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Roteiro de apresentação do seminário – 06/02/2024.

Objetividade mais forte para ciências exercidas a partir de baixo

Sandra Harding

1) Problemas em relação à “boa pesquisa.”

 Importância das discussões feministas nos anos 70 e 80 para uma


análise crítica das “boas ciências”: “críticas similares foram produzidas
nos projetos de ciência antirracista, anticlassista, pós-colonial ou de
qualquer outro movimento social libertário” (Harding, 2019, p. 146).
 A questão do critério presente nas “boas ciências”: O critério
utilizado por essa ciência normal não possibilita o acesso a certas
concepções, pressupostos e valores que engendram “posições e práticas
sexistas e androcêntricas” nas ciências biológicas e sociais (Harding, 2019, p.
143).
 A fragilidade da objetividade científica da “boa ciência”: o critério
de neutralidade científica importado das ciências naturais e aplicado
às ciências sociais é alvo de críticas por parte da etnografia e da
epistemologia feminista: De acordo com Harding (2019) é uma ilusão
acreditar que esse critério da neutralidade possibilita uma objetividade
científica isenta de “juízos de valor” e que sejam informativas de tal
modo “que promovessem a confiabilidade, o poder preditivo, da pesquisa
social” (Harding, 2019, p. 144).
 Identificação da necessidade de um critério mais forte e mais
competente para garantir a objetividade, independentemente se a
natureza da pesquisa é qualitativa ou quantitativa: as pesquisadoras
“desejavam compreender com nitidez os sistemas reprodutivos e a
capacidade de raciocínio feminino, as razões de empobrecimento e
exclusão das mulheres de decisões econômicas e políticas e a
ilegitimidade das agressões sexuais e da violência doméstica” (Harding,
2019, p. 144).
 A busca por pesquisas básicas e ciência pura reflete escolhas,
interesses e valores políticos dominantes (androcêntricos) em
detrimento de uma realidade alijada das mulheres: “o avanço da
“ciência pura” e da “pesquisa básica” foi considerado o objetivo mais
importante da boa ciência” (Harding, 2019, p. 144). A desconsideração do
universo da feminilidade pela boa ciência e seu ideal supostamente objetivo
levou a produção de uma ciência sexista, que enclausurou as mulheres em
concepções “científicas” revelando a naturalidade de sua inferioridade: “De
acordo com as suposições dominantes, as crenças e os comportamentos das
mulheres fizeram com que elas fossem consideradas uma espécie de homens
imaturos ou uma forma inferior de humano. Exemplo, a concepção de Freud
sobre a mulher, devido a sua “inveja do pênis” ou sua consideração sobre o
clitóris, como um órgão que simula um pênis em miniatura.
Karen Horney (1885-1952) psicanalista alemã que rebateu as concepções
“machistas” de Freud e devolveu respondendo que os homens possuem uma
“inveja do útero”. Além disso, contestou a teoria da sexualidade freudiana
indicando as suas insuficiências em relação à feminilidade. Freud no final da
vida reconheceu suas limitações frente à feminilidade e corrigiu boa parte de
suas considerações sobre a mulher.
 Crítica da ciência sexista e recolocação da mulher concreta no foco
das investigações científicas: De acordo com Harding (2019) “nas
ciências sociais, as lentes dos estereótipos de gênero nas disciplinas levaram a
natureza e as atividades das mulheres a serem ignoradas como naturais ou mal-
descritas. Para começar, as feministas defenderam que foram relações de gênero
e não diferenças de sexo que primariamente foram responsáveis pelas condições
das mulheres”. Harding evidencia como nas diversas ciências, biológicas,
humanas, políticas e sociais-filosóficas, cada suposta naturalidade,
conhecimento “objetivo” sobre a mulher, evidenciava na verdade um
estereótipo fantasiado de conceito científico.
 “teorias da perspectiva”: “a abordagem que leva em conta as perspectivas
propõe que os pesquisadores deveriam começar suas investigações fora dos
quadros conceituais dominantes – especificamente, nas vidas cotidianas dos
grupos oprimidos tais como as mulheres –, a fim de obter relatos mais objetivos
das relações naturais e sociais” (Harding, 2019, p. 146).
 “a proposta da perspectiva não consiste apenas na tentativa feminista de
transformar a noção de objetividade de tal forma que ela funcione de maneira
mais efetiva”, “nenhuma delas inicia seus projetos a partir do
questionamento de como o conhecimento é produzido no mundo real, no
qual as corporações e Estados que patrocinam e financiam a ciência
delimitam muito da pesquisa científica nos países industrializados do
Ocidente e do mundo inteiro”; “é esse contexto da produção do
conhecimento cotidiano, de cuja concepção e gerenciamento as mulheres foram
excluídas, que determina muito das políticas públicas que, por sua vez,
influenciam completamente a vida das mulheres. Assim, o projeto das
perspectivas pretende colocar os recursos desejados para a transformação social
nas mãos das próprias mulheres, bem como de políticos comprometidos em
melhorar as condições das mulheres em todo o mundo” Harding (2019, p. 147).

2) O que significa “objetividade forte”?

 Problematização do critério princeps da boa ciência, o conceito de


objetividade:
 Não existe um único significado ou referência para a noção de
“objetividade:
A objetividade com valor de neutralidade é um conceito controverso,
pois não possui um referente fixo; noção pertence a contextos
conflitantes, que refletem sobre seu domínio tensões políticas e sociais e
não a neutralidade idealizada pela comunidade científica tradicional;
substituição de metodologias “neutras” por metodologias “engajadas”
baseadas no seguinte problema: “A questão é como fazer pesquisa de tal
forma que simultaneamente promova a compreensão e a confiabilidade
dos resultados da investigação e ao mesmo tempo responda os tipos de
questões que mais importam ao grupo oprimido” (Harding, 2019, p.
148);
 O núcleo do compromisso da pesquisa objetiva;
De acordo com Harding: “a objetividade forte é, de fato, “a verdadeira
objetividade”: ela é mais competente em ser justa em relação a tais
objetivos que a versão de objetividade que é ligada ao ideal de
neutralidade de valores. Manter um foco na objetividade das
metodologias de pesquisa chama atenção para como um certo tipo de
ideal político e intelectual de diversidade pode avançar em direção a uma
estratégia de pesquisa específica que simultaneamente promove o
crescimento do conhecimento abrangente e confiável” (Harding, 2019, p.
148).
 Como devemos operacionalizar a maximização da objetividade?
Primeiramente, conforme Harding (2019) os “bons métodos
supostamente são capazes de identificar valores sociais, interesses e
pressupostos que os pesquisadores trazem para o processo de pesquisa
(além de serem supostamente capazes de eliminá-los, como iremos
discutir brevemente)” (Harding, 2019, p. 148). Reconhecimento de uma
não-neutralidade de toda pesquisa científica, pois necessariamente ela
estará fundada sobre valores, interesses e contextos diferentes daqueles
promovidos como neutros.
A reprodução da metodologia da pesquisa falhará caso a comunidade
científica ou a análise por pares tiver como grade de análise uma
metodologia pré-definida, um conluio consciente e inconsciente, de que a
falha da reprodutibilidade do método consiste em não obedecer à norma
ou critério de racionalidade daquilo que eles entendem por cientificidade.
A ciência não deve ser confundida com os interesses daqueles que a
reproduzem segundos seus próprios fins, mas sim com a realidade
concreta eliminada pelos processos de “neutralização” para o alcance da
objetividade.
 Iniciar a pesquisa para além dos quadros conceituais dominantes;
“O programa de objetividade forte defende que iniciar a pesquisa “de
fora” de uma disciplina pode permitir detectar os valores, interesses e
pressupostos dominantes que podem ou não ser os mais aceitos, mas que
tendem a servir primordialmente aos grupos sociais mais poderosos”
(Harding, 2019, p. 149).
Por exemplo, a medicina ocidental moderna tem servido aos valores e
interesses da maioria quando nos referimos à descoberta de doenças, na
medida em que tanto o rei quanto seu escravizado podem contrair
sarampo ou HIV/AIDS. Contudo, ela não faz o mesmo em sua
preocupação com os problemas de saúde que afetam principalmente
pessoas ricas e quando produz remédios que apenas os ricos podem
acessar.
Formar comunidades alternativas de pesquisa:
Usar uma estratégia de afastamento daquilo que a ciência usualmente
considera como verdade, pois como vimos acima muitas verdades não
são mais que estereótipos fantasiados de objetividade científica: de
acordo com Harding (2019, p. 149) “encontrar ou criar apenas uma pequena
distância de suposições e interesses predominantes pode ser suficiente para
possibilitar que perspectivas críticas iluminem questões de maneiras novas”.
 Que valores e interesses promovem o crescimento do conhecimento?
“Em todo caso, não é suficiente simplesmente ser capaz de identificar
pressupostos culturais que dão forma aos nossos projetos de pesquisa. A
objetividade forte demanda interrogar também como compromissos
culturais podem promover o crescimento do tipo de conhecimento que
determinada comunidade deseja” (Harding, 2019, p. 150).
“A objetividade fraca possuía uma visão muito estreita focada em
detectar os valores e interesses que mais poderosamente formam uma
pesquisa. Por outro lado, também era muito amplamente concentrada em
maximizar a objetividade. Ela exigia que todos os valores e interesses
sociais originados fora dos processos de pesquisa fossem eliminados”
(Harding, 2019, p. 150).
No entanto, esse modus operandi científico da sociedade ocidental foi
sendo paulatinamente questionado por outros modos de produção de
conhecimento: “Essa compreensão surgiu no seio de todos os
movimentos sociais antiautoritários dos anos 1960 e em estados
recentemente descolonizados. Ela foi em seguida articulada pelo campo
dos estudos das ciências, para o qual nos voltaremos em breve. Os
valores e interesses dos movimentos sociais antiautoritarismo, pró-
democráticos parecem ser candidatos promissores a serem convocados
pelas comunidades de pesquisa a fim de aumentar a abrangência e
confiabilidade dos resultados das pesquisas” (Harding, 2019, p. 151).
 Uma lógica do questionamento;
“surge a partir do reconhecimento de como as ciências naturais e sociais
são, de fato, profundamente perpassadas pelas formas de organização e
práticas sociais e políticas cotidianas e especialmente por aquelas
promovidas por corporações, instituições militares e nacionalismos – as
forças mais poderosas no interior dos Estados e ao redor do mundo.
Nossas ciências são tudo menos neutras e livres de valores e interesses.
Os projetos de pesquisa que mesmo os mais bem intencionados cientistas
consideram interessantes e para os quais conseguem financiamento (e a
maioria dos cientistas é bem-intencionada) tendem a estar alinhados com
os valores e interesses dessas instituições poderosas” (Harding, 2019, p.
152).
 A epistemologia defendida por Harding contempla o pressuposto de que
existem múltiplas dimensões lógicas e não uma única lógica homogênea,
neutra, que articula de modo definitivo os critérios científicos
estruturando universalmente o modo de fazer científico: é uma
epistemologia orgânica, da interdependência entre realidade e sujeito,
entre objetividade e subjetividade, em suma, entre a parte e o todo.
É uma epistemologia alternativa não reducionista, pois para ela “ não
importa se os termos e conceitos da perspectiva e objetividade forte são usados,
todos os grupos oprimidos e marginalizados “que acessam o palco” da história
local ou global tendem a dizer algo como “a partir da perspectiva de nossas
vidas, as coisas são distintas”. E então avançam na organização do
desenvolvimento de respostas para os tipos de questões que são importantes
para eles, para sua prosperidade: para se tornar um grupo “para si mesmo” em
vez de somente “em si mesmo” – quer dizer, reconhecido apenas em termos
determinados por outros ao invés de por si mesmos –, como formulado pelos
marxistas (Harding, 2019, p. 152).
 Chocante!
Mudança na perspectiva da produção científica e acadêmica, pois a diversidade
passou a ser considerada uma boa ideia, uma vez que chegaram a conclusão de
que ciências baseadas em critérios controversos como os de raça e classe eram
problemáticos: “A ciência Nazi, que perpassa o holocausto, foi baseada no
racismo e a ciência Soviética, articulada no stalinismo da coletivização dos
camponeses e nas terríveis punições dos Gulags, foi baseada no classismo”
(Harding, 2019, p. 152).

3) Críticas e desafios
O programa de objetividade forte introduz política em ciências que
seriam valorativamente neutras?
O programa da objetividade forte promove uma “política de
identidade”?
A objetividade forte pode ser relevante para as ciências naturais?
Elas não possuem uma salvaguarda adequada contra os vieses
sociais? A objetividade forte é demasiado moderna?
Ela é pós-moderna?
A objetividade forte assume ou recai em um relativismo?
A objetividade forte é demasiado ocidental? Ela é demasiado branca
também?
Essas questões são respostas argumentadas àqueles críticos que
acreditam ser a epistemologia das ciências de baixo e seu projeto em
busca de uma objetividade maximizada ser algo desprovido do
tradicional rigor que caracteriza as boas ciências com sua objetividade
(im)potente, pois a epistemologia proposta por Harding pressupõe
investigar as múltiplas experiências da realidade das mulheres em toda a
sua potência e fecundidade, que resultaria em uma objetividade mais
flexível, dinâmica, que busca acompanhar todo o movimento do real e
não ficar satisfeito com o engessamento ou a formatação de um mero
recorte das nuances anímicas das vivências reais.

4) Alinhamentos

As “ciências exercidas a partir de baixo” alinhadas com instituições de


pesquisa que consideram válidas as metodologias da perspectiva e o
programa de objetividade forte visando desmitificar a aura de uma
objetividade universal em prol de uma objetividade maximizada, onde o
real se encontra sujeitado a contextos, valores, interesses e demandas
concretas por parte das várias camadas que o compõe.
Sociedade para Estudos Sociais das Ciências: Os pressupostos aceitos
por essa sociedade científica consideram válidas as seguintes
proposições:
I) A objetividade é dinâmica; ela possui uma história: “Tal
alinhamento pode ser encontrado na evidência de que os ideais de
objetividade e estratégias escolhidas para alcançá-los possuem uma
história social; quer dizer, eles se transformam em resposta às mudanças
nos métodos e objetivos científicos, assim como a partir de processos e
pressões da sociedade” (Harding, 2019, p. 158); “Nesta posição, a
objetividade se torna mais uma das características dos ideais de pesquisa
a perder sua aura de validade universal e passa a ser localizada em um
contexto histórico particular;

2) As ciências e as sociedades que as produzem são coproduzidas ou


coconstituídas: Harding crítica a ideia vigente de um construcionismo
científico abstrato, que não leva em consideração as torções, as tensões
essenciais, para usar um termo de Kuhn, entre o conhecimento e a
sociedade a que pertence: Toda ciência sempre esteve completamente
perpassada pela sua sociedade e toda sociedade perpassada pela sua ciência.
Isso não quer dizer que as ciências são “enganadas” pela determinação social
dos seus momentos históricos, mas, apenas que elas tendem a participar de
várias questões de sua época histórica.
Múltiplas especialidades científicas e técnicas
Nesse tópico, Harding aborda a questão da exclusão resultante de um
saber especializado das ciências:
“Harry Collins e seus colegas (2007) mostraram que a especialidade
científica tem sido muito restritiva. Ela tende a excluir uma série de não
profissionais cuja experiência permite que eles “conheçam sobre o que
estão falando”. Não estariam os produtores e usuários do conhecimento
indígena incluídos aqui, como foi dito em outro lugar?37 Não estaria o
conhecimento das mulheres sobre nossos corpos, as necessidades de
nossos dependentes, do ambiente local com o qual interagimos em
nossos trabalhos também igualmente incluído?” (Harding, 2019, p. 159).
O saber científico está sendo “popularizado”, pois conforme Harding,
citando Beck, “atualmente a produção do conhecimento científico está
sendo “desmonopolizada” do controle dos cientistas oficiais de uma série
de formas” (Harding, 2019, p. 159).
Reavaliação da intervenção
“Uma questão relacionada aos estudos da ciência tem sido como a
filosofia da ciência ocidental tende a supervalorizar a representação da
ordem da natureza ao custo de uma apreciação adequada da importância
de uma intervenção científica nela” (Harding, 2019, p. 159). A
intervenção ao recortar, reduzir e se afastar do objeto investigado
consegue mesmo atingir aquilo que de fato é sua realidade?
“Nesse sentido, saber fazer é muito mais importante do que filósofos e
cientistas preocupados com o “saber algo” poderiam reconhecer.
Recentemente, alguns filósofos da ciência iniciaram suas pesquisas a
partir da vida de conhecedores indígenas a fim de identificar as práticas
que tão poderosamente desenvolveram seus sistemas de conhecimento.
Novamente, este trabalho usou a metodologia da perspectiva, sem
nomeá-la assim, para fazer mais justiça a evidências disponíveis de
sistemas de conhecimento não ocidentais” (Harding, 2019, p. 160).

5) Uma nova harmonia de várias ciências conflitantes?


“Que tipo de ciências desejamos para as atuais sociedades multiculturais
e democráticas? Que tipo realmente almejamos para um Ocidente que já
está encontrando “descentralização” repetidamente na economia política
global de hoje em dia?” (Harding, 2019, p. 160).
Essa pergunta serve para reflexão sobre a importância de se conceber
novas perspectivas epistemológicas para investigações científicas que
considerem a importância das realidades locais para a construção de um
conhecimento científico maximizado e não um saber universal que
pretende se abater sobre todo o real como um tsunami, arrastando e
dizimando toda a diversidade em prol de uma homogeneidade mortífera.
“Podemos nos comprometer com um novo tipo de “mundo das ciências”
através de estratégias de como maximizar e harmonizar os benefícios
científicos e políticos de múltiplas questões científicas, conceitualizadas
a partir de múltiplas perspectivas sociais, com uma multiplicidade de
métodos úteis” (Harding, 2019, p. 160).
A objetividade e o ideal de uma verdade nunca devem ser abandonados,
mas antes de servir a algo utópico, deve garantir sua eficácia na
promoção de um mundo diverso, plural, com justiça social e o qual
reconhece na ciência uma importante aliada para uma vida social digna e
potencializada;

Assim, a epistemologia das ciências de baixo com seu projeto de


objetividade maximizada deve buscar uma harmonia, não se baseando
em um ideal inatingível, utópico, de uma neutralidade desimplicada com
o mundo, mas sim com ideais e estratégias reais que irão desenvolver
tanto as ciências quanto suas sociedades. “Tais projetos levantam
questões intrigantes, mas são estas que possuem relevância e nas quais
podemos nos focar. A objetividade forte e sua teoria da perspectiva
fornecem um caminho útil para iniciarmos tais projetos” (Harding, 2019,
p. 161).

6) Posfácio: fevereiro de 2019


Aqui, Harding aproveita para convidar novos interessados à participarem
dessa maneira alternativa de produzir ciência e enviar suas produções
para a revista: Tapuya: Latin American Science, Technology and
Society. De acordo com as palavras de Harding: “Essa revista é um
projeto da perspectiva que tem trazido contribuições originais não apenas
para o pensamento latino-americano, mas também, com a mesma
importância, para os estudos internacionais da ciência e da tecnologia”
(Harding, 2019, p. 161).

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