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Megalodonte

tubarão pré-histórico

O megalodon (Carcharocles megalodon) foi o maior tubarão que já existiu nos oceanos, até a
sua misteriosa extinção há 2,6 milhões de anos. Evidências fósseis indicam que ele alcançava
facilmente o comprimento de 18 metros, três vezes o tamanho do maior tubarão-branco da história.
Sem um esqueleto completo, estes números são baseados nos dentes do animal. A origem do seu
nome vem do grego, “dente grande”.
Um estudo publicado na revista Scientific Reports chegou à conclusão de que o animal podia
medir até 18 metros de comprimento e chegar a um peso total de 48 toneladas. Nenhum tubarão ou
outro peixe conhecido atualmente é tão grande.
A mesma pesquisa relata que sua força de mordida era equivalente a 10 toneladas. Sua cauda
media 3,85 metros de comprimento e cada uma das nadadeiras 1,62 metros. Pesquisadores chegaram
a esses resultados após comparar os fósseis dos dentes do gigante com o de espécies modernas de
tubarões.
O megalodon era o maior predador aquático de seu tempo, portanto não é difícil especular
quais animais estavam no seu menu. Ele provavelmente se alimentava de baleias e pinípedes – como
as focas, morsas e leões marinhos.
Há evidências fósseis encontradas de alguns animais com grandes marcas de mordidas
serrilhadas, que o colocam no topo da lista de suspeitos.
Para atacar presas tão grandes quanto as baleias, ele tinha que ser capaz de abrir bem a
boca. Estima-se que sua mandíbula, revestida com 276 dentes, tinha 2,7 por 3,4 metros de largura, o
que a tornava grande o suficiente para fazer estrago em qualquer grande ser vivo. A espécie era tão
amplamente difundida que os seus dentes foram encontrados em todos os continentes, exceto
na Antártica.
Cientistas estão certos de que o megalodon não existe mais em nossos oceanos. E há uma boa
explicação para isso.
Os fósseis mais abundantes são os seus dentes. A aparência distinta desses dentes e onde são
encontrados ajuda os cientistas a reconstruir o seu tamanho e o local nos quais ele habitava. Seus
dentes sumiram completamente dos registros fósseis há cerca de 2,6 milhões de anos. E os tubarões
perdem dentes ao longo da vida. Portanto, não encontrar mais os seus dentes é um bom sinal de que
esses peixes gigantescos não estão mais entre nós.
Com base nos locais onde seus dentes fossilizados foram encontrados, eles viviam em águas
tropicais e subtropicais ao redor de todo o globo, então não é como se estivessem restritos a
pequenos intervalos isolados onde um sobrevivente poderia se esconder e possivelmente ser
esquecido. Sua preferência por águas quentes também significa que um megalodon solitário
provavelmente não se esconderia nas profundidades frias do oceano, onde certamente não
sobreviveria.

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