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Neste capítulo é apresentada uma síntese da qualidade das águas no Estado de São Paulo, determinada
a partir dos índices de qualidade. Visualizam-se os mapas da distribuição espacial da qualidade, os resultados
agrupados por UGRHI e a comparação com a média histórica, de forma a estabelecer as áreas prioritárias e
verificar possíveis tendências de melhora ou piora ocorridas nos últimos cinco anos.
Os resultados do monitoramento e dos índices de qualidade podem ser consultados no Apêndice L, que contém:
- Médias de 2020 e de 2015 a 2019 das principais variáveis de qualidade.
- Porcentagem dos resultados não conformes em 2020 e de 2015 a 2019.
- Resultados mensais e média anual do IQA – 2020.
- Resultados mensais e média anual do IAP – 2020.
- Resultados mensais e média anual do IET – 2020.
- Resultados mensais e média anual do IVA – 2020.
- Resultados mensais e média anual do ICF – 2020.
- Valores mensais de microcistina e saxitoxina – 2020.
- Resultados mensais e média anual do ICZ – 2020.
- Resultados mensais e média anual do IB – 2020.
- Qualidade do Sedimento por UGRHI e pontos de coleta – 2020.
- Porcentagem de operação das Estações Automáticas – 2020.
- Porcentagem de atendimento das médias horárias das Estações Automáticas – 2020.
- Registros mensais de mortandade de peixes por UGRHI – 2020.
Em 2020, em razão da pandemia de COVID-19, a Rede Básica teve redução de pontos e frequência de
monitoramento ao longo do ano, conforme detalhado nos Capítulos 1 e 3.
Para fins de cálculo das médias anuais dos índices de qualidade, só foram considerados os pontos que
tiveram pelo menos três resultados em 2020.
Os seguintes resultados estão disponibilizados nos apêndices desse relatório:
- Apêndice M - Médias anuais dos índices de qualidade de 2015 a 2020;
- Apêndice N - Dados brutos das variáveis de qualidade por ponto de amostragem;
- Apêndice O - Perfis de Oxigênio e Temperatura.
Em relação ao IVA, como só foi possível o cálculo no primeiro trimestre de 2020, foi feita uma análise
específica desse trimestre.
76 Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo
No Mapa 5.1 do Estado de São Paulo, são mostrados os corpos de água e as médias anuais do IQA,
calculadas para os 230 pontos de amostragem que tiveram, pelo menos, três resultados em 2020.
Gráfico 5.1 – Distribuição porcentual das categorias do IQA por UGRHI em 2020
100 3 4
6
17 16 16 16 14 10
90 20 17 14 25 25 20 20 20
30 19 33 33
80 16
14
17 17 17
70 24
67 19
34 25
60 40 40
29
33
50 100 100 60 100 100
40 83 69 80 50
75 25
67 67 48 67 67 46
30 13
40
20 40 40 43
17 33
10 25
20 17
6 7 6 10 9
0
UGRHI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Esta
do
N. pontos 3 12 7 5 35 67 16 6 6 21 4 4 5 5 6 6 3 1 5 3 3 7 230
Ó�mo Bom Regular Ruim Péssimo
Em 2020, as categorias Ótima, Boa e Regular contabilizaram 74% dos pontos monitorados no estado.
Na categoria Ótima, que corresponde a 9% dos pontos com monitoramento representativo em 2020, foram
classificados os pontos localizados em braços e reservatórios, nos rios de divisa do estado e na foz do rio Tietê.
Destacam-se as UGRHIs 16 e 19, com 33 e 40% dos pontos classificados na categoria Ótima, respectivamente.
Nas categorias Ruim e Péssima foram classificados 26% dos pontos. Destaca-se a UGRHI 6, que teve
33% dos pontos monitorados classificados nessas categorias. Essa região engloba o rio Tietê na RMSP e seus
afluentes diretos e indiretos das bacias do rio Pinheiros, Tamanduateí e Cotia e alguns tributários dos manan-
ciais da Billings e Guarapiranga. Nas demais UGRHIs, a maioria dos pontos classificados nessas categorias
estão enquadrados na Classe 4 e em trechos e afluentes dos rios Atibaia, Piracicaba e Sorocaba. Tal classifi-
cação foi influenciada pela elevada carga orgânica remanescente decorrente principalmente da presença de
esgotos domésticos. Ressalta-se que outros lançamentos, carências nos sistemas de saneamento municipais
e cargas difusas também impactam negativamente a qualidade da água. É necessária especial atenção à
qualidade da água nos formadores dos mananciais utilizados para abastecimento.
Os demais pontos de monitoramento foram classificados nas categorias Boa ou Regular do IQA, com
destaque para as UGRHIs 1,3, 17 e 18, com 100% dos pontos classificados na categoria Boa.
77
GRDE02300
Legenda
#
*
#
*
GRDE02400
Média Anual IQA
PRET02800 GRDE02500
#
*
JARD04800 CARM04400
# SAPU02900 #
* * # 0 - 19,99
15#
* #
*
PARD02800
*
18
SJDO02500
#
* #
*
TURV02800 #
* 8 SAPU02400
#
* 20 - 36,99
12 #
* BAGR04600
TIET02900
#
*
#
*
RPRE02200
#
* 37, - 51,99
DEMB02800
#
* #
*
#
*
BEBE04500
TURV02300
#
* 52 - 79,99
MOGU02900
21°0'0"S 19 #
*
TITR02100 BBRA02700
#
*
SDOM04500 #
* #
*
SETA04600RIPE04900
#
* 80 - 100
21°0'0"S
#
* #
* #
*#TKIN02950
BAGU02700
BFAR02250
# BMAN02250
* # PARD02500**
#
RIPE04300
#
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TIPR02990PATO02900 RICO02600
#
* SP_REPRESA
AGUA02500
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* RONC02400 CANO02001
# ESGT02050 #
* #
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* #
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PEIX02800
#
* 20
16 TIET02600
PEIX02600 #
* JCGU03900
#
* BATA02800 #
* 9
STAN02700
21 #
*
VVEM04700 TBIR03300 MONJ04400
#
* #
* #
* 13
JPEP03500
#
* MOGU02250
STAN04400 #
* BROA02800 #
*
#
* STAN02300 CASC02050
#
ABAN02800
*
22 #
* #
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PEIX02100 #
* CRUM02080
#
* #
* LARO02500 MOMI03800
PARN02900 GERT02500
#
* #
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#
* TIBB02700 #
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CRUM02200
JACU02900
PARP02900 #
* #
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CRUM02500TATU04850PIAL02900 * #
# *PARB02900
#
* PARP02750
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* CMDC02400
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* 17 5 # PCAB02800
* # *#* # #
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TOLE03750
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* SAGU02050PDIZ00700
# #
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* SAGU02250
* ATIB02900
PCAB02220QUIL03900 #
*# * 1#*
UAMA00600#
*GUAT02800
NOSG02500 ATIB02800PINO03900JAGR00002 #
*PARB02600
#
* PADO02600 #
*#
* ATIB02065 # * #
*JARI00800 #
*
PARP02500 COCH02850 #
* #
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JAGR02010
2 PARB02400UNNA02800
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# #
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**CPIV02900
# #
* #
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JUNA03270 ATIB02010CAXO02800
SORO02700 #
* JUNA02010 #
*# #
*
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VIDK04900
#
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#
* BAIN02950 #
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* PARB02310
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#
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* JAGJ00200
10 # *#
*SORO02500
#
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SORO02300 TIRG02900 ACLA00500 #
JIBU02900 # TIPI04900# * * PARB02100 GRAN00400
#*SORO02050 **
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#
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PARP02100
KUJA04350
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#
* # MARO22800
24°0'0"S 7#
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#
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RIBE02900 #
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²
11
JAPI02100 RIIG02900
#
* #
*
Figura 5.1 – Distribuição porcentual das categorias do IQA em 2020 em função da época do ano
Ruim Ruim
13% 18%
Bom
49% Bom
40%
Regular
10%
N. Ptos - 151 N. Ptos - 230
N. Amostras - 280
Regular N. Amostras - 587
22%
As alterações de qualidade entre a época seca e a chuvosa refletem a influência das cargas difusas, que
se caracterizam pelo aporte de poluentes nos corpos hídricos superficiais em intervalos intermitentes relacio-
nados primariamente a ocorrência de eventos chuvosos. No entanto, quando já ocorre um aporte elevado de
contaminantes no corpo hídrico, a carga difusa exerce pouca influência, sendo a chuva um fator de diluição
dos contaminantes existentes. Por outro lado, nos períodos secos, quando há o predomínio do escoamento de
base, os poluentes tendem a se concentrar no corpo d’água, uma vez que há menor diluição.
Em 2020, verificou-se uma porcentagem maior de corpos de água classificados nas categorias Ótima
e Boa no tempo seco, quando comparado ao tempo chuvoso (64% para 49%). Essa melhora é esperada em
razão da influência de cargas difusas, mais acentuada pelos altos índices pluviométricos no tempo chuvoso.
Em pontos classificados nas categorias Ruim e Péssima, é verificada uma proporção semelhante de
classificação nessas categorias nos dois períodos (26 e 29%), o que indica corpos d’água já comprometidos,
nos quais o efeito da diluição das chuvas não é suficiente para alterar a classificação do indicador de
qualidade das águas.
Uma análise mais específica do comportamento da qualidade com a vazão nos principais corpos
hídricos em 2020 consta no Apêndice P.
100% 3
8 6 7 7 7
90% 11 10 18
12 12
14
80%
18 19 15 16
70% 18 18
60%
50%
40% 56
58 55 57
54 53
30%
20%
10%
7 9 10 8 8
6
0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020
Em 2020, a distribuição do IQA por categoria demonstra menor porcentagem de classificação nas
categorias Boa e Ótima (61%) em comparação com os últimos quatro anos (entre 64 e 66%). A distribuição
das categorias do IQA em 2020, foi semelhante a distribuição em 2015, com aumento na proporção de pontos
classificados na categoria Ruim o que está possivelmente associado com precipitações abaixo da média histó-
rica, a exemplo da escassez prolongada em 2014/2015 e agora em 2019/2020.
A tabela completa, contendo o IQA anual de todos os pontos da Rede Básica, no período de 2015 a
2020, pode ser consultada no Apêndice M.
Para o cálculo do IAP são selecionados os pontos de monitoramento da Rede Básica coincidentes com os
pontos de captação para abastecimento público, assim como pontos de transferência para outros reservatórios.
Incluem-se nesse caso os pontos nos braços formadores da represa Billings: braço do rio Taquacetuba e braço do
reservatório rio Grande, utilizados para reforço do abastecimento dos Sistemas Guarapiranga e Alto Tietê.
A CETESB monitorou a qualidade da água bruta em 67 pontos utilizados como captação para fins de
abastecimento público, considerando todas as redes de monitoramento, localizados em 61 diferentes locais.
Na Rede Básica, dos 95 pontos previstos para cálculo do IAP, foi possível o cálculo em 53 pontos de captação
que tiveram, pelo menos, três campanhas de coleta. O Mapa 5.2 indica a localização das captações e a
classificação anual do IAP em 2020.
80 Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo
Os resultados do cálculo do IAP e a respectiva média anual por ponto de monitoramento podem ser
visualizados no Apêndice L e a metodologia de cálculo está descrita no Apêndice E.
O IAP é composto pelos resultados do IQA e do ISTO – Índice de Substâncias Tóxicas e Organolépticas,
abrangendo os grupos das variáveis tóxicas e das organolépticas.
Em relação aos dois grupos de variáveis que compõem o ISTO verificou-se, em 2020, que o Potencial de
Formação de Trihalometanos (PFTHM) foi a variável que mais influenciou a classificação do IAP. O Número de
Células de Cianobactérias, seguido pelo IQA também tiveram influência significativa na classificação do IAP. O
Gráfico 5.3 apresenta a influência das variáveis no resultado IAP em 2020.
Subs.
Organolépticas
Metais Pesados 7%
3%
IQA
21%
N. Cél. Ciano
14%
PFTHM
55%
No grupo das substâncias organolépticas, os resultados do IAP foram influenciados pelo Ferro Total,
Alumínio Total e Manganês Total. Destaca-se o rio Atibaia, nas captações de Atibaia (ATIB 02065), Campinas
(ATIB 02065) e Sumaré (ATIB 02800), cuja qualidade da água foi influenciada negativamente por essas vari-
áveis no período chuvoso. Já o Cobre Total e Zinco Total não foram quantificados em níveis que pudessem
causar impacto no tratamento convencional de água.
Os resultados do PFTHM estão associados ao carreamento de matéria orgânica, particulada ou dissol-
vida, para os corpos de água, principalmente no período chuvoso (de outubro a março). Ao longo de 2020,
o PFTHM influenciou negativamente as classificações mensais de 41 captações. Desse total, 19 foram clas-
sificadas na categoria Ruim ou Péssima na classificação anual. As captações que tiveram o cálculo do IAP
influenciado negativamente pelo PFTHM em todas as campanhas constam na Tabela 5.1
Índices de Qualidade das Águas 81
Tabela 5.1 – Mananciais cujo IAP foi influenciado negativamente pelo PFTHM em 2020
Tabela 5.2 – Mananciais cujo IAP foi influenciado negativamente pelo Número de Células de Cianobactérias em 2020
Máx. NCC
UGRHI CORPO HÍDRICO PONTO CAPTAÇÃO/MUNICÍPIO Núm.*
(céls mL-1)
5 Reservatório Jaguari - UGRHI 05 JARI00800 SISTEMA CANTAREIRA 3 118.105
5 Rio Piracicaba PCAB02220 PIRACICABA 1 90.456
6 Braço do Ribeirão Taquacetuba BITQ00100 TRANSPOSIÇÃO GUARAPIRANGA 4 706.569
6 Reservatório do Guarapiranga GUAR00900 MANANCIAL RMSP 2 74.062
6 Reservatório do Rio Grande RGDE02900 MANANCIAL RMSP 1 81.943
6 Reservatório Taiaçupeba PEBA00900 MANANCIAL RMSP 1 118.358
Canal de Fuga II da AFLUÊNCIA DO RIO CUBATÃO
7 CFUG02900 3 196.372
UHE Henry Borden (BAIXADA SANTISTA)
10 Reservatório Itupararanga SOIT02900 VOTORANTIM E REGIÃO 4 130.295
20 Reservatório Cascata CASC02050 MARÍLIA 1 355.647
* Núm. - Número de amostras com contagem do Número de Células de Cianobactérias acima de 50.000 céls mL-1
O aumento da densidade desses organismos está relacionado a fatores abióticos (como nutrientes P e
N, temperatura e luminosidade) que contribuem para a sua proliferação.
Outra variável que influencia a qualidade da água para fins de abastecimento público é o IQA, que
indica possíveis contaminações por esgoto no manancial. Em 2020, 20 captações, predominantemente locali-
zadas em rios, foram classificadas na categoria Regular do IQA em, pelo menos, uma campanha. Deste total,
oito captações foram classificadas na categoria Regular do IQA em mais da metade das campanhas, conforme
Tabela 5.3.
82 Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo
As empresas de saneamento devem adotar medidas preventivas e corretivas que garantam o atendi-
mento ao padrão de potabilidade da água distribuída a população.
83
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2015 2016 2017 2018 2019 2020
Ótima Boa Regular Ruim Péssima
Em 2020, dentre as 53 captações monitoradas, 32% foram classificadas na categoria Boa do IAP,
mantendo a distribuição nas categorias verificada em 2019. Assim como em 2019, houve mais amostragens
no período chuvoso, associado a piores classificações do IAP em razão da carga difusa, o que pode justificar
a piora observada na distribuição das classificações em relação ao período de 2016 a 2018, quando foi verifi-
cado melhora gradual da qualidade da água avaliada por este índice (Gráfico 5.4).
Destacam-se sete captações classificadas nas categorias Ótima e Boa em todo o período de 2015 a
2020. São elas: os reservatórios do Sistema Cantareira (JARI 00800 e RAIN 00880) e o reservatório do Rio
Grande (RGDE 02900), a captação de Guaratinguetá (GUAT 02800), a captação de Ubatuba (GRAN 00400), a
captação de Itanhaém (BACO 02959) e a captação de São Sebastião (SAFO 00300).
Por outro lado, seis captações foram classificadas nas categorias Ruim ou Péssima em mais de 80% do
tempo entre 2015 e 2020. São elas: o braço do Taquacetuba (BITQ 00100) devido ao Número de Células de
Cianobactérias; a captação de Mogi das Cruzes (TIET 02090) e a transposição do reservatório Rio Grande para
o Taiaçupeba (RGDE 02030) devido ao Potencial de Formação de THM; a captação de Campinas (CPIV 02130),
a captação de Piracicaba (PCAB 02220) e a captação de Salto de Pirapora (PORA 02700), devido ao potencial
de formação de THM, aos baixos valores do IQA e à presença de substâncias organolépticas.
A tabela completa, com os IAPs anuais contendo todos os pontos de captação de rios e reservatórios
monitorados pela CETESB, no período de 2015 a 2020, consta no Apêndice M.
Índices de Qualidade das Águas 85
Figura 5.2 – Distribuição porcentual das categorias do IAP em função da época do ano em 2020
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Tempo Seco N. Ptos - 53
Tempo Chuvoso
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Bom
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Regular
9% Ruim Regular
16% 15%
No Gráfico 5.5 é apresentada a distribuição percentual das classificações médias anuais obtidas pelo
Índice de Estado Trófico - IET, por UGRHI, para 167 pontos e a média para o estado. Conforme discutido
anteriormente, devido à redução no número de pontos e de coletas em 2020 a comparação desses resultados
com os de anos anteriores deve ser realizada com cautela.
86 Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo
Distribuição Percentual do Índice de Estado Trófico (IET) para os pontos monitorados - 2020
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ESTADO
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No Gráfico 5.5 é possível observar, pela média anual do estado, que a maioria dos pontos exibiu condi-
ções entre baixa (Ultraoligotrófica e Oligotrófica - 20%) e média trofia (Mesotrófico - 43%). No entanto, 37%
dos pontos já foram considerados eutrofizados e 21% extremamente eutrofizados. As UGRHIs 2, 3, 7, 8, 11 e
22 exibiram porcentagens acima de 40% dos pontos considerados de baixa trofia, ou seja, de qualidade trófica
desejável, enquanto as UGRHI 5, 6, 7 e 10 destacaram-se pelo número de pontos que se encontram eutrofi-
zados e extremamente eutrofizados (Supereutrófico e Hipereutrófico). Destaca-se a UGRHI 7 que, embora com
53% dos pontos com baixa trofia, exibiu 13% dos pontos extremamente eutrofizados e 20% eutrofizados.
Na avaliação da condição trófica dos corpos de água do estado de São Paulo em 2020, foi possível
observar que, assim como em 2019, os rios e reservatórios se encontram com porcentagens similares de
pontos considerados eutrofizados, 37 e 39%, respectivamente. No entanto, os reservatórios exibiram uma
maior porcentagem de pontos em processo de eutrofização (Mesotrófico) e extremamente eutrofizados
(Supereutrófico e Hipereutrófico), isso se deve ao aporte de nutrientes tanto do escoamento superficial quanto
de seus corpos de água contribuintes que, somado a características lênticas dos reservatórios, tem como
consequência o estabelecimento da comunidade fitoplanctônica, levando a uma piora nas condições tróficas
desses corpos de água. Já os rios, devido as suas características lóticas, em geral, não propiciam o estabele-
cimento de algas e cianobactérias, e como esperado, foi observada uma porcentagem maior de pontos com
baixa trofia (23%) quando comparado aos reservatórios (7%).
Comparado aos resultados de 2019, dos 162 pontos coincidentes, 103 (64%) mantiveram as condições
tróficas; 17 (10%) exibiram melhora e 42 (26%) evidenciaram piora em sua classificação.
No Mapa 5.3 são exibidos os corpos de água e as médias anuais do IET calculadas, em 2020, para os
167 pontos de amostragem.
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Na UGRHI 5, de 33 pontos monitorados, 48% se encontram em condição de baixa e média trofia e 52%
eutrofizados, sendo que três pontos apresentaram melhora e nove piora em relação a 2019. Alguns corpos de água
ainda exibiram pontos extremamente eutrofizados, como os ribeirões Pinheiros (PINO 03900) e Três Barras (TREB
02950) e os rios Atibaia (ATIB 02900), Capivari (CPIV 02090), Jundiaí (JUNA 03270) e o Piracicaba (PCAB 02135 a
PCAB 02800). Pode-se inferir que o impacto sobre esses corpos de água se deve principalmente ao lançamento de
efluentes domésticos de fontes pontuais e difusas, uma vez que os valores de Fósforo Total e Escherichia coli, ao
longo de todo o ano, foram elevados ultrapassando o limite estabelecido na Resolução CONAMA nº 357/2005
para as suas respectivas classes. Dos três pontos que exibiram melhora em relação ao ano anterior, dois ainda se
apresentam eutrofizados: os pontos no ribeirão Pinheiros (PINO 03900), próximo à foz no rio Atibaia e no Quilombo
(QUIL 03900) na foz do rio Piracicaba, na ETE de Americana, já o ponto no rio Atibaia, na captação de Sumaré
(ATIB02800), apresentou melhora sendo classificado, em 2020, como Mesotrófico.
Na UGRHI 6, com 21 pontos monitorados, 34% apresentaram condição de baixa e média trofia e
66% eutrofizados. Em relação ao ano anterior, foi possível constatar que dois pontos exibiram melhora e dez
exibiram piora. Os pontos que exibiram melhora foram o BILL 02100, no reservatório Billings - corpo central,
direção do braço do Bororé e o rio Tietê (TIET 02090), na captação principal de Mogi das Cruzes - SEMAE. Os
pontos que apresentaram piora foram, o BITQ 00100 no reservatório Billings - captação SABESP, o JNDI 00500
no reservatório do rio Jundiaí - canal de interligação com o reservatório Taiaçupeba, os ribeirões das Pedras
(PEDA 03900), do Cipó (CIPO 00900), Moinho Velho (MOVE 03400) e Perová (PEOV 03900) e os rios Cotia
(COTI 03800), Embu-Guaçu (EMGU 00800), Embu-Mirim (EMMI 02900) e Taiaçupeba-Mirim (TAIM 00800).
Para os pontos, principalmente em rios, que se encontram eutrofizados, observou-se concentrações elevadas
de Fósforo Total e Escherichia coli acima do limite estabelecido em legislação sendo indicativos de lançamento
de efluentes domésticos, não apenas no próprio corpo d’água como também em seus afluentes.
Na UGRHI 7, Baixada Santista, com 15 pontos monitorados, 67% apresentaram condição de baixa e
média trofia e 33% encontraram-se eutrofizados. Em relação ao ano anterior, nenhum ponto exibiu piora e três
exibiram melhora, os rios Itaguaré (ITAE 02900) e Itapanhaú (IPAU 02900) classificados como Oligotróficos e
o Perequê (PERE 02900) classificado como Ultraoligotrófico. Os pontos nos rios Santo Amaro (MARO 22800)
e Piaçaguera (PIAC 02700) permaneceram em condição extremamente eutrofizados (Hipereutrófico). No rio
Piaçaguera há uma forte influência da atividade industrial, sobretudo de empresas de fertilizantes, verifican-
do-se concentrações de Fósforo Total extremamente elevadas superando, em março, 120 vezes o limite de
0,1 mg L-1, estabelecido pela legislação. Foi observado também indicativo da presença de esgotos domésticos
pelo registro de elevados valores de Escherichia coli. Já no rio Santo Amaro, a principal influência se deve a
presença de esgoto doméstico, visto que, além das concentrações de Fósforo Total, acima do estabelecido em
legislação, valores extremamente elevados de Escherichia coli foram observados.
Na UGRHI 9, todos os dez pontos monitorados em 2020 foram classificados como Mesotróficos, ou
seja, em processo de eutrofização. Dois pontos exibiram piora, o córrego do Rico (RICO 02600) e o ribeirão das
Onças (RONC0 2900). Em todos os pontos, o Fósforo Total superou os limites estabelecidos em legislação e foi
a principal variável para a classificação destes corpos de água como Mesotróficos, podendo estar relacionada
às atividades agrícolas praticadas no entorno. Foram observados, na maioria dos pontos, a presença de valores
elevados de Escherichia coli indicando também impactos por lançamento de efluentes domésticos.
Índices de Qualidade das Águas 89
Na UGRHI 10, dos 20 pontos monitorados, 35% apresentaram condição de baixa a média trofia e 65%
eutrofizados. Essa é a UGRHI que apresentou as piores condições tróficas do estado, visto que, dos pontos
eutrofizados, 60% estão extremamente eutrofizados, isso provavelmente está relacionado aos dois principais
corpos de água monitorados nessa UGRHI, o rio Tietê e o rio Sorocaba, ambos com muitos trechos extrema-
mente eutrofizados. O Fósforo Total foi a variável que mais contribuiu nas classificações tróficas para a maioria
dos corpos d´água. O ribeirão Avecuia (AVEC 02800), os rios das Conchas (COCH 02850), Pirajibu (JIBU 02900),
Sorocaba (SORO 02050 a 02700) e o Tietê (TIET 02450) e os reservatórios de Barra Bonita (TIBB 02700) e de
Rasgão (TIRG 02900) exibiram condições extremamente eutrofizadas, com indicativos de impactos devido ao
lançamento de efluentes domésticos de fontes pontuais e difusas, presença de valores elevados de Escherichia
coli, embora parte da carga de Fósforo Total também possa se originar de atividades industrial e/ou agrícola.
Em relação ao ano anterior, foi observada uma piora em oito pontos, AVEC02800, COCH 02850, JIBU 02900,
SAUI 02900, SORO 02200, SORO 02700, TIBB 02700 e TIRG 02900. Dois pontos exibiram melhora, o SORO
02100, embora ainda classificado como Supereutrófico, e o SOMI 02850 classificado como Oligotrófico.
Algumas UGRHIs, ainda que com consideráveis porcentagens de pontos de baixa trofia, exibiram
pontos que merecem destaque por já se encontrarem eutrofizados ou extremamente eutrofizados, como o rio
Jacupiranga (JAPI 02100) na UGRHI 11, o Guareí (GREI 02750), em Angatuba, e o São Miguel Arcanjo (SMIG
02800), a jusante da ETE de São Miguel Arcanjo na UGRHI 14, o Turvo (TURV 02800), em Nova Granada na
UGRHI 15, o Tietê (TIET02600), a jusante da UH de Ibitinga, o córrego do Esgotão (ESGT02050) em Sabino, e o
reservatório de Promissão (TIPR 02990) na UGRHI 16, o reservatório Cascata (CASC02050) e o rio Tibiriçá (TBIR
03300) ambos em Marília na UGRHI 20, o Peixe (PEIX 02600 e PEIX 02800) em Caiabu e Dracena, respectiva-
mente, na UGRHI 21 e o rio Santo Anastácio (STAN 02700) em Piquerobi na UGRHI 22. As classificações desses
pontos apresentaram indicativos relacionados principalmente ao lançamento de efluentes domésticos e por
atividades agropecuárias da região, exceto para o rio Jacupiranga, associado a atividades industriais.
Em 2020, foi possível observar que o rio Tietê, a partir do município Pirapora do Bom Jesus, na UGRHI
10, até o município de Promissão na UGRHI 19, exibiu piora em diferentes pontos monitorados, com condições
extremamente eutrofizadas. De Pirapora do Bom Jesus até Laranjal Paulista é possível inferir, pelos resultados
elevados de Escherichia coli, que a eutrofização se deve principalmente ao lançamento de efluentes domés-
ticos. Nos demais pontos além da carga de montante, a principal contribuição está relacionada às atividades
agropecuárias da região.
100 7 3 4 5 5 7
4 5
90 11 12
11 14
16 12
80
14 14
17
70 17
60
46 51
50
39 50 48
40 40
30
20
29 25
24
10 20 21 21
2 2 3 1
0
2015 2016 2017 2018 2019 2020
Considerando-se os 150 pontos monitorados ao longo dos últimos seis anos (Gráfico 5.6) pode-se
observar uma tendência de diminuição significativa nas classificações de baixa trofia (Ultraoligotrófico e
Oligotrófico) e nos três últimos anos uma diminuição na porcentagem de pontos de média trofia, ou seja, em
processo de eutrofização (Mesotróficos) e um aumento nos pontos considerados eutrofizados. Com exceção
de 2015, período de crise hídrica, pode-se observar, a partir de 2018, um aumento na porcentagem de pontos
eutrofizados (Eutrófico, Supereutrófico e Hipereutrófico). Embora haja o esforço em relação a ampliação do
sistema de coleta e tratamento de esgotos domésticos, no estado, um dos principais impactos para os corpos
de água continua sendo o lançamento de efluentes domésticos, indicado pela presença de Escherichia coli
e elevados valores de DBO. Esses efluentes colaboram com a eutrofização, indicadas pelas classificações do
IET, e consequentemente com o crescimento de algas e cianobactérias nos corpos de água. Atualmente, a
expansão de áreas agrícolas também tem contribuído para a eutrofização dos corpos de água no estado.
O IVA avalia a qualidade da água para fins de proteção da vida aquática e é composto pelo grupo de
variáveis essenciais (Oxigênio Dissolvido, pH e Toxicidade), grupo de variáveis tóxicas (metais e surfactantes) e
pelo Estado Trófico (IET). A conceituação do IVA e as variáveis integrantes de sua composição estão descritos
no Capítulo 1; a metodologia de cálculo está detalhada no Apêndice E.
Devido à pandemia de COVID-19, a amostragem para a verificação da ocorrência de efeitos tóxicos se
concentrou, excepcionalmente, no primeiro trimestre de 2020, quando foram realizados ensaios ecotoxicológicos
Índices de Qualidade das Águas 91
com o microcrustáceo Ceriodaphnia dubia em 365 pontos de monitoramento no estado de São Paulo, ao passo
que apenas 36 pontos foram avaliados no quarto trimestre. Dessa forma, não foi possível o cálculo do IVA anual
e optou-se pela análise do IVA baseada nos resultados do primeiro trimestre. Esses resultados não podem ser
comparados com os anos anteriores nos quais a amostragem ocorreu durante todo o ano.
O IVA é priorizado em pontos enquadrados nas Classes Especial, 2 e 3 da Resolução CONAMA no
357/2005, uma vez que nessas classes é prevista a proteção da vida aquática.
Para o cálculo do IVA em 2020, estavam previstos 381 pontos de monitoramento. Desses, 365 foram
amostrados no primeiro trimestre e, em 356 foi possível o cálculo do IVA. Dentre esses pontos, 16 estão
enquadrados na Classe 4, para a qual não há previsão para avaliação da toxicidade na legislação. No entanto,
esses pontos têm apresentado classificação do IQA entre Regular e Boa e não exibiram efeito tóxico para
Vibrio fischeri (Sistema Microtox®), o que justificaria a avaliação do IVA no caso de eventuais propostas de
reenquadramento desses corpos de água.
Gráfico 5.7 – Distribuição porcentual das categorias do IVA no primeiro trimestre de 2020 por UGRHI e no estado de São Paulo
100
4 4
6 8 6 9 9 11 10 10
13 11 12
17 15 17 18
90 22 22
19 10 28 19
80 18
12 20
45 42 57 31 33
70 60 13 47 17 9 22 44 38
55 30 24
75
60
50 50 29
30
50 22 64
22
40 31 28
21 25 70
56 36
27 64
30 33 40
18 22
50
20 40 43 43 40
33 19 34 33
28 25 25 13 28
10 18 18 17
17
12 10
8 7 6
0 3
UGRHI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Total
Geral
5 29 12 12 78 30 6 11 33 18 11 7 16 9 18 9 8 6 10 11 7 10 356
N. pontos
No primeiro trimestre de 2020, 77% dos pontos foram classificados nas categorias Ótima, Boa e
Regular do IVA.
Destaca-se a UGRHI 3, onde teve apenas pontos classificados nas categorias Ótima e Boa e as UGRHIs
1 e 17, que não tiveram pontos classificados nas categorias Ruim ou Péssima.
92 Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo
No primeiro trimestre de 2020, 80 pontos (23%) foram classificados nas categorias Ruim ou Péssima.
No Gráfico 5.8 são apresentados os percentuais de influência das variáveis sobre o resultado do IVA quando
classificado nessas categorias.
Gráfico 5.8 – Influência das variáveis no resultado do IVA no primeiro trimestre de 2020
METAIS
pH 5%
5%
Surfactantes
2%
TOX
13%
IET
43%
OD
33%
Como se verifica no Gráfico 5.8, as variáveis que mais influenciaram o IVA quando classificado como
Ruim ou Péssimo em 2020 foram o grau de trofia (43%), Oxigênio Dissolvido (33%) e Toxicidade (13%). A
influência dessas três variáveis será detalhada nos próximos itens.
As variáveis pH, metais e surfactantes tiveram pouca influência nos resultados do IVA.
Gráfico 5.9 – Distribuição porcentual do IET por UGRHI no primeiro trimestre de 2020 e no estado de São Paulo
100% 3
8 3 9 9 5
10 10 11 14 13 12 13 10 10
17 3 17 7
90% 8 20 23 22
6 9 29
5 10
80% 6 17 18
9 14 22
0 11
70% 62 5 25 37
27 33 45
18 14 50
75 11
60% 80 50 60
59 44
50% 82 33 54
70 50 58
40%
73 44
40 45 37
30% 57
55
50 30
45
20% 38
33 33 33 30
25 25 23
10% 20 17
13 14 13 11 13 10
8 9
0% 1
UGRHI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Média
Estado
Nº Pontos 5 29 12 12 78 30 6 11 33 18 11 7 16 9 18 9 8 6 10 11 7 10 356
Considerando apenas os resultados do estado trófico desse período, (Gráfico 5.9) é possível observar
pela média do estado que a maioria dos pontos exibiu condições entre baixa (Ultraoligotrófica e Oligotrófica -
24%) e média trofia (Mesotrófico - 54%). Destacam-se as UGRHIs 6, 10, 13 e 16 com mais de 40% dos pontos
eutrofizados e extremamente eutrofizados (Supereutrófico e Hipereutrófico), com reflexos nas respectivas
classificações pelo IVA, além das UGRHIs 1, 2 e 3 com todos os pontos com baixa trofia.
Gráfico 5.10 – Distribuição percentual dos níveis de Oxigênio Dissolvido por UGRHI no primeiro trimestre de 2020
100% 5
6 8 9 6 9 8
11 10 10
90% 13 24 6 22 25
29 29 10 12
22
80% 28
30
11 36
70% 13
60%
50% 100 100 100 100 100 100 100 100
92 89
85
40% 82
75
80 80
71 72 71
66 67
30% 63 60
55
20%
10%
0%
UGRHI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Esta
do
N. Ptos 5 29 12 12 78 30 6 11 33 18 11 7 16 9 18 9 8 6 10 11 7 10 356
No primeiro trimestre de 2020, cerca de 80% dos pontos monitorados tiveram níveis de Oxigênio
Dissolvido acima de 5 mg L-1, ou seja, adequado para a proteção da vida aquática. Destacam-se as UGRHIs 1,
3, 7, 8, 11, 14, 17 e 18, onde todos os pontos tiveram medições acima dessa concentração.
As maiores porcentagens de pontos com medições de Oxigênio Dissolvido menores que 5 mg L-1 foram
constatadas nas UGRHIs 2, 6, 10, 19 e 20 (entre 33 e 45%).
Na UGRHI 2, os trechos do rio Paraíba do Sul apresentam níveis baixos de Oxigênio Dissolvido na
estação chuvosa, época que há menor vertimento de água boa dos reservatórios da cabeceira e aumento do
aporte de carga difusa, como foi observado no primeiro trimestre de 2020, quando 34% dos pontos tiveram
níveis de Oxigênio Dissolvido menores que 5 mg L-1.
Na UGRHI 6, apresentaram baixos níveis de Oxigênio Dissolvido e classificação Ruim do IVA pontos no
rio Tietê, nos municípios de Biritiba Mirim e Mogi das Cruzes, e em seus afluentes, rio Guaió (GUAO 02600),
rio Jundiai (JUNI 03950) e rio Taiaçupeba-Açu (TAIA 02900), além de um formador da represa Guarapiranga,
o córrego do Itupu (TUPU 00900) e o ribeirão das Pedras (PEDA 03900). Na UGRHI 10, os pontos que apre-
sentaram baixos níveis de Oxigênio Dissolvido localizam-se no rio Tietê, no trecho de Laranjal Paulista ao
reservatório de Barra Bonita.
As UGRHIs 19 e 20, que somam 21 pontos de amostragens, apresentaram as maiores porcentagens
de pontos com medições de Oxigênio Dissolvido menores que 5 mg L-1 (40 e 45% respectivamente), resul-
tando na classificação Ruim do IVA. Porém, ressalta-se que essas UGRHIs tiveram sete pontos com Oxigênio
Dissolvido entre 3 e 5 mg L-1 e apenas sete pontos com Oxigênio Dissolvido menor que 3 mg L-1 (nível que
pode comprometer a sobrevivência dos organismos), a saber: o córrego do Baixote (XOTE 02500) e o ribeirão
das Marrecas (RECA 02900).
As demais UGRHIs apresentaram entre 8 e 30% dos pontos com medições de Oxigênio Dissolvido
menores que 5 mg L-1.
Índices de Qualidade das Águas 95
Gráfico 5.11 – Distribuição percentual do efeito tóxico observado no primeiro trimestre de 2020 por UGRHI e no estado
de São Paulo
100% 3 1
11 11 9
14
18 15
90% 23
29 30
33 33
80%
22
50
70% 60 62
60%
50% 100
97
100 100 100 100 100 100 100
89 91
86 84
40% 82
77
71 70
67 67 67
30%
50
20% 40 38
10%
0%
UGRHI 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22Estado
Nº de 5 29 12 12 78 30 6 16 35 18 11 7 15 11 18 9 9 6 10 11 7 10 365
pontos
Os dados apresentados no Gráfico 5.11 demonstram que nas UGRHIs 3, 11, 15, 17, 18, 19, 21 e 22
não foram constatados efeitos tóxicos durante o primeiro trimestre de 2020. Nas UGRHIs 2, 5, 9, 14 e 20
observou-se toxicidade crônica em até 20% das amostras analisadas. As demais UGRHIs (1, 4, 6, 7, 8, 10, 12,
13 e 16) apresentaram percentuais de toxicidade crônica acima de 20%, sendo que na UGRHI 10 verificou-se
ainda a ocorrência de toxicidade aguda, indicando maior comprometimento da qualidade dessas águas.
Em 15% dos pontos de amostragem nos corpos de água do estado de São Paulo avaliados pela CETESB,
foram verificados efeitos adversos à vida aquática, muitas vezes causados pela presença de agentes de origem
química (efluentes domésticos e industriais) ou biológica (cianotoxinas). Destacam-se alguns pontos das
UGRHIs 1, 6, 7, 8 e 10, que serão discutidos a seguir.
Na UGRHI 1 verificou-se a ocorrência de toxicidade crônica em fevereiro nas amostras analisadas
do ribeirão das Perdizes (PDIZ 00700), do rio Sapucaí-Guaçu (SAGU 02250) em Campos de Jordão e do rio
Sapucaí-Mirim (SAMI 02200) em São Bento do Sapucaí.
Na UGRHI 6 destaca-se a ocorrência de toxicidade crônica no reservatório Billings (BITQ 00100, BILL
02500, BIRP 00500 e BILL 02900) em março. Nas águas desses pontos verificou-se a presença de cianobacté-
rias, que podem estar relacionadas aos efeitos tóxicos observados.
96 Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo
Na Baixada Santista (UGRHI 7), em março, cabe destacar a toxicidade crônica no Canal de Fuga
(CFUG 02900), que também pode estar relacionada à presença de cianobactérias na água, proveniente do
complexo Billings, via reservatório Rio das Pedras. Além desse ponto, observou-se toxicidade crônica nas amos-
tras do rio Perequê (PERE 02900) e do rio Moji (MOJI 02800), que drenam bacias com uso industrial do solo.
Na UGRHI 8 destaca-se o efeito tóxico crônico verificado no ribeirão dos Bagres (BAGR 04600 e
BAGR 04950), na região do município de Franca, e nos rios do Carmo (CARM 04400), Sapucaí (SAPU 02050,
SAPU 02300 e SAPU 02400) e Sapucaizinho (SAPZ 04500), no ribeirão Pinheirinho (PNHO 04500) e nos rios
Canoas (KNOA 02500) e Grande (GRDE 02300),, nas amostras analisadas em fevereiro. Em grande parte
desses pontos foram registrados elevados valores de Escherichia coli, que podem ser associados a presença
de esgotos domésticos. Além disso, na amostra do rio Canoas, localizado na captação de Franca, detectou-se
cobre dissolvido (0,01 mg L-1).
Na UGRHI 10, cabe destacar a ocorrência de toxicidade aguda nas amostras do rio Tietê em Salto
(TIET 02350) no mês de janeiro, e em Laranjal Paulista (TIET 02450) em março. Nessas amostras verificou-se
a presença de elevados valores de Escherichia coli, indicando o aporte de efluentes domésticos. Além disso,
destaca-se a ocorrência de toxicidade crônica nas amostras do rio Sorocaba (SORO 02050), braço do Rio Paruru
(BPRU 02300) e no Reservatório do Itupararanga (SOIT 02900 e SOIT 02100), em março. Nesse reservatório os
efeitos tóxicos observados podem estar relacionados à presença de cianobactérias.
Em 2020 também foi realizado o ajuste da dureza para 20 mg L-1 CaCO3, antes da realização dos
ensaios com as amostras dos pontos COGR 00900 (res. das Graças), JUQI 00800, JUQI 02900 (rio Juquiá),
ACLA 00500 (res. Águas Claras), JQJU 00900 (res. do Juqueri), VERD 02750 (rio Verde), BROA 02800 (represa
do Broa), JCRE 00500 (res. do Rio Jacareí), JARI 00800 (res. Jaguari), CACH 00500 (res. Cachoeira), RAIN 00880
(res. Atibainha) e PERE 02900 (rio Perequê). Tais pontos podem apresentar valores de dureza da água abaixo
de 10 mg L-1 CaCO3, o que pode reduzir a reprodução dos organismos-teste, interferindo na interpretação dos
resultados dos ensaios. Dentre esses pontos, BROA 02800 e PERE 02900 apresentaram efeito tóxico crônico.
Dentre os pontos Classe 4 avaliados, dez (63%) não apresentaram toxicidade em 2020: ribeirão
Vermelho (VEME 04250), córrego Piedade (IADE 04500), ribeirão Vai e Vem (VVEM 04700), rio Santo Anastácio
(STAN 04300 e STAN 04400), córrego da Boa Esperança (BESP 04900), ribeirão dos Bagres (BAGR 04020 e
BAGR 04500), ribeirão do Marinheirinho (MARI 04250) e ribeirão São Domingos (SDOM 04300).
Assim, durante o primeiro trimestre de 2020, em 14 das 22 UGRHIs analisadas, alguns recursos hídricos
apresentaram desconformidade com os critérios de toxicidade estabelecidos pela Resolução CONAMA
n° 357/2005, ou seja, foram evidenciados efeitos adversos em amostras de corpos de água enquadrados nas
Classes 1, 2 e 3.
Índices de Qualidade das Águas 97
O histórico das classificações anuais da balneabilidade das 12 praias de rios e reservatórios conside-
radas na rede de balneabilidade de praias interiores de 2020, conforme explicado no Capítulo 3, no período
de 2014 a 2020 encontra-se na Tabela 5.4. Ressalta-se que a classificação anual das praias é calculada a partir
das porcentagens de classificação nas diversas categorias obtida em cada praia durante o ano, de acordo com
a Resolução CONAMA no 274/2000. Os resultados para o Índice de Balneabilidade de 2020 encontram-se
no Apêndice L e a classificação anual no Apêndice Q.
Na represa Guarapiranga, cinco das sete praias monitoradas foram classificadas na categoria Péssima
em 2020, mantendo a classificação observada nos anos anteriores, com exceção da praia no Wind Club,
que havia sido classificada nas categorias Ruim e Regular nos últimos dois anos. Embora as praias do Sol e
Guarujapiranga tenham apresentado melhora, passando da classificação Regular para a Boa, esses resultados
devem ser interpretados com cautela, já que as mesmas foram amostradas apenas no primeiro e quarto
trimestres, portanto no período chuvoso.
A prainha do Riacho Grande, na Billings, manteve a classificação Péssima.
As praias monitoradas mensalmente, na represa do Broa – UGRHI 13 e represa de Itupararanga –
UGRHI 10, que são consideradas sistematicamente boas, foram classificadas nas categorias Ótima e Boa do
IB, mantendo o histórico de praias próprias para o banho.
98 Qualidade das Águas Interiores no Estado de São Paulo
Praias Interiores -
UGRHI Corpo Hídrico Código 2015 2016 2017 2018 2019 2020*
Local de Amostragem
GUAR00401 MARINA GUARACI
GUAR00702 PRAIA DO SOL
RESTAURANTE INTERLAGOS -
GUAR00602
GUARUJAPIRANGA
RESERVATÓRIO GUAR00452 HIDROAVIÃO
GUARAPIRANGA
6 EM FRENTE AO PÍER DO YACHT
GUAR00751
CLUB PAULISTA
NO PÍER DA ESCOLA DE ESP.
GUAR00611
NAUTICOS WIND CLUBE
GUAR00301 ARACATI
RES. BILLINGS/RIO
BILL02801 PRAINHA DE RIACHO GRANDE
GRANDE DA SERRA
* O período de amostragem em 2020, em razão da pandemia de COVID-19, correspondeu ao período chuvoso: de janeiro a março e de outubro a dezembro.
99
IB ÍNDICE DE BALNEABILIDADE
L O C A L I Z A Ç Ã O D A S P R A I A S E M R I O S E R E S E R VAT Ó R I O S M O N I T O R A D A S P E L A C E T E S B
2020 QUALIFICAÇÃO ANUAL
ÓTIMA
BOA
REGULAR
ESPECIFICAÇÃO
15
GRDE 02271
GRDE 02273 Miguelópolis LEGENDA
GRDE 02273
8
Limite de UGRHI Rio Praia não avaliada
Parte Central da
Praia Miguelópolis
LVEN 02501
19
Na Prainha do Parque JCRE 00701
Ecológico de Sertãozinho No pier da Marina
Confiança
Prainha do Parque
MOGU 02351 Ecológico de Sertãozinho JCRE 00521
Có
r. d
Praia de
aV
9
Praia do Cond.
en
Cachoeira das
din
4
Novo Horizonte
ha
Emas
Ri CACH 00902
Prainha de
Sabino
o
M
og
Res. Praia da Tulipa
QUEM 02700
Sabino
i-G
ua Jaguari
20
çu
Res.
21
Lago Municipal
Euclides Morelli Cachoeira RAIN 00802
16
Rod. Dom Pedro I
13
Cachoeira de
Emas
ESGT 02252
Pirassununga Res. do RAIN 00901
Praia Municipal Praia do Lavapés
de Sabino Atibainha
22
Praia Cond. Lago Mun.
Sto. Antonio Euclides Morelli
Res. do Santa Cruz da Conceição RAIN 00402
Broa Na rampa de R
Brotas
io
M Praia do Utinga
barcos do Broa og
Itirapina i-G
Prainha de Arealva ua
çu
Arealva
Barra Bonita RIBG 02352
Prainha de Igaraçu
1
de Tietê Igaraçu Prainha do
17
do Tietê Bar do Edmundo
aç
u
A
ÍB
í-Gu
10
puca
Sa
RA UAMA 00501
Ri o
PA
Próxima da Estação
Grande
BROA 02703 Res.
IO
Res.
Rib. Prata
Centenário
da
ma
Jaguari R
ua
Na rampa de
ac
UAMA 00501 RIBG 02402
Pir
Rib.
2
barcos do Broa. Bragança
Rio
Piracaia
Pindamonhangaba
Res. do
BROA 02701 Nazaré
Pta. Atibainha
Na praia do Cond.
Santo Antonio
14
Redenção
da Serra
Reservatório de Reservatório de
Sorocaba Paraibuna
Res. Billings / Paraitinga
14
TIBI 02451 Res.
6
Rio Grande
ACM de Itupararanga
Prainha de Sorocaba
3
Res.
Praia de RGDE 02301
7
Arealva
Res. Piraratuba
Guarapiranga
Clube Prainha
Tahiti
Guarapiranga
TIET 02491 Rio RGDE 02701
11
Perequê Clube de Campo
Prainha de Sind. Metal.
Igaraçú do Tietê do ABC
RGDE 02901
SOIT 02801 Res. Rio Prainha do
Parque Municipal
ACM de
Sorocaba
Grande do Estoril
RGDE 02851
SOIT 02601 Prainha próximo
Praia do ao Zoo do
Piratuba Res. Billings Parque Municipal
BILL 02801
Prainha do Riacho
Grande
GUAR 00751 GUAR 00611 GUAR 00401 GUAR 00301 GUAR 00101 GUAR 00051 GUAR 00452 GUAR 00602 GUAR 00702 PERE 02601
Pier da Escola de Marina Aracati Praia Dedo de Deus Prainha do Hidroavião Guarujapiranga Praia do Sol Prainha do Parque
No Pier do Yacht
Esportes Náuticos Guaraci (Miami Paulista) (M’Boi Mirim) Bairro Crispim (Prainha Jd. Represa) (Restaurante Interlagos) (Marina Guarapiranga) Ecólogico de Cubatão
Club Paulista
Wind Club