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NITERÓI
2019
1
Orientador:
Prof. Dr. Jorge Luiz Lima da Silva
Niterói, RJ
2019
2
3
Aprovada em _____/_____/______
BANCA EXAMINADORA:
___________________________________________________________
Prof. Dr. Jorge Luiz Lima da Silva
Presidente (EEAAC-UFF)
___________________________________________________________
Profa. Dra. Claudia Maria Messias
1ª examinadora (EEAAC-UFF)
___________________________________________________________
Profa. Dra. Marilda Andrade
2ª examinadora (EEAAC-UFF)
___________________________________________________________
Profa. Dra. Marcela Pimenta Muniz
Suplente (EEAAC-UFF)
Niterói, RJ
2019
4
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais, Luciana Almeida e Geraldo Monnerat, por terem sido minha
base, e meus melhores exemplos, por terem despertado em mim a vontade de obter
conhecimento, compreendendo que ele é o alicerce de uma jornada na realização
dos meus sonhos. Por permitirem a minha permanência em todo esse tempo,
podendo me dedicar plenamente aos meus estudos. Amo vocês!
A minha noiva, Thaiane Herdy, por sempre acreditar em mim nos momentos
em que nem eu mesma acreditava que seria capaz, pelo seu apoio incondicional ao
longo de toda graduação, pelo amor e por sua paciência nos meus momentos de
desespero.
A minha família pelo incentivo durante todos esses anos, tanto acadêmico
quanto de vida. Que foram meus espelhos na construção de quem eu quero ser. E
por sempre torcerem para que tudo desse certo! Em especial para minha querida
avó, Maria Iolanda, que está no céu vibrando por cada passo que eu dou na vida.
Sem ela não seria possível chegar até onde cheguei.
A minha amiga, Juliana Tipler, por ser a minha maior incentivadora a trilhar o
caminho da enfermagem, e por estar ao meu lado na batalha para conseguirmos
passar para uma universidade pública. Acordando às 7h da manhã, todos os dias,
para estudarmos juntas em casa, difícil, mas todo aquele esforço valeu muito a
pena! Obrigada por esse apoio!
Aos meus amigos da enfermagem que fiz ao longo da graduação, em
especial, Gabriella Nazario, Clarisse Kastrup, Dayane Limongi, Gabriel Moura e ao
meu grupo PE, sou muito grata por todos os momentos que passamos juntos e por
cada palavra de incentivo! Vocês foram meu combustível, ao logo de toda essa
jornada. Desejo que a nossa amizade ultrapasse a universidade, quero vocês para
vida!
Ao meu orientador, Jorge Luiz Lima, por toda paciência e por ser tão solicito e
sempre estar à disposição quando mais precisei, por todos os aprendizados
adquiridos. Pela oportunidade de participar de trabalhos que acrescentaram na
minha vida acadêmica e que servirão de experiência na minha vida profissional.
Obrigada por compartilhar sua sabedoria!
5
Cora Coralina
7
RESUMO
Introdução: o estresse tem sido indicado como a principal causa que leva o
trabalhador a desenvolver transtornos mentais. Os transtornos mentais comuns
(TMC) podem ocasionar consequências sociais, redução na produtividade laboral e
adoecimento psíquico. Este estudo objetivou descrever o grau de estresse entre
trabalhadores de colégio universitário; descrever a prevalência de SB e TMC entre o
grupo; e analisar possível associação entre estresse e TMC. Método: estudo
epidemiológico descritivo seccional. O estudo seguiu a resolução 466/2012, e contou
com a aprovação do comitê de ética da Faculdade de Medicina da UFF, com
número do parecer 2.224.524. A população foi composta de 106 trabalhadores do
Colégio Universitário Geraldo Reis – Coluni. A coleta ocorreu no período de 2018,
com a aplicação de questionário estruturado com dados clínicos, contendo a Job
Stress Scale (JSS), Maslach Burnout Inventory (MBI), e a versão reduzida do Self
Reporting Questionnaire (SRQ-20). Resultados: entre os trabalhadores, 65
profissionais (61,3%) relataram ser um pouco estressados. Na análise do modelo
demanda-controle, 53 (50%) dos trabalhadores se alocou no quadrante trabalho
ativo, 41 (38,7%) no trabalho passivo, enquanto que o quadrante de baixa exigência
apresentou 12 (11,3%), nenhum trabalhador apresentou alta exigência. A suspeição
de TMC entre os trabalhadores foi de 22,6%. Do total, 31 (29,2%) apresentaram
síndrome de burnout (SB), segundo Ramirez e cols., 104 (98,1%) SB, segundo
Grunfeld e cols. e 29 (27,4%) SB, segundo Golembiewski e cols. Na análise
multivariada mantiveram-se associados ao desfecho o sexo feminino (RP=10,03,
IC95%=1,21-82,686), pensar em abandonar o trabalho (RP=1,49, IC95%=1,001-2,238),
SB (RP=3,776, IC95%=1,024-13,926), e a idade maior se comportou como fator de
proteção (RP=0,25, IC95%=0,078-0,794). Conclusão: não ocorreu associação entre a
exposição e o desfecho neste estudo. Os resultados auxiliam na discussão sobre
qualidade de vida, despertando o senso crítico sobre sinais e sintomas de estresse,
e a conscientização sobre saúde mental, contribuindo assim para a área de
epidemiologia, e qualidade de vida do trabalhador, e abre espaço para mais estudos
na área da enfermagem.
ABSTRACT
Introduction: stress has been indicated as the main cause for the development of
mental disorder in employees. Common mental disorders (CMD) can cause social
consequences, reduction of labor productivity and psychical illness. This paper aims
the description of stress degrees among employees from university schools; the
description of BS and CMD prevalence in the group; and the analysis of the possible
association between stress and CMD. Method: sectional descriptive epidemiologic
study. This paper followed the 466/2012 resolution and was approved by the ethics
committee from UFF’s Medicine course, according to the technical advice 2.224.524.
The population was composed by 106 employees of Colégio Universitário Geraldo
Reis – Coluni. The collection occurred on the period of 2018, with the application of a
questionnaire, which was structured based on clinic data, containing Job Stress
Scale (JSS), Maslach Burnout Inventory (MBI) and the reduced version of Self
Reporting Questionnaire (SRQ-20). Results: among the employees, 65 professionals
(61,3%) reported being a little stressed. In the demand-control model analysis, 53
(50%) from the employees were allocated in the active work quadrant, 41 (38,7%)
passive work, while the low requirement quadrant presented 12 (11,3%) and none
employee displayed high requirement. The CMD suspicion among workers
represented 22,6%. In totality, 31 (29,2%) presented burnout syndrome (BS)
according to Ramirez, 104 (98,1%) according to Grunfeld and 29 (27,4%) according
to Golembiewski. In the multivariate analysis it remained associated to the
denouement the female sex (RP=10,03, IC95%=1,21-82,686), considering quitting
work (RP=1,49, IC95%=1,001-2,238), BS (RP=3,776, IC95%=1,024-13,926) and aging
behaved as a factor of protection (RP=0,25, IC95%=0,078-0,794). Conclusion: It did
not occurred association between the exposition and the denouement in this
research. The results supported the discussion regarding quality of life, which raised
critical sense about signs and symptoms of stress and increased consciousness
about mental health, this way, contributed to the area of epidemiology and to the
quality of employees’ life, which amplifies space for more studies in the nursing field.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO, p. 13
1.1 OBJETIVOS, p. 16
1.2 JUSTIFICATIVA, p. 16
2 REVISÃO DA LITERATURA, p. 18
2.1 TRABALHO DO DOCENTE,p. 18
2.2 ESTRESSE NO TRABALHO,p. 20
2.3 SAÚDE MENTAL DO TRABALHADOR,p. 23
2.3.1 TRANSTORNOS MENTAIS COMUNS, p. 24
2.3.2 SÍNDROME DE BURNOUT,p. 25
3 MATERIAL E MÉTODO, p. 27
3.1 LOCAIS E PARTICIPANTES DA PESQUISA, p. 28
3.2 ABORDAGEM AOS PARTICIPANTES, p. 28
3.3 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS, p. 29
3.3.1 DESCRIÇÃO DO INSTRUMENTO, p. 29
3.3.1.1 Job Stress Scale, p. 30
3.3.1.2 Maslach Burnout Inventory, p. 32
3.3.1.3 Self Reporting Questionnaire, p. 33
3.4 TRATAMENTO DOS DADOS, p. 34
3.4.1 TRATAMENTO DAS COVARIÁVEIS E MEDIDAS DE ASSOCIAÇÃO, p. 34
3.4.2 ANÁLISE DA ASSOCIAÇÃO ENTRE ESTRESSE E TMC, p. 36
3.5 ASPECTOS ÉTICOS, p. 36
4 RESULTADOS, p.39
5 DISCUSSÃO, p. 47
5.1 LIMITAÇÕES DO ESTUDO, p. 53
6 CONCLUSÃO, p. 54
7OBRAS CITADAS, p. 56
12
8 APÊNDICES, p. 66
8.1 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO, p. 66
8.2 QUESTIONÁRIO: QUALIDADE DE VIDA E BEM-ESTAR DO TRABALHADOR, p. 67
9 ANEXOS, p. 75
9.1 PROCEDIMENTOS PARA MENSURAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL, GLICEMIA
CAPILAR E IMC, p. 75
9.2 PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA, p. 77
13
1 INTRODUÇÃO
estresse, estava presente a forma como a tarefa era distribuída, trabalhar durante
muitas horas seguidas, e o tipo de controle existente no trabalho.
O estresse ocupacional é resultante de quando esse trabalhador está
submetido a trabalhos de alta exigência (alta demanda psicológica e baixo controle
sobre o trabalho). O trabalho nessas circunstâncias pode gerar as reações mais
adversas de desgaste psicológico (GRECO et al, 2011).
O modelo demanda-controle de Robert Karasek, relaciona dois aspectos
psicossociais no ambiente de trabalho ao risco de adoecimento. A demanda
psicológica, que está relacionada às exigências psicológicas que esse trabalhador
enfrenta para realizar suas atividades. O controle do trabalhador sobre seu trabalho
está associado ao uso de habilidades e da autoridade decisória. A avaliação desse
modelo bidimensional se dá, a partir da combinação de níveis altos e baixos dessas
duas dimensões (GRECO et al, 2011).
O cargo de docente e/ou profissionais de ensino, geralmente tem demanda de
trabalho elevada e a carga de estresse a que são submetidos é alta. Esse estresse
em excesso pode prejudicar o bem-estar psicossocial, afetando o nível de
integração do docente no ambiente de trabalho, com a possibilidade de evoluir para
estresse crônico, que pode levar a problemas patológicos, como a síndrome de
burnout (SB). Essa síndrome pode fazer com que o trabalhador se afaste
parcialmente ou totalmente de suas funções laborais (PRADO et al, 2017, GOMES
et al, 2017).
O burnout em professores atinge o ambiente escolar e interfere no alcance
dos objetivos pedagógicos, o que leva esses profissionais a um processo de
alienação, cinismo, apatia, problemas de saúde e o pensamento de afastar-se da
profissão. Acarretando em consequências importantes para o sistema educacional e
para a qualidade da aprendizagem (PÊGO; PÊGO, 2016).
O estresse tem sido indicado como o principal fator que leva o trabalhador a
desenvolver transtornos mentais (COELHO et al, 2018). Segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS), os trabalhadores são acometidos cerca de 30% por
transtornos mentais menores, e de 5 a 10% por transtornos mentais graves. Os
afastamentos do trabalho por motivo de transtornos mentais se encontram em
terceiro lugar na quantidade de auxílio-doença (BRASIL, 2015).
15
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIFICATIVA
A pesquisa na área de saúde do trabalhador possui relevância, pois tem sido
temática de grande preocupação por parte de profissionais, gestores, entidade
sindicais e governamentais, devido ao impacto que a o ambiente de trabalho produz
sobre a vida dos profissionais, influenciando negativamente sua saúde e bem-estar
(DIEHL; MARIN, 2016).
Quando voltado para a cargo de docente, essa temática vem sendo tema de
grande repercussão por parte das mídias, devido ao grande número de
absenteísmos por transtornos mentais.
O relatório final da III Conferência Nacional de Saúde Mental evidenciou o
aumento de doenças relacionadas ao trabalho, dentre as quais se tem como
destaque os TMC. O estresse atua como intermediário para os distúrbios
psicossomáticos dentre eles os TMC (KASPPER; SCHERMANN, 2014).
Isso leva a grande preocupação com esse público, sendo importante atuar na
prevenção, na sensibilização e no enfrentamento a situação estressante, para não
agravar esses distúrbios. Pois, as doenças de ordem mental são difíceis de obter
17
2 REVISÃO DE LITERATURA
que exige alto nível de concentração e atenção por parte do docente, para dar conta
das tarefas (VIEIRA et al, 2011).
Os professores então passam a ter, além dessa carga e maior pressão, um
tempo reduzido para manutenção da sua qualidade de vida. Tendo dificuldade para
ida a médicos, hábitos de vida saudáveis, promoção da saúde mental, como
momentos de lazer, levando então ao comprometimento do seu desenvolvimento e
da realização profissional (TRINDADE; MORCERF; OLIVEIRA, 2018).
Esses profissionais têm maior potencial para se expor a condições mais
desgastantes, devido à falta de reconhecimento, pouco tempo para relaxar, salas
sem climatização, com iluminação inadequada, desconfortáveis, com quantidades
elevadas de aluno por classe, cobrança dos pais, carência de material didático, além
de casos de violência por parte dos alunos e responsáveis (WEBER et al, 2015).
Soma-se a isso o fato de ser uma das categorias profissionais mais exigidas, sendo
alvo de críticas e cobranças da sociedade (FREITAS; CRUZ, 2008).
De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), o Brasil lidera o ranking de agressões contra docentes. Entre os
relatos, 12,5% dos docentes afirmaram serem vítimas de agressões verbais ou
intimidações de alunos. Em São Paulo, um levantamento feito pela GloboNews, o
número de agressões cresceu 73% em 2018 em relação ao ano anterior (NOVA
ESCOLA, 2019). Os casos de agressões a professores, vêm sendo bastante
apontados pela mídia, assim como as consequências na saúde física e emocional
desses trabalhadores.
Todos esses fatores desgastantes na qual os professores são expostos
geram impactos em sua saúde, como sintomas psicossomáticos, estresse e
questões de saúde mental (NOVA ESCOLA, 2019). O que vem sendo apontado
como uma das principais fatores para o absenteísmo dos docentes devido a
doenças como transtorno, ou reação ao estresse e depressão, podendo levar o
professor ao suicídio (O GLOBO, 2019).
O estresse pode estar presente em qualquer ocupação, mas tem
determinadas profissões que são mais suscetíveis ao desenvolvimento do estresse,
como a dos profissionais de ensino. Essa profissão é considerada pela Organização
Internacional do Trabalho (OIT) como uma das mais estressantes, pois ensinar se
tornou um ofício desgastante, com possíveis sequelas para a saúde física, mental e
no desempenho profissional (DIEHL; MARIN, 2016).
20
3 MATERIAL E MÉTODO
Participantes
Amostra*
* No caso deste estudo foi considerado censo, devido à quase totalidade dos participantes estarem inclusos.
1 Com que frequência você tem que fazer suas tarefas de trabalho com muita
rapidez?
2 Com que frequência você tem que trabalhar intensamente (isto é, produzir muito
em pouco tempo)?
3 Seu trabalho exige demais de você?
4 Você tem tempo suficiente para cumprir todas as tarefas de seu trabalho?
(questão reversa)
5 O seu trabalho costuma apresentar exigências contraditórias ou discordantes?
Os escores serão obtidos por meio da soma dos pontos atribuídos a cada
uma das perguntas. De acordo com estas questões, o escore para demanda varia
de 5 a 20 pontos, segundo o modelo de avaliação de estresse no trabalho adotado
nesta investigação.
A dimensão controle sobre o trabalho foi obtida a partir de escala, com base
em seis questões propostas. As duas últimas dizem respeito à autonomia para
tomada de decisões:
para que não tenha conhecimento da autoria das declarações, isso garante a
confidencialidade do participante do estudo.
Foi notado que os benefícios para o corpo acadêmico e para o grupo de
pesquisadores são bem maiores do que os possíveis riscos para os trabalhadores,
que consistiriam na possibilidade atrapalhar sua jornada, retirando-os de posto de
trabalho, por um breve período de tempo.
A pesquisa foi submetida e aprovada pelo Comitê de Ética do Hospital
Universitário Antônio Pedro, sob o número 2.324.524, atendendo a resolução
422/2012, aprovado, em outubro de 2017 (Anexo 9.2).
38
ESTUDO DESCRITIVO
EPIDEMIOLÓGICO SECCIONAL
108 TRABALHADORES
-2 Trabalhadores (Licença
Maternidade)
CENSO (1,85%)
106 TRABALHADORES (98,15%)
QUESTIONÁRIO AUTOAPLICADO
COM AJUDA DE PESQUISADORES TREINADOS
VARIÁVEIS
Federação Internacional de
Idade – pela média Perímetro abdominal
Vínculo empregatício Diabetes <94cm H e <80cm M
Renda familiar p/ SM
Job stress scale
(exposição)
Escolaridade Maslach Burnout Inventory (SB) Três critérios
Formação de
Self Reporting Questionnaire (TMC) Suspeito 7
quadrantes (mediana) (desfecho)
Análise univariada
Análise bivariada
Qui-quadrado de Person
Análise multivariada
Modelos de regressão
RP com IC95% e X2
4 RESULTADOS
Demanda
Baixa Alta
Baixa Trabalho
Exigência ativo
Baixo 38,7% 0%
Trabalho Alta
passivo exigência
Legenda: N (total de elementos no estrato), % (frequência relativa), SM (salário mínimo), Sb (síndrome de burnout)
SOCIODEMOGRÁFICAS
Idade 0,007*
Até 38 anos 59 19 32,20
Acima de 38 anos 47 05 10,64
Sexo 0,004*
Feminino 79 23 29,11
Masculino 27 01 03,70
Filhos 0,064*
Não 54 16 29,62
Sim 52 08 15,38
Cor da pele 0,377
Preta 19 02 10,53
Mestiça 23 06 26,08
Branca 64 16 25,00
Situação conjugal 0,719
Com Companheiro 52 11 21,15
Sem Companheiro 54 13 24,07
Renda familiar 0,643
Até 5 SM 53 13 24,53
Acima de 5 SM 53 11 20,75
Escolaridade 0,123*
Até o Ensino sup. incompleto 20 07 35,00
Acima do Ensino sup. incompleto 86 17 19,77
VARIÁVEIS LABORAIS
VARIÁVEIS N n % Valor de p
Continuação...
VARIÁVEIS LABORAIS
Tempo na instituição 0,231*
Até 5 anos 80 20 25,00
Acima de 5 anos 26 04 15,38
Tempo no setor 0,360*
Até 4 anos 74 18 24,32
Acima de 4 anos 32 06 18,75
Carga horária semanal 0,123
Até 33 horas 43 13 30,23
Acima de 33 horas 63 11 17,46
Pensar em abandonar o trabalho 0,017
Não 70 11 15,71
Sim mas não pensa mais 36 13 36,11
Pensa no trabalho nas folgas 0,016*
Não 28 02 07,14
Sim 78 22 28,20
VARIÁVEIS SAÚDE
SAÚDE
Glicemia 0,190*
Normal 94 23 24,47
Alterada 12 01 08,33
Pressão arterial 0,159*
Normal 59 16 27,12
Alterada 47 08 17,02
Consumo de produtos industrializados 0,648*
Não 04 01 25,00
Sim 102 23 22,55
Consumo de frutas 0,597*
Não 02 00 00,00
Sim 104 24 23,07
Consumo de verduras 0,597*
Não 02 00 00,00
Sim 104 24 23,07
Atividade física 0,023*
Não 54 17 31,48
Sim 52 07 13,46
Fuma 0,421*
Não 98 23 23,47
Sim 08 01 12,50
Consumo de bebida alcoólica 0,417*
Não 62 15 24,19
Sim 44 09 20,45
Perímetro abdominal 0,252
Ideal 37 10 27,03
Risco 27 03 11,11
Risco Substancial 42 11 26,19
IMC 0,588*
Ideal 40 09 22,50
Sobrepeso/Obesidade 66 15 22,70
Gordura corporal 0,375*
Normal 18 03 16,66
Alterada 88 21 23,86
Controle 0,282*
Dentro da média 63 16 25,40
Acima da média 43 08 18,60
45
VARIÁVEIS N n % Valor de p
Continuação...
VARIÁVEIS SAÚDE
Demanda 0,123*
SAÚDE
Dentro da média 53 15 28,30
Acima da média 53 09 16,98
Despersonalização 0,016
Alta 11 04 36,36
Média 18 08 44,44
Baixa 77 12 15,58
Realização profissional 0,196
Alta 61 17 27,87
Média 30 06 20,00
Baixa 15 01 06,66
Exaustão emocional 0,044
Alta 12 06 50,00
Média 11 03 27,27
Baixa 83 15 18,07
Sb segundo Grunfield e cols. 0,403*
Não 002 01 50,00
Suspeito 104 23 22,11
Sb segundo Golembiewski e cols. 0,005
Não 77 12 15,58
Suspeito 29 12 41,37
Sb segundo Ramirez e cols. 0,097*
Não 75 20 26,66
Suspeito 31 04 12,90
5 DISCUSSÃO
essa variável esteve mais associada com o fato do trabalhador ter companheiro
(MATTOS; ARAÚJO; ALMEIDA, 2017, PETARLI et al, 2015, ARAÚJO et al, 2003). O
trabalho ativo é quando o trabalhador possui alto controle e decisão no trabalho, e
alta demanda psicológica, no ambiente laboral.
A SB segundo Ramirez, é quando todas as dimensões da SB estão alteradas.
(RAMIREZ et al, 1996). Essa variável obteve associação com o trabalho ativo. O
resultado sugere que por mais que o trabalhador tenha alto controle sobre o seu
trabalho, a alta demanda psicológica, pode ser um fator relevante e prejudicial para
a saúde mental desse indivíduo. Na literatura a SB esteve mais associada com o
trabalho de alta exigência (SANTOS; PASSOS, 2010, TIRONI et al, 2009).
Estudos mostram que a sobrecarga gerada pelo duplo vínculo empregatício,
se associa com fatores que podem ser prejudiciais à saúde, exemplo são as
doenças profissionais, como a SB, que podem ser potencializadas em trabalhadores
que possuem empregos simultâneos (FERNANDES et al, 2013). Além disso, pode
afetar o comprometimento das atividades laborais, devido à exaustão física e mental
que trabalhar em mais de um local pode acarretar (TRINDADE; LAUTERT, 2010).
Esses funcionários tendem a se sentirem saturados e exaustos, e
consequentemente contribui para o desenvolvimento do trabalho passivo, que
compromete o rendimento do trabalhador, podendo resultar na desmotivação e
baixa autoestima, que favorece o absenteísmo no ambiente de trabalho
(PETERSEN; MARZIALE, 2017).
Verificou-se no presente estudo associação entre a alta exaustão emocional
(dimensão da SB) e trabalho passivo. A alta exaustão emocional está relacionada ao
sentimento de esgotamento tanto físico, quanto mental, que ocasiona no trabalhador
o sentimento de não possuir energia, para qualquer tipo de atividade. O trabalho
passivo possui baixa demanda e baixo controle fatores relacionados à monotonia e
baixa produtividade. Porém, esse resultado vai de encontro com a literatura, que
aponta a associação da alta exaustão emocional com o trabalho de alta exigência e
trabalho ativo, devido a ambos apresentarem demanda psicológica elevada. Muitos
autores apoiam a ideia de que a alta demanda predispõe reações de estresse, como
a exaustão emocional (REIS et al, 2006, COELHO et al, 2018).
A prevalência de TMC neste estudo foi de 22,6%. O percentual foi razoável,
quando comparado a resultados de outros estudos. Em estudo realizado com
professores da rede pública em Pernambuco, a prevalência de TMC foi de 37,1%
51
invade a vida pessoal, seja por meio de tarefas, sejam por mídias eletrônicas
(LUCCHESE et al, 2014).
Em estudo realizado por Silva, Nóbrega e Brito (2011), os trabalhadores que
apresentaram pensamento constante no trabalho durante as folgas, tiveram a
suspeição de TMC relevante, cuja prevalência foi de 57,1%. O pensamento no
trabalho durante as folgas pode estar relacionado com o fato do trabalhador,
principalmente os docentes, de ter a necessidade de levar trabalho para casa. O
acúmulo de responsabilidades, e o fato do trabalhador não se desligar do trabalho
após a jornada, leva a diminuição da qualidade de vida, menos tempo para hobbies,
família e atividades físicas. Além de sobrecarregar o profissional, pode levá-lo a
desenvolver os TMC, que podem ser duradouros ou transitórios, e pode acarretar no
pensamento de abandono de suas atividades e trabalho (SOUZA et al, 2011,
SERVILHA; ARBACH, 2011). Como aponta o estudo realizado com trabalhadores
marítimos do Rio de Janeiro, o pensamento em abandonar o trabalho também
obteve associação com TMC, com prevalência de 37,57% (SILVA et al, 2017).
No presente estudo, duas dimensões da SB tiveram associação com TMC: a
despersonalização; e a exaustão emocional. Em estudo correlacionando SB e TMC,
pode-se observar correlação entre depressão e exaustão emocional, como também
com tensão emocional, o que aponta ligação entre o esgotamento emocional e
sintomas depressivos, principalmente entre os mais jovens (COSTA; MACIEL;
GURGEL, 2018).
No que diz respeito à faixa etária, estudo realizado por Costa e cols. (2017), a
população mais jovem, na faixa de 18 a 39 anos foi a que possuiu mais expressiva
prevalência de TMC, estando esse resultado próximo ao deste estudo. Em outro
estudo epidemiológico, de corte transversal, realizado com trabalhadores de
universidade pública, a faixa etária de 33 a 40 anos foi a que obteve a maior
prevalência. Pode-se notar, por meio desse estudo, que quanto maior a faixa etária
menor a prevalência de TMC, evidenciando a possibilidade de que quanto mais
idade tiver o trabalhador, maior proteção para sua saúde mental (ALARCON;
GUIMARÃES, 2016).
Quanto ao sedentarismo, estudos apontam associação positiva entre a
inatividade física e TMC. Os achados nesse estudo corroboram com outros achados
da literatura. Em estudo transversal sobre TMC em mulheres adultas, a prevalência
e TMC foi maior entre as mulheres que declararam ser sedentárias (SENICATO;
53
AZEVEDO; BARROS, 2018). Além disso, em estudo realizado entre jovens, indicou
expressiva prevalência de TMC (39,9%) entre os que afirmaram ser inativos, ou
insuficientemente ativos, nas atividades físicas e de lazer (RIOS et al, 2011).
Apesar de não haver associação estatística significativa nesta pesquisa entre
a exposição e o desfecho, é valido ressaltar o destaque do trabalho passivo entre os
participantes que possuíram suspeição de TMC. Esse achado possui importância,
pois o trabalho passivo é considerado o segundo quadrante mais relacionado a
danos à saúde física e mental (MOTA; DOSEA; NUNES, 2014). Pelo trabalhador
não ser estimulado, se favorece o aparecimento de sintomas depressivos, devido a
ausências de desafios, e rejeição à iniciativa de trabalho (SHIMABUKU;
MENDONÇA; FIDELIS, 2017).
6 CONCLUSÃO
7 OBRAS CITADAS
ARAÚJO, T. M.; AQUINO, E.; MENEZES, G.; SANTOS, C. O.; AGUIAR, L. Aspectos
psicossociais do trabalho e distúrbios psíquicos entre trabalhadoras de enfermagem,
R. Saúde públ. v.37, n. 04, p.424-33, 2003.
BARBOSA, F. T.; ELOI, R. J.; SANTOS, L. M.; LEÃO, B. A.; LIMA, F. J. C.;
RODRIGUES, C. F. S. Correlação entre a carga horária semanal de trabalho com a
síndrome de burnout entre os médicos anestesiologistas de Maceió-AL. R. Bras.
Anestesiol. v. 67, n. 2, p. 115-121, 2017.
COELHO, R. N.; RAMALHO, G. M.; BRITO, E. S.; MIRANDA, B. B.; SILVA, T. I. O.;
FILHO, F. A. A. P. A saúde do trabalhador no âmbito universitário: uma parceria de
êxito na UFC. R. Psicol. v.7, n.1, p.257-65, 2016.
FERREIRA, R. C.; SILVEIRA, A. P.; SÁ, M. A. B.; FERES, S. B. L.; SOUZA, J. G. S.;
MARTINS, A. M. E. B. L. Transtorno mental e estressores no trabalho entre
professores universitários da área da saúde. Trab. educ. saúde. v.13, n.1, p.135-
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GIROTTO, C.; DIEHL, L. Saúde mental e trabalho: uma reflexão sobre a possível
relação entre o diagnóstico e as situações de trabalho. POLÊM!CA, [S.l.], v. 16, n. 2,
p. 090-115, 2016. Disponível em: https://www.e-
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HARDING, T.W.; ARANGO, M. V.; BALTAZAR, J.; CLIMENT, C. E.; IBRAHIM, H. H.;
LADRIDO-IGNACIO, L. et al. Mental disorders in primary health care: a study of the
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for job redesign. Adm. Sci. Q. v.24, [s/n], p.285-308, 1979.
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fazer? 2019. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/17609/brasil-lidera-
indice-de-violencia-contra-professores-o-que-podemos-fazer. Acesso em: 09 set.
2019.
O GLOBO. A cada três horas, um professor da rede municipal pede licença por
problemas psicológicos. 2019. Disponível em: https://oglobo.globo.com/rio/a-cada-
tres-horas-um-professor-da-rede-municipal-pede-licenca-por-problemas-
psicologicos-23512126. Acesso em: 09 set. 2019.
PEREIRA, E. F.; TEIXEIRA, C. S.; PELEGRINI, A.; MEYER, C.; ANDRADE, R. D.;
LOPES, A. S. Estresse Relacionado ao Trabalho em Professores de Educação
Básica. Ci. Trab. v.16, n. 51, p. 206-10, 2014.
SILVA, K. G.; FREITAS, B. A.; FURGÊNCIO, G. K.; PORTES, L. A.; KUTZ, N. A.;
SALGUEIRO, M. M. H. A. O. Relação entre a qualidade de vida e o consumo
alimentar de professores de rede privada. J. res.: fundam. care. Online. v.9, n.4,
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SOUZA, C. L.; CARVALHO, F. M.; ARAÚJO, T. M.; REIS, E. J. F. B.; LIMA, V. M. C.;
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VIDAL, C. E. L.; AMARA, B.; FERREIRA, D. P.; DIAS, I. M. F.; VILELA, L. A.;
FRANCO, L. R. Preditores de prováveis transtornos mentais comuns (TMC) em
prostitutas utilizando o Self-Reporting Questionnaire. J. Bras. Psiquiatr. v. 63, n. 3, p.
205-12, 2014.
8 APÊNDICES
O(A) Sr.(a) está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa “Qualidade de vida e
bem-estar de trabalhadores de colégio universitário”, de responsabilidade do pesquisador Jorge Luiz
Lima da Silva.
O(A) participante deve consentir que: esta pesquisa tem como objetivo conhecer os fatores
relacionados à qualidade de vida e à saúde de professores e profissionais de apoio do colégio
universitário, observando a ocorrência de transtornos mentais, estresse, síndrome de burnout ou
distúrbios que possam reduzir a qualidade de vida; a coleta de informações utilizará questionário com
perguntas abertas e fechadas; a pesquisa causará mínimos riscos ou desconfortos, referentes à
medida da pressão arterial e açúcar no sangue; trará contribuições importantes para melhoria do
rendimento profissional, e poderá indicar se possui agravos à saúde; recebeu esclarecimentos a
quaisquer dúvidas sobre os procedimentos, riscos, benefícios e outros assuntos relacionados à
pesquisa; tem liberdade de retirar o consentimento, a qualquer momento, e deixar de participar do
estudo, sem que isso traga algum prejuízo; será mantido o caráter confidencial das informações
fornecidas; e receberá informações atualizadas no decorrer do estudo.
Eu, ______________________________________________________________________,
Entrevistador/Pesquisador: ___________________
Data: _____/_____/_____
INSTRUÇÕES:
Para completar o questionário, pedimos a você para responder às perguntas que se seguem.
Responda após ler devagar cada pergunta, até o final, e todas as opções de resposta. Escreva as
respostas nas lacunas ou marque com “X” a resposta desejada.
Todas as respostas contidas aqui são anônimas e não há como identificar o autor, por isso sinta-se à
vontade para preencher o questionário e expor sugestões.
BLOCO A - Trabalho
A1 Qual a sua categoria profissional na instituição onde trabalha (no seu crachá / contra-cheque):
Qual?_____________________________________________________
A4 Sua carga horária semanal, nesta instituição, totaliza quantas horas? ___________________
A8 Somadas todas as horas trabalhadas de segunda a sexta, em todas as suas atividades, quantas horas
você trabalha por semana? ______________________
A11 Quanto tempo você trabalha nesse setor? ______ anos _______meses
A seguir, por favor, responda até que ponto você concorda ou discorda das afirmativas sobre o seu
ambiente de trabalho
A18. A seguir, por favor, responda até que ponto você concorda ou discorda das afirmativas sobre o seu
ambiente de trabalho
Concordo Discordo
Concordo mais mais Discordo
Sobre o apoio que você recebe no trabalho Totalmente que que Totalmente
+ discordo concordo -
+ ou- (+) + ou- (-)
1 2 3 4
A22. Se você pudesse mudar alguma característica de seu trabalho o que mudaria?
__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________.
Para melhor entendermos seu perfil sócio-demográfico, precisamos de alguns dados pessoais para esta
pesquisa. Qualquer informação daqui não terá ligação com sua identidade.
B3. O censo Brasileiro (IBGE) usa os termos preta, parda, branca, amarela e indígena para classificar a
cor ou raça das pessoas. Se você tivesse que responder ao Censo do IBGE hoje, como se classificaria a
respeito de sua cor ou raça?
B9. O salário mínimo atual é de R$ 937,00, quantos salários mínimos somam, no total, levando em
consideração todos os ganhos financeiros de sua família?
1 [ ] Até 1 salário (R$ 937,00) 2 [ ] Entre 1 e 2 SM (de R$ 937,00 a R$
1.874,00)
3 [ ] Entre 2 e 3 SM (de R$1.874,00 a R$2.811,00) 4 [ ] Entre 3 e 4 SM (de R$2.811,00 a R$
3.748,00)
5 [ ] Entre 4 e 5 SM (de R$ 3.748,00 a R$ 4.685,00) 6 [ ] Entre 5 e 6 SM (de R$ 4.685,00 a R$
5.622,00)
7 [ ] Entre 6 e 7 SM (de R$ 5.622,00 a R$ 6.559,00) 8 [ ] Acima de 7 SM (acima de R$6.559,00)
B10. Qual é a sua escolaridade? (marque o maior grau de instrução que possuir) rec
1 [ ] Ensino fundamental incompleto. 2 [ ] Ensino fundamental completo.
3 [ ] Ensino médio incompleto. 4 [ ] Ensino Médio completo.
5 [ ] Ensino superior incompleto. 6 [ ] Ensino Superior completo. Qual? ________________
D4. Você convive com pessoas fumando na mesma sala de trabalho ou em casa?
1 [ ] Sim, tanto em casa como no trabalho. 2 [ ] Sim, apenas em casa.
3 [ ] Sim, apenas no trabalho. 0 [ ] Não.
D5. Nas últimas duas semanas, você consumiu algum tipo de bebida alcoólica? 1[ ] Sim. 0[ ]
Não. (VÁ D8)
D6. Nas últimas duas semanas, quantos dias, ao todo, você consumiu algum tipo de bebida alcoólica?
1 [ ] Todos os dias 2 [ ] 10 a 13 dias
3 [ ] 6 a 9 dias 4 [ ] 2 a 5 dias
5 [ ] 1 único dia
D7. Esse padrão de consumo, respondido na pergunta anterior, corresponde ao seu consumo habitual de
álcool?
1[ ] Sim.
2[ ] Não, costumo beber mais do que esta quantidade
3[ ] Não, costumo beber menos do que esta quantidade
D8. Em média, quantas horas você pratica atividade física para melhorar sua saúde, condição física ou
com objetivo estético ou de lazer em uma semana habitual de trabalho?
0 [ ] Não pratica 2 [ ] Menos de 1 hora D9a. Vezes por semana
3 [ ] 1 a 3 horas 4 [ ] 4 a 6 horas
5 [ ] Mais que 6 horas 1 [ ]2 [ ]3 [ ]4 [ ] 5 [ ] 6 [ ]7 [ ]Ñ [ ]
72
D9. Com que frequência você costuma ingerir alimentos enlatados, embutidos, (salsicha, linguiça,
mortadela, frios, azeitonas, salgados)fast-foode outros alimentos que contenham muito sal?
1 [ ] Diariamente 2 [ ] 1 a 3 vezes por semana
3 [ ] 4 a 6 vezes por semana 4 [ ] 1 a 3 vezes por mês
5 [ ] Menos frequentemente que uma vez por mês
0 [ ] Nunca
E2. Alguma vez, algum médico ou outro profissional da saúde lhe disse que você tem ou teve pressão
alta?
1 [ ] Sim, apenas uma vez. 2 [ ] Sim, mais de uma vez em dias diferentes
3 [ ] Sim, apenas durante a gravidez 0 [ ] Não. (Pule E6)
E3. Tratou ou trata sua pressão alta? (só para quem tem pressão
alta)
0 [ ] Nunca tratou 1[ ] Trata continuamente
2 [ ] Tratou mas não trata mais 3[ ] Trata, apenas se a pressão se eleva
7 [ ] Não sabe/ não lembra
E4. Por que nunca tratou ou parou de tratar sua pressão alta? [pode haver mais de 1 opção] (para quem
tem PA alta)
1 [ ] Não achou necessário 2 [ ] Remédios muito caros
3 [ ] Não sente nada 4 [ ] Remédios deram reação
5 [ ] Nunca mais mediu a pressão 6 [ ] Basta ficar tranquilo (a)
7 [ ] Orientação médica 8 [ ] Outro motivo. Qual?______________________________
E5. Que tipo de tratamento para pressão alta está fazendo? (para quem tem pressão alta)
1 [ ] Só cuidados com a dieta 2 [ ] Só cuidados com a dieta e exercícios
3 [ ] Medicamentos e cuidados com a dieta 4 [ ] Medicamentos, cuidados com a dieta e exercícios
5 [ ] Outros. Qual? _______________________________________________________________
E7. Alguma vez, algum médico ou outro profissional da saúde lhe disse que você está ou esteve com o
açúcar do sangue elevado?
1 [ ] Sim, apenas uma vez. 2 [ ] Sim, apenas durante a gravidez.
3 [ ] Sim, mais de uma vez em dias diferentes. 0 [ ] Não.
1[ ] Há _____________ anos .
2[ ] Há menos de um ano. ______ dias;______ meses
7[ ] Não sabe / não lembra
0[ ] Nunca mediu
E9. Quando foi a última vez que você fez exame para medir o colesterol ou gordura no sangue?
0 [ ] Nunca fez 2 [ ] Há mais de 3 anos
1 [ ] Entre 1e 3 anos 3 [ ] Há menos de 1 ano
7 [ ] Não sabe/ não lembra
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VIA DO(A) ENTREVISTADO(A)
PRETENDEMOS COM ESSE ESTUDO INFORMAR A VOCÊ SEU GRAU DE ESTRESSE E UM POUCO
SOBRE SUAS CONDIÇÕES DE SAÚDE. NÃO SE PREOCUPE, POIS AS INFORMAÇÕES PRESTADAS SÃO
ANÔNIMAS.
Equipe de pesquisa: Luiz Carlos dos Santos Bento, Raquel Ravoni, Emanuele Menezes, e Mayara Monnerat (acadêmicos da
UFF). Coordenador: Prof. Jorge Luiz Lima da Silva.
75
9 ANEXOS