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VOCÊ CRIA SEUS PADRÕES
SEUS PADRÕES CRIAM VOCÊ
Seguramente você já reparou que existem dois grupos de pessoas: Um deles muito mais raro
de se encontrar que o outro.

É possível até que você já tenha se perguntado por que esses grupos são tão desproporcio-
nais, por que um é tão grande, e por que o outro, apesar de muito menor, tem tanto poder
de influência.

Neste material, eu vou te apresentar esses dois grupos e, antes de terminar a leitura, você
terá entendido que o poder de escolher a que grupo você quer pertencer está em suas mãos.
Vamos começar com o primeiro grupo…

O GRUPO DOS 99%


As pessoas desse grupo são as mais fáceis de encontrar, porque esse é o grupo que concentra
o maior número de indivíduos no planeta Terra. São as pessoas que estão constantemente
lutando para dar conta da rotina, mas não conseguem dar conta nem de si mesmas.

Estão sempre ocupadas, mas raramente conseguem apontar o que fizeram de concreto na
semana. Vivem cansadas, mesmo passando dias largadas no sofá, assistindo a seriados.
Aprenderam a se acostumar com o desequilíbrio emocional, o estresse, a ansiedade, e
desenvolveram vários mecanismos inconscientes de compensação.

Muitas vezes, descarregam essa carga nos outros. Outras vezes em si mesmas. Às vezes em
comidas, alimentando as emoções e não o próprio corpo. Depois, descontam a culpa se jo-
gando nas redes sociais e no Netflix.

E apesar de tanta informação que consomem, vivem estagnadas e nunca aprendem nada de
novo. Afinal, depois de horas e horas perdidas nas redes sociais sem sequer perceberem, não
sobra tempo nem energia para se desenvolverem.

Porém, em toda virada de ano, os 99% abraçam a expectativa de que o ano seguinte será di-
ferente. Mas quando o ano começa, tudo acontece exatamente como no ano anterior.

Eles fazem suas metas, sabem o que têm que ser feito, até se esforçam no começo, mas…
Algo no cérebro dessas pessoas impede que elas continuem se esforçando, e elas simples-
mente não têm ideia do que é.

Quando precisam entregar uma tarefa no trabalho, elas vão deixando para depois, e depois,
e depois... Procrastinando até o último momento. Até que ela decide, se sentar na frente do
computador para começar a fazer. Não porque ela quer, mas porque precisa e o prazo está
chegando. Até porque, a verdade é que quem é do grupo dos 99% a preguiça de cumprir seus
compromissos é parte da rotina, e com essa energia baixa é difícil se concentrar.

Então qualquer coisa distrai essa pessoa, uma notificação, um pensamento, uma notícia,
uma vontade de ir tomar café e por aí vai. O tempo vai passando, até que o prazo começa
a chegar de forma severa. Neste momento, a pessoa fica ansiosa com o prazo (desta e de
todas as outras atividades igualmente acumuladas), e com isso fica preocupada, estressada.

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Esse estado emocional alterado deixa a pessoa extremamente sensível e ela explode por
qualquer coisinha. Sua comunicação se torna agressiva, ela desconta a raiva nos outros, às
vezes no trânsito, às vezes em casa, com o marido ou a mulher, ou em qualquer coisa que
possam atacar.

Mas o problema na verdade não está fora, e sim dentro da própria pessoa. E ainda que ela te-
nha muita dificuldade de admitir o fato, no fundo ela sabe.Isso tudo cansa! E por conta disso,
ela precisa encontrar uma forma de anestesiar esse incômodo acumulado. Como?

Ficção! A vida dos personagens das séries ou de celebridades da internet é muito mais inte-
ressante que a vida dos 99%. E o cérebro sente necessidade dessas emoções de superação,
conquista, amor, desafios, crescimento, surpresa, encantamento, entre outras.

“Calma, cérebro! Eu vou te dar o que você está buscando. Não vou me dar ao trabalho de
ajustar minha vida para viver nada disso, mas vou colocar uma série bem legal na Netflix para
você experimentar a simulação de todas essas emoções que você precisa.”

Uma vez anestesiada, o sono chega e a pessoa dorme. Mas no fundo ela sabe que não está
bem. Por isso, ela não tem um descanso de qualidade e acorda ainda pior do que dormiu.
Pronto! Ciclo completo para ser repetido no dia seguinte.

Alguns chamam isso de vida. São como robôs rodando sempre o mesmo programa. Rara-
mente as coisas saem do padrão, exceto quando uma nova motivação aparece: um novo
hábito, uma nova atividade, um novo livro, uma nova dieta, academia etc. O cérebro pensa
“ALELUIA! Novidade…”

Mas, assim que a motivação extrínseca acaba, a pessoa volta à programação de sempre. No
fim das contas, até esses “espasmos de empolgação” fazem parte do ciclo robótico que man-
tém a vida dos 99% estagnadas nesse estado de quase-mudança.

Mas pelo menos eles seguem um monte de pessoas nas redes sociais que estão vivendo a vida
de verdade, fazendo acontecer, lançando novos projetos e evoluindo ano a ano. Aliás, é isso que
os 99% fazem de melhor: assistir à vida dos outros. São telespectadores! Telespectadores do
mundo que está acontecendo diante de seus olhos. Telespectadores do estilo de vida que gos-
tariam de ter, mas não têm disposição de conquistar. Telespectadores do outro grupo, aqueles
que movem o mundo, os verdadeiros protagonistas da história… O grupo do 1%.

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CÉREBRO ANESTESIADO:
CONSEQUÊNCIA OU CAUSA?
Você pode gostar ou não da resposta. Mas todos os sintomas que você apresenta hoje são
consequência direta dos estímulos que você foi oferecendo e reforçando no seu cérebro, seja
de forma consciente ou inconsciente. Mas eles foram formando seus hábitos, atitudes, com-
portamentos e padrões cerebrais. E o cérebro aprende e tende não só a repetir, mas a reforçar.

Isso vale para a procrastinação, preguiça, falta de foco, estresse, ansiedade, alimentação ina-
dequada, dificuldade de fazer exercícios físicos, autossabotagem e quaisquer outros.

O nosso cérebro é uma grande máquina de repetição de padrões. É por isso que não adianta
desejar mudar algo, por mais motivado que você esteja.

Nós não ascendemos ao patamar dos nossos desejos. Na verdade, nós caímos — ou DESPEN-
CAMOS — no patamar dos nossos padrões cerebrais

Entende agora por que essas mudanças motivadas por uma empolgação geralmente tem cur-
ta duração? Os seus padrões cerebrais são como uma força gravitacional. Você sempre tende
a voltar para eles, mesmo que se esforce muito para ir na direção contrária. Afinal, o cérebro
aprendeu a reagir assim.

Se você procrastina diante da tarefa 1, você tende a procrastinar também a tarefa 2. Se você
se estressa com alguém no momento 1, você tende a se estressar também no momento 2. Se
você tem preguiça de praticar o esporte 1, você provavelmente também terá preguiça de pra-
ticar o esporte 2.

Em outras palavras, o problema não é a tarefa, ou o momento, ou o esporte, o problema é


você e os padrões que você codificou em seu cérebro.

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Por isso as pessoas do grupo dos 99% vivem uma vida tão improdutiva e desgastante. Eles
querem mais, querem fazer algo de valor, até sabem o que precisa ser feito, a atividade está
ali, diante dos olhos deles, mas eles procrastinam, perdem foco, se distraem.

Uma distração não deveria ser mais forte que o cérebro humano, mas para o grupo dos 99%
é. Um despertador não deveria ser mais forte que o cérebro humano, mas para o grupo dos
99% é. Um brigadeiro não deveria ser mais forte que o cérebro humano, mas para o grupo
dos 99%...

Infelizmente, quem não é capaz de decidir nem mesmo o que passa pela própria boca, ou
quem não vence nem o despertador pela manhã, ou o estresse, enfim, quem não vence nem
a si mesmo nunca vai vencer no mundo.

O mundo tem desafios incríveis, é verdade. Há muito a conquistar, a fazer, a gerar valor. Mas
o grupo dos 99% está ocupado demais lutando contra os próprios padrões. Portanto, só existe
uma maneira de mudar essa situação e abandonar de uma vez por todas o grupo dos 99%.

Você já entendeu que não adianta simplesmente desejar mudar. Contar com a motivação tam-
bém não vai resolver problema nenhum, porque, assim que a motivação acabar… Já sabe.

A solução então está em aprender a recodificar seus padrões cerebrais para que seu cérebro
repita rigorosamente os comportamentos que você determinar. E isso é exatamente o que faz
o outro grupo, o grupo das pessoas que movem o mundo, os verdadeiros protagonistas da
história… O grupo do 1%.

Se você quer fazer parte do 1%, você precisa urgentemente entender como seu cérebro pro-
cessa e codifica os estímulos que você dá a ele, criando hábitos, atitudes, comportamentos. Em
suma, você precisa aprender como assumir o controle dos seus padrões cerebrais.

Seja muito bem vindo ao movimento #RUMOAO1PORCENTO

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#RUMOAO1PORCENTO
SERÁ QUE VOCÊ FAZ
PARTE DO 1% DO MUNDO?
No fundo todo mundo gostaria de fazer parte do 1% do mundo.
As coisas são muito diferentes neste grupo. Afinal, eles têm EXATA-
MENTE as mesmas 24 horas que qualquer pessoa tem em um dia. Mas
eles sabem utilizar esse recurso, porque entendem o valor do tempo
como ninguém!

São pessoas que — pasme! — querem fazer algo e simplesmente fa-


zem. Se querem fazer um relatório, elas fazem. Se querem ir à acade-
mia, elas vão. Se querem manter uma dieta saudável, elas mantêm.
E elas não estão se forçando a nada, não vivem aquela batalha interna
dos 99%, não precisam sofrer para ser o que são. Elas simplesmente
são!

Essa é uma evidência do padrão que elas codificaram. Afinal, da mes-


ma forma que qualquer cérebro humano, o 1% também tem padrões
cerebrais. Porém, seus padrões estão alinhados ao que realmente
querem para si.

Por isso, o dia da galera do 1% é um dia leve, a vida é mais alegre e vi-
brante, eles conseguem fazer muito mais e, consequentemente, estão
sempre atingindo um objetivo atrás do outro.

Enquanto os 99% não têm energia nem para dar conta de si mesmos,
a galera do 1% transborda! É como se sobrasse vitalidade, tempo, va-
lor, e, por sobrar, eles podem entregar esse excedente para o mundo.
E quanto mais valor você entrega para o mundo, mais valor você rece-
be em contrapartida.

E por que os 99% não conseguem fazer o mesmo se têm as mesmas


24 horas? O problema é que eles passam a vida inteira lutando contra
seus próprios padrões cerebrais, que eles mesmos codificaram sem
saber o que estavam fazendo.

É como tentar encher um balde furado. Para transbordar sua energia


no mundo, antes é necessário tapar esses buracos feitos por padrões
cerebrais que apenas consomem o que você tem de melhor e te impe-
dem de se jogar no mundo.
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MAS O QUE SERIA
UM PADRÃO CEREBRAL?
Observe sua rotina por um momento. Você vai reparar que a maior parte dos seus hábitos,
comportamentos, atitudes, pensamentos, vícios, manias etc. acontecem de maneira incons-
ciente.

Prestando um pouco mais de atenção, você consegue também perceber que esses processos
inconscientes são repetitivos. Muito do que você está fazendo agora você já fez mais cedo, no
dia anterior, na semana passada e talvez esteja repetindo a mesma coisa há anos, todos os
dias.

Isso são padrões cerebrais, seu modus operandi natural. Em outras palavras, é aquilo que, se
te largarem pelo mundo, você vai continuar repetindo, haja o que houver. É isso que te define.
Vou dar um exemplo pra ficar mais claro.

Vamos supor que HOJE você crie o hábito de ir todos os dias na academia, sem exceção. Esse
é o seu novo padrão, ou seja, seu cérebro codificou esse hábito, e vai continuar repetindo isso
até que você recodifique seu cérebro. O que acontecerá então com seu corpo daqui a 6 meses?

Ninguém precisa ser vidente para saber que seu corpo estará incrível, comparado ao de hoje.
Por isso que uma das frases que eu mais digo é:

VOCÊ CRIA SEUS PADRÕES,


MAS SEUS PADRÕES CRIAM VOCÊ.
Você não se torna o que deseja. Infelizmente, o desejo é praticamente desprezível no processo
de codificação de padrões. Na verdade, um desejo sem um padrão cerebral que o sustente é
o caminho garantido para a ilusão e frustração.

Nós somos consequência dos nossos padrões cerebrais. E se todos os nossos padrões cere-
brais fossem estimulantes, alinhados à nossa essência, nos impulsionando para os nossos
valores mais profundos, seria ótimo.

Porém, os 4 padrões cerebrais mais comuns não são nem um pouco saudáveis, estão neste
momento aprisionando bilhões de pessoas no mundo e são tão limitantes que a simples pos-
sibilidade de recodificar e eliminar esses padrões para sempre já poderia causar uma transfor-
mação radical na vida dos 99%.

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OS 4 PADRÕES
CEREBRAIS
MAIS COMUNS
Como nossos padrões cerebrais determinam de maneira profunda a vida que levamos, nós
aqui do Brainpower decidimos fazer uma pesquisa com nossos seguidores para descobrir
quais são os padrões mais comuns que estão travando o crescimento de quem nos acompa-
nha.

Por sinal, é bom que se diga, esta é uma pesquisa com uma base de amostragem muito signi-
ficativa. Para você ter uma ideia, grande parte das pesquisas eleitorais calculam os resultados
baseados em opiniões de mil a quatro mil pessoas.

Este levantamento de padrões que fizemos com nossos seguidores ainda está aceitando res-
postas, e até o momento temos 150.908 respostas.

E quais são, segundo essa audiência tão expressiva, os 4 padrões cerebrais que mais limi-
tam a vida de quem deseja se desenvolver pessoal, profissional e financeiramente? Vamos
a eles…

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TOP 4) FALTA DE FOCO
Geralmente, fazemos apenas uma fração do que nos propomos a fazer. Às vezes, colocamos a
culpa na correria do dia a dia, na falta de energia, nas distrações, na preguiça… A lista não tem
fim. Mas tudo isso não passa de sintomas. O verdadeiro problema é a ilusão da “falta de foco”.
Sim, ilusão! Na verdade, “falta de foco” não existe. Foco é um dos mecanismos mais básicos do
nosso cérebro, responsável por selecionar as informações que absorvemos.

Memória, produtividade, profundidade, seus resultados, tudo depende diretamente da capaci-


dade que o cérebro tem de selecionar determinados estímulos do ambiente e ignorar o resto.
Isso é foco. E isso, todo mundo tem.

O que as pessoas chamam de “falta de foco” é, na verdade, a dificuldade que elas têm de sele-
cionar conscientemente quais estímulos o cérebro deve considerar e quais deve ignorar. Porém,
para os 99%, isso acontece de maneira aleatória. Por isso a atenção da maioria das pessoas está
sempre saltando de um estímulo para o outro. Não têm o menor controle sobre o próprio foco, e
o único critério do cérebro para selecionar os estímulos mais importantes é o prazer.

Para você alcançar o controle do seu foco, você precisa aprender a recodificar as prioridades do
seu cérebro e se libertar da necessidade de prazer a todo instante.
Foco não tem nada a ver com escolher o que se gosta fazer, e sim ter domínio sobre sua atenção
para fazer o que precisa ser feito, independentemente de a atividade ser ou não ser prazerosa.

Mas enquanto seu cérebro estiver orientado para o prazer, para o conforto, para o fácil e ime-
diato, então você sempre será refém das redes sociais, videogames, filmes, seriados, açúcar etc.
Focar no que é gostoso é muito fácil. Fácil até demais! Agora, focar no que é importante, traba-
lhoso, criterioso, no que te faz crescer e ser diferente da média... Aí, não é para qualquer um.

É justamente por isso que somente uma pequena parcela das pessoas tem acesso às recom-
pensas de controlar o próprio cérebro.

Só o 1% tem disposição de escolher conscientemente fazer algo desconfortável, porque eles


sabem que o jogo de gerar valor é muito mais divertido que qualquer distração passageira.
Foco é profundo, foco vem de dentro. Foco impressiona, instiga, especialmente no mundo que
vivemos hoje: um mundo de distrações

Não há quem não admire alguém que tem controle do próprio foco. São pessoas que crescem,
se desenvolvem, começam projetos e atingem objetivos diante dos nossos olhos.E por mais
impressionante que seja, essa capacidade não se trata de uma habilidade especial que apenas
alguns sortudos receberam ao nascer. Foco e concentração são padrões cerebrais que você
também pode aprender a codificar.

Se você quiser aprender como o cérebro processa estímulos e o que fazer para fortalecer sua
capacidade de concentração, então você não pode perder a Jornada do controle cerebral.Nesse
evento, você vai descobrir tudo o que precisa saber para recodificar cada um dos seus padrões
cerebrais, #RumoAo1Porcento
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#RUMOAO1PORCENTO

TOP 3) FALTA DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL


O que é inteligência? Existem várias maneiras de defini-la. Mas, em essência, inteligência é a
capacidade do indivíduo de mapear variáveis importantes do ambiente e tomar decisões que
favoreçam sua integridade física e psíquica.

Podemos seguir a mesma linha de raciocínio e definir inteligência emocional como a capaci-
dade de não só mapear elementos racionais, mas também de fazer uma leitura emocional
satisfatória da situação, e reagir de forma madura, justa, preservando a ordem.
Mas para realizar esse mapeamento, é necessário que haja um “espaço” entre o estímulo do
ambiente e a resposta cerebral. Esse tempo de avaliação antes de qualquer reação do indiví-
duo varia de pessoa para pessoa.

Os 99% tendem a reagir de forma imediata. Geralmente se arrependem depois. Funcionam de


acordo com os padrões mais primitivos do mundo animal. Uma cobra é assim, se você assusta
uma cobra, ela reage. Mas, dos seres humanos… É esperado pelo menos um pouco mais.

No caso do 1%, é diferente. O padrão não é “ação-reação”, e sim “ação-avaliação-reação”. Ou


seja, eles conseguem avaliar racionalmente antes de responder aos estímulos.

Quem tem inteligência emocional consegue identificar o que está sentindo, porque aquele
sentimento se destaca diante da percepção, existe sensibilidade para reconhecer o padrão de
resposta. E essa capacidade de visualizar com clareza as emoções é a chave para assumir o
controle das suas reações.

Em um mundo em que as pessoas reclamam de tudo, “explodem” em todos os lugares, em


suas casas, no trânsito, no trabalho, não é necessário qualquer levantamento estatístico para
concluirmos que nossa inteligência emocional precisa ser trabalhada.

Mais uma vez, você precisa recodificar seu cérebro para que ele apresente os padrões adequa-
dos, alinhados à vida que você deseja viver. E é na Jornada do controle cerebral que você vai
aprender como dominar as respostas emocionais do seu cérebro, #RumoAo1Porcento

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#RUMOAO1PORCENTO

TOP 2) OPINIÃO ALHEIA


O ser humano é um ser social. Vivemos em bandos, grupos, sociedades. Quando um membro
da comunidade passa a ser rejeitado, o cérebro ativa mecanismos de preservação e tende a
buscar conformidade com a opinião coletiva.

Do ponto de vista evolutivo, esse comportamento faz muito sentido. Imagine como seria para
os nossos ancestrais ser abandonado pelo grupo em um ambiente hostil, apenas por parecer
“esquisito” ou “diferente” demais….

Hoje, porém, essa resposta conformista do cérebro é, como mostra nossa pesquisa, um dos
padrões cerebrais que mais limitam o autodesenvolvimento das pessoas. Por causa da opinião
alheia, muitas pessoas são impedidas até de descobrirem seus próprios talentos.

Pegue, por exemplo, algo que você gosta muito de fazer. Talvez cozinhar, tocar violão, escrever
ou qualquer coisa.

Agora, imagine que as pessoas com quem você convive comecem a trazer uma crítica atrás
da outra, “faça diferente”, “faça em outro lugar”, “use outra roupa para fazer isso” e por aí vai.

Seguramente, se você consentir com tudo o que te dizem, provavelmente toda a satisfação
que você tem em executar essa atividade vai ser neutralizada. Afinal, seu cérebro não está
mais preocupado em aproveitar o que faz, e sim em agradar essas outras pessoas.

Quer ver um jeito infalível de se tornar uma pessoa infeliz? É só aplicar essa receita nas mais
diversas áreas da sua vida. E infelizmente o grupo dos 99% faz exatamente isso.

Chega um momento em que eles se veem pensando, agindo, fazendo coisas, convivendo com
pessoas e frequentando ambientes que não têm nada a ver com o que realmente queriam.
“Mas tudo bem!”

Quando você aceita camuflar sua identidade para se parecer com o grupo, você se protege
da rejeição. Afinal, você se torna irreconhecível, passa a ter a mesma cara do grupo, a mesma
qualidade que todo mundo. Portanto, se ninguém consegue te ver, ninguém pode te rejeitar…
Exceto você mesmo.

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Esse é o preço mais alto que se pode pagar pela aceitação coletiva: nunca ser reconhecido pe-
las suas qualidades, pelas suas habilidades, pelos seus talentos. Nunca ser admirado por ser
quem você é. Nunca ser ouvido, e não por ninguém querer te escutar, mas porque você não
tem mais voz…

Mas o mundo está farto de cópias! Precisamos de pessoas autênticas, que cultivem suas pró-
prias ideias, que falem suas próprias palavras. Afinal, se todos dizem a mesma coisa, não é
necessário mais que um para dizer. Todos os outros têm valor marginal zero para o mundo.
Nessa condição, você sequer existe. Existir pressupõe uma essência, uma origem, algo particu-
lar. Existir é se conectar com o seu diferencial, sua personalidade e entregar valor do seu jeito
para o mundo.

Mas sem isso, vamos definhando, perdendo a nossa própria presença e pouco a pouco não
mais nos reconhecemos. Passamos a viver em uma rotina que não é a nossa, fazendo coisas
que não nos interessam, convivendo com pessoas que não são aquelas com quem gostaría-
mos de conviver.

Mas repare que paradoxo: mesmo não gostando dessas pessoas, queremos estar alinhados
a elas e ao pensamento delas. E, de repente, nos tornamos quem não somos, nossa essência
começa a ser outra.

No fundo, nos tornamos o que as outras pessoas querem que sejamos, e isso tem um custo
enorme que no dia a dia não é percebido. O custo é nossa própria vida. Como disse Juliano
Dhirrákhio: “Pior do que morte, é morrer sem ter vivido.”

Não percebemos, mas o fato é que essa tal opinião alheia tem o poder de moldar e mudar a
essência de uma pessoa justamente por conta dessa necessidade de aceitação. Mas existe um
fato que simplesmente te liberta dessa prisão da opinião alheia.
E o fato é que seu cérebro pode codificar novos padrões de resposta ao que a opinião coletiva
determina como certo e errado.

Por isso, a galera do 1% se concentra muito mais em seus padrões cerebrais, eliminando os
padrões limitantes e focando em seus objetivos, do que na opinião dos outros.

Afinal, a verdade é que não importa o que você faça ou deixe de fazer, os 99% sempre terão
uma opinião para modelar a sua vida, já que eles não conseguem modelar a própria.

Por isso, seu cérebro precisa ser mais forte que a opinião alheia. E quando essa força for alcan-
çada, seu foco estará exclusivamente direcionado para o seu progresso.

Descubra como fortalecer seu cérebro e recodificar seus padrões cerebrais na Jornada do con-
trole cerebral, e vamos juntos, #RumoAo1Porcento

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#RUMOAO1PORCENTO

TOP 1) PROCRASTINAÇÃO
Por que será que esse padrão incomoda tanto os 99%, e por que nossos alunos demonstram
tanta felicidade nos depoimentos quando contam que finalmente se livraram desse compor-
tamento de deixar tudo que é importante para depois?

Simplesmente porque, no fundo, todo mundo sabe o valor do tempo. Todo mundo sabe que
procrastinar é como jogar a vida no lixo. Os 99% só não conseguem evitar, porque não têm o
menor controle de seus padrões cerebrais.

Nós protegemos todas nossas posses, trancamos a casa com chave, colocamos o dinheiro no
banco, até nosso email tem senha.

Mas nosso ativo mais valioso, o TEMPO, o único que não pode ser comprado, esse fica aí lar-
gado de forma aleatória para ser corroído por qualquer distração, notificação, pensamento e
preguiça.

As únicas pessoas que não se incomodam com a procrastinação são a classe inferior da sub-
-classe do nível mais baixo dos 99%. Aqueles que dizem “estou aqui matando tempo”, sem
se dar conta de que quem mata tempo não é assassino, e sim suicida. Cometem suicidio a
conta-gotas.

Para você ter uma ideia do nível de impacto do que estamos falando, há um estudo da Hoot-
suite que mensurou o uso de redes sociais em todos os países. No Brasil, as pessoas passam
em média 3h31 POR DIA nas redes sociais!

Tem alguma ideia de quanto isso dá em um ano? São 1.277 horas, ou 53 dias por ano indo
para o lixo. Isso considerando somente as redes sociais. Imagine então se somássemos ainda
o tempo de Netflix, distrações, “amanhã eu faço” e por aí vai?

Preciso dizer por que os 99% sempre reclamam que nunca têm tempo para nada? Óbvio que
não têm, estão ocupados demais jogando o tempo no lixo.

Se você também acha que te falta tempo, deixa eu te dizer uma coisa: o que te falta não é
tempo, e sim habilidade para recodificar os padrões que consomem seu tempo. Ou melhor,
que consomem sua vida! Procrastinação é um destes padrões.

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A questão não está no tempo, mas na maneira de usá-lo. Qualquer pessoa do grupo do 1%
faz infinitamente mais do que o do 99% nas mesmas 24 horas.

Quando falo com as pessoas, geralmente nos cumprimentamos assim: “Olá André, tudo
bem?”, “Tudo ótimo, e você?”, “Corrido, mas bem!”.

Sempre que eu ouço isso, minha vontade é de pedir o celular da pessoa e conferir nos regis-
tros dos aplicativos quanto tempo ela jogou no lixo. Confesso que não faço isso em nome da
boa cidadania, mas, ah, como eu queria!

Inclusive olha que interessante. No Brainpower temos um programa de treinamento chama-


do BrainLAB, que é uma jornada pela neurociência e neuropsicologia em que cada padrão do
aluno é mapeando.

O treinamento é montado de forma customizada para cada pessoa, exatamente para que
possamos recodificar seus padrões individuais de forma estratégica através do método Re-
programe Seu Cérebro, que já foi testado e validado por mais de 18 mil alunos, desde 2014.
Mas você saberia dizer qual é a principal justificativa que as pessoas dão para não participa-
rem desse treinamento ou mesmo dos eventos gratuitos do Brainpower?

A resposta é engraçada, porque geralmente essas pessoas já entenderam que elas são conse-
quências dos padrões cerebrais que codificaram ao longo dos anos, viram dezenas de depoi-
mentos de alunos transformados, viram o impacto que o BrainLAB tem…

Mas elas dizem a famosa frase “eu quero muito, mas não tenho tempo para fazer o BrainLAB
agora.” No fundo, a pessoa tem esperança de que os padrões que estão subtraindo sua ener-
gia de vida magicamente vão parar de consumir seu tempo algum dia no futuro.

O pior é que o grupo do 99% é dominado por esse tipo de esperança! Sempre acham que no
próximo dia, semana, mês, ano, década as coisas serão diferentes. Desculpe ser o portador
das más notícias: não serão!

Na verdade, o cérebro tende a reforçar o padrão quanto mais você o repete. Então, infeliz-
mente elas se tornam piores a cada dia, e não melhores.

Por isso, o preguiçoso é cada vez mais preguiçoso, o reclamão só reclama mais, o procrastina-
dor só piora, e o mesmo acontece com a falta de foco, de energia e assim por diante.

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ATIVIDADES
Vamos lá. Se você sente que você pode mais, que pode ir além e quer isso não só “da boca
para fora”, eu quero te propor uma atividade para você começar a conduzir o seu cérebro a
uma nova direção, #RumoAo1Porcento.

O exercício pode parecer simples demais, mas não subestime o impacto que pequenas ações
têm no seu cérebro.

Então, pegue um papel, responda honestamente as perguntas abaixo e guarde suas respos-
tas como guardaria um documento pessoal.

Se você se comprometer com uma transformação verdadeira dos seus padrões, o efeito des-
se pequeno exercício será inacreditável daqui a algumas semanas. Acredite: não é supersti-
ção, é neurociência! Responda com suas palavras mais honestas:

1) Você quer fazer parte do 1% de pessoas que usam a neurociência para codificar seus
próprios padrões cerebrais ou dos 99% que são reféns dos padrões aleatórios a que estão
presos? Por quê? Justifique sua resposta.

2) Quais são os padrões que mais te incomodam atualmente? Ou seja, o que você repete
com frequência mas gostaria que fosse diferente? (Exemplo: deixar tudo para a última
hora, não cumprir seus compromissos, se alimentar mal etc.)

3) Qual área da sua vida você mais gostaria de transformar? (Exemplo: financeira, não se
preocupar mais com dinheiro; profissional, se tornar uma referência na sua área; saúde,
construir um corpo bonito e saudável etc.)

4) Qual é o padrão cerebral mais importante que você precisaria recodificar para produzir
a transformação que você tanto deseja nessa área da sua vida? (Exemplo: eliminar a pro-
crastinação e colocar o mais importante sempre em primeiro lugar; controlar as emoções
e parar de reagir por impulso etc.)

5) Como essa área da sua vida poderia mudar em apenas 6 meses se você conseguisse
recodificar seu cérebro e passasse a repetir o novo padrão de forma natural, ou seja, sem
precisar se esforçar para se comportar da maneira que você deseja?

Lembre-se sempre disto: Você é resultado direto dos padrões cerebrais que você codificou ao
longo da vida. Afinal, seus padrões são aquilo que você repete todos os dias, sem se esforçar,
porque é seu estado natural.

Sair desse estado natural custa muita energia, e é por isso que não adianta tentar lutar contra
os seus padrões.

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Exemplos:

• Quem não tem o padrão de ir à academia, quando decide começar, é um terror. Já para
quem codificou esse padrão, deixar de ir é que incomoda.

• Quem tem o padrão de procrastinar, sair do sofá para ler um livro, estudar, realizar tarefas
de um projeto pessoal é impossível! Já quem tem por padrão ser produtivo, abandonar as
prioridades para ficar nas redes sociais incomoda muito.

• Para quem se alimenta mal, comer salada é horrível. Para quem se alimenta bem, comer
fritura, doces, fast food está fora de cogitação.

Esses são apenas alguns dos inúmeros exemplos reais da diferença entre padrões que podem
ser recodificados. E digo isso após ter visto exatamente essas mudanças ocorrendo comigo e
com dezenas de milhares de alunos do Brainpower.

Mas também não quero “ditar regras”, dizendo quais padrões são melhores. Cada um escolhe
o que faz sentido na própria vida.

Eu, por exemplo, não como açúcar há anos, diariamente acordo cedo, faço exercícios, medito,
me alongo, me alimento somente de comidas saudáveis, produzo materiais e conteúdos para
os canais do Brainpower, leio sobre as empresa em que eu invisto, leio sobre assuntos diver-
sos, janto com a minha esposa, vejo meus pais todo final de semana e por aí vai.

Isso é o certo? Para mim, sim. Foi por isso que eu escolhi codificar esses padrões no meu
cérebro, e não outros. Para você pode não fazer sentido, e está tudo bem. O que importa é
estar no controle do seu cérebro e ser VOCÊ quem determina quais padrões vão orientar seus
resultados.

Você não TEM que acordar cedo, mas se você souber recodificar seu cérebro você pode, se
quiser. Você não TEM que cortar o açúcar, mas você pode se quiser, porque está no controle
do seu cérebro. E o mesmo vale para absolutamente qualquer padrão cerebral.

Controlar seu cérebro te dá o direito de escolha. Um privilégio tremendo em um mundo de


pessoas reféns de padrões que não querem viver.

Procrastinar, abusar do açúcar, sentir preguiça, reagir impulsivamente, se distrair com qual-
quer coisa, tudo isso é o que qualquer animal faz. Ou seja, para estar no grupo dos 99% você
não precisa fazer nada, basta continuar existindo sem nenhum direcionamento e pronto..

Agora, para ser 1% é necessário tomar uma decisão, fazer uma escolha.

Desejo que você faça a escolha certa!

#RUMOAO1PORCENTO
QUERO ENTRAR PARA O GRUPO DO 1%

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SE VOCÊ É 1%, SIGA O BRAINPOWER
EM TODAS AS REDES SOCIAIS.

#RUMOAO1PORCENTO

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