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E.E.B.

Raulino Horn
Professor: Rodrigo Cardoso
Aluna: Júlia Eduarda Dickmann
Série: 2° ano 01
Disciplina: Ciências da Natureza
Data: 6/4/2023
Introdução
Durante o período Cambriano, havia apenas vida no ambiente aquático, e as formas de vida eram infinitas,
inicialmente invertebrados; porém, foi encontrado um fóssil chamado Myllokunmingia (primitivo peixe sem
mandíbula), e no decorrer da pesquisa descobriu-se que tinha um novo tipo de suporte, que não está fora do
corpo, mas dentro: o começo do que poderia ser chamado de coluna vertebral. Este fato marcou o surgimento
do filo dos vertebrados. Este filo possui várias classes, cada uma com características próprias: peixes, que
vivem apenas em ambientes aquáticos, anfíbios, que iniciam sua vida na água e depois migram para
ambientes terrestres, e répteis, que podem viver nos ambientes mais secos deste planeta, os pássaros
dominam os céus, enquanto os mamíferos conseguem adaptar seus corpos a todos os ambientes e climas.

Desenvolvimento

PEIXES
A presença da coluna vertebral permitiu que os animais se movessem de maneiras totalmente novas,
permitindo-lhes escapar mais rápido e facilmente dos predadores invertebrados que estavam no oceano na
época. O acontecimento que marcou esse grupo foi o aparecimento da mandíbula articulada. Essa mandíbula
permite que esses animais peguem comida e depois rasguem ou triturem em pedaços digeríveis.

ANFÍBIOS
O esqueleto ósseo dos peixes foi o primeiro passo que os levou a um salto evolutivo na história dos seres
vivos, levando-os aos ambientes terrestres. Para entrar em um ambiente terrestre, eles desenvolveram
membros, porque não podiam se mover com as nadadeiras, precisavam andar. A chegada das plantas à terra
estimulou uma explosão de vida dentro e ao redor dos pântanos de água doce, o que criou muitas
oportunidades para os animais que ali viviam. Mas simplesmente estar fora da água não é suficiente para eles
sobreviverem do lado de fora. Seu sistema respiratório não foi projetado para extrair oxigênio do ar, apenas
da água. Quando os primeiros animais desenvolveram os chamados pulmões primitivos, esses órgãos eram
brânquias, com a única diferença de que ficavam dentro do corpo para não secarem, o que aconteceria se
continuassem do lado de fora do pescoço.

RÉPTEIS
Os anfíbios saíram da água, com seus pulmões desenvolvidos, mas não podiam abandonar totalmente o
ambiente aquático porque suas peles precisam ser mantidas úmidas o tempo todo. Também não podem
colocar seus ovos fora da água.
Surgiram, então, criaturas capazes de viver totalmente fora da água, pois sua pele não era úmida, era seca.
Isso é possível porque a pele dos répteis é mais grossa que a dos anfíbios e contêm queratina. Essas células
que contêm queratina endurecem e se inclinam para formar escamas. Essas escamas fecham a pele e mantêm
a água dentro dela.
Para resolver o problema dos ovos, provavelmente, os primeiros répteis colocavam ovos com uma
cobertura de couro. Essa cobertura protege os embriões, e mesmo que seja mantido fora da água, não seca.
No entanto, embora tenham membros, é projetado fora do corpo e é difícil de mover. Surgiram então os
dinossauros que mudaram o osso que liga as pernas ao corpo, o que lhes permitia mover-se melhor do que
outros répteis: os quadris. Essa mudança permite que as pernas traseiras se movam por trás do corpo,
levantando-as e dando-lhes maior liberdade de movimento e capacidade de suportar maior peso.
AVES
Alguns dinossauros desenvolveram estruturas semelhantes a penas em todo o corpo e nas asas.
Provavelmente devido à necessidade de acessar o alimento nas copas das árvores e se proteger dos
predadores terrestres, alguns dinossauros começaram a usar as árvores como habitat. A espécie que pode ter
possibilitado essa adaptação foi o Anchiornis, que, além de se adaptar à vida nas árvores, deu às suas penas
uma nova função: planar.

MAMÍFEROS
O primeiro fóssil de mamífero já descoberto foi a cabeça de um animal chamado Hadrocodium. Ele é o
ancestral de todos os mamíferos da Terra. Assim surgiu um novo tipo de animal: o mamífero.
A grande maioria dos répteis é diurna, então os primeiros mamíferos eram, em nome da sobrevivência,
noturnos. Isso é possível porque, ao contrário dos répteis, que têm “sangue frio” e obtêm sua temperatura do
calor do sol, os mamíferos são “de sangue quente”, o que significa que geram calor e mantêm a temperatura
do corpo. Além de comer com frequência, os mamíferos também desenvolveram outra tecnologia para
manter a temperatura corporal: os pelos do corpo, que desempenham um papel na preservação do calor.
Devido à baixa visibilidade causada pela escuridão da noite, os cérebros dos mamíferos tiveram que
adaptar o bulbo olfativo, aumentando seu tamanho para que o olfato se tornasse mais apurado. A orelha
média também se desenvolve, permitindo uma melhor audição mais desenvolvida. Além disso, os mamíferos
desenvolveram bigodes, órgãos sensoriais extraordinariamente sensíveis que mapeiam o mundo ao seu redor,
compensando as limitações da visão noturna com esses três novos recursos.
Ao estudar os hábitos do ornitorrinco e da equidna, os dois últimos espécimes do monotremado cuja
origem é tão antiga quanto a do Hadrocodium, é possível inferir alguns dos hábitos dos mamíferos
primitivos. Os mamíferos primitivos provavelmente também botavam ovos, uma característica herdada dos
répteis. Exceto nos répteis, onde o embrião se desenvolve inteiramente dentro do ovo, o que não acontece
com os mamíferos. Eles precisam de mais comida para crescer e sobreviver. Dessa forma, os mamíferos
desenvolvem a capacidade de produzir leite, com o qual podem alimentar seus filhotes até que fiquem fortes
e desenvolvidos o suficiente para deixar a toca com segurança.
Surgiram os marsupiais e os placentários. Os marsupiais dão à luz seus filhotes e os colocam em bolsas, no
abdômen, presos às tetas, alimentando-se do leite produzido por suas mães, os placentários nutrem seus
filhotes por meio da placenta antes de nascerem. Os primeiros indícios dessa nova forma de criar filhotes
foram encontrados em um fóssil denominado Juramaia (Mãe Jurássica).
Os mamíferos se adaptaram à medida que o clima mudou e as florestas aumentaram, e então surgiram o
que poderíamos chamar de primatas primitivos, cuja principal característica eram os polegares opositores.
Esses primatas têm dedos opositores não apenas nos membros superiores, mas também nos membros
inferiores. Isso permite que eles subam em árvores com mais facilidade, alcancem o alimento mais alto e se
protejam de predadores.
O surgimento de um novo predador, o humano, provocou a extinção de muitos mamíferos. Essa hipótese
foi desenvolvida após o estudo de fósseis dos primeiros humanos. Duas novas características foram
descobertas: a pélvis, cuja forma permitia que o novo mamífero andasse ereto, e a caixa craniana, que
poderia abrigar um cérebro igualmente grande, permitindo-lhe desenvolver uma formidável capacidade
mental. Essa inteligência foi fundamental para que os humanos sobrevivessem entre os mamíferos gigantes
da época, aprendessem a fabricar armas e desenvolvessem novas formas de comunicação que permitissem
que grupos se agrupassem para caçar juntos. Ele apareceu pela primeira vez na África e logo se espalhou por
todo o globo.
Conclusão
Podemos concluir que o documentário teve como objetivo o surgimento e desenvolvimento dos
vertebrados, principalmente dos mamíferos, através de fósseis encontrados pelo planeta. Os mamíferos
chegaram até onde estão, por serem um dos grupos de animais mais diversos que existem e por se adaptarem
em todos os ambientes.

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