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Avaliação da unidade 1

Nome do grupo: Danilo Cassio Souza Santos e Islane Andrade Oliveira

As questões da prova são abertas à discussão, sendo que a resposta deve apresentar a
opinião do grupo. E todas as respostas devem ser baseadas nas teorias gerais da
administração. São cinco questões. Cada questão vale 2 pontos. A prova deve ser feita em
grupos de 3 alunos. Apenas 1 do grupo precisa postar no classroom a resposta. Os
quesitos que serão avaliados e pontuados são:clareza, objetividade, e base teórica e/ou
combinação de bases teóricas na justificativa da ação

1-Taylor desenvolveu uma forma inovadora de pagar os operários, que consistia em


estabelecer uma meta diária de produção para todos, premiando com salários melhores
aqueles que mais produzissem e reduzindo valores no caso de quem apresentasse
produção abaixo da média. Henru Lawrence Gantt, amigo de Taylor e preocupado com o
desenvolvimento profissional do homem, fez diferente: um salário-base fixo mais prêmios
por produção. O que você acha de um e de outro?
Resposta:
Primeiramente Gantt observou que a forma que Taylor administrava não
beneficia muito os trabalhadores, e não evoluiu o tanto que esperava, logo começou
a ter visões críticas e ideias diferentes.

“O que quer que façamos deve estar de acordo com a natureza humana. Nós não podemos
dirigir pessoas; devemos dirigir seu desenvolvimento… a política geral do passado tem sido
dirigir; mas a era da força deve dar lugar à do conhecimento, e a política do futuro será
ensinar e liderar, para a vantagem de todos os envolvidos”. (GANTT, 1910)

Assim, Gannt foi um dos primeiros a ter visão humanista, além de perceber o
fenômeno psicológico no local do trabalho, que o que mais prevalece é a motivação,
tendo como intuito incentivar para assim ter mais produção. Então através da
experiência de Taylor, Gannt pôde perceber alguns equívocos que deveriam ser
mudados, mas outros benefícios permanecer. Logo algumas ideias de Taylor podem
ser aproveitadas como o aumento de salário por maior produtividade e, igualmente
interessante, a ideia de Henry de salário-base e premiar também é válida. No entanto,
a redução de salário por quem produzir menos poderia ter falhas no julgamento de
um supervisor além de cobrar do funcionário mais do que o incentivo estipulado,
então poderia exigir uma taxa mínima de produção por cada função onde quem
estivesse no nível maior na hierarquia, em que pudesse tomar as decisões, sendo a
punição ou advertência, uma das formas mais eficazes de diminuir a rotatividade e
manter a produtividade.
Nesse sentido, atualmente, a proposta de promoção feita por Henry é mais humanista
e o mesmo já incorpora fatores psicológicos de motivação, atualmente é praticada
por grandes corporações em forma de promoção, como também é incorporada a ideia
de Taylor de salários melhores nesse contexto, isto é, alocação do funcionário em
uma função diferente com outros atributos que, geralmente, acompanhado com
melhores salários.
2- Um mecânico está desempregado há seis meses. Você tem uma vaga para officeboy.
Ele insiste muito e você o contrata. Três meses depois ele pede demissão, empregando-se
em uma metalúrgica .Como você explicaria o ocorrido ao seu chefe?
Resposta:
Sabendo que a profissão de mecânico e de metalúrgico são trabalhos braçais
e que, diferentemente, officeboy dispõe de habilidades distintas como logística,
envolvendo recepção e distribuição de correspondências e documentos, confecção
de cópias e serviços externos, o que pode ter gerado frustração no empregado.
Assim, poderia sugerir uma entrevista a fim de prever o perfil do futuro empregado
para se manter na empresa e diminuir a rotatividade obtendo os princípios de fayol
sobre a estabilidade de pessoal,até porque especialização gasta dinheiro e tempo.
Dessa maneira, a probabilidade de um espírito de equipe, equidade, disciplina entre
outros será maior.

3- Sua empresa precisa demitir alguns empregados. Que recomendações faria para tornar o
processo mais justo? Que critério adotaria na escolha dos empregados a demitir?
Resposta:
As recomendações justas seria seguir o que está previsto no Art. 479 da CLT:
Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa,
despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, a metade,
da remuneração a que teria direito até o término do contrato.
O critério seria aqueles que vão impactar menos os resultados da empresa, valorizar
quem está muitos anos colaborando, observar as situações pessoais, confiança,
compromisso, experiência profissional, relações interpessoais, potencial de
crescimento e histórico de desempenho. (STOCKER, et al., 2018)

4-Você tem um cargo vago de supervisor de distribuição. Três são os candidatos. Joaquim é
seguramente, o mais capaz, mas é o mais jovem na empresa. Pedro é bom candidato, tem
tempo de casa, mas os clientes reclamam dele. Manoel não é qualificado para o serviço,
mas é sobrinho do gerente. Quem você promoveria? Por Quê?
Resposta:
Promoveria Joaquim, pois Pedro tem reclamações dos clientes e isso é um
problema que não pode ser resolvido com promoção, pois poderia dar um feedback
positivo para Pedro, apesar do tempo dele na empresa; e Manoel não tem
qualificação, seu vínculo com o gerente não é motivo para promovê-lo, cabe até citar
Weber sobre a moral do capitalismo e a meritocracia.
Igualmente, talvez Manoel se achou merecedor. Na concepção aqui, no
entanto, a escolha foi pautada única e exclusivamente focada na satisfação dos
clientes e produtividade do profissional, já que são os consumidores que sustentam
e promovem o sucesso de uma empresa. Vale ressaltar que, o tempo de casa é
importante segundo os princípios de Fayol, e que a depender do tempo e dos
problemas que Pedro tenha causado, talvez haja negociação. Então, segundo o texto,
Joaquim por ser mais eficaz, pode-se deduzir que possui espírito de equipe,
disciplina e outros princípios de Fayol, então é o que merece a chance de promoção
por incentivo ao seu comportamento na empresa que deve inspirar os demais
funcionários a evoluir por mérito.
5- Cite situações que ser essencialista podem ajudar, e situações que ser essencialista
prejudicial ao seu desenvolvimento.
Resposta:
A pessoa sendo essencialista em certas ocasiões é essencial, pois até no fato
do pai dizer não e escolher ver o seu filho nascer, em vez de ir para uma reunião, e
situações em que dedicar somente em uma tarefa do seu trabalho, e não fazer tudo o
que pedem pois acaba sobrecarregando e fazendo errado o que era para se dedicar
mais. No caso prejudicial é dizer não para algumas oportunidades pensando que não
seria essencial, como um novo emprego surge, mas para ser essencial e executar
algo que quase não demanda esforço, acabando se limitando. Temos que além do
emprego é a parte social e criativa, pois o não acaba afastando amigos e diminuindo
a capacidade de aprender coisas novas.

Referências

BRASIL, Constituição; BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação


das Leis do Trabalho. Diário Oficial da União, 1943.

STOCKER, Fabricio et al. Demissão: Critérios importantes na tomada de decisão dos gestores.
Revista de Administração de Empresas, v. 58, p. 116-129, 2018.

GANTT, Henry Laurence. Trabalho, salários e lucros. (Sem Título) , 1911.

MCKEOWN, Greg. Essencialismo: a disciplinada busca por menos. Trad: Sextante, 2015.

APA

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