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M H B J S i
VIVÊNCIA CRISTÃ
Prof. Sinésio Carlos dos Santos
2010
3
SGEC
SECRETARIA GERAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
Rua Júlio Perneta, 343, Bairro: Mercês - Curitiba-PF) - Fone-Fax [41] 33390272
ELABORAÇÃO
Prof. Sinésio Carlos dos Santos
REVISÃO
Prof. Roberto Carlos de Carvalho Gomes
Prof. Marco Antonlo Teixeira Lapa
PRODUÇÃO
SGEC-Secretaria Geral de Educação e Cultura da
Igreja do Evangelho Quadrangular
Gestão: Pr. Almir de Paula
Proibida a reprodução parda! ou total desta obra sem a permissão escrita do autor.
VIVÊNCIA CRISTÃ
APRESENTAÇÃO
Se elaborado fosse um gráfico do nível da vida cristã, partindo
das origens da Igreja, receio que se descubra o óbvio, uma linha
descendente que chega aos nossos dias. Este processo
degenerativo da qualidade do Cristianismo é evidenciado em Ap.
2.4,5. A história também evidencia o fato. O tempo deveria tornar
os cristãos mais experientes e produtivos, no entanto, observa-
se um efeito reverso no seio das igrejas. A princípio vê-se um vigor
maravilhoso no fervor e nas atividades eclesiásticas, porém, com
o passar dos dias este arrojo desaparece e não é surpresa até
mesmo o fato de abandonarem a fé, defendida tão arduamente
no princípio.
Bons Estudos!
SUMÁRIO
21
CAPÍTULO 1 - VIVÊNCIA CRISTÃ
21
TÓPICO 1 - O QUE É A VIVÊNCIA CRISTÃ?
21
1 INTRODUÇÃO
21
2 DEFINIÇÃO
21
2.1 PERSONALIDADE X CARÁTER
22
2.1.1 Personalidade
22
2.1.2 Caráter
23
3 O PAPEL DA PALAVRA E DO ESPÍRITO
3.1 A ATUAÇÃO DA PALAVRA NA FORMAÇÃO DO CARÁTER E DA PERSONALIDADE 23
23
3.1.1 A Palavra capacita o cristão para a vida cristã
3.1.2 A Palavra orienta a vida cristã 24
3.2 A ATUAÇÃO DO ESPÍRITO NA FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE E DO CARÁTER 24
3.2.1 Quais são as formas como o Espírito age na vida do filho de Deus? 24
TÓPICO 2 - CONHECIMENTO DE DEUS 25
1. INTRODUÇÃO 25
2 DEFINIÇÃO 25
3 CARACTERÍSTICAS DO CONHECIMENTO DE DEUS 26
3.1 É UM ATO CONTÍNUO (OS. 6.3,6; II PE. 3.18) 26
3.2 É O AGENTE DE NOSSA TRANSFORMAÇÃO (II CO. 3:18) 26
3.3 É A NOSSA FORÇA E SABEDORIA (DN. 11.32; SL. 60.12) 26
3.4 É O NOSSO TESOURO (FL. 3.7-11) 26
3.5 É A NOSSA SEGURANÇA (OS. 4:6) 27
3.6 CONHECER O CORAÇÃO DE DEUS 27
3.7 SEMELHANTES A ELE 27
4 COMO CONHECER A DEUS? 27
5 POR QUÊ CONHECER A DEUS? 28
5.1 ELEMENTOS BÁSICOS 28
TÓPICO 3 - REVELAÇÃO DAS ESCRITURAS 29
1 INTRODUÇÃO 29
2 LEITURA 29
3 O ESTUDO DA PALAVRA 29
4 O PAPEL DA MEDITAÇÃO 30
2.1 ASPECTOS DIVERSOS ACERCA DA ORAÇÃO
2.2 ALGUNS PONTOS IMPORTANTES SOBRE A ORAÇÃO
2.2.1 Oração como submissão, como entrega nas mãos de Deus
2.2.2 Oração como um ato de adoração
É . I 34
2.2.3 Oraçao como um ato criador
.... 34
3 ORAÇAO NO ANTIGO TESTAMENTO
35
4 ORAÇAO NO NOVO TESTAMENTO
34
4.1 O QUE JESUS ENSINOU SOBRE A ORAÇAO
34
4.2 O QUE PAULO ENSINOU SOBRE A ORAÇAO
36
5 TIPOS DE ORAÇÃO
36
6 O PAPEL DA ORAÇAO
.... 36
7 COMO ORAR?
36
7.1 ENTRA NO TEU QUARTO
37
7.2 FECHA A PORTA. O ENCONTRO É SECRETO
7.3 CONVERSE COM O PAI
38
TÓPICO 5 - DEVOCIONAL
DO
1 INTRODUÇÃO
oo
1.1 AUMENTO/ÁGUA °
38
1.2 AR
38
2 UMA VIDA DEVOCIONAL
39
3 DEVOCIONAL DIÁRIO
39
3.1 A HORA CERTA oq
3
4 Elaborando o Devocional Diário
40
RESUMO DO CAPÍTULO 1
41
AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 1
42
CAPÍTULO 02 I RELACIONAMENTOS
42
TÓPICO 1 - RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS
42
1 INTRODUÇÃO
2 UM PRINCÍPIO BÁSICO 43
3 A IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO 44
VIVÊNCIA CRISTÃ
9
I UDERANCA ECLESIÁSTICA
59
4.1 OBEDIÊNCIA . * ~
60
4.2 PRESTAÇÃO D£ CONTAS —
1
4.3 SUBMISSÃO
6
TÓPICO 4 - RELACIONAMENTOS PROFISSIONAIS
1 INTRODUÇÃO
6
2 TRABALHO SOB A ÓTICA BÍBLICA
2.1 A ORIGEM DO TRABALHO
63
2.2 DEUS NO AMBIENTE DE TRABALHO
64
2.3 VÍNCULOS PROFISSIONAIS NA BÍBLIA
64
2.3.1 Servos e Escravos
64
2.3.2 Empregados 64
3 DIREITOS E DEVERES DOS EMPREGADORES
65
3.1 DIREITOS
3.1.1 Sobre o tempo contratado "
65
3.1.2 Sobre as habilidades contratadas
65
3.2 DEVERES
65
3.2.1 Respeito
65
3.2.2 Salários
4 DIREITOS E DEVERES DOS EMPREGADOS 66
4.1 DIREITOS 66
4.1.1 Sobre o tempo contratado 66
4.1.2 Sobre as habilidades contratadas 66
4.2 DEVERES 67
4.2.1 Respeito 67
4.2.2 Salários 67
RESUMO DO CAPÍTULO 2 68
AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 2 69
CAPÍTULO 03 71
VIRTUDES CRISTÃS 71
TÓPICO 1 - OBRAS DA CARNE 71
1 INTRODUÇÃO 71
2 A BATALHA DE TODO SER HUMANO 71
3 QUALIDADES CRISTÃS 72
10
VIVÊNCIA CRISTÃ
4. AS OBRAS DA CARNE EM SI 74
4.1 PROSTITUIÇÃO 74
4.1.1 Monogamia 75
4.2 IMPUREZA 75
4.3 LASCÍVIA 75
4.4 IDOLATRIA 75
4.5 FEITIÇARIA 76
4.6 INIMIZADES 76
4.7 CONTENDAS 77
4.8 CIÚMES 77
4.9 IRAS 77
4.10 FACÇÕES 78
4.11 DISSENSÕES 78
4.12 PARTIDOS 78
4.13 INVEJAS 78
4.14 BEBEDICES 79
4.15 ORGIAS 79
4.16 COISAS SEMELHANTES A ESTAS 79
TÓPICO 2 - FRUTO DO ESPÍRITO - PARTE 1 81
1 INTRODUÇÃO 81
2. O CONTRASTE ENTRE AS OBRAS DA CARNE E O FRUTO DO ESPÍRITO 81
3. CARACTERÍSTICAS DO FRUTO DO ESPÍRITO 82
3.1 AMOR 82
3.2 ALEGRIA 83
3.3 PAZ 83
3.4 LONGANIMIDADE 83
TÓPICO 3 - FRUTO DO ESPÍRITO - PARTE 2 84
1 INTRODUÇÃO 84
2 BENIGNIDADE 84
3 BONDADE - 84
4 FIDELIDADE 84
5. MANSIDÃO 85
6. DOMÍNIO PRÓPRIO 85
6.1. Áreas de Autocontrole Cristão 85
TÓPICO 4 - QUALIDADES CRISTÃS 86
1 INTRODUÇÃO | 86
11
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
2.1.1 A Ética — g7
2.2 CONHECIMENTO - gg
2.3 PERSEVERANÇA gg
97
CAPÍTULO 04 - IMITANDO A DEUS -
97
TÓPICO 1 - SANTIFICAÇÂO
97
1 INTRODUÇÃO
2 CONCEITO 98
2.1 O QUE A SANTIFICAÇÂO NÃO É 98
2.1.1 Responsabilidade de Deus 98
2.1.2 Deus retirar o pecado de nossas vidas 98
2.1.3 Deixar o pecado aos poucos 98
2.1.4 Uma mudança física «... 98
2.1.5 A morte aos poucos do velho homem 99
2.1.6 Uma imposição de Deus 99
2.1.7 Não é ter apenas a aparência de piedade 99
2.1.8 Santificação não é fanatismo 99
2.1.9 Santificação não é isolamento 100
3. O QUE É A SANTIFICAÇÃO
3.1 A VONTADE DE DEUS
3.2. A SANTIFICAÇÃO NO VELHO TESTAMENTO
3.3. A SANTIFICAÇÃO NO NOVO TESTAMENTO 1Q2
12
VIVÊNCIA CRISTÃ
1 INTRODUÇÃO 104
2 DEFINIÇÃO - 104
3 REINO DOS CÉUS - 104
4 REINANDO EM VIDA 105
TÓPICO 3 - JUSTIÇA - PARTE 1 — 107
1 INTRODUÇÃO 107
2 JUSTIÇA IMPUTADA E JUSTIÇA TRANSMITIDA 107
3 NOVO HOMEM 109
4 FALANDO COMO JUSTO .-. 109
5 ANDANDO COMO JUSTO 110
6 O SALÁRIO DA JUSTIÇA 110
TÓPICO 4 - JUSTIÇA - PARTE 2 111
1 INTRODUÇÃO 111
2 O TEMPO PRESENTE - — — . . . . . 111
3 O TEMPO FUTURO - 111
4 BÊNÇÃO E MALDIÇÃO 112
4.1 PRÁTICAS DE CUNHO PESSOAL 112
4.1.1 Praticar a justiça 112
4.1.2 Andar sinceramente 112
4.1.3 Falar a verdade no seu coração 113
4.1.4 Ter uma só palavra •••• 113
4.1.5 Desprezar os réprobos 113
4.2 PRÁTICAS QUE AFETAM O PRÓXIMO 113
4.2.1 Não difamar com a sua língua 113
4.2.2 Não aceitar nenhum opróbrio contra o próximo 113
4.2.3 Honrar os que temem ao SENHOR 113
4.2.4 Não explorar os necessitados 113
4.2.5 Não receber subornos contra o inocente 114
4.2.6 Segurança 144
RESUMO DO CAPÍTULO 4
AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 4
1 INTRODUÇÃO
13
2.2.6 Inversão de
. „ , 122
2.2.6.1 As prioridades do cristão casado
, . Z . . 122
2.2.6.2 Prioridades do cristão solteiro
122
2.2.7 Medo
3 FALTA DE COMPROMISSO E SUAS CONSEQÜÊNCIAS ^
123
3.1 NA CONVICÇÃO PESSOAL
123
3.2 NA VIDA ESPIRITUAL
123
3.3 NA VISÃO DO REINO
123
3.4 HIPOCRISIA
123
3.5 NO MINISTÉRIO
123
3.6 APOSTASIA
4 COMPROMISSO E SEUS BENEFÍCIOS 124
4.1 SALVAÇÃO PERFEITA 124
4.2 PAZ VERDADEIRA 124
4.3 PROTEÇÃO DE DEUS 124
4.4 PROSPERIDADE 124
4.5 NECESSIDADES SUPRIDAS 124
4.6 VIDA ABUNDANTE 124
TÓPICO 2 - TEMOR DO SENHOR 125
1 INTRODUÇÃO 125
2 DEFINIÇÃO 126
3 O TEMOR A DEUS APLICADO 127
3.1 COMO ADQUIRIR O TEMOR DO SENHOR? 127
3.1.1 Decisão
3.1.2 Confissão e Clamor
3.1.3 Aprender na Palavra de Deus 12g
14
VIVÊNCIA CRISTÃ
15
ITG - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR 1
133
TÓPICO 3 - VIDA CRISTÃ, ENTENDENDO O TEMPO PRESENTE
1 INTRODUÇÃO
134
2 PÓS MODERNISMO
135
3 Modernidade: o modernismo
4 Deus é destronado 135
137
5 Pós-moderno: o pos-modernismo
139
5.1 A SOCIEDADE DO INÍCIO DO SÉC XXI
140
5. 2 O CONSUMISMO
141
5.3 A LINGUAGEM VISUAL E MUSICAL
141
5.4 O EROTISMO
142
5.5 A FALÊNCIA DA "FAMÍLIA TRADICIONAL"
142
5.6 TRANSFORMAÇÃO
144
6. HEDONISMO
145
7. RELATIVISMO
146
8. SECULARISMO
9. ANTROPOCENTRISMO I47
TÓPICO 4 - MORDOMIA CRISTÃ 148
1 INTRODUÇÃO 148
1.1 A Bíblia e a Mordomia Cristã 149
1.2 IMPORTÂNCIA DA MORDOMIA CRISTÃ 149
1.3 MORDOMIA DO TEMPO 149
1.4 Devoradores do tempo 149
1.5 RECOMENDAÇÕES BÍBLICAS QUANTO AO TEMPO 150
1.6 POR QUÊ DEVEMOS SER ZELOSOS DO NOSSO TEMPO? 151
1.7 ÁREAS IMPORTANTES QUE EXIGEM A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO 152
2 MORDOMIA DOS BENS E RECURSOS FINANCEIROS 153
2.1 Mordomia dos dízimos 153
2.2 FINALIDADES DO DÍZIMO 152
2.3 Dúvidas comuns sobre o Dízimo 153
2.4 Mordomia das finanças 153
2.5 Mordomia do corpo 154
2.6 Mordomia da Alma 155
2.7 Mordomia do espírito 156
3. Mordomia do Pensamento e das Palavras 157
3.1 Mordomia dos pensamentos 157
3.2 Mordomia das palavras 158
VIVÊNCIA CRISTÃ
159
RESUMO DO CAPÍTULO 5
161
AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 5
1 INTRODUÇÃO 163
2 DEFINIÇÃO 164
3 A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO 165
4 Perdão aplicado a minha vida 165
4.1 CONSCIÊNCIA 166
4.2 BENEFÍCIOS DA CONSCIÊNCIA LIMPA 166
4.3 ATITUDES DE QUEM NÃO TEM A CONSCIÊNCIA LIMPA 166
4.4 Desculpas para não limpar a consciência 167
4.5 Consciência Limpa 167
4.5.1 PRINCÍPIOS PARA TER CONSCIÊNCIA LIMPA 167
TÓPICO 2 - UMA PARÁBOLA MODERNA 168
1. INTRODUÇÃO 168
2. A INICIATIVA DA RECONCILIAÇÃO 169
3. PERDÃO - EMOÇÃO OU FÉ? 170
4. Outras características do perdão 170
TÓPICO 3 - DEUS ESQUECE? 172
1. INTRODUÇÃO 172
2 PERDOAR É ESQUECER? 172
3 QUANDO EU PERDOO 173
4 QUANDO EU NÃO PERDOO 174
4.1 O PERDÃO É SAÚDE SOB DIVERSOS ASPECTOS 174
RESUMO DO CAPÍTULO 06 175
AUTOATIVIDADE DO CAPÍTULO 06 177
FINAL 178
REFERÊNCIAS 178
17
VIVÊNCIA CRISTÃ
PLANO DE ESTUDOS
DA DISCIPLINA
EMENTA
Está Disciplina visa abordar aspectos desejáveis na formação do caráter cristão.
OBJETIVO GERAL
Aperfeiçoar o caráter cristão do aluno, o qual pode ser observado e avaliado através
de atitudes, ações e palavras.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS M
1. Compreender que toda ação, palavra ou atitude tem resultados e/ou conseqüências.
PROGRAMA DA DISCIPLINA
19
1 INTRODUÇÃO
Antes de iniciar os estudos
desta disciplina, proponho a
seguinte reflexão. Se realizada
fosse uma enquete no local de
trabalho, na escola, na igreja, no
seu lar e uma auto-avaliação sobre
a vida cristã prática, pergunto:
escola?
• Que nota você pensa que receberia dos irmãos da igreja?
• Que nota você pensa que receberia dos seus familiares?
E finalmente, que nota você daria para si mesmo?
2 DEFINO
i r [ t a arte deViver diariamente tendo como padrão ou referencial a
vida de Cristo/ É a prática diária do aprimoramento do cristão em direção
ao alvo estabelecido por Deus para aqueles que o amam (Rm. 8.29)!]
2 1
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
ato*
t/ 1
W
2.1.1 Personalidade . * ^•vvxJWori?. 1T1 «- P^dto,
i. Srrteeü&o-J C&tbkwto, ""'tf
1 jFo conjunto de características psicológicas que determinam a
individualidade pessoal'e social de alguém. A formação da,personalidade
jíV é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo, sofrendo
Anotações ' f)
influências decisivas genéticas ou sócio-ambientais. O termo vem do
Ku&Madji JC W W
latim PERSONA, que significa literalmente máscara, designando a
. ...J^u^nob. âade. "personagem"representada pelos atores no palccí.J
* 'Í^OL^i&.-iSaxx-jí^jsk^^ü-!^
Podemos afirmar então que a Personalidade é a interface do
u . indivíduo com o mundo que o cerca. Embora possa ser
O {PÇjpS* 4 0 JboiSrrwlB' dissimulada, a Personalidade revela o Caráter de um indivíduo.
• ^ ^ vat&tfdw. cfe
2 . 1 . 2 Caráter
H
_ VaOCu*.o ck êtxSdiK gjL-
Do grego chrasso, que é igual a imagem, marca, alguém que
afia, arranha ou escreve numa pedra, madeira ou metal. O caráter
é como uma marca impressa que distingue a pessoa. É uma
espécie de "marca registrada" que cada um de nós constrói, a
partir de nossas escolhas e atitudes diárias{É o conjunto formado \
ou determinado pela maneira de agir de cada pessoalÉ formado
a partir de nossas escolhas, decisões, atitudes, etc j f aquilo que
realmente eu sou, mas que posso mascarar na Personalidade!^
principalmente quando se trata de uma qualidade não louvável.
É importante compreender que Deus não olha a Personalidade,
ou seja, a aparência, pelo contrário, temos inúmeros exemplos nas
Escrituras, onde fica claro que o foco divino está sempre no interior do
homem -1 Sm. 16.7; Jo. 2.24,25; Jo. 3.1-3; Gl. 2.6. Deus olha para o
Caráter. Logo, podemos perceber quejo foco da vida cristã autêntica
passa pela transformação interior do homemlEste conceito é muito
claro e aparece com freqüência ao longo das Escrituras. Veja o que
Deus declara a Moisés no livro de Deuteronômio:
22 II
VIVÊNCIA CRISTÃ
w
3.1 A ATUAÇÃO DA PALAVRA NA FORMAÇÃO DO - -dUte^a^.
CARÁTER E DA PERSONALIDADE
Estamos vivendo uma das maiores crises no seio da Igreja Cristã • iõa> üeafcot» cefciadk^
no que diz respeito a relação dos cristãos com a Palavra de Deus.
Sabendo que|a Bíblia é um dos elementos essenciais ao crescimento na
vida crista^ então estamos diante de um fato muito preocupante. Qual é
a sua relação com a Palavra de Deus? Em quais momentos do seu dia ela
está presente?^ qualidade de nossa espiritualidade, a profundidade de
nossas raízes, tudo está diretamente relacionado com o nível de
envolvimento com as Escrituras, ^ ã o existe vida cristã sem a Bíbli^J"^
Mas qual o papel das Escrituras no desenvolvimento da vida cristã?
Como ela opera em nosso interior?
23
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO OUADRAIMGULAR
TÓPICO 2
CONHECIMENTO DE DEUS
Anotações
1. INTRODUÇÃO
Números 12 narra um episódio conhecido do Velho
Testamento. Arão e Miriã, irmãos de Moisés se sublevam contra
o líder do povo de Israel e levantam o seguinte questionamento:
Deus não falou somente por meio de Moisés, Deus falou também
por meio de nós. O texto fala que Deus ouviu as palavras dos
dois e chamou tanto eles quanto Moisés à porta do Tabernáculo.
Veja o que Deus responde aos dois revoltosos:
2 DEFINIÇÃO
0 dicionário Michaelis define assim o termo CONHECIMENTO:
25
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
26
VIVÊNCIA CRISTÃ
f /
3.6 CONHECER O CORAÇÃO DE DEUS
Conhecer o coração de Deus pela convivência em todos os
momentos. Só através de um relacionamento mais profundo
podemos conhecê-LO.
/
3.7 SEMELHANTES A ELE
Somos semelhantes a Deus nos sentimentos, logo podemos nos
comunicar com Ele nesse nível. Somos semelhantes a Ele nos
relacionamentos, logo, se praticarmos em relação a Deus os mesmos
princípios, desenvolveremos uma amizade profunda e duradoura.
27
ITG - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR 1
Anotações
5 POR QUÊ CONHECER A DEUS?
• Porque Ele tomou a iniciativa de restaurar o relacionamento
com o homem ao enviar seu Filho a este mundo. Ignorar est&,
ação divina é rejeitar um dos convites mais preciosos que
podemos receber de alguém.
TÓPICO 3
I REVELAÇÃO DAS ESCRITURAS
Anotações
1 INTRODUÇÃO i • JJLÍ.
C XLUkK5Cuí*-<
Qual é a intensidade da nossa paixão por esta Palavra?
Dedicamos quanto tempo a ela diariamente? Temos o simples
hábito de levar conosco um exemplar da Bíblia para a Igreja?
Parece uma pergunta absurda, mas receio que mesmo entre os
alunos de uma escola teológica existam diversos que já deixaram
até esta prática tão simples. Mas é a Palavra de Deus e tem poder
para transformar as nossas vidas. [É impossível ler esta Palavra
com o coração aberto e não ser impactado por ela.J r?
2 LEITURA
A simples leitura da Bíblia é uma prática espiritual
indispensável.
3 O ESTUDO DA PALAVRA - C
[uma das maneiras mais proveitosas para se conhecer a Bíblia
é estudá-la de forma metódica e continuada!}
4 O P A P E L DA MEDITAÇÃO
^ fo meditação na palavra de Deus aprofunda o relacionamento
com Deusl A Bíblia contém uma grande quantidade de textos que
falam a respeito da MEDITAÇÃO e este fato já é o suficiente para
que se saiba de sua importância na vida cristã. Trata-se de uma
atividade de altíssimo nível, requerendo, portanto, dos seus
praticantes fidelidade e disciplina.
4.1 IMPORTANCIA
Mas qual a importância desta prática para vida cristã? A
Meditação ganha importância na medida em que desejo
experimentara profundidade de um relacionamento mais íntimo
com Deus.
5 MEMORIZAÇÃO
Esta é uma disciplina pouco praticada pelos cristãos na
atualidade.
1
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br
1
Meditações para a Vida. Ken Gire.
1
Em um modo filosófico, empirismo é uma doutrina que se baseia na experiência, exclusivamente, como única (ou
principal) fonte de conhecimentos.
31
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
Anotações
1. INTRODUÇÃO
O segundo elemento essencial para o crescimento no
conhecimento de Deus é a oração. ^ oração é a prática espiritual k»
que nos eleva ao trono de Deusle que somada às praticas
espirituais estudadas nos tópicos anteriores referentes à Palavra
de Deus, desenvolvem a nossa vida espiritual, o nosso
relacionamento com Deus e ainda por meio dela, a unção de
Deus flui em nossas vidas. Veja o que diz Atos 4.29-31:
32
VIVÊNCIA CRISTÃ
2 DEFINIÇÃO \
Mas o que é a Oração? [^'Oração é uma prática religiosa comum
a diversas confissões religiosas. É vulgarmente designado como
uma relação, uma conversa ou um ato de reconhecimento e louvor
Anotações
diante de um ser transcendente ou divino1 .jEsta é uma definição
genérica de Oração. Em nosso contexto evidentemente este ser
divino é o próprio Deus. Mas que fique claro que muitas religiões
praticam a oração e infelizmente, algumas delas, levam isto muito
mais a sério que os cristãos, o que é verdadeiramente um vexame
já que a nossa relação não se dá com ídolos ou entidades espirituais
malignas, antes com o próprio Deus vivo e onipotente.
33
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
"Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santifkado
seja o teu nome; venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na tema
como no céu; o pão nosso de cada dia nos dá hoje/' - ML 6.9-11
34
i
VIVÊNCIA CRISTÃ
/y
4.2 O QUE PAULO ENSINOU SOBRE A ORAÇÃO \
Este apóstolo também deixou ensinamentos diversos sobre a Oração:
• (Orações práticas! Cl. 1.3; 4.12; Fl. 1.4; I Te. 1.2; Rm. 1,9 e Fm. 4;
35
• Oração consiste em adoração individual e coletiva: Ef. 5.19,0.3.16;
• Oração intercessora do Filho: Rm. 8.34; do Espírito Santo: Rm. 8.26;
• A oração requer perseverançafftm. 1530; 0.4.12; Ef. 6.18; I Te. 5.17;
• A oração e ação de graças: Rm. 1.8;
Anotações
<A oração aprofunda nossa comunhão com Deusj, II Co. 12.7;
• A oração visa o benefício e crescimento espiritual de outros
cristãos: Ef. 1.18ss; 3.13ss;
• A oração e a salvação dos perdidos: I Tm. 2.4;
• A oração deve ser feita no Espírito: Ef. 6.18;
• A oração nalguns momentos é um dom do Espírito: I Co. 14.14-16.
| é?
v
5 TIPOS DE ORAÇÃO
• Adoração - Tipo de oração mais elevada, na qual nós
devemos adorar e admirar o caráter de Deus em todas as
circunstâncias sejajri boas ou más. (João 4.23,24; SI. 66.4)
• Ações-de-Graça - Agradecemos pelo que Deus faz, e o que Ele
faz sempre é bom. (SI. 69.30; Fp. 4.6; Cl. 4.2; Tg. 1:13)
• Pgtição^Pedir por nós mesmos, por nossas necessidades.
(Fp. 4.6; I João 5.1)
• Confissão^ Orar a Deus pelos pecados, confessando-os. (Ed.
10.11; Rm. 1(110)
• IntercessãçS - Orar pelos outros ou por outras causas e é
sempre pelos outros e não por nós mesmos. I Tm. 2.1; Tg. 5.16
6 O PAPEL DA ORAÇÃO \
ÍÂ oração, diferentemente da Palavra, nos proporciona um
conhecimento pessoal de DeusfA intimidade com Deus se alcançará
na medida em que o cristão perseverar em oraçãoJ
'r$lftiuf>
7 COMO ORAR?2
Há uma maneira certa de orar. Para Jesus (a oração inicia
quando você se desliga do mundo e adentra na presença do PaQ
A oração só tem significado quando acontece essa interação do
filho com o seu Pai. E o ensino dejesus no texto é assim:
.IR
Essa expressão nos leva a entender que Jesus recomenda
^ m lugar separado para a oraçãá Esse será o seu refúgio, o seu
lugar sossegado, o seu santuário e local de encontro com o Pai.
Anotações
1
http://pt.wikipedia.org/wiki/Oração
1
http://www.ibva.com.br/pdf/RESUMO%20CAP%203%20CEL%200ISCIPUNA%20Anexo.pdf
37
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
_ J MO W
( Oyvn ^cJexctó? (
- J w o . « - « á ^ <v- ^ . 1 ALIMENTO/AGUA
-feaT rAy^ o. meio deles o corpo nutre-se e a saúde do corpo depende
«, . . o de uma conduta adequada na seleção dos alimentos disponíveis.
38
VIVÊNCIA CRISTÃ
39
ITG - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR 1
RESUMO DO CAPÍTULO 01
Neste capítulo você aprendeu as informações básicas sobre
a disciplina e as disciplinas espirituais básicas para a vida cristã.
1
http://wvmoivalho.com/index.php?pagina=estudo&id=65
VIVÊNCIA CRISTÃ
CAPÍTULO 02
l
RELACIONAMENTOS
TÓPICO 1 - RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS
1 INTRODUÇÃO
,|a vida cristã é
uma vida que se vive
em comunidade]
tanto que uma das
advertências da Carta
aos Hebreus é:
"... consideremo-nos
uns aos outros, para
nos estimularmos ao
amor e às boas obras,
RELACIONAMENTOS - FONTE: Disponível em blog.cancaonova.com/.../,
não abandonando a em 17 dez. 2009
"Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos
outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos
ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus
discípulos, se tiverdes amor uns aos outros."
ITG - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR 1
2 UM PRINCÍPIO BÁSICO
0 Velho Testamento estabelece um princípio imprescindível
para que possamos desenvolver relacionamentos saudáveis e este
princípio foi ratificado por Jesus:
"Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas
amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor" (Lv. 19.18) ^
"Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas d
amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor" (Mt 22.38^9)
3 A IMPORTÂNCIA DO AUTOCONHECIMENTO
A jornada do autoconhecimento é muito mais complexa e
desafiante do que a maioria das pessoas que iniciam o processo Si!
pode sequer imaginar. Anotações
45
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
que gosta, sente-se bem com o que faz, se tem tomado decisões
de acordo com sua vontade".2
A base de nosso estudo sobre relaaonamentos será o texto deb Rs. 4.1-7:
tt*—*-. t
Perguntou-lhe Eiiseu: Que te hei de fazer? Dize-me o que tens
o^/n casa. E ela disse: Tua serva não tem nada em casa, senão
jftfft msm^- uma botija de azeite. Disse-lhe ele: VáCpede-empréstadas
^^asilhas_aJodos os teus vizinhos, vasilhas vazias, não poucas.
' sr Depois entra, efecha^a porta sobr§ ti e sobreJeusJilhos; deita
m WÊmki ^ t f
^P ,azeite, em todas essas vasilhas, e põe à parte a que estiver
, cheia. Então e/a se apartou dele. Depois, fechada a porta
A^LP-
„*> / sobre si e sobre seus filhos, estes lhe chegavam as vasilhas, e
"Ot* JUL1 M/fll***? /
0 ^ ' e/a as enchia. Cheias que foram as vasilhas, disse a seu filho:
% «pata-^ Chega-me ainda uma vasilha. Mas ele respondeu: Não há
^^maisvasiiha nenhuma. Então o azeite parou. Veio ela, pois, e
MJ«mv.va/r— o fez saber ao homem de Deus. Disse-lhe eie: Vai vende o
3- íiíoM/n-h jl>oH'z táòêcu azeite, e paga a tua dívida: e tu e teus filhos viveijto resto."
Este texto, tão usado em pregações que tem como tema a provisão
c ,v,na
$ ^qg)p^Vip^ ' ' nos ensinará algo sobre os relacionamentos, uma provisão
divina
-. c L,(sO d/ lOotm n Para 3 nossa
saúde espiritual e emocional. „,. ,, j.À
f*>jci/ tS/\flx
46
VIVÊNCIA CRISTÃ
47
ITG - INSTITUTO TEOLÓGICO Q U A D R A N G U L A R 1
m
mal compreendido, às vezes.jA crítica em si não é algo ruim.
Ruim são os corações e a disposição com a qual alguns se
I^JUlISPiS!^^^^^^ dispõem a criticar. Existe quem nunca se satisfaça com o que o
outro faz ou diz, sempre reprovando de alguma forma o que
Anotações recebem. Seguado-a-Bsieologia; estas pessoas-são amargas. Uma
coisa é certa: cedo ou tarde aqueles que estão perto deste crítico
mordaz se cansarão se colocarão à distância. (Tiago 2.13 diz:
4.2.2 Intolerância ^
Paulo, escrevendo aos efésios, diz:
4.2.3 Sofisticação
Embora este vocábulo tenha muitos significados, nos
interessa aqui os seguintes: ato ou efeito de fraudar, enganar;.
falsificação, fraude; a coisa ou substância falsificada; excessiva
sutileza; falta de naturalidade; afetação3.(Relacionamento algum
sobrevive onde não existe afeto] onde predomina a falsidade.
VIVÊNCIA CRISTÃ
fés
4.2.4 Suspeitas
Uma das características do amor (1 Co 13.5d) é "nãosuspeita mai", ,\J
'S®
K f
4.2.5 Cinismo rJJ^ Anotações
x
3.2.6 Preconceitos
O tipo mais comum de preconceito conhecido é o racial, porém,
existe o religioso, o étnico.\As nossas opiniões devem ser embasadas
em conhecimento aprofundado das situações, sem precipitações. Cert§s^ ;
circunstâncias nos levam a formar uma opinião geral e nosfpermitimos
nivelar a todos dentro desta ótica que sempre revela míopej
yp-'
4.2.7 Reações Rancorosas
Este inimigo tem destruído não somente relacionamentos,
mas já destruiu muitas vidas. Algumas foram ceifadas e outras se
tornaram assassinas. Um dos casos mais antigosé Caim e Abel. O
rancor de Caim transformou-o num assassino.
42.8 Orgulho
O princípio de todos os pecados? Se tomarmos como base a queda
de Lúcifer, podemos pensar que sim.jÕ orgulho distorce a nossa percepção
do real e somos levados a pensar mais do que convém acerca de nós
mesmoâ contrariando os ensinamentos da Carta aos Romanos (12.3).
49
I
4 . 2 . 1 0 Atitude Fechada, Inacessível
As pessoas têm facilidade para aproximar-se de você? Qual
é o seu nível de acessibilidade? Às vezes, nos posicionamos de
uma maneira tal que, ninguém se atreve a se aproximar. Deixamos
claro por meio de atitudes ou palavras que não desejamos
ninguém por perto. Não queremos relacionamento.
51
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
TÓPICO 2
A FAMÍLIA
Anotações
1 INTRODUÇÃO
Um dos círculos mais importantes e mais difíceis nos
relacionamentos é o círculo familiar. Esta importância pode ser
percebida quando encontramos entre os requisitos estabelecidos
por Paulo para o exercício ministerial - bispos e diáconos - o
sucesso na administração familiar.
2 RELACIONAMENTOS FAMILIARES
Neste tópico, ainda baseado no texto 2 Reis, o tema será o
relacionamento familiar. A família tem sido alvo de ataque
sistematizado pelas forças das trevas, atido sobre esta instituição
básica para uma sociedade equilibrada. A família de acordo com
padrão bíblico, estabelecida por Deus, tem sido descaracterizada
de diversas formas. Intercessão é um dos tipos de oração, como
estudado anteriormente. Precisamos praticá-la incessantemente
pelas famílias da nossa igreja e do nosso bairro.
3 UM PRINCÍPIO INTERESSANTE
Paulo escreve sua primeira carta ao jovem líder Timóteo e
dentre as muitas questões abordadas, o tema relacionamento
aparece no capítulo 5.1-17. Dentre as orientações enviadas ao
pastor de Éfeso, chama a atenção os versículos 1 e 2:
52
k
VIVÊNCIA CRISTÃ
Anotações
4 UMA CONDIÇÃO DE SUCESSO
Voltando ao nosso texto base, vimos que a mulher procurou o
profeta e expôs-lhe a situação que estava vivendo. Depois de ouvir a
mulher e colher algumas informações o profeta dá a seguinte ordem:
5 A MANUTENÇÃO DOS
RELACIONAMENTOS FAMILIARES ^
5.1 "Nenhum sucesso na vida compensa o fracasso no lar''1
. Sabemos queyõ mundo tem aviltado os valores familiares, porém,
os cristãos que desejam o sucesso pessoal, profissional ou ministerial
não podem incorrer no mesmo erro, sob pena de edificar uma carreira
frágil e efêmera.1
53
r J
I Mtf
V
Ainda na Primeira Epístola a Timóteo encontramos os requisitos
básicos para o exercício do ministério dos bispos e diáconos. Estes
requisitos estão distribuídos em três grupos: qualificação moral,
qualificação espiritual e qualificação FAMILIAR. Em relação a este
Anotações
último, o qual nos interessa nesta disciplina, veja o texto bíblico abaixo:
1
David O. McCiy
' FOULKES, Franc/s. Efés/os, Introdução e Comentários.
VIVÊNCIA CRISTÃ
TÓPICO 3
RELACIONAMENTOS COM A LIDERANÇA
Anotações
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico estudaremos alguns princípios de
relacionamento com a liderança, ainda embasados no texto de 2
Reis 4.1-7. Uma leitura atenta do texto revela alguns pontos
interessantes a ser analisados nesta sessão.
2 COBERTURA ^
(Estar sob os cuidados de uma liderança é estar sob a
cobertura da mesmaíe isto tanto na liderança secular quanto na
55
ITG - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR 1
•i
eclesiástica. São coberturas diferentes, mas que se regem por
princípios semelhantes. A cobertura da autoridade civil está ligada
a nossa vida secular e se traduz em oferecer aos cidadãos sob
seus cuidados o bem estar físico, segurança e educação, dentre
AnotKfie!
outras coisas.
2.1.3 Direitos
A primeira situação a ser analisada é At. 16.20-40, a prisão
de Paulo e Silas. Ambos eram cidadãos romanos e foram alvo de
um tratamento injusto e ilegal por parte dos magistrados de
Filipos. Quando os magistrados, sem saber do erro que haviam
cometido, mandaram soltá-los, Paulo não deixou por menos.
Exigiu a presença dos tais para sua soltura. Outra situação que o
apóstolo usa os seus direitos de cidadão está registrada em Atos
25.11, quando, em meio ao seu julgamento em Cesareia,
reivindica ser julgado em Roma. Temos deveres, mas também
temos direitos e Paulo fez valer os seus em Filipos.
2.1.3 Deveres
Em relação aos deveres dos cristãos em relação às
autoridades civis, Paulo nos ensina a importância da oração pelos
que estão investidos de autoridade. 1 Tm 2.1-4. Observe que
Paulo cita diversos tipos de oração que devem ser usados em
nossos clamores pelas autoridades. Para relembrar os tipos de
oração, consulte o Capítulo 1, Tópico 3. 11 1
2.1.4Pedro e as autoridades
Este é o último personagem em nosso estudo acerca do
relacionamento do cristão com as autoridades civis. Porém, antes
dos conflitos, vejamos o que Pedro nos ensina acerca do
relacionamento com as autoridades civis:
58
VIVÊNCIA CRISTÃ
4.1 OBEDIÊNCIA
Não se pode estar debaixo de uma cobertura espiritual se
não existe obediência. Aquela mulher procurou o profeta e
recebeu orientações e diretrizes claras sobre o que fazer, quando
fazer, para obter uma solução para a crise na qual se encontrava.
Observe que ela atendeu exatamente a tudo o que o profeta
recomendou, obtendo como resultado algo inesperado.
ITG - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR 1
O profeta orienta o que fazer com a aquilo que Deus lhe dera e
ela se vai. Cobertura espiritual, obediência e prestação de contas,
um trio de sucesso no relacionamento com a liderança eclesiástica.
VIVÊNCIA CRISTÃ
4.3 SUBMISSÃO
Todo este processo na vida daquela mulher resume-se numa
única palavra - submissão. Esta qualidade de caráter é uma
necessidade na vida de todo cristão, e precisa ser desenvolvida no
lar entre pais e filhos, cônjuges; nas igrejas entre líderes e liderados;
nas empresas entre patrões ou líderes e empregados; enfim, em
todo o lugar e em todo o tempo devemos submissão a alguém e
todos, em última instância, a Deus. Mas o que é submissão?
' imposto não obrigatório destinado ao templo de lerusolém, esperado de todos os homens judeus com Wade acim» de
JO «no»
' CHAMPUN. Russel Norma» O Novo Testamento Interpretado vol 1 10. ed. 55o Pauto; Candeia. 1998. p SM
' Dicionário Hou*lss da Língua Portuguesa
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
TÓPICO 4
RELACIONAMENTOS PROFISSIONAIS
Anotações
1 INTRODUÇÃO
Ávida profissional dos cristãos é algo muito importante para
a expansão do Reino de Deus visto que desta advém os recursos
para a manutenção da igreja por meio de dízimos e ofertas.
Porém, este assunto é pouco ventilado nas pregações ou até
mesmo nos estudos bíblicos. Precisamos atentar mais para esta
área da vida cristã, sabendo que o relacionamento correto com
os colegas de trabalho, com os superiores, com os subordinados
e com os empregadores podem fazer grande diferença para o
sucesso profissional, além de ser uma parte da seara onde o
testemunho pessoal fala muito alto.
^ f k à\ tMxÉM^ *usUyA
2 TRABALHO SOB A ÓTICA BÍBLICA
3x.(CSuÍ$> /"Ir'
2.3.2 Empregados
Outro tipo de relação profissional, muito semelhante ao que
temos atualmente, era a relação de emprego. O termo "servos
no Antigo Testamento nem sempre estava ligado a questão de
escravidão ou mesmo servidão voluntário. Em vários lugares era
um termo sinônimo para empregado. Um exemplo claro é a
relação de Jacó e Esaú. Embora Jacó se reporte como servo de
Labão, na realidade havia um salário estipulado, configurando o
emprego (Gn. 29.15; 30.28-34; 31.8,41). Este termo aparece tanto
no Velho quanto no Novo Testamento (Dt. 24.14; Pv. 16.26; Ec.
3.9; 5.12; Ml. 3.5; Mt. 10.10; Mc. 1.20; Lc. 15.17, 19; Tg. 5.4).
Sabendo da importância de se manter a presença de Deus viva em
VIVÊNCIA CRISTÃ
3.1 DIREITOS
3.2 DEVERES
3.2.1 Respeito
O Velho e Novo Testamentos prevém diretrizes diversas tanto para
os senhores, quanto para os empregadores, no sentido de tratarem
com humanidade os seus servos ou empregados. Estes não deveriam
ser oprimidos (Dt. 24.14), não deveriam ser ameaçados (Ef. 6.9).
3.2.2 Salários
Os empregadores são exortados a não defraudar os salários dos
empregados (Ml. 3.5; I Tm. 5.18; Tg. 5.4) sob pena de atrair a ira de
Deus sobre si. A justiça deve prevalecer na vida dos empregadores
na hora de remunerar os seus colaboradores. Temos muitos cristãos
nesta condição e responsabilidade pesa sobre os seus ombros, tanto
perante as instituições governamentais, quanto para os que deles
dependem para obter o seu sustento. Tributos e injustiças
governamentais não são justificativas para agir indevidamente em
qualquer área profissional enquanto empregador.
4 DIREITOS E DEVERES DOS EMPREGADOS
Analisemos agora os relacionamentos profissionais do ponto de
vista daqueles que sãos os empregados ou sen/os e que para atingir
suas metas pessoais necessitam de uma empresa que contrate os seus
serviços profissionais mediante o pagamento de salários.
4.1 DIREITOS
4.1.1 Sobre o tempo contratado
O Empregado tem direito de conceder os seus serviços 1
pelo período de tempo para o qual foi contratado (Gn. 29.20,
30; Mt. 20.14). Este direito, porém, se mal utilizado pode
reverter contra o próprio empregado, caso não seja flexível
e procure entender que pode ocorrer necessidades não
previstas e que o empregador necessite dos seus préstimos
por mais algum tempo além da jornada combinada. Saber
lidar com situações como esta pode ser um fator
determinante para o sucesso profissional^ ,
4.2.2Salários
Se aos empregadores pesa a exortação de não defraudar os
salários dos empregados (Ml. 3.5; I Tm. 5.18; Tg. 5.4) sob pena de
atrair a ira de Deus sobre si, sobre estes pesa a responsabilidade
de fazer jus aos seus vencimentos. As duas formas de justificar o
seu salário foram apresentadas acima - tempo e habilidades.
1
CHAMPLIN, Russel Norman. O Antigo Testamento lnterpretado.2001.Hagnos.Vol. l.pag. 27
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRAMGULAR
RESUMO DO CAPÍTULO 02
Neste capítulo você aprendeu sobre os relacionamentos
Anotações em diversas áreas da vida cristã. Este capítulo reveste-se
de grande importância pelos aspectos práticos das lições
estudadas e que estão presentes em nossas vidas
diariamente.
68
p
VIVÊNCIA CRISTÃ
CAPÍTULO 03
VIRTUDES CRISTÃS
TÓPICO 1 - OBRAS DA CARNE
1 INTRODUÇÃO
"Uma criança de 4 anos foi atacada por sua pantera de
estimação. O menino teve o calcanhar arrancado numa
mordida, sofreu ferimentos no rosto e perdeu o dedo
indicador. O fato ocorreu em Dai/as, no Texas."
I
|Òesde muito cedo na história da raça humana, o homem adquiri
^ a consciência que existe um conflito enorme na em sua alm9 n0
Novo Testamento encontramos este conflito descrito com muita
Anotações
propriedade por Paulo em Gl. 5.17 e Rm. 7.22,23I^Antes mesmo
dos escritos neotestamentários, entre os judeus já via Qjjomem
como que possuidor de duas naturgzas, uma_boa e uma má ecada
qual tentando atrair o homem em sua direção. Esta tensão também
ocupava o pensamento grego, podendo ser encontrado em diversos
escritos, como por exemplo, o mito de Pedro.)
v fato xY>ími'O( a mij
_ , daí "duci iwfehft'
/L^ IO Evangelho nos liberta do Doder dn p.eca.d.Q^pQíBmrnão da
, L ^p-
natureza carnalllogo^pósjj conversão passamos a vjver este^
conflito na alma e no corpo/Ò homem natural não tem a defesa
contra o pecado, muito embora tenha mecanismos de defesa
como a consciência e os valores morais para ajudá-lo na sua vida.
Os cristãos passam a contar com o poder do Espírito Santo
regenerador,_q.ue os fortalece e os ajudar a andaj^m_yitória.
Temos ainda ajT^t^zaJujmana, carnal, ela não está convertida
e nem será, mas podemos dominá-la, subjugá-la e a Palavra é
uma das principais armas espirituais com a qual podemos contarj
O estudo das obras da carne e do fruto Espírito, portanto, é
. o estudo deste c o n f r o n t o e deste conflito que vivemos
\
diariamente. Um
olhar na carne e
outro no Espírito.
Diabo
Ei 2.2
1 Um olhar no que
pode ser a morte
e outro no que é
Desejos dá a vida, e vida em
Carne: El 2.3
abundância. Com
este pensamento,
J
Obras da prossigamos.
Carne: Gl. 5.19 1
3 QUALIDADES CRISTÃS
A vida cristã apresenta uma série de qualidades, as quais devem
buscadas por todos os filhos de Deus, a fim de conformarem suas
vidas aos padrões estabelecidos por Deus. iomos exortados várias
VIVÊNCIA CRISTÃ
%
vezes nas Escrituras a es&busca pela perfeiçãof É algo que não pode
ser negligenciado pelos filhos de Deus. Hebreus 5.11-6.3 diz:
73
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRAIVIGULAR
com sinceridade, ela nos mostra o que precisa ser corrigido e nos
conduz ao padrão estabelecido por Deus para os seus filhõ^. Estudar
as obras da carne e o fruto do Espírito é uma oportunidade deste
olhar revelador, que muda, que transforma, que corrige.
• P g ^
M
Anotações
7
4.1. PROSTITUIÇÃO: gr. porneia
^aduzidas em outras versões como fornicação, imoralidade
sexual, imoralidade, pensamentos impuros. Refere-se às relações
ou relacionamentos sexuais ilícitos ou imorais7j
77
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRAIVIGULAR
"É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer
outra coisa com que meu irmão venha a tropeçar ou se ofender"
fTliberdade cristã (Rm 14; 1 Co 8; 10) não pode ser usada como
licença para se entregar a qualquer coisa que possa produzir escândalo
para cristãos que sejam mais frágeis no seu conheciment^ Jesus é muito
claro quanto àqueles que promovem escândalos no corpo (Mt 18.5,6).
Logo, é necessária uma reflexão sobre os valores que possuímos, sobre
a ordem de importância das coisas: o bem do outro ou somente o meu?
Estou embasado em amor ou em atitudes egoístas? O outro grande
problema da embriaguez é que, por remover as inibições naturais,
deixa o homem livre para praticar coisas degradantes, como as
obras da carne até aqui analisadas.
I TÓPICO 2
FRUTO DO ESPÍRITO - PARTE 1
Anotações
1 INTRODUÇÃO
Do outro
lado do ringue do
confronto que se
trava em nossa
vida espiritual
está o Espírito.
Estudamos no
tópico anterior
que as obras da
carne têm a sua
origem no pecado
que milita em
nosso corpo mortal. É um embate da carne contra o Espírito. Uma
luta desigual, afinal o poder do Espírito de Deus é infinitamente
superior ao poder da carne. Então por que constantemente
perdemos batalhas nesta guerra? Não seria lógico pensar que a
carne não deveria ter a menor chance diante do poder de Deus?
83
I S Q Q I I FRUTO DO ESPÍRfTO - PARTE 2
Anotações
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico daremos prosseguimento ao estudo das
características do fruto do Espírito.
b
Pedro exorta que as qualidades sejam acrescidas uma a outra, a
até que o caráter cristão tenha sido totalmente desenvolvido.
2.1.1 A Ética ^
Outro aspecto do cristão que vive a excelência moral é que
antes de tudo ele é ético, ou spjaf possui princípips morais .
absolutos e se m^n^m firm*3 na yegdadp dp Dpns^fazendo
diferença numa sociedade ond^ prpdnmina o relativismo ético.
2.2 CONHECIMENTO X
O mundo atual, de acordo com as palavras proféticas de Paulo
e outros apóstolos, é um mundo eivado de heresias e a todo o
momento nasce uma nova seita> um novo movimento e muitos
destes movimentos ou seitas solapam a firmeza dos cristãos
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
2.3 PERSEVERANÇA
A perseverança é o resultado da operosidade da fé, da excelência
moral, do conhecimento da vontade Deus e do domínio próprio. É
uma qualidade essencial da vida cristã para que se sobrevida nos
tempos de infortúnio. Mas como se define a perseverança?
2.4 PIEDADE
Esta é outra qualidade de caráter que encontramos em 2 Pe.
1.5-7. A piedade, gr. eusebia, é a religião colocada em prática. Em
latim,(p vocábulo piedade (pius) indica aquele que cumpre com
todos os seus deveres devocionaia Esta é uma informação mui
relevante, principalmente depois de já termos estudado a
importância do devocional. Seja no grego ou no latim, piedade
trata da vida em relação a Deus, logo, uma pessoa piedosa é alguém
reverente e temente a Deus, alguém que o adora corretamente e
89
o serve de todo o coração. O piedoso tem consciência da presença
de Deus em todos os aspectos de sua vida, portando-se com uma
atitude de reverência contínua diante d'Ele.
2.5 FRATERNIDADE --
(q vocábulo "fraternidade" fala do amor fraterno, gr. phileo, que
significa amizade, afeição. Este tipo de amor é inferior ao amor Ágape
(amor divino), mas é essencial aos relacionamentos interpessoais.
0 crescimento no amor ágape, porém, é necessário para que
possamos nos amar mutuamente] Na Introdução do capítulo,
estudamos a regra básica dos relacionamentos interpessoais "amarás
ao teu próximo como a ti mesmo" (Ler item, Tópico 1, Capítulo 2)
y-npft. OTilttffl rMr.Krjàa**-' "
£Ò amor é uma atitude, uma decisão, urna qualidade de (ÍU à> pflVfrifo
caráter plenamente factível. O amor é mensurável e
frk^ffiy^
demonstrável. A igreja de Jesus foi estabelecida para a comunhão
fraternal marcada pelo amor entre os seus membros. Comunhão ql, oWQ nfr - t *
é a palavra grega koinonia que significa o relacionamento
espiritual e social no corpo de Cristo. Esse relacionamento vai
além do que simples cumprimentos e felicitações. A koinonia
implica em compartilhar tudo o que tenho e tudo o que sou; é
andar lado a lado numa verdadeira parceria. Na igreja primitiva
todos tinham tudo em comum, de tal maneira que não havia no
seu contexto necessitado algum (At. 4.32-34)7j
RESUMO DO CAPÍTULO 03 E
Neste capítulo você aprendeu sobre as virtudes cristãs.
Estudamos as obras da carne, o fruto do Espírito e as
qualidades de caráter cristãs.
Questões:
1 INTRODUÇÃO
Em mais de uma oportunidade, Paulo conclama os cristãos
a uma caminhada onde o objetivo é a cada dia assumir uma
semelhança com Cristo (I Co. 11.1; Fl. 3.17; Ef. 5.1; II Pe. 1.3,4).
Um dos textos que bem define este processo é Pv. 4.18:
I
Presentes, sabemos do poder do pecado. Mas à luz do Sol da
Ju
stiça, as trevas jamais prosperam. Logo, (à medida que nos
aproximamos de Cristo,' as obras da carne tendem a se afastar
«r f 7 m—-Vs
e
enfraquecer^As trevas prevalecem apenas onde não há luz. Não
Precisamos entrar num confronto épico contra as obras da carne,
contras as obras das trevas, precisamos nos aproximar da luz.]
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRAIVIGULAR
2 CONCEITO
fÊscolha voluntária em viver separado do pecado; g
H | I É f ê í ã m e n t e proporcional à nossa aproximação de Deus, ou
seja, quanto mais nos aproximamos de Deus, mais nos separamos
do pecado. O termo empregado na língua grega é "agiasmo.s"
significando consagração, separação, santificaçãorj
2.1.3 Deixar o pecado aos poucos (Gl 5:1921; 1 Jo. 1:9; 2:1)
(O pecado não pode ser atenuado em nossa vida. Ele precisa
ser eliminado dela! Envolve uma jornada de posição contra o
egoísmojamor próprio excessivo, que leva o indivíduo a olhar
unicamente para os seus interesses e satisfazer seus próprios
instintos e desejos e a importar-se apenas com a própria vida,
escolher a sua vontade, e não a vontade de Deusl
"Já por carta vos escrevi que não vos comunicásseis com os que
se prostituem; com isso não me referia à comunicação em geral
com os devassos deste mundo, ou com os avarentos, ou com os
roubadores, ou com os idolatras; porque então vos seria
necessário sair do mundo. Mas agora vos escrevo que não vos
comuniqueis com aquele que, dizendo-se irmão, for devasso, ou
avarento, ou idólatra, ou maldizente, ou beberrão, ou
mubador; com esse tal nem sequer comais." (1 Co 5.9-11)
3. O QUE É A SANTIFICAÇÃO
31 A vontade de Deus
O texto base acerca da Santificação encontra-se em lTs. 4.3:
102
ijfqcesso onde o fruto do Espírito subjuga as obras da carne na
vida cristã e os agentes que atuam neste processo são a Palavra de
Deus e a oração.
Anotações
1 INTRODUÇÃO
Num dos versículos mais conhecidos das Escrituras, Jesus
ordena que se priorize a busca do Reino de Deus e da sua justiça.
Mas o que é o Reino de Deus que deve ser buscado? E o que é
esta justiça? Neste tópico estudaremos o Reino de Deus e todas
as implicações desta busca.
2 DEFINIÇÃO
[O vocábulo Reino, gr basileia, pode ser empregado com dois
sentidos diferentes. Por um lado é usado para referir-se ao reino
como algo abstrato, ou seja, o reinado ou o governo de um
monarca. Mas também é empregado para referir ao território
onde o rei governa^ Nas Escrituras o sentido mais comum é o
primeiro, ou seja, Reino normalmente está relacionado a
soberania de Deus sobre os seus ou sobre o mundo em geral,
exceto numas poucas referências bíblicas, como por exemplo em
Ex. 19.6. Assim, OJteinn rip Dp^s sprá pstudarln aqui em seu
spnfirinjjhsjratn, niiyjajestamns falando dn gnvprnn de Deus
sobre todas as coisas e sobre as nossas vid^s^Sabemos-que no
futDrõliãyerá um^eínournessiánico e quegste reino se estpnrlprá
por toda a terra. Portanto, durante o reino milenar teremos tanto
o Reino no sentido abstrato, quanto no sentido concreto, uma
vez que Cristo reinará sobre toda a Terra.
"A origem e o sentido dessa frase "o Reino dos céus", que traz
luz ao conceito de Reino do nosso Senhor, é a seguinte: No
judaísmo antigo existia uma tendência de se evitar o uso do
nome de Deus. Vários substitutos eram correntes e "céus" era
VIVÊNCIA CRISTÃ
4 REINANDO EM VIDA
Muitos pensam no Reino de Deus ou Reino dos Céus apenas
como algo que será implantado no futuro, como por exemplo,
no Reino Milenar. No versículo chave do Evangelho de Mateus,
porém, Jesus declara:
105
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106
TÓPICO 3
JUSTIÇA - PARTE 1
Anotações
1 INTRODUÇÃO
Em Mateus 6.33 vimos que o Reino de Deus e a sua Justiça devem
ser a prioridade dos filhos de Deus. Estudamos sobre o Reino de Deus e
É importante notar que esta justiça Duscaaa e a justiça que vem de Deus
e não algum padrão humano de justificação. Isaías adverte seriamente
quanto a padrões de justiça humanos:
"E quando chegou perto e viu a cidade, chorou sobre ela, dizendo: Ah!
se tu conhecesses, ao menos neste dia, o que te poderia trazer a paz!
mas agora isso está encoberto aos teus olhos. Porque dias virão sobre
ti em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, e te sitiarão, e te
apertarão de todos os iados, e te derribarão, a ti e aos teus filhos que
dentro de ti estiverem; e não deixarão em ti pedra sobre pedra,
porque não conheceste o tempo da tua visitação." ( Lc. 19.41-44)
Urge que cada cristão conheça, portanto, a sua posição legal perante
Deus. Esta posição legal está bem delineada em no capítulo 2 da Epístola aos
Efesios. Abraão, tendo recebido de Deus a promessa de uma terra, partiu e
depois de algum tempo receber a seguinte orientação:
g NOVO HOMEM
A justiça de Deus é o padrão moral, espiritual e social traçado
p0r Deus e que deve ser incorporado a vida do cristão. Esta justiça
não pode ser conferida ao homem natural, que não conhece a
Deus. Por isto, todo homem precisa passar obrigatoriamente pelo
novo nascimento, uma experiência espiritual onde o Espírito
Santo toca na vida do homem que se submete a Deus. A própria
experiência do novo nascimento já é parte da justiça de Deus e é
uma condição indispensável para quem quer adentrar o Reino
de Deus (Jo. 3.1-5). O novo nascimento é mais bem compreendido
quando analisamos outros textos do Novo Testamento onde o
assunto é extrapolado pelos apóstolos.
2 0 TEMPO PRESENTE
0 tempo presente está simbolizado pelo tabernácuio, um
templo transitório, fazendo alusão à vida cristã compreendida
éntre a conversão e o Arrebatamento. 0 tabernácuio estava em
movimento o tempo todo, assim como nós, templos do Espírito
Santo, estamos caminhando rumo ao reino celestial.
3 0 TEMPO FUTURO
Na contrapartida do Tabernácuio temos o santo monte.
Monte nos remete um lugar estável, definitivo. Uma referência
3 0 re
''no celestial preparado para os que amam a Deus. Os deveres
|Pnprídos nos asseguram tanto a presença de Deus em nós no
Presente, quanto a nossa presença diante d'Ele no futuro.
4 BÊNÇÃO E MALDIÇÃO
Direitos e Deveres nos remetem ainda a Deuteronômio 28,
onde Deus estabelece a bênção, um direito que vem como
resultado do cumprimento dos deveres; e a maldição, uma
Anotações
conseqüência da negligência dos deveres. Temos, portanto, neste
salmo as características mais importantes que devem ser
observadas na vida cristã, as quais serão estudadas a seguir. Para
fins de estudo agruparemos estas características em dois grupos.
112
VIVÊNCIA CRISTÃ
113
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4.2.6 Segurança
A prática das ordenanças acima é mais uma coisa que proporciona
segurança aos cristãos que velam por cumpri-la no seu dia a dia. É
promessa de Deus-jamais serão abalados - porque Deus será o seu
socorro bem presente. Não quer dizer que nada os atingirá, mas quer
dizer que mesmo que algo os atinja, eles morarão no seu santo monte.
O tema do capítulo foi Imitando a Deus e estudamos os
seguintes assuntos: Santificação, Reino de Deus e sua justiça. Anotações
Ou seja, aprendemos como deve ser o caminhar, o falar,
enfim, a vida do cristão que deseja agradar a Deus e que
tem perseverado para ser digno de herdar a vida eterna e o
reino que nos está preparado desde a fundação do mundo.
-
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Questões:
2. Qual deve ser o alcance da Santificação na vida do homem? Até onde ela
deve atingir?
10. Qual é uma das principais áreas da vida cristão que o filho de Deus
deve atentar e cuidar para sofrer as conseqüências dos seus males?
^ rA pfíULO 0 5
1 ^ , 0 0 SENHOR
O i - Compromisso com Deus
fóP i c 0
RODUÇÃO
1 INT
i
# esta encoberto, quer seja bom, quer seja mau"(Ec. 12.13,14)
^ ^ o s ^ j - .a men
sagem das J3oas Novas aos-não-emtãos,
ra
TDterra e este á assunto do capítulo 6. Existe
HHHÍjHMflMH uma relação íntima entre guardar os mandamentos e temer a Deus.
Somente obedecemos a quem tememos. Filhos tementes aos seus
^ • H I I Í I H H I pais lhes obedecem em tudo, filhos que não temem a seus
progenitores tendem a rebeldia. 0 mesmo vale para o Reino de
Anotações p e u s Q u a n c | 0 entendemos quem é Deus, passando a temê-lo,
certamente teremos todo o cuidado para com os seus
mandamentos^Quem teme a Deus guarda os mandamentos. Quem
não teme, ignora] É uma regra simples. Esta é uma área que tem
sido violentamente atacada pelojjjabo, mas de uma forma muitn
sutil; destruindo do coraçfin de todos cristãos e não cristãos, o
- "conceito de temer-se a Deus. Toda vez que o conceito de autoridade
é enfraquecido, seja no lar ou na sociedade, junto enfraquece-se o
temor de Deus, sendo substituído, nalguns casos, pela rejeição a
Deus e a autoridades em geral. Este é o tema deste capítulo, este
^ — deve ser o tema de nossas vidas diariamente.
2. COMPROMISSO
Uma das primeiras coisas que o temor a Deus impacta na vida cristã
'• é a questão do compromisso. Numa pesquisa informal realizada junto a
alguns pastores, foi unânime a dificuldade que todos enfrentam com os
cristãos no que se refere ao compromisso. Por quê os cargos eclesiásticos
tem sido enjeitados pela maioria da membresia da Igreja? Por quê
atividades básicas como Evangelismo tem sido relegadas a lugares no
final da fila das prioridades dosfilhosde Deus? Sabe-se hoje por meio
de estudos especializados e elaborados parafinsespecíficos que o todo
o fmhalhnripi ima íereia é realizado por apenas 20% de sua membresia,
é muito pouco. Precisamos resgatar o compromisso nasfileirascristãs,
fi^**" Precisamos resgatar o compromisso em nossas vidas.
2.1.2. Responsabilidade
Saber que responderemos diante de Deus pelas coisas que
VIVÊNCIA CRISTÃ
«
fazemos. O caminho da prosperidade está em cumprir as
responsabilidades diante de Deus (Mt. 6.33). Para Deus, temos
que fazer O MELHOR (Ml. 1.6-8). Encarar as coisas de Deus com ^mmsb»
irresponsabilidade atrai sérias conseqüências (Lv. 10.1-2; Jr. 48.10)
Anotações
2.1.3. Fidelidade ^
Obediência a Deus e a sua Palavra (Ap. 2.10), sabendo que
fazemos parte de uma aliança que foi celebrada no Calvário e
assumida por cada um de nós ao aceitar a Cristo como nosso
único e suficiente Salvador. Precisamos obedecer e cumprir nossa
parte com absoluta fidelidade. Quando desobedecemos à
vontade de Deus ou quebramos a aliança, sofremos as
conseqüências (I Sm. 15.1-23; At. 5.1-10). Sem compromisso sério
com Deus não existe intimidade. O nível do relacionamento com
Deus é diretamente proporcional à profundidade do
compromisso que se tem com Ele. Deus quer de nós uma intenção
moral perfeita - seriedade, honestidade e dedicação absoluta - e
isto significa retidão de coração, sem considerar as dificuldades
(SI. 51.16,17). Ter maturidade espiritual, especialmente em
aspectos como, vontade de Deus, amor, santidade, paciência,
toda a obra. (Fl, 3.12-16) deve ser o nosso alvo (Gn. 17.1).
2.2.1. Idolatria ^
Qualquer coisa ou pessoa que ocupe o lugar de Deus. Veja
os comentários sobre as obras da carne no capítulo 3, Tópico 1.
2.2.2. Desobediência X
A desobediência cega nossos olhos e nos faz voltar ao Egito.
2.2.3. Negligência K
A negligência faz com que não tenhamos responsabilidade
para com as coisas do reino de Deus (Ag. 1:1-6; 2 Sm 7:2).
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2.2.5.Tradições
A tradição tem como base a mera religiosidade. A religiosidade
desqualifica nosso relacionamento com Deus. (Mc. 7:13).
2.2.6.Inversão de Prioridades ^
A inversão de prioridades é baseada em valores-errados-que
adajtamos-4Mtr-&33J
g
2.2.6.1. As prioridades do cristão casado -
A CADEIA DE PRIORIDADE DO CRISTÃO
CASADO É REPRESENTADA NESTA ESCALA:
1- Lugar: Relacionamento pessoal com Deus P
22 Lugar: Cônjuge ^
32 Lugar: Filhos '
4 9 Lugar: Profissão ou Ministerial em Tempo Integrar
52 Lugar: Estudo, vida acadêmica J
62 Lugar: Pais ^
72 Lugar: Familiares e Amigos '
8 S Lugar: Atividades na Igreja, Ministério Leigo ^
2.2.7. Medo
Achar que Deus irá falhar conosco, visão errada do caráter de Deus.
3. FALTA DE COMPROMISSO E SUAS CONSEQÜÊNCIAS
3.4. HIPOCRISIA
A santificação é uma virtude espiritual que deve ser buscada
com intensidade e exige dos que desejam uma intensa luta
espiritual. Os descompromissados tendem a uma falsa santidade
por não reunir as qualidades de caráter necessárias para viver
em verdadeira santidade (Mt. 23:27).
3.5. NO MINISTÉRIO
São ausentes na vida ministerial, infrutíferos.
3.6. APOSTASIA
Um risco enorme que correm aqueles que não têm
compromisso com Deus é abandonar a sua fé (2 Tm. 2.17-18). A
vida cristã é uma corrida exigente e o vencedor não pode parar antes
de cruzar a linha de chegada (Mt 24.13). Afeitade compromisso e
a falta de temor podem levar o homem a se afastar gradativamente
de Deus sem que o perceba (Hb. 3.12-19).
123
4. COMPROMISSO E SEUS BENEFÍCIOS /
Ávida compromissada rende ao cristão uma série de benefícios
espirituais e que preenchem verdadeiramente o seu coração.
Anotações
"Pois quem quiser saivar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua
vida por amor de mim, esse a salvará. Pois, que aproveita ao homem
ganhar o mundo inteiro, e perder-se, ou prejudicar-se a si mesmo?"
/
4.3. PROTEÇÃO DE DEUS
Deus tem compromisso com aqueles que têm compromisso
com ele (SI. 34.7; SI. 71).
Anotações
1 INTRODUÇÃO
Após a saída do povo de Israel do Egito, Deus ordenou a Moisés
que construísse o Tabernácuio e todos os seus utensílios. Deus
entregou a Moisés um modelo exato de tudo que seria construído
(Hb. 8.5). Dentre os objetos construídos, o principal deles era a Arca
da Aliança. Este móvel sagrado ficava dentro do Lugar Santíssimo e
somente o sumo sacerdote tinha acesso a ele. Havia diversas
ordenanças que eram obrigatoriamente observadas em relação a
Arca. Ela não podia em hipótese alguma ser tocada ou o seu interior
visualizado. Para carregá-la, somente homens especialmente
separados e da forma correta. Todos em Israel conheciam bem todos
estes rituais e ordenanças, estando conscientes das conseqüências
de sua não observância e uma das conseqüências era a morte.
155 I
um Deus extremante severo e cruel. Sabendo que esta não é a verdade
devemos analisar esta incidente com outros olhos, com os olhos da
reverenda, do temos perante um Deus santo e seus mandamentos. Uzá
era um levita, um homem quefora preparado para aqueles procedimentos.
Anotações Ele sabia o que deveria e o que não deveria ser realizado, contudo,
irreverentemente, tocou na arca. O projeto é abortado e somente alguns
meses mais tarde, Davi retomará o processo e desta vez fará conforme
a tudo quanto Deus ordenara em sua Palavra.
Q A j - àxttCU^-JBSòcfe ifk presença de Deus hoje não mais está simbolizada na Arca da Aliança
e Deus não habita no Tabernácuio ou templos modernos. Nós somos o
templo do Espírito Santo de Deus, Deus habita em nossos corações. A
OjU. ^uXV2C05K> Arca da Aliança sou eu, é você. E como temos conduzido esta arca
QftnJCk. iCUÜSidLíJ^ - diariamente? Estamos nos conduzindo de acordo com a vontade de Deus
ou estamos vivendo segundos os nossos próprios conceitos?)
2. DEFINIÇÃO
O termo grego phobuspode ser usado com dois sentidos: medo,
pavor ou respeito e reverência, sendo o sentido determinado pelo
contexto. Quando se fala em relação a Deus evidentemente o foco
está na segunda opção, ou seja, reverência e respeito profundos
126
que devem ser devotados por diversas razões, conforme analisado
No item 1 do Tópico 1. Podemos dizer que temor:
• É santa reverência - Hb. 12.28-29;
• É a base de toda sabedoria - SI. 111.10; Pv. 1.7 Anotações
• É odiar o mal - Pv. 8.13
• É o caminho da paz - Rm. 3.17,18
• É andar em segurança - Pv. 29.25
j^^ditmrwrao—
3. O TEMOR A DEUS APLICADO
R ) temor do Senhor nos afasta do mal (Ex. 20.20; Pv. 16.6). XjlíaM—j^cffl/Oae&íQaa
Esta é uma conseqüência natural de quem teme a Deus, visto jaaçog^ j //i-vfaã'
que não podemos temer a Deus e conviver com o pecado] O
" tuc - ->nrtck. '"> G^.'
temor cresce em nossos corações à medida que nos aproximamos
e conhecemos a Deus. Isto significa que estamos expondo cada •iSsia^aos c4&ccc4â .íU^gltjJbA^
vez mais nossas vidas à luz da Palavra de Deus e a transformação <x& jÃxxfeet f) -âÈuiu.—
ocorre em nossos corações. A Palavra produz a santidade e ytj&Mns iJtfe -» ÇtttyUatiwya»
santidade é um requisito de quem teme a Deus.
a oOnr-N oápa .
127
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRAIVIGULAR
3.1.4.Refrear a língua
Tg 126; SI. 10.7; 34.13; 3730; 39.1; Pv. 12.18; 18.21; 21.23; I Pe. 3.10; Is. 6
3.1.5.Não mentir
(Dt. 23.23; Jó 27.4; 33.3; SI. 12.2-3; 34.13; 59.12; 120,2; 141.3;
Pv. 8.7; 10.18-21; 12.22).
3.1.6.Apartar-se do Mal
(Jó 28.28; SI. 34.14; 37.27; Pv. 3.7)
3.1.7.Praticar o bem
(Rm.2.10; 13.3; SI. 34.14; 37.3; Tg. 4.17; III Jo. 11)
3.2. DOIS ASPECTOS IMPORTANTES SOBRE • Anotações
TEMOR DO SENHOR:
3.2.1.Temer a Deus é Viver em Obediência
Na Bíblia, o temor do Senhor está ligado à obediência ao
Senhor (Gn. 22:12; Ex. 1:17; Daniel 3; Ec. 12.13).
4.3. AÇÕES
Ações quem tem o temor do Senhor faz o melhor em todas as
ocasiões e circunstândas^napresença ou ausêncja das pessoas (Fl. 2.12).
4.5. OUVIDOS
Devemos fechar os nossos ouvidos a qualquer coisa que não
promova a edificação espiritual: músicas cujo conteúdo ofenda
os princípios da Palavra de Deus, fofocas, certos tipos de piadas,
murmuração e outros (Pv. 17.4; 23.12).
4.6. VISAG
Este tem sido um dos sentidos mais atacados na vida do homem
e ainda mais os cristãos.
Anotações
x
4.7. TATO e OLFATO
Estes sentidos também podem nos levar ao mal se utilizados
indevidamente. Rghjr|acornijijfjag gpHii7Pm pelo arom^jTTuifrv:
são levados a glutonaria_e bebedices. O toque pode ser um
elementznfê estímulo a comunhão. p amizadp; pnrprr^
pode levar a pecados relacionados à área sexual.
4.8. PALADAR
Se desequilibrado o paladar pode nos levar as obras da carne
citadas acima. Aglyíonaria.
4.11,0 TRAJAR
Este assunto será estudado mais profundamente no tópico
4 - A Mordomia do Corpo.
5.1. MISERICÓRDIA
Os que temem a Deus podem contar sempre com a sua misericórdia,
pois Ele e somente Ele conhece a nossa natureza e sabe que por mais que
batalhemos estamos sujeitos a falhas (I Co. 12.10; SI. 103).
5.2. PROSPERIDADE
Uma vida equilibrada financeiramente é outra promessa
destinada aos que temem ao Senhor, porém, devemos lembrar
que isto não quer dizer que todos os fiéis serão ricos ou não
passarão por nenhum tipo de privação. Temos diversos exemplos
nas Escrituras de homens e mulheres que sofreram privações por
causa do Reino de Deus. Uma coisa, porém, é certíssima: ainda
que soframos algum tipo de privação neste mundo, o que nos
espera é algo inefável (Lc. 16.19-31; Rm. 8.18; Ap. 21).
5.5. ACEITAÇÃO y
Os que temem a Deus jamais serão rejeitados por Deus (At. 10.35).
7
5.9. ORIENTAÇÃO DE DEUS - SI. 25.12; Am. 3.7
Anotações
1 INTRODUÇÃO
"Cada época tem suas grandezas e suas loucuras, suas
possibilidades e suas tentações. Mas essas sempre são
diferentes de época para época. Para aproveitar as
oportunidades e evitar as ciladas, os cristãos deveriam estar
num processo contínuo de entender o tempo presente"
133
ra-INSmuro teológico q U A D R a n g u l a
134
VIVÊNCIA CRISTA
3 MODERNIDADE: O MODERNISMO
Penso que não dá para compreender pós-modernismo sem
antes jogar um pouco de luz sobre aquilo que até então foi
chamado de modernidade.
4 DEUS É DESTRONADO
1
#homem científico matou Deus, constatou Nietzsche -, o
plano divino não é negado, mas a vida terrena é separada da
vida eterna, na terra reina o homem, no céu reina Deus. O homem
econômico liberal com seu "super-poder" - a Razão - irá buscar
criar um mundo ideal, mais ou menos previsível, determinado,
organizado, lógico, racional e, principalmente, ordenado -
condições essenciais para que se possa atingir a felicidade
também inventada pelo homem moderno. A sociedade moderna
deveria estar sobre o controle absoluto do Estado, os instintos e a
vida cotidiana deveriam ser domados pelos mecanismos estatais
de modo a controlar homens e mulheres para a boa ordem da
civilização.(Estradas planas e bem iluminadas eram necessárias para
que o capital pudesse desfilar livremente rumo ao progresso, este,
o novo dogma da era modernaQ
VIVÊNCIA CRISTA
5 PÓS-MODERNO: O PÓS-MODERNISMO
Nesse contexto de profundas crises humanas, mudanças irão surgir
nas múltiplas faces sociais e culturaisfPodemos dizer que nas últimas
décadas do século XX entra em cena um espectro fantasmagórico e um
ar perfumado de incertezas e dúvidas: o pós-modemismo.
5. 2 Q consumismo X
(jjma das marcas do período pós-moderno é o consumismo
desenfreada Este consumismo está presente em toda a parte, que
o diga o número sempre crescente de shopping centers pelas
cidades. Municípios que não possuem um destes templos
consumistas são mal avaliados pelos que ali habitam ou passam. O
homem não se satisfaz com o básico e necessário, gastando altas
somas de dinheiro que possui e que não possui - cartão de crédito,
financiamentos. E podemos ver isto claramente acontecendo entre
os cristãos, entre aqueles que conhecem ou deveriam conhecer o
apelo de Isaías - Por que gastais o dinheiro naquilo que não épão!
E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?
ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e deleitai-vos com a
gordura, is. 55.2-ou do autor de Hebreus - Seja a vossa vida isenta
de ganância, contentando-vos com o que tendes; porque eie mesmo
disse: Não te deixarei, nem te desampararei. Hb. 13.5 - As ofertas
de missões são as menores, as Escolas Bíblicas não vem a cor do
nosso dinheiro, porém, os aparatos eletrônicos-celulares, câmeras,
Ipods e outros - são sempre os últimos modelos e isto apenas
para mencionar objetos de valores relativamente baixos.
Anotações
5.4 O erotismo /
(A linguagem visual e musical está eivada dos apelos em favor
da liberdade sexual, da infidelidade e depravação dos princípios
estabelecidos pela Palavra de Deus para esta área da vida do homem
comum e dos filhos de Deus. O material pornográfico é farto e
disponível em todos os lugares possíveis. Orgias, homossexualismo,
lesbianismo, bestialidade estão a um "click" de qualquer criança,
adolescente, jovem ou adultoyA Internet, uma ferramenta incrível
para o desenvolvimento humano se tornou numa das maiores ciladas
que cristãos podem cair e afastar-se da graça de Deus. Fora estas
questões têm os novos males sociais criados pela rede mundial - o
isolamentodaspessoas. Sim,(a ferramenta da globalização está
gerãndõliBüítos retraídos e recolhidos em seus aposentos num
relacionamento virtual anormaj) As primeiras seqüelas já começam
a florescer nos lares de todo o mundo. A música não escapou do
movimento, pelo contrário é o grande porta-voz do sexo, da
imoralidade, da degeneração social. A sensualidade predomina.
Evidentemente temos boa música, estamos nos referindo aos
ramos que foram seduzidos pelo secularismo deste tempo.
5.6 Transformação ^
Ao mesmo tempo, o estudo mostra uma mudança de
convenções sociais. Se por um lado o número de famílias chefiadas
VIVÊNCIA CRISTA
/
• Ausência da figura do pai ou da mãe
jjPais e mães solteiros nunca foi o padrão de Deus, mas a
desvalorização do casamento e o alto percentual de divórcios têm
contribuído para o aumento também deste tipo anomalia familiar^
• Famílias homossexuais ^
Aqui está o clímax da afronta contra os princípios de Deus e
dos valores consagrados há muitos séculos pelos cristãos e mesmo
pela sociedade. No Pós-Modernismo podemos ter problemas em
discutir esta questão porque existe o risco de acusação por
discriminação. Logo, o homossexualismo não é problema para a
sociedade, mas a chamada homofobia é. A Igreja está sendo
forçada até os limites de sua crença. Os filhos de Deus estão sendo
bombardeados com valores que em sã consciência não podem
aprovar. Mas desaprovar pode causar-lhes problemas. Qual deve
ser a nossa postura diante Deus e da sociedade?
/
6.\HED0NISM0
"É-a-doytrina geral doprazer.É a busca sem limites pelo que
proporciona prazer. Característica principal da sociedade pós-
mõdèrnajqueédita sociedade hedonista. Tendência a consjderar
que o prazer individual e imediato é a finalidade da vida." í
7. RELATIVISMG HM|
"O relativismo é uma linha de pensamento que nega que
possa haver uma verdade absoluta e permanente, ficando por
conta de cada um definir a A.sua" verdade e aquilo que lhe Anotações
145
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRAIVIGULAR
8. SECULARISMO
Nas palavras do^Rev MaeeusJlalasm dp Ahrpu, da Primeira
Igreja Presbiteriana de<~Vítõria4, o Secularismo é:
9. ANTROPOCENTRISMO
Filosofia que considera o homem como o centro do universo.
Uma das características do Pós-Modernismo e a Secularização é
focar o homem como centro de tudo. Uma inversão do
Teocentrismo, onde Deus é o centro de todas as coisas.
Importante frisar que esta tendência não é nova e suas raízes
estão na Renascença. Ou seja, estamos experimentando hoje no
mundo, nas igrejas e na vida cristã um déjà vu.
I
Tópico 4
Mordomia Cristã
Anotações
1 INTRODUÇÃO
A base de estudo deste tópico será I Pe. 4.10,11:
"...servindo uns aos outros conforme o dom que cada um
recebeu, como tons despenseiros da mu/tiforme graça de
Deus. Se alguém fala, fale como entregando oráculos de
Deus; se alguém ministra, ministre segundo a força que Deus
concede; para que em tudo Deus seja g/orificado por meio de
Jesus Cristo, a quem pertencem a glória e o domínio para todo
o sempre. Amém." e / Co. 4.1,2:
OestuctodaMorttomiapodeabrangerinúm
aqui quatro áreas básicas e que acabam por influenciar inúmeras outras.
"Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para
um homem."- Mareei Proust
"Há ladrões que não se castigam, mas que nos roubam o mais
precioso: o tempo." - Napoleão Bonaparte
150
Além disso, somos exortados ainda usar bem as oportunidades
fugidias (Cl. 4.5) que nos são dadas. Existe uma frase famosa que diz:
"Oportunidade é um homem careca que só tem franja. Se não agarrá-io 'i^msamam.
quando estiver de frente para você, esqueça." Este pensamento está
Anotaçoes
Incutido em Ec. 9.10 onde somos chamados a empregar todas as nossas
forças naquilo que nos é dado a realizar. Atenção, agilidade, determinação,
devoção são elementos que nos ajudam a aproveitar os momentos
oportunos que Deus nos concede em tantos momentos da vida.
153
ITQ - INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRAIVIGULAR
156
3. MORDOMIA DO PENSAMENTO E DAS PALAVRAS
Estes dois assuntos estão profundamente relacionados por razões
óbvias, uesus disse que da abundância o que há no coração do homem Ws
fala a boca2, portanto, não temos como separar o coração e mente das
1 v Anotações
palavras;, muito embora, como abordado acima, temos o poder do Espírito
Santo que desenvolvendo em nós o seu fruto, nos dá domínio próprio
sobre as nossas ações e palavras.
• Palavras que produzem bons resultados -1 Pe. 3.10 e 11; Pv. 15.4
• Palavras temperadas com sal - Cl 4.6
• Preservam - o sal tem propriedades que evitam a deterioração. Da
mesma forma por meio de nossas palavras podemos conter a
corrupção e o pecado ao nosso redor.
• Sabor - podemos temperar as conversas com a graça de Deus (Ef.
4.29)
• Sede - devemos despertar nos corações o desejo de conhecer a
Deus, com sabedoria provocar os sentimentos, sem ser
inconveniente (Lc. 24.32; At. 8.26-40)
• Diferenciadoras
• Palavras oportunas - Pv 25.11
• Palavras espirituais - Cl. 3.16,17; Ef. 5.19; Dt. 6.6,7
• Palavras úteis - Fp. 4.8 S
158
RESUMO DO CAPÍTULO 05
Neste capítulo abordamos temas importantes como
Compromisso com Deus, aplicação prática, benefícios e
Anotações
conseqüências de não se ter o temor do Senhor, características dos
tempos modernos e mordomia cristã. Em linhas gerais estudamos:
NOTA
INSTITUTO TEOLÓGICO QUADRANGULAR
VIVÊNCIA CRISTÃ
AUTOATIVIDADE DO CAPITULO 5
Série: Data de Entrega:
Questões
1.Quais são os deveres básicos que, segundo Salomão, todo homem tem
diante Deus? Qual a principal razão para que o homem os cumpra?
4.Quais são as áreas chave da vida cristã onde o temor do Senhor deve ser
evidenciado?
161
CAPÍTULO 06
perdão e Reconciliação
Tópico 1 - Perdão
1 INTRODUÇÃO
Chegamos agora a um dos pontos mais importantes da vida
cristã - a questão do perdão. Este assunto reveste-se de muita
importância devido às implicações na vida pessoal, espiritual e
ministerial do cristão. É um dos itens essenciais para a vida cristã.
(Autor desconhecido)
2 DEFINIÇÃO
0 Dicionário Houaiss define assim o perdão:
Anotações
3 A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO
O perdão reveste-se importância capital na vida do cristão a partir do
momento que se torna condição sine qua non para a consumação de sua
aceitação por parte de Deus. O nosso relacionamento com Deus principia
com base no perdão e isto se vê até mesmo na simples oração de confissão
que fazemos ao receber o Senhor Jesus Cristo como o nosso Salvador
pessoal.
4.1 CONSCIÊNCIA
É a faculdade do Espírito do homem que é sensível à verdade inata
(Rm. 2.14.15). A consciência do homem pode ser cauterizada privando-
o da sensibilidade do certo e do errado.
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4 . 4 DESCULPAS PARA NÃO UMPAR A CONSCIÊNCIA - MT.5:48
• Errar é humano ninguém é perfeito!
• A ofensa foi tão pequena, você que é muito sensível!
• Aconteceu há tanto tempo atrás!
Anotações
• Águas passadas não movem moinhos!
• A outra pessoa estava mais errada do que eu!
• As coisas têm melhorado entre nós!
• A pessoa não vai entender. O que eia vai pensar de mim?
• Foi só uma bobagenzinha! Eu não fiz nada demais!
• Envolve dinheiro que não tenho.
• Não tenho mais contato com a pessoa envolvida.
• Vou consertar mais tarde - procrastinação.
• Basta a minha disposição: nunca mais vou fazer isto!
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VIVÊNCIA CRISTÃ
2. A INICIATIVA DA RECONCILIAÇÃO
Mas quem deve procurar a conciliação? O ofendido ou o ofensor?
Esta é uma discussão que divide a muitos. Aqueles que lutam
ferrenhamente por seus direitos sempre se posicionam ao lado do
ofendido, exigindo que o ofensor tome a iniciativa. Outros pensam
que o dever é do ofendido, visto que, espiritualmente está ou deveria
estar em melhores condições do que o ofensor. Outros ainda acham
que ambos têm a obrigação de tomar a iniciativa. O que diz a Bíblia?
"Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele
só; se te ouvir, ganhaste teu irmão; Mas, se não te ouvir, leva ainda
contigo um ou dois, para que, pela boca de duas ou três
testemunhas, toda a palavra seja confirmada. E, se não as escutar,
dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o
como um gentio e publicano." - Mt. 18.15-20
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enquanto estás no caminho com eie, para que não aconteça que o
[••M|HfJ adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao oficial, e te
encerrem na prisão. Em verdade te digo que, de maneira nenhuma
sairás dali, enquanto nãopagares o último ceitii."-Mt. 5.23-26
Anotações
Qesus, no Evangelho de Mateus foca a iniciativa sobre o ofendido, como
aquele que deve fomentar a reconciliação. As razões para isto são as que
Í3Eat3^fettítdarsÇírfiã;i7lsto^Qe a situação demonstra que o ofendido terá
mais condições de aproximar do ofensor que, se arrependido de suas ações
estará envergonhado e terá mais dificuldades para buscar a reparação do
erro, senão, certamente não procurará o ofendido para sanar o problema.
Evidentemente este é um princípio geral, mas não a r e g r a , p o r q u e ,
encontramos exemplos inversos nas Escrituras. O filho pródigo pecara contra
o pai, mas arrependido voltou e humilhou-se em busca de perdão. Hagar
ofendera a sua senhora, Sara, mas depois voltou e humilhou-se diante d e l a . J
há espaço para o perdão). Aqui está o papel do Espírito Santo que, segundo
o Evangelho de João (16.8), é quem convence o mundo do pecado, da
justiça e do juízo. Estudamos anteriormente acerca da consciência e como
esta pode ser cauterizada, tornando-se insensível aos apelos do Espírito
para o arrependimento. Um exemplo clássico foi o pecado de Davi com Anotações
Betseba, registrado em II Sm. 12, do qual destaco o versículo 13:
"Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. Tornou Natã a Davi:
Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morreras."
"Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno
de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei
depressa a melhor roupa, e vesti-lha, e ponde-ihe um anel no dedo e
aiparcas nos pés; trazei também o bezerro, cevado e matai-o; comamos,
e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto, e reviveu; tinha-
se perdido, e foi achado. E começaram a regozijar-se." - Lc. 15.21-24
E temos ainda outros exemplos como o próprio rei Davi no episódio onde
contra a vontade de Deus enumera o povo (II 24.10); o arrependimento de Jó
no final de sua tribulação (Jó 42.5,6) e o apóstolo Paulo (At. 9).
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Tópico 3
Deus esquece?
Anotações
1. INTRODUÇÃO
^Deus esquecer algo parece um contrassenso para quem é
Onisciente e nadá lhe escapa, seja no passado, seja no futuro. Mas
como entender este "esquecimento" de Deus então? O uso do termo
esquecer é um uso conotativo, que enfatiza a perfeição do perdão
divino. Voltemos aqui ao exemplo da dívida comum usada no tópico
anterior. Quando o credor perdoa a dívida, vimos que na realidade ele
assumiu esta dívida e cancelou o efeito da mesma contra o devedor,
porém, as informações ficam registradas. Não impedem mais o crédito
daquele que era um devedor, mas as informações ficam armazenada^
2 PERDOAR É ESQUECER?
Em Gênesis 1.26,27 lemos o relato da criação do homem. Uma
das principais características do homem é que ele foi criado à imagem
e semelhança de Deus.^Trazemos em nosso ser os atributos do nosso
Deus e a memória, a capacidade de lembrar, são partes destes
atributos. Uma compreensão desta natureza, ainda que corrompida
pelo pecado, revela muito do que Deus é, afinal, Ele_repâitiu conosco
uma fagulha do que Ele mesmo éTJ
3 QUANDO EU PERDOO
Um dos melhores textos para estudarmos neste item é a Parábola
do Credor Incompassivo - Mateus 18.23-35. Leia a parábola antes de
prosseguirmos. Estudamos no tópico anterior que o perdão é
condicional e uma das necessidades é o arrependimento. Porém, existe
outro aspecto condicional do perdão tão importante quantofò) meu
perdão está atrelado ao perdão que estou disposto a dar aos outros.
Se eu perdoar, serei perdoado, caso contrário, sofrerei as conseqüências
da minha dureza em aceitar as falhas alheias, não reconhecendo que
sou tão falho quanto qualquer outra pessoa. Este aspecto do perdão
aparece muito claramente na oração modelo do Pai Nosso:
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RESUMO DO CAPfTULO 06
• O Perdão é um assunto que se reveste de muita importância
devido às implicações na vida pessoal, espiritual e ministerial
Anotações
do cristão. É um dos itens essenciais para a vida cristã
saudável e impacta a vida pessoal, os relacionamentos
interpessoais e a reconciliação entre Deus e os homens
Questões:
2. Como o cristão pode obter uma boa consciência diante de Deus e dos
homens?
8. Qual foi o pacto firmado com Israel e que foi transferido para a Igreja?
9. Como este pacto afeta o ministério do cristão e a vida daqueles que não
conhecem a Deus?
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F FINAL
Caro(a) Aluno(a)!
Foi muito gratificante caminhar com você em Vivência Cristã. Esta disciplina é
fundamental pois é básica para qualquer estudante de teologia, principalmente aos que
visam o crescimento espiritual e a formação para o exercício do ministério. Ela é constituída
de princípios imutáveis e que nos acompanham durante toda a vida cristã. Tenho certeza
que você foi fortalecido e enriquecido com os nossos estudos.
No amor de Cristo
O Autor
• REFERÊNCIAS
BARCLAY, William. As Obras da Carne e o Fruto do Espírito. São Paulo: Vida Nova, 1985
BROWN, Colin. O Novo Dicionário Internacional de Teologia. São Paulo: Vida Nova, 1981.
CHAMPLIN, Russel Norman. O Antigo Testamento Interpretado. São Paulo: Hagnos, 2001.
FOULKES, Francis. Efésios: Introdução e Comentário. São Paulo: Vida Nova & Mundo Cristão, 1983.
KELLER, Werner. A História do Povo Judeu. Rio Maior: Tertúlia do Livro, [19—].
MAXIMINIANO, Ana Eliza B., CARNEIRO, Rosiê M. Vivência Cristã. Curitiba: SGEC, 2001. È
MUNFORD, Bob. Reinando em Vida (A Patrola de Deus). [S. I.: s. n.] [19—]. M
SHELDON, Charles M. Em seus passos o que faria Jesus. 2008. São Paulo: Mundo Cristão, 2008
SIEPIERSKI, Paulo. Em Diálogo com a Bíblia - II Pedro e Judas. Curitiba: Encontro, 1997. M