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INTRODUÇÃO
Administração Eclesiástica é o estudo do comportamento de
assuntos relacionados ao ofício do pastor no que diz respeito à sua função
como líder ou administrador principal da Igreja na qual ele serve.
Não se deve esquecer que a Igreja é um organismo vivo, mas, é
também uma organização. A organização da igreja, é apresentada, em
sentido figurado, na descrição que o apóstolo Paulo Faz de Cristo. “,,,de
quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado, pelo auxílio de toda junta,
segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento
para a edificação de si mesmo em amor” Ef. 4.16 e 2.21). trata-se
simplesmente da integração de cada junta e parte formando uma unidade, a
fim de que, como conjunto completo, tudo funcione com vida, eficiência e
harmonia.
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mesmo modo, a igreja lugar Mc. 3.34, pode realizar muito mais para Deus
do que uma grande e desorganizada massa de crentes.
Há muito trabalho a ser feito por este mundo afora. Obviamente
faz parte do bom senso alguém se preparar para a realização dessa tarefa da
maneira mais eficiente possível.
Em terceiro lugar, o fim colimado por essa organização da
igreja local é assegurar a probidade em sua administração, já que um
pequeno grupo poderá monopolizar a posse e os privilégios legais, se a
igreja local não for devidamente organizada. Pode ocorrer alguma
parcialidade na distribuição das tarefas do ministério e das atividades da
assembléia. Não havendo registros nem qualquer sistema de controle,
poderá ocorrer injustiça no atendimento aos membros, como por exemplo
nos casos de visitação.
Espiritual
Social
Econômico
Administrar é ao mesmo tempo:
Prever;
Organizar;
Comandar;
Coordenar;
Controlar;
Prever;
É predeterminar um curso de ação; é preparar-se para o futuro
com antecedência através de programas de ação.
Organizar;
É fazer utilizar-se de todos os recursos e meios materiais e
humanos distribuídos de forma racional e harmônica, para que funcione
como “um todo”, sem que a “Solução de Continuidade” seja uma
constante.
Comandar;
É criar as providências necessárias, para que toda a organização
cumpra o seu papel para a qual fora designada dentro das formas
preestabelecidas.
Coordenar;
É manter o organismo em funcionamento homogêneo e não
desintegrado das atividades, pôr mais diversas que sejam. È procurar
manter o equilíbrio do sistema operacional, fazendo com que cada órgão se
desenvolva na sua área de ação, evitando assim, atritos, perda de tempo e
algumas possíveis complicações.
Controlar;
Avaliar e regular o trabalho em andamento e acabado.
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O próprio Deus estabeleceu regras fixas para o universo;
Lembre-se que o universo foi planejado: Pv. 8.22.
Existem na Bíblia vários exemplos de grandes administradores;
tanto no que diz respeito à obra de Deus, quanto na sobrevivência do seu
povo; Jetro, José no Egito, Daniel e muitos outros.
Já que falamos um pouco sobre Administração Eclesiástica, onde
aplicaremos esta tão importante matéria? Lógico, só poderia ser na Igreja
de Jesus, “Coluna e Firmeza da verdade”. Vamos então falar um pouco
sobre este tão importante e abençoado organismo.
Na linguagem mais simples, o vocábulo “Igreja”, tem um
significado muito abrangente. É o prédio onde se realiza o culto cristão; um
estabelecimento religioso; congregação dos Santos e outros mais. Existe
uma palavra grega “EKKLESIA” traduzido por Igreja, que se deriva de
uma outra palavra que significa “Chamados para fora”.
Em conformidade com o conceito do Novo Testamento, a igreja
cristã é um grupo de pessoas divinamente chamadas e separadas do mundo;
batizadas sob profissão de sua fé em Cristo, unidas sob o pacto e o culto e o
serviço cristão, debaixo da suprema e doce autoridade de Cristo.
A Igreja tem uma missão tríplice, razão pela qual ela está no
mundo. A missão da Igreja é: adoração, edificação e evangelização.
Para que a Administração Eclesiástica cumpra o seu papel para a
qual fora criada, óbvio é que a Igreja esteja com suas bases e linhas
administração, sujeita a um organograma. Senão, vejamos:
DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO
Serviços Gerais:
Alimentação;
Manutenção;
Conservação e Limpeza;
Serviço Telefônico.
Material:
Compras;
Almoxarifados.
Pessoal:
*Economia e finanças
Contabilidade;
Tesouraria.
*Trasnportes:
Segurança;
Obras;
Hospedagem;
Livraria;
Secretaria.
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ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA
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Seria de bom alvitre que a administração patrimonial eficiente,
elaborasse um arquivo para os bens móveis e imóveis da igreja gerando
inclusive, uma listagem patrimonial dos bens, se possível, etiquetando de
forma racional os bens móveis (utensílios, máquinas, microcomputadores,
mesas, cadeiras, objetos da cantina, etc.), facilitando com este mecanismo a
administração e o cuidado dos referidos. No caso de uma transferência de
administração, tornar-se-á mais fácil a consolidação da mesma, gerando
com isto um indiscutível “ar de organização e responsabilidade” por parte
daquele que está passando a administração (antecessor).
Há alguns casos inéditos em que na substituição de
administradores (pastores), todo patrimônio da igreja está à deriva criando
uma situação desconfortante tanto para a administração antecessora quando
para a sucessora; as vezes, por imperícia e descuido do ex-administrador.
AS FINANÇAS DA IGREJA
A GESTÃO DE OBREIROS
A CASA PASTORAL
O SALÁRIO DO PASTOR
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E outros gastos, que chamaríamos de imprevisto. Como pode o
pastor ficar sem ajuda financeira (pastor com tempo integral).
Se ele está produzindo e vive unicamente do evangelho, nada
mais justo do que a Diretoria da igreja reunir-se, e, tratar deste tão
abençoado assunto, e decidir de conformidade com a posse financeira da
igreja e conceder mensalmente a ajuda pastoral para que o pastor
animosamente possa cumprir com suas obrigações. A tesouraria não deve
atrasar o repasse da ajuda ao pastor no dia estabelecido Gl. 6.9.
Não é bom que o pastor tenha uma ajuda financeira inferior ao
gerenciamento da sua vida, porque se assim for, ele contrairá problemas e
alguns traumas financeiros, o que redundará num desgaste para ele e sua
família, podendo inclusive, afetar a condução do rebanho que está a seus
cuidados. Lembramo-nos, “Melhor coisa é dar do que pedir”.
O pastor precisa gozar das suas merecidas férias, seu 13º salário,
um bom convênio médico para ele e sua família, ter à sua disposição uma
conta bancária. Por que tudo isso? Para que não venha ocorrer um acidente
de percurso, causando desvio moral e espiritual dos filhos e esposa. Deus
chamou foi o marido; a chamada é específica; a esposa e filhos só fazem
parte da chamada.
Cabe ao pastor, que recebe ajuda (salário) da igreja, fazer junto
com sua esposa um planejamento financeiro para sua família. O pastor
deve ter em mente que ele não é o dono da igreja e sim, o pastor da igreja.
A igreja não tem nenhum dever de acudir as loucuras financeiras
do pastor, e muito menos, o “status” elevadíssimo que o pastor queira levar.
Não é obrigação da igreja gerir financeiramente os deslizes absurdos dos
filhos do pastor, só porque são filhos do pastor, colocando às vezes
patrimônios e o nome da igreja em jogo.
O pastor deve trazer em dia os seus compromissos, contentar,
caber e viver com o salário que ele percebe. O pastor tem que ter em mente
que ele deve ser o exemplo ao rebanho, em tudo Hb. 13.7.
O DESCANSO
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O PROGRAMA DE DEUS É EMINENTEMENTE EDUCATIVO
A IMPORTÂNCIA DO ENSINO
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BIBLIOGRAFIA
Administração Eclesiástica
(Kessler, Nemel – Câmara, Samuel)
A prática do pastorado
(Imprensa Batista Regular – Edição 1983)
Teologia do Obreiro
(EETAD)
Mini-dicionário Aurélio
(Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda)
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