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SOCIAL
Guia de Políticas
e Programas
Governo e Sociedade
trabalhando juntos
Informe-se. Faça a sua parte.
E ste Guia contém informações sobre os programas e ações do
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS.
SUMÁRIO
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome...................4
A união com os gestores...........................................................................5
Municípios: parceiros do MDS.................................................................8
Parcerias e ações do Fome Zero.............................................................9
O MDS e as prefeituras............................................................................10
Saiba onde encontrar as informações que você precisa....................12
Bolsa Família............................................................................................15
Cadastro Único - CadÚnico........................................................................20
Assistência Social....................................................................................27
Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social - BPC.............30
Grupos e Centros de Convivência do Idoso...............................................33
Centro de Referência da Assistência Social - CRAS.................................35
Programa de Atenção Integral à Família - PAIF.........................................35
Centro de Referência Especializado da Assistência Social - CREAS.......37
Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI................................39
Serviço de Enfrentamento à Violência, ao Abuso e à Exploração Sexual
contra Crianças e Adolescentes.................................................................40
Proteção Social Básica e Especial à Pessoa Idosa e à Pessoa com
Deficiência.................................................................................................42
Agente Jovem em Desenvolvimento/ProJovem Adolescente....................44
Proteção Social Básica a Crianças de até 6 anos.....................................47
MDS 4 ANOS: SUPERANDO A FOME,
REDUZINDO A POBREZA E AS
DESIGUALDADES SOCIAIS
A UNIÃO COM OS GESTORES
Acreditamos nesse desafio quando lançamos o Fome Zero, estratégia de
governo que visa a acabar com a fome e a exclusão social por meio de pro-
gramas que criam condições para o desenvolvimento sustentado da nossa
população. As ações desenvolvidas no âmbito do Fome Zero asseguram o
direito às políticas públicas, estabelecidas por leis e normatizadas, que obje-
tivam erradicar a fome no país.
O Fome Zero, que tem o Bolsa Família como seu carro chefe, é o ambiente
mobilizador, o eixo condutor das ações de segurança alimentar e nutricional,
renda de cidadania, assistência social, programas complementares estrutu-
rantes, ações emergenciais e educação cidadã. Juntos, temos de romper o
círculo de perpetuação da miséria e emancipar social e economicamente as
famílias em situação de risco.
cípio, na garantia das ações e serviços de saúde e educação que permitam
o cumprimento das condicionalidades pelas famílias incluídas no Bolsa Fa-
mília, na incorporação do controle social sobre os programas e no emprego
eficaz dos recursos públicos.
Patrus Ananias
MUNICÍPIOS: PARCEIROS DO MDS
PARCERIAS E AÇÕES DO FOME ZERO
O MDS E AS PREFEITURAS
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QUEM PROCURAR NO MDS
Ministério do Desenvolvimento
Social e Combate à Fome
Esplanada dos Ministérios, Bl. A, sala 442
CEP 70054-900 – Brasília – DF
Tel.: (61) 3433-1503/ Fax: (61) 3433-1650
e-mail: parcerias@mds.gov.br
forumparticipa@mds.gov.br
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SAIBA ONDE ENCONTRAR AS
INFORMAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA
Ministério do desenvolvim
e Combate à Fom
Gabinete
do Mínistro
Consultoria
Jurídica
Assessoria Assessoria de
do Fome Zero Comunicação Social
Assessoria Assessoria
Parlamentar Internacional
Assessoria Técnica
e Administrativa
Secretaria Nacional de
Secretaria Nacional de Secretaria Nacional de
Segurança Alimentar
Renda de Cidadania Assistência Social
e Nutricional
SENARC SNAS
SESAN
DeptO. de Gestão
Departamento DeptO. de Gestão
do Sistema Único de
de Operações Integrada da Política
Assistência Social
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do desenvolvimento Social
Combate à Fome
Secretaria
Executiva
Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS
Conselho Gestor do Programa Bolsa Família - CPBF
Conselho de articulação de Programas Sociais - CAPS
Órgãos Conselho Consultivo e de Acompanhamento do Fundo
Colegiados de Combate e Erradicação da Pobreza - CAFCEP
Gabinete da Secretaria
Secretaria Executiva Executiva Adjunta
Ouvidoria Assessoria
Geral
Subsecretaria de Planejamento
Diretoria de Programas
Orçamento e Administração
CGPA CGRH
CGLA CGOFC
CGI
Secretaria de
Secretaria Nacional de Secretaria de Avaliação
Geração de Oportunidades
Assistência Social e Gestão da Informação
para Inclusão
SNAS SAGI
SEGOI
DeptO. de Formação
DeptO. de Proteção DeptO. de Articulação
de Agentes Públicos
Social Especial Governamental
e Sociais
DeptO. de Gestão da
Informação e Recursos
Tecnológicos
13
1
14
1. BOLSA
FAMÍLIA
15
BOLSA FAMÍLIA
O QUE É:
Criado em 2003, o Bolsa Família é um programa de
transferência direta de renda com condicionalidades
(veja abaixo o que são as condicionalidades), que beneficia fa-
mílias em situação de pobreza (com renda mensal por pessoa de R$ 60,01 a
R$ 120,00) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de até R$ 60,00).
O Bolsa Família unificou os programas Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Cartão
Alimentação e Auxílio-Gás e faz parte do conjunto de ações do Fome Zero.
CONDICIONALIDADES
Ao entrarem no Programa Bolsa Família, as famílias assumem compromissos
nas áreas de Saúde e Educação – as chamadas “condicionalidades” –, cujo
objetivo é ampliar o acesso dos cidadãos aos seus direitos sociais básicos.
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Em relação à Saúde, as famílias devem:
OBJETIVO
O Bolsa Família protege o grupo familiar e contribui para o seu desenvolvi-
mento, além de assegurar o direito humano à alimentação e preservar vínculos
e valores familiares. O Programa tem ainda o objetivo de superar a fome e a
pobreza. Para isso busca articular três dimensões:
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PÚBLICO-ALVO
COMO PARTICIPAR
As prefeituras, por meio dos gestores municipais do Bolsa Família, desempe-
nham função estratégica na identificação das famílias pobres e extremamente
pobres do município. Para integrar o Programa, as prefeituras devem:
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APOIO À GESTÃO DESCENTRALIZADA
Para apoiar os municípios nas ações de gestão do Programa Bolsa Família e do Ca-
dastro Único, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS criou
o Índice de Gestão Descentralizada (IGD), um indicador que mede a qualidade
da gestão do Programa e garante o repasse mensal de recursos financeiros, de
forma regular e automática, aos municípios que apresentam bom desempenho.
O IGD é calculado com base em 4 variáveis que representam, cada uma, 25%
do seu valor total. São elas:
O repasse dos recursos do IGD aos municípios é feito mensalmente, sendo o va-
lor o resultado da multiplicação do seu IGD pelo valor de referência de R$ 2,50 e da
multiplicação desse primeiro produto pelo número de beneficiários do Programa
Bolsa Família no município, desde que não ultrapasse a estimativa de famílias
pobres (IBGE 2004). Quanto maior o valor do IGD, maior será o valor do recurso
transferido para o município.
• gestão de condicionalidades;
• acompanhamento das famílias beneficiárias, especialmente das mais vulneráveis;
• cadastramento de novas famílias, atualização e revisão de dados;
• implementação de programas complementares.
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CADASTRO ÚNICO
O QUE É:
O Cadastro Único - CadÚnico para Programas Sociais
do Governo Federal é a base de dados utilizada para o re-
gistro de informações sobre as famílias com renda mensal
de até meio salário mínimo por pessoa. É a partir dele que é feita a seleção de
beneficiários de alguns programas do Governo Federal, como o Programa Bolsa
Família. O objetivo é que as informações sobre as famílias cadastradas sirvam
como ferramenta de planejamento das políticas públicas em todas as esferas de
governo, bem como contribuam para que a comunidade exerça o controle social
sobre as políticas públicas e em especial sobre o Programa Bolsa Família.
LEGISLAÇÃO
LEIS
• Lei n° 10.836, de 09 de janeiro de 2004, cria o Programa Bolsa Família e
dá outras providências;
• Medida Provisória n° 132, de 20 de outubro de 2003, cria o Programa
Bolsa Família e dá outras providências (convertida na Lei n° 10.836, de 09
de janeiro de 2004);
• Medida Provisória n° 411, de 28 de dezembro de 2007, amplia a faixa etária
para 17 anos.
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DECRETOS
PORTARIAS
21
• Portaria GM/MDS n° 672, de 29 de dezembro de 2005, altera prazos fixa-
dos nas portarias GM/MDS n° 246, de 20 de maio de 2005, GM/MDS n° 360,
de 12 de julho de 2005 e GM/MDS n° 555, de 11 de novembro de 2005, e
estabelece critérios para remuneração no Cadastro Único das famílias bene-
ficiárias do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI;
• Portaria GM/MDS n° 666, de 28 de dezembro de 2005, disciplina a inte-
gração entre o Programa Bolsa Família e o Programa de Erradicação do
Trabalho Infantil;
• Portaria GM/MDS n° 555, de 11 de novembro de 2005, estabelece normas
e procedimentos para a gestão de benefícios do Programa Bolsa Família,
criado pela Lei n° 10.836, de 9 de janeiro de 2004;
• Portaria GM/MDS n° 551, de 09 de novembro de 2005, regulamenta a ges-
tão das condicionalidades do Programa Bolsa Família;
• Portaria GM/MDS n° 532, de 03 de novembro de 2005, define regras de
fixação do calendário de pagamento dos benefícios financeiros do Programa
Bolsa Família e dos Programas Remanescentes;
• Portaria GM/MDS n° 454, de 06 de setembro de 2005, altera os artigos 6°,
7° e 8°, modifica o Anexo I e cria os Anexos II e III da Portaria GM/MDS n°
360, de 12 de julho de 2005;
• Portaria GM/MDS n° 360, de 12 de julho de 2005, estabelece critérios e pro-
cedimentos relativos à transferência de recursos financeiros aos municípios,
estados e Distrito Federal, destinados à implementação e desenvolvimento
do Programa Bolsa Família e à manutenção e aprimoramento do Cadastro
Único para Programas Sociais;
• Portaria GM/MDS n° 246, de 20 de maio de 2005, aprova os instrumentos
necessários à formalização da adesão dos municípios ao Programa Bolsa
Família, à designação dos gestores municipais do Programa e à informação
sobre sua instância local de controle social, e define o procedimento de ade-
são dos entes locais ao referido Programa;
• Portaria GM/MDS n° 737, de 15 de dezembro de 2004, regulamenta o Be-
nefício Variável de Caráter Extraordinário do Programa Bolsa Família;
• Portaria GM/MDS n° 660, de 11 de novembro de 2004, autoriza, em cará-
ter provisório, os Comitês Gestores do Cartão Alimentação e os Conselhos
Municipais de Assistência Social a realizar o controle social do Programa
Bolsa Família;
• Portaria GM/MS n° 2.246, de 18 de outubro de 2004, institui e divulga orien-
tações básicas para Ações de Vigilância Alimentar e Nutricional, no âmbito
das ações básicas de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), em todo
território nacional;
• Portaria SENARC/MDS n° 01, de 03 de setembro de 2004, disciplina as
ações voltadas ao desenvolvimento, aplicação e aprimoramento da meto-
dologia-padrão construída para instrumentalizar as atividades de fiscaliza-
22
ção, acompanhamento e controle da execução e gestão local de programas
municipais e estaduais, apoiados financeiramente pela União, do Programa
Bolsa Família;
• Portaria Interministerial MS/MDS n° 2.509, de 18 de novembro de 2004,
dispõe sobre as atribuições e normas para a oferta e o monitoramento das
ações de saúde relativas às condicionalidades das famílias beneficiárias do
Programa Bolsa Família;
• Portaria Interministerial MEC/MDS n° 3.789, de 17 de novembro de 2004,
dispõe sobre atribuições e normas para a oferta e o monitoramento das
ações de educação relativas às condicionalidades das famílias beneficiárias
do Programa Bolsa Família;
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PARA SABER MAIS
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS
Secretaria Nacional de Renda de Cidadania - SENARC
Esplanada dos Ministérios, Bloco C, 4º andar, sala 453
CEP: 70046-900 – Brasília – DF
0800 707 2003
www.mds.gov.br/bolsafamilia
Fome Zero
0800-707-2003 / 0800-574-0101
Atendimento aos beneficiários do Programa Bolsa Família
Central de Atendimento
de Gestores do Programa Bolsa Família
(61) 3433-1500 – Fax: (61) 3411- 4633 / 4638
e-mail: cadastrounico@mds.gov.br
24
25
2
26
2. ASSISTÊNCIA
SOCIAL
ASSISTÊNCIA SOCIAL
A Assistência Social, a partir da Constituição Fede-
ral de 1988, passou a integrar o Sistema de Seguridade
Social, como política pública não contributiva, pautada
pela universalidade da cobertura e do atendimento. Isso
significa que a Assistência Social é um dever do Estado
e um direito de quem dela necessitar.
Sistema Único de
Assistência Social - SUAS
O SUAS foi implantado em 2005 no país com o objetivo de normatizar e cons-
truir, junto com estados, Distrito Federal e municípios, uma rede de proteção
que integra serviços continuados e benefícios.
ADESÃO AO SUAS
O Sistema Único de Assistência Social - SUAS integra uma política pactuada
nacionalmente, que prevê uma organização participativa e descentralizada da
assistência social, envolvendo participação ativa de estados e municípios, com
ações voltadas para o fortalecimento da família. Os requisitos e responsabili-
dades de cada participante – União, Estados e municípios – estão definidos na
Norma Operacional Básica do SUAS - NOB/SUAS.
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Entenda como se organizam os serviços
e programas da proteção social
29
BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO
CONTINUADA DA
ASSISTÊNCIA SOCIAL - BPC
O QUE É:
O BPC é um benefício da política de assistência social, não contributivo, pre-
visto na Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei Orgânica de
Assistência Social nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993. A Lei nº 10.741/03
- Estatuto do Idoso - trouxe alterações no BPC, ampliando o atendimento: além
de reduzir a idade de acesso das pessoas idosas de 67 para 65 anos, determina
que a renda de um benefício, concedido a um idoso da mesma família, não seja
computada para fins de cálculo da renda familiar per capita, o que permite que
outro idoso da mesma família tenha acesso ao benefício. Com o BPC, melhora
a qualidade de vida das pessoas e a renda ainda movimenta o comércio e a
economia local.
QUEM OPERACIONALIZA,
QUEM FINANCIA, QUEM PAGA
• o BPC é operacionalizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS
por meio de suas agências;
• o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, por meio do
Fundo Nacional de Assistência Social - FNAS, financia e coordena o BPC;
• o pagamento do BPC é realizado diretamente ao beneficiário, por
intermédio de bancos credenciados pelo INSS;
• a LOAS prevê que o BPC seja revisto a cada dois anos para avaliação da
continuidade das condições que lhe deram origem.
OBJETIVO
30
PÚBLICO-ALVO
Pessoas com deficiência, incapacitadas para o trabalho e para a vida inde-
pendente e idosos com 65 anos ou mais. Em ambos os casos, a renda familiar
por pessoa dos beneficiários tem de ser inferior a 1/4 do salário mínimo.
COMO PARTICIPAR
31
LEGISLAÇÃO
• �����������������������������
Constituição Federal de 1988;
• �����������������������
LOAS – Lei nº 8.742/93;
• �������������������������������������
Lei nº 10.741/03 – Estatuto do Idoso�;
• ����������������������������������������������������
Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004);
• ����������������������������������������������������������������
Norma Operacional Básica da Assistência Social (NOB/SUAS/ 2005);
• ��������������������
Decreto nº 6.214/07.
32
GRUPOS E CENTROS DE
CONVIVÊNCIA DO IDOSO
O QUE É:
Os Centros de Convivência de Idosos constituem em
espaços específicos para encontro e convívio de idosos
e seus familiares onde são realizadas atividades plane-
jadas e sistematizadas de atenção à pessoa idosa no âmbito da proteção social
básica. Já os Grupos de Convivência de Idosos são atividades socioeducativas
para idosos que podem ser realizadas em espaços físicos disponíveis na comu-
nidade, em espaço público da rede socioassistencial, nos Centros de Referência
de Assistência Social - CRAS ou no território de sua abrangência.
OBJETIVO
PÚBLICO-ALVO
COMO PARTICIPAR
33
LEGISLAÇÃO
34
CENTRO DE REFERÊNCIA DA
ASSISTÊNCIA SOCIAL - CRAS
PROGRAMA DE ATENÇÃO
INTEGRAL À FAMÍLIA - PAIF
O QUE É:
O Programa de Atenção Integral à Família - PAIF é um serviço continuado de
proteção social básica, que deve ser desenvolvido nos Centros de Referência da
Assistência Social - CRAS, também conhecidos por Casas das Famílias. Para
implantar o PAIF numa determinada região, a prefeitura tem de providenciar a
construção e implantação do CRAS. Esses Centros são espaços físicos localiza-
dos estrategicamente em áreas de pobreza, com maior índice de vulnerabilidade
e risco social e pessoal. Prestam atendimento socioassistencial, articulam os
serviços disponíveis em cada localidade, potencializando, coordenando e or-
ganizando a rede de proteção social básica intersetorialmente com políticas de
qualificação profissional, inclusão produtiva, cooperativismo e demais políticas
públicas e sociais em busca de melhores condições para as famílias.
OBJETIVO
PÚBLICO-ALVO
Famílias que, em decorrência de situações de vulnerabilidade e riscos sociais e
pessoais , estão vulneráveis, privadas de renda e do acesso a serviços públicos,
com vínculos afetivos frágeis, discriminadas por questões de gênero, etnia, defici-
ência, idade, entre outras, e prioritariamente as beneficiárias do Programa Bolsa
Família e do Benefício de Prestação Continuada - BPC.
35
COMO PARTICIPAR
LEGISLAÇÃO
36
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - CREAS
O QUE É:
O Centro de Referência Especializado de Assistência
Social - CREAS, integrante do Sistema Único de Assis-
tência Social - SUAS, é um espaço físico estruturado para
ofertar orientação e serviço especializados e continuados
a indivíduos e famílias com direitos violados, direcionando o foco das ações para a
família, na perspectiva de potencializar e fortalecer sua função protetiva.
OBJETIVO
Contribuir para erradicar o trabalho infantil no País. Para isso, o Programa de
Erradicação do Trabalho Infantil - PETI concede uma bolsa às famílias dessas
crianças e adolescentes em substituição à renda que traziam para casa. Em
contrapartida, as famílias têm de matricular seus filhos na escola e fazê-los fre-
qüentar a jornada ampliada.
PÚBLICO-ALVO
Famílias com crianças e adolescentes até os 16 anos em situação de trabalho.
COMO PARTICIPAR
• comprovar a implantação, pela legislação, do Conselho e do Fundo Munici-
pal de Assistência Social;
•��������������������������������������������������������������������������
comprovar a existência de Plano Municipal de Assistência Social aprovado
pelo Conselho;
•�������������������������������������������������������������������
comprovar a alocação de recursos do tesouro municipal no Fundo Mu-
nicipal de Assistência Social;
•������������������������������������������������������������������������
acessar o portal do MDS www.mds.gov.br, clicar no quadro do SUAS e cli-
car na opção Rede Suas, para ter acesso ao link SUAS/WEB e preencher o
37
Plano de Ação do município, conforme pactuado na comissão intergestores
bipartite do seu estado;
• �����������������������������������������������������������������������
inserir as famílias no Cadastro Único dos Programas Sociais do Governo
Federal - CadÚnico informando no campo 270, ou campo correspondente do
formulário, a atividade exercida pelas crianças e adolescentes, dentre outros
dados, e inserir ou reinserir as crianças e adolescentes na escola;
•���������������������������������������������������������������������
selecionar, capacitar e contratar os monitores que trabalharão nos
serviços socioeducativos (jornada ampliada);
•�����������������������������������������
viabilizar a documentação das famílias;
•����������������������������������������������������������������������������
estruturar espaços físicos para execução dos serviços socioeducativos (jor-
nada ampliada);
•���������������������������������������������������������������������������
disponibilizar transporte para as crianças e adolescentes, principalmente
as que se encontrarem em área rural;
•�������������������������������������������������������������������������
enviar declaração emitida pela Comissão Municipal de Erradicação do Tra-
balho Infantil, sobre o cumprimento de todas as etapas e atestando o efetivo
funcionamento do programa;
• informar
���������������������������������������������������������������������
mensalmente os dados de freqüência das crianças e adolescen-
tes nos serviços socioeducativos no Sistema de Controle da Freqüência e
Acompanhamento dos Serviços Socioeducativos do PETI - SISPETI.
LEGISLAÇÃO
• Lei nº 8.069/1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA/1990);
• Lei nº 10.741/03 – Estatuto do Idoso;
• Lei nº 11.340/06 - Lei Maria da Penha;
• Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças
e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (Resolução Conjunta
nº 1/2006 (CONANDA/CNAS);
• Plano Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual
contra Crianças e Adolescentes (CONANDA/2000);
• Plano de Ação para o Enfrentamento da Violência contra a Pessoa Idosa (2005);
• Política Nacional de Integração da Pessoa com Deficiência (Decreto nº 914/93).
38
PROGRAMA DE ERRADICAÇÃO
DO TRABALHO INFANTIL - PETI
O QUE É:
É um programa de transferência direta de renda do
Governo Federal para famílias de crianças e/ou adoles-
centes envolvidos em qualquer situação de trabalho. Por
esse programa, o governo também repassa aos municípios recursos para que
implantem a Jornada Ampliada, oferecendo atividades para a família e para a
criança e adolescente por meio de atividades socioeducativas, recreação, es-
portes e reforço escolar para as crianças no turno complementar ao da escola.
LEGISLAÇÃO
• Constituição
�����������������������������
Federal de 1988;
• LOAS
�����������������������
– Lei nº 8.742/93;
• Política
����������������������������������������������������
Nacional de Assistência Social (PNAS/2004);
• Norma
����������������������������������������������������������������
Operacional Básica da Assistência Social (NOB/SUAS/ 2005);
• Norma
�������������������������������������������������������������������
Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RH/SUAS);
• ��������������������������������������������������������������������������
Portaria nº 458/2001 da Secretaria de Assistência Social do Ministério da
Previdência e Assistência Social;
• �����������������������������������������������������������������������
Portaria n° 666/2006 do MDS – Integração Peti e Programa Bolsa Família
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA-Lei nº 8.069/1990), Conven-
ção nº 138, da Organização Internacional do Trabalho (OIT/1976), e Con-
venção nº 182, da Organização Internacional do Trabalho (OIT/1999), que
tratam respectivamente sobre a idade mínima para admissão ao emprego
e sobre as piores formas de trabalho infantil.
39
SERVIÇO DE ENFRENTAMENTO À
VIOLÊNCIA, ABUSO E EXPLORAÇÃO
SEXUAL CONTRA CRIANÇAS
E ADOLESCENTES
O QUE É:
O Serviço de Enfrentamento à Violência, Abuso e Exploração Sexual Contra
Crianças e Adolescentes caracteriza-se por um conjunto de ações sociais es-
pecializadas e multiprofissionais para proteger crianças e adolescentes e suas
famílias da violência sexual. O serviço é operacionalizado nos Centros de Re-
ferência Especializados da Assistência Social - CREAS, que são bases físicas
implantadas nos municípios. Nesses espaços são ofertados atendimento multi-
profissional especializado, com apoio psicossocial e jurídico, e encaminhamen-
to com acompanhamento ao sistema de garantia de direitos.
OBJETIVO
•�������������������������������������������������������������������������
garantir os direitos fundamentais de crianças e adolescentes vítimas de
violência, abuso ou exploração sexual;
•�����������������������������������������������������������������������������
restabelecer e fortalecer o direito à convivência familiar e comunitária em
condições dignas de vida.
PÚBLICO-ALVO
C������������������������������������������������������������������������
rianças e adolescentes vítimas de violência, abuso e exploração sexual,
bem como suas famílias.
COMO PARTICIPAR
• comprovar a implantação, pela legislação, do Conselho e do Fundo Muni-
cipal de Assistência Social;
• comprovar a existência do Plano Municipal de Assistência Social aprovado
pelo Conselho;
• comprovar alocação de recursos do tesouro municipal no fundo municipal
de Assistência Social;
• acessar o portal do MDS www.mds.gov.br, clicar no quadro do SUAS e cli-
car na opção Rede Suas, para ter acesso ao link SUAS/WEB e preencher o
Plano de Ação do município, conforme pactuado na comissão intergestores
bipartite do seu estado;
40
• realizar diagnóstico sobre a situação de violência contra crianças, adoles-
centes e suas famílias;
• implantar e manter em funcionamento o Conselho Tutelar e o Conselho
Municipal de Direito da Criança e do Adolescente.
LEGISLAÇÃO
•������������������������������
Constituição Federal de 1988;
•������������������������
LOAS – Lei nº 8.742/93;
•������������������������������������������������
Política Nacional de Assistência Social (PNAS);
•�����������������������������������������������������������
Norma Operacional Básica da Assistência Social (NOB/SUAS);
• Norma
�������������������������������������������������������������������
Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RH/SUAS);
•�������������������������
Portaria nº 440/05. MDS;
•��������������������������������������������������������������������������
Guia do Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS.
41
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E
ESPECIAL À PESSOA IDOSA E
À PESSOA COM DEFICIÊNCIA
O QUE É:
O BPC, dos serviços de natureza básica e especial
prestados pelos Centros de Referência de Assistência Social - CRAS e Centros
de Referência Especializados da Assistência Social - CREAS. Essa oferta pode
ser direta e/ou em parceria com entidades de assistência social, destinados às
pessoas idosas e pessoas com deficiência e suas famílias, que se encontram
em situação de vulnerabilidade ou risco pessoal e/ou social.
OBJETIVO
A�������������������������������������������������������������������������������
ssegurar os direitos sociais da pessoa idosa e pessoa com deficiência, criando
condições para promover sua autonomia e participação efetiva na sociedade e em
sua comunidade, bem como o fortalecimento dos vínculos familiares.
PÚBLICO-ALVO
P���������������������������������������������������������������������
essoas idosas com 60 anos ou mais e pessoas com deficiência em situa-
ção de vulnerabilidade e risco social e pessoal e suas famílias.
COMO PARTICIPAR
•������������������������������������������������������������������
comprovar a implantação, pela legislação, do Conselho e do Fundo
Municipal de Assistência Social;
•������������������������������������������������������������������
comprovar a existência do Plano Municipal de���������������������
��������������������
Assistência Social,
aprovado pelo Conselho Municipal de Assistência Social;
42
•�����������������������������������������������������������������
comprovar a alocação de recursos do tesouro municipal no Fundo
Municipal de Assistência Social;
•������������������������������������������������������������������������
acessar o portal do MDS www.mds.gov.br, clicar no quadro do SUAS e cli-
car na opção Rede Suas, para ter acesso ao link SUAS/WEB e preencher o
Plano de Ação do município, conforme pactuado na comissão intergestores
bipartite do seu estado.
LEGISLAÇÃO PERTINENTE
•������������������������������
Constituição Federal de 1988;
•������������������������
LOAS – Lei nº 8.742/93;
• Política
����������������������������������������������������
Nacional de Assistência Social (PNAS/2004);
• Norma
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Operacional Básica da Assistência Social (NOB/SUAS /2005);
Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOB-RH/SUAS);
•�����������������������������
Lei n° 7.853, de 24/10/1989;
•���������������������������������
Decreto n° 3.298, de 20/12/1999;
•���������������������������������
Decreto n° 5.296, de 02/12/2004;
•�����������������������������������������������������
Política Nacional do Idoso (PNI) – Lei nº 8.842/94;
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Estatuto do Idoso – Lei nº 10.741, de 1º/10/2003;
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Portaria n° 442/05 MDS;
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Decreto nº 6.214/07.
43
AGENTE JOVEM EM
DESENVOLVIMENTO/
PROJOVEM ADOLESCENTE
O QUE É:
Trata-se de um programa de assistência social destinado a jovens entre 15
e 17 anos, objetivando o seu desenvolvimento pessoal, social e comunitário de
acordo com as diretrizes do Sistema Único de Assistência Social - SUAS e da
política para juventude. Proporciona capacitação teórica e prática, por meio de
atividades que não configuram trabalho, mas que possibilitam a permanência
do jovem no sistema de ensino e o fortalecimento dos vínculos familiares e co-
munitários, preparando-o para futuras inserções no mundo do trabalho. O MDS
concede também, diretamente ao jovem, uma bolsa durante o período em que
ele estiver inserido no programa e atuando em sua comunidade.
44
OBJETIVO
O ProJovem Adolescente promove o desenvolvimento social e humano de
jovens entre 15 e 17 anos, favorecendo sua integração social e familiar, sua in-
clusão na comunidade, participação na vida pública e a superação das situações
de vulnerabilidade e risco social. Além disso, o Programa também:
PÚBLICO-ALVO
O ProJovem Adolescente - Serviço Socioeducativo destina-se aos jovens de
15 a 17 anos:
45
deral, ou pelo gestor de assistência social, quando demandado oficialmente pelo Con-
selho Tutelar, pela Defensoria Pública, pelo Ministério Público ou pelo Poder Judiciário.
COMO PARTICIPAR
Para implantar o ProJovem Adolescente, o município deverá atender aos se-
guintes critérios:
LEGISLAÇÃO
46
PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA A
CRIANÇAS DE ATÉ 6 ANOS
O QUE É:
Os serviços voltados para o atendimento à criança de até 6 anos no âmbi-
to da Assistência Social eram historicamente desenvolvidos em creches e pré-
escolas. No entanto, este serviço encontra-se em processo de transição para a
área educacional que, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(LDB 9394/96), é responsável pela supervisão, orientação e regulamentação da
Educação Infantil. A partir do ano de 2009, o Fundo Nacional de Assistência So-
cial - FNAS não mais financiará creches e pré-escolas, que serão integralmente
financiadas pelo FUNDEB. O ano de 2008 será de transição e de formulação dos
serviços de Assistência Social para as crianças de até 6 anos e suas famílias.
LEGISLAÇÃO
47
3
48
3. SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
49
SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
A segurança alimentar e nutricional consiste na
realização do direito de todos ao acesso regular e per-
manente a alimentos de qualidade, em quantidade e
regularidade suficientes, sem comprometer o acesso a
outras necessidades essenciais. Deve ter como base práticas alimentares pro-
motoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental,
cultural, econômica e socialmente sustentáveis.
50
PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS
DA AGRICULTURA FAMILIAR – PAA
O QUE É:
O PAA instituiu parâmetros específicos para
a compra de alimentos oriundos da agricultu-
ra familiar para serem destinados ao atendi-
mento da demanda das famílias carentes e a
recomposição dos estoques estratégicos do Governo Federal. O programa
prevê a dispensa de licitação para compra direta do pequeno agricultor, res-
peitando um limite anual por agricultor, atualmente fixado em R$ 3.500,00.
Para implementá-lo, é necessário formalizar um convênio específico com
o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A Companhia
Nacional de Abastecimento - CONAB, do Ministério da Agricultura, Pecuá-
ria e Abastecimento, governos de estados e prefeituras, desde 2003, vêm
contribuindo como parceiros do PAA.
OBJETIVO
• estimular a produção agropecuária proveniente dos agricultores familia-
res pelo apoio à comercialização da safra por meio de aquisições de ali-
mentos para doação às famílias em situação de insegurança alimentar;
• promover a recomposição dos estoques estratégicos de segurança
alimentar e venda em época oportuna, visando ao desenvolvimento da
economia local, a geração de emprego e renda e o combate à pobreza
e à fome.
PÚBLICO-ALVO
51
COMO PARTICIPAR
As ações locais desse tipo devem ser informadas ao Governo Federal, por
ocasião da apresentação da proposta de projeto e respectivo plano de trabalho
para a implementação do PAA na localidade.
LEGISLAÇÃO
52
PROGRAMA DO LEITE - LEITE FOME ZERO
MODALIDADE DO PAA PARA O INCENTIVO À
PRODUÇÃO E AO CONSUMO DE LEITE - VIA
CONVÊNIOS ESTADUAIS COM O MDS
O QUE É:
O Programa do Leite é uma das modalidades do Progra-
ma de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar - PAA,
cujo objetivo é propiciar o consumo do leite às famílias
que se encontram em estado de insegurança alimentar e nutricional e incentivar a
produção familiar. Também conhecido como Leite Fome Zero, o programa é desen-
volvido na Região Nordeste (9 estados) e no norte do estado de Minas Gerais.
OBJETIVO
PÚBLICO-ALVO
• produtores: agricultores familiares (Programa Nacional de Agricultura Fa-
miliar - Pronaf) que produzam até 100 litros de leite por dia até o limite de
R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) por semestre por produtor.
• consumidores: famílias com renda mensal até ½ salário mínimo por pes-
soa que tenha como membro:
• crianças de 06 meses a 06 anos;
• gestantes;
• lactantes;
• Idosos;
• outros, desde que aprovados pelo Conselho de Segurança Alimentar estadual.
COMO PARTICIPAR
Os municípios participantes devem ser aprovados pelo Conselho de Seguran-
ça Alimentar - Consea estadual, bem como a secretaria responsável pelo pro-
grama no estado. A participação da prefeitura inclui desde o apoio institucional,
como a criação de conselhos locais - a exemplo do Conselho de Segurança Ali-
mentar - Consea -, até a organização dos produtores, identificação dos benefici-
ários finais, da distribuição, educação alimentar e nutricional e outras. As ações
53
locais desse tipo devem ser informadas ao Governo estadual, responsável pela
execução do programa Leite Fome Zero para a implementação do programa na
localidade. Assim, apesar de não ser operacionalizado diretamente por convê-
nios junto aos municípios, o programa conta com a participação desses, que é
fundamental no âmbito das parcerias locais junto aos beneficiários e produtores,
bem como no controle social do Programa.
LEGISLAÇÃO
• Lei nº. 10.696, de 2 de julho de 2003;
• Decreto nº. 4.772, de 2 de julho de 2003;
• Resolução nº. 16, de 14 de novembro de 2005, do Grupo Gestor do Progra-
ma de Aquisição de Alimentos;
• Resolução n º. 17, de 4 de abril, de 2006 do Grupo Gestor do Programa de
Aquisição de Alimentos;
• Resolução nº. 19, de 19 de julho de 2006, do Grupo Gestor do Programa
de Aquisição de Alimentos;
• Resolução nº. 24, de 26 de junho de 2007, do Grupo Gestor do Programa
de Aquisição de Alimentos.
54
PROGRAMA RESTAURANTES
POPULARES
O QUE É:
Os Restaurantes Populares implantados nos municí-
pios por meio da cooperação entre o Governo Federal, o
Distrito Federal e os governos locais têm prestado impor-
tante serviço público para promoção do direito humano à alimentação adequada
dos trabalhadores que fazem suas refeições fora do seu domicílio nos grandes
centros urbanos do país. Estes equipamentos públicos têm cumprido papel im-
portante nas ações de políticas públicas de segurança alimentar e nutricional
nos municípios com mais de 100 mil habitantes, pois torna acessível o direi-
to humano à alimentação saudável para milhares de pessoas em situação de
exclusão deste direito fundamental para a cidadania. Restaurantes Populares,
Cozinhas Comunitárias e Banco de Alimentos são programas que funcionam
interligados.
OBJETIVO
PÚBLICO-ALVO
Os Restaurantes Populares são direcionados para municípios com popula-
ção superior a 100 mil habitantes e procuram atender, prioritariamente, a tra-
balhadores formais e informais de baixa renda, desempregados, estudantes,
idosos e populações em risco social dos centros e periferias urbanas.
COMO PARTICIPAR
As prefeituras devem atender aos critérios técnicos apresentados no Edital
de Seleção e elaborar os projetos conforme o Manual de Implantação do
Programa, ambos disponíveis no portal do MDS www.mds.gov.br.
55
O MDS apóia:
LEGISLAÇÃO
Não há uma legislação específica do Programa, mas suas diretrizes estão
baseadas nas seguintes normas e resoluções:
56
PROGRAMA BANCOS DE
ALIMENTOS
O QUE É:
Os Bancos de Alimentos constituem-se em importantes
equipamentos públicos urbanos de combate ao desperdí-
cio e de promoção de segurança alimentar e nutricional
dos gestores municipais das políticas de Segurança Ali-
mentar e Nutricional. Arrecadam alimentos provenientes de doações, por meio
da articulação com a rede convencional de comercialização, armazenagem e
processamento de alimentos. Os Bancos de Alimentos contribuem para o abas-
tecimento alimentar de entidades que compõem a rede de promoção e proteção
social municipal, além de combater o desperdício de alimentos nos sistemas
agroalimentares urbanos e metropolitanos. Banco de Alimentos, Restaurantes
Populares e Cozinhas Comunitárias são programas que funcionam interligados.
OBJETIVO
• promover e incentivar a instalação de Bancos de Alimentos Municipais.
• estimular e promover a educação alimentar, valorizando o aproveitamento
de alimentos e o reconhecimento de seu valor nutritivo.
PÚBLICO-ALVO
COMO PARTICIPAR
O MDS apóia a realização de obras (construção, ampliação, reforma e
conclusão de instalações prediais) e a aquisição de equipamentos, móveis
e utensílios novos. Os projetos de implantação são escolhidos por meio de
licitação pública. As prefeituras e governos estaduais interessados devem
participar por meio da inscrição no Edital de Seleção em atendimento aos
critérios técnicos apresentados e elaboração de projeto, conforme o Manual
de Implantação do Programa, documentos disponíveis no portal do MDS
www.mds.gov.br.
57
LEGISLAÇÃO
58
PROGRAMA DE
COZINHA COMUNITÁRIA
O QUE É:
As Cozinhas Comunitárias são equipamentos públi-
cos implantados pelo MDS em parceria com prefeituras,
visando ao fornecimento de refeições saudáveis e com
preço acessível às famílias pobres urbanas. Juntamente
com os Bancos de Alimentos e os Restaurantes Populares, compõem a rede de
equipamentos públicos urbanos para a execução das políticas públicas de Se-
gurança Alimentar e Nutricional locais. As instalações apoiadas têm capacidade
mínima de produção de 200 refeições diárias, com funcionamento de, no míni-
mo, 5 dias por semana. O MDS estimula a multifuncionalidade das Cozinhas
Comunitárias, como, por exemplo, a promoção da educação alimentar dos seus
usuários e grupos sociais como crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes.
São direcionadas para municípios com população superior a 50 mil habitantes.
OBJETIVO
Apoiar a implantação de novas unidades - que serão administradas e manti-
das pelos proponentes - e a modernização de unidades apoiadas pelo MDS
que já estejam em funcionamento, com o objetivo de ampliar a oferta de re-
feições nutricionalmente adequadas à população de baixa renda, contribuin-
do assim para a redução do número de pessoas em situação de insegurança
alimentar e nutricional. A distribuição de refeições deve ser, preferencialmen-
te, gratuita, podendo ser comercializada a preço acessível.
PÚBLICO-ALVO
Trabalhadores formais e informais de baixa renda, desempregados, estu-
dantes, idosos, mães com seus filhos e populações em risco social nas pe-
riferias urbanas.
COMO PARTICIPAR
• O MDS financia os projetos de implantação de Cozinhas Comunitárias,
que são escolhidos por meio de licitação pública, e apóia a construção, am-
pliação, reforma e conclusão de instalações prediais, além da aquisição de
equipamentos móveis e utensílios novos;
LEGISLAÇÃO
Segue a mesma normatização dos Restaurantes Populares.
60
PROGRAMA DE
AGRICULTURA URBANA
O QUE É:
As ações municipais de Agricultura Urbana promovem a
produção familiar de alimentos de forma comunitária, com
uso de tecnologias de bases agroecológicas em espaços
urbanos e periurbanos. Com a mobilização comunitária, em
especial com atuação da prefeitura, são implementados hortas, lavouras, viveiros, po-
mares, canteiros de ervas medicinais, criação de pequenos animais, unidades de pro-
cessamento e beneficiamento agroalimentar e feiras e mercados públicos populares.
As feiras são um importante equipamento apoiado por esta ação. Os alimentos produ-
zidos são destinados tanto para autoconsumo das famílias quanto para a comerciali-
zação com a finalidade de gerar renda. Seu duplo efeito é melhoria na dieta alimentar
da família e renda complementar, com trabalho parcial de membros de toda a família.
OBJETIVO
• consolidar no Brasil a cultura da agricultura urbana e periurbana, para melhorar
o auto-abastecimento alimentar das famílias e comunidades engajadas;
• ampliar a oferta urbana de hortaliças, promovendo a segurança alimentar e
nutricional, com inclusão social produtiva e consciência agroecológica.
PÚBLICO-ALVO
Famílias beneficiárias dos Programas Sociais do MDS, moradoras dos perí-
metros urbanos e periurbanas das cidades.
COMO PARTICIPAR
As prefeituras devem apresentar propostas nos termos dos editais publica-
dos pelo MDS no Diário Oficial da União e disponibilizados no portal do MDS
www.mds.gov.br.
OBJETIVO
PÚBLICO-ALVO
Agricultores familiares (rurais, urbanos e periurbanos), assentados e acam-
pados da reforma agrária e suas organizações (associações comunitárias e
cooperativas) e famílias beneficiárias do Bolsa Família.
COMO PARTICIPAR
As prefeituras devem elaborar projetos técnicos e planos de trabalho, confor-
me formulários disponíveis no portal do Fome Zero www.fomezero.gov.br. Para
acessar os formulários, clicar na opção Publicações e, em seguida, na opção
Cartilhas. Depois de preenchidos, os formulários devem ser encaminhados
para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS.
62
PARA SABER MAIS
63
CONSAD
O QUE É:
Garantir que o direito à alimentação seja assegurado
para todos significa reunir esforços e estabelecer um pla-
no de trabalho cooperado. Os Consórcios de Segurança
Alimentar e Desenvolvimento Local são uma proposta de
intervenção na realidade dos grupos de municípios que
se articulam e buscam soluções para enfrentar os desafios locais no âmbito da
segurança alimentar e nutricional.
OBJETIVO
• O CONSAD tem como objetivo a promoção da segurança alimentar e nutri-
cional associada ao desenvolvimento local. Para tanto, é formado um fórum
de discussão permanente, constituído de representantes das instituições
afetas ao tema da segurança alimentar existentes no território;
• a partir das discussões, o Plano de Desenvolvimento Territorial é elabora-
do, do qual é escolhida a vocação do território e são eleitas as prioridades
para a atuação do CONSAD;
• fomentar o processo de discussão e articulação permanente dentro do
fórum de entidades participantes do Consórcio com vista à promoção do
Desenvolvimento Local e a Segurança Alimentar e Nutricional são objetivos
do CONSAD.
PÚBLICO ALVO
Pessoas em situação de insegurança alimentar, moradoras dos territórios
participantes do CONSAD.
COMO PARTICIPAR
• municípios pertencentes ao território de CONSAD - podem participar
do fórum qualquer instituição (pública ou privada) que tenha sede em muni-
cípios do CONSAD e que possam contribuir com o processo de desenvol-
vimento local. Para tanto, devem buscar os representantes do CONSAD na
prefeitura e candidatar a sua participação em uma reunião do fórum.
65
UNIDADES DE BENEFICIAMENTO
E PROCESSAMENTO
FAMILIAR AGROALIMENTAR
O QUE SÃO:
As Unidades de Beneficiamento e Processamento Fami-
liar Agroalimentar são empreendimentos que agregam valor
aos produtos agrícolas, pecuários, pesqueiros, aqüícolas, ex-
trativistas, florestais e artesanais e incluem operações físicas,
químicas ou biológicas, a exemplo de extração de óleos, ca-
ramelização e fermentação. Essas unidades abrangem comunidades rurais, urbanas
e periurbanas carentes, em especial, as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Fa-
mília. A produção destina-se à melhoria da alimentação e nutrição familiar e ao abas-
tecimento alimentar local com maior qualidade. A dinâmica dessas unidades promove
ampla inclusão social, gera trabalho e amplia a renda familiar e local.
OBJETIVO
Implantar rede de processamento, beneficiamento e agregação de valor à
produção da agricultura familiar rural e urbana e dos assentados e acampa-
dos da reforma agrária localizados no entorno geoeconômico das cidades.
PÚBLICO-ALVO
Produtores familiares rurais e urbanos e periurbanos, assentados e acam-
pados da reforma agrária, desempregados e famílias beneficiadas pelo Pro-
grama Bolsa Família.
COMO PARTICIPAR
As prefeituras devem elaborar projetos técnicos e planos de trabalho, confor-
me formulários disponíveis no portal do Fome Zero www.fomezero.gov.br. Para
acessar os formulários dentro do portal, clicar na opção “Publicações” e, em
seguida, na opção “Cartilhas”. Depois de preenchidos, os formulários devem
ser encaminhados para o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome – Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional.
OBJETIVO
• estimular a sociedade, por meio de ações educativas e de comunicação, a
combater a fome e a adotar hábitos alimentares saudáveis;
• contribuir para a prevenção e o combate a uma série de problemas relacionados
à alimentação inadequada, como a desnutrição, obesidade, diabetes e hiperten-
são, dentre outros, de modo a promover a segurança alimentar e nutricional.
PÚBLICO-ALVO
Mulheres que exercem papel fundamental de provimento da alimentação em
seus domicílios, além de crianças e jovens, pois os hábitos alimentares se
estabelecem, fundamentalmente, na infância e na juventude.
COMO PARTICIPAR
• o MDS possui diversos projetos de educação alimentar, como a produ-
ção de materiais educativos diversos, incluindo vídeos educativos, cha-
madas de rádio, radionovelas, impressos e outros. Tais materiais podem
ser solicitados pela prefeitura junto ao MDS, para o desenvolvimento de
capacitações de multiplicadores em Segurança Alimentar e Nutricional
no município, abrangendo diversos setores como saúde, educação, as-
sistência social e outros.
• também há a produção de cartilhas educativas e Cadernos do Profes-
sor com temas de alimentação e nutrição, que são anualmente distri-
buídos nas escolas públicas de 1ª a 4ª séries, em todos os municípios
brasileiros. O objetivo é que professores e alunos possam desenvolver
atividades em sala de aula, utilizando a linguagem simples das histó-
rias em quadrinhos, para promover hábitos alimentares saudáveis na
infância.
67
LEGISLAÇÃO
• Lei n.º 11.346, de 15 de setembro de 2006 - LOSAN;
• Conselho Nacional de Segurança Alimentar. 3ª Conferência Nacional de
Segurança Alimentar. Documento Base: Por um Desenvolvimento Susten-
tável com Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, 2007.
68
DISTRIBUIÇÃO DE CESTAS
A GRUPOS ESPECÍFICOS
O QUE É:
O Programa de Distribuição de Cestas de Alimentos é
uma ação emergencial para assistir grupos específicos:
quilombolas, comunidades indígenas, acampados da re-
forma agrária, atingidos por barragem e/ou que se encontram em situação de
insegurança alimentar e nutricional.
OBJETIVO
Atender emergencialmente grupos populacionais específicos em situação
de insegurança alimentar e nutricional.
PÚBLICO-ALVO
Famílias acampadas que aguardam o programa de reforma agrária, re-
manescentes de quilombos, comunidades de terreiros e indígenas, atingidos
por barragens, e famílias vítimas de calamidades públicas, cujos municípios
estejam em situação de emergência, de acordo com as orientações do Mi-
nistério da Integração Nacional.
COMO PARTICIPAR
As prefeituras devem fazer contato com os parceiros descritos para indicação
de inclusão de grupos de acordo com as suas especificidades abaixo.
69
LEGISLAÇÃO
• Lei n.º 11.346, de 15/09/06 (Lei de Segurança Alimentar e Nutricional).
70
PROGRAMA
CISTERNAS
O QUE É:
A cisterna é uma tecnologia popular para a captação e
armazenamento de água da chuva e representa uma solu-
ção de acesso a recursos hídricos para a população rural
do Semi-Árido brasileiro, que sofre com os efeitos das secas prolongadas. O
periodo da seca chega a durar oito meses do ano.
OBJETIVO
Apoiar estados, municípios, órgãos federais e entidades da sociedade civil
atuantes na região semi-árida na implementação de programas voltados para
garantir o acesso à água potável, como componente fundamental da garantia da
segurança alimentar para as famílias de baixa renda do sertão nordestino.
PÚBLICO-ALVO
Famílias de baixa renda, que atendem aos critérios de elegibilidade do pro-
grama Bolsa Família e que não têm acesso a água potável na zona rural do
Semi-Árido brasileiro.
COMO PARTICIPAR
As prefeituras podem exercer um papel fundamental na execução do pro-
grama, colaborando com as Comissões Municipais, formadas pela Articula-
ção do Semi-Árido - ASA, fornecendo apoio logístico no cadastramento das
famílias, no recebimento dos materiais de construção e no abastecimento
inicial da cisterna.
71
LEGISLAÇÃO
• Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO;
• Instrução Normativa STN 01/97;
• Lei Orgânica de Segurança Alimentar.
72
73
Para saber mais
Conheça melhor os programas e políticas do
Ministério do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome - MDS.
74
Publicação disponível na internet.
Acesse:
www.mds.gov.br/publicidade
75
As imagens deste guia mostram beneficiários dos programas sociais do MDS
Ministério do Desenvolvimento Social
e Combate à Fome
www.mds.gov.br
www.fomezero.gov.br
março / 2008