Você está na página 1de 1

A lula-gigante (Architeuthis spp.

) é um cefalópode da ordem Teuthida, conhecida por ser o segundo


maior invertebrado existente na Terra, perdendo apenas para a lula-colossal.[1] As oito espécies do
género habitam as profundezas dos oceanos e podem atingir comprimentos de 10 metros para os
machos e 13 metros para as fêmeas, medido desde a barbatana caudal à ponta dos tentáculos. A lula-
gigante tem ainda um dos maiores olhos de todas as criaturas vivas, apenas ultrapassado pelo da lula-
colossal. As ventosas dos tentáculos podem atingir até 5 cm de diâmetro. Já foram encontrados diversos
exemplos de marcas destas ventosas cravadas nas cabeças de cachalotes, que são predadores das lulas-
gigantes.[2][3][4]

Primeiras observações de espécimes vivos

Um espécime de lula gigante medindo mais de 4 m sem seus dois longos tentáculos de alimentação.

Em Setembro de 2004, a equipe do pesquisador japonês Tsunemi Kubodera do Museu Nacional


Científico de Tóquio, e Kyoichi Mori, da Associação de Observação das baleias Ogasawara, conseguiu
fotografar pela primeira vez na história um exemplar vivo no Pacífico norte, perto das ilhas Ogasawara. O
animal de oito metros de comprimento agarrou-se a uma isca, presa a uma corda e lançada a 900 metros
de profundidade por Kubodera. O espécime lutou por quatro horas para se libertar, amputando um dos
tentáculos no processo. O tentáculo media cerca de 5,5 metros e foi resgatado pelos cientistas, ainda
vivo e se movendo.[5][6]

Em 10 de julho de 2012, cientistas japoneses filmaram pela primeira vez uma lula-gigante viva no seu
habitat natural, a centenas de metros de profundidade, num projecto em conjunto com o Discovery
Channel e o Museu Nacional de Ciência e Natureza do Japão. O animal foi localizado a 630 metros de
profundidade, a partir de um submersível com três tripulantes a bordo, ao largo da ilha de Chichijima, a
cerca de 1000 quilómetros ao sul de Tóquio.[7]

Pesquisas

Você também pode gostar