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“A Arte com A maiúsculo não existe.” Gombrich (1993; p.15) Segundo o autor, não há
nada que exista que possamos chamar de arte; só existem artistas que evoluíram com o passar
dos séculos, indo da pintura rupestre às telas. Podemos admirar o que um artista produz, mas a
arte é como um fetiche, algo utópico, mas imaginário.
Muitos apreciam ver em telas o que os agrada na vida real, ou algo que traga recordações
ou boas lembranças. Existem, porém, razões erradas para não se gostar de uma obra, como o
preconceito que cega à cerca do que é apresentado. Outro fator é que, essa propensão para
admira o que é mais “trabalhado” ou realista pode se tornar um obstáculo para admirar algo
menos sedutor.
Devemos nos perguntar duas coisas quando nos questionamos sobre a beleza de um
quadro: se o artista não teria seus motivos para alterar o que viu, e que não devemos considerá-
la incorretamente desenhada, a menos que tenhamos certeza de que estamos certos e o pintor
errado.
As ideias que temos de beleza e expressão são raramente citadas pelos artistas que,
muitas vezes, produziam para ocasiões definidas e com propósitos particulares, buscando
harmonizar as formas e cores, texturas e tonalidades em suas obras.
Alguns artistas ou críticos tentam formular leis para a arte, porém, não existem regras
para dizer quando uma obra está bela, ideal ou perfeita. Além disso, é quase impossível dizer o
que sentimos quando observamos uma obra.