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ETEC Prof.

José Igná cio Azevedo Filho

Políticas
Públicas
Do
Brasil

Luís Fernando Bezerra de Oliveira

Número 31 1º EM

Prof. Sandra Pereira

Sociologia

Sociologi
a
ETEC Prof. José Igná cio Azevedo Filho

 Governo Eletrônico

 A Inclusão Digital

A Inclusão digital deve ser tratada como um elemento constituinte da política de governo
eletrônico, para que esta possa configurar-se como política universal. Esta visão funda-se no
entendimento da inclusão digital como direito de cidadania e, portanto, objeto de políticas
públicas para sua promoção.

Entretanto, a articulação à política de governo eletrônico não pode levar a uma visão
instrumental da inclusão digital. Esta deve ser vista como estratégia para construção e
afirmação de novos direitos e consolidação de outros pela facilitação de acesso a eles. Não se
trata, portanto, de contar com iniciativas de inclusão digital somente como recurso para
ampliar a base de usuários (e, portanto, justificar os investimentos em governo eletrônico),
nem reduzida a elemento de aumento da empregabilidade de indivíduos ou de formação de
consumidores para novos tipos ou canais de distribuição de bens e serviços.

 Software Livre

O software livre deve ser entendido como opção tecnológica do governo federal. Onde
possível, deve ser promovida sua utilização. Para tanto, deve-se priorizar soluções, programas
e serviços baseados em software livre que promovam a otimização de recursos e
investimentos em tecnologia da informação. Entretanto, a opção pelo software livre não pode
ser entendida somente como motivada por aspectos econômicos, mas pelas possibilidades
que abre no campo da produção e circulação de conhecimento, no acesso a novas tecnologias
e no estímulo ao desenvolvimento de software em ambientes colaborativos e ao
desenvolvimento de software nacional.

 A gestão do conhecimento

A Gestão do Conhecimento é compreendida, no âmbito das políticas de governo eletrônico,


como um conjunto de processos sistematizados, articulados e intencionais, capazes de
assegurar a habilidade de criar, coletar, organizar, transferir e compartilhar conhecimentos
estratégicos que podem servir para a tomada de decisões, para a gestão de políticas públicas e
para inclusão do cidadão como produtor de conhecimento coletivo.

 CRAS

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O CRAS - Centro de Referência da Assistência Social é uma unidade pública estatal localizada
em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinada ao atendimento
sócio assistencial de famílias.

O CRAS é o principal equipamento de desenvolvimento dos serviços sócio assistenciais da


Proteção Social Básica. Constitui espaço de concretização dos direitos sócio assistenciais nos
territórios, materializando a política de assistência social.

Como responsabilidades à equipe do CRAS deve prestar informação e orientação para a


população de sua área de abrangência, e articular com a rede de proteção social local no que
se refere aos direitos de cidadania, mantendo ativo um serviço de vigilância da exclusão social
na produção, sistematização e divulgação de indicadores da área de abrangência do CRAS, em
conexão com outros territórios.

 Brasil sem Miséria


A Secretaria Extraordinária para Superação da Extrema Pobreza é responsável pela
coordenação das ações e gestão do Plano Brasil Sem Miséria. A Secretaria articula e mobiliza
os esforços do governo federal, estados e municípios para a superação da extrema pobreza.
Seu principal foco de atuação são os 16 milhões de brasileiros cuja renda familiar per capita, é
inferior a R$ 70,00 mensais, visando sua inserção na cidadania.

A miséria tem rostos e necessidades diferentes conforme a região. A realidade no campo é


uma, na cidade é outra. Por isso, o Brasil Sem Miséria terá ações nacionais e regionais,
baseadas em três eixos: garantia de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços públicos. No
campo, o objetivo central será aumentar a produção dos agricultores. Na cidade, qualificar a
mão de obra e identificar oportunidades de geração de trabalho de renda para os mais pobres.
Simultaneamente, o Plano Brasil Sem Miséria vai garantir maior acesso da população mais
pobre à água, luz, saúde, educação e moradia.

 Bolsa Família
O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda que beneficia
famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País. O Bolsa Família integra
o Plano Brasil Sem Miséria (BSM), que tem como foco de atuação os 16 milhões de brasileiros
com renda familiar per capita inferior a R$ 70 mensais, e está baseado na garantia de renda,
inclusão produtiva e no acesso aos serviços públicos.

 Programa de Aquisição de Alimentos – PAA


O Programa de Aquisição de Alimentos - PAA, criado pelo art. 19 da Lei nº 10.696, de 02 de
julho de 2003, no âmbito do Programa Fome Zero, possui duas finalidades básicas: promover o
acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar.

Para o alcance desses dois objetivos, o Programa compra alimentos produzidos pela
agricultura familiar, com dispensa de licitação, e os destina às pessoas em situação de
insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede sócio assistencial, pelos

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equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica


de ensino.

 Reforma Agrária
A reforma agrária tem por objetivo proporcionar a redistribuição das propriedades rurais, ou
seja, efetuar a distribuição da terra para a realização de sua função social. Esse processo é
realizado pelo Estado, que compra ou desapropria terras de grandes latifundiários
(proprietários de grandes extensões de terra, cuja maior parte aproveitável não é utilizada) e
distribui lotes de terras para famílias camponesas.

 Brasil Maior
Entre as medidas do Plano Brasil Maior, está a regulamentação da lei de compras
governamentais que visa estimular a produção e a inovação no País. Para o empresário Ogari
Pacheco, da Cristália, com esta medida, a política industrial confere ao poder de compra do
estado um elemento alavancador. Dessa forma, o governo faz de seu instrumento de
abastecimento um instrumento de desenvolvimento.

 SUS
O Sistema Único de Saúde, criado no Brasil em 1988 com a promulgação da nova Constituição
Federal, tornou o acesso gratuito à saúde direito de todo cidadão.

Entre as ações mais reconhecidas do SUS estão à criação do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU), Políticas Nacionais de Atenção Integral à Saúde da Mulher, de Humanização
do SUS e de Saúde do Trabalhador, além de programas de vacinação em massa de crianças e
idosos em todo o País e da realização de transplantes pela rede pública.

> Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas


 Enfermarias especializadas em hospitais gerais do Sistema Único de Saúde (SUS)

Até 2014, serão criados 2.460 leitos e qualificados cerca de 1.140 leitos já existentes para
atendimentos e internações de curta duração durante crises de abstinência e em casos de
intoxicações graves. Para estimular ampliação da oferta de leitos, o valor da diária de
internação passou de R$ 57 para até R$ 300.

 Consultórios na Rua

Serão criados 308 Consultórios na Rua que farão atendimento volante nos locais em que há
maior incidência de consumo de crack e outras drogas, em municípios com mais de 100 mil
habitantes. As equipes dos consultórios incluem médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes
sociais, terapeutas ocupacionais e agentes sociais.

 Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPSad)

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Os CAPSad passam a funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana, oferecendo tratamento
continuado, inclusive hospitalidade noturna, para até 400 pessoas por mês. Até 2014, serão
175 unidades em todo o país.

 Unidades de Acolhimento

Criadão 408 unidades para o público adulto e 166 pontos exclusivos para o público de 10 a 18
anos de idade. As Unidades de Acolhimento oferecem cuidado em regime residencial, por até
seis meses, para manutenção da estabilidade clínica e apoio na reinserção social dos usuários
em parceria com os CAPSad.

 Apoio às Comunidades Terapêuticas

Instituições da sociedade civil que atendem aos dependentes de crack e outras drogas e seus
familiares passarão a receber recursos do SUS. Para tanto, deverão cumprir critérios
estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Saúde,
assegurando integração à rede de atenção psicossocial e um ambiente que respeite os direitos
dos pacientes e de seus familiares. Todas as instituições estarão vinculadas ao Cadastro
Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

Em 23 dezembro de 2011 foi definido o novo tipo de financiamento para os CAPS,


incorporando o montante anual de R$ 213,7 milhões ao Teto Financeiro de Média e Alta
Complexidade dos Estados, Distrito Federal e Municípios.

 Programa de Prevenção do Uso de Drogas na Escola

Capacitação de 210 mil educadores e 3,3 mil policiais militares do Programa Educacional de
Resistência às Drogas (PROERD) para prevenção do uso de drogas em 42 mil escolas públicas.
Serão beneficiados 2,8 milhões de alunos por ano.

 Programa de Prevenção na Comunidade

Prevê capacitação à distância de 135 mil líderes comunitários e conselheiros municipais até
2014, além de 35 mil lideranças religiosas, para atuarem na prevenção do uso de drogas e
desenvolverem ações preventivas e a abordagem adequada de situações que requeiram
encaminhamento à rede de serviços oferecida à comunidade. Serão capacitados também 35
mil profissionais de saúde e assistência social e 30 mil operadores do direito.

 Comunicação e Campanhas Publicitárias

Serão realizadas três intervenções de mídia por ano, com o objetivo de informar, orientar e
prevenir a população sobre o uso do crack e de outras drogas. O serviço de atendimento
telefônico gratuito de orientação e informação sobre drogas (VivaVoz) foi transformado em
serviço de utilidade pública, atendendo pelo 132, com três dígitos, para facilitar o acesso do
cidadão.

 Centros de Regionais de Referência (CRRs)

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Consolidação dos atuais 49 centros, que funcionam junto a instituições públicas de ensino
superior, com a duplicação do número de vagas ofertadas, e criação de 16 novos CRRs até
2014, com oferta total de 112 mil vagas para formação permanente de profissionais de saúde,
assistência social, justiça e segurança pública.

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