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ANGICOS – RN
2020
©Todos os direitos estão reservados à Universidade Federal Rural do Semi-Árido.O conteúdo
desta obra é de inteira responsabilidade do (a) autor (a), sendo o mesmo, passível de sanções
administrativas ou penais, caso sejam infringidas as leis que regulamentam a Propriedade
Intelectual, respectivamente, Patentes: Lei nº 9.279/1996, e Direitos Autorais: Lei nº
9.610/1998. O conteúdo desta obra tornar-se-á de domínio público após a data de defesa e
homologação da sua respectiva ata, exceto as pesquisas que estejam vinculas ao processo de
patenteamento. Esta investigação será base literária para novas pesquisas, desde que a obra e
seu (a) respectivo (a) autor (a) seja devidamente citado e mencionado os seus créditos
bibliográficos.
Bibliotecário-Documentalista
Nome do profissional, Bib. Me. (CRB-15/10.000)
FABRICIO JUNIOR DA SILVA MOURA
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________
Jakcney Luan Azevedo de Sousa, Prof. Me. (UFERSA)
Orientador
_________________________________________
Tony Kleverson Nogueira, Prof. Dr. (UFERSA)
Membro Examinador
_________________________________________
Isabelly Camila Diniz de Oliveira, Prof. Ma. (IESP)
Membro Examinador
_________________________________________
Maria das Dores (In Memoriam ).
Agradeço primeiramente a Deus, pela minha família, pelos meus amigos, pelo dom da vida e
pela coragem e força durante toda a minha graduação.
Agradeço especialmente a minha mãe, Francisca de Fatima, por ter me apoiado em toda
minha vida acadêmica e por sempre estar ao meu lado. E ao meu pai, Francisco Moura, por
toda dedicação e carinho.
A todos os meus amigos, especialmente a Francisco Izaac, por todo apoio, por ser um irmão
que a vida me deu e por sempre estar presente nos momentos em que precisei. A minha
grande amiga, Alexsandra Kleyce, por ser companheira, por me apoiar e por ter contribuído
para o meu crescimento acadêmico. Aos meus amigos que fiz ao decorrer do curso, por todo
companheirismo e amizade. Agradeço Deyvison por todo apoio, por ser um irmão e por estar
sempre presente no meu dia a dia.
Agradeço muito a Deus pelo presente que me concedeu minha namorada, Rozenisia
Medeiros, por me apoiar, me incentivar, por ser companheira, por ser amiga, por todo carinho
e amor que tem me proporcionado.
Agradeço a todos os meus familiares que, de alguma forma, me apoiaram e contribuíram para
eu chegar onde estou, por todo amor e carinho.
Agradeço ao meu orientador Luan, por toda contribuição concedida para construção deste
trabalho, por todo aprendizado repassado e pela disponibilidade de tempo e dedicação.
Agradeço ao meu professor Aderí Fernandes, por todo o seu apoio e incentivo e por sempre
acredita em meu potencial.
É uma disciplina que promove, com visão
integrada, o gerenciamento e o
compartilhamento de todo o ativo de
informação possuído pela empresa. Esta
informação pode estar em um banco de dados,
documentos, procedimentos, bem como em
pessoas, através de suas experiências e
habilidades.Gartner Group
RESUMO
This work aims to address green's theorem and applications. Of a bibliographic character, it
emphasizes the applications of area calculations and Moments of Inertia, establishing for their
results, definitions and theorems, guiding concepts of great importance, such as: Vector and
Integral Fields of Line. Green's Theorem interfaces the line integral to the logo of a certain
partially smooth single closed curve with the double integral over the region bounded by this
curve, expressed by∮ 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑁(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 = ∬ − 𝑑𝐴. This theorem, which is
an important Vector Differential Calculus Theorem, makes you have the option to choose to
work single integral instead of double integral on a region, and vice versa, thus realizing
green's theorem as a tool important to collaborate in solving difficult-to-solve problems. With
this context, it discusses the importance of showing its application in the area calculation of
regions determined by simple and closed curves and also the relationship of the Green
Theorem and the Moment of Inertia. For calculation of area we adopt the theorem which is a
consequence of green's theorem, expressed by ∮ 𝑥𝑑𝑦 − 𝑦𝑑𝑥 = 𝐴.
R² Plano 𝑥𝑦.
R³ Plano 𝑥𝑦𝑧.
∫ Integral variando de 𝑎 a 𝑏.
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 13
1. ASPECTOS HISTÓRICOS ....................................................................................................... 15
1.1. A VIDA DE GEORGE GREEN ........................................................................................ 15
1.2. A MATEMÁTICA DE GREEN......................................................................................... 17
1.3. TRABALHOS DE GEORGE GREEN.............................................................................. 17
1.4. RECONHECIMENTO ....................................................................................................... 18
2. CONCEITOS PRELIMINARES ............................................................................................... 21
2.1. CURVAS DEFINIDAS POR EQUAÇÕES PARAMÉTRICAS ..................................... 21
2.2. INTEGRAIS DUPLAS ....................................................................................................... 24
2.2.1. INTEGRAIS DUPLAS SOBRE UM RETÂNGULO ............................................... 24
2.2.2. PROPRIEDADES DE INTEGRAIS DUPLAS......................................................... 28
2.2.3. INTEGRAIS ITERADAS ........................................................................................... 29
2.2.4. INTEGRAIS SOBRE REGIÕES NÃO RETANGULARES ................................... 30
2.3. CAMPOS VETORIAIS .................................................................................................. 34
2.4. CAMPOS GRADIENTES .................................................................................................. 37
2.5. INTEGRAL DE LINHA ..................................................................................................... 38
2.5.1. COMO CALCULAR UMA INTEGRAL DE LINHA ................................................. 39
2.6. TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA SOBRE UMA CURVA NO ESPAÇO
42
2.7. INTEGRAIS DE ESCOAMENTO E CIRCULAÇÃO PARA CAMPOS DE
VELOCIDADE ................................................................................................................................ 44
2.8. CAMPOS CONSERVATIVOS .......................................................................................... 46
2.8.1. INTEGRAIS DE LINHA EM CAMPOS CONSERVATIVOS .................................. 47
2.8.2. UM TESTE PARA CAMPOS CONSERVATIVOS ................................................ 48
3. TEOREMA DE GREEN ............................................................................................................ 50
3.1. APLICAÇÕES DO TEOREMA DE GREEN .................................................................. 55
3.1.1. O TEOREMA DE GREEN NO CÁLCULO DE ÁREA.......................................... 55
3.1.2. O TEOREMA DE GREEN PARA REGIÕES MULTIPLAMENTE CONEXAS 56
3.1.3. DETERMINAÇÃO DO TRABALHO USANDO O TEOREMA DE GREEN ..... 60
3.1.4. TEOREMA DE GREEN APLICADO EM FÍSICA: MOMENTO DE INÉRCIA 61
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 63
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................. 64
13
INTRODUÇÃO
Esta revisão bibliográfica tem por intuito coletar importantes conceitos relacionados
ao tema: Teorema de Green e Aplicações. Para que possamos definir as relações necessárias e
suficientes, quanto mecanismo fundamental para o processo de construção do
desenvolvimento do Teorema de Green. Por essa razão, não podemos deixar de
mencionarmos a grande importância desses matemáticos para o Cálculo Diferencial e
Integral, os estudos de Isaac Newton (1643 – 1727) e Gottfried Leibniz (1646 – 1716), que
deram início aos fundamentos mais respeitáveis do Cálculo: as derivadas e as integrais;
também conhecido como Cálculo Infinitesimal e, que mais tarde refletem o Teorema de
Green como imprescindível Teorema no Cálculo Diferencial Vetorial.
Seguindo a linha do trabalho, será feita a abordagem de Cálculos Vetoriais. Uma classe
importante de campos vetoriais origina – se no processo de determinação dos gradientes –
Campos gradientes abordados nesse respectivo trabalho. Logo após, trataremos de apresentar
Integrais de Linha, e como se deve ser calculada.
variáveis e que, por alguns motivos, muitas vezes o tempo não é hábil para ver esse assunto
com tranquilidade. Nesse trabalho, vamos fazer um estudo mais detalhado dessa importante
ferramenta, que servirá também como material de apoio para os futuros alunos da UFERSA
nessa disciplina.
1. ASPECTOS HISTORICOS
Neste capítulo iremos falar um pouco sobre a história e vida de George Green e, também,
abordar algumas de suas conquistas e reconhecimentos dos seus trabalhos durante a sua vida,
e sua contribuição para matemática. Para embasamento de tais fatos, iremos apresentar uma
adaptação de (BUFFONI, 2003).
1 –George
Figura 1: GeorgeGreen.
Green
George Green nasceu em Nottingham em 13 de julho de 1793. Por várias gerações seus
antepassados foram fazendeiros na aldeia de Saxondale, a algumas milhas de Nottingham,
mas o pai dele, o mais jovem dos três filhos, tinha sido enviado para lá em 1774 para se
aprendiz de um padeiro em Nottingham. Com o tempo ele comprou a própria padaria e
prosperou, adquirindo terra e propriedades. Quando George tinha oito anos, enviaram- no para
Robert Goodacre’s Academy. A instrução dele durou só quatro períodos. Ele teve sorte de que
o seu pai o enviou para aquela escolar particular, já que ali ele conheceria Robert Goodacre,
professor de ciência. Assim George Green teria adquirido um gosto pela ciência.
16
Aos nove anos, George Green havia recebido toda a educação formal que ele ia adquirir
até os quarenta anos. Nessa época não havia biblioteca em Nottingham, entretanto, nada o
impedia de comprar livros nas livrarias. Eram livros de ensino e enciclopédias. E possível que
ele possa ter recebido algum aconselhamento para leitura de um dos matemáticos diplomados
que viveram em Nottingham.
Com 24 anos, ele e os pais mudaram- se para uma casa com cinco quartos que eles
construíram próximo ao moinho e alguns anos depois ele se juntou a Biblioteca de
Nottingham, recentemente aberta. Esta logo se tornou o centro de vida intelectual em
Nottingham. Continha uma coleção decente de livros de ensino matemáticos e científicos, e,
de grande importância, tinha os jornais científicos britânicos importantes. Estes normalmente
também incluíram os títulos e abstratos de documentos de jornais estrangeiros, de forma que
Green poderia seguir o que estava sendo feito em outro lugar.
George Green publicou o seu primeiro documento “Um Ensaio na Aplicação de Análise
Matemática para as Teorias de Eletricidade e Magnetismo” em 1828, com 35 de idade. Era
um grande trabalho de originalidade notável. Ele inventou técnicas matemáticas
completamente novas para resolver os problemas que surgiram na análise e teria tido um
efeito imediato e profundo se tivesse sido lido por outros trabalhadores no campo.
Infelizmente, não teve este efeito até alguns anos depois de sua morte. Ele foi aconselhado
que como não tinha tido nenhum treinamento formal e a posição social dele era modesta, não
deveria enviar o documento a um jornal científico. Então, ao invés disso, ele teve seu trabalho
impresso reservadamente em Nottingham e presumivelmente distribuiu algumas cópias para
outros matemáticos e físicos que trabalhavam na Inglaterra. Não teve nenhum impacto;
dificilmente alguém na Inglaterra tinha trabalhado neste campo. Matemáticos britânicos
estavam interessados em mecânica, ótica, astronomia, movimento planetário e hidrodinâmica;
a inspiração de Green veio da França, de Laplace e Poisson, mas ninguém parece ter visto seu
trabalho lá. Esta falta de resposta deve ter deprimido Green, mas ele começou a trabalhar logo
em um segundo documento. Ele recebeu valioso encorajamento de Senhor Edward Bromhead,
um matemático de Cambridge diplomado e influente que viveu em Lincolnshire e claramente
percebeu habilidade excepcional em Green. Green procurou áreas de muito mais interesse a
físicos matemáticos britânicos e, com a influência de Bromhead, ele começou a publicar
documentos nos jornais científicos. A vida familiar dele também mudou consideravelmente
aproximadamente neste tempo, quando o seu pai morreu. Sua mãe havia morrido alguns anos
antes, então Green se tornou um homem bastante rico. Ele deixou de moer e arrendou o
17
moinho em 1833, com 40 anos de idade. Com a ajuda de Bromhead ele entrou em Cambridge
como um estudante universitário para conseguir um diploma em matemática, em 1837 atingiu
seu objetivo e logo depois foi eleito por companheirismo à Faculdade Gonville e Caius. Em
1841 Green morre em Nottingham, deixando a esposa, Jane Smith, e sete filhos. Tristemente,
o real valor do seu trabalho não foi apreciado até a sua morte.
A matemática de Green era quase toda desenvolvida para resolver problemas físicos muito
gerais. O primeiro interesse dele estava em eletrostática. A lei do quadrado inverso tinha sido
a pouco tempo experimentalmente estabelecida, e ele quis calcular como isto determinou a
distribuição de carga nas superfícies de condutores. Ele fez grande uso do potencial elétrico (e
deu este nome) e um dos teoremas que ele provou neste trabalho ficou, famoso como teorema
de Green, relacionando as propriedades de funções matemáticas às superfícies de um volume
fechado para outras propriedades internas. Em sua forma habitual, o teorema envolve duas
funções, mas é simplificado prontamente ao que é chamado frequentemente o teorema da
divergência ou o Teorema de Gauss. (Muitos livros de ensino também chamaram desta forma
o Teorema de Green).
Green também inventou uma técnica que é usada para resolver Equações Diferenciais.
Esta técnica pode ser aplicada a outros sistemas mais complicados. Em um circuito elétrico a
função de Green é a corrente devido a um pulso de tensão aplicado. Em eletrostática, a função
de Green é o potencial devido a uma mudança aplicada a um ponto particular no espaço. Em
geral, a função de Green é a resposta de um sistema a um estímulo aplicado a um ponto
particular no espaço ou tempo. Este conceito foi adaptado prontamente à física quântica onde
o estímulo aplicado é a injeção de um quantum de energia. É no domínio do quantum que a
aplicação de funções de Green para problemas físicos têm crescido espetacularmente nas
últimas décadas. Green também fez um trabalho muito original em elasticidade onde ele é
lembrado através do tensor de Green.
George Green recebeu pequeno reconhecimento popular, tanto durante a vida, como
depois sua morte, além disso suas contribuições para ciência foram desenvolvidas também
durante o século XIX por William Thomson, George Gabriel Stokes e outros. Seus trabalhos
fizeram muito para estabelecer a reputação de Green na física clássica e também demonstrar
aplicações em Engenharia, onde importante uso é feito do Teorema de Green.
2 –George
Figura 2: GeorgeGabriel Stokes1
GabrielStokes.
1
Matemático e físico britânico nascido em Skreen, Sligo, Irlanda, 13 de agosto de 1819, faleceu em Cambridge,
Inglaterra, 1º de fevereiro de 1903.
19
Figura
Figura 33:– William Thomson2
William Thomson.
Julian Schwinger (1918-1994), Nobel Laureate, e Freeman Dyson estabeleceram uma boa
reputação para Green em física moderna. Nos anos 40, Schwinger mostrou que as funções de
Green poderiam ser usadas muito efetivamente em mecânica quântica e poderiam ser
aplicadas para eletrodinâmica quântica, isto ampliou o campo de aplicações do trabalho de
Green.
2
William Thomson nasceu em 26 de Junho de 1824, em Belfast, Irlanda, sendo o quarto filho de uma família de
sete.
20
2. CONCEITOS PRELIMINARES
2.1. CURVAS DEFINIDAS POR EQUAÇÕES PARAMÉTRICAS
Definição 2.1. Uma curva plana (C) no espaço R² é um conjunto de pares ordenados da
forma
Definição 2.2. Uma curva C é chamada de simples (Figura 5), caso não se intercepte, isto é,
se
𝑟(𝑡 ) ≠ 𝑟(𝑡 ), 𝑡 ≠ 𝑡 ∈𝐼
Definição 2.3. Uma curva C definida no intervalo 𝐼 = [𝑎, 𝑏] é dita simples e fechada (Figura
5) se o ponto inicial 𝑓(𝑎), 𝑔(𝑎) e o ponto final (𝑓(𝑏), 𝑔(𝑏)) coincidem.
Definição 2.4. Uma curva plana é chamada de suave (lisa) se 𝑓′ e 𝑔′ existem, são contínuas e
não se anulam simultaneamente em 𝐼.
Considere que uma determinada partícula se desloque ao longo de uma curva C em R², de
acordo com a Figura 6, sabendo que as coordenadas x e y da partícula são funções do tempo,
com isso, 𝑥 = 𝑓(𝑡) e 𝑦 = 𝑔(𝑡). Com auxilio desse par de equações, muitas vezes, é uma
opção adequada de expressar uma curva e para ter uma melhor compreensão apresentaremos a
definição a seguir, segundo (STEWART, 2013).
Definição 2.5. Sejam x e y ambas dadas como funções de uma terceira variável t (chamada de
parâmetro) pelas equações
𝑥 = 𝑓(𝑡) 𝑒 𝑦 = 𝑔(𝑡)
(denominadas equações paramétricas). Cada valor de t determina um ponto (x, y), que
podemos marcar em um plano coordenado. Quando 𝑡 varia, o ponto (𝑥, 𝑦) = (𝑓(𝑡), 𝑔(𝑡))
também varia e traça a curva C, que chamamos de curva parametrizada.
22
5 –diferenciando
Figura 5: Diferenciando curvas que são denominadas simples ou fechadas. As curvas
fechadas também são conhecidas como laços.
fechadas também são conhecidas como laços.
Figura 66:–Movimento
Figura Movimentode
deuma
umapartícula
partículaao
aologo
logode
deuma
umacurva
curvaC.C.
𝑥 =𝑡 −2 𝑦 = 5 − 2𝑡 −3≤𝑡 ≤4
(a). Esboce a curva usando as equações paramétricas para marcar os pontos. Indique com a
seta a direção na qual a curva é traçada quando t aumenta.
23
Solução (a): Como cada valor do parâmetro t fornece um ponto na curva, como mostra a
Tabela 1, sabendo que o intervalo de t é de t = – 3 a t = 4. Com o auxílio desses pontos (x, y)
marcados na Tabela 1, podemos assim, esboçar a curva e sua direção na medida que t
aumenta (figura 3).
t X y
-3 7 11
-2 2 9
-1 -1 7
0 -2 5
1 -1 3
2 2 1
3 7 -1
4 14 -3
Fonte: Elaborada pelo autor.
Figura
Figura 7:
7 –Esboço
esboçoda
dacurva
curvaeedireção
direçãona
namedida
medidaque
quet taumenta.
aumenta.
isso,
24
( ) ( )
𝑥 =𝑡 −2= − 2, ou seja, 𝑥 = −2
então a curva representada pelas equações paramétricas dadas é a parábola como mostra a
Figura 3.
𝑥 = cos 𝑡 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛 𝑡 0 ≤ 𝑡 ≤ 2𝜋
𝑡 0 π/2 π 3 π/2 2π
𝑥 1 0 -1 0 1
𝑦 0 1 0 -1 0
Fonte: elaborada pelo autor.
Figura
Figura 8:
8 –esboço
esboçodadacurva
curvae edireção
direçãonanamedida
medidaque
quet taumenta.
aumenta.
A noção de integral definida pode ser estendida para funções de duas ou mais variáveis.
Nesta seção, abordaremos apenas as integrais duplas, que é de grande importância para o
decorrer dos próximos capítulos abordados nesse trabalho.
9 Representação
Figura 9: representação do
dosolido
solido𝑆Sque
queestá
estáacima
acimada
daregião
região𝑅Reeabaixo
abaixodo
dográfico
gráficode
de𝑓.
𝑓.
𝑅 = [𝑥 ,𝑥 ] × 𝑦 , 𝑦 = (𝑥, 𝑦) 𝑥 ,≤ 𝑥 ,𝑦 ≤𝑦≤𝑦
Figura 10:
10 –Divisão
DivisãodedeR𝑅em
emsub-
sub-retângulos.
retângulos.
𝑓 𝑥 ∗ , 𝑦 ∗ ∆𝐴.
Se seguimos com esse procedimento para todos os retângulos e somarmos os volumes das
caixas correspondentes, obteremos uma aproximação do volume total de 𝑆.
𝒎 𝒏
𝑉≈ 𝑓 𝑥 ∗ , 𝑦 ∗ ∆𝐴.
𝒊 𝟏𝒋 𝟏
Essa soma dupla significa que, para cada sub-retângulo, calculamos o valor de 𝑓 no
ponto escolhido, multiplicamos esse valor pela área do sub- retângulo e então adicionamos os
resultados (Figura 12).
27
se o limite existir.
1. Múltiplo constante:
2. Soma e diferença:
3. Dominação:
Ou
4. Aditividade:
3 ∑ ∑ 𝑓(𝑥 ∗ , 𝑦 ∗ )∆𝐴 é chamada soma dupla de Riemann e é utilizada como uma aproximação do
valor da integral dupla.
29
11 –AApropriedade
Figura 13: propriedadededeaditividade
aditividadepara
pararegiões
regiõesretângulos
retângulosééválida
válidapara
pararegiões
regiões
delimitadas por curvas lisas.
Nesta seção, vamos abordar uma integral dupla como uma integral iterada, cujo o
valor pode ser obtido calculando- se duas integrais unidimensionais, já que por meio da
definição é por muitos considerado um pouco mais complicado.
Suponha que 𝑓 seja uma função de duas variáveis contínua no retângulo 𝑅 = [𝑎, 𝑏] ×
[𝑐, 𝑑]. Usaremos a notatação ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 para dizer que 𝑥 é mantido fixo e 𝑓(𝑥, 𝑦) é
integrada em relação a 𝑦 de 𝑦 = 𝑐 até 𝑦 = 𝑑. Esse procedimento é chamado integração
parcial em relação a 𝑦. Como ∫ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 é um número que depende do valor de 𝑥, ele
define uma função em 𝑥:
De modo mais objetivo, esses resultados só serão verdadeiros se imaginamos que 𝑓 seja
limitada em 𝑅, 𝑓 tenha descontinuidades em um número finito de curvas lisas e que
exista a integral iterada.
3 𝑦=1
(6𝑥 𝑦 − 5𝑦 )𝑑𝐴 = (6𝑥 𝑦 − 5𝑦 )𝑑𝑦𝑑𝑥 = 𝑥 𝑦 −𝑦 𝑑𝑥
2 𝑦=0
3 1 𝑥=3 21
= ( 𝑥 − 1) 𝑑𝑥 = 𝑥 − 𝑥 = 10,5 𝑜𝑢 .
2 2 𝑥=0 2
Agora utilizaremos as integrais duplas, para integrar uma função 𝑓 não somente sobre
retângulo, mas também sobre uma região 𝐷 de forma mais geral (Figura 14 (a)).
Suponhamos que 𝐷 seja uma região limitada, ou seja, 𝐷 agora está contida em uma
região retangular 𝑅 (Figura 14 (b)), segundo (STEWART, 2013). Vamos agora então
apresenta uma definição da integral dupla de 𝑓 em 𝐷.
4
Questão resolvida pelo graduando, ver referência Sterwart (2013, p. 917).
31
Onde 𝐹(𝑥, 𝑦) = 𝑓(𝑥, 𝑦) se (𝑥, 𝑦) está em 𝐷 ou 𝐹(𝑥, 𝑦) = 0 se (𝑥, 𝑦) está em 𝑅, mas não
em 𝐷.
Figura 14 – (a) Região 𝐷 de forma mais geral e (b) 𝐷 contida em uma região retangular
𝑅.
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝐴 existe. Com isso mostraremos a definição a seguir de dois tipos de regiões
que são, região do tipo I e região do tipo II.
Então,
( )
𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝐴 = 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦𝑑𝑥.
( )
Onde 𝑔 e 𝑔 são contínuas em [𝑎, 𝑏]. Alguns exemplos de regiões do tipo I estão
ilustrados na Figura 15.
32
𝐷 = {(𝑥, 𝑦)| − 1 ≤ 𝑥 ≤ 1, 2𝑥 ≤ 𝑦 ≤ 1 + 𝑥 }
Com isso, o limite inferior é 𝑦 = 2𝑥² e o superior é 𝑦 = 1 + 𝑥², como mostra a Figura
15. Então,
²
(𝑥 + 2𝑦)𝑑𝐴 = (𝑥 + 2𝑦)𝑑𝑦𝑑𝑥
²
𝑦 = 1 + 𝑥²
= [𝑥𝑦 + 𝑦 ] 𝑑𝑥
𝑦 = 2𝑥²
= (−3𝑥 − 𝑥 + 2𝑥 + 𝑥 + 1)𝑑𝑥
𝑥 𝑥 𝑥 𝑥 1 32
= −3 − +2 + +𝑥 = .
5 4 3 2 −1 15
33
Então,
( )
𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝐴 = 𝑓(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥𝑑𝑦.
( )
Onde ℎ e ℎ são contínuas em [𝑐, 𝑑]. Alguns exemplos de regiões do tipo II estão
ilustradas na Figura 17.
Solução
34
𝑦
𝐷 = {(𝑥, 𝑦)|0 ≤ 𝑥 ≤ 4, ≤𝑥≤𝑦 }
2
𝑥 𝑥=𝑦
𝑉= (𝑥 + 𝑦 )𝑑𝐴 = (𝑥 + 𝑦 )𝑑𝑥𝑑𝑦 = +𝑦 𝑥 𝑦 𝑑𝑦
3 𝑥=2
𝑦 𝑦 𝑦 2𝑦 2𝑦 13𝑦 4 216
= ( +𝑦 − − )𝑑𝑦 = [ + − ] = .
3 24 2 15 7 96 0 35
Segundo Stewart (2001, p. 976) para perceber um campo vetorial, a melhor maneira é
desenhar setas representando os vetores F (x, y), dando início no ponto (x, y). É
compreensível que não é possível fazer isso para todos os pontos (x, y), mas podemos
visualizar F fazendo isso para alguns pontos representativos em D, como na Figura 19. Como
F é um vetor bidimensional, podemos escrevê-lo em termos de suas funções componentes P e
Q, da seguinte forma:
F = Pi + Qj (2.5)
Definição 2.11. Seja F um subconjunto do R³. Um campo vetorial em R³ é uma função F que
associa a cada ponto (x, y, z) em F um vetor tridimensional F (x, y, z).
Exemplo 6.
(a) Mostre numa figura as representações, tendo ponto inicial em (x, y), dos vetores do
campo vetorial
F (x, y) = - yi + xj
Onde x é + ou – 1 ou + ou – 2 e y é + ou – 1 ou + ou – 2.
(b) Prove que cada representação é tangente a uma circunferência tendo seu centro na
origem e no comprimento igual ao raio da circunferência.
36
Figura 119:
– Campo vetorial em R²
R².
18 –Campo
Figura 20: Campovetorial
vetorialem
emR³.
R³
Solução:
(a) A Figura 22 indica os vetores F (x, y) associados com os dezesseis pontos (x, y). As
representações destes vetores aparecem na Figura 21.
(b) Seja
R (x, y) = xi + yj
o vetor de posição cujo ponto final está em (x, y). Então,
R (x, y) . F (x, y) = (xi + yj) . (-yi + xj)
= - xy + xy
=0
Portando, R e F são ortogonais. Assim, a representação de F cujo ponto inicial está em (x,
y) é tangente à circunferência com o centro na origem e raio ‖ R (x, y) ‖. Como
‖𝐹 (𝑥, 𝑦)‖ = (−𝑦) + 𝑥
= ‖𝑅 (𝑥, 𝑦)‖.
O comprimento de cada representação é igual ao raio da circunferência.
37
Figura 19
21:–FF(x,
(x,y)y)==-yi
-yi++xj.
xj.
Suponha que 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) seja uma função de valores reais que desejamos integrar sobre
a curva 𝐶 que está dentro do domínio de 𝑓 é parametrizada por 𝒓(𝑡) = 𝑔(𝑡)𝒊 + ℎ(𝑡)𝒋 +
𝑘(𝑡)𝒌, 𝑎 ≤ 𝑡 ≤ 𝑏. Os valores de 𝑓 ao longo da curva são fornecidos pela função composta
𝑓 𝑔(𝑡), ℎ(𝑡), 𝑘(𝑡) . Vamos integrar essa composta com relação ao comprimento de arco de
𝑡 = 𝑎 a 𝑡 = 𝑏. Para começar, primeiro particionamos a curva 𝐶 em um número finito 𝑛 de
39
subarcos (Figura 23). O subarco típico tem comprimento ∆𝑠 . Em cada subarco escolhemos
um ponto (𝑥 , 𝑦 , 𝑧 ) e formamos a soma
𝑆 = 𝑓(𝑥 , 𝑦 , 𝑧 )∆𝑠 ,
Figura 25
23:–Curva
Curvar(t) particionada
particionada
𝒓(𝑡) emem pequenos
pequenos arcos
arcos de de =a𝑎𝑡a=𝑡 𝑏.
𝑡 =𝑡 𝑎 =O O comprimento
𝑏. comprimento de de
um subarco típico é ∆𝑠
∆𝑆 .
Solução
𝒓(𝑡) = 𝑡𝒊 + 𝑡𝒋 + 𝑡𝒌, 0 ≤ 𝑡 ≤ 1.
1
= (𝑡 − 3𝑡 + 𝑡)√3𝑑𝑡 = √3 (2𝑡 − 3𝑡 )𝑑𝑡 = √3[𝑡 − 𝑡 ] = 0
0
Figura 24:
Caminho de integração
Caminho no exemplo
de integração 2.7.8
no exemplo
As integrais de linha têm a propriedade útil de que se uma curva lisa definida em
trechos 𝐶 for feita ligando-se um número finito de curvas lisas 𝐶 , 𝐶 ,......, 𝐶 pelas
41
extremidades, então a integral de uma função sobre 𝐶 é a soma das integrais sobre as curvas
que a compõem (Aditividade):
Exemplo 9. A Figura 25 mostra outra trajetória a partir da origem a (1, 1, 1), a união dos
segmentos de reta 𝐶 e 𝐶 . Integre 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑥 − 3𝑦 + 𝑧 sobre 𝐶 ∪ 𝐶 .
Solução
= (𝑡 − 3𝑡 + 0)√2𝑑𝑡 + (1 − 3 + 𝑡)(1)𝑑𝑡
𝑡 1 𝑡 1 √2 + 3
= √2 −𝑡 + − 2𝑡 = − .
2 0 2 0 2
Observe três coisas sobre as integrais nos Exemplos 2.7 e 2.8. Primeiro, logo que os
componentes da curva apropriada foram substituídas na fórmula para 𝑓, a integração se tornou
uma integração padrão com relação a 𝑡. Em segundo lugar, a integral de 𝑓 sobre 𝐶 ∪ 𝐶 foi
42
obtida através da integração de 𝑓 sobre cada seção do caminho e da soma desses resultados.
Em terceiro lugar, as integrais de 𝑓 sobre 𝐶 e 𝐶 ∪ 𝐶 tinham valores diferentes, ou seja, o
valor da integral de linha ao longo de um caminho unindo dois pontos pode mudar se você
mudar o caminho entre eles, segundo (THOMAS, 2012).
Figura 225:
– Caminho de integração no exemplo 2.8.
9.
𝑊 ≈ 𝑊 ≈ 𝑭(𝑥 , 𝑦 , 𝑧 ) ∙ 𝑻(𝑥 , 𝑦 , 𝑧 ) ∆𝑠
Definição 2.13. Seja C uma curva lisa parametrizada por r(t), a ≤ t ≤ b, e F um campo de
força continuo sobre uma região contendo C. então o trabalho realizado na movimentação de
um objeto de um ponto A = r(a) ao ponto B = r(b) ao longo de C é
𝑑𝑟
𝑊= 𝑭 ∙ 𝑻𝑑𝑠 = 𝑭(𝒓(𝑡)) ∙ 𝑑𝑡.
𝑑𝑡
21 Maneiras
Figura 26: – Maneiras diferentes
diferentes de de escrever
escrever a integral
a integral do trabalho
do trabalho parapara F =+Mi
F = Mi Nj sobre
Nj + Pk + Pk
a curva C: r(t)=g(t)i+h(t)j+k(t)k,a ≤t ≤b.
sobre a curva C: 𝒓(𝑡) = 𝑔(𝑡)𝒊 + ℎ(𝑡)𝒋 + 𝑘(𝑡)𝒌, 𝑎 ≤ 𝑡 ≤ 𝑏.
Figura 23
28:–Curva
Curvano
noexemplo
exemplo10.
.
= (𝑡 − 𝑡 )𝐢 + (𝑡 − 𝑡 )𝐣 + (𝑡 − 𝑡 )𝐤.
Então encontramos 𝑑𝑟/𝑑𝑡,
dr d
= (𝑡𝐢 + 𝑡 𝐣 + 𝑡 𝐤) = 𝐢 + 2𝑡𝐣 + 3𝑡 𝒌.
dt dt
Por fim, encontramos F ∙ dr/dt e integramos de t = 0 a t = 1:
dr
𝐅 ∙ = [(0)𝐢 + (𝑡 − 𝑡 )𝐣 + (t − 𝑡 )𝐤] ∙ (𝐢 + 2𝑡𝐣 + 3𝑡 𝐤)
dt
= (𝑡 − 𝑡 )(2𝑡) + (𝑡 − 𝑡 )(2𝑡 ) = 2𝑡 − 2𝑡 + 3𝑡 − 3𝑡 .
Portanto,
𝑊= (2𝑡 − 2𝑡 + 3𝑡 − 3𝑡 )𝑑𝑡
2 2 3 3 1 29
= 𝑡 − 𝑡 + 𝑡 − 𝑡 = .
5 6 4 9 0 60
2.7. INTEGRAIS DE ESCOAMENTO E CIRCULAÇÃO PARA CAMPOS DE
VELOCIDADE
Nesta seção, com auxílio da leitura de Thomas, definiremos integrais de escoamento e
circulação para campos vetoriais. Em seguida, usaremos a definição estudada para obter os
resultados relativos ao tema exposto.
Thomas (2012, p. 375) constituir o estudo de integrais de escoamento e circulação para
campos de velocidade, considerando F como o campo de velocidade de um fluído escoando
por uma região no espaço (um dique ou câmara de turbina de um gerador hidroelétrico, por
45
𝐸𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 𝐹. 𝑇𝑑𝑠.
𝑑𝒓
= (−𝑠𝑒𝑛 𝑡)𝒊 + (cos 𝑡)𝒋
𝑑𝑡
5
Questão resolvida do livro, ver referência Thomas (2012, p. 376)
46
d𝐫
𝐅∙ = −𝑠𝑒𝑛 𝑡 cos 𝑡 + 𝑠𝑒𝑛 𝑡 + 𝑐𝑜𝑠 𝑡.
dt
Sabendo que 𝑠𝑒𝑛 𝑡 + 𝑐𝑜𝑠 𝑡 = 1 é uma identidade trigonométrica, então:
d𝐫 𝑠𝑒𝑛 𝑡 2𝜋
𝐅∙ = (1 − 𝑠𝑒𝑛 𝑡 cos 𝑡) 𝑑𝑡 = 𝑡 − = 2𝜋.
dt 2 0
De acordo com a Figura 29, o fluindo com esse campo de velocidade está circulando em
sentido anti-horário ao redor da circunferência.
2.8. CAMPOS CONSERVATIVOS
Segundo Thomas (2012, p. 381), a palavra conservativa vem da física e se refere a
campos vetoriais nos quais os princípios da conservação de energia é valido (somente em
campos conservativos).
Definição 2.15. Dizemos que um campo vetorial F do espaço bi e tridimensional é
conservativo numa região se for o campo gradiente de alguma função ∅ naquela região ou
seja, se
𝐅 = 𝛁∅
A função ∅ é denominada uma função potencial de F na região.
Definição 2.15. Se F é um campo vetorial definido em D e F = ∇∅ para alguma função
escalar ∅ em D, então ∅ é chamada de função potencial de F.
De acordo com Thomas (2012, p. 382), uma vez que tenhamos encontrado uma função
potencial ∅ para o campo F6, podemos calcular todas as integrais de linha no domínio de F
sobre qualquer caminho entre A e B por
𝐅 ∙ d𝐫 = 𝛁∅ ∙ d𝐫 = ∅(𝐵) − ∅(𝐴).
6
F é conservativo em D é o mesmo que afirmar que a integral de F em torno de qualquer caminho em D fechado
é zero. Consequentemente há condições nas curvas, campos e domínios para que a equação (x) e suas
implicações sejam totalmente provadas. Essas condições são: considerar que todas as curvas sejam lisas por
partes; considerar que as funções componentes de F têm derivadas parciais de primeira ordem continuas;
também considerar que D é uma região aberta no espaço; também D conexo e simplesmente conexo.
47
𝑭(𝑥, 𝑦) = ∇∅(𝑥, 𝑦)
e se C for uma curva paramétrica lisa por partes qualquer, que começa em A e termina em B e
esteja toda contida na região D, então
Teorema 2.3 (propriedade do laço para campos conservativos). Se 𝑓(𝑥, 𝑦) 𝑒 𝑔(𝑥, 𝑦) forem
contínuas em alguma região aberta e curva fechada (conexa), então as informações a seguir
são equivalentes ( todas verdadeiras ou todas falsas)
2. O campo F é conservativo em D.
3. ∮ 𝐅 ∙ d𝐫 = 0 é independente do caminho de qualquer ponto A em D para qualquer ponto B
em D para cada curva C lisa por partes em D.
Teorema 2.4 (Teste dos componentes para campos conservativos). Seja 𝑭 = 𝑀(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝒊 +
𝑁(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝒋 + 𝑃(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝒌 um campo em domínio conexo e simplesmente conexo, cujas
funções componentes possuem derivadas parciais de primeira ordem contínuas. Então, 𝑭 é
conservativo se, e somente se,
𝜕𝑃 𝜕𝑁 𝜕𝑀 𝜕𝑃 𝜕𝑁 𝜕𝑀
= , = , 𝑒 = . (2.7)
𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑦
O teste para campo vetorial conservativo envolve a equivalência de determinadas
derivadas parciais dos componentes do campo.
Exemplo7 12. Mostre que 𝑭 = (𝑦𝑧)𝒊 + (𝑥𝑧)𝒋 + (𝑥𝑦)𝒌 é conservativo sobre seu domínio
natural.
Solução
O domínio natural de 𝑭 é todo o espaço, que é conexo e simplesmente conexo. Aplicando o
teorema 2.3, temos
𝑀 = 𝑦𝑧, 𝑁 = 𝑥𝑧, 𝑃 = 𝑥𝑦
calculando suas derivadas parciais temos
𝜕𝑃 𝜕𝑁 𝜕𝑀 𝜕𝑃 𝜕𝑁 𝜕𝑀
=𝑥= , =𝑦= , =𝑧= .
𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑦
7
Questão resolvida pelo graduando, ver referência Thomas (2012, p. 390).
49
como as derivadas parciais são continuas, portanto essas igualdades nos dizem que 𝑭 é
conservativo.
Exemplo8 13. Mostre que 𝑭 = (𝑦)𝒊 + (𝑥 + 𝑧)𝒋 + (−𝑦)𝒌 é conservativo sobre seu domínio
natural.
Solução
O domínio natural de 𝑭 é todo o espaço, que é conexo e simplesmente conexo. Aplicando o
teorema 2.3, temos
𝑀 = 𝑦, 𝑁 = 𝑥 + 𝑧, 𝑃 = −𝑦
calculando suas derivadas parciais temos:
𝜕𝑃 𝜕𝑁 𝜕𝑀 𝜕𝑃 𝜕𝑁 𝜕𝑀
= −1 ≠ = 1, =0= , =1=
𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑦
como as derivadas parciais não são continuas, então nos dizemos que 𝑭 não é conservativo.
8
Questão resolvida pelo graduando, ver referência Thomas (2012, p. 390).
50
3. TEOREMA DE GREEN
Este capitulo é a parte principal do trabalho, o Teorema de Green, onde faremos uso
dos teoremas e definições anteriormente expostas no decorrer desse trabalho até o momento
para definir o Teorema, e, logo em seguida, provar e mostrar algumas aplicações do mesmo.
Segundo Leithold (1994, p. 1099) existe um teorema que expressa uma integral dupla
sobre uma região plana 𝑅, em termos de uma integral de linha ao longo da fronteira de 𝑅,
chamada Teorema de Green. Como foi revisado nos capítulos anteriormente, a definição de
curvas planas, então podemos definir o Teorema de Green.
No enunciado do Teorema de Green iremos nos referir a uma integral de linha ao longo
de uma curva 𝐶, fechada, simples e seccionalmente suave que forma a fronteira de uma região
𝑅 no plano e o sentido ao longo de 𝐶 é anti-horário. A integral de linha em torno de 𝐶 no
sentido anti-horario é denotada por ∮ .
𝜕𝑁 𝜕𝑀
𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑁(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 = − 𝑑𝐴. (3.1)
𝜕𝑥 𝜕𝑦
A demonstração de Teorema de Green para todas as regiões limitadas por curvas que
são fechadas, simples e seccionalmente suaves é matéria de um curso de cálculo avançado.
Provaremos o teorema para um tipo particular de região, onde cada reta horizontal ou vertical
intercepta-a em no máximo dois pontos. A prova está a seguir.
𝜕𝑀
𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 = − 𝑑𝐴 (3.4)
𝜕𝑦
𝜕𝑁
𝑁(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 = 𝑑𝐴 (3.5)
𝜕𝑥
Figura 30: Regiãododoplano
–Região plano𝑥𝑦.
𝑥𝑦.
𝑥𝑦.
Para provar (3.4), trataremos 𝑅 como a região definida por (3.2). Consulte a Figura (30).
Seja 𝐶 o gráfico de 𝑦 = 𝑓 (𝑥) de 𝑥 = 𝑎 a 𝑥 = 𝑏; isto é, 𝐶 é a parte mais baixa da
curva de fronteira orientada 𝐶, indo da esquerda para a direita. Seja 𝐶 o gráfico de
𝑦 = 𝑓 (𝑥) de 𝑥 = 𝑏 a 𝑥 = 𝑎 isto é, 𝐶 é a parte superior da curva de fronteira orientada 𝐶, que
vai da direita para a esquerda. Considerando a integral de linha ∮ 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥.
= 𝑀 𝑥, 𝑓 (𝑥) 𝑑𝑥 + 𝑀 𝑥, 𝑓 (𝑥) 𝑑𝑥
= 𝑀 𝑥, 𝑓 (𝑥) 𝑑𝑥 − 𝑀 𝑥, 𝑓 (𝑥) 𝑑𝑥
Vamos considerar agora a integral dupla ∬ 𝑑𝐴, onde 𝑅 é ainda tratada como sendo
( )
𝜕𝑀 𝜕𝑀
𝑑𝐴 = 𝑑𝑦𝑑𝑥
𝜕𝑦 ( ) 𝜕𝑦
( )
𝜕𝑀
= 𝑑𝑦 𝑑𝑥
( ) 𝜕𝑦
𝑓 (𝑥)
= [𝑀(𝑥, 𝑦)] 𝑑𝑥
𝑓 (𝑥)
Vamos considerar agora a integral dupla ∬ 𝑑𝐴, onde 𝑅 é ainda tratada como sendo
( )
𝜕𝑁 𝜕𝑁
𝑑𝐴 = 𝑑𝑥𝑑𝑦
𝜕𝑥 ( ) 𝜕𝑥
( )
𝜕𝑁
= 𝑑𝑥 𝑑𝑦
( ) 𝜕𝑥
𝑔 (𝑦)
= [𝑁(𝑥, 𝑦)] 𝑑𝑦
𝑔 (𝑦)
Comparando (3.8) e (3.9), comprovamos que a igualdade (3.5) é verdadeira. Com isso
provamos as duas partes do Teorema de Green, então somando os termos que correspondentes
das igualdades (3.4) e a (3.5), obtemos o Teorema de Green para essa região 𝑅.
Solução
Como 𝑅 é dada por, 0 ≤ 𝑥 ≤ 1 e 2𝑥 ≤ 𝑦 ≤ 2, usando o teorema de Green, temos
= (4𝑥 − 2𝑦)𝑑𝑦 𝑑𝑥
2
= (4𝑥𝑦 − 𝑦 )| 𝑑𝑥
2𝑥
4
= [(8𝑥 − 4) − (8𝑥 − 4𝑥 )]𝑑𝑥 = − .
3
54
Solução
Do teorema de Green, temos:
𝜕 𝜕
𝑦 𝑑𝑥 + 4𝑥𝑦𝑑𝑦 = (4𝑥𝑦) − (𝑦 ) 𝑑𝐴
𝜕𝑥 𝜕𝑦
= (4𝑦 − 2𝑦)𝑑𝑦𝑑𝑥
2𝑥
= 𝑦 | 𝑑𝑥
𝑥
= (2𝑥 − 𝑥 )𝑑𝑥
4 1 2 64
= 𝑥 − 𝑥 ] = .
3 5 0 15
55
Figura 34:
3 – Região R
𝑅 com a curva de fronteira C.
𝐶.
Teorema 3.2. Se 𝑅 for uma região tendo por fronteira uma curva 𝐶 fechada simples e
seccionalmente suave, e 𝐴 unidade de área for a área de 𝑅, então:
1
𝐴= 𝑥𝑑𝑦 − 𝑦𝑑𝑥.
2
1 1 𝜕 1 𝜕 1
− 𝑦𝑑𝑥 + 𝑥𝑑𝑦 = 𝑥 − − 𝑦 𝑑𝐴
2 2 𝜕𝑥 2 𝜕𝑦 2
1 1
= + 𝑑𝐴
2 2
= 𝑑𝐴.
Exemplo 3. Use o Teorema 3.2 para encontrar a área da região encerrada pela elipse
56
𝑥 𝑦
+ =1
𝑎 𝑏
Solução
As equações paramétricas da elipse são
𝑥 = 𝑎 cos 𝑡 𝑦 = 𝑏 𝑠𝑒𝑛 𝑡 0 ≤ 𝑡 ≤ 2𝜋
Então 𝑑𝑥 = −𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝑑𝑡 e 𝑑𝑦 = 𝑏 cos 𝑡 𝑑𝑡. Se 𝐶 for a elipse e 𝐴 unidade for a área da região
encontrada por 𝐶, então, do teorema 3.2,
1
𝐴= 𝑥𝑑𝑦 − 𝑦𝑑𝑥
2
1
= [(𝑎 cos 𝑡)(𝑏 cos 𝑡 𝑑𝑡) − (𝑏 𝑠𝑒𝑛 𝑡)(−𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑡 𝑑𝑡)]
2
1
= 𝑎𝑏(𝑐𝑜𝑠 𝑡 + 𝑠𝑒𝑛 𝑡)𝑑𝑡
2
1
= 𝑎𝑏 𝑑𝑡 = 𝜋𝑎𝑏.
2
percorrida no sentido de sua orientação. Isso significa que a curva da fronteira externa da
região é orientada no sentido anti-horário e que as curvas da fronteira que envolvem furos têm
orientação no sentido horário (Figura 36). Se todas as porções da fronteira de uma
multiplamente conexa 𝑅 forem orientadas desse modo, então dizemos que essa fronteira de 𝑅
tem orientação positiva. Agora, deduziremos uma versão do teorema de Green para o mesmo
se aplicado para o cálculo de área de regiões multiplamente conexas com fronteira orientada
positivamente. Vamos considerar uma região multiplamente conexa 𝑅 com um buraco e supor
que 𝑀(𝑥, 𝑦) e 𝑁(𝑥, 𝑦) tenham derivadas parciais de primeira ordem contínuas em algum
conjunto aberto contendo 𝑅. Como ilustrado na Figura (37), dividimos 𝑅 em duas regiões 𝑅′ e
𝑅 introduzimos dois “cortes” em 𝑅. Os cortes são mostrados como segmentos de reta, mas
quaisquer curvas lisas por partes servem. Supondo que 𝑀 e 𝑁 satisfaçam as hipóteses do
teorema de Green em 𝑅 (e, portanto, em 𝑅′ e 𝑅′′), podemos aplicar o teorema a ambas 𝑅′ e 𝑅′′
para obter:
𝜕𝑁 𝜕𝑀 𝜕𝑁 𝜕𝑀 𝜕𝑁 𝜕𝑀
− 𝑑𝐴 = − 𝑑𝐴 = − 𝑑𝐴
𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑦
Entretanto, as duas integrais de linha são tomadas em sentidos opostos ao longo dos cortes e,
portanto, cancelam-se, deixando somente as contribuições ao longo de 𝐶 e 𝐶 . Assim,
𝜕𝑁 𝜕𝑀
− 𝑑𝐴 = 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑁(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 = 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑁(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦 (4.0)
𝜕𝑥 𝜕𝑦
que é uma extensão do teorema de Green para uma região multiplamente conexa com um
buraco. Observe que a integral ao longo da fronteira externa é tomada no sentido anti-horário
e a integral em torno do buraco é tomada no sentido horário. Caso 𝑅 for uma região com mais
𝑛 buracos, então o análogo de (4.0) envolve a soma de 𝑛 + 1 integrais, uma tomada no
sentido anti-horário em torno da fronteira externa e as demais tomadas no sentido horário em
torno dos buracos.
58
Solução (a)
Sejam
𝑦 𝑥
𝑀(𝑥, 𝑦) = − , 𝑁(𝑥, 𝑦) = (4.1)
𝑥 +𝑦 𝑥 +𝑦
de modo que
𝜕𝑁 𝑦 −𝑥 𝜕𝑀
= =
𝜕𝑥 (𝑥 + 𝑦 ) 𝜕𝑦
se 𝑥 e 𝑦 não forem ambas nulas. Assim, se 𝐶 não envolver a origem, temos
𝜕𝑁 𝜕𝑀
− =0 (4.2)
𝜕𝑥 𝜕𝑦
59
na região simplesmente conexa envolvida por 𝐶 e, portanto, a integral é nula pelo teorema de
Green.
Solução (b)
Para obter tal curva, vamos aplicar o teorema de Green para regiões multiplamente conexas a
uma região que não contenha a origem. Com essa finalidade, construímos um circulo 𝐶 com
orientação no sentido horário, centrado na origem e com raio 𝑎 suficientemente pequeno para
que fique dentro da região envolvida por 𝐶 (Figura 38). Isso cria uma região multiplamente
conexa 𝑅, cujas curvas de fronteira 𝐶 e 𝐶 têm as orientações requeridas pela formula (4.0) e
de modo que no interior de 𝑅 as funções 𝑀(𝑥, 𝑦) e 𝑁(𝑥, 𝑦) em (4.1) satisfazem as hipóteses
do teorema de Green (a origem está fora de 𝑅). Assim, por (4.0) e (3.2) segue que
−𝑦𝑑𝑥 + 𝑥𝑑𝑦 (−𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑡)(−𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑡)𝑑𝑡 + (𝑎 cos 𝑡)(𝑎 cos 𝑡)𝑑𝑡)
=
𝑥 +𝑦 (𝑎 cos 𝑡)² + (𝑎 𝑠𝑒𝑛 𝑡)²
= 1𝑑𝑡 = 2𝜋.
60
Figura 338:
– Região
Região envolvida
envolvida por
por C.
𝐶.
𝑭 ∙ 𝑑𝒓 = (𝑀(𝑥, 𝑦)𝒊 + 𝑁(𝑥, 𝑦)𝒋) ∙ (𝑑𝑥𝒊 + 𝑑𝑦𝒋) = 𝑀(𝑥, 𝑦)𝑑𝑥 + 𝑁(𝑥, 𝑦)𝑑𝑦. (4.3)
𝑪
Então sabendo que de (4.3), a integral do lado esquerdo de (4.1) é o trabalho realizado
pelo campo de força 𝑭(𝑥, 𝑦) = 𝑀(𝑥, 𝑦)𝒊 + 𝑁(𝑥, 𝑦)𝒋 numa partícula que se move no sentido
anti-horário ao longo da curva fechada simples 𝐶. No caso em que esse campo vetorial for
conservativo, segue o Teorema 2.2 que o integrando da integral dupla do lado direito de (4.1)
é nulo, de modo que o trabalho realizado pelo campo é nulo, como esperado. Para campos
vetoriais que não são conservativos, em geral é mais eficiente calcular o trabalho ao longo de
curvas fechadas simples usando o Teorema de Green do que parametriza a curva.
𝜕 𝜕
=9 (cos 𝑦 + 𝑥 ) − (𝑒 − 𝑦 ) 𝑑𝐴
𝜕𝑥 𝜕𝑦
3 3𝜋
= 103 (𝑟 )𝑟 𝑑𝑟 𝑑𝜃 = 𝑑𝜃 = .
4 2
Figura 39 – Partícula percorrendo um círculo no sentido anti-horário.
λ λ
𝐼 =− 𝑦 𝑑𝑥, 𝐼 = 𝑥 𝑑𝑦.
3 3
Temos da definição de 𝐼 :
𝜕𝑁 𝜕𝑀
𝐼𝒙 = 𝑦 𝜌(𝑥, 𝑦)𝑑𝐴 = 𝜆𝑦²𝑑𝐴 = − 𝑑𝑥𝑑𝑦.
𝑹 𝑹 𝜕𝑥 𝜕𝑦
9
Teorema de Green.
10
Convetemos para coordenadas polares.
62
Figura 340:
– Região de Jordan.
Onde:
𝜆𝑦
𝑀(𝑥, 𝑦) = − 𝑒 𝑁(𝑥, 𝑦) = 0.
3
Daí, pelo Teorema de Green
𝜆𝑦 𝜆
𝐼 = − 𝑑𝑥 + 0𝑑𝑦 = − 𝑦 𝑑𝑥.
3 3
Por outro lado, temos
𝜕𝑁 𝜕𝑀
𝐼𝒚 = 𝑥 𝜌(𝑥, 𝑦)𝑑𝐴 = 𝜆𝑥²𝑑𝐴 = − 𝑑𝑥𝑑𝑦.
𝑹 𝑹 𝜕𝑥 𝜕𝑦
Onde
𝜆𝑥
𝑁(𝑥, 𝑦) = 𝑒 𝑀(𝑥, 𝑦) = 0.
3
Daí, pelo Teorema de Green
𝜆𝑥 𝜆
𝐼 = 𝑑𝑦 + 0𝑑𝑦 = 𝑥 𝑑𝑦.
3 3
63
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No decorrer deste estudo, percebemos a importância do Teorema de Green para
facilitar o cálculo de áreas de regiões limitadas por uma curva seccionalmente suave, simples
e fechada. Para ter um conhecimento mais ampliado e indispensável no cálculo de área,
tratando-a via Teorema de Green, como uma ferramenta de grande importância nas áreas da
Engenharia, Geologia e em particular na área da Física. Para termos um embasamento mais
transparente sobre tal Teorema, recorremos da fundamentação o aporte teórico apresentado
que serve-nos de estímulos para ter uma boa compreensão da relação de cálculo Vetorial e
Teorema de Green no cálculo de áreas de regiões planas e integrais curvilíneas.
BIBLIOGRAFIA
ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo: um novo horizonte. 10. ed. Porto Alegre :
Bookman, v. 2, 2014.
BUFFONI, S. Três homens e dois teoremas. cálculo vetorial aplicado. Universidade Federal
Fluminense (UFF). 2003. Disponível em: http://www.professores.uff.br/salete/wp-
content/uploads/sites/111/2017/08/HistoriaMat.pdf.
LEITHOLD, L. O Cálculo com Goemetria Analitica. 3. ed. São Paulo: Harbra, v. 2, 1994.