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Síntese do Novo Testamento l

Pano de fundo històrico


• O antigo testamento se encerra aproximadamente 400 a 430 anos
antes do novo testamento.
• Quando do retorno do cativeiro babilônico, quem governava a o
mundo era o império Medo-Persa. Esse império será conquistado
pelo Greco-Macedônio.
• Significa: “Novo Pacto” ou “Nova Aliança”. A palavra Testamento,
transmite a ideia de uma última vontade, e um testamento que só
passa a ter efeito na eventualidade da morte do testador. O Hebreus
9:15-17 mostra que o novo pacto entrou em vigor em face da morte
de Jesus.
O Ambiente do Novo Testamento
• Jesus veio na plenitude dos tempos conforme Gálatas 4:4.

• Três povos contribuíram na preparação para vinda de Cristo: 1. OS


ROMANOS 2. OS GREGOS 3. OS JUDEUS
CONTRIBUIÇÕES POLÍTICAS DOS ROMANOS:
• A CIDADANIA ROMANA - Os romanos desenvolveram um sentido de
unidade da espécie sob uma lei universal. A lei romana, com sua
ênfase sobre a dignidade do indivíduo, e no direito deste à justiça e à
cidadania romana, agrupou homens de raças diferentes, e deu a
cidadania romana aos não romanos.
• 2. A PAZ ROMANA – Com o aumento do poderio e a expansão do
império, uma era de desenvolvimento pacífico ocorreu e os soldados
romanos mantinham a paz nas estradas da Ásia, África e Europa.
CONTRIBUIÇÕES DOS GREGOS
• CONTRIBUIÇÕES INTELECTUAIS DOS GREGOS:

• 1. A LÍNGUA GREGA – Assim como o inglês no mundo moderno, o


grego tornou-se a língua universal no mundo antigo. Os gregos
influenciaram com sua cultura intelectual sendo aceitos e admirados
pelos romanos. O Evangelho universal precisava de uma língua
universal para poder exercer um impacto real sobre o mundo.
• 2. A FILOSOFIA GREGA – Outra influência é que os grandes filósofos
gregos chamavam a atenção para uma realidade que transcendia o
mundo temporal e visível. Cinco séculos antes de Cristo Sócrates e
Platão ensinaram, que a realidade não era temporal e material, mas
espiritual e eterna. Os gregos estavam preocupados com os
problemas do certo e do errado e com o futuro eterno do homem.
CONTRIBUIÇÕES RELIGIOSAS DOS JUDEUS:
• 1. MONOTEÍSMO – O judaísmo estava fundamentado num sólido
monoteísmo espiritual. A mensagem de Deus para eles através das
escrituras de Moisés e dos profetas posteriores a ele, ligava-os ao
único Deus verdadeiro de toda a terra
• 2. ESPERANÇA MESSIÂNICA – Os Judeus ofereceram ao mundo a
esperança de um Messias que estabeleceria a Justiça na Terra. Um
poeta romano chamado Horácio (65 a.C.) descreveu em um poema
sobre “um rei romano ideal que haveria de vir” o filho que nasceria a
Augusto. Trata-se de um antagonismo com as aspirações nacionalistas
dos romanos
Significado
• Novo Testamento (do grego: Διαθήκη Καινὴ, Kaine Diatheke) é o
nome dado à coleção de livros que compõe a segunda parte
da Bíblia cristã, cujo conteúdo foi escrito após a morte, ressurreição e
ascensão de Jesus Cristo e é dirigido explicitamente aos cristãos,
embora dentro da religião cristã tanto o Antigo Testamento (a
primeira parte) quanto o Novo Testamento são considerados, em
conjunto, Escrituras Sagradas.
• Os livros que compõe essa segunda parte da Bíblia foram escritos à
medida que o cristianismo era difundido no mundo antigo, refletindo
e servindo como fonte para a teologia cristã. Essa coleção de 27 livros
influenciou não apenas a religião, a política e a filosofia, mas também
deixou sua marca permanente na literatura, na arte e na música.
• O Novo Testamento é constituído por uma coletânea de trabalhos
escritos em momentos diferentes e por vários autores. Em
praticamente todas as tradições cristãs da atualidade, o Novo
Testamento é composto de 27 livros. Os textos originais foram
escritos por seus respectivos autores a partir do ano 42 d.C., em
grego koiné[4], a língua franca da parte oriental do Império Romano,
onde também foram compostos. A maioria dos livros que compõe o
Novo Testamento parece ter sido escrito por volta da segunda
metade do século I.
Vale lembrar

• 2 Pedro: 20-21
• Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura provém de
interpretação pessoal, porquanto, jamais a profecia teve origem na
vontade humana, mas homens santos falaram da parte de Deus,
orientados pelo Espírito Santo.
• Os livros do Novo Testamento foram escritos na segunda metade do
primeiro século da era cristã, ou seja, no período que vai de mais ou menos
50 a 100 d. C. Tudo indica que os primeiros livros escritos foram as cartas
do apóstolo Paulo e o último o de Apocalipse.
• Essas cartas e outros escritos eram recebidos e preservados com todo o
cuidado. Não tardou para que esses manuscritos fossem circulados entre
as igrejas (leia Cl 4.16), passando então a ser copiados e difundidos nas
igrejas cristãs dos primeiros séculos.
• A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o
testemunho dos primeiros discípulos sobre a vida e os ensinamentos de
Jesus Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos. Também estes foram
copiados e distribuídos à medida em que a igreja crescia.
• Os autógrafos ou documentos originais do Novo Testamento não
foram preservados. Documentos com porções maiores de texto, que
chegaram até nós, datam do segundo e terceiro séculos. Este é um
intervalo relativamente breve entre a data de composição dos livros e
as cópias mais antigas, especialmente numa comparação com outros
escritos daquela época.
Porque estudar o Novo testamento?

• A razão histórica é que, no Novo Testamento, descobrimos a


explicação do fenômeno que é o cristianismo.
A razão cultural é que a influência do Novo Testamento tem permeado
a civilização ocidental de tal maneira que ninguém poderia ser tido por
bem educado a menos que conheça o conteúdo do Novo Testamento.
A razão teológica é que o Novo Testamento é aquela narrativa
divinamente inspirada sobre a missão remidora de Jesus neste mundo,
sendo ainda o padrão de crenças e de práticas da Igreja
E, finalmente, a razão devocional é que o Espírito Santo utilizasse do
Novo Testamento a fim de conduzir pessoas a um vivo e crescente
relacionamento com Deus, através de Seu Filho, Jesus Cristo. Todas
essas são razões suficientes!
O Canon

• Cânon do Novo Testamento Os livros produzidos não foram reunidos


de imediato. Levou cerca de 350 anos para que eles pudessem ser
devidamente compilados, tendo sua autoridade reconhecida pela
igreja.
• Esse processo de debates e análises quanto à autoridade divina dos
livros, é o que chamamos de definição do cânon. Dentre os critérios
definidos pelas igrejas para o reconhecimento da canonicidade dos
escritos neotestamentários, pode-se destacar: a) a autoridade divina
reivindicada pelos próprios escritores para os seus relatos (1Co 14.
37; Rm 2. 16; 2Pe 3. 2, 16); b) o testemunho de alguns apóstolos para
a autoridade divina de relatos produzidos por não-apóstolos; c) a
coerência com o restante das Escrituras; d) a percepção da inspiração
divina pela grande maioria dos crentes da época.
O NOVO TESTAMENTO CONFIRMA
EXPRESSAMENTE A LEI
• Uma das virtudes mais notáveis do cristão é a fé. Ela é
o instrumento da justificação ordenado por Deus.
Freqüentemente se pensa que a provisão graciosa de
Deus da salvação sobre a base da graça, e por meio da
fé, anula a Lei de Deus para hoje. Todavia, Paulo, o
grande Apóstolo da Fé, nos diz que a fé confirma a Lei.
“Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma,
antes estabelecemos a lei” (Rm. 3:31).
OS MESTRES NO NOVO TESTAMENTO USAM A
LEI NO ENSINO
• 1. Cristo baseou Seu ensino sobre a Lei. Cristo não hesitou
em basear Seu ensino solidamente sobre a Escritura do
Antigo Testamento, incluindo as obrigações morais da Lei. “E
ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lês?” (Lucas
10:26). Deveríamos lembrar-nos de Mateus 7:12 também:
“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam,
fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (veja
também Mt. 12:5; 19:4; Lucas 10:26; 16:17, 29-30; João
8:17).
• 2. Mesmo jurisprudências específicas são citadas como diretrizes
obrigatórias. Os apóstolos não temiam citar as jurisprudências do
Antigo Testamento, a despeito dos abusos dos judaizantes (veja Atos
15; Gl. 2). Em 1 Timóteo 5:18 Paulo cita Deuteronômio 25:4 para
confirmar uma obrigação sobre a igreja. “Os presbíteros que
governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra,
principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; porque diz
a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o
obreiro do seu salário” (1Tm. 5:17-18; cp. também 2Co. 6:14 e Dt.
22:10; Rm. 10:6-8 e Dt. 30:11-13; Atos 23:1-5 e Ex. 22:28; Lv. 19:15;
Dt. 25:2).
Síntese de Atos dos Apóstolos
• Versículo-Chave:

• mas recebereis poder, ao descer sobre vós o


Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas
tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e
Samaria, e até aos confins da terra" (1.8)
O AUTOR

• LUCAS é o autor humano de Atos - É O SEU


SEGUNDO LIVRO, dedicado a um cavalheiro
cristão chamado Teófilo (1:1) - Companheiro de
Paulo em suas viagens (“nós” – 16:10; 27:1)
O Propósito de Atos
• Apresentar uma história: não há exagero em
demonstrar a tremenda relevância e profundo
significado de Atos como relato histórico das
origens da fé cristã
Oferecer uma defesa: Dentro do relato de Atos estão presentes defesas
da fé cristã feitas diante dos Judeus ( 4:8-12) e também de Gentios ( 25.
8-11), com o propósito de converte-los.
• Servir de guia: Lucas não tinha como saber durante quanto tempo a
igreja continuaria sobre a terra, mas enquanto prosseguir sua
trajetória, Atos dos Apóstolos será um dos seus guias principais.
• Retratar o triunfo do cristianismo sobre a perseguição: O saucesso da
igreja em levar o evangelhode Jerusalém até Roma e em implantar
igrejas em todas as partes do império Romano, demonstrou que o
cristianismo não era uma mera obra dos homens, havia a mão de
Deus em tudo isso.
FOCO DO LIVRO
• São os atos e as atas da Igreja Primitiva; • Relato
dos primeiros passos da Igreja cristã na terra •
Seu foco é a Igreja e a ação do Espírito Santo •
Atos não termina, não encerra... É a sequencia
da igreja na terra, aguardando na promessa de
Cristo (1:11)
Expansão do testemunho
• (2:43-5:42). Deus continua a ajuntar-lhes diariamente os que estão
sendo salvos. Junto ao templo, Pedro e João encontram um homem
aleijado que jamais andou na vida. “Em nome de Jesus Cristo, o
nazareno, anda!”, ordena Pedro. Imediatamente, o homem começa ‘a
andar, e a pular, e a louvar a Deus’. Pedro admoesta então as pessoas
a se arrepender e dar meia-volta, “para que venham épocas de
refrigério da parte da pessoa de Yehowah”. Contrariados por Pedro e
João ensinarem a ressurreição de Jesus, os líderes religiosos os
prendem, mas as fileiras dos crentes aumentam para cerca de 5.000
homens. — 3:6, 8, 19.
O martírio de Estêvão
• (6:1-8:1a). Estêvão é um dos sete designados pelo espírito santo para
distribuir alimento às mesas. Ele dá também poderoso testemunho a
respeito da verdade, e tão zeloso é o seu apoio da fé que seus
oponentes, enfurecidos, o fazem comparecer perante o Sinédrio sob a
acusação de blasfêmia. Na sua defesa, Estêvão fala primeiro da
longanimidade de Deus para com Israel. Daí, com eloquência
destemida, chega ao ponto: ‘Homens obstinados, sempre resistis ao
Espírito Santo, vós, os que recebestes a Lei, conforme transmitida por
anjos, mas não a guardastes.’ (7:51-53) Isto é demais para eles!
Lançam-se sobre ele, jogam-no fora da cidade e o apedrejam até
morrer. Saulo observa com aprovação.
As perseguições, a conversão de Saulo
• (8:1b-9:30). A perseguição que começa naquele dia contra a
congregação em Jerusalém dispersa pelo país inteiro a todos, exceto
aos apóstolos. Filipe vai para Samaria, onde muitos aceitam a palavra
de Deus. Pedro e João são enviados de Jerusalém para lá a fim de tais
crentes receberem espírito santo “pela imposição das mãos dos
apóstolos”. (8:18) Um anjo manda então Filipe para o sul, para a
estrada Jerusalém-Gaza, onde encontra um eunuco da corte real da
Etiópia, que, no seu carro, está lendo o livro de Isaías. Filipe lhe
esclarece o significado da profecia e o batiza.
O concílio de Jerusalém
• (15:1-35). Com a grande afluência de não-judeus, surge a questão
quanto a se estes devem ou não ser circuncidados. Paulo e Barnabé
levam a questão aos apóstolos e aos anciãos em Jerusalém, onde o
discípulo Tiago preside à reunião e providencia enviar a decisão
unânime mediante carta formal: “Pareceu bem ao espírito santo e a
nós mesmos não vos acrescentar nenhum fardo adicional, exceto as
seguintes coisas necessárias: de persistirdes em abster-vos de coisas
sacrificadas a ídolos, e de sangue, e de coisas estranguladas, e de
fornicação.” (15:28, 29) O encorajamento desta carta faz com que os
irmãos em Antioquia se regozijem.
Primeira viagem missionária de Paulo, com
Barnabé

• A PRIMEIRA VIAGEM ESTÁ EM ATOS 13: 1-12 ( PAULO DESCE A


SELEUCIA NAVEGA PARA CHIPRE E CHEGA A SALAMINA, NESSE
CONTEXTO PAULO EVANGELIZA O PROCONSUL SERGIO PAULO, E
ELIMAS O MÁGICO TENTA ATRAPALHAR, PAULO O REPREENDE, E ELE
FICA CEGO, SERGIO PAULO VENDO , CONVERTEU-SE AO SENHOR.
• A SEGUNDA VIAGEM ESTÁ EM ATOS 15:36-41( NESSE CONTEXTO
PAULO DECIDE VISITAR OS IRMÃOS NAS CIDADES ONDE JÁ HAVIAM
PASSADO, TEVE UM PROBLEMA COM BARNABÉ, POR CAUSA DE JOÃO
MARCOS, PAULO SE SEPAROU DE BARNABÉ.
• NO CAP 16:6-10( QUANDO PAULO ESTAVA EM TRÔADE TEVE UMA
VISÃO DE UM HOMEM MACEDONIO,QUE LHE ROGOU: PASSA A
MACEDONIA E AJUDA-NOS, TERMINANDO A VISÃO , ENTENDEU
PAULO QUE DEUS O CHAMARA PARA PREGAR O EVANGELHO.
• E FINALMENTE A TERCEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA ATOS 19( PAULO
CHEGA A ÉFESO, CIDADE DOMINADA PELA IDOLATRIA A DEUSA
DIANA, HAVIA O TEMPLO QUE ERA UMA DAS SETE MARAVILHAS DO
MUNDO ANTIGO.

• SPURGEON
• "Se quando eu chegar ao céu o Senhor me disser: "Spurgeon, quero
que você pregue por toda a eternidade", responderei: "Senhor, dá-me
uma Bíblia - é tudo de que preciso".
•EPÍSTOLA DE THIAGO
• A carta é um livro prático de exortações e de motivações para um
povo que, na sua maioria, era pobre e estava sendo oprimido pela
sociedade de sua época. As palavras da mesma ecoam ainda hoje
com grande poder transformador. Tiago a escreve para corrigir alguns
erros na estrutura de pensamento daquele povo.
• Eles estavam passando por duras provações; Eles estavam sendo
tentados a pecar; Alguns crentes estavam sendo humilhados pelos
ricos, enquanto outros estavam sendo roubados pelos ricos; Alguns
membros da igreja estavam buscando posições de liderança; Alguns
crentes estavam falhando em viver o que pregavam; Outros crentes
estavam vivendo de forma mundana; Outros não conseguiam
dominar a língua; Outros estavam se afastando do Senhor; Havia
crentes que estavam vivendo em guerra uns contra os outros.
AUTORIA
• Tiago, irmão de Jesus, sendo ele uma figura muito importante na
igreja primitiva. O mesmo foi constituído como presidente do concilio
de Jerusalém (At 15.13), além de ser chamado pelo apóstolo Paulo de
“pilar da igreja” (Gl 2.9). Alguns dados corroboram essa ideia: os
ensinamentos de Jesus citados em vários momentos no texto, o clima
judaico revelado no livro, além de referências ao seu nome. Dessa
forma, os pais da igreja e estudiosos têm aceitado sua autoria sobre a
carta durante os séculos da era cristã (At 12.17)
• Tiago foi incluído nas epístolas gerais pois não se dirige a uma igreja
específica, mas foi escrita para um público específico: todos os judeus
espalhados pelo mundo da época. Ao identificar os leitores de Tiago
como sendo judeus que “se espalharam até à Fenícia, Chipre e
Antioquia” . fica mais fácil entender porque o líder da igreja escreve
para suas ovelhas uma carta de correção, ânimo e coragem. Suas
ovelhas estavam sofrendo perseguições, martírio e algumas estavam
abandonando a verdadeira fé.
ESBOÇO DA CARTA DE TIAGO

• Os cristãos que perseveram fielmente quando em provações têm


motivos de ser felizes. (1:1-18)

Deus generosamente nos dará a sabedoria necessária para perseverar


se continuarmos a pedir isto com fé.

Deus nunca nos prova por meio de coisas más; mas a pessoa pode ser
engodada a um proceder errado por seu próprio desejo errado.
• A adoração aceitável a Deus requer obras corretas para que se demonstre
a fé. (1:19-2:26)
Ponha de lado toda a maldade e aceite a palavra de Deus com brandura;
seja cumpridor da palavra, não mero ouvinte.
Aprenda a controlar a língua, cuide dos órfãos e das viúvas, e mantenha-se
sem mancha do mundo.
Favorecer o rico em detrimento do pobre é uma violação da “lei régia” do
amor.
A fé viva é revelada por meio de obras, como fica evidente nos exemplos
de Abraão e Raabe.
• Os instrutores têm grande responsabilidade perante Deus. (3:1-18)

Eles, e todos os cristãos, têm de aprender a controlar a língua.

Podem fazer isto se manifestam a sabedoria de cima.


• Tendências mundanas afetam nossa relação com Deus. (4:1-5:12)

Os que são culpados de brigar para alcançar seus objetivos egoístas ou os que

condenam seus irmãos precisam arrepender-se.

A amizade com o mundo é inimizade com Deus.

Fazer planos materialistas sem considerar a vontade de Deus é sinal de


arrogância.

O julgamento divino está em reserva para os opressores ricos e defraudadores.

Precisamos guardar-nos do espírito de impaciência e de suspiros quando


sofremos
• Para recuperar-se duma doença espiritual resultante do pecado,
aquele que sofre deve recorrer à ajuda dos anciãos. (5:13-20)

A confissão franca dos pecados, bem como orações feitas pelos


anciãos a favor do pecador, promoverão a cura espiritual.

Restabelecer um irmão envolvido no erro equivale a salvá-lo da morte


espiritual.
•I EPÍSTOLA DE PEDRO
PROPÓSITO

Pedro escreve esta epístola aos estrangeiros


dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e
Bitínia. Ao que tudo indica esta epístola foi escrita
entre os anos 62 a 63dC. com propósito de
combater os ataques de satanás

• Pedro fala das duas táticas que o diabo usa para


destruir a igreja, uma de fora para dentro na
primeira epístola, na segunda, no combate de
dentro para fora.
TEMA CENTRAL

• O tema é submissão e sofrimento 4:13, o Espiríto


Santo leva o apóstolo a dar ênfase à necessidade de
santificação 1:15. Esta é essencialmente , a epístola
da esperança, esperança viva, fundada na ressurreição
de Jesus dentre os mortos1:3.
• Pedro fala de uma nova vida 1:23 a 2:10, esta nova
vida precisa se alimentar com os alimentos do
espírito, o espírito rejeita os alimenos da carne, por
isso advertiu:2:10 Deixando toda malícia... o espírito
precisa ser alimentado com leite racional 2:2.
• 2:11-25 vivendo honestamente entre os
gentios, este viver honesto entre os gentios,
deverá fazer com que os homens mudem o
pensamento a respeito do cristão e do
cristianismo
• Fala de uma mudança de comportamento em relação
às autoridade 2:13,14 e 17, biblicamente o crente
salvo tem uma dupla cidadania, é cidadão dos céus e
cidadão da terra, este tem direitos e deveres com sua
pátria celestial e pátria terrestre.
• Os deveres do crente no matrimônio 3:1 -7
lembrando às esposas o princípio da sujeição aos
maridos, imposto pelo próprio Deus ao instituir
o casamento. Em relação ao marido coabitar
com entendimento, com entendimento
• I Pedro 3:13 4: 7-11 Fala da maneira de viver dentro
da igreja I Pd.3:18 finalmente, sede todos de um
mesmo sentimento..., no coração do crente salvo está
derramado o amor de Deus, portanto é possível
cumprir esta palavra, quem esta bem com Deus estará
bem com os irmãos.
• o amor cobrirá multidão de pecados
4:8, certamente se referia à liberação do perdão
referente aos pecados cometidos por um irmão
contra outro irmão.
• I Pd. 4:13 alegria no sofrimento- sofrer por amor da
justiça, por ser fiel a Jesus, por causa do evangelho é
poder sentir alegria no sofrimento. Rejeitar o
sofrimento é uma heresia, seria como reijeitar a cruz.
Lc. 9:23.Só é possivel sentir alegria no sofrimento para
o crente salvo e cheio do Espírito Santo.

II EPÍSTOLA DE PEDRO
• Pedro provavelmente escreve sua segunda epístola
para a igreja como um todo, gentios e judeos
espalhados pela Ásia Menor, que seriam as mesmas
comunidades da primeira epístola, onde estava se
alastrando o gnosticismo.
PROPÓSITO

• O propósito desta seria advertir os cristãos


contra os ensinamentos dos falsos mestres,
exortar a continuar crescendo na fé e no
conhecimento de Cristo.

• escrita por volta dos anos 66 a 67 dC. O tema desta
epístola pode ser definido como a necessidade do
conhecimento bíblico para combater as heresias, pois
satanás estava atacando a igreja de dentro para fora, a
tática consiste em enfraquecer a doutrina da igreja a
disseminar heresias
• Enquanto a sua primeira epístola é uma carta jubilosa
esperança em face do sofrimento, a segunda é uma
mensagem da verdade fiel diante do erro, a primeira
foi escrita para animar, a segunda para advertir.
• A necessidade de crescer na graça e no conhecimento
II Pedro 1:2, este crescer na graça e no conhecimento
de Cristo esta relacionado, além do conhecimento da
palavra de Deus, a uma vida íntima e profunda com
Deus mediante um processo crescente de
santificação.
•Advertência contra os falsos mestres cap. 2,
que surgem dentro das igrejas e que traz
fraqueza doutrinária e afastamento dos
princípios bíblicos.
• Fala sobre a vinda de Jesus II Pe3:3-4, sobre "o dia do
Senhor", que segundo entendemos, terá seu início, na
terra, logo após o arrebatamento da igreja e só
terminará quando Cristo entragar o Reino a Deus, ao
Pai. ICor. 15:24-26.
• II Pe 3:1-4 A vinda de Cristo negada, satanás tem
certeza da vinda de Cristo, porém ele quer que
os crentes tenham dúvidas a respeito dela, ele
sabe que o tempo da vinda de Cristo é chegado,
porém quer que os crentes pensem que não é
para agora.
• II Pe 3:5-10 e 14 A certeza da vinda de Cristo deve ser
motivo para vivermos em santificação.
A condição para o crente ver a Deus é a santificação
Heb. 12:14.
Não crer na vinda de Jesus significa não crer na
palavra de Deus.
,
•EPÍSTOLA DE JUDAS
AUTORIA

•Autoria- Não há uniformidade de


pensamento sobre a identidade do autor
desta epístola, uma corrente, aponta
apóstolo Judas, não o Iscariotes, outros a
maioria afirma ser o irmão de Jesus.
LOCAL E DATA

• Local e data desta epístola também não existe


uma identificação correta, diversas datas são
sugeridas, temos porém, de concreto, que ela
deve ter sido escrita depois da segunda epístola
de Pedro, com a qual guarda estreita
semelhança, considerando-se a conjução entre
judas 17-18 e II Pe 3:3.
DESTINATÁRIOS

• Embora a epístola não dê informações seguras


para quem Judas a tenha endereçado, é quase
certo que o objetivo do autor era alcançar a
comunidade judaica convertida ao cristianismo e
espalhada pela Ásia Menor.
PROPÓSITO

• Seu propósito inicial era de elaborar um tratado


sobre a salvação Judas 2, face ao surgimento e
crescimento repentino de ensinos heréticos com
tendência imorais e conduzindo os cristãos à
apostasia, colocando em risco a fé de cada um, visto
que alguns falsos mestres ensinavam, que os cristãos
seria permitido fazer tudo quanto desejassem, sem
temer o castigo divino,
TEXTO CHAVE

• Tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a


batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
podemos resumir seu propósito como sendo:
- advertir com urgência os crentes acerca da grave
ameaça dos falsos mestres e sua influência dentro
das igrejas;
- exortar a todos os verdadeiros crentes a que lutem
pela fé . Jd. 3.
São quatros principais características desta
epístola
• 1- denuncia contra falsos mestres ressaltando que o
falso ensinamento sempre apresenta grave ameaça
para fé genuína e vida santa.

2- uma referência de 3 exemplos contidas no antigo


testamento:
a- destruição dos israelitas rebeldes, no deserto Jd. 5
b- o juízo dos anjos Jd. 6
c- destruição de Sodoma, Gomorra e cidades
circunvizinhas Jd.7
•3- Uma declaração tripla dos falsos mestres:
a- contaminaram sua carne
b- rejeitaram a dominação
c- vituperam as autoridades.
• Os leitores desta epístolas foram encorajados a
lutar pela integridade de sua fé. Jd. 3, fala a
vossa santíssima fé, pode parecer que existem
outros tipos de fé, diríamos que existem apenas
dois tipos de fé, a natural e espiritual.

-Fé espiritual- só pode ser recebida como dom de Deus,
através de sua palavra, isto acontece no momento da
conversão, ou novo nascimento.

• Fé natural- é chamada fé esperança, fé intelectual, a fé


natural não leva o homem a Deus e nem traz Deus ao
homem, o firme fundamento das coisas que se esperam, e a
prova das coisas que se não veem, é o que faz a diferença
entre a fé natural e fé espiritual.
I EPÍSTOLA DE JOÃO
• As epístolas que trazem o nome de João, são
anônimas, a primeira não tem dedicatória e nem
assinatura, porém, uma afinidade tão íntima
entre ela e quarto evangelho, que a maioria dos
eruditos concorda ser apóstolo João autor,
provavelmente foi escrita em Éfeso, entre os
anos 90 e 95 dC
DESTINATÁRIOS

•não foi endereçada a nenhum indivíduo e


nenhuma igreja em particular, mas para
todos os cristãos.
PROPÓSITO

• A epístola foi com propósito de ajudar os cristãos


contra a heresia denominada de gnosticismo estava
causando estragos, crentes sem firemeza doutrinária
estavam deixando a igreja para seguir os gnósticos. I
Jo.2:19.
• Os mestres gnósticos ensinavam que a salvação era
alcançada através do conhecimento, negando a
eficácia do sacrifício expiatório de Jesus. João desfaz
esse pensamento, afirmando que " Deus é luz", quem
está em trevas, ou quem vive no pecado nao pode ter
comunhão com Ele, ter comunhão Deus requer que
se tenha também comunhão com os irmãos. I Jo. 1:17
• João deixa claro, que embora salvos
continuamos sujeitos ao pecado. O ideal,
segunda a palavra de Deus é que resistamos as
tentações, porém se pecarmos, haverá
solução.I Jo 2:12.
Três etapas do desenvolvimento espiritual.

• 1- Filhinhos - Recém convertidos


Foi uma maneira carinhosa que o "Apóstolo do
amor" usou para se dirigir aos crentes novos
convertidos. I Jo 2:28 . O conhecimento de Deus,
a certeza do perdão dos pecados é fundamental
para que o novo convertido permaneça firme na
fé.
•2- Jovens - Crente amadurecendo
Os que eram filhinhos, agora são jovens, e
são chamados de filhos, o desenvolvimento
da obra de Deus está confiado aos crentes
jovens.
• 3- Pais - Crente maduro
Fala de firmeza espiritual, experiência na fé,
crentes idôneos, maduros, sábios. São aqueles
que geram filhos, que ganham almas e que
cuidam delas, que servem de referência para os
jovens.
• João fala já naquela época, do espírito do
anticristo que já esta no mundo, acredita-se que
ele estava fazendo menção direta a um mestre
de sua época, chamado Cerinto, um mestre
gnóstico, judeo de raça. I Jo 2:19-23.
• I Jo 3:2 "Amados, agora somos filhos de Deus..." ao
usar a expressão "agora", está confirmando o
princípio bíblico de que nem todos os homens são
filhos de Deus, se agora somos, subtende que antes
não éramos.
Ao tornar-se filho de Deus o homem adquire direitos e
privilégios, e assume deveres e responsabilidades.
Responsabilidade ou deveres dos filhos de
Deus.

• andar dignamente em retidão. I Jo 2:6


honrar o nome do Pai. Ef. 3:14-15
obediência. Ef. 6:1
Quem não obedece a palavra de Deus, ou não
guarda os seus mandamentos não pode dizer
que é filho de Deus. I Jo 3:22-24
Sete mensagens de Deus aos seus filhos
epístola de I João
• 1- Todos os filhos de Deus serão um dia semelhantes a Cristo. 2:28 a
3:3
2- Não devem continuar pecando 3: 4-6
3- Se proteger contra o serem levados ao afastamernto por forças
malignas. 3:7-10
4- Amar uns aos outros 3: 11 - 24
5- Provar os espíritos 4:1-3
6- Vencer o mundo 5:4
7- Refletir o caráter de Deus no seus atos.
Pela bíblia podemos identificar três tipos de
falsos profetas:

• 1- o falso profeta que já foi um profeta verdadeiro-


num. 22: 8-9
2- o profeta verdadeiro que ficou velho I Reis 13:11
3- o falso profeta que nunca foi profeta verdadeiro I Reis
22:6
•João adverte contra os falsos profetas,
espírito da verdade e espírito o erro- I Jo
4:1-6
•II EPÍSTOLA DE JOÃO
• A segunda epístola de João é também em número de
versículos, o menor dos 66 livros que compõem a
bíblia, contendo apenas 13 versículos. Nesta epístola
João identifica-se como sendo o "ancião", ou
presbítero, noutras traduções.
AUTORIA

• Em nenhuma das três epístola conhecidas como sendo de João,


aparece o nome do autor, porém é tido como certo, pela análise do
estilo e vocabulário, que as três foram escritas pelo autor do
evangelho que tem o nome de João, o apóstolo. Acredita que as três
epístola, bem como o evangelho, tenham sido escritas entre os anos
90 e 95 dC. e já estava próximo dos 100 anos de idade.
• Adverte contra as heresias e contra amizade com
hereje II Jo 1:10-11, as palavras chaves são amor e
verdade.
• "Senhora eleita", existe duas correntes sobre quem
era esta senhora. João estaria escrevendo para uma
igreja local, onde seus filhos seriam os membros dessa
igreja.
• No contexto geral, a igreja é comparada a uma virgem
pura I Cor. 11:2
No entanto , a senhora mencionada por João, tudo
leva a crer ser uma viúva, mãe de vários filhos.
• João adverte em toda esta epístola a verdade como
base e prova da comunhão, mas não deveria ter
comunhão cristã com aqueles falsos mestres que
negam a doutrina apostólica da pessoa e obra de
Cristo. II Jo 7
• Não deveriam receber estes mestres em casa, o
crente estaria se identificando com seus erros II Jo 11.
Apesar da brevidade desta epístola, ela possui uma
mensagem contundente para os crentes de hoje.
• Podemos destacar duas ênfase primordiais:
1- Devemos estar seguros em conduzir nosso estilo de vida
de acordo com a verdade da mensagem de Cristo II Jo 6.
2- Devemos estar atentos e vigilantes contra aqueles que
pervertem a clara mensagem com relação à encarnação de
Jesus Cristo. II Jo 7.
•III EPÍSTOLA DE JOÃO
Ele é o ancião que escreve a senhora eleita,
na segunda epístola, Nesta terceira carta ele
é o presbítero escrevendo ao amado Gaio
• O amoado Gaio, de concreto, nada sabemos sobre quem era
e de onde era, a tradição afirma ter sido ele o primeiro bispo
dePérgamo.
- Era um homem de bom testemunho III Jo 3
- Um homem hospitaleiro III Jo 5
- Um homem cheio de amor, bondoso III Jo 6
PROPÓSITO

• O propósito da epístola, ao que tudo indica, face ao


ataque que os mestres gnósticos estavam
desfechando nas igrejas espalhadas por toda Ásia
Menor, João tinha enviado um grupo de verdadeiros
mestres cristãos, com cartas de recomendações, para
visitarem as diversas igrejas a fim de neutralizar o
veneno que estava sendo inoculado por aqueles falsos
mestres.
• . E uma destas igrejas visistada era que perteciam
Gaio e Diotrefes, na sua segunda epístola joaõ proibia
a hospitalidade aos falsos mestres; nesta ele estimula
a hospitalidade aos verdadieros mestres, sendo assim
ele escreve para elogiar Gaio por ter recebido bem os
obreios cristãos e denunciar a falta da hospitalidade
de Diótrefes III Jo 9-10.
• Diótrefes um obreiro rebelde, um homem que
cuida de seus próprios interesses e tenta utilizar-
se da igreja local para alcançar o poder ou seja
, procura ter entre eles o primado. Era um
divisionista III Jo 9.caluniador.
A IGREJA SOFREDORA
DEZENOVE SÉCULOS DE PERSEGUIÇÃO
Para antever nosso futuro, primeiro é necessário
compreender nosso passado. A perseguição, como
temos visto, nunca se afastou da igreja. Certamente,
para os que viveram durante as primeiras ondas de
perseguição que varreram a história eclesiástica, ser
perseguido parecia fazer parte normal da vida cristã.
A ONDA ROMANA
Durante 300 anos, a igreja no Império Romano sofreu inúmeras ondas
de perseguição e opressão, até o imperador Constantino decidir adotar
o cristianismo como religião oficial no ano de 313 d.C.
Os primeiros dias de sofrimento foram esporádicos e localizados, mas,
depois do incêndio de Roma no ano 64 d.C., o imperador Nero fez dos
cristãos o bode expiatório para a tragédia, e a opressão se espalhou.
Aqueles que professavam o cristianismo eram torturados e queimados.
Era o começo da perseguição por todo o Império, que acabou por
alcançar a igreja em todos os cantos. Como consequência, grande parte
do Novo Testamento foi escrito na prisã
OS BÁRBAROS E O ISLAMISMO
O historiador norte-americano Kenneth Latourette (1884-
1968) chamou o período entre 500 d.C. e 1500 d.C. de “os mil
anos de incerteza”. Durante esses dez séculos, o cristianismo
enfrentou dois inimigos poderosos e ameaçadores que
trariam dor e sofrimento a muitos. A luta era contra os
bárbaros e o islamismo.
O primeiro inimigo, os bárbaros, seria finalmente superado
com dor e sofrimento, alcançando-se o triunfo do evangelho.
A IGREJA INSTITUCIONALIZADA
O cristianismo havia acabado de alcançar os limites da Europa, no final
do primeiro milênio, quando algo novo começou a agitar aquilo em que
se havia transformado a igreja institucionalizada, com sede em Roma.
Em vários lugares, pessoas insatisfeitas com a religião oficialmente
estabelecida começaram a buscar uma nova espiritualidade.
Esses movimentos acabariam levando à Reforma e a uma nova onda de
perseguição que, nascida dentro da própria igreja, duraria quase 500
anos. Era o começo de uma luta que tornaria a perseguição parte da
experiência cristã, como nos primeiros 300 anos de existência da igreja.
Mais de 260 milhões de cristãos no mundo
enfrentam algum tipo de oposição como
resultado de sua identificação com Jesus Cristo
Cristãos ao redor do mundo têm negados seus
direitos quanto à liberdade religiosa, tornando-se
vulneráveis a hostilidades em diferentes esferas
da vida: na individualidade, na família, na
comunidade, na nação e na igreja.
• A perseguição religiosa ocorre quando:
• não têm seus direitos de liberdade religiosa
garantidos;
• a conversão ao cristianismo é proibida por conta de
ameaças vindas do governo ou de grupos extremistas;
• são forçados a deixar suas casas ou empregos por
medo da violência que pode alcançá-los;
•são agredidos fisicamente ou até mesmo
mortos por causa de sua fé;
•são presos, interrogados e, por diversas
vezes, torturados por se recusarem a negar
a Jesus.
• O número de cristãos perseguidos inclui aqueles que são
confrontados com outras formas de hostilidade do que apenas a
violência isolada. Também, em alguns países, a perseguição afeta
todos os cristãos, qualquer que seja sua denominação. Em outras
nações, ela afeta apenas uma parte da comunidade cristã, a qual se
difere em algum aspecto das outras denominações. Sendo um cristão,
por exemplo, menos ativo no evangelismo e/ou em outras atividades
públicas que outros, chama para si menos atenção e é menos
confrontado.
A perseguição também pode depender da região do
país onde vivem os cristãos. Áreas dominadas pelos
muçulmanos em países de maioria cristã podem
exercer uma forte pressão sob os cristãos, até mesmo
cometer atos de violência contra eles, mesmo que o
país seja de maioria cristã.
Na tentativa de responder à questão se o cristianismo é a
religião mais perseguida no mundo, a pesquisa do Pew
Research Center é considerada normativa. Ao que aparentam
esses dados, os cristãos e os muçulmanos são mais ou menos
confrontados de modo semelhante por meio do assédio. A
equipe de pesquisa da Portas Abertas, no entanto, afirma que
o cristianismo é a religião mais perseguida no mundo, já que
avalia também o tipo de assédio e sua gravidade
Livro de Tito
Autor: Tito 1:1 identifica o apóstolo Paulo
como o seu autor.
Quando foi escrito: A Epístola a Tito foi escrita em
aproximadamente 66 dC. As muitas jornadas de Paulo estão
bem documentadas e mostram que ele escreveu a Tito de
Nicópolis em Épiro. Em algumas Bíblias, uma anotação da
epístola pode mostrar que Paulo escreveu de Nicópolis na
Macedônia. No entanto, não há conhecimento desse lugar e
anotações não têm nenhuma autoridade por não serem
autênticas.
Propósito: A Epístola a Tito é conhecida como uma das
Epístolas Pastorais, assim como as duas cartas a Timóteo. Esta
carta foi escrita pelo apóstolo Paulo para incentivar o seu
irmão na fé, Tito, o qual havia sido deixado em Creta para
liderar a Igreja que Paulo havia estabelecido em uma de suas
viagens missionárias (Tito 1:5). Esta carta aconselha Tito a
respeito de quais qualificações deve-se buscar nos líderes da
igreja. Ele também alerta Tito acerca da reputação daqueles
que viviam na ilha de Creta (Tito 1:12).
Além de instruir Tito sobre o que procurar em um
líder da igreja, Paulo também incentivou-o a
voltar a Nicópolis para uma visita. Em outras
palavras, Paulo continuou a discipular a Tito e a
outros enquanto cresciam na graça do Senhor
(Tito 3:13).
Versículos-chave: Tito 1:5: "A razão de tê-lo deixado em Creta foi para
que você pusesse em ordem o que ainda faltava e constituísse
presbíteros em cada cidade, como eu o instruí."

Tito 1:16: "Eles afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos o
negam; são detestáveis, desobedientes e desqualificados para qualquer
boa obra."

Tito 2:15: "É isso que você deve ensinar, exortando-os e repreendendo-
os com toda a autoridade. Ninguém o despreze."
Tito 3:3-6: "Houve tempo em que nós também éramos insensatos e
desobedientes, vivíamos enganados e escravizados por toda espécie de
paixões e prazeres. Vivíamos na maldade e na inveja, sendo detestáveis
e odiando-nos uns aos outros. Mas quando se manifestaram a bondade
e o amor pelos homens da parte de Deus, nosso Salvador, não por
causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua
misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do
Espírito Santo, que ele derramou sobre nós generosamente, por meio
de Jesus Cristo, nosso Salvador."
Conexões: Mais uma vez, Paulo acha necessário instruir os líderes da
igreja a terem cuidado com os judaizantes, ou seja, aqueles que
tentavam adicionar obras ao dom da graça que produz a salvação. Ele
adverte contra aqueles que são enganadores rebeldes, especialmente
os que continuavam afirmando que a circuncisão e adesão aos rituais e
cerimônias da lei mosaica ainda eram necessárias (Tito 1:10-11). Este é
um tema recorrente por todas as epístolas de Paulo e no livro de Tito,
ele chega até a dizer que suas bocas devem ser caladas.
Aplicação Prática: O apóstolo Paulo merece a nossa atenção quando
buscamos obter na Bíblia instruções sobre como viver uma vida
agradável ao Senhor. Podemos aprender o que devemos evitar, assim
como aquilo que devemos imitar. Paulo sugere que busquemos ser
puros ao evitarmos as coisas que contaminam nossas mentes e
consciências. E, em seguida, Paulo faz uma afirmação que jamais deve
ser esquecida: "Eles afirmam que conhecem a Deus, mas por seus atos
o negam; são detestáveis, desobedientes e desqualificados para
qualquer boa obra" (Tito 1:16). Como cristãos, devemos examinar
nossas próprias vidas a fim de garantir que alinham-se com a nossa
profissão de fé em Cristo (2 Coríntios 13:5).
I EPÍSTOLA A TIMÓTEO
Autor: O livro de 1 Timóteo foi escrito pelo apóstolo
Paulo (1 Timóteo 1:1).
Quando foi escrito: O livro de 1 Timóteo foi
escrito em aproximadamente 62-66 dC.
Propósito: Paulo escreveu a Timóteo para encorajá-lo em sua
responsabilidade de supervisionar o trabalho da igreja de Éfeso e,
possivelmente, as outras igrejas na província da Ásia (1 Timóteo 1:3).
Esta carta estabelece as bases para a ordenação de presbíteros (1
Timóteo 3:1-7) e fornece orientação para a ordenação de pessoas em
funções da igreja (1 Timóteo 3:8-13). Em essência, 1 Timóteo é um
manual de liderança para a organização e administração da igreja.
• Versículos-chave: 1 Timóteo 2:5: "Porque {há} um {só} Deus, e um {só} Mediador
entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem."
1 Timóteo 2:12: "Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de
autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio."
1 Timóteo 3:1-3: "Fiel é a palavra: se alguém aspira ao episcopado, excelente obra
almeja. É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só
mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado
ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento."
1 Timóteo 4:9-10: "Fiel é esta palavra e digna de inteira aceitação. Ora, é para
esse fim que labutamos e nos esforçamos sobremodo, porquanto temos posto a
nossa esperança no Deus vivo, Salvador de todos os homens, especialmente dos
fiéis."
Resumo: Esta é a primeira carta que Paulo escreveu a
Timóteo, um jovem pastor que tinha sido uma ajuda de Paulo
em sua obra. Timóteo era grego. Sua mãe era judia e seu pai
era grego. Paulo foi mais do que apenas um mentor e líder a
Timóteo, ele foi como um pai para ele e Timóteo foi como um
filho a Paulo (1 Timóteo 1:2). Paulo começa a carta exortando
Timóteo a ter cuidado com os falsos mestres e falsas
doutrinas.
No entanto, grande parte da carta trata da conduta pastoral.
Paulo instrui Timóteo em adoração (capítulo 2) e no
desenvolvimento de líderes maduros para a igreja (capítulo 3).
A maior parte da carta lida com a conduta pastoral,
advertências sobre os falsos mestres e a responsabilidade da
igreja em relação aos membros pecadores, viúvas, anciãos e
escravos. Ao longo de toda a carta, Paulo encoraja Timóteo a
permanecer firme, perseverar e permanecer fiel à sua
vocação.
Conexões: Uma relação interessante entre o Antigo Testamento e o
livro de 1 Timóteo é a citação de Paulo da base para considerar os
presbíteros da igreja como sendo dignos de "dobrados honorários" e
merecedores de respeito quando se trata de serem acusados de má
conduta (1 Timóteo 5:17 -19). Deuteronômio 24:15, 25:4 e Levítico
19:13 falam da necessidade de pagar um trabalhador o que ele ganhou
e fazê-lo em tempo hábil. Parte da Lei Mosaica exigia que duas ou três
testemunhas fossem necessárias para trazer uma acusação contra um
homem (Deuteronômio 19:15). Os judeus cristãos nas igrejas
pastoreadas por Timóteo estariam bem cientes destas referências ao
Antigo Testamento.
Aplicação Prática: Jesus Cristo é apresentado por Paulo como o
mediador entre Deus e os homens (1 Timóteo 2:5), o Salvador de todos
os que nEle creem. Ele é o Senhor da igreja, e a quem Timóteo
realmente serve quando pastoreia a Sua Igreja. Assim, encontramos a
principal aplicação da primeira carta de Paulo a seu "filho na fé". Paulo
instrui Timóteo sobre questões de doutrina, liderança e administração
da igreja. Podemos usar essas mesmas instruções para governar nossa
assembleia local hoje. Da mesma forma, o trabalho e o ministério de
um pastor, as qualificações para um ancião e as qualificações de um
diácono são tão importantes e pertinentes hoje quanto eram na época
de Timóteo.

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