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CONTEXTUALIZAÇÃO
Antero de Quental
Eça de Queirós
Oliveira Martins
Teófilo Braga
Exmo. Senhor:
Acabo de ler um escrito de V. Exª, onde, a propósito de faltas de senso e de bom gosto,
se fala com áspera censura da chamada escola literária de Coimbra, e entre dois nomes ilustres
se cita o meu, quase desconhecido e sobretudo desambicioso.
[…]
O que se ataca na escola de Coimbra não é uma opinião literária menos provada, uma
concepção poética mais atrevida, um estudo ou uma ideia. Isso é pretexto apenas. Mas a
guerra faz-se à independência irreverente de escritores que entendem fazer por si só o
caminho, sem pedirem licença aos "Mestres", mas consultando só o seu trabalho e a sua
consciência.
[…]
Mas é que a escola de Coimbra cometeu efectivamente alguma coisa pior do que um
crime – cometeu uma grande falta: quis inovar."
[…]
É por estes motivos todos que lamento do fundo d'alma não me poder confessar, como
desejava, de v. ex.ª
Coimbra 2 de Novembro de 1865
Nem admirador nem respeitador,
Anthero de Quental.
Texto 2 – Manifesto Anti-Dantas
Ano: 1915 (séc. XX) ALM
Estética literária associada: Modernismo NEGR
Destinatário: Júlio Dantas (Médico e escritor)
Autor: José de Almada Negreiros (Elemento da Geração de Orpheu)
FERNANDO PESSOA
MÁRIO SÁ-CARNEIRO
AMADEU DE SOUZA
CARDOSO
SANTA-RITA PINTO