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Diante toda uma realidade brasileira em cima desse termo “apostólico”, gerou uma
concepção errada do termo. Apóstolo não é alguém que faz crescer igrejas, não é um
CEO, não é um plantador de igrejas.
O termo “apóstolo” é largamente usado no Novo Testamento, tanto em sua raiz grega
(apostolos) quanto na hebraica (sheliah), carrega p mesmo sentido: enviado,
embaixador, delegado, emissário e procurador com plenos poderes para representar
aquele que o enviou.
Uma pessoa apostólica é, portanto, um indivíduo que não fala em seu próprio nome,
porque foi enviado por uma autoridade superior para cumprir uma missão específica.
Todos os santos, então, participantes da família de Deus foram inseridos na missão
apostólica da igreja.
Dois mil anos atrás, apóstolo não era uma palavra ou título religioso, mas um termo
usado em linguagem secular para descrever uma frota de navios de batalha (mas não
limitado a navios) enviada por um rei numa missão específica. A missão era navegar
para território estrangeiro com a finalidade de colonizar e transformá-lo num lugar com
características iguais às da região de origem. O capitão do navio principal era chamado
de apóstolo.
Junto com o apóstolo, viajava uma equipe de profissionais especializados, como, por
exemplo: professores de linguagem e cultura, arquitetos e construtores, soldados para
lutar e manter ordem, médicos e muitos outros que seriam fundamentais para o sucesso
e a expansão da nova colônia. O apóstolo era enviado com autoridade exclusiva do rei
para supervisionar e direcionar o desenvolvimento da nova colônia. O objetivo final do
apóstolo era garantir que, se o rei fosse visitar em qualquer momento aquela nova
colônia, ele sentiria imediatamente como se nunca tivesse saído de sua capital. O modo
de vida, cultura, linguagem, arquitetura, educação e outros aspectos deveria ser
exatamente como se praticava em Roma.