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PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO

COLABORATIVA RESIDENCIAL EM
FORTALEZA-CE:
UM NOVO OLHAR PARA AS MORADIAS DESTINADAS À
GERAÇÃO Z

BIANCA RABELO SOARES


CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
FORTALEZA, 2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS - UNICHRISTUS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL


EM FORTALEZA-CE:
UM NOVO OLHAR PARA AS MORADIAS DESTINADAS À
GERAÇÃO Z

BIANCA RABELO SOARES


FORTALEZA, CE / 2021.
BIANCA RABELO SOARES

PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM


FORTALEZA-CE:

UM NOVO OLHAR PARA AS MORADIAS DESTINADAS À


GERAÇÃO Z

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II


APRESENTADO AO CURSO DE ARQUITETURA E
URBANISMO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO
CHRISTUS (UNICHRISTUS), COMO REQUISITO
PARA OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ARQUITETA E
URBANISTA.

APROVADA EM: ____/____/____

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________
PROF. ALESSON PAIVA MATOS
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
ORIENTADOR

__________________________________________
PROF. DANIEL DE MENEZES GULARTE
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS (CONVIDADO)
EXAMINADOR

__________________________________________
ARQUITETO TIAGO MOREIRA
MEMBRO EXTERNO
EXAMINADOR
Primeiramente, a Deus, por me dar forças e me erguer em meio a todas as dificuldades enfrentadas durante esse
trabalho. Em um ano de pandemia, em que meu pai passou seis meses hospitalizado em decorrência desse vírus,
Deus me proporcionou sabedoria e competência para concluir essa etapa tão importante da minha vida.

A minha família, em especial a minha mãe Herlangia, meu pai Edson e minha irmã Beatriz que foram essenciais
durante todo esse período de graduação e por serem tão participativos e dedicados em tudo que faço. Por cada
palavra de apoio, paciência, confiança e dedicação que depositaram em mim. A Jully, minha cachorra que me
AGRADECIMENTOS acompanha há 9 anos, que se fez presente em momentos tão significativos da minha vida, por ter um sentimento
tão puro e ser tão companheira em todos os momentos.

Ao meu namorado, Geovane, que esteve ao meu lado durante todo esse período de graduação, me apoiando,
incentivando, sempre com muito amor e carinho. A minha amiga, Leticia, por se fazer tão presente em minha
vida todos os dias, por tantas etapas compartilhadas, por tantos conselhos e por tanto apoio.

A todos os amigos de graduação que conheci durante o curso de Arquitetura e Urbanismo e que me
acompanharam nessa jornada. Por todos os perrengues compartilhados, todos os aniversários surpresa, todos os
momentos de aflição antes das entregas de trabalho, todas as noites em claro. Em especial a Ligia, Thainá, Duda,
Gilson, Thiago, Wanderson, Bianka e Laura. Meu muito obrigado por terem feito parte desse ciclo tão
importante.

Aos professores que foram tão importantes nessa etapa, por toda a paciência, sabedoria, conhecimento e
dedicação que proporcionaram para a minha formação acadêmica e que foram tão significativos em minha vida.
Ao ale, meu orientador, que me apoiou em todos os momentos, por me orientar nesse trabalho sempre com tanto
suporte, empenho, competência, carinho e por cada conhecimento que foi compartilhado ao longo dessa história.
Todos sempre terão meu carinho e admiração.

Por fim, agradeço a todos que fizeram parte da minha vida ao longo da graduação e foram essenciais durante esse
período. O meu muito obrigada.
As gerações da contemporaneidade enfrentaram transformações na forma em que se relacionam e na forma em
que utilizam um espaço. Assim, o presente trabalho tem como intuito criar uma arquitetura que compreende as
RESUMO necessidades dos indivíduos da Geração Z, a fim de entender as necessidades desses habitantes e propor uma
nova forma de moradia pautada na colaboração de atividades. Dessa forma, a proposta de edificação colaborativa
residencial implantada em Fortaleza-CE para a Geração Z, no bairro Centro, consiste em implantar um lar
alternativo que vise gerar mais relações sociais entre as pessoas, além de propor uma conexão do espaço público
com o privado e apresentar áreas de workplace, a fim de gerar tanto ambientes de habitação quanto espaços de
trabalho. Já a metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho consistiu em uma pesquisa qualitativa de
caráter exploratório, apresentando referencial teórico, referencial projetual e um diagnóstico da área com uma
análise do terreno escolhido. Com isso, foi desenvolvido um amplo estudo sobre as semelhanças das pessoas que
fazem parte da Geração Z, a conexão desta Geração com indivíduos pertencentes a outras gerações e com a
cidade, as relações dos conceitos de colaboração e cidadania nessas edificações e a influência do urbanismo nesse
tipo de arquitetura. Com este cenário espera-se gerar uma edificação que concilie a tríade moradia, lazer e
trabalho, buscando resgatar a diversidade de usos em um mesmo ambiente, além de estimular o senso de
comunidade e de vizinhança entre os moradores de todas as faixas etárias, o que ocasiona uma maior troca de
conhecimentos e de vivências, beneficiando as pessoas com as relações sociais que serão geradas na localidade.

Palavras-chave: Geração Z. Colaboração. Relações Sociais. Moradia. Arquitetura.


AContemporary generations have faced transformations in the way they interact and the way they use a space.
Thus, this work aims to create an architecture that understands the needs of individuals from Generation Z, in
ABSTRACT order to understand the needs of these inhabitants and propose a new form of housing based on the collaboration
of activities. Thus, the proposal for a collaborative residential building implemented in Fortaleza-CE for
Generation Z, in the Centro neighborhood, consists of implementing an alternative home that aims to generate
more social relationships between people, in addition to proposing a connection between the public and the
private space. and present workplace areas, in order to generate both living spaces and work spaces. The
methodology used for the development of the work consisted of a qualitative exploratory research, presenting a
theoretical framework, a design framework and a diagnosis of the area with an analysis of the chosen terrain.
Thus, a broad study was developed on the similarities of people who are part of Generation Z, the connection of
this Generation with individuals belonging to other generations and with the city, the relationships of the concepts
of collaboration and citizenship in these buildings and the influence of urbanism in that kind of architecture. With
this scenario, it is expected to generate a building that reconciles the triad of housing, leisure and work, seeking to
rescue the diversity of uses in the same environment, in addition to stimulating a sense of community and
neighborhood among residents of all age groups, the which causes a greater exchange of knowledge and
experiences, benefiting people with the social relationships that will be generated in the locality.

Keywords: Generation Z. Collaboration. Social relationships. Home. Architecture.


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Esquema das etapas desenvolvidas ao longo do trabalho - pg. 15 Figura 43- Parâmetros Urbanos da Ocupação – ZEDUS do Centro - pg. 75
Figura 2- Espaço de compartilhamento estimulando a interação no Coliving Treehouse Coliving Apartments - pg. 24 Figura 44- Carta Solar Fachada terreno de intervenção - pg. 76
Figura 3- Coworking – Espaço de trabalho compartilhado - Cowork / oitoo - pg. 25 Figura 45- Rosa dos Ventos - pg. 77
Figura 4-Exemplo de casa construída sobre preceitos da tripartição burguesa europeia - pg. 28 Figura 46: Organograma da edificação - pg. 82
Figura 5- Cidade Pedra Branca: exemplo de novo urbanismo no Brasil - pg. 32 Figura 47: Fluxograma da edificação - pg. 82
Figura 6- Fachada Residência Universitária da UFC - pg. 37 Figura 48: Diagrama conceitual - pg. 83
Figura 7- Relação da edificação com o entorno - pg. 38 Figura 49: Croqui de estratégias de combate a insolação - pg. 84
Figura 8- Planta Baixa do pavimento dos dormitórios - pg. 38 Figura 50: Croqui de conexão do espaço interno com o externo - pg. 85
Figura 9- Pavimento Térreo da Residência Universitária da UFC - pg. 39 Figura 51: Croqui Inicial - pg. 86
Figura 10-Torre Estúdio e Torre Home – Onze22 - pg. 41 Figura 52: Setorização inicial do projeto - pg. 86
Figura 11- Planta Baixa – Apartamento 27m² - pg. 42 Figura 53: Fachada Oeste - pg. 87
Figura 12- Planta Baixa – Apartamento 179m² - pg. 42 Figura 54: Pátio Interno - pg. 87
Figura 13- Planta Baixa – The Student Hotel Campus Marina Barcelona - pg. 44 Figura 55: Volumetria inicial - pg. 88
Figura 14- Espaço de convivência – The Student Hotel Campus Barcelona - pg. 45 Figura 56: Volumetria adaptada - pg. 89
Figura 15- Espaço de estudos – The Student Hotel Campus Barcelona - pg. 45 Figura 57: Distribuição dos ambientes de acordo com o uso - pg. 90
Figura 16- Dormitórios – The Student Hotel Campus Marina Barcelona - pg. 46 Figura 58: Implantação - pg. 91
Figura 17- Localização do bairro com relação ao Ceará e ao Brasil - pg. 49 Figura 59: Subsolo - pg. 92
Figura 18- Lei Complementar n° 243 publicada no Diário do Município - pg. 50 Figura 60: Térreo - pg. 93
Figura 19- Renda Média população centro da cidade - pg. 51 Figura 61: Primeiro pavimento - pg. 94
Figura 20- Divisão do centro com relação ao centro histórico, núcleo central e o centro expandido - pg. 52 Figura 62: Terraço - pg. 94
Figura 21- Mapa de requalificação do centro urbano - pg. 54 Figura 63: Pavimento Tipo 1 - pg. 95
Figura 22- Localização do terreno com relação ao Centro de Fortaleza - pg. 55 Figura 64: Pavimento Tipo 2 - pg. 95
Figura 23- Macrozoneamento do terreno escolhido - pg. 56 Figura 65: Pavimento Tipo 3 - pg. 96
Figura 24- Rede de água e esgoto contemplada no terreno escolhido - pg. 57 Figura 66: Suíte Padrão e Suíte acessível, respectivamente - pg. 97
Figura 25- Vista Superior do terreno - pg. 58 Figura 67: Suíte dupla e Estúdio individual, respectivamente. - pg. 97
Figura 26- Entorno do Terreno - pg. 58 Figura 68: Corte A e B - pg. 99
Figura 27- População do Centro de Fortaleza - pg. 59 Figura 69: Cortes C e D - pg. 99
Figura 28- Gabarito das edificações do Centro de Fortaleza - pg. 62 Figura 70: Sistema Estrutural - pg. 101
Figura 29- Adensamento das edificações do Centro de Fortaleza - pg. 63 Figura 71: Fachada Oeste e Norte - pg. 102
Figura 30- Uso e Ocupação do Solo - pg. 64 Figura 72: Fachada Sul e Leste - pg. 102
Figura 31- Fluxo área comercial centro da cidade - pg. 65 Figura 73: Perspectiva da edificação - pg. 103
Figura 32- Equipamentos Centro de Fortaleza - pg. 66 Figura 74: Perspectiva da edificação - pg. 103
Figura 33- Theatro José de Alencar - pg. 67 Figura 75: Locação do projeto com relação a seu entorno - pg. 104
Figura 34- Passeio Público de Fortaleza - pg. 67 Figura 76: Fachada da edificação - pg. 105
Figura 35- Sistema Ambiental Centro - pg. 68 Figura 77: Fachada da edificação - pg. 105
Figura 36- Sistema Viário de Fortaleza - pg. 69 Figura 78: Fachada da edificação - pg. 106
Figura 37- Mobilidade Centro de Fortaleza - pg. 70 Figura 79: Praça da edificação - pg. 107
Figura 38- Calçadas vivas no centro de Fortaleza - pg. 71 Figura 80: Praça da edificação - pg. 107
Figura 39- Classificação das atividades por Grupo e Subgrupo - pg. 72 Figura 81: Praça da edificação - pg. 108
Figura 40- Subgrupo e atividades - pg. 73 Figura 82: Entrada da edificação - pg. 109
Figura 41- Adequação dos Usos ao Sistema Viário - pg. 74 Figura 83: Passarelas internas - pg. 109
Figura 42- Adequação dos usos as zonas - pg. 74
LISTA DE QUADROS
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: População residente segundo sexo e idade em 2012 e 2019 - pg. 11 Quadro 1- Análise Crítica da Residência Universitária da Universidade Federal do Ceará - pg. 40
Gráfico 2- Faixa Etária população centro da cidade - pg. 60 Quadro 2- Análise Crítica do Edifício Onze22 - pg. 43
Gráfico 3- Diferença entre sexos e comparativo população e domicilio - pg. 61 Quadro 3- Análise Crítica do projeto The Student Hotel - pg. 46
Quadro 4- Resumo Geral das referências projetuais - pg. 47
Quadro 5: Programa de necessidades setor privativo - pg. 79
Quadro 6: Programa de necessidades setor compartilhado - pg. 79
Quadro 7: Programa de necessidades setor público - pg. 80
Quadro 8: Programa de necessidades do setor administrativo - pg. 80
Quadro 9: Programa de necessidades do setor de serviço - pg. 80
Quadro 10: Programa de necessidades do setor de uso geral - pg. 81
Quadro 11: Quadro de Áreas do projeto - pg. 98
Quadro 12: Quadro de quantitativo do projeto - pg. 98
SUMÁRIO

01 02 03 04 05 06
CONSIDERAÇÕES
INTRODUÇÃO REF. TEORICO REF. PROJETUAIS DIAGNÓSTICO PROJETO
FINAIS
Pg. 10 Pg. 16 Pg. 37 Pg. 48 Pg. 78
Pg. 110

1.1 Tema 2.1 Compreendendo a Geração Z, 3.1 Residência Universitária da 4.1 Justificativa 5.1 Programa de necessidades
1.2 Justificativa suas demandas e suas relações UFC 4.2 Bairro Centro 5.2 Fluxograma
1.3 Objetivos sociais. 3.2 Onzw22 4.3 Terreno 5.3 Conceito
1.4 Método de pesquisa e de 2.2 Conceito de colaboração em 3.3 The Student Hotel Campus 4.4 Caracterização da população do 5.4 Partido arquitetônico
projeto projetos arquitetônicos Barcelona entorno 5.5 Concepções iniciais
2.3 Compreender o impacto de 3.4 Resumo geral das referências 4.5 Morfologia do entorno 5.6 Implantação e paisagismo
cidadania nas habitações 4.6 Uso do solo e equipamentos 5.7 Subsolo
colaborativas 4.7 Sistemas ambientais 5.8 Setores
2.4 Analisar a influencia das novas 4.8 Sistema viário e mobilidade 5.9 Cortes
correntes de urbanismo na 4.9 Análise legislativa 5.10 Sistema estrutural
arquitetura 4.10 Condicionantes climáticas 5.11 Materialidade
2.5 Análise de espaços
colaborativos no Brasil
01
INTRODUÇÃO
PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

1.1. Tema

O projeto desenvolvido é uma proposta de edificação colaborativa residencial implantada em compreender ainda mais a relação do tema para a sociedade atual, uma vez que as habitações
Fortaleza-CE para a Geração Z, unindo características, como: sustentabilidade, adaptabilidade e colaborativas são voltadas para habitantes mais jovens, mais especificamente aqueles situados na
flexibilidade, de forma que os moradores da edificação possam exercer atividades de maneira Geração Z.
colaborativa, gerando mais interações sociais e trocas de experiências. Dessa forma, tais moradias
Gráfico 1: População residente segundo sexo e idade em 2012 e 2019
respeitam e adaptam-se às mudanças que o mundo está passando, visto que a Geração Z, conhecidos
como nativos digitais, apresentam novas demandas, como a busca por mobilidade profissional e
física e a criação de espaços que visem estimular os vínculos sociais. Assim, a edificação
apresentará espaços que apresentam o objetivo de estimular a colaboração entre os moradores,
gerando uma troca de vivências, de conhecimentos e de relações sociais entre os habitantes.

1.2. Justificativa

Os modos de vida estão se modificando significativamente desde o século XVIII, uma vez que a
partir da Revolução Industrial surge novas zonas urbanas, o que influencia diretamente na dinâmica da
cidade. Dessa forma, há novos estilos de vida instaurados por meio da Revolução Tecnológica, Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e
causando novos desafios na forma de viver da sociedade, uma vez que o uso da tecnologia buscou Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
novas necessidades, novas demandas e novas regras de produção, surgindo novas formas de agir e de 2012/2019
Além de tais fatores, tornou-se comum jovens de até 34 anos permanecerem morando com os
viver instauradas em tais processos de transformação (NICOLACI-DA-COSTA, 2002).
pais por opção, mesmo tendo independência financeira, sendo eles denominados de Geração
Diante dos novos desafios na forma de viver ocorridos após as inovações tecnológicas, atualmente,
Canguru (COBO E SABOIA, 2010). Assim, os filhos nessa faixa etária permanecem na casa de
as novas gerações demandam uma nova forma de se relacionarem, visto que, de acordo com
seus pais, prolongando a convivência familiar, fazendo com que ocorra o fenômeno de ninho cheio,
McCrindle (2011), a Geração Z, por exemplo, é mais artística e adaptável, tendo muita intimidade
termo utilizado por Silveira e Wagner (2006). Ademais, segundo a Pesquisa Nacional por Amostras
com as mídias e com as artes. Dessa maneira, a busca de flexibilidade e adaptabilidade, combinada
de Domicílios (PNAD, 2012) o Nordeste apresenta um dado de 24,3% de jovens que residem na
com mobilidade profissional e física buscada pela Geração Z, requer a criação de estilos de vida com
casa de seus familiares.
um habitar adequado, acarretando em uma base propícia para inovar o morar contemporâneo, sendo as
Assim, a decisão de morar com os pais pode se dar por questões financeiras, em função do
habitações com atividades colaborativas entre os moradores um diferencial e um atrativo para esses
desemprego, do custo habitacional ou por questões psicológicas (COBO E SABOIA, 2010). A
indivíduos.
partir dessa análise, as habitações colaborativas tornam-se uma resposta mais econômica para a
Ademais, de acordo com o Censo Demográfico realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
emancipação dos filhos com os pais, facilitando a saída dos jovens da casa de seus familiares,
Estatística, IBGE, como mostrado na Figura 01, se percebe que tanto em 2012 quanto em 2019 a
gerando uma maior independência e possibilitando uma maior troca de relações sociais dos jovens
população mais jovem no país se manteu predominante, tendo estes uma faixa etária situada entre 19 e
com outras pessoas de sua idade, gerando um maior partilhar de vivências e experiências.
39 anos. A partir da análise da idade dos habitantes é possível
Deste modo, é importante que haja um resgate pela convivência, uma recuperação dos encontros
e da socialização e um compartilhar de vivências. O compartilhamento possibilita

10 introdução introdução 11
PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO
OLHAR PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

uma maior diversidade de usos, uma maior interação entre as pessoas, estando relacionado a
1.3. Objetivos
sustentabilidade e a economia, uma vez que elementos, como o espaço e os meios de transportes,
podem passar a ser partilhados, o que influencia diretamente no meio ambiente e na economia da
região. 1.3.1. Geral
Dessa forma, para um maior estímulo para que a Geração Z usufrua de mais relações sociais, é
relevante ressaltar e compreender uma nova forma de morar, por meio de habitações colaborativas,
Desenvolver um projeto de edificação colaborativa residencial em Fortaleza-CE com um novo
incentivando essa troca de conhecimentos. Além de enfrentar um novo individualismo pautada por
olhar para as moradias destinadas à Geração Z
um fascínio pela criação instantânea, rapidez, reinvenção e transformação de eus, em que requer
indivíduos capazes de projetar e dirigir suas próprias biografias, de definir identidades em termo de
autorrealização e de empregar bens sociais e símbolos culturais para representar a expressão
1.3.2. Específicos
individual e a personalidade (ELLIOTT, 2018). Assim, é possível analisar que os jovens da Geração
Z são mais imediatistas, buscam resultados mais rápidos e precisam que a vida real seja estimulada,
onde a interação possa ser presente tanto em telas quanto fora delas. Analisar o conceito de atividades colaborativas aplicadas em projetos arquitetônicos;
Atrelado ao novo individualismo, a consolidação das redes sociais acarretou uma mudança na Compreender o impacto do conceito de cidadania nas habitações colaborativas;
sociedade, surgindo o nomadismo digital em que a globalização desarticula fronteiras e os limites do Compreender a Geração Z, suas demandas e suas relações sociais;
sedentarismo e os novos dispositivos informacionais ampliam os deslocamentos físicos e Analisar a influência das novas correntes de urbanismo na arquitetura;
informacionais (LEMOS, 2019). No entanto, essa facilidade de informação encontrada na internet Analisar espaços colaborativos na cidade de Fortaleza-CE.
ocasiona uma carência de conexão pessoal, fazendo com que a convivência e a interação entre as
pessoas sejam diminuídas por conta dos laços digitais e gerando um maior nomadismo virtual, como
aponta Lemos, 2019:

Os nômades virtuais buscam novos territórios, os territórios informacionais. Eles passam de ponto a
ponto em busca não de água, caça ou lugares sagrados, mas lugares de conexão. Não precisam
carregar seus pertences nas costas já que tudo o que precisam está virtualmente na rede (LEMOS,
2019).

Destarte, as habitações colaborativas para os indivíduos da geração Z buscam proporcionar um


novo estilo de morar pautado na sustentabilidade, adaptabilidade e flexibilidade, fazendo com que o
habitar construa vínculos sociais. Assim, tais espaços buscam consolidar a tríade moradia, lazer e
trabalho, de forma que o local busque agregar uma função social com a cidade, resgatando a
relevância de proporcionar diversos usos em um ambiente para a população

12 introdução introdução 13
PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

1.4. Método de pesquisa e de projeto

O trabalho foi dividido em caráter exploratório, onde a pesquisa foi desenvolvida com caráter
propositivo, em que haverá a realização do projeto arquitetônico. Assim, de acordo com Gil (2002), o
trabalho possui uma abordagem qualitativa de caráter exploratório, com o intuito de proporcionar um
maior conhecimento e buscar referências do tema de habitações colaborativas residenciais destinadas Figura 1 - Esquema das etapas desenvolvidas ao longo do trabalho
à Geração Z. Além de entender o conceito de atividades colaborativas em projetos arquitetônicos, o
impacto causado pela cidadania em tais habitações, as demandas e as relações sociais daqueles que
fazem parte da Geração Z e a influência das novas correntes do urbanismo na arquitetura. Dessa
forma, o trabalho foi desenvolvido em etapas a fim de contextualizar e compreender a temática.
A primeira etapa é a responsável por tratar da introdução, em que foi identificado a
problematização da temática e sua justificativa para a inserção do equipamento na cidade de
Fortaleza-CE, além de apresentar os objetivos presentes no trabalho. A segunda etapa retrata o
referencial teórico que se utilizou de um levantamento bibliográfico de artigos, livros, dissertações,
visando embasar os conceitos utilizados ao longo do trabalho. Já a terceira etapa, responsável pelo
Fonte: Desenvolvido pela autora, 2021
referencial projetual, apresentará edificações com características relevantes para o desenvolvimento
projetual.
Na quarta etapa, por meio de um levantamento documental, é possível obter dados e informações Dessa forma, as etapas desenvolvidas ao longo do trabalho muito contribuem para entender as
relacionadas à legislação do local do terreno, a fim de captar materiais de apoio para que o projeto necessidades relevantes para o projeto, obtendo uma melhor coerência e linha de raciocínio para a
atenda os índices urbanísticos de Fortaleza. Tal etapa denomina-se de diagnóstico, em que será compreensão do trabalho e do projeto.
analisado diversos fatores, como a caracterização do sítio e do entorno, as condicionantes do terreno,
a mobilidade, o uso do solo do bairro em que o projeto estará inserido, a topografia, dentre outros
elementos. Fatores estes que auxiliam para o futuro desenvolvimento do programa de necessidades,
fazendo com que as particularidades físicas e a legislação da região sejam atendidas.
A quinta etapa trata do projeto, da proposta preliminar da habitação colaborativa residencial
destinada à Geração Z, onde foi possível definir tanto o conceito quanto o partido arquitetônico se
baseando nas informações obtidas anteriormente. Também resultou na sexta etapa que trata do
programa de necessidades, do fluxograma e da setorização dos espaços, tornando possível realizar o
pré-dimensionamento dos ambientes para que posteriormente ele seja desenvolvido e se transforme
nas pranchas técnicas.
As etapas do processo para a elaboração deste trabalho estão resumidas na Figura 01.

14 introdução introdução 15
02
REFERENCIAL
TEÓRICO
PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

2.0. REFERENCIAL TEÓRICO


2.1. Compreendendo a Geração Z, suas demandas e suas
relações sociais
2.1.1. Quem é a Geração Z?
De acordo com o Censo do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de 2010, o Destarte, o individualismo pode estar relacionado com o nomadismo digital praticado por uma parcela
Brasil é considerado um país jovem, onde grande parte da população possui faixa etária de 0 a 34 de habitantes dessa geração, uma vez que esses profissionais estão ativamente no mercado de trabalho
anos, assim, na atualidade, de acordo com um artigo publicado pelo Kasasa em 2021, aqueles e podem realizar suas atividades em qualquer local que desejarem e no horário desejado, de modo
nascidos entre 1997 e 2012 são denominados de Geração Z, embora o marco cronológico não seja mais flexível e virtual, sem precisar se fixar em um ambiente. Compreendendo, a partir de tal análise,
um consenso entre os pesquisadores. Dessa forma, os indivíduos nascidos nesse período são a importância de edificações que visem estimular e restaurar os laços reais, resgatando os benefícios
considerados nativos digitais, ou seja, são uma geração de pessoas que já nasceram rodeadas de das interações sociais, uma vez que espaços colaborativos podem ser uma resposta flexível as
tecnologia (BEZERRA, 2019). No entanto, são pessoas mais alternativas e que são abertas a novos demandas do mundo globalizado em que vivemos.
pensamentos, incentivando a autonomia, a sustentabilidade e a realização de multitarefas (PHEULA, Além do nomadismo digital, a saída tardia da casa dos pais é outro fator a ser observado e que é
2016). realizado por uma parcela de jovens, visto que apesar de estarem ativamente participativos no
Para os indivíduos da Geração Z o uso da tecnologia está muito atrelado ao cotidiano, assim, são mercado de trabalho, a esticada na casa dos pais é o maior potencial para a formação de poupança em
pessoas que apresentam um comportamento ligado com a velocidade com que as informações função da menor despesa com moradia (RAMON, 2008). Sendo possível observar que tanto o
chegam, sendo mais imediatistas e buscando resultados mais rápidos (NOVAES, 2016). Com isso, a nomadismo digital quanto a permanência prolongada na casa dos pais atrelado ao uso intenso de
presença constante da internet e a facilidade com que ela chega na sociedade global atual, modifica tecnologia são fatores que podem gerar interferências nas interações sociais dos indivíduos, podendo
o cotidiano dos jovens da Geração Z, tendo seu estilo de vida alterado em função de estarem desde o ser importante a existência de um estímulo a vida real, a colaboração e a cooperação entre indivíduos,
seu nascimento convivendo com o uso intenso de meios de tecnologia, tornando-os imediatistas e, possibilitando que eles possam trocar vivências, experiencias e, com isso, ser beneficiados com o
por consequência, mais práticos e rápidos na realização de suas atividades. somar de conhecimentos.
A facilidade com que as informações chegam por meio das comunicações digitais pode gerar um Dessa forma, a implementação de uma edificação colaborativa visa atender aos indivíduos
problema relacionado a interação social, uma vez que o constante uso de celulares, por exemplo, pertencentes da Geração Z em função das características desses indivíduos estarem de acordo com os
favorece a comunicação por meio desse aparelho. O que gera um novo individualismo pautado na atributos pretendidos para o edifício em questão, visto as atividades colaborativas que serão
criação instantânea e no fascínio pela rapidez (ELLIOTT, 2018). Assim, a Geração Z também é implementadas no ambiente. Além da edificação estimular interações sociais entre as pessoas,
denominada de Geração Silenciosa por estarem sempre com fones de ouvidos e escutarem e falarem combatendo o individualismo e proporcionando um espaço de convívio, combatendo a denominação
pouco, reduzindo a comunicação verbal e a expressividade, além de diminuir o relacionamento de Geração Silenciosa destinada a esses habitantes.
interpessoal (CIRIACO, 2009). Portanto, é importante que a interação entre as pessoas seja
estimulada a fim de incentivar o convívio e as relações entre as pessoas, pois, como afirma Santos
2.1.2. Nomadismo digital
Em busca de uma maior flexibilidade de horário e de espaço, surge o nomadismo digital, podendo
Neto e Franco, 2011:
ser considerado como uma ruptura as formas de trabalho tradicionais. Além de ter sido uma
“Rápidos e ágeis com os computadores têm dificuldades com as estruturas escolares tradicionais e, consequência do avanço das tecnologias de comunicação e de informação (BARROSO, 2019).
muitas vezes, com os relacionamentos interpessoais, uma vez que a comunicação verbal é dificultada
pelas tecnologias presentes a todo o momento” (SANTOS NETO e FRANCO, 2011, p. 14) Assim, os nômades digitais apresentam uma forma alternativa de exercer suas atividades, tornando o
profissional mais livre e sem a obrigatoriedade de exercer suas funções em um mesmo horário e em
um mesmo local, possibilitando que seja possível auxiliar seus trabalhos com viagens, por exemplo, o
que pode contribuir para uma melhor produtividade

16 referencial teórico referencial teórico 17


PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

Dessa forma, pode haver uma junção de criatividade e produtividade por meio do uso das redes de No entanto, nas últimas décadas, a sociedade passou por um processo de transformação, havendo
comunicação, uma vez que a viagem para locais distintos pode estimular a inspiração e a criatividade um aumento da convivência entre pais e filhos, sendo essa decisão de permanecer morando com os
dos indivíduos, afetando diretamente na realização de atividades das pessoas, além de possibilitar que pais ocasionadas por diferentes fatores, como por questões financeiras, devido as taxas de
o dia se torne mais produtivo. Com isso, o nomadismo digital se tornou cobiçado por uma parcela da desempregos da atualidade e do custo habitacional, por questões psicológicas relacionadas ao
população, mais especificamente daqueles da Geração Z por já terem nascidos em um contexto de comodismo ou por questões sociodemográficas relacionadas à queda da taxa de fecundidade e ao
revolução tecnológica, visto que há a possibilidade de empreender com empecilhos geográficos aumento da idade com que as pessoas estão se casando (COBO E SABOIA, 2010). Assim, surge o
diluídos (BARROSO, 2019). fenômeno de ninho cheio, visto que os filhos estão demorando cada vez mais para sair da casa de seus
A partir dessa análise do nomadismo digital torna-se possível analisar o território informacional, parentes.
sendo este uma relação do espaço físico com o espaço virtual, de maneira que, lugares físicos servem O ninho cheio é um fenômeno atual e está atrelado a Geração Canguru, sendo essa uma
de ponto de conexão por possibilitarem acesso a redes (LEMOS, 2009). Com isso, analisamos a denominação dada para os jovens com idade de 25 a 34 anos que permanecem morando na casa de
influência que a internet acarreta para a sociedade atual, gerando indivíduos cada vez mais conectados seus familiares por opção própria, postergando o ato de sair de casa (COBO E SABOIA, 2010). Esse
e com mais laços digitais, achando no nomadismo digital uma alternativa para que além de realizarem novo arranjo familiar pautado no prolongamento dos filhos na casa de seus pais pode acarretar em
seus trabalhos possam se deslocar pelo mundo. mudanças nos valores de autonomia, liberdade, individualidade e responsabilidade entre os parentes
Assim, aderir a esse fenômeno se tornou um estilo de vida e um sinônimo de se desprender de bens (FIGUEIREDO, 2008). Além dos integrantes da Geração Canguru poderem apresentar consequências
materiais, fazendo com que as experiencias relacionadas a viagens e ao conhecimento de outras emocionais, uma vez que estudiosos e pesquisadores da área afirmam que a falta de autonomia pode
culturas possam ser mais relevantes. No entanto, torna-se necessário uma reflexão relacionada aos influenciar em um sentimento de desorientação e de dependência emocional por parte dos filhos
efeitos negativos das redes de comunicação e sua consequência nesse novo modelo de trabalho, uma (JABLONSKI, 2005).
vez que a intensa migração dos indivíduos pode causar um individualismo, afetando as relações Dessa forma, é possível analisar que apesar de ter ocorrido, de acordo com a Pesquisa Nacional por
sociais. Amostras de Domicílios (PNAD), um aumento de pessoas adultas morando com os pais saindo de
Dessa maneira, a edificação colaborativa também visa atender a essa parcela de habitantes 20,5% para 24,3%, de 2002 a 2012 é importante que haja um estímulo que vise incentivar os jovens à
denominados de nômades digitais, proporcionando que indivíduos de diferentes localidades do país criação de relacionamentos interpessoais, podendo ser por meio de moradias mais acessíveis em
possam usufruir de uma moradia que conta com atividades colaborativas entre os moradores. Assim, localidades estratégicas de um centro urbano, por meio de espaços mais flexíveis, ou por outras
os laços reais serão restaurados, sem que o intenso uso da internet para a realização de seus trabalhos alternativas. Além de possibilitar uma relação entre cidade, arquitetura e sociedade, tornando possível
acarrete em um individualismo. que a arquitetura cumpra sua função social por meio de uma reinvenção do espaço, tornando mais
evidente a importância de construir espaços mais flexíveis que gerem diversos usos entre os
2.1.3. Fenômeno de ninho cheio indivíduos, além de alternativas que possibilitem um morar contemporâneo colaborativo.
Assim, a proposta de edificação para a Geração Z apresentará atividades colaborativas,
Conforme afirma Nascimento (2008), na década de 60, as pessoas tinham um objetivo de sair da incentivando o convívio entre os moradores. Além de apresentar uma localização estratégica que
casa dos seus pais cada vez mais cedo, buscando conquistar seu espaço e uma independência apresente o objetivo de propor uma moradia com preço mais acessível e ser próximo a uma ampla
financeira, assumindo mais responsabilidades da vida adulta, o que gerava para os jovens daquela diversidade de equipamentos, contando com uma ampla oferta de transportes públicos e com um
época um desejo pela busca da liberdade, apesar de ter que substituir o conforto e as facilidades que sistema viário que interligue outros bairros à edificação proposta.
tinham ao morar com seus pais para irem em busca de sua própria moradia, mesmo que esta fosse uma
republica estudantil ou um apartamento compartilhado.

18 referencial teórico referencial teórico 19


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2.1.4. Geração Z, suas relações sociais e um novo


individualismo contemporâneo
A familiaridade com a tecnologia e o uso intenso dos meios de comunicações virtuais aumentaram Dessa maneira, a implantação de uma edificação com atividades colaborativas para indivíduos da
os laços digitais entre as pessoas, fazendo com que o uso excessivo de meios de comunicação, como Geração Z apresenta o intuito de compreender as demandas dessa parcela de habitantes, de forma que
o celular, gerasse um individualismo e um afastamento de relações interpessoais. Atrelado a isso, a o ambiente construído apresente características que atenda às necessidades dessas pessoas. A partir
correria da rotina de uma parcela da população faz com que a sociedade não tenha tempo para a troca disso, o individualismo contemporâneo e o individualismo gerado pelo nomadismo digital poderão
de experiências, sendo importante que tal fator seja modificado, uma vez que o convívio com outras ser combatidos, por meio de um incentivo as relações sociais e a troca de experiências entre os
pessoas gera troca de conhecimentos, experiências e vivências. Assim, surge um novo moradores do edifício. Diante disso, espaços das cidades que busquem proporcionar maiores
individualismo a partir da cultura que fundamenta como as pessoas estão vivendo na atualidade, o interações entre ambiente público e privado, conciliando indivíduos de diferentes faixas etárias é uma
que pode ocasionar consequências emocionais para a vida do indivíduo (ELLIOT, 2018). Pois, como estratégia relevante para que haja um maior desenvolvimento daqueles pertencentes a Geração Z.
afirma Coelho, 2019:

“O individualismo passa a ser cada vez protagonista nas relações sociais, os laços são deixados de lado,
pois na rotina agitada, se torna mais fácil administrar conversas virtuais por meio de um click do que
despender tempo para encontrar alguém à uma comunicação pessoal” (COELHO, 2019).

O novo individualismo é marcado por uma autorreinvenção, fazendo com que essa busca constante
por reinventar sua identidade se torne integrante da vida dos indivíduos na contemporaneidade,
podendo gerar problemas relacionados a vícios e a compulsões, por exemplo (ELLIOT, 2018). De
forma que os indivíduos são movidos por mudanças instantâneas, por um fascínio pela rapidez, em
que as tecnologias digitais geraram experiências individuais mais aceleradas, onde as pessoas estão
mais sem tempo para interação social e estão mais ocupadas realizando outras tarefas por meio dessas
redes de comunicação.
Assim, a aceleração tecnológica e temporal resulta em uma forma de viver mais isolada, como
argumentou o teórico social alemão Hartmut Rosa (2003), nossas experiências individuais de viver a
vida mais rápido, mais ocupados e mais acelerados estão vinculadas a transformações tecnológicas
fundamentais – especialmente tecnologias digitais de alta velocidade, redes de comunicação e
processos globais de produção “just in time”.

20 referencial teórico referencial teórico 21


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2.2. Conceito de colaboração aplicado em projetos conforto e a estética, permanecem e unem-se há locais de múltiplos usos que geram e estimulam uma
interação e proximidade mais prática, podendo o local de trabalho ser inserido no local de moradia.
arquitetônicos Assim, os projetos de edificações colaborativas são uma realidade que deve ser ainda mais
influenciada, resgatando a convivência e a interação entre as pessoas.
2.2.1. Conceito de colaboração Portanto, a edificação apresenta atividades colaborativas, como hortas comunitárias, além de
amplos espaços de uso comum proporcionando uma maior convivência entre as pessoas e gerando
Viver em comunidade é uma ideia que sempre acompanhou a humanidade, sendo importante maiores relacionamentos entre elas, de forma que serão gerados benefícios, como relações sociais,
analisar o coletivo para compreender a população, de forma que para a realização de uma atividade trocas de conhecimentos e de vivências, dentre outros.
busca-se compreender as relações sociais e as relações entre o sujeito e o objeto. Assim, comunidade
é o local onde podemos encontrar nossos semelhantes e, com isso, partilhar valores, visões de mundo,
além de nos sentirmos seguros contra os perigos externos (MOCELLIM, 2011). Dessa forma, a
2.2.2. Análise de colaboração em projetos arquitetônicos
comunidade intensifica as relações sociais, fazendo com que a colaboração e a cooperação entre as
pessoas possam ser estimuladas e acentuadas. A colaboração na arquitetura, como visto anteriormente, incentiva as relações sociais, reduzindo o
Cooperação relaciona-se com divisão de trabalhos, onde cada integrante realiza uma atividade. Já individualismo e gerando um novo estilo de vida, possibilitando, ainda, usufruir de locais com mais
colaboração trata de uma relação entre pessoas que compartilham ideias e trabalham incentivando flexibilidade, adaptabilidade e sustentabilidade. Além de viabilizar que os indivíduos se localizem
uma interação entre o grupo (GASPARINI, 2007). Dessa forma, a colaboração é um processo que em uma área mais central da cidade de forma mais econômica. Assim, algumas edificações
permite o compartilhamento, a integração, garantindo objetivos comum e não havendo relação colaborativas evidenciam-se na sociedade atual, como o coliving, o cohousing e o coworking.
hierárquica, de modo que todos contribuam no processo e no desenvolvimento de uma atividade. O coliving e o cohousing são exemplos de habitações colaborativas que possuem tanto espaços
Assim, no atual contexto da sociedade, nota-se que as pessoas estão se tornando mais colaborativas, privativos quanto espaços compartilhados que estimulam a interação entre as pessoas, Figura 02. São
partilhando mais informações e conhecimentos, tendo isso relação também com a Revolução termos usados para denominar uma forma de morar que conta com a colaboração, a vida em
Tecnológica que facilita essa troca de informações. Como afirma Togashida, 2016: comunidade e o compartilhamento de espaços e serviços, propondo uma efetivação de princípios de
vizinhança e construção coletiva do espaço de morar (VITOR HUGO, 2019). Como afirma Durret e
A primeira grande virada acontece quando a humanidade deixa de ser nômade e começa a criar McCamant, 2011:
assentamentos praticando a agricultura. A segunda é a Revolução Industrial. E a terceira é agora, a
era da colaboração. A primeira aconteceu em milhares de anos, a segunda em gerações e a terceira
vai acontecer muito rápido, estima-se que em 20 a 30 anos. Na verdade, já está acontecendo
(TOGASHIDA, 2016, s/p). “Cohousing é um movimento que cresceu diretamente da insatisfação das pessoas perante
as escolhas existentes de habitação e inspira-se nas pequenas cidades e vilas tradicionais
onde há um ambiente mais conectado entre pessoas e cujos interesses se baseiam em
recursos partilhados e no bem comum” (Durret e McCamant, 2011)
Com isso, alguns fatores são considerados para uma boa colaboração, como o gerenciamento das
pessoas envolvidas, as atividades e os recursos disponíveis e o espaço compartilhado para a produção
de objetos ou informações. Assim, o Modelo 3C de colaboração, criado por Ellis e coautores em
1991, analisa a colaboração com base na comunicação, na coordenação e na cooperação (FUKS,
2012). Dessa maneira, é possível entender os benefícios que a colaboração gera no desenvolvimento
individual, de modo que as edificações colaborativas possam gerar espaços compartilhados que
proporcionem tais vantagens.
Destarte, em função das pessoas estarem mais colaborativas no contexto atual, manifesta-se um
novo estilo de vida pautado no compartilhamento, onde a funcionalidade, o

22 referencial teórico referencial teórico 23


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Figura 2 - Espaço de compartilhamento estimulando a interação no Coliving


entre aqueles que estão inseridos no local e acarretando em uma maior independência com custos mais
Treehouse Coliving Apartments
baixos, além de fortalecer os laços e as interações pessoais. Como afirma Vitor Hugo, 2019:

A concepção dos espaços de trabalho no século XXI visa responder a demanda por lugares
que fomentem a colaboração como forma de interação e dinâmica das relações
interpessoais, a partir do entendimento da estruturação dessas interações que representam as
redes sociais. Os coworkings são concebidos e propostos como plataformas físicas de
conexões e interações sociais pautadas nas mudanças culturais e de hábitos
contemporâneos, materializando espaços de negócios supostamente mais flexíveis e
dinâmicos que outras estruturas corporativas ou comerciais (Vitor Hugo, 2019).

Figura 3 - Coworking: Espaço de trabalho compartilhado - Armazem Cowork / oitoo


Fonte: Archdaily, 2020
No entanto, esse novo estilo de morar pautado no compartilhamento não diminui a privacidade ou
a vida pessoal dos habitantes do espaço, estimula processos participativos, voluntários e
independentes de participação (DURRET E MCCAMANT, 2011). Assim, a prática do coliving no
Brasil é recente e pouco conhecido, tendo esse termo surgido na Dinamarca durante o movimento
hippie em 1970 (WIKIHAUS, 2016). Dessa maneira, o coliving é voltado, especialmente, para os
mais jovens, principalmente aqueles que fazem parte da Geração Z, visto que tal público alvo
considera mais importante o ser do que o ter, ou seja, as experiências de vida são mais valiosas do
que os bens materiais. Como afirma Wikihaus, 2016:

Apesar de extremamente atual, o conceito de coliving teve origem em 1972. Tudo a partir de
Sættedammen, o primeiro projeto cohousing (termo similar ao coliving, que se refere ao
compartilhamento de habitações) do mundo. Em uma comunidade com 35 famílias, na Dinamarca, a Fonte: Archdaily, 2020
ideia era manter as moradias privadas e compartilhar espaços de convivência e atividades, como
refeições e limpeza de ambientes, com o objetivo de estimular o relacionamento entre vizinhos.
Acreditando nesse modelo de habitação, em 1988, o arquiteto norteamericano Charles Durrett Dessa maneira, as edificações colaborativas estimulam o senso de comunidade, gerando trocas de
passou a adotar a filosofia em empreendimentos nos Estados Unidos. Até hoje mantém a The
Cohousing Company, uma organização que acredita no convívio compartilhado como elemento conhecimentos, novas vivências, um resgate a maiores oportunidades de convívio, uma facilidade de
essencial para uma sociedade mais sustentável (WIKIHAUS, 2016).
espaços com múltiplos usos, estando isso relacionado com a cidadania, uma vez que ela impacta no
grau de intervenção em que os indivíduos usufruem de um espaço, além de estar ligado com o
Outra área com princípios similares do coliving e do cohousing são os coworkings, que também
desenvolvimento humano e suas relações sociais.
apresentam uma proposta de compartilhamento, no entanto, voltadas para o mercado de trabalho,
Figura 03. Coworking é um termo que surge em 1999, criado por Bernie DeKoven, para definir uma
plataforma computacional coordenada e colaborativa para reuniões de negócios(VITOR HUGO,
2019). Assim, esses ambientes proporcionam a criação de um espaço de trabalho mais flexível para
profissionais de diferentes áreas, gerando uma maior network

24 referencial teórico referencial teórico 25


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2.3.Compreender o impacto de cidadania nas habitações


Assim, a educação é entendida como instrumento, como um meio, como uma via através da
colaborativas qual o homem se torna plenamente homem apropriando-se da cultura, isto é, a produção
humana historicamente acumulada. Nesses termos, a educação fará a mediação entre o
2.3.1. Entendendo a cidadania homem e a ética permitindo ao homem assumir consciência da dimensão ética de sua
existência com todas as implicações desse fato para a sua vida em sociedade. Fará, também,
a mediação entre o homem e a cidadania, permitindo-lhe adquirir consciência de seus
direitos e deveres diante dos outros e de toda a sociedade... Em outros termos, pela
A origem de cidadania está relacionada com o desenvolvimento da pólis gregas, entre os séculos mediação da educação, será possível construir uma cidadania ética e, igualmente uma ética
cidadã (SAVIANI, 2013, p. 1).
VIII e VII a.C., tornando-se referência para o estudo das sociedades antigas e das modernas (ELIENE,
2017). Dessa forma, cidadania é um termo que está associado a viver em comunidade e em sociedade
e, a partir das mudanças que a humanidade enfrenta com o passar dos anos, o conceito e a prática de Dessa forma, as interações sociais na vida cotidiana são um elemento relevante para o exercício da
cidadania são mutáveis, ou seja, alteram-se, adequando-se com as necessidades da época em que está cidadania, de forma que as pessoas possam compartilhar conhecimentos, vivências, fazendo com que
inserido. seus aprendizados e suas convivências sejam ampliados e os indivíduos possam usufruir de benefícios
Destarte, com a Revolução Tecnológica, por exemplo, as formas das pessoas se relacionarem foi ligados a relação social, mantendo um bom relacionamento e uma boa comunicação entre si. Desta
modificada, uma vez que nossos comportamentos e nossos hábitos podem sofrer alterações em maneira, verifica-se que as comunidades em que os indivíduos estão inseridos influência nas suas
consequência do desenvolvimento das tecnologias (NICOLACI-DACOSTA, 2002). Assim, interações sociais, de modo que o bairro, a forma de habitação, dentre outros fatores, influencia nesse
cidadania liga-se ao desenvolvimento humano, além de que, desde o século XIX, a expansão da processo, onde as habitações colaborativas, por exemplo, estimulam as relações entre as pessoas e,
educação formal é um fator que muito influencia na formação do cidadão moderno (FISCHMAN, por consequência, um maior exercício da cidadania.
2012). Podendo fazer uma comparação dos marinheiros com os cidadãos, como afirma Aristóteles,
2006: 2.3.2. Processo evolutivo da habitação contemporânea
[...] Podemos comparar os cidadãos aos marinheiros: ambos são membros de uma comunidade. Ora, Em uma breve linha do tempo, podemos observar que a ideia de viver em grupo sempre
embora os marinheiros tenham funções muito diferentes, um empurrando o remo, outro segurando o
leme, um terceiro vigiando a proa ou desempenhando alguma outra função que também tem seu acompanhou a sociedade, uma vez que o homem foi criado para ser um ser relacional, podendo se
nome, é claro que as tarefas de cada um têm sua virtude própria, mas sempre há uma que é comum a
todos, dado que todos têm por objetivo a segurança da navegação, à qual aspiram e concorrem, cada relacionar com Deus, com seus semelhantes e com outras criações, de forma que para haver tais
um à sua maneira. De igual modo, embora as funções dos cidadãos sejam dessemelhantes, todos
trabalham para a conservação de sua comunidade, ou seja, para a salvação do Estado. Por relacionamentos seria preciso que houvesse um abrigo (KARKLE, 2018). Além de que, por meio do
conseguinte, é a este interesse comum que deve relacionar-se a virtude do cidadão (ARISTÓTELES,
2006, p. 32) abrigo os indivíduos podiam se proteger das intempéries, sentiam-se mais seguros e possuíam um
local para descanso. Dessa forma, o abrigo pode se relacionar como um elemento que muito
influenciou para a organização espacial de um local e para a interação social.
Segundo Saviani (2013, p. 1), apesar das instituições de ensino serem relevantes para a formação do
Assim, a caverna surgiu como a primeira concepção de espaço arquitetônico, proporcionando um
cidadão, a educação não institui a cidadania, assim, embora o acesso a instituições de ensino seja um
abrigo temporário para o homem primitivo e, com a evolução dos materiais e das práticas manuais,
importante fator para a cidadania, elas não conseguem anular completamente as experiências
foi possível o homem fixar-se em um local, fazendo com que a partir da ideia de abrigo surgisse uma
vivenciadas no cotidiano da população, uma vez que as relações sociais também são um fator
sociedade organizada (KARKLE, 2018). Dessa maneira, diferentes formas de moradia foram
relevante para serem analisadas. Sendo assim, por meio da educação é possível mediar uma prática
surgindo ao longo dos anos, tendo como exemplo o Movimento Moderno e suas concepções de
social, sendo ela um meio para que haja mediação entre o homem e a cidadania, além de considerar as
habitações instauradas no Brasil no século XX que também influenciaram na percepção espacial.
relações sociais para o exercício de tal fator. Como afirma Saviani, 2013:
O Movimento Moderno teve críticas e análises a respeito da concepção do espaço residencial no
Brasil, fazendo com que, desde então, modificações, como a integração dos espaços e a diminuição
das áreas dos ambientes fossem instauradas, visto que havia uma tripartição burguesa no país
causada pelas heranças burguesas no século XIX, Figura 04, o que

26 referencial teórico referencial teórico 27


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gerou uma ampla setorização dos espaços (VITOR HUGO, 2019). Destarte, a busca por integração
cômodos, visto que a Geração Tradicional, dos nascidos até 1945, tinham comportamentos mais
espacial e flexibilização dos espaços como uma resposta a tripartição burguesa, gera uma
rígidos e eram adeptos a hierarquias mais rígidas, de maneira que o contexto enfrentado da Primeira
multiplicidade de uso em um ambiente, além de possibilitar uma redução de área total de uma
Guerra Mundial influenciasse na sua forma de morar (PHEULA, 2016). Logo, o impacto social e
habitação. Como afirma Vitor Hugo, 2019:
econômico das gerações influência nas modificações das moradias, sendo o tamanho das famílias
outro fator responsável para tais alterações.
Atualmente a flexibilização dos usos, é uma realidade amplamente difundida e os novos aparatos A questão econômica também influenciou no tamanho das famílias, fazendo com que surgisse
tecnológicos, possibilitam a redução de alguns espaços; como as áreas de serviço que podem ser
resolvidas em 3,5m² em função do ao maquinário disponível para lavagem e secagem de roupas, que grupos compostos agora por núcleos menores como: casais homossexuais, casais sem ou com poucos
anteriormente inexistentes demandaram espaços mais amplos para a realização de tais funções;
porém geram também o acréscimo de funções em outros cômodos que farão necessária sua expansão filhos, indivíduos solteiros, profissionais recém formados, estudantes, coabitantes sem parentesco,
ou sobrecarga de funções em uma área mínima; a exemplo dos dormitórios, que ganham agora
função de escritório, zona de lazer com smart TVs, videogames, computadores pessoais, etc. Sobre etc. (OLIVEIRA, 2014). Os novos grupos familiares geram uma demanda para as habitações pautada
esses espaços cada vez menores, identificamos sua dificuldade de ocupação, já que o mobiliário
convencional não promove de maneira eficiente sua flexibilização, ocasionando, nos espaços que na redução das moradias, adaptando a arquitetura ao seu novo estilo de vida e de comportamento.
deveriam ser melhor aproveitados, um cumprimento apenas do programa convencional do habitáculo
(VITOR HUGO, 2019). Com isso, reduzindo a dimensão das habitações, o morar expande-se para o externo, fazendo com
que algumas atividades, como de lazer, sejam realizadas fora das residências, o que possibilita um
Figura 4 - Exemplo de casa construída sobre preceitos da tripartição burguesa
maior relacionamento entre as pessoas e um incentivo a criação de laços afetivos. Além de que esse
europeia, em vermelho está identificada como a área social, em verde as áreas
morar possa se expandir para a cidade, de maneira que as barreiras entre público e privado sejam
íntimas e em cinza a área de serviços. Casa da Rua do Amparo, em Olinda, autor
reduzidas, onde a população se sinta confortável e segura para usufruir desses espaços, levando a
desconhecido.
analisar a importância de edificações colaborativas que incentivam o compartilhamento para o
desenvolvimento de uma pessoa.

2.3.3. Impacto da cidadania nas habitações

Segundo Bachelard, o sentimento ancestral da vida que as moradias transmitem ao homem é o de


sentir-se bem pela presença de um abrigo. Ele se sente bem em um sentido imediato, no calor de seu
ninho. Além das moradias terem, antes de tudo, a função do cobrir e proteger (BOLLNOW, 2019).
Dessa forma, é possível perceber que o lar, aliado à arquitetura, possuem a capacidade de promover o
bem estar dos moradores, proporcionando uma memória do indivíduo com o espaço, ativando as
emoções, os sentimentos e promovendo interações sociais.
Fonte: Novas formas de morar, 20019 A casa, por exemplo, é considerada como um lugar onde a vida está sendo estabelecida, como um
refúgio para que as pessoas possam se expressar, sentindo-se livres para poderem realizar alguma
A multiplicidade de uso e a flexibilidade em um ambiente está relacionado com as demandas que a atividade, gerando um conjunto das vivências físicas, afetivas e intelectuais humanas (WILHEIM,
Geração Z demonstra sobre as necessidades de sua forma de morar, uma vez que o tipo de geração 1976). De tal forma que o direito à moradia e sua propriedade está previsto na Constituição Federal
impacta nas habitações, assim, a arquitetura segue o comportamento humano. Podendo citar como Brasileira de 1988, garantindo direitos que gerem uma possibilidade de exercício da cidadania, de
exemplo que as gerações mais antigas possuíam habitações maiores, contando com muitos quartos, acordo com a CF/1988:
despensa para a guarda de alimentos, separação de

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[...] Art.5, inciso XXIII - a propriedade atenderá a sua função social.


[...] Art.6 - São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o
2.4.Analisar a influência das novas correntes de urbanismo na
transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. arquitetura
[...] Art.170, inciso III - função social da propriedade.

2.4.1. Novo urbanismo


Destarte, por meio de um ambiente para residir é possível constituir um local social, pautado nas Com a Revolução Industrial ocorrida no século XIX houve um processo migratório do homem do
estruturas sociais que o ser humano apresenta com o espaço em que está inserido, podendo este ser campo em direção a cidade, ocasionando um aumento populacional nas metrópoles e problemas
sua casa, seu bairro, sua cidade, onde tais relações são mais importantes do que o aspecto em si da relacionados a mobilidade urbana e ao surgimento de periferias, visto o adensamento populacional
casa, possibilitando que as pessoas gerem colaborações entre si. Como afirma Carlos, 2001: ocorrido na época em questão. Assim, como uma forma de adequar os projetos arquitetônicos de
maneira integrada com o meio natural urbano em que está inserido, surge um Novo Urbanismo
(ANDRADE, 2013).
A relação casa bairro se liga a presença, por isso é parte integrante da identidade. A casa é valorizada
como tal – é dela que se constituem as tramas espaciais, e é dela que se tecem os caminhos a partir O Novo Urbanismo surge visando a integração da cidade com o usuário no final do século XX
dos quais se urdem as relações com o bairro e com a cidade. Isso significa que ela é mais que um
endereço, um lugar no espaço urbano, ela é a referência e o lugar onde se estabelece a vida, e é daí nos Estados Unidos (ANDRADE, 2013). Dessa forma, ele se desenvolve a partir da compreensão da
que o cidadão se vê a cidade e no mundo (CARLOS, 2001, p. 231).
sociedade da atualidade, buscando métodos que visem proporcionar soluções que relacionem tanto a
sociedade quanto a cidade, pautado em um desenvolvimento de uma cidade para que ela obtenha os
Assim, a colaboração gera benefícios para a comunidade que o indivíduo está inserido, uma vez recursos e as mudanças necessárias para um possível aumento populacional que possa acontecer.
que por meio de um trabalho realizado conjuntamente é possível acrescentar alguma ação para Como forma de abranger tanto o desenvolvimento das cidades quanto a qualidade de vida das
aqueles que estão envolvido, sendo um processo de interação contínua. Dessa forma, em uma pessoas foi criado alguns pontos por meio da Carta do novo Urbanismo (CNU), sendo considerado
edificação colaborativa, por exemplo, algumas práticas de colaboração devem ser instauradas para como um referencial para profissionais que buscam um novo estilo de urbanismo. Dessa maneira, a
alcançarem um bem em comum, como, hortas comunitárias, espaços de uso comum que gerem um CNU busca restaurar a relação do homem com a cidade, fazendo com que todos adquiram um acesso
maior relacionamento e troca de experiência entre os moradores, dentre outras práticas que estimulem igualitário ao meio em que estão inseridos, havendo diretrizes que auxiliam em um pensamento
o viver junto. urbano das cidades. Macedo realizou uma síntese da Carta do Novo Urbanismo:
Assim, quando há colaboração, o trabalho é realizado em busca de finalidades em comum,
somando conhecimentos para alcançar aquilo que está sendo pretendido. Contudo, também é A Carta estabelece princípios associados à formação do espaço regional, da cidade, e
do bairro, com a intenção de: organizar sistemas regionais articulando áreas
relevante ressaltar que colaborar é diferente de compartilhar, visto que compartilhar está relacionado urbanizadas centrais com as cidades menores em setores bem delimitados do
território, evitando a ocupação dispersa; valorizar a acessibilidade por transportes
com o desejo de ajudar outro indivíduo, dividindo uma informação ou uma experiência, por exemplo coletivos; favorecer a superposição de uso do solo como forma de reduzir percursos e
criar comunidades compactas; estimular o processo de participação comunitária, e
(OLIVEIRA, 2013). Com isso, é possível analisar que na atualidade há um predomínio de ações retomar os tipos do urbanismo tradicional relativos ao arranjo das quadras e da
arquitetura. Com atenção para a articulação do sistema de transportes e para conceitos
voltadas para o compartilhamento, sendo relevante estimular ações de colaboração para que as de compacidade do espaço urbano e do projeto da paisagem como um todo, o novo
relações coletivas dos seres humanos sejam melhoradas, além de intensificar as relações de urbanismo, depende de um bom planejamento urbano e regional, da qualidade dos
projetos locais e do envolvimento das comunidades (MACEDO, 2007)
vizinhança entre as pessoas.

Nessa perspectiva, alguns elementos são buscados para proporcionar um espaço que apresente a
presença tanto de habitações, quanto de equipamentos de lazer e de trabalho. Assim, o ponto mais
significativo são as pessoas, os reais usuários do espaço, visto que são eles que

30 referencial teórico referencial teórico 31


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PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

farão uso do local, sendo preciso que haja uma mescla de serviços e de vias de locomoção para dinâmica social mais flexível, surgindo, assim, um urbanismo considerado mais adaptativo
buscar uma maior interação entre as classes sociais e proporcionar uma ligação entre o bairro com a (FERNANDEZ, 2016). Nessa perspectiva nota-se a importância que o urbanismo apresenta em se
cidade (ANDRADE, 2013). adequar e se adaptar com a sociedade da atualidade, reinventando-se para atender as necessidades dos
Dessa forma, surge, no Brasil, a cidade universitária sustentável de Pedra Branca, em Santa indivíduos de maneira mais adequada.
Catarina, Figura 05. Esta foi desenvolvida com foco nos pedestres, nas construções sustentáveis e na Assim, o Urbanismo Adaptativo destaca-se por sua capacidade de adaptação em função das
qualidade dos espaços públicos, gerando um espaço que apresenta uma infraestrutura completa que reações rápidas que apresentam, oferecendo a oportunidade de adaptação as circunstancias em
está ao alcance de todos, além das quadras serem configuradas com diferentes tipos de serviços que detrimento das oportunidades em testar ideias por um período de tempo, além de contarem com
se complementam, o que incentiva um maior deslocamento a pé e promove maiores interações participação dos cidadãos que permitem com que a população se expresse e intervenham no processo
sociais (ANDRADE, 2013). Dessa maneira, a cidade apresenta seu foco voltado para o espaço de construção de uma cidade (RUEDA, 2018). Dessa maneira, há uma busca para aproveitamento
público, onde além de haver várias áreas construídas há também a presença de espaços verdes que máximo de um vazio urbano, por exemplo, fazendo com que medidas mais flexíveis possam ser
podem ser espaços de encontros e de lazer para a população, o que influencia diretamente para uma tomadas nesses espaços e possam, por consequência, causar um impacto positivo na economia da
melhor qualidade de vida das pessoas localidade. Como afirma Gifreu, 2016:

A dinamização temporária dos vazios urbanos parte dessa concepção participativa, da


Figura 5 - Cidade Pedra Branca: exemplo de novo urbanismo no Brasil necessidade de empoderar os vizinhos para atuarem como promotores de projetos no
seu espaço de convivência ou, pelo menos, para se sentirem“ criadores do lugar ”,
reapropriando-se dele (Gifreu , 2016).

Ademais, algumas tecnologias digitais podem ser utilizadas como uma resposta flexível para dar
suporte a organização das atividades nos espaços públicos, visto que ampliam as possibilidades de
inovação social, relacionando tanto com o compromisso social quanto com a participação ativa dos
cidadãos por meio de novas formas de ferramentas adaptativas (FERNANDEZ, 2016). Dessa forma,
o urbanismo adaptativo busca responder a mudanças mais rápidas, adequando-se ao período em que
está inserido, assim, apropriam-se do espaço público por meio de intervenções temporais.
Os espaços apropriados apresentam uma enorme capacidade de transformação, fazendo necessário
Fonte: Cidade de Pedra Branca, 2013. estratégias que visem uma melhor integração desses espaços com a cidade, flexibilizando seu uso e
gerando uma alternativa de atividade para a população da localidade. Dessa maneira, essas áreas
Com isso, o Novo Urbanismo propõe uma busca por uma melhor qualidade de vida, gerando um ociosas passarão por intervenções publicas temporárias para ser uma resposta mais adequada a
maior bem estar entre os indivíduos integrantes de uma comunidade, de forma que eles sejam realidade das necessidades da sociedade atual.
beneficiados por meio de uma ligação desse espaço com o resto da cidade, promovendo interações
sociais e se baseando em princípios de sustentabilidade, além de o ponto chave ser a valorização do
2.4.3. Influência do urbanismo na arquitetura colaborativa
ser humano em relação ao meio em que estão inseridos.

As edificações da atualidade, mais especificamente as colaborativas, buscam, por meio da


2.4.2. Urbanismo adaptativo colaboração, incentivar a função social da cidade para a população, de forma que a multiplicidade de
uso de um espaço gere uma maior relação entre a edificação e a cidade. Assim, visam proporcionar
O mundo está passando por transformações aceleradas, de modo que o urbanismo da atualidade
ambientes de uso comum para que estes se mantenham em constante
busca definir usos e realizar planejamentos para gerar estabilidade, no entanto, a fim de buscar
alternativas mais adequadas a realidade social da atualidade, é importante gerar uma

32 referencial teórico referencial teórico 33


PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

movimento e que gerem diversas alternativas de uso, incentivando tanto a interação social quanto a 2.5.Análise de espaços colaborativos no Brasil
utilização dos espaços para diversas modalidades.
Destarte, é importante que as cidades tenham uma mescla de uso, além de estarem relacionadas 2.5.1. Espaços colaborativos no Brasil
com os novos conceitos de urbanismo adaptativo e do novo urbanismo, visto que poderá ocasionar, a
A arquiteta brasileira Lilian Lubonchinski é uma das pessoas mais significativas se tratando de
partir dessas novas correntes urbanísticas, uma substituição dos vazios urbanos a fim de gerar espaços
habitações compartilhadas, sendo ela fundadora do Cohousing Brasil, uma vez que, segundo uma
públicos e um maior incentivo a sustentabilidade e a qualidade de vida. De forma que, de acordo com
entrevista proporcionada por ela, o que está acontecendo hoje é um movimento mundial muito
o livro de Jan Gehl, Cidade para pessoas, as cidades devem ser modeladas de forma que sirvam as
relevante, uma transição para outro modo de habitar o planeta, havendo um anseio humano em
pessoas e não vice-versa, abrangendo toda a população, independente de sua classe social ou de outras
recuperar o que foi sugado pelo sistema, assim, é uma transformação onde tecer vínculos
diversidades da sociedade.
comunitários é essencial (LUBONCHINSKI, 2016). Dessa maneira, houve um incentivo a criação de
Assim, as edificações colaborativas estão relacionadas com tais tendencias urbanísticas, uma vez
edificações colaborativas, de forma que as interações sociais fossem estimuladas e houvesse uma
que elas buscam consolidar a tríade entre moradia, lazer e trabalho, ou seja, das atividades que um
maior valorização nas experiências vivenciadas do que nos bens materiais.
indivíduo exerce no seu cotidiano, fazendo com que a realização das atividades se torne mais prática
Assim, a colaboração está relacionada com o desenvolvimento de atividades em conjunto, gerando
e, consequentemente, mais rápida. No entanto, o incentivo ao uso externo deve ser realizado,
uma troca e uma contribuição entre as pessoas, um ato conjunto que visa objetivos comuns. Sendo
proporcionando que o espaço público supere os benefícios das edificações privadas, gerando mais
importante ressaltar que embora estejam relacionados a trocas, colaborar é diferente de compartilhar,
relações de vizinhança, interações sociais, maior sentimento de segurança, dentre outros elementos.
uma vez que o compartilhamento está relacionado a ajudar, auxiliar, doar (ALVES; BARBOSA,
O maior sentimento de segurança está relacionado a movimentação das pessoas pela cidade e sua
2010). Outro fator importante a ser observado é que a gestão do espaço está diretamente ligada a
permanência nos espaços públicos, dessa forma, as cidades devem pressionar os urbanistas e
colaboração da edificação, promovendo ações que visem estimular essas trocas e, a partir disso,
arquitetos a reforçarem as áreas de pedestres com políticas integradas para desenvolver cidades vivas,
beneficiar aqueles integrantes do espaço.
seguras, sustentáveis e saudáveis (GEHL, 2013). O que afeta diretamente no caminhar das pessoas,
O contexto atual mostra que a sociedade está mais colaborativa, mais especificamente os jovens
uma vez que o caminhar possibilita um contato das pessoas com o meio ambiente, com a comunidade,
da Geração Z que buscam relações sociais mais significativas. Assim, as edificações colaborativas
com diferentes indivíduos que estão compartilhando o uso de um mesmo espaço. E por meio dessa
tornaram-se uma alternativa cobiçada para a utilização de um espaço, de forma que os coworkings, de
sensação de pertencimento ao espaço, há uma intensificação de relacionamentos interpessoais,
acordo com o site coworkingbrasil, tiveram um crescimento de 25% de 2018 para 2019, sendo São
facilitando a colaboração e a convivência entre as pessoas, gerando benefícios mútuos e troca de
Paulo a cidade brasileira com maior incidência dessas edificações. Já o Nordeste do país, mais
experiências.
especificamente Fortaleza, encontra-se em nono lugar, notando a necessidade e a importância de
investir em espaços colaborativos nessa localidade.

2.5.2. Tendências de novos tipos de habitações em Fortaleza-CE


Fortaleza, cidade localizada no Nordeste do Brasil, apresenta, de acordo com dados de uso e
ocupação do solo disponibilizado pela Prefeitura de Fortaleza, um predomínio residencial e, como
visto anteriormente, uma insuficiência de espaços colaborativos, principalmente relacionados a
habitações. No entanto, o estimulo a moradias colaborativas devem ser incentivados a fim de
proporcionar a utilização de espaços comuns compartilhados para incentivar a troca de ideia, a
socialização, a comunicação e a interação.

34 referencial teórico referencial teórico 35


PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

Nessa perspectiva, foi possível observar a existência de repúblicas para universitários e de hostels
como ambientes muito procurados para a hospedagem em Fortaleza, em função da possibilidade de
compartilhamento do espaço e dos custos mais reduzidos para os usuários, assim, tais alternativas de
moradias atingem um público alvo mais jovem. Sendo relevante ressaltar que a diferença entre
república, hostel e coliving, de acordo com uma matéria publicada pelo Jornal Extra, se dá em função
de que os coliving apresentam uma maior privacidade em seus apartamentos, visto que estes não são
compartilhados e, por isso, as despesas de conta são mais elevadas, já que cada morador se
responsabiliza por suas contas.
Já com relação a coliving, em Fortaleza, é relevante ressaltar que nos últimos anos, houve a
construção de alguns empreendimentos que visa a redução da área do apartamento em detrimento de
ampliar as áreas sociais e isso tornou-se possível em função de uma atualização que ocorreu na Lei de
Uso e Ocupação do Solo em 2017, onde a fração do lote, em determinadas áreas da cidade, pode ser
desconsiderada, possibilitando construir uma maior unidade de habitações.
Assim, a LUOS, Lei de Uso e Ocupação do Solo, estabelece, de acordo com o diário oficial
divulgado pela Prefeitura de Fortaleza, que a Fração do Lote, parâmetro urbano de ocupação utilizado
para o cálculo do número máximo de unidades residenciais no lote, pode ser desconsiderada em
regiões que apresentam saneamento básico. No entanto, de acordo com o Plano Municipal de
Saneamento Básico de Fortaleza, 61% da população possui cobertura de coleta e destino final de
esgotamento, sendo importante salientar que tal número é baixo. Por isso, investir em medidas que
visem incentivar a construção de habitações colaborativas é uma alternativa para estimular a
construção dessa nova forma de morar.
Dessa maneira, habitações colaborativas são uma alternativa de moradia em Fortaleza, buscando
um resgate pela convivência entre as pessoas, fortalecendo relacionamentos interpessoais e gerando
espaços de múltiplos usos, uma vez que poderá haver a possibilidade de trabalho em conjunto com a
moradia. Assim, pode haver o surgimento de uma comunidade que pratica atos colaborativos, sem que
a individualidade de cada pessoa seja afetada negativamente

36 referencial teórico
03
REFERÊNCIAS
PROJETUAIS
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PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

3.0. REFERÊNCIAS PROJETUAIS O projeto é de autoria do arquiteto Ivan da Silva Brito e faz parte do Inventário da Arquitetura
Com o intuito de auxiliar no projeto foi realizado uma análise de três projetos de referências Moderna de Fortaleza realizado pelo Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFC e do
projetuais que contribuem para o desenvolvimento do partido arquitetônico da edificação colaborativa Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 2008, tendo uma localização
em questão. Dessa forma, há a análise de uma referência local, uma nacional e, por fim, uma privilegiada por proporcionar que os dormitórios tenham suas varandas voltadas para a praça da
internacional. O primeiro projeto é referente a Residência Universitária da Universidade Federal do Gentilândia (Figura 07) (JUCÁ NETO, 2016).
Ceará, que busca abrigar um público estudantil, propondo espaços de dormitório mais reduzidos e
investindo mais em espaços sociais. O segundo refere-se ao projeto Onze22, proporcionando um novo Figura 7 - Relação da edificação com o entorno
conceito de moradia que levam o urbano e a natureza pra dentro da edificação, causando uma maior
integração entre público e privado. E para finalizarmos, o Hotel Campus para estudantes em
Barcelona que oferece um híbrido entre coliving e coworking, além de ser voltado para um público
mais jovem e possuir um design mais ousado e descontraído.

3.1. Residência Universitária da Universidade Federal do


Ceará

A Residência Universitária da UFC (Universidade Federal do Ceará), referência local instalada em


Fortaleza-CE, mais especificamente no bairro Benfica e ao lado da praça da Gentilândia, projetada em
1956, tem como objetivo abrigar os estudantes da universidade. Assim, a edificação apresenta quatro
Fonte: Google Satélite, 2021.
pavimentos (Figura 06), sendo o térreo elevado sobre pilotis com o pé direito duplo e com um espaço
de convivência entre os moradores da localidade, o primeiro pavimento destinado para áreas comuns Assim, o espaço íntimo do projeto consta de pequenos dormitórios com varandas que geram
e os outros pavimentos destinados aos dormitórios dos estudantes (JUCÁ NETO, 2016). visuais de fora para dentro da edificação, proporcionando uma maior relação do espaço externo com
o espaço interno, além de cada quarto apresentar seu próprio banheiro e um espaço de hall de entrada
Figura 6 - Fachada Residência Universitária da UFC
(Figura 08).

Figura 8 - Planta baixa do pavimento dos dormitórios

Fonte: UFC Infra, 2017.


Fonte: Acervo Clovis Jucá, 2013.

37 referencias projetuais referencias projetuais 38


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PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

Ademais, o uso de pilotis no térreo possibilita a criação de mais espaços de convivência para os tornando menos necessário a presença de ambientes condicionados mecanicamente e tornando a
estudantes, além do primeiro pavimento contar com salas de jogos, salas de estudos e apresentar uma arquitetura do espaço com um caráter mais ambiental.
área de convivência em um formato mais arredondado, influenciando diretamente na volumetria da O projeto apresentou diretrizes adotadas na proposta de edificação colaborativa residencial em
edificação e proporcionando um ritmo de cheios e vazios na fachada principal (Figura 09). Dessa Fortaleza-CE para a Geração Z, como a localização estratégica da edificação próximo a importantes
forma, podemos perceber que o principal objetivo da Residência Universitária é abrigar estudantes da equipamentos da cidade e a presença de uma praça em seu entorno, gerando uma forte relação entre
Universidade Federal do Ceará em uma localidade que possibilite a realização das suas atividades público/privado e proporcionando uma visual atrativa da residência universitária para o externo da
diárias, além de gerar uma maior interação entre os moradores do ambiente. edificação, além de contar com um espaço de convivência no térreo da residência que pode se
expandir para a praça, visto a localização privilegiada da praça ao lado do projeto, sendo um
importante equipamento de lazer para os moradores da localidade.
Figura 9 - Pavimento térreo da residência universitária da UFC A segunda diretriz foi a utilização de soluções de conforto ambiental que visem gerar um baixo
consumo energético, como a presença de amplas esquadrias, de elementos como os cobogós e de
soluções de ventilação cruzada.
A terceira diretriz relaciona-se com as soluções adotadas para a setorização do espaço, visto que
todo o térreo está elevado em pilotis e conta com áreas de convivências para os moradores e uma
horta comunitária para os estudantes, deixando os dormitórios em pavimentos mais elevados e em
menores dimensões, ampliando as áreas de interação e convivência entre os estudantes.
A seguir, segue um quadro mostrando uma análise crítica ao projeto, destacando os pontos
positivos e negativos do projeto, além de elementos das referências trabalhadas no projeto.

Quadro 1 - Análise crítica da Residência Universitária da UFC


Fonte: UFC Infra, 2017.

Outro importante fator a ser analisado foi a demanda dos estudantes por uma horta comunitária,
gerando um espaço colaborativo entre os moradores da residência em questão, de forma que o NEPAU,
Núcleo de Ensino e Pesquisa em Agricultura Urbana, realizou o plantio de hortaliças, plantas
medicinais e plantas aromáticas. Assim, houve a realização de oficinas sobre o cultivo dessas espécies
de hortaliças, sobre como preparar as hortaliças e ervas para condimentos e sobre as preparações
artesanais com as plantas medicinais (NEPAU, 2018). Dessa maneira, os estudantes moradores da
residência passaram a realizar tal atividade colaborativa, sendo fundamental para que a interação, as
relações sociais e as experiências de cada um fossem compartilhadas entre eles.
Já com relação a ventilação e a iluminação natural, verifica-se a presença de cobogós na fachada
posterior da edificação, além da presença das varandas individuais de cada dormitório que possibilita
Fonte: Quadro desenvolvido pela autora, 2021.
uma maior incidência desses elementos no interior de cada quarto (JUCÁ NETO, 2016). Desta forma, a
edificação é contemplada por tais estratégias de conforto ambiental,

39 referencias projetuais referencias projetuais 40


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PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

3.2. Onze22 179m² (Figura 12). Sendo todos os apartamentos contornados por uma sacada que gera uma sensação
de amplitude do espaço, além de gerar um visual privilegiado e uma maior incidência de iluminação
O edifício Onze22, referência nacional localizada na Vila Madalena em São Paulo, conta com duas e ventilação natural para os moradores do espaço (Idea! Zarvos).
torres modernas e funcionais, sendo uma para estúdio e outra para home (Figura 10). Sua localização
estratégica se deu em função da Vila Madalena ser um bairro que atraiu uma nova geração de Figura 11 - Planta baixa : apartamento 27 m²
empresas e tecnologias, fazendo com que o público que frequenta diariamente o bairro possa ter uma
opção de morar alternativa, visto que o bairro é cheio de personalidade e é repleto de opções culturais
(Idea! Zarvos).

Figura 10 - Torre estúdio e torre home - Onze 22

Fonte: Idea!Zarvos, 2021.

Figura 12 - Planta baixa : apartamento 179 m²

Fonte: Idea!Zarvos, 2021.

O bairro localizado em uma região central de São Paulo torna possível que os moradores estejam
próximos de uma ampla diversidade de equipamentos, como bares e restaurantes, estabelecimentos
Fonte: Idea!Zarvos, 2021.
culturais e comerciais, galerias de arte alternativas, além de está situado próximo à estação de metrô
Vila Madalena, importante alternativa de mobilidade do bairro. Além de ser situado em uma região Ademais, a transparência das sacadas possibilita um maior visual para a praça localizada em frente
mais arborizada, próximo a parques e praças. ao projeto, além de possibilitar uma maior integração entre o espaço público e privado, visto que o
A edificação idealizada pelo escritório de arquitetura Triptyque e incorporadora Idea! Zarvos, conta verde da praça foi levado para dentro da edificação, por meio da criação de um paisagismo que
com apartamentos de diferentes metragens, podendo ir de 27m² (Figura 11) a envolve os espaços de convivência e por meio da inserção de pilotis no

41 referencias projetuais referencias projetuais 42


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PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

térreo da edificação que amplia tal interação (Idea! Zarvos). Dessa maneira, os andares mais 3.3. The Student Hotel Campus Marina Barcelona
próximos ao térreo apresentam um maior visual da praça localizada em frente ao projeto, já os
andares mais altos têm um visual privilegiado de todo o bairro, de forma que todos os apartamentos O projeto The Student Hotel, de referência internacional, e localizado em Barcelona, na Espanha,
sejam abrangidos por um amplo visual do verde. abrange tanto um coworking quanto um coliving e tem os estudantes como público alvo. Além de ser
O projeto apresentou diretrizes adotadas na proposta de edificação colaborativa residencial em considerado como um lugar ideal para morar enquanto estuda, também é um centro onde todas as
Fortaleza-CE para a Geração Z, como a relação entre público/privado promovida por meio da pessoas ligadas a instituições de ensino podem ficar a fim de se inspirarem em função do design
inserção de pilotis no térreo e da inserção de elementos paisagísticos, fazendo com que o verde da inserido no local (ARCHDAILY, 2018).
praça se integrasse com o paisagismo do projeto. Projetado por arquitetos do Masquespacio a edificação apresenta quatro torres que inclui 500
A segunda diretriz aplicada foi a análise volumétrica apresentada no projeto que será estudada e, quartos, além de espaços comuns, como sala de jogos, espaços de convivência, área de piscina, áreas
posteriormente, analisada sua inserção dentro do contexto da cidade, a fim de criar um projeto de de estar, salas de estudos compartilhadas a fim de incentivar uma troca de conhecimento e
edificação colaborativa que esteja integrado com o urbano, fazendo com que as pessoas tenham uma informações entre as pessoas do ambiente (ARCHDAILY, 2018). Assim, o desenho dessa
ligação da cidade com a edificação em questão. propriedade buscou conciliar espaços de usos compartilhados entre os indivíduos com os espaços
A terceira diretriz adotada foram as soluções de planta baixa e as alternativas de dimensões de íntimos dos dormitórios, de maneira que os quartos fossem mais compactos a fim de estimular o uso
plantas para um mesmo edifício, atendendo diferentes necessidades e diferentes usos para um mesmo dos ambientes de uso comum, possuindo um amplo programa de necessidades que vise estimular a
projeto. interação entre os indivíduos (Figura 13).
A seguir, segue um quadro mostrando uma análise crítica do projeto, destacando os pontos
positivos e negativos do projeto, além de elementos das referências a serem trabalhadas no projeto. Figura 13 - Planta baixa - The Student Hotel campus Barcelona

Quadro 2 - Análise crítica do edifício Onze22

Fonte: Archdaily, 2018.

Sua localização central possibilita um fácil acesso a edificação por meio de diferentes modais de
transportes, como taxi, ônibus, metrô. Além do projeto ter sido desenhado com um estilo mais
Fonte: Quadro desenvolvido pela autora, 2021. eclético que fusiona materiais e cores (Figura 14 e 15), unindo características tanto vintage quanto
industrial (ARCHDAILY, 2018). Dessa maneira, tais características são um atrativo para o público
estudantil, uma vez que cada elemento decorativo se relaciona com o

43 referencias projetuais referencias projetuais 44


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estilo dos estudantes que residem na edificação, de modo que o ambiente é considerado como um
design inspirador para a realização de suas atividades diárias. Figura 16 - Dormitórios - The Student Hotel

Figura 14 - Espaço de convivencia - The Student Hotel

Fonte: Archdaily, 2018.

Fonte: Archdaily, 2018. O projeto apresentou diretrizes adotadas na proposta de edificação colaborativa residencial em
Fortaleza-CE para a Geração Z, como o programa de necessidades que foi adaptado e deu suporte
Figura 15 - Espaço de estudo - The Student Hotel
para a criação do programa de necessidades da edificação colaborativa residencial para a Geração Z.
A segunda diretriz é o rebatimento de uma arquitetura mais industrial, com um design mais
diferencial e com o uso de cores vibrantes. Dessa forma, será levado em consideração o público alvo
do projeto, de maneira que o estilo seja contemporâneo e haja um estudo das cores a fim de estimular
o ânimo entre as pessoas e a interação entre elas.
A seguir, segue um quadro mostrando uma análise crítica do projeto, destacando os pontos
positivos e negativos do projeto, além de elementos das referências a serem trabalhadas no projeto.

Quadro 3 - Análise crítica do projeto The Student Hotel

Fonte: Archdaily, 2018.

Outra característica relevante considerada para o projeto em questão foi a intensa utilização de cores
vibrantes, pois, de acordo com a diretora criativa de Masquepacio, Ana Hernández, o uso das cores
estimula o ânimo das pessoas e torna-se um elemento diferencial em um espaço com detalhes mais
limitados. Assim, o design segue a linha da imagem do escritório, acrescentando uma identidade
mediterrânea por meio do uso de materiais locais (ARCHDAILY, 2018). Nessa perspectiva, cores
vibrantes, como o amarelo, azul, vermelho, foram inseridos ao longo do projeto, de maneira que nos
dormitórios esses pontos de cores também permaneceram na mesma linguagem, influenciando no
design do local (Figura 16).
Fonte: Quadro desenvolvido pela autora, 2021.

45 referencias projetuais referencias projetuais 46


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3.4. Resumo geral das referências projetuais


Segue abaixo um quadro de resumo das referências projetuais analisadas com relação a sua
função e as suas soluções projetuais, além do que foi aproveitado em cada um desses projetos para o
desenvolvimento da proposta de edificação colaborativa residencial em Fortaleza-CE para a Geração
Z.

Quadro 4 - Resumo geral das referencias projetuais

Fonte: Quadro desenvolvido pela autora, 2021.

47 referencias projetuais 46
04
DIAGNÓSTICO
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4.0. Diagnóstico
Figura 17 - Localização do bairro com relação ao Ceará e ao Brasil
A edificação colaborativa residencial para a Geração Z está localizada no bairro Centro, bairro
localizado no setor norte da cidade de Fortaleza-CE, próximo aos bairros Benfica, Aldeota,
Jacarecanga, Praia de Iracema, dentre outros. Para realizar a escolha do terreno algumas premissas
foram abordadas, além de critérios mencionados tanto no referencial teórico quanto no referencial
projetual. Assim, algumas das premissas foram:
1. Estudo dos bairros para analisar a sua localização e o seu desenvolvimento;
2. Terreno em Zona de Ocupação Preferencial e com a presença de saneamento básico para que a
fração do lote possa ser desconsiderada;
3. Facilidade de acesso ao terreno, com um sistema viário bem articulado e com vias de interligação
entre outros bairros;
4. Conforto ambiental proporcionando uma boa iluminação e ventilação natural, além de uma boa
visual.
Destarte, a escolha do terreno foi definida com base em tais premissas e com as justificativas para
tais premissas expostas a seguir, além de avaliar os terrenos em vazios urbanos a fim de evitar
possíveis demolições e/ou realocações.

Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados fornecidos pelo
4.1. Justificativa IBGE, 2021.

A proposta de intervenção de uma edificação colaborativa residencial para a Geração Z é realizada Para a escolha da localização tanto do bairro quanto do terreno houve uma busca por áreas da
em Fortaleza. Fortaleza, município brasileiro e capital do estado do Ceará (Figura 17), localiza-se no cidade que estivessem em Zona de Ocupação Preferencial I ou II e que contasse com saneamento
Nordeste do Brasil e, possui 314.930 km² de área total (PREFEITURA DE FORTALEZA, 2017). básico, visto que, de acordo com uma lei complementar instaurada no ano de 2017 e publicada no
Ademais, como visto no referencial teórico, Fortaleza é uma cidade predominantemente residencial, diário oficial do município de Fortaleza (Figura 18), lotes situados em tais áreas podem desconsiderar
no entanto, não há uma grande incidência de ambientes colaborativos, sendo importante investir a fração do lote, proporcionando a construção de mais unidades habitacionais na edificação, sendo
nesses espaços a fim de gerar uma nova forma de morar na cidade. Com isso, os bairros da cidade possível utilizar o índice de aproveitamento no máximo sem que a quantidade de unidades
foram analisados com o intuito de verificar aqueles que melhor se enquadram nas premissas habitacionais seja restringida.
analisadas acima.

48 diagnóstico diagnóstico 49
PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

Figura 18 - Lei Complementar n° 243 publicada no Diário Oficial Outro fator relevante a ser ressaltado é a adoção de um raio de caminhabilidade de 500 metros ao
do Município redor do terreno escolhido, uma vez que é a distância aceitável pelas pessoas para que elas realizem
um deslocamento a pé (Gehl, 2013). Dessa maneira, o raio de 500 metros a partir da localização do
terreno é onde, possivelmente, os moradoras da edificação colaborativa terão uma maior relação de
caminhabilidade e de ligação com o bairro escolhido para o terreno. Diante disso, investir em
estratégias, como a utilização de bicicletas, é um fator relevante para que a Geração Z usufrua mais da
cidade.
Figura 19 - Renda média população centro da cidade

Fonte: Diário Oficial do Município, 2017.


Outro fator relevante para a escolha do bairro e do terreno foi por meio de uma análise dos bairros
de Fortaleza que apresentam uma localização mais central, a fim de gerar uma edificação residencial
colaborativa próxima a importantes equipamentos da cidade, assim como de universidades,
instituições de emprego, gerando um menor deslocamento entre tais ambientes e proporcionando
uma facilidade de acesso ao terreno por meio de diferentes modais de transportes. Com isso, o
Centro da cidade de Fortaleza foi uma alternativa, visto que o Centro faz fronteira com os bairros
Praia de Iracema, Meireles, Aldeota, Joaquim Távora, José Bonifácio, Benfica, Farias Brito e
Jacarecanga, além de possuir uma faixa para a costa marítima.
Também, para a localização tanto do bairro quanto do terreno foi utilizado como critério o
público alvo a ser trabalhado no projeto, caracterizado por baixa e média renda. Diante disso, de
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados fornecidos pelo
acordo com o IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Centro da cidade de Fortaleza,
IBGE, 2021.
é um dos bairros que conta com uma população de baixa e média renda, com uma renda que varia de
900 a 1500 reais, possuindo também alguns assentamentos ao longo do bairro, como a comunidade Diante do exposto, o terreno escolhido encontra-se no Centro da Cidade de FortalezaCeará,
da Graviola, a comunidade Padre Cícero e a comunidade São Pedro (Figura 19). possibilitando a criação de um ambiente colaborativo para a geração Z em uma área mais

50 diagnóstico diagnóstico 51
PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

central, gerando benefícios tanto para os moradores, em função da localização privilegiada do Centro, ocasiona um atrativo e uma maior acessibilidade para tais espaços da cidade, visto a diversidade de
quanto para a cidade, visto que o equipamento pode ocasionar um resgate do sentimento de estar equipamentos presente e a localização privilegiada do bairro.
urbano, gerando maiores trocas das pessoas com o local em que estão inseridas, uma vez que, de No entanto, em Fortaleza, a partir da década de 1960, ocorreu um esvaziamento do Centro da
acordo com Jan Gehl (2010), ao mesmo tempo em que moldamos o espaço, eles também nos molda. cidade, colaborado pela transferência de diversas instituições do poder legislativo, executivo e
judiciário para a zona leste da cidade (RUFINO, 2005). Assim, bairros vizinhos ao centro, como o
4.2. Bairro Centro Meireles e a Aldeota, receberam um deslocamento de atividades comerciais e de serviços vindo do
centro da cidade, como também um deslocamento dos moradores que residiam nessa localidade.
O centro de Fortaleza corresponde a formação mais antiga da cidade, tendo sua formação e sua Contudo, mesmo com essas transferências de usos, o bairro não perdeu seu potencial habitacional,
paisagem sofrido alterações durante os anos. Assim, para esse trabalho o bairro Centro será continuando sendo um dos bairros de Fortaleza melhores desenvolvidos com relação a infraestrutura e
demarcado de acordo com a delimitação dos municípios de Fortaleza elaborado no ano de 2019 pela a presença de equipamentos urbanos (SOARES, 2011).
SEFIN, Secretaria Municipal das Finanças de Fortaleza. Sendo relevante ressaltar que tal delimitação Já com o intuito de requalificar o centro da cidade de Fortaleza, o Plano Fortaleza 2040, que visa
abrange áreas do bairro, como o Centro Histórico, o Núcleo Central e o Centro Expandido (Figura implementar estratégias de planejamento da cidade com cidadania, busca atrair âncoras econômicas
20). para ampliar o uso habitacional da localidade, além de propor outras estratégias, como o estímulo à
O Centro Histórico corresponde a área mais antiga da cidade e reflete o espaço que mantem as redução do tráfego de veículos motorizados, ampliar a iluminação pública, gerar uma maior conexão
características originais do bairro. Já o Núcleo Central corresponde a uma parcela da área central, do centro com os outros bairros da cidade, dentre outras estratégias apresentadas no plano
além de uma parte ser abrangida pela ZEDUS, Zonas Especiais de Dinamização Urbanística e (FORTALEZA 2040). Assim, houve a criação de um mapa de requalificação do centro urbano (Figura
Socioeconômica. Por fim, o Centro Expandido define os limites do bairro de acordo com o 21) a fim de melhor estabelecer as unidades habitacionais.
estabelecido pela Prefeitura de Fortaleza (RUFINO, 2005).

Figura 20 - Divisão do centro com relação ao centro histórico, núcleo central e o


centro expandido

Fonte: Rufino, 2005.

Os centros das cidades são, geralmente, os locais onde há uma grande incidência e uma grande
diversidade de atividades, o que fortalece ainda mais a centralidade de tais atividades, visto que há a
presença de diferentes modalidades de comércios, instituições de ensino e de emprego, espaços de
lazer, associações públicas e religiosas, dentre outras tarefas. O que

52 diagnóstico diagnóstico 53
PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

Figura 21 - Mapa de requalificação do centro urbano Figura 22 - Localização do terreno com relação ao centro de Fortaleza

Fonte: Fortaleza 2040 Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados fornecidos pela Prefeitura de
Fortaleza, 2015.
Dessa maneira, foi possível observar a relevância do Centro de Fortaleza para a cidade, visto sua Sua escolha também foi com base no macrozoneamento (Figura 23) e na presença de saneamento
grande importância cultural, econômica, suas tradições históricas, a inserção de importantes básico, a fim de que a fração do lote fosse desconsiderada. Dessa maneira, o terreno encontra-se em
equipamentos, dentre outros relevantes fatores. Além de apresentar estratégias no Plano Fortaleza uma ZOP 1, Zona de Ocupação Preferencial I, caracterizando-se, de acordo com a LUOS, Lei de
2040 que gerarão um espaço ainda mais conectado, justo e acessível. Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo, pela disponibilidade de infraestrutura e serviços urbanos e
pela presença de imóveis não utilizados e/ ou subutilizados. Além do terreno localizar-se em uma
4.3. Terreno Zedus, Zonas Especiais de Dinamização Urbanística e Socioeconômica, o que faz com que os
O terreno, como visto anteriormente, está inserido no bairro Centro (Figura 22) e possui uma área parâmetros urbanísticos da ZEDUS se ressaltem em relação aos parâmetros da ZOP1.
aproximada de 3.200 m², com frente para a Av. Visconde do Rio Branco e com acesso facilitado pelas
ruas Pinto Madeira, Rua Pero Coelho e pela Av. Duque de Caxias. Está localizado a cerca de 50m do
Parque da Liberdade de Fortaleza e a 250m da Igreja do Sagrado Coração de Jesus, o que facilita o
acesso a esses equipamentos e torna a localização do terreno mais acessível.

54 diagnóstico diagnóstico 55
PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

Figura 23 - Macrozoneamento do terreno escolhido


Figura 24 - Rede de água e esgoto contemplada no terreno escolhido

Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados fornecidos pela Prefeitura Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados fornecidos pela Prefeitura
de Fortaleza, 2015. de Fortaleza, 2015.

Além disso, o terreno é contemplado por uma ampla rede de esgotamento sanitário, uma vez que, Já com base em uma observação do terreno escolhido e do seu entorno (Figura 25 e 26)
de acordo com um relatório divulgado pela Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará) no ano percebemos que ele se encontra em um lote vazio, com sua frente voltada para o Parque da
de 2014, o Centro de Fortaleza conta com um percentual de 100% de cobertura dos serviços de Liberdade de Fortaleza e apresenta uma área de 3.358 m². Portanto, é um espaço atrativo para a
esgotamento sanitário (Figura 24). implementação de um edifício residencial, visto sua localização estratégica para a cidade e a
presença de uma ampla diversidade de equipamentos na proximidade.

56 diagnóstico diagnóstico 57
PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

Figura 25 - Vista superior do terreno 4.4. Caracterização da população do entorno


Como exposto acima, a proposta de edificação colaborativa residencial para a geração Z será
localizada na cidade de Fortaleza-Ceará, no bairro Centro. O Centro, localizado no norte da cidade,
possui uma população de aproximadamente 28.154 habitantes (Figura 27), sendo mais denso do que
seus bairros fronteiriços, como a Praia de Iracema que conta com 3.122 habitantes e o Benfica com
8.853 habitantes. Em comparativo, o bairro Aldeota apresenta uma população aproximada de 42.270
habitantes, sendo considerado um dos bairros mais populosos do estado (SEFIN/PMF, 2015).

Figura 27 - População do Centro de Fortaleza

Fonte: Google Satélite, 2021

Figura 26 - Entorno do terreno

Fonte: Google Satélite, 2021

O terreno, como visto acima, está próximo a relevantes equipamentos da cidade, como o Banco
Central, o Hospital Luís França e a algumas instituições de ensino, tendo como exemplo o Centro
Universitário Estácio do Ceará. O que gera uma ampla diversidade de equipamentos presente nas
proximidades do terreno escolhido, fazendo com que diferentes atividades possam ser executadas
sem que haja um amplo deslocamento. Assim, a edificação colaborativa será um incremento para a
dinâmica do bairro, contribuindo para a geração de um ambiente colaborativo para a Geração Z,
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados fornecidos pela Prefeitura
possibilitando uma alternativa complementar de moradia.
de Fortaleza, 2015.

58 diagnóstico diagnóstico 59
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PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

A área central da cidade, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Estatística no Censo de
Gráfico 3 - Diferença entre sexos e comparativo população e domicilio
2010, possui um IDH total, Índice de Desenvolvimento Humano, de 0,55, além do bairro apresentar
uma predominância de população com faixa etária de 20 a 49 anos (Gráfico 2), sendo, portanto, uma
área que apresenta idade similar àquela proposta para a edificação colaborativa que será instalada na
localidade.

Gráfico 2 - Faixa etária população centro da cidade

Fonte: Elaboradopela autora com base nos dados fornecidos pelo IBGE no Censo de 2010

Por meio da análise dos habitantes residentes no Centro de Fortaleza podemos perceber que sua
faixa etária está de acordo com os moradores previstos para a edificação que será implantada na
região, o que demonstra a adequação do projeto com a população do ambiente.

4.5. Morfologia do entorno


É importante realizar um estudo do entorno para melhor compreensão da dinâmica do bairro em
Fonte: Adaptado pela autora com base nos dados fornecidos pelo IBGE no Censo de 2010 questão. Assim, outra análise relevante relaciona-se ao gabarito das edificações do bairro,
possibilitando analisar que o Centro é um bairro que apresenta predominantemente edificações de
Em relação à caracterização dos habitantes, de acordo com o Censo de 2010, é estimado 15.500 até 30m², cerca de edifícios com 10 pavimentos, considerado, portanto, edificações mais baixas se
(54,5%) de mulheres e 12.900 (45,5%) de homens. Assim, a população do bairro é predominada por comparadas com outras localidades da cidade (Figura 28). (SEFIN/PMF, 2015).
pessoas do sexo feminino, embora a diferença quantitativa entre ambos os sexos não seja tão Já analisando o gabarito dentro do raio de caminhabilidade de 500 metros percebe-se a
discrepante. Já com relação aos domicílios, o Censo informa que são cerca de 12.000, dando uma predominância de edificações com alturas baixas e médias, havendo no lado oeste do raio algumas
média de 2,3 habitantes por domicílio, como podemos observar no Gráfico 3. edificações mais altas, já no lado leste e sul edifícios mais baixos, de até 10 metros de altura, cerca
de 3 pavimentos.

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Figura 28 - Gabarito das edificações do centro de Fortaleza Figura 29 - Adensamento das edificações do centro de Fortaleza

Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados fornecidos pela Prefeitura Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados fornecidos pela Prefeitura
de Fortaleza, 2015. de Fortaleza, 2015.
Em relação ao adensamento de edificações do entorno nota-se a presença de alguns vazios Dessa forma, a edificação residencial colaborativa para a Geração Z é implantada de maneira que
urbanos localizados dentro do raio de caminhabilidade do terreno escolhido, como mostrado na tanto sua volumetria quanto seu programa de necessidades estejam de acordo com o entorno do
Figura 29. Tais vazios podem ser tanto imóveis inteiros, estacionamentos ou terrenos desocupados, edifício, respeitando o gabarito das edificações da vizinhança e utilizando de um vazio urbano, dando
assim, havendo uma remodelação do bairro esses terrenos podem ser aproveitados para outra um uso adequado para um espaço que já apresenta uma boa infraestrutura.
finalidade, usufruindo de toda infraestrutura que o Centro apresenta.
4.6 Uso do Solo e Equipamentos
Analisando o mapa de uso e ocupação do entorno do terreno de implantação da edificação
colaborativa para a Geração Z foi analisado o tipo de uso predominante nessa região do centro da
cidade de Fortaleza, como mostrado na Figura 30.

62 diagnóstico diagnóstico 63
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Figura 30 - Uso e ocupação do solo Figura 31 - Fluxo área comercial do centro

Fonte: Alex Gomes - Jornal O Povo, 2018

No mapa também observamos a presença de vazios urbanos que se dá pela existência de lotes
desocupados ou então subutilizados, ou seja, terrenos amplos possuindo apenas uma pequena parcela
ocupada. Assim, no centro verifica-se uma ampla existência de terrenos destinados a estacionamentos,
o que torna o lote subutilizado, podendo haver uma remodelação da região a fim de propor outro uso
ao espaço, visto a presença positiva de infraestrutura desse bairro.
Já com relação aos equipamentos disponibilizados no bairro, verifica-se uma grande incidência de
uma ampla diversidade de equipamentos, podendo estes serem, espaços livres, equipamentos
institucionais, como de saúde, educação, segurança, patrimônio históricos, dentre outros espaços
verificados no bairro, como mostrado na Figura 32.
O Centro conta com hospitais muito relevantes para a dinâmica da cidade, como o hospital Santa
Casa da Misericórdia de Fortaleza, sendo este o primeiro hospital da cidade, e o IJF (Instituto José
Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados fornecidos pela
Frota), considerado como o maior hospital de assistência de Fortaleza. Já com relação a instituições de
SEFIN/PMF, 2015.
ensino o Centro conta com diversas opções tanto públicas quanto privadas, tendo como exemplo o
Dessa forma, foi possível analisar a predominância do uso comercial no entorno do terreno de Liceu do Ceará, o colégio da Imaculada Conceição, Ari de Sá, Equipe, dentre diversas outras
intervenção. Tal área central de Fortaleza é caracterizada por uma ampla diversidade de ambientes de instituições de ensino.
trabalho, visto as diversidades de pontos comerciais presentes na região, concentrando,
principalmente, atividades do setor terciário. Dessa maneira, gera um intenso fluxo de pessoas, visto
a diversidade de equipamentos disponibilizados nessa região (Figura 31).

64 diagnóstico diagnóstico 65
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Figura 32 - Equipamentos Centro de Fortaleza Figura 33 - Theatro José de Alencar

Fonte: Nah Jereissati - Diário do Nordeste, 2020

Figura 34 - Passeio público de Fortaleza

Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados fornecidos pela Prefeitura
de Fortaleza, 2018.
Fonte: Neli Rosa - Prefeitura de Fortaleza, 2018.

Além disso, é importante salientar que o Centro da cidade apresenta uma ampla diversidade de Pela análise foi possível concluir que a escolha do terreno foi estratégia por estar situado em uma
equipamentos culturais e de bens tombados pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico área com uma boa infraestrutura, apresentando saneamento básico, uma ampla disponibilidade de
Nacional), como o Museu do Ceará, o Theatro José de Alencar (Figura 33), o passeio público (Figura equipamentos institucionais, culturais, de serviço, de lazer. Assim, isso influencia diretamente na
34), a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção. Dentre outras edificações, como o Conjunto Palácio mobilidade do bairro, uma vez que a realização de diferentes atividades poderá ser realizada nas
da Abolição e Mausoléu Castelo Branco, a Santa Casa da Misericórdia, o Parque da Liberdade, o proximidades do terreno de implantação da edificação,
Theatro São José.

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PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

gerando um menor deslocamento e possibilitando haver um maior incentivo para o uso de veículos Dessa forma, é possível melhor compreender a hidrografia do bairro em questão e da sua influência
não motorizados. no terreno de intervenção. Além de melhor entender a topografia do bairro, verificando que o bairro
apresenta um aclive.
4.7. Sistemas Ambientais
4.8 Sistema Viário e Mobilidade
Por meio da Figura 35, podemos perceber que o terreno de intervenção se situa na bacia vertente A localização estratégica da edificação colaborativa para a Geração Z foi uma das premissas para a
marítima, além de contar com o Rio Pajeú passando pela sua proximidade e de uma lagoa situada escolha tanto do bairro quanto do terreno, visto a preferência por uma área central que tornasse os
dentro da Praça da Liberdade, fatores estes que influenciam diretamente na dinâmica climática da deslocamentos facilitados e ampliar a acessibilidade ao edifício. Além da facilidade de acesso a
região. edificação possibilitar que indivíduos nômades de outras localidades do país possam usufruir dos
benefícios colaborativos que a edificação irá propor.
Figura 35 - Sistema ambiental do centro
Em relação a hierarquia viária (Figura 36), observamos que o terreno está com seu acesso principal
situado em uma via coletora, sendo esta a Av. Visconde do Rio Branco.
Figura 36 - Sistema viário de Fortaleza

Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados fornecidos pela Prefeitura
de Fortaleza, 2015. Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados fornecidos pela Prefeitura
de Fortaleza, 2015.

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O entorno também apresenta a presença de vários pontos de ônibus dentro do raio de Também é importante salientar a implantação de calçadas vivas na região, como a implantada na
caminhabilidade de 500 metros do terreno de implantação, além do ônibus percorrer a via rua Barão do Rio Branco, oferecendo mais segurança e proteção aos pedestres que realizam
delimitadora da área, tornando a acessibilidade por transporte público mais facilitada. No entanto, deslocamento a pé, o que influencia diretamente na mobilidade do bairro, visto que a velocidade média
uma desvantagem dá-se em função da insuficiência de ciclofaixas ou de ciclovias dentro do raio, de deslocamento dos veículos será reduzida (Figura 38). Assim, isso irá gerar um estímulo ao
tornando o deslocamento por veículos não motorizados mais dificultado, como mostrado na Figura deslocamento a pé no centro da cidade, o que pode gerar uma redução no deslocamento de automóveis
37. motorizados.

Figura 37 - Calçadas vivas no centro de Fortaleza


Figura 37 - Mobilidade centro de Fortaleza

Fonte: Prefeitura de Fortaleza, 2021.

4.9 Análise Legislativa

Para o estudo de adequabilidade da edificação colaborativa residencial para a Geração Z foi


elaborado um passo a passo a partir da LUOS, Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo.
Detalhado a seguir:
Primeiro verificamos que o terreno está inserido em uma ZOP I, Zona de Ocupação Preferencial I,
além de sua localização ser abrangida pela ZEDUS (Zonas Especiais de Dinamização Urbanística e
Socioeconômica) do Centro, como mostrado na análise realizada acima. A ZEDUS é caracterizada
pela implantação de atividades sociais e econômicas, respeitando a diversidade local e visando
atender a sustentabilidade (LUOS, 2017). Assim, como a ZEDUS é uma zona especial, seus
parâmetros serão considerados.

Fonte: Elaborado pela autora com base nos dados fornecidos pela Prefeitura
de Fortaleza, 2015.

70 diagnóstico diagnóstico 71
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Após tal análise, é necessário entender a classificação do equipamento pela LUOS para que o
projeto fique adequado as normas, assim, o projeto foi inserido no grupo residencial (Figura 39), uma Figura 40 - Subgrupo e atividades
vez que o projeto de edificação colaborativa consiste em um espaço residencial voltado para a
Geração Z.

Figura 39 - Classificação das atividades por grupo e subgrupo

Fonte: LUOS, 2017.


Fonte: LUOS, 2017.

O subgrupo trata-se de uma edificação residencial, assim como seu grupo. Já com relação a O estudo da hierarquia viária do entorno também é relevante para adequar os recuos de acordo
atividade foi estabelecida uma residência multifamiliar de unidades compactas, com classe 2 e seguindo com a legislação, como na Figura 41. Além de verificar se o uso do equipamento está de acordo com
as observações tratadas na LUOS, visto que a edificação colaborativa implantada terá um número o grupo e com a via em que ele está inserido. Dessa maneira, é possível perceber que o terreno de
superior a 10 pavimentos. Também haverá, no mínimo, 1 vaga de estacionamento a cada 6 unidades de intervenção se encontra em uma via coletora (Av. Visconde do Rio Branco) e na classe 2, portanto,
habitação, como mostrado na Figura 40. deve-se obedecer aos seguintes recuos: frontal de 5 metros, lateral de 3 metros e recuo de fundo de 3
metros, além de seu uso está de acordo com a via em que está instalado.

72 diagnóstico diagnóstico 73
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PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

Figura 41 - Adequação dos usos ao sistema viário Dessa forma, após a análise da adequabilidade do terreno de intervenção, verificamos que ele se
encontra adequado tanto com relação ao sistema viário quanto com a zona em que está inserido.
Assim, é possível fazer uma análise dos parâmetros urbanísticos que foram definidos pela LUOS,
como na figura 43, utilizando os parâmetros da ZEDUS do Centro.

Figura 43 - Parametros Urbanos da Ocupação - ZEDUS do Centro

Fonte: LUOS, 2017.


Outro fator relevante a ser considerado é analisar se a edificação está adequada quanto a zona em
que está inserida. Assim, o projeto encontra-se na ZEDUS do Centro, estando adequado seu uso a
zona, como mostrado na Figura 42.
Figura 42 - Adequação dos usos as zonas

Fonte: LUOS, 2017.

Portanto, após a análise legislativa é possível compreender e ter conhecimento da adequabilidade


desse tipo de edificação na região em que será implantado.

4.10. Condicionantes Climáticas


Por meio de uma análise da carta solar (Figura 44) elaborada de acordo com o terreno de
implantação da edificação, foi observado que a fachada do terreno é virada para o oeste, devendo,
portanto, priorizar ambientes de menor permanência e deve ser protegida para barrar a incidência
solar, desde o meio dia até o final da tarde. Dessa maneira, ao projetar a edificação é possível
considerar a incidência solar que irá interferir no ambiente para que elementos de proteção sejam
inseridos, como brises, marquises, dentre outros.

Fonte: LUOS, 2017.

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PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
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Figura 44 - Carta solar da fachada do terreno de intervenção


Figura 45 - Rosa dos ventos

Fonte: Software SOL-AR, 2021.


Fonte: Software SOL-AR, 2021.

Ainda com relação a ventilação natural foi analisada a rosa dos ventos, Figura 45, dessa maneira, é A partir desse estudo torna-se possível compreender a incidência de ventilação e de iluminação
observado que durante todo o ano há uma incidência de ventilação vindos da região leste, sudeste e natural durante o ano, proporcionando um conforto ambiental para aqueles que farão uso do ambiente
sul. Na primavera e no sudeste há uma intensificação dos ventos na direção leste e sudeste. Já no que será implantado e tornando possível projetar o equipamento de acordo com a análise de tais
outono predomina-se os ventos no Nordeste e no Sudoeste e, por fim, no verão os ventos intensificam- fatores.
se vindos do Norte.

76 diagnóstico diagnóstico 77
05
PROJETO
PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
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5.0. O projeto Quadro 5 - Programa de necessidades setor privativo

Com base nos estudos realizados durante o trabalho será apresentado nesse tópico o programa de
necessidades, o pré dimensionamento dos ambientes, o fluxograma, o conceito e o partido
arquitetônico e uma setorização dos espaços, sendo esta uma concepção inicial do projeto. Resultando
em uma proposta de edificação residencial colaborativa para a Geração Z, atendendo as demandas
desses indivíduos e proporcionando atividades colaborativas entre os moradores a fim de estimular
um maior convívio entre as pessoas e de incentivar as relações sociais entre elas.
Dessa forma, as unidades estabelecidas no programa de necessidade foram inseridas de acordo
com as referências projetuais estudadas, assim como suas áreas mínimas. Já a edificação em questão
apresenta médio porte por se tratar de unidades habitacionais, de maneira que o gabarito do edifício
esteja relacionado com o gabarito do bairro.

5.1. Programa de Necessidades


Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
De acordo com as referências projetuais analisadas acima e do estudo de dimensionamento dos Já os ambientes de uso compartilhado visam gerar espaços de interação entre as pessoas, ampliando
ambientes por meio do livro do Neufert (2017), foi possível realizar a elaboração de um programa de a convivência entre os moradores, dessa forma, alguns ambientes são fundamentais para que
necessidades que atendesse as demandas do público alvo da edificação colaborativa em questão, possibilitem a execução de algumas atividades colaborativas, como as cozinhas, as hortas
sendo estes habitantes integrantes da Geração Z. compartilhadas, os espaços de convivência, dentre outros, como mostrado no Quadro 6.
Dessa maneira, houve uma distribuição do programa de necessidades em setores de acordo com
Quadro 6 - Programa de necessidades setor compartilhado
seu uso, podendo ser locais de utilização privativa, compartilhada, pública ou outros setores, como
administrativo, serviço e geral.
Assim, os ambientes de uso privativo, Quadro 5, visam gerar um local íntimo para que os
moradores possam descansar, além de possibilitar a realização reservada de outras atividades, em
função da presença de uma mini copa e uma mini área de estudo. Ademais, em uma concepção do
projeto foi considerado uma edificação onde 11 pavimentos apresentam tal setor, de maneira que cada
pavimento conta com 8 unidades de dormitórios, totalizando 88 unidades que são distribuídas entre
quartos individuais, quartos duplos, quartos acessíveis e estúdios individuais.

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Com a finalidade de integrar a edificação em questão com a cidade, houve a inserção de ambientes
de uso público, colaborando para uma conexão do espaço externo com o interno,

78 projeto projeto 79
PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

dessa maneira, uma praça e alguns outros espaços, como um workplace e uma gráfica foram Por fim, o setor de uso geral apresenta os ambientes que podem atender as demandas dos outros
inseridos no projeto, Quadro 7. setores mencionados acima, por isso, são espaços versáteis, como mostrado no Quadro 10.

Quadro 7 - Programa de necessidades setor público


Quadro 10 - Programa de necessidades setor de uso geral

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

Para o gerenciamento da edificação alguns ambientes administrativos foram inseridos no programa


Os setores estabelecidos no programa de necessidades são distribuídos em uma edificação vertical
de necessidades, tendo como exemplo salas para reunião, administrativo, almoxarifado, como
que conta com o térreo + 13 pavimentos, onde o térreo e o primeiro pavimento são destinados aos
mostrado no Quadro 8.
setores de uso público, serviço, administrativo, uso compartilhado, contendo alguns ambientes de uso
Quadro 8 - Programa de necessidades setor administrativo
comercial, os próximos pavimentos são destinados aos dormitórios e aos setores de uso compartilhado
e, para finalizar, o último pavimento atribuído ao terraço e alguns ambientes do setor compartilhado.
Dessa maneira, foi possível atingir uma configuração inicial da proposta de edificação colaborativa em
questão, baseando-se nos projetos de referência analisados anteriormente.

5.2.Fluxograma
Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
O setor de serviço apresenta um acesso restrito de utilização dos funcionários da edificação, assim, No fluxograma é possível compreender a relação entre os espaços de maneira geral, como mostrado
ambientes, como copa, espaço de descanso, zeladoria, vestiários, foram inseridos a fim de atender as na Figura 46, e de maneira específica, Figura 47. Tornando possível representar a interação das
necessidades desses indivíduos, Quadro 9. atividades e os melhores fluxos existentes para que o projeto se torne mais ergonômico e, por
consequência, mais funcional.
Quadro 9 - Programa de necessidades setor de serviço

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

80 projeto projeto 81
PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
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meio da praça inserida no terreno de intervenção, havendo outros dois acessos que serão destinados
Figura 46 - Organograma da edificação
aos veículos dos moradores e ao acesso de serviço. Além de entender a relação entre os ambientes e de
sua distribuição ao longo do edifício.

5.3. Conceito
Para desenvolver o conceito do projeto foi criado um diagrama conceitual com pontos importantes
que irão nortear o desenvolvimento do trabalho, como mostrado na Figura 48.

Figura 48 - Diagrama conceitual

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Figura 47 - Fluxograma da edificação

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

O conceito para a criação do projeto surgiu da ideia de unir adaptabilidade, sustentabilidade,


colaboração e conexão, buscando criar uma edificação residencial com atividades colaborativas para a
Geração Z. Assim, há a busca por um ambiente que se adapte em relação as demandas da população
dessa geração, visto, no referencial teórico, que são pessoas hiper conectadas e muito adaptáveis aos
espaços em que estão inseridas.
Dessa maneira, foi pensado em proporcionar uma edificação que estimule o convívio entre as
pessoas, gerando atividades colaborativas em espaços integrados que podem se adaptar de acordo com
as necessidades dos ocupantes. Sendo importante considerar o uso de estratégias economicamente
Fonte: Elaborado pela autora, 2021. sustentáveis, a fim de diminuir os custos de construção e de moradia nessas localidades, gerando uma
A realização do fluxograma muito contribui durante a execução do projeto em questão, visto que edificação com valor final mais acessível.
torna possível uma melhor compreensão dos ambientes inseridos na edificação e de como se dará
suas conexões. Assim, é possível analisar que o acesso de pedestres se dará por
5.4. Partido Arquitetônico

82 projeto projeto 83
PROPOSTA DE EDIFICAÇÃO COLABORATIVA RESIDENCIAL EM FORTALEZA-CE: UM NOVO OLHAR
PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

O partido arquitetônico adotado tem como intuito a adoção de estratégias para suprir com as
intenções citadas acima. Dessa forma, será considerada as técnicas construtivas a fim de gerar uma Figura 50 - Croqui de conexão do espaço interno com o externo
modulação estrutural e fazer uso de materiais regionais e de fácil acesso, colaborando para a
construção de uma edificação com custo final mais acessível.
Além de considerar as condições bioclimáticas do terreno, uma vez que o clima de Fortaleza,
como o da região do terreno de intervenção, é tropical semiúmido com forte incidência solar.
Assim, é importante identificar sua melhor orientação com relação a carta solar, visto que a fachada
principal de acesso ao lote de intervenção está situada a oeste e, por isso, estratégias de proteção à
incidência solar devem ser adotadas, como o uso de brises na fachada e de vegetações que visem
reduzir tal incidência, como no croqui mostrado na Figura 49, o que pode gerar uma maior
eficiência energética e um menor consumo de energia elétrica

Figura 49 - Croqui de estratégias de combate a insolação


Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
Ademais, o programa de necessidades estará de acordo com as demandas dos usuários, sendo um
espaço adaptado que se dará por meio da criação de um projeto flexível, ou seja, uma edificação
personalizável que poderá se modificar para atender as demandas dos moradores da localidade e do
programa de necessidades, respeitando o meio ambiente. Dessa maneira, o uso de um layout flexível que
possibilita a integração dos espaços por meio da mudança de lugar dos mobiliários será uma das
estratégias inseridas.
Por fim, a adoção de atividades colaborativas será incentivada por meio da gestão da edificação. Dessa
maneira, algumas estratégias serão realizadas, como a criação de espaços de uso comum que gerarão um
maior convívio entre as pessoas, a inserção de hortas colaborativas que serão inseridas dentro do edifício
para que os moradores façam os cuidados e os usos desses elementos, a separação dos resíduos sólidos
para sua posterior coleta seletiva, a criação de espaços para diálogos que visem reunir as pessoas do
Fonte: Elaborado pela autora, 2021. prédio, potencializando o surgimento de novas ideias para a edificação, a interatividade e a convivência.

Com isso, torna-se evidente a adoção de estratégias de sustentabilidade no projeto, além de outras 5.5. Concepções Iniciais
técnicas, como o uso de amplas esquadrias, a ventilação cruzada nos ambientes, a predominância por
ventilação e iluminação natural e o uso sustentável do terreno, por meio da geração de uma ampla Nessa etapa haverá a apresentação dos estudos iniciais para a realização do projeto em questão, assim,
área permeável. elementos como croquis, a setorização dos espaços, a volumetria inicial e a distribuição dos ambientes por
Com relação as condicionantes físicas do terreno, percebe-se que o terreno é plano, como visto pavimento serão analisadas.
no diagnóstico, possibilitando criar um espaço de conexão do ambiente público/privado através do Analisando o croqui inicial, Figura 51, foi pensando em locar a praça na fachada principal do terreno,
uso de pilotis, do incentivo ao uso misto no térreo, da inserção de uma praça no térreo, como próximo à Avenida Visconde do Rio Branco e, por consequência, próximo ao Parque das Crianças,
mostrado no croqui realizado na Figura 50. Dessa maneira, a edificação se conectará mais com a proporcionando uma maior conexão entre o espaço verde existente e o do projeto em questão. Dessa
cidade, gerando uma edificação conectada tanto com outras pessoas quanto com o bairro em questão. maneira, a praça gera uma integração com a cidade, atraindo a população para que estes caminhem pelo
terreno da edificação e façam uso dos equipamentos

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PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

disponibilizados, tornando a área mais movimentada e, com isso, gerar mais interações sociais e uma Com o intuito de proteção a incidência solar serão implantadas brises em locais estratégicos nas
maior sensação de segurança por parte daqueles que farão uso do ambiente. Já a locação da fachadas dos pavimentos, fazendo com que os dormitórios e os ambientes de estar apresentem um
edificação está de acordo com a melhor orientação solar para os dormitórios, gerando um melhor melhor conforto térmico. Além de proteger a fachada principal que está situada a oeste, como
conforto climático. mostrado na Figura 53. Também é válido ressaltar que todas as quatro fachadas da edificação
apresentarão sacadas que contam com plantas, colaborando para uma melhor filtração solar.
Figura 51 - Croqui inicial

Figura 53 - Fachada Oeste

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

Já aprofundando as ideias do croqui inicial, por meio da setorização inicial realizada com um
diagrama de bolhas, Figura 52, a praça foi mantida no início do terreno de intervenção, a fim de gerar
Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
um espaço de uso público de conexão, de proporcionar o acesso principal para os pedestres e de
inserir elementos de vegetação que filtre a incidência solar, uma vez que a fachada de acesso Ademais, o projeto contará com um pátio interno, Figura 54, que proporcionará uma maior
principal ao terreno está locada a oeste. Ademais, com o intuito de seguir a forma do terreno, a incidência tanto de ventilação natural quanto de iluminação natural, gerando uma maior salubridade
edificação foi implantada no sentido norte-sul, inserindo estratégias climáticas de proteção nas outras para o ambiente. Além de permitir que esse rasgo central na edificação cause diferentes visuais para os
fachadas. diferentes pavimentos, uma vez que contará com a presença de passarelas internas com diferentes
Figura 52 - Setorização inicial do projeto localizações que causará uma sensação de movimento.
Figura 54 - Pátio interno

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

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PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

Após as ideias iniciais de setorização do projeto foi possível realizar a volumetria inicial da Os próximos pavimentos serão designados para o uso residencial, onde estará locado os dormitórios
edificação a partir dos ambientes inseridos no programa de necessidades. Como é possível verificar e alguns ambientes de uso compartilhado em cada pavimento, como cozinhas, hortas e espaços de
na Figura 55, o projeto será verticalizado com o objetivo de criar mais unidades habitacionais para convivências. Também é válido ressaltar a presença de um pátio interno em cada pavimento, gerando
atender aos indivíduos pertencentes da Geração Z que possuem interesse nas habitações em questão. uma maior existência de vegetação. Já o terraço, localizado no último pavimento, será um espaço
Além do térreo ser elevado sobre pilotis para auxiliar na conexão do espaço público com o espaço compartilhado para os moradores, proporcionando um local de convivência entre os indivíduos.
privado, gerando uma maior sensação de pertencimento do edifício com o bairro Centro, onde estará Com isso, a volumetria inicial foi adaptando-se para melhor se adequar as necessidades dos
locado. Já a distribuição dos usos foi realizada de maneira a estimular um maior convívio e interação moradores e aos ambientes que estarão inseridos por pavimento, Figura 56. Observando as brises de
entre os moradores, estimulando o compartilhamento de vivências e a realização de atividades proteção a incidência solar, o térreo elevado em pilotis e o pátio interno gerando melhor conforto
colaborativas. térmico.
Figura 56 - Volumetria adaptada

Figura 55 - Volumetria inicial

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

Dessa forma, a partir da volumetria inicial foi possível definir o uso de cada pavimento. Destarte, o Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
térreo será destinado a uso público, havendo ambientes comerciais para atender tanto os moradores
Assim, torna-se viável realizar a distribuição dos ambientes de acordo com o uso de cada
do edifício quanto a vizinhança. O primeiro pavimento será atribuído para o uso compartilhado,
pavimento, como mostrado na Figura 57.
apresentando ambientes de convivência, de trabalho, de interação, dentre outros, o que gera um maior
relacionamento tanto com os moradores do edifício quanto com os indivíduos convidados que farão
uso de algum espaço disponibilizado pela edificação.

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PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

Figura 58 - Implantação
Figura 57 - Distribuição dos ambientes de acordo com o uso

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Dessa forma, as ideias iniciais de setorização e de volumetria permitiram realizar uma melhor
distribuição dos ambientes e de seus fluxos, tornando o projeto mais funcional. Além de gerar uma
maior conexão do projeto com o seu entorno, proporcionando uma edificação que apresenta uma
gentileza urbana com o bairro em que está inserido.

5.6. Implantação e Paisagismo


Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
A praça apresenta uma ampla possibilidade de caminhos e de mobiliários urbanos que geram um
A implantação da edificação residencial para indivíduos da Geração Z é de suma importância, pois
espaço de permanência atraente para os indivíduos, sendo contemplada com árvores para gerar um
conta com uma praça que convida a população a utilizar o terreno, gerando uma maior conexão do
maior sombreamento para o espaço. Além de apresentar vagas de bicicletas destinadas ao público,
espaço privativo com o público. Assim, convida pessoas de outras gerações a fazer uso do espaço,
incentivado o uso dessa modalidade de transporte. Com relação a vagas para ambientes motorizados,
aproximando indivíduos de diferentes faixas etárias a fazerem uso do térreo e usufruir dos
nota-se sua concentração apenas no subsolo destinadas aos moradores, a fim de incentivar o uso de
equipamentos disponibilizados. Dessa forma, conta com uma diversidade de mobiliários urbanos, um
bicicletas pelos visitantes.
espaço de jogos, espaço de convivência e espaço pet.
A leste do terreno foi destinado um espaço para a separação de resíduos sólidos da edificação, por
Além disso, o paisagismo conta com indicação de espécies próprias para o clima da cidade
meio de lixeiras seletivas, permitindo ações colaborativas por parte dos moradores. Em conjunto com a
Fortaleza-CE e com a indicação de piso podotátil para contribuir em uma melhor acessibilidade para a
casa de gás da edificação em questão.
edificação.
Assim, a implantação do terreno tem uma função significativa de convidar as pessoas a usufruírem
A partir das concepções iniciais e como podemos observar por meio da Figura 58, a praça inserida
do terreno da edificação, fazendo uso da praça ou dos ambientes comerciais inseridos no térreo.
na fachada oeste proporciona uma ligação entre o ambiente externo, os espaços livres do terreno,
conectando os dois acessos de pedestres e gerando uma outra possibilidade de espaço de lazer
5.7. Subsolo
Como visto no diagnostico, é preciso de 1 vaga de estacionamento a cada 6 unidades habitacionais.
Dessa maneira, o subsolo da edificação conta com 22 vagas para carros, sendo 3

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dessas vagas para portadores de necessidades especiais, 17 vagas para motos e 24 vagas para bicicletas.
Figura 60 - Implantação e terreo
Totalizando 39 vagas de veículos motorizados e 22 vagas de veículos não motorizados. Tal pavimento
também conta com grelhas de ventilação que possibilita a entrada de ventilação e de iluminação natural.
Além de apresentar as cisternas e o gerador da edificação locados nesse pavimento, como é possível
observar na Figura 59.

Figura 59 - Subsolo

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Com relação aos ambientes de uso compartilhado por parte dos moradores, verifica-se uma
concentração maior no primeiro pavimento, sendo este um local de encontro, interação entre as
pessoas, apresentando uma ampla diversidade de opções, como sala de cinema, sala de leitura, espaço
Fonte: Elaborado pela autora, 2021. gourmet, espaço de jogos, salas multiuso, dentre outros, como podemos ver na Figura 61.
Assim, o subsolo visa atender as demandas de uma parcela da população que irá residir na Outro importante elemento a ser considerado é a presença da administração nesse pavimento,
edificação, uma vez que ocorre um estimulo para a utilização de veículos não motorizados, sendo isso possibilitando o gerenciamento da edificação ou a realização de reuniões. Além da administração,
verificado pela incidência de vagas de bicicletas tanto no térreo quanto no subsolo. conta com o setor de serviço do edifício, atendendo as necessidades daqueles que trabalham no espaço
e possibilitando que os moradores tenham acesso a lavanderia do prédio.
5.8. Setores
O projeto apresenta setor de uso público, uso compartilhado e uso privativo. O térreo é destinado ao
uso misto, portanto, apresenta ambientes de uso público, como uma gráfica, um workplace e uma área
para lanches. Além do térreo possuir acesso tanto pelo lado oeste quanto pelo leste, possibilitando
acesso de pedestre dos moradores por ambos os lados, pela Av. Visconde do Rio Branco ou pela rua
Paracuru, Figura 60.

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Figura 61 - Primeiro pavimento


internas e pela locação dos brises da fachada da edificação. Dessa maneira, cada pavimento conta
com 16 unidades habitacionais, divididas em dois estúdios individuais, quatro suítes duplas, duas
suítes acessíveis e oito suítes padrão. Sendo importante salientar que cada pavimento disponibilizado
para os dormitórios apresenta um espaço de estar e de cozinha compartilhados, que possibilita uma
troca de interação entre os moradores.
Figura 63 - Pavimento Tipo 1

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Outro pavimento de uso compartilhado é o terraço que conta com o deck da piscina, academia,
espaço de estar e de churrasqueira para os moradores, Figura 62. A piscina locada a oeste proporciona
uma boa incidência solar para aqueles que optarem por fazer uso dela, além de possuir uma borda
infinita que auxilia em um efeito para a fachada do edifício.
Figura 62 - Terraço

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Figura 64 - Pavimento Tipo 2

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Já os ambientes de uso privativo, sendo estes os dormitórios, apresentam uma variedade de
pavimentos tipos que geram um efeito de movimento para o projeto, Figura 63, 64 e 65. É relevante
salientar que cada pavimento tipo se diferencia pelo posicionamento das passarelas Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

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Figura 66 - Suite padrão e acessivel, respectivamente.


Figura 65 - Pavimento Tipo 3

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


A tipologia de suíte dupla abriga até dois moradores, portanto, conta com dois espaços para estudo
e dois guarda roupas. O espaço para descanso se dá por um beliche e, com relação ao banheiro, a pia
locada na parte externa possibilita que durante alguns períodos do dia possa haver uma melhor
distribuição de atividades realizadas ao mesmo tempo por parte daqueles que farão uso destes
ambientes, como podemos ver na Figura 67.
Fonte: Elaborado pela autora, 2021. Já os estúdios individuais estão locados nas quinas do edifício, gerando um dormitório com uma
dimensão mais ampla e apresentando uma sacada mais generosa e um hall de entrada. No entanto,
Assim, verificamos a existência de 4 tipologias de suítes para os moradores. Todos os dormitórios apesar de sua dimensão ser maior, tal tipologia atende um morador, Figura 67.
apresentam sacadas com um espaço destinado para a laje técnica, além de apresentarem uma
jardineira para inserir vegetação para compor a fachada da edificação. Tal jardineira além de gerar Figura 66 - Suite dupla e estudio individual, respectivamente.
um efeito estético para o edifício, contribui para o conforto ambiental e para a questão afetiva dos
moradores, pois possibilitará que eles façam o plantio e o cuidado das espécies que desejarem.
Ademais, todas as tipologias contam com um shaft de instalações locados nos banheiros das
suítes, possibilitando a passagem de tubulações hidrossanitárias e elétricas.
A suíte padrão abriga um indivíduo e conta com uma cama de casal, um espaço para estudo
individual, uma mini copa com uma mini despensa, um guarda roupa e um banheiro. Já a suíte
acessível, completamente adaptada para a moradia de um portador de necessidades especiais também
possui um espaço para cozinha, para estudo e um banheiro adaptado. Como podemos ver na Figura
66.

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


A partir de tal análise nota-se que todos os pavimentos e todos os ambientes foram pensados de
maneira que o fluxo fosse facilitado e pensando na necessidade dos moradores para que a edificação
melhor se adeque as suas demandas.

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Dessa maneira, segue um quadro síntese das áreas de todos os pavimentos do projeto em questão,
como vemos no Quadro 11 abaixo. 5.9. Cortes
Por meio dos cortes da edificação adquire-se uma melhor percepção do edifício com o seu entorno,
Quadro 11 - Áreas do projeto além de observar os compartimentos internos do projeto e a relação que cada um apresenta entre si,
como é possível observar nas Figuras.
Figura 68 - Cortes A e B

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Também é possível realizar um quadro síntese com as principais informações de quantitativo do
projeto, como mostrado no Quadro 12.
Quadro 12 - Quantitativo do projeto

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Figura 69 - Cortes C e D

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Por meio dos quadros sínteses torna-se possível possuir uma visão geral do projeto.

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Figura 70 - Sitema estrutural

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Logo, foi possível observar como se relaciona o edifício com seus compartimentos, além do Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
sistema estrutural utilizado e que será descrito a seguir Tal sistema de lajes nervuradas foi escolhido com base nos grandes vãos a serem vencidos e pela
necessidade de uma construção com melhor custo final, uma vez que a laje nervurada apresenta uma
5.10. Sistema Estrutural economia de material, uma otimização do espaço, uma estética diferencial pretendida para o projeto,
além de um bom isolamento térmico e acústico e uma boa sustentabilidade.
O sistema estrutural escolhido foi de laje nervurada com pilares retangulares de seção I e dimensão
de (0,20m x 0,80m). Como podemos perceber na Figura 70, a malha estrutural dos pilares apresenta 5.11. Materialidade
espaçamentos longitudinais de 6 metros e 10 metros horizontais, gerando uma malha padronizada que
melhor viabiliza o custo final da edificação. O maior espaçamento na parte central da edificação está A partir das informações obtidas anteriores foi possível realizar um estudo de fachadas e de
relacionado a caixa de elevadores e a escada de incêndio, onde essas caixas de circulação vertical materiais que irão compor a edificação em questão, como podemos ver nas Figuras 71 e 72. Com isso,
permitem colaborar com a estrutura do edifício. verifica-se a presença de brises de alvenaria pintados na cor branca em pontos estratégicos para
Além disso, apresenta um sistema de laje nervurada com vigas faixas de protensão. Sendo colaborar no sombreamento do edifício e para gerar uma maior movimentação na fachada, visto que
importante ressaltar que a laje do subsolo é uma laje de subpressão que visa evitar a pressão da água cada pavimento há uma locação dos brises em pontos diferentes. Além da escolha da cor branca que
para cima, pois, como visto no diagnóstico do terreno, há um rio nas proximidades do mesmo e essa é influencia diretamente na sensação térmica do espaço e da presença de jardineiras rodeando todas as
a solução adequada do ponto de vista ambiental e econômico. sacadas que contribui também para o conforto ambiental do espaço.
No entanto, é relevante ressaltar que para as sacadas de cada pavimento foi utilizada laje maciça, Verifica-se também a presença de tijolinhos aparentes na cor terracota em todos os pavimentos que
visto que tal laje é adequada para a construção repetitiva, apresenta uma construção mais rápida e uma contribui para gerar um contraste de texturas, proporcionando um estilo mais industrial para o projeto.
durabilidade maior, além de ter uma espessura mais fina e proporcionar que o pé direito do ambiente
não fosse afetado.

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Figura 71 - Fachada Oeste e Norte Figura 73 - Pespectiva da edificação

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Figura 72 - Fachada Sul e Leste
Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
Figura 74 - Pespectiva da edificação

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


A partir disso, a volumetria da edificação com seus materiais foi definida de forma a considerar
tanto os aspectos físicos quanto as sensações que o edifício irá causar para os indivíduos, como
podemos ver nas imagens 73 e 74.
Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

102 projeto projeto 103


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5.11. Materialidade Figura 76 - Fachada da edificação

Após o desenvolvimento do projeto torna-se possível apresentar as imagens com breves


contextualizações do projeto.
Na Figura 75, observamos a relação da edificação com o seu entorno, verificando que o projeto se
situa próximo ao parque das crianças na Av. Visconde do Rio Branco e percebendo como o edifício
se comporta com relação a sua vizinhança.

Figura 75 - Locação do projeto com relação a seu entorno

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.


Figura 77 - Fachada da edificação

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

Também é possível observar as fachadas do projeto que conta com tijolinhos aparentes na cor
terracota, brises de alvenaria locados em posições estratégicas e jardineiras ao redor de todas as
sacadas. Contribuindo para o conforto ambiental e gerando um contraste de texturas, como podemos
ver nas Figuras 76, 77 e 78.

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

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Figura 78 - Fachada da edificação Figura 79 - Praça da edificação

Fonte: Elaborado pela autora, 2021. Fonte: Elaborado pela autora, 2021.
Figura 80 - Praça da edificação
A implantação da edificação também conta com piso podotátil possibilitando um caminho
acessível para portadores de necessidades especiais, além de mobiliários urbanos para gerar espaço
de permanência entre as pessoas, mesas para realização de jogos, espaço pet, dentre outros
elementos, como podemos ver por meio das imagens 79,80 e 81.

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

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Figura 81 - Praça da edificação Figura 82 - Entrada da edificação

Fonte: Elaborado pela autora, 2021. Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

Figura 83 - Passarelas interna da edificação


A entrada da edificação também conta com bancos para gerar um espaço de interação entre os
moradores e os indivíduos que estarão fazendo uso da praça. Além de possibilitar uma vista das
passarelas internas da edificação, pois como vimos no projeto, as passarelas estão locadas de forma
estratégica para gerar uma maior movimentação do projeto, Figura 82 e 83.

Fonte: Elaborado pela autora, 2021.

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06
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho em questão foi desenvolvido com o intuito de elaborar uma proposta de edificação com que os moradores dessa localidade usufruam de um espaço que conte com amplas áreas de
colaborativa em Fortaleza-CE para a Geração Z. Esse trabalho apresenta uma ampla relevância, convivências, gerando atividades colaborativas e proporcionando que eles sejam beneficiados com as
visto que a população da cidade é predominantemente jovem e, em função de alguns fatores, como, relações sociais que serão implementadas, havendo um maior convívio e interação entre as pessoas e, por
da saída tardia da casa dos pais e das características dos jovens pertencentes a geração Z, como consequência, diminuindo o individualismo presente em uma parcela da sociedade da atualidade.
visto no referencial teórico, torna-se importante implementar um novo estilo de moradia pautada
tanto no compartilhamento quanto na colaboração de atividades.
Assim, diante das pesquisas realizadas ao longo do trabalho, tornou-se evidente que essa geração
é hiper conectada, busca o compartilhamento de atividades, são mais flexíveis, mais alternativos e
realizam multitarefas simultâneas, visto que são pessoas mais práticas e mais imediatistas. Dessa
maneira, a inserção de uma edificação na área central da cidade e próxima a importantes
equipamentos, como de paradas de ônibus, instituições de ensino e de saúde, equipamentos de lazer,
dentre outros, se torna um atrativo para que eles busquem tais áreas para residir, podendo realizar
diferentes atividades a pé ou realizando um curto percurso em algum automóvel público ou privado.
Foi de extrema importância compreender tais características dessa geração, a fim de gerar um
projeto que atenda as demandas desses indivíduos, observando que esse público alvo busca por
espaços compactos, onde possam realizar suas atividades com uma maior praticidade. Além de
buscarem um local que não apresente um alto custo final, para que possa ser acessível e facilite a
saída dos indivíduos dessa geração da casa dos seus pais.
Ademais, as concepções iniciais de projeto desenvolvidas ao logo do trabalho buscam atingir os
conceitos de adaptabilidade, sustentabilidade, conexão e colaboração. Destarte, algumas estratégias
que visem gerar atividades colaborativas, propor uma conexão do espaço externo com o espaço
interno, adequação do layout de acordo com as demandas dos indivíduos e estratégias climáticas e
construtivas para gerar uma edificação com preço final mais acessível foram utilizadas e serão
aprofundadas no TCC II (Trabalho de Conclusão de Curso II).
Assim, presença de espaços de uso público na edificação contribui para conectar a edificação
com o bairro de sua inserção, sendo este o centro da cidade, ocasionando uma maior relação do
edifício com a vizinhança, além de gerar uma gentileza urbana para a cidade, visto a presença de
alguns ambientes que não serão de uso exclusivo para os moradores da edificação.
Dessa forma, o presente trabalho consiste em propor um novo olhar para as edificações
colaborativas que visem atender as demandas da geração Z na cidade de Fortaleza-CE, fazendo

110 considerações finais considerações finais 111


REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
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PARA AS MORADIAS DESTINADAS À GERAÇÃO Z

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RUA
PAR
ROM

A
ERO
r v

CUR
A
Arv

U
Arv ROMERO
VILA

AV. V
Arv

ÇÃO

RUA
N

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GRE
VILA

EDIF
LHA
VENT

PAR
ILAÇ
ÃO
SUBS
OLO

ROM

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O
GRE
LHA VE

EÇÃ
NTIL
AÇÃO

RU
SUBS
OLO

RUFO
Arv
ISCO

J
PRO
3
GRE
LHA
VENT
CAL ILAÇ

7
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6
SUBS

5
OLO

AV. V
3
2
1
S
TELH N
A DE GRE
FIBR LHA
i= 7% OCIMEN VENT
ILAÇ
TO ÃO

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SUBS
OLO

1
RALO
PEDEST
ACESSO

RUFO
AC
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RE
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LAJE
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RUFO
RMEA LHA
VENT
i= 3% BILIZA ILAÇ
DA ÃO
SUBS
OLO

RIO B
VISI
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RAL ÁGUA
O

Arv
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O

RUFO

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LHA PARQUE DA
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O ÃO

LIBERDADE
BON SUBS
ATO RALO OLO

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O
A DE
FIBR
i= 7% OCIMEN
PEDESTRE

TO
ACESSO

GRE
LHA
VENT
ILAÇ
ÃO
SUBS
C
OLO
RUFO
O

RUFO
GRE
LHA
LAJE VENT
IM ILAÇ
PER ÃO
GRE MEA SUBS
LHA i= 3% BILIZA OLO
VENTIL DA
AÇÃO
SUBS MAR
OLO QUI
SE S CO
M PO
LICA
RIO B

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LHA NATO
VENT
ILAÇ
ÃO
SUBS
OLO

7
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5
4
3
2
Arv

1
S RALO
CLA

Arv
RALO RAB
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POLI
ACESSO

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LHA
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O

O
GREL
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ÇÃO RMEA
SUBS i= 3% BILIZA
OLO DA

RUFO
RANC

JOG MAR

PLANTA DE SITUAÇÃO
QUI
OS RALO SE S CO
RUFO M PO
MAR LICA
QUI RBO
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S CO

02
M PO

PARQUE DA
LICA
RBO
TELH NATO
A DE
RAL FIBR
O i= 7% OCIMEN
GREL
HA
VEN
TI LAÇ
ÃO
TO
ESC.: 1/1000
SUBS

4
OLO

CAL
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GRE
LHA

LIBERDADE
VENT

RUFO
ILAÇ
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SUBS
OLO

GRE
LHA VE
NTIL
AÇÃO
SUBS
OLO
O

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C
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IRA
A= 60 SELETI
,00m VA
²

CASA
A= 20 DE GÁS
,00m
²

ESP
AÇO
PET
PRO
JEÇ
ÃO
DOS
REC
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Arv
Arv

PLANTA DE LOCAÇÃO
01 ESC.: 1/250 ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
PROJETO
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z
ORIENTADOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

PLANTA DE LOCAÇÃO E SITUAÇÃO 1/250

01
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
N

64,03
,25 63,53 ,25
,25 21,35 4,95 6,73 4,95 25,54 ,25

PROJEÇÃO DA EDIFICAÇÃO
,25
,25

,25

,25
DUTO SAIDA DE AR
GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO

11
6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
9
8
7

5
11 17

REFUGIO
10 ANTICAMARA 16
A= 4,15 m² P4
J5
6,90

6,90
J5
9 P4 15
1 2 3 4 5 6 DUTO ENTRADA DE AR 7 8 9 10 11 12 13 14
8 14

CIRCULAÇÃO - PEDESTRE
7 A= 15,00 m²
13
2 1 1
6 12

4 ESTACIONAMENTO
SUBSOLO
20,30
19,80

19,80
20,30
5,90
6,10

A= 1240,30 m²
3
1 1 1

4
1

-3,06
2

,15
P2 P2 P2

BICICLETÁRIO CIRCULAÇÃO - PEDESTRE BICICLETÁRIO


A= 28,00 m² A= 28,00 m²
A= 44,00 m²
1 2 1 1 2 1
2 1 1
CISTERNA CISTERNA CISTERNA
12.000l 12.000l 12.000l

15 16 17 18 19 20 21 22
GERADOR

6,85
6,80

A= 31,00 m²
1 1 1

7,99
CISTERNA CISTERNA CISTERNA
12.000l 12.000l 12.000l

GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO
,25
,25

,25

,25
,25 11,15 5,80 4,40 4,95 6,73 4,95 10,20 ,15 10,66 ,15 4,38 ,25
,25 63,53 ,25
64,03
SUBSOLO

97
ACESSO

3,

PROJEÇÃO DOS RECUOS

2
AC ULO
VE

ES
ÍC

SO
S

PLANTA DE SUBSOLO
01 ESC.: 1/175

ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
PROJETO
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z
PROFESSOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

PLANTA DE SUBSOLO 1/175

02
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
N

RUA PARACURU
ACESSO
PEDESTRE

PROJEÇÃO DA EDIFICAÇÃO

DUTO SAIDA DE AR
GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO

11
6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
9
8
7

5
WC WC WC
A= 4,10m² A= 4,10m² A= 4,10m²
WC WC
A= 4,10m² A= 4,10m² ANTICAMARA
A= 4,15 m²

ESTUDIO DE SEGURANÇA
GRAVAÇÃO/WORKPLACE A= 9,50 m²
A= 16,10m²
DUTO ENTRADA DE AR

WORKPLACE
A= 16,10m²
RECEPÇÃO
DML
A= 6,00 m²

ACESSO WORKPLACE
(PÚBLICO)

ACESSO EDIFICAÇÃO ACESSO EDIFICAÇÃO


(MORADORES) (MORADORES)

4
1

ACESSO GRAFICA ACESSO CAFE


(PÚBLICO) (PÚBLICO)

LOUNGE
A= 90,00 m²

GRAFICA +0,00 DEPOSITO


A=41,00 m² A= 3,00m²

CAFÉ
A=30,00 m²

WC
A= 4,10m²

WC
A= 4,10m²

LIXEIRA SELETIVA
A= 60,00m²

GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO
PE
AC ESTR
D
ES
SO E

JOGOS CASA DE GÁS


A= 20,00m²
AV
.V
ISC

SUBSOLO
ACESSO
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DE
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CONVIVENCIA

PROJEÇÃO DOS RECUOS


PE
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RI

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ESPAÇO PET
2
AN
CO

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VE

ES
ÍC

SO
S

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO
01 ESC.: 1/175

ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
PROJETO
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z
ORIENTADOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

PLANTA DE IMPLANTAÇÃO 1/175

03
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
N

PROJEÇÃO DA EDIFICAÇÃO

DUTO SAIDA DE AR

11
PAVIMENTOS

6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
7 9
8

5
WC WC WC
A= 4,10m² A= 4,10m² A= 4,10m²
WC WC
A= 4,10m² A= 4,10m² ANTICAMARA
A= 4,15 m²

ESTUDIO DE SEGURANÇA
GRAVAÇÃO/WORKPLACE A= 9,50 m²
A= 16,10m²
DUTO ENTRADA DE AR

WORKPLACE
A= 16,10m²
RECEPÇÃO
DML
A= 6,00 m²
CASA MAQ.
TERRAÇO
PAV. TIPO 2
ACESSO WORKPLACE
(PÚBLICO)
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 3
ACESSO EDIFICAÇÃO ACESSO EDIFICAÇÃO
(MORADORES) (MORADORES)
PAV. TIPO 2

4
1
ACESSO GRAFICA
(PÚBLICO)
ACESSO CAFE
(PÚBLICO)
PAV. TIPO 1
LOUNGE
A= 90,00 m²
PAV. TIPO 3
GRAFICA
A=41,00 m²
+0,00 DEPOSITO
A= 3,00m²
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 2
CAFÉ
A=30,00 m²
PAV. TIPO 3
WC
A= 4,10m²
PAV. TIPO 2
WC
A= 4,10m²
PAV. TIPO 1
PAVIMENTO 1
TERREO
SUBSOLO
2

PLANTA BAIXA - TERREO : Layout


01 ESC.: 1/175

N
3

21,23

7,25 6,73 7,25

,15 1,61 ,08 1,82 ,08 1,82 ,08 1,61 ,15 ,65 ,15 5,63 ,15 2,27 ,08 2,27 ,08 2,40 ,15
PROJEÇÃO DA EDIFICAÇÃO

DUTO SAIDA DE AR
1,05

1,05

1,05

1,05
J4 J3 J3 J4 J3 J3 J3
,15

,15
11
6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
9
8
7

1,82
WC WC WC
WC WC A= 4,10m²
A= 4,10m² A= 4,10m² A= 4,10m² A= 4,10m²
3 4 2
3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2
P2 P2

,08
ANTICAMARA
A= 4,15 m² P4 P2 P2 P2
J5
J5
P3
P4
6,15

5,85

6,15
DUTO ENTRADA DE AR
WORKPLACE ESTUDIO DE SEGURANÇA

3,95
A= 16,10m² GRAVAÇÃO/WORKPLACE A= 9,50 m²

4
A= 16,10m² 3 1 2
1 1
4 1 1 RECEPÇÃO DML
A= 6,00 m²

P2 3 1 2
,15

,15
P2
P2 P2

ACESSO WORKPLACE
(PÚBLICO)

LOUNGE
A= 90,00 m²
20,30

20,30
5,90

5,90

5,90

5,90

ACESSO EDIFICAÇÃO P1 3 P1 ACESSO EDIFICAÇÃO


3 1 (MORADORES)
(MORADORES)
+0,00

4
1

ACESSO GRAFICA ACESSO CAFE


(PÚBLICO) (PÚBLICO)
,15

,15

P2 P2

DEPOSITO
P3 A= 3,00m²
3 1 2 P5

WC
A= 4,10m²
GRAFICA 3 4 2 CAFÉ
GRAFICA
6,15

5,85

5,85

6,15

A=30,00 m²
J2 A=41,00 m² A=41,00 m² J2
P2 4
4 1 1 4 1 1 1 1

P2
WC
A= 4,10m²
3 4 2
,15

,15

J4 J1
1,05

1,05

1,05

1,05

GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO

,15 3,60 ,08 3,42 ,15 1,95 3,00 1,95 ,15 1,82 ,08 5,20 ,15

7,25 6,73 7,25


21,23

ARQUITETURA E URBANISMO
2 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
PROJETO
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z
PROFESSOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

PLANTA BAIXA - TERREO 1/175

02
PLANTA BAIXA - TERREO : Cotas 04
ESC.: 1/175
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
N

PAVIMENTOS

DUTO SAIDA DE AR
VARANDA

5 11
6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
7 9
ADMINISTRAÇÃO REUNIÃO

8
JOGOS A= 17,40 m² A= 17,70 m²
A= 37,00 m²

ESTAR VESTIARIO M. ANTICAMARA VESTIARIO F. ALMOXARIF.


COMPARTILHADO
A= 20,00 m² LAVANDERIA
A= 17,40 m²
A= 17,70 m² A= 4,15 m² A= 17,70 m²

DESCANSO ZELADORIA
A= 8,50 m²

CASA MAQ.
COPA

TERRAÇO
A= 11,50 m² A= 7,30 m² A= 7,00 m²

DUTO ENTRADA DE AR

CIRCULAÇÃO
PAV. TIPO 2
+6,12

ESTAR
PAV. TIPO 1
COMPARTILHADO
A= 32,00 m²
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 2
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 3

4
1 PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 2
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 2
CIRCULAÇÃO

+6,12
PAV. TIPO 1
SALA MULTIUSO SALA MULTIUSO

ESTAR
BAR / ESPAÇO
A= 37,00 m²
DML BANHEIRO F.
A= 17,60 m² A= 17,60 m² SALA ESTUDO
A= 17,40 m²
SALA LEITURA
A= 17,60 m²
PAVIMENTO 1
SALA BANHEIRO M. DML

TERREO
COMPARTILHADO A= 10,00 m² A= 7,30 m² A= 7,30 m² A= 10,00 m²
A= 20,00 m² CINEMA
A= 17,40 m²

SUBSOLO
VARANDA

PLANTA BAIXA - PAVIMENTO 1 : Layout


01 ESC.: 1/175

N
3

60,88
1,05 26,30 6,73 25,75 1,05

,36 ,69 5,70 ,15 10,15 ,15 4,96 ,15 5,04 ,15 ,65 ,15 5,63 ,15 5,05 ,15 3,30 ,08 2,08 ,08 1,99 ,15 2,41 ,15 4,97 ,15 5,05 ,15 ,69 ,36

2,52 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 4,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 3,00 1,00 ,83 6,73 ,91 1,00 3,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 4,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 1,89
,36

,36
DUTO SAIDA DE AR
1,05

1,05
,95

,95
,69

,15 ,69
VARANDA J1 J1 J8 J7 J7 J4 J4 J3 J9 J9
11
6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
7 9
1,00

1,00
J1
8

5
1,00

1,00
COPA DESCANSO ZELADORIA
LAVANDERIA A= 11,50 m² A= 7,30 m² A= 7,00 m² ALMOXARIF. ADMINISTRAÇÃO REUNIÃO
JOGOS
3,80

3,50
A= 17,40 m² 4 4 4 A= 8,50 m² A= 17,40 m² A= 17,70 m² J9
A= 37,00 m² VESTIARIO M. ANTICAMARA VESTIARIO F. 1 1 1 1 1 1
ESTAR 3 1 1 A= 17,70 m² A= 4,15 m² A= 17,70 m² 3 1 2 4 1 1 4 1 1
3 3 1 P4
1,00

1,00
COMPARTILHADO
A= 20,00 m² J5
3 4 2 J5 3 4 2
5,60

5,60
J1
3 3 1 P4
P2

DUTO ENTRADA DE AR

,15
P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2
2,00

2,00
1,80

1,80
CIRCULAÇÃO
P3 +6,12 P3
1,00

1,00
,60

,60
3,00

3,00
ESTAR
J6 COMPARTILHADO J6
20,30

20,30
7,00

5,80

5,80

7,00
A= 32,00 m²
1,00

1,00
3 3 1

4
1

1,00

1,00
1,00

1,00
,60

,60
2,00

2,00
P3 P3
1,80

1,80
CIRCULAÇÃO

+6,12
1,00

1,00

,15
P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2

ESTAR
5,60

5,60
COMPARTILHADO BAR / ESPAÇO
J1 BANHEIRO F.
A= 20,00 m² A= 37,00 m² BANHEIRO M.
SALA A= 10,00 m² A= 10,00 m²
2,00

2,00
3 3 1 3 3 1 CINEMA
3 4 2 DML DML 3 4 2 SALA MULTIUSO SALA MULTIUSO
A= 17,40 m² SALA ESTUDO SALA LEITURA
3,80

3,50
A= 7,30 m² A= 7,30 m² A= 17,60 m² A= 17,60 m² A= 17,40 m² A= 17,60 m²
P6 J9
4 1 1 3 1 2 4 1 1 4 1 1
3 1 2 4 1 1 4 1 1
1,00

1,00

,69 ,15
VARANDA J1 J1 J1 J7 J3 J3 J7 J1 J1 J1 J1
1,35

1,35
,69
1,05

1,05
,36

,36
2,52 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 4,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 3,00 1,00 ,83 6,73 ,91 1,00 3,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 4,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 1,89

,36 ,69 5,70 ,15 10,15 ,14 4,97 ,15 2,81 ,15 2,08 ,15 1,95 3,00 1,95 ,15 2,01 ,15 2,88 ,15 10,09 ,15 4,97 ,15 5,05 ,15 ,69 ,36

1,05 26,30 6,73 25,75 1,05

60,88

2
ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
PROJETO

EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z


PROFESSOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

PLANTA BAIXA - 1° PAVIMENTO 1/175

02
PLANTA BAIXA - PAVIMENTO 1 : Cotas 05
ESC.: 1/175
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
N

PAVIMENTOS
3

CASA MAQ.

DUTO SAIDA DE AR
SACADA SACADA SACADA SACADA
VARANDA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA
A = 7,40 m²

11
6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
TERRAÇO

7 9
WC WC WC WC WC WC WC WC
A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 4,15 m²

5
A= 2,30 m² A= 2,30 m² A= 2,76 m²

PAV. TIPO 2
DML
ESTAR
COMPARTILHADO
A = 14,00 m²
A= 3,00 m² SUITE
PADRÃO
A = 14,45 m²
SUITE
PADRÃO
A = 14,45 m²
SUITE
PADRÃO
A = 14,45 m²
SUITE
PADRÃO
A = 14,45 m²
ANTICAMARA
SUITE DUPLA
A = 19,60 m²
SUITE DUPLA
A = 19,60 m²
STUDIO INDIVIDUAL
A = 18,85 m²
PAV. TIPO 1
SUITE ACESSIVEL

DUTO ENTRADA DE AR
A = 17,30 m²
PAV. TIPO 3
CIRCULAÇÃO
PAV. TIPO 2
PAV. TIPO 1
ESTAR
COMPARTILHADO
A = 32,30 m²
VARANDA
PAV. TIPO 3
A = 37,00 m²

PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 2
PAV. TIPO 3

4
PAV. TIPO 2
1

PAV. TIPO 1
PAVIMENTO 1
TERREO
CIRCULAÇÃO

SUBSOLO
SUITE ACESSIVEL
SUITE A = 17,30 m²
SUITE SUITE
SUITE
PADRÃO PADRÃO PADRÃO SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL
PADRÃO
A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 19,60 m² A = 19,60 m² A = 18,85 m²
DML
COZINHA COMPARTILHADA
A= 3,00 m² 4 3 1
A = 14,00 m²

WC WC WC WC WC WC WC WC
A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 4,15 m² A= 2,30 m² A= 2,30 m² A= 2,76 m²

HORTA COMUNITÁRIA
A = 7,40 m² LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA

PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO 1 : Layout


01 ESC.: 1/175

60,88
1,05 5,70 5,30 5,15 5,15 5,00 6,73 6,40 6,48 6,48 6,40 1,05

,36 ,69 5,70 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 ,65 ,15 5,63 ,15 2,37 ,10 3,78 ,15 1,86 ,08 ,80 ,08 3,50 ,15 1,86 ,08 ,80 ,08 3,50 ,15 2,30 ,08 3,87 ,15 ,69 ,36
3,40 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 4,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 3,00 1,00 1,95 6,73 1,55 1,00 3,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 4,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 3,25

,36
,36

DUTO SAIDA DE AR
1,05

1,05
SACADA SACADA SACADA SACADA

,15 ,69
,69

VARANDA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA
1,70

1,70
A = 7,40 m² J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3
11
6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
7 9

WC WC WC WC WC WC WC WC
8

A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 4,15 m² A= 2,30 m² P5 A= 2,30 m² P5 A= 2,76 m² P5


P5 P5 P5 P5
3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 P2 3 4 2 3 4 2 3 4 2
J3
1,00

1,00
SUITE SUITE SUITE SUITE SUITE ACESSIVEL SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL
3,65

3,50
PADRÃO PADRÃO PADRÃO PADRÃO A = 17,30 m² A = 19,60 m² A = 19,60 m² A = 18,85 m² P7
DML
A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² ANTICAMARA 4 3 1 4 3 1 4 3 1 4 3 1
A= 3,00 m²
ESTAR
P4
3 1 2 4 3 1 4 3 1 4 3 1 4 3 1 J5
2,00

2,00
COMPARTILHADO
J1 J5
5,60

5,60
A = 14,00 m²
3 3 1 P4

DUTO ENTRADA DE AR
,15

,15
P5 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2
1,00

1,00
1,80

1,80
CIRCULAÇÃO
P3 P3
,60

,60
3,00

3,00
VARANDA
A = 37,00 m²
1,00

1,00
20,30

20,30
7,00

5,80

5,80

7,00
ESTAR
1,00

1,00
J6 J6
COMPARTILHADO
A = 32,30 m²
3 3 1

4
1

1,00

1,00
2,00

2,00
,60

,60
1,00

1,00
P3 P3
1,80

1,80
CIRCULAÇÃO

P5 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2
,15

,15
2,00

2,00
5,60

5,60
J1
COZINHA COMPARTILHADA
A = 14,00 m² SUITE SUITE SUITE
DML SUITE PADRÃO
1,00

1,00
3 3 1 A= 3,00 m²
PADRÃO
PADRÃO PADRÃO SUITE DUPLA SUITE DUPLA

3,50
A = 14,45 m² STUDIO INDIVIDUAL
3,65

A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² SUITE ACESSIVEL A = 19,60 m² A = 19,60 m²


3 1 2 A = 17,30 m²
A = 18,85 m² P7
4 3 1 4 3 1 4 3 1 4 3 1 4 3 1 4 3 1
4 3 1 4 3 1
1,00

1,00
J3
WC WC WC WC WC P2 WC WC WC
A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 4,15 m² A= 2,30 m² A= 2,30 m² P5 A= 2,76 m² P5
P5 P5 P5 P5 P5
3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2
1,00

1,00

,69 ,15
HORTA COMUNITÁRIA J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3
,69

A = 7,40 m²
1,05

1,05
LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA

ARQUITETURA E URBANISMO
,60

,60
,36

,36
3,40 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 4,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 3,00 1,00 1,95 6,73 1,55 1,00 3,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 4,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 3,25

,36 ,69 5,70 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 1,95 3,00 1,95 ,15 2,37 ,10 3,78 ,15 1,86 ,08 ,80 ,08 3,50 ,15 1,86 ,08 ,80 ,08 3,50 ,15 2,30 ,08 3,87 ,15 ,69 ,36

1,05 5,70 5,30 5,15 5,15 5,00


60,88
6,74 6,39 6,48 6,48 6,40 1,05
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
2
PROJETO
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z
PROFESSOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO 1 1/175

02
PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO 1 : Cotas 06
ESC.: 1/175
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
N

3
PAVIMENTOS

DUTO SAIDA DE AR
SACADA SACADA SACADA SACADA
VARANDA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA
A = 7,40 m²

5 11
6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
7 9
WC WC WC WC WC WC WC WC
A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 4,15 m²

8
A= 2,30 m² A= 2,30 m² A= 2,76 m²

CASA MAQ.
ESTAR
COMPARTILHADO
DML
A= 3,00 m² SUITE SUITE
PADRÃO
SUITE
PADRÃO
SUITE
PADRÃO
ANTICAMARA
SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL
TERRAÇO
PADRÃO
A = 14,00 m² A = 19,60 m² A = 19,60 m² A = 18,85 m²
A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m²
SUITE ACESSIVEL
A = 17,30 m²
PAV. TIPO 2
DUTO ENTRADA DE AR

PAV. TIPO 1
CIRCULAÇÃO
PAV. TIPO 3
ESTAR
COMPARTILHADO
A = 32,30 m²
PAV. TIPO 2
VARANDA
A = 37,00 m²
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 2

4
1

PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 2
PAV. TIPO 1
CIRCULAÇÃO PAVIMENTO 1
SUITE ACESSIVEL
TERREO
A = 17,30 m²
SUITE SUITE SUITE
SUITE
PADRÃO PADRÃO PADRÃO

SUBSOLO
PADRÃO SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL
A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 19,60 m² A = 19,60 m² A = 18,85 m²
DML
A= 3,00 m²
COZINHA COMPARTILHADA
A = 14,00 m²

WC WC WC WC WC WC WC WC
A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 4,15 m² A= 2,30 m² A= 2,30 m² A= 2,76 m²

HORTA COMUNITÁRIA
A = 7,40 m² LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA

PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO 2 : Layout


01 ESC.: 1/175

60,88

1,05 5,70 5,30 5,15 5,15 5,00 6,73 6,40 6,48 6,48 6,40 1,05

,36 ,69 5,70 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 ,65 ,15 5,63 ,15 2,37 ,10 3,78 ,15 1,86 ,08 ,80 ,08 3,50 ,15 1,86 ,08 ,80 ,08 3,50 ,15 2,30 ,08 3,87 ,15 ,69 ,36

1,20 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 4,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 ,63 1,00 3,00 1,00 1,00 1,00 2,15 6,73 1,60 1,00 1,00 1,00 3,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 4,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,20

,36
,36

DUTO SAIDA DE AR
1,05

1,05
SACADA SACADA SACADA SACADA

,15 ,69
,69

VARANDA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA
A = 7,40 m² J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3
11
6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
9
2,80

2,80
WC WC WC WC WC WC WC WC
A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 4,15 m²
8
7

A= 2,30 m² A= 2,30 m² A= 2,76 m²


P5 P5 P5 P5 P5 P5 P5
3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 P2 3 4 2 3 4 2 3 4 2
J3

SUITE SUITE SUITE


3,65

SUITE SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL

3,50
SUITE ACESSIVEL P7
PADRÃO PADRÃO PADRÃO PADRÃO A = 19,60 m² A = 19,60 m² A = 18,85 m²
DML A = 17,30 m²
A = 14,45 m² ANTICAMARA
1,00

1,00
ESTAR A= 3,00 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m²
P4 4 3 1 4 3 1 4 3 1 4 3 1
COMPARTILHADO
A = 14,00 m²
3 1 2 4 3 1 4 3 1 4 3 1 4 3 1 J5
J5
5,60

5,60
J1
3 3 1 P4
1,00

1,00
DUTO ENTRADA DE AR
,15

,15
P5 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2
1,00

1,00
1,80

1,80
CIRCULAÇÃO
P3 P3
,60

,60
3,00

3,00
VARANDA
A = 37,00 m²
1,00

1,00
ESTAR
COMPARTILHADO
A = 32,30 m²
20,30

20,30
7,00

5,80

5,80

7,00
J6 3 3 1 J6
2,00

2,00

4
1

1,00

1,00
,60

,60
2,00

2,00
P3 P3
1,80

1,80
CIRCULAÇÃO
1,00

1,00
P5 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2
,15

,15
1,00

1,00
5,60

5,60
J1 COZINHA COMPARTILHADA
A = 14,00 m²
SUITE SUITE SUITE
3 3 1 DML SUITE
A= 3,00 m² PADRÃO PADRÃO PADRÃO
PADRÃO SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL
1,00

1,00
SUITE ACESSIVEL

3,50
3,65

A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 19,60 m² A = 19,60 m² A = 18,85 m²


3 1 2 A = 17,30 m² P7
4 3 1 4 3 1 4 3 1 4 3 1 4 3 4 3 1 4 3 1 4 3 1
1

J3
WC WC WC WC WC P2 WC WC WC
A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 4,15 m² A= 2,30 m² A= 2,30 m² P5 A= 2,76 m² P5
P5 P5 P5 P5 P5
3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 3 3 3
2,50

2,50
4 2 4 2 4 2 4 2

,69 ,15
HORTA COMUNITÁRIA J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3
,69

A = 7,40 m²
1,05

1,05
LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA
,36

,36
,36
1,20

,69
1,00 2,00

5,70
1,00 1,00 1,00

,15 2,30
4,00

,08 2,62
1,00

,15
1,00

2,30
1,00

,08
2,00

2,62
1,00

,15
1,00

2,30
1,00

,08
3,00

2,62 ,15
1,00 1,00

2,30
1,00

,08 2,62
2,15

,15 1,95
6,73

3,00 1,95 ,15


1,60

2,37
1,00

,10
1,00 1,00

3,78
3,00

,15 1,86
1,00 1,00

,08 ,80 ,08


1,00

3,50
2,00 1,00

,15 1,86
1,00 1,00

,08 ,80 ,08


4,00

3,50 ,15
1,00

2,30
1,00

,08
1,00 2,00

3,87
1,00 1,20

,15 ,69 ,36 ARQUITETURA E URBANISMO


1,05 5,70 5,30 5,15 5,15 5,00
60,88
6,73 6,40 6,48 6,48 6,40 1,05
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
2
PROJETO
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z
PROFESSOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO 2 1/175

02
PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO 2 : Cotas
ESC.: 1/175
07
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
N

PAVIMENTOS

DUTO SAIDA DE AR
SACADA SACADA SACADA SACADA
VARANDA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA
A = 7,40 m²

11
6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
7 9
WC WC WC WC WC WC WC WC

5
A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 4,15 m² A= 2,30 m² A= 2,30 m² A= 2,76 m²

CASA MAQ.
ESTAR
COMPARTILHADO
DML
A= 3,00 m² SUITE SUITE
PADRÃO
SUITE
PADRÃO
SUITE
PADRÃO
ANTICAMARA
SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL
TERRAÇO
PADRÃO
A = 14,00 m² A = 19,60 m² A = 19,60 m² A = 18,85 m²
A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m²
SUITE ACESSIVEL
A = 17,30 m²
PAV. TIPO 2
DUTO ENTRADA DE AR

PAV. TIPO 1
CIRCULAÇÃO
PAV. TIPO 3
ESTAR
COMPARTILHADO
A = 32,30 m²
PAV. TIPO 2
VARANDA
A = 37,00 m²
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 2

4
1
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 2
PAV. TIPO 1
CIRCULAÇÃO PAVIMENTO 1
SUITE ACESSIVEL
TERREO
SUITE SUITE SUITE A = 17,30 m²
SUITE

SUBSOLO
PADRÃO PADRÃO PADRÃO SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL
PADRÃO
A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 19,60 m² A = 19,60 m² A = 18,85 m²
DML
A= 3,00 m²
COZINHA COMPARTILHADA
A = 14,00 m²

WC WC WC WC WC WC WC WC
A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 4,15 m² A= 2,30 m² A= 2,30 m² A= 2,76 m²

HORTA COMUNITÁRIA
A = 7,40 m² LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA

PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO 3 : Layout


01 ESC.: 1/175

60,88

1,05 5,70 5,15 5,30 5,15 5,00 6,73 6,40 6,48 6,48 6,40 1,05

,36 ,69 5,70 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 ,65 ,15 5,63 ,15 2,37 ,10 3,78 ,15 1,86 ,08 ,80 ,08 3,50 ,15 1,86 ,08 ,80 ,08 3,50 ,15 2,30 ,08 3,87 ,15 ,69 ,36

2,52 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 4,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 3,00 1,00 ,83 6,73 ,91 1,00 3,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 4,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 1,89

,36
,36

DUTO SAIDA DE AR
1,05

1,05
,95

,95
SACADA SACADA SACADA SACADA

,15 ,69
,69

VARANDA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA
A = 7,40 m² J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3
11
6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
7 9

WC WC WC WC WC
1,00

1,00
WC WC WC
8

A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 4,15 m² A= 2,30 m² P5 A= 2,30 m² P5 A= 2,76 m² P5


P5 P5 P5 P5
3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 P2 3 4 2 3 4 2 3 4 2
J3
1,00

1,00
SUITE SUITE SUITE SUITE ACESSIVEL
SUITE
3,65

SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL

3,50
PADRÃO PADRÃO PADRÃO A = 17,30 m² P7
DML PADRÃO A = 19,60 m² A = 19,60 m² A = 18,85 m²
ESTAR A= 3,00 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² ANTICAMARA 4 3 1
P4 4 3 1 4 3 1 4 3 1
1,00

1,00
COMPARTILHADO
A = 14,00 m²
3 1 2 4 3 1 4 3 1 4 3 1 4 3 1 J5
J1 J5
5,60

5,60
3 3 1 P4

DUTO ENTRADA DE AR
,15

,15
2,00

2,00
P5 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2
1,80

1,80
CIRCULAÇÃO
P3 P3
1,00

1,00
,60

,60
VARANDA
A = 37,00 m²
3,00

3,00
20,30

20,30
7,00

5,80

5,80

7,00
J6 ESTAR J6
COMPARTILHADO
1,00

1,00
A = 32,30 m²
3 3 1

4
1

1,00

1,00
1,00

1,00
,60

,60
2,00

2,00
P3 P3
1,80

1,80
CIRCULAÇÃO
1,00

1,00
P5 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2 P2
,15

,15
5,60

5,60
J1
COZINHA COMPARTILHADA
SUITE SUITE SUITE
2,00

2,00
A = 14,00 m² SUITE
DML PADRÃO PADRÃO PADRÃO
3 3 1 A= 3,00 m² PADRÃO SUITE ACESSIVEL SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL

3,50
A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m² A = 14,45 m²
3,65

A = 17,30 m² A = 19,60 m² A = 19,60 m² A = 18,85 m²


3 1 2 4 3 1 4 3 1 4 3 1 4 3 1 P7
4 3 1 4 3 1 4 3 1 4 3 1

J3
1,00

1,00
WC WC WC WC WC P2 WC WC WC
A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 2,80 m² A= 4,15 m² A= 2,30 m² A= 2,30 m² P5 A= 2,76 m² P5
P5 P5 P5 P5 P5
3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2 3 4 2

,15
HORTA COMUNITÁRIA J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3 P7 J3
1,35

1,35
,69

A = 7,40 m²
1,05

1,05

1,05
LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA
,36

2,52 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 4,00 1,00 1,00 1,00 2,00 ,65 1,00 ,52 3,00 1,00 ,83 6,73 ,91 1,00 3,00 ,01 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 4,00 1,00 1,00 1,00 2,00 1,00 1,00 1,00 1,89

,36 ,69 5,70 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 2,30 ,08 2,62 ,15 1,95 3,00 1,95 ,15 2,37 ,10 3,78 ,15 1,86 ,08 ,80 ,08 3,50 ,15 1,86 ,08 ,80 ,08 3,50 ,15 2,30 3,87 ,15 ,69 ,36

1,05 5,70 5,30 5,15 5,15 5,00 6,73 6,40 6,48 6,48 ,00 6,40 1,05

60,88

2
ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
PROJETO
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z
PROFESSOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO 3 1/175

02
PLANTA BAIXA - PAVIMENTO TIPO 3 : Cotas
ESC.: 1/175
08
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
PAVIMENTOS

CASA MAQ.
TERRAÇO
PAV. TIPO 2
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 3
5,30 6,55 PAV. TIPO 2
,15 1,52 ,08 3,40 ,15 ,15 2,47 3,78 ,15 PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 3
,15

,15

,15

,15
P2 PAV. TIPO 1
P2 SUITE PAV. TIPO 2
ACESSIVEL

1,16
PAV. TIPO 3
SUITE A = 17,30 m²

1,62

1,66
PAV. TIPO 2

,80

1,00
PADRÃO 4 3
2,23

1 PAV. TIPO 1
A = 14,45 m²
PAVIMENTO 1
4 3 1 TERREO

,08
SUBSOLO
4,49

4,49

4,49

4,49
,92
,08

2,34
1,87

1,88
,62
1,22

1,10
P2

,69 ,15 ,84


P5

,60
,69 ,15

,69 ,15

,69 ,15
LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA

,15 2,38 2,62 ,15 ,15 2,38 3,87 ,15

5,30 6,55

PLANTA BAIXA - SUITE PADRAO PLANTA BAIXA - SUITE ACESS.


01 ESC.: 1/50 03 ESC.: 1/50

6,63 7,19
,15 1,84 ,08 4,41 ,15 ,15 2,30 ,08 3,87 ,15 ,64
,70 ,15

,15

,70 ,15

,15
P2 P5
1,44

STUDIO

1,00
,90

INDIVIDUAL
,74

SUITE DUPLA

,92
A = 19,60 m² A = 18,85 m²
4 3 1 4 3 1

3,50
,76 1,51
,08 ,78

,08 ,60
4,49

4,49

4,49

4,49
1,30

1,60
1,20

1,20
,69 ,15 ,75

P5 P2
,69 ,15

,69 ,15

,69 ,15
LAJE TECNICA SACADA LAJE TECNICA SACADA

,15 2,38 3,95 ,15 ,15 2,30 ,08 3,87 ,15 ,64
6,63 7,19

PLANTA BAIXA - SUITE DUPLA PLANTA BAIXA - STUDIO INDIV.


02 ESC.: 1/50 04 ESC.: 1/50
ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
PROJETO

EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z


PROFESSOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

PLANTA BAIXA - SUITE PADRÃO 1/50


PLANTA BAIXA - SUITE DUPLA
PLANTA BAIXA - SUITE ACESSIVEL
PLANTA BAIXA - STUDIO INDIVIDUAL
1/50
1/50
1/50 09
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
N
3

PAVIMENTOS

DUTO SAIDA DE AR

5 11
6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
7 9
8
SALÃO DE FESTAS ANTICAMARA
BANHEIRO F.
A= 17,60 m² ACADEMIA
CASA MAQ.
A= 75,00 m² A= 36,30 m²

CONVIVÊNCIA
A= 37,10 m²
TERRAÇO
DUTO ENTRADA DE AR

PAV. TIPO 2

7
6
5
4
3
2
1
S CIRCULAÇÃO
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 2
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 1

4
1

PAV. TIPO 2
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 2
CIRCULAÇÃO PAV. TIPO 1
DECK - PISCINA
A= 188,00 m²
CHURRASQUEIRA
A= 37,10 m²
CHURRASQUEIRA
A= 37,10 m² PAVIMENTO 1

1
7
6
5

3
2
BANHEIRO M.
A= 17,60 m²
TERREO
S
SUBSOLO

PLANTA BAIXA - TERRAÇO : Layout


01 ESC.: 1/175

N
3

60,88

3,65 23,70 6,73 26,80

3,65 ,15 1,95 ,15 21,45 ,15 ,65 ,15 5,63 ,15 5,04 ,15 10,17 ,08 11,06 ,36
,36

,36
DUTO SAIDA DE AR
1,05

1,05
,15 ,69

,15 ,69
J6 J6 J7 J6
11
6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
7 9
8

SALÃO DE FESTAS
3,50

3,57
A= 75,00 m² CONVIVÊNCIA
BANHEIRO F. ACADEMIA
3 3 1 P4 A= 36,30 m² A= 37,10 m²
ANTICAMARA A= 17,60 m²
J5
3 3 1 3 4 2
J5 3 4 2
5,60

5,60
P4

DUTO ENTRADA DE AR
,15

,08
P1 P1 P2 P2
7
6
5
4
3
2
1
1,80

1,80
CIRCULAÇÃO
S
,60

,60
20,30

20,30
7,00
5,80

5,80

7,00

4
1

,60

,60
1,20

1,80
CIRCULAÇÃO

P2

,15
4

2
1
7
6
5

3
5,60

5,60
DECK - PISCINA BANHEIRO M.
A= 188,00 m² A= 17,60 m² CHURRASQUEIRA CHURRASQUEIRA
4,40

A= 37,10 m² A= 37,10 m²
5 3 1 3 4 2

3,50
3 4 2 3 4 2
S

,69 ,15
J7
,69
1,05

1,05
,36

,36
3,65 ,15 23,55 ,15 1,95 3,00 1,95 ,15 5,04 ,15 21,30 ,36
3,65 23,70 6,73 26,80

60,88

ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
2
PROJETO

EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z


PROFESSOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

PLANTA BAIXA - TERRAÇO 1/175

02
PLANTA BAIXA - TERRAÇO : Cotas
ESC.: 1/175
10
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
N
3

5,75 21,60 ,80


59,83

5,93 15,43 10,32


PAVIMENTOS
5,75 ,15,20 21,05 ,20,15 ,65 ,15 5,63 ,15 ,20 14,88 ,20 ,15 10,17 ,15

DUTO SAIDA DE AR
1,05

1,05
,30,15

,30,15
11
6 10

4 12
3 13
2 14
1 15
16
17
9
CALHA CALHA

8
7

5
CASA MAQ.

3,00

3,00
TERRAÇO

RUFO

RUFO

RUFO

RUFO
TELHA DE FIBROCIMENTO TELHA DE FIBROCIMENTO
i= 7% i= 7%
ANTICAMARA P4

7,10

7,10
J5
J5
P4
PAV. TIPO 2

,20

,15 ,20
RUFO DUTO ENTRADA DE AR RUFO

,15
,39 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 PAV. TIPO 1

2,25

2,25
MARQUISES COM POLICARBONATO
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 2

,15

,15
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 1
20,30

20,30
5,85

5,85

6,15
CLARABOIA COM POLICARBONATO CLARABOIA COM POLICARBONATO MARQUISES COM POLICARBONATO
LAJE TECNICA

PAV. TIPO 2

4
1

8,35
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 2
,15

,15
PAV. TIPO 1
2,20

2,20
MARQUISES COM POLICARBONATO

PAVIMENTO 1

,20 ,15
,15

P2
RUFO
TERREO

7,05
SUBSOLO

3,00
TELHA DE FIBROCIMENTO

RUFO

RUFO
i= 7%
CASA DE
4,85

4,55

MAQUINAS
A= 30,00 m²

,15,30
CALHA

1,05
,15

J3

5,75 ,15 21,45 ,15 2,39 1,66 2,39 ,15


,20 14,88 ,20
,15 6,02 ,15 4,00 ,15

5,75 21,60 6,73 15,43 10,32

59,83

PLANTA BAIXA - CASA DE MAQUINAS


01 ESC.: 1/175

N
3

59,83
5,75 21,60 6,73 15,43 10,32

5,75 ,15
,20 21,05 ,20
,15 6,43 ,15
,20 14,88 ,20
,15 10,17 ,15

RALO RALO
1,05

1,05
,30,15

,30,15
CALHA CALHA

LAJE IMPERMEABILIZADA
i= 3%
4,85

4,85
3,00

3,00
RUFO

RUFO

RUFO

RUFO
TELHA DE FIBROCIMENTO TELHA DE FIBROCIMENTO
i= 7% i= 7%
VISITA CAIXA D'ÁGUA
,20

,20
RUFO RALO RALO RUFO
,15

,15
RALO RALO

,38 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
2,25

2,25

2,25
2,25
MARQUISES COM POLICARBONATO
,15

,15
20,30

20,30
6,15

5,85

5,85
6,15
CLARABOIA COM POLICARBONATO LAJE IMPERMEABILIZADA CLARABOIA COM POLICARBONATO MARQUISES COM POLICARBONATO
i= 3%

4
1

,15

,15
2,20

2,20
2,20
MARQUISES COM POLICARBONATO

RALO RALO

,15
,20
RALO RALO RUFO
7,05

3,00
TELHA DE FIBROCIMENTO
RUFO

RUFO

i= 7%
4,70

4,85
LAJE IMPERMEABILIZADA
i= 3%

,15,30
CALHA

1,05
RALO RALO

ARQUITETURA E URBANISMO
,15

5,74 ,16 21,45 ,15 6,43 ,15


,20 14,88 ,20
,15 10,17 ,15
5,75 21,60

59,83
6,73 15,43 10,32
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
PROJETO

EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z


2
PROFESSOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

PLANTA BAIXA - CASA DE MAQUINA 1/175


PLANTA BAIXA - COBERTA
02 ESC.: 1/175
PLANTA BAIXA - COBERTA 1/175

11
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
LADRÃO

CAIXA D'AGUA

BARRILETE

14° PAVIMENTO
LAJE TECNICA
+42,84m

BANHEIRO ACADEMIA
SALÃO DE EVENTOS

3,06
13° PAVIMENTO 13° PAVIMENTO
TERRAÇO TERRAÇO

1,26
+39,78m +39,78m

SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE ACESSÍVEL SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL

3,06

3,06
12° PAVIMENTO 12° PAVIMENTO
PAV. TIPO 2 PAV. TIPO 2
COZINHA ESTAR +36,72m +36,72m
COMPARTILHADA ESTAR COMPARTILHADO COMPARTILHADO ESTAR COMPARTILHADO DML BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO

SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE ACESSÍVEL SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL

3,06

3,06
11° PAVIMENTO 11° PAVIMENTO
PAV. TIPO 1 PAV. TIPO 1
COZINHA ESTAR +33,66m +33,66m
COMPARTILHADA ESTAR COMPARTILHADO COMPARTILHADO ESTAR COMPARTILHADO DML BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO

SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE ACESSÍVEL SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL

3,06

3,06
10° PAVIMENTO 10° PAVIMENTO
PAV. TIPO 3 PAV. TIPO 3
COZINHA ESTAR +30,60m +30,60m
COMPARTILHADA ESTAR COMPARTILHADO COMPARTILHADO ESTAR COMPARTILHADO DML BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO

SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE ACESSÍVEL SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL
SUITE
PADRÃO

3,06

3,06
9° PAVIMENTO 9° PAVIMENTO
PAV. TIPO 2 PAV. TIPO 2
COZINHA ESTAR +27,54m +27,54m
COMPARTILHADA ESTAR COMPARTILHADO COMPARTILHADO ESTAR COMPARTILHADO DML BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO

SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE ACESSÍVEL SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL

3,06

3,06
8° PAVIMENTO 8° PAVIMENTO
PAV. TIPO 1 PAV. TIPO 1
COZINHA ESTAR +24,48m +24,48m
COMPARTILHADA ESTAR COMPARTILHADO COMPARTILHADO ESTAR COMPARTILHADO DML BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO

SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE ACESSÍVEL SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL

3,06

3,06
7° PAVIMENTO 7° PAVIMENTO
PAV. TIPO 3 PAV. TIPO 3
COZINHA ESTAR +21,42m +21,42m
COMPARTILHADA ESTAR COMPARTILHADO COMPARTILHADO ESTAR COMPARTILHADO DML BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO

SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE ACESSÍVEL SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL
3,06

3,06
6° PAVIMENTO 6° PAVIMENTO
PAV. TIPO 1 PAV. TIPO 1
COZINHA ESTAR +18,36m +18,36m
COMPARTILHADA ESTAR COMPARTILHADO COMPARTILHADO ESTAR COMPARTILHADO DML BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO

SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE ACESSÍVEL SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL

3,06
3,06

5° PAVIMENTO 5° PAVIMENTO
PAV. TIPO 2 PAV. TIPO 2
COZINHA ESTAR +15,30m +15,30m
COMPARTILHADA ESTAR COMPARTILHADO COMPARTILHADO ESTAR COMPARTILHADO DML BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO

SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE ACESSÍVEL SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL
3,06

3,06
4° PAVIMENTO 4° PAVIMENTO
PAV. TIPO 3 PAV. TIPO 3
COZINHA ESTAR +12,24m +12,24m
COMPARTILHADA ESTAR COMPARTILHADO COMPARTILHADO ESTAR COMPARTILHADO DML BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO

SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE ACESSÍVEL SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL
3,06

3,06
3° PAVIMENTO 3° PAVIMENTO
PAV. TIPO 2 PAV. TIPO 2
COZINHA ESTAR +9,18m +9,18m
COMPARTILHADA ESTAR COMPARTILHADO COMPARTILHADO ESTAR COMPARTILHADO DML BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO

SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE PADRÃO SUITE ACESSÍVEL SUITE DUPLA SUITE DUPLA STUDIO INDIVIDUAL

3,06
3,06

2° PAVIMENTO 2° PAVIMENTO
PAV. TIPO 1 PAV. TIPO 1
COZINHA ESTAR +6,12m +6,12m
COMPARTILHADA ESTAR COMPARTILHADO COMPARTILHADO ESTAR COMPARTILHADO DML BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO

LAVANDERIA BANHEIRO BANHEIRO

3,06
3,06

1° PAVIMENTO 1° PAVIMENTO
ESTAR ESTAR +3,06m +3,06m
COMPARTILHADO ESTAR COMPARTILHADO COMPARTILHADO ESTAR COMPARTILHADO JOGOS JOGOS COPA DESCANSO ZELADORIA ALMOXARIFADO ADMINISTRAÇÃO REUNIÃO

BANHEIRO BANHEIRO BANHEIRO


3,06

3,06
TERREO TERREO
+0,00m +0,00m
PRAÇA TERREO PRAÇA WORKPLACE BANHEIRO BANHEIRO WORKPLACE

3,06
3,06

SUBSOLO SUBSOLO
-3,06m -3,06m
SUBSOLO SUBSOLO SUBSOLO SUBSOLO SUBSOLO SUBSOLO SUBSOLO
,30

,30
CORTE AA
01 CORTE BB
ESC.: 1/175
02 ESC.: 1/175

ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
PROJETO
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z
PROFESSOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

CORTE AA 1/175
CORTE BB 1/175
12
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
LADRÃO

CAIXA D'ÁGUA

BARRILETE

CASA DE MÁQUINA 7
14° PAVIMENTO
6
5
4
LAJE TECNICA
3
2 +42,84m
14° PAVIMENTO
LAJE TECNICA 1
LAJE TECNICA
+42,84m

3,06
7
6
13° PAVIMENTO
5
TERRAÇO

3,06
4
3
2 +39,78m
13° PAVIMENTO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO 1
TERRAÇO
+39,78m

ESTAR COMPARTILHADO SACADA

3,06
7
6
12° PAVIMENTO
5
PAV. TIPO 2

3,06
4
3
2 +36,72m
12° PAVIMENTO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO 1
PAV. TIPO 2
+36,72m

ESTAR COMPARTILHADO SACADA

3,06
7
6
11° PAVIMENTO
5
PAV. TIPO 1

3,06
4
3
2 +33,66m
11° PAVIMENTO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO 1
PAV. TIPO 1
+33,66m

ESTAR COMPARTILHADO SACADA

3,06
7
6
10° PAVIMENTO
5
PAV. TIPO 3

3,06
4
3
2 +30,60m
10° PAVIMENTO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO 1
PAV. TIPO 3
+30,60m

ESTAR COMPARTILHADO SACADA

3,06
7
6
9° PAVIMENTO
5
PAV. TIPO 2

3,06
4
3
9° PAVIMENTO
2 +27,54m
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO 1
PAV. TIPO 2
+27,54m

ESTAR COMPARTILHADO SACADA

3,06
7
6
8° PAVIMENTO
5
PAV. TIPO 1

3,06
4
3
2 +24,48m
8° PAVIMENTO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO 1
PAV. TIPO 1
+24,48m

ESTAR COMPARTILHADO SACADA

3,06
7
6
7° PAVIMENTO
5
PAV. TIPO 3

3,06
4
3
2 +21,42m
7° PAVIMENTO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO 1
PAV. TIPO 3
+21,42m

ESTAR COMPARTILHADO SACADA

3,06
7
6
6° PAVIMENTO
5
PAV. TIPO 1

3,06
4
3
6° PAVIMENTO
2 +18,36m
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO 1
PAV. TIPO 1
+18,36m

ESTAR COMPARTILHADO SACADA


3,06

7
6
5° PAVIMENTO
5
PAV. TIPO 2

3,06
4
3
5° PAVIMENTO
2 +15,30m
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO 1
PAV. TIPO 2
+15,30m

ESTAR COMPARTILHADO SACADA


3,06

7
6
4° PAVIMENTO
5
PAV. TIPO 3

3,06
4
3
2 +12,24m
4° PAVIMENTO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO 1
PAV. TIPO 3
+12,24m

ESTAR COMPARTILHADO SACADA


3,06

7
6
3° PAVIMENTO
5
PAV. TIPO 2

3,06
4
3
2 +9,18m
3° PAVIMENTO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO 1
PAV. TIPO 2
+9,18m

ESTAR COMPARTILHADO SACADA


3,06

7
6
2° PAVIMENTO
5
PAV. TIPO 1

3,06
4
3
2° PAVIMENTO
2 +6,12m
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO 1
PAV. TIPO 1
+6,12m

ESTAR COMPARTILHADO SACADA


3,06

7
6
5
1° PAVIMENTO

3,06
4
3
2 +3,06m
1
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO 1° PAVIMENTO
+3,06m
3,06

7
6
5
TERREO

3,06
4
3
2 +0,00m
1
LOUNGE RECEPÇÃO TERREO
+0,00m
3,06

7
6
5
SUBSOLO

3,06
4
3
2 -3,06m
1
SUBSOLO SUBSOLO
,30

-3,06m
ESTACIONAMENTO ESTACIONAMENTO

,30
CORTE CC CORTE DD
01 ESC.: 1/175 02 ESC.: 1/175

ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
PROJETO
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z
PROFESSOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

CORTE CC 1/175
CORTE DD 1/175

13
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
CAIXA D'AGUA COM PAREDE NA COR
NUVEM DE PAPEL - ACABAMENTO
ACETINADO, TINTA ACRILICA PREMIUM
CLARABOIA COM POLICARBONATO
CAIXA D'AGUA COM PAREDE NA COR NUVEM PERMITINDO A ENTRADA DE ILUMINAÇÃO
DE PAPEL - ACABAMENTO ACETINADO, TINTA
E VENTILAÇÃO NATURAL
ACRILICA PREMIUM
CAIXA DE ELEVADORES (CIRCULAÇÃO VERTICAL
NA COR NUVEM DE PAPEL - ACABAMENTO
CLARABOIA COM POLICARBONATO PERMITINDO A ACETINADO, TINTA ACRILICA PREMIUM 14° PAVIMENTO
14° PAVIMENTO GUARDA CORPO EM VIDRO PARA PROTEÇÃO
ENTRADA DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO NATURAL LAJE TECNICA
LAJE TECNICA DA PISCINA DE BORDA INFINITA
+42,84m
+42,84m

13° PAVIMENTO
GUARDA CORPO EM VIDRO PARA 13° PAVIMENTO
TERRAÇO
PROTEÇÃO DA PISCINA DE BORDA INFINITA TERRAÇO
+39,78m
+39,78m

12° PAVIMENTO
12° PAVIMENTO
PAV. TIPO 2
PAV. TIPO 2
+36,72m
+36,72m

11° PAVIMENTO
11° PAVIMENTO
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 1
+33,66m
+33,66m

10° PAVIMENTO
10° PAVIMENTO
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 3
+30,60m
+30,60m

9° PAVIMENTO
9° PAVIMENTO
PAV. TIPO 2
PAV. TIPO 2
+27,54m
+27,54m

8° PAVIMENTO
8° PAVIMENTO
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 1
+24,48m
+24,48m

7° PAVIMENTO
7° PAVIMENTO
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 3
+21,42m
+21,42m

6° PAVIMENTO
6° PAVIMENTO
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 1
+18,36m
+18,36m

5° PAVIMENTO
5° PAVIMENTO
PAV. TIPO 2
PAV. TIPO 2
+15,30m
+15,30m

VEGETAÇÃO NATIVA SUSPENSA

4° PAVIMENTO
4° PAVIMENTO
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 3
+12,24m
+12,24m

VARANDA E BRISES NA COR NUVEM


DE PAPEL - ACABAMENTO ACETINADO, 3° PAVIMENTO
3° PAVIMENTO
TINTA ACRILICA PREMIUM PAV. TIPO 2
PAV. TIPO 2
+9,18m
+9,18m

PAREDE COM REVESTIMENTO DE


TIJOLINHO NA COR TERRACOTA 2° PAVIMENTO
2° PAVIMENTO
PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 1
+6,12m
+6,12m

CASA DE LIXO COM PAREDE NO 1° PAVIMENTO


1° PAVIMENTO REVESTIMENTO CUBICA WHITE - +3,06m
+3,06m PORTOBELLO
PAREDE COM REVESTIMENTO DE
TIJOLINHO NA COR TERRACOTA

TERREO
TERREO
+0,00m
+0,00m

FACHADA OESTE
01 ESC.: 1/175
FACHADA NORTE
02 ESC.: 1/175

ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
PROJETO
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z
PROFESSOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

FACHADA OESTE 1/175


FACHADA NORTE 1/175

14
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
CAIXA D'AGUA COM PAREDE NA COR NUVEM
DE PAPEL - ACABAMENTO ACETINADO, TINTA
ACRILICA PREMIUM

CLARABOIA COM POLICARBONATO


PERMITINDO A ENTRADA DE 14° PAVIMENTO
ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO LAJE TECNICA
NATURAL +42,84m

13° PAVIMENTO CAIXA D'AGUA COM PAREDE NA COR


TERRAÇO NUVEM DE PAPEL - ACABAMENTO
ACETINADO, TINTA ACRILICA PREMIUM
+39,78m

CLARABOIA COM POLICARBONATO PERMITINDO A


ENTRADA DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO NATURAL
14° PAVIMENTO
CAIXA DE ELEVADORES (CIRCULAÇÃO VERTICAL NA LAJE TECNICA
12° PAVIMENTO COR NUVEM DE PAPEL - ACABAMENTO ACETINADO,
VEGETAÇÃO NATIVA SUSPENSA PAV. TIPO 2 GUARDA CORPO EM VIDRO +42,84m
TINTA ACRILICA PREMIUM
PARA PROTEÇÃO DA PISCINA
+36,72m
DE BORDA INFINITA

13° PAVIMENTO
TERRAÇO
11° PAVIMENTO +39,78m

PAV. TIPO 1
VARANDA E BRISES NA COR NUVEM DE PAPEL - +33,66m

ACABAMENTO ACETINADO, TINTA ACRILICA PREMIUM 12° PAVIMENTO


VEGETAÇÃO NATIVA SUSPENSA PAV. TIPO 2
+36,72m
PAREDE COM REVESTIMENTO DE 10° PAVIMENTO
TIJOLINHO NA COR TERRACOTA PAV. TIPO 3
+30,60m
11° PAVIMENTO
PAV. TIPO 1
VARANDA E BRISES NA COR NUVEM DE PAPEL -
+33,66m
ACABAMENTO ACETINADO, TINTA ACRILICA PREMIUM
9° PAVIMENTO
PAV. TIPO 2 PAREDE COM REVESTIMENTO DE
TIJOLINHO NA COR TERRACOTA 10° PAVIMENTO
+27,54m
PAV. TIPO 3
+30,60m

8° PAVIMENTO
PAV. TIPO 1 9° PAVIMENTO
+24,48m PAV. TIPO 2
+27,54m

7° PAVIMENTO
8° PAVIMENTO
PAV. TIPO 3 PAV. TIPO 1
+21,42m +24,48m

6° PAVIMENTO 7° PAVIMENTO
PAV. TIPO 3
PAV. TIPO 1
+21,42m
+18,36m

6° PAVIMENTO
5° PAVIMENTO PAV. TIPO 1
PAV. TIPO 2 +18,36m

+15,30m

5° PAVIMENTO
PAV. TIPO 2
4° PAVIMENTO +15,30m

PAV. TIPO 3
+12,24m

4° PAVIMENTO
PAV. TIPO 3
+12,24m
3° PAVIMENTO
PAV. TIPO 2
+9,18m
3° PAVIMENTO
PAV. TIPO 2
+9,18m

2° PAVIMENTO
PAV. TIPO 1
+6,12m
2° PAVIMENTO
PAV. TIPO 1
+6,12m

1° PAVIMENTO
+3,06m 1° PAVIMENTO
+3,06m

VITRINE
LANCHONETE EM
PELICULA DE VIDRO TERREO TERREO
+0,00m +0,00m

FACHADA SUL
FACHADA LESTE 02 ESC.: 1/175
01 ESC.: 1/175

ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
PROJETO
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z
PROFESSOR
ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

FACHADA LESTE 1/175


FACHADA SUL 1/175

15
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
N

RUA PARACURU
ACESSO
PEDESTRE

F01 2,25
A03 F01
A03 A01

,25
A01
A03 A03 A02
A01
A01
F01
AR01 AR01
A01
AR01 A01 AR01

5,00
F01 A03
F01

A02
A02
3
,50 60,75 ,50 2,50 ,50

,50

,50
A02 A01
A01
A01
AR01 AR01 AR01
F01 A02 A02
F01 F01 F01
AR01

PROJEÇÃO DA EDIFICAÇÃO
AR01

DUTO SAIDA DE AR
GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO
F01

5 11
4 12
6 10

3 13
2 14
1 15
16
17
7 9
8
WC WC WC
A= 4,10m² A= 4,10m² A= 4,10m²
WC WC
A= 4,10m² A= 4,10m² ANTICAMARA
A= 4,15 m²

13,00
F01
ESTUDIO DE SEGURANÇA
GRAVAÇÃO/WORKPLACE A= 9,50 m²
A= 16,10m²
DUTO ENTRADA DE AR

WORKPLACE
A01 A= 16,10m²

17,90
RECEPÇÃO
AR01 DML
A= 6,00 m²

AR01
A01
AR01 ACESSO WORKPLACE F01
F01 (PÚBLICO) AR01
A01
A01 2,00 ,50
A03

ACESSO EDIFICAÇÃO ACESSO EDIFICAÇÃO

,75
(MORADORES) (MORADORES)

A02

4
A02
1

AR01 AR01
ACESSO GRAFICA
A03 ACESSO CAFE
AR01 (PÚBLICO)
A02 (PÚBLICO)

LOUNGE
A= 90,00 m²
AR01 3 3 1
F01
GRAFICA +0,00 DEPOSITO
A=41,00 m² A= 3,00m²
,75

A01
CAFÉ
A03 A=30,00 m²
,50

WC
A01 A= 4,10m²

12,75
,50 F01 WC
A= 4,10m²
,50
,25
,60
,75

LIXEIRA SELETIVA
A01 A= 60,00m²
A03
2,2
5

GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO GRELHA VENTILAÇÃO SUBSOLO
A02
PE
AC ESTR

A02
AR01
D
ES

F01
SO

AR01 ,00 F01 F01 AR01 A03


23
A02 A02 F01
6,5

,25
E

A01 F01
JOGOS CASA DE GÁS
A= 20,00m²
AV

A02

2,00
.V
ISC

SUBSOLO
ACESSO

F01

,50

,50
ON

,50 42,25 ,50 AR01


,75

A01
DE

F01
DO

2,2

F01
2,2

CONVIVENCIA
5

,50
5

A02
,50
PROJEÇÃO DOS RECUOS
PE

F01
AC ESTR
RI

,60 A01
D
ES

,50

A01
O

AR01
SO E

A01 A01 A01


BR

ESPAÇO PET
2
AN

F01
F01 F01
CO

A01
F01

A03
F01

A02
AR01
AC ULO
VE

ES
ÍC

SO

A02
S

F01

PLANTA DE PAISAGISMO
01 ESC.: 1/175

.75

.50
.25 .25 .25 .25 .25
.38 .25 .38 .25 .25
.25 .25 .25

ARQUITETURA E URBANISMO
.25

.25

.25
.25

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II


.50
.25

PROJETO
.25

EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z


PROFESSOR
.25

.25 .25 .25 .25

.03
.02

.02

.02
ALESSON PAIVA MATOS
.25

1.00 ALUNO TURMA


.25 .25 .25 .25 .25
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA

PLANTA DE PAISAGISMO 1/175

02
DET. ENCONTRO PISO PODOTATIL
ESC.: 1/20 02
DET. ENCONTRO PISO PODOTATIL
ESC.: 1/20 03
DET. ENCONTRO PISO PODOTATIL
ESC.: 1/20 04
PISO PODOTATIL
ESC.: 1/20
DETALHES PISO PODOTATIL 1/20
16
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
,22
BORDA TRANSBORDANTE DA PISCINA
3,65
,15,20 2,80 ,25 ,25
COM CHANFRO DE 5cm DE DESNIVEL

,05
MURETA DE CONTENÇÃO DA PISCINA
PEDRA HIJAU 10x10cm

,15
IMPERMEABILIZAÇÃO

PRAINHA

NIVEL DA ÁGUA - BORDA INFINITA

DESCE
DET. 01
1

2
+1,26
ESCADA COM ESPELHO .18cm
3
E BASE .25cm
4 PEDRA HIJAU 10x10cm
5
6
IMPERMEABILIZAÇÃO

1,26
PEDRA HIJAU 10x10cm
CALHA PARA

,60
RECOLHIMENTO DA ÁGUA

3,75

CORTE A - PISCINA
02
20,30
20,00

PISCINA ESC.: 1/20


A= 73,00 m²

NIVEL DA ÁGUA - BORDA INFINITA

PRAINHA

PEDRA HIJAU 10x10cm


6
5
IMPERMEABILIZAÇÃO
ESCADA COM ESPELHO .18cm
4 E BASE .25cm

3
1,26
2

DESCE

PRAINHA

CORTE B - PISCINA
03 ESC.: 1/20
,15

MURETA DE CONTENÇÃO DA PISCINA


ARQUITETURA E URBANISMO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
BORDA TRANSBORDANTE DA PISCINA PROJETO
COM CHANFRO DE 5cm DE DESNIVEL
EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z
PROFESSOR
CALHA PARA RECOLHIMENTO DA ÁGUA ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
DESENHO DA PRANCHA PRANCHA
PLANTA BAIXA - PISCINA
01 PLANTA BAIXA - PISCINA 1/50

17
ESC.: 1/50
CORTE A - PISCINA 1/20
CORTE B - PISCINA 1/20

18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021
INICIO DE PAGINAÇÃO DO
REVESTIMENTO DO PISO

CERÂMICA RESISTENTE E
LAVAVEL 60x60cm

LIXEIRAS SELETIVAS PARA


SEPARAÇÃO DE RESIDUOS SOLIDOS PLATIBANDA

COBOGÓS
LAJE IMPERMEABILIZADA COM CAIDA
18,20
DE AGUA PARA OS RALOS
,15 3,24 ,08 2,64 ,08 2,65 ,08 2,66 ,08 2,63 ,08 3,68 ,15

,15

,15
RALO

RALO
LIXEIRA SELETIVA
A= 60,00m²

IMPERMEABILIZADA
LAJE
3,15
3,45

3,15
3,45
2

3
2

RALO

RALO
,15

,15
P1 P1 P1 P1 P1 P1 ,15 17,90 ,15
18,20

,15 17,90 ,15


18,20

1 1

PLANTA BAIXA - CASA DE LIXO PLANTA DE COBERTA


01 ESC.: 1/50 02 ESC.: 1/50

,60
,60

CERÂMICA RESISTENTE E COBOGÓS


LAVAVEL 60x60cm

1,00
ORGÂNICO PAPEL PLASTICO METAL VIDRO NÃO RECICLÁVEIS
ORGÂNICO PAPEL PLASTICO METAL VIDRO NÃO RECICLÁVEIS
3,66

3,66
PORTA DE ABRIR PARA
3,06

1,06
DEPOSITO DO LIXO

INICIO DE PAGINAÇÃO DO

1,00
REVESTIMENTO DO PISO

,15 17,90 ,15


3,70 2,70 2,70 2,70 2,70 3,71
18,20
18,20

CORTE- CASA DE LIXO FACHADA 1 - CASA DE LIXO


03 ESC.: 1/50 04 ESC.: 1/50
,60

QUADRO DE ESQUADRIAS

,60
COD. DESCRIÇÃO QUANT.

P1 PORTA DE ABRIR (0,6x2,10)m 6


3,66

3,06

3,66

ARQUITETURA E URBANISMO
3,06

REVESTIMENTO CUBICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
WHITE - PORTOBELLO
REVESTIMENTO CUBICA PROJETO

WHITE - PORTOBELLO EDIFICAÇÃO RESIDENCIAL COLABORATIVA PARA A GERAÇÃO Z


PROFESSOR
3,45 ALESSON PAIVA MATOS
ALUNO TURMA
BIANCA RABELO SOARES 2510T01
3,45 PRANCHA
DESENHO DA PRANCHA
FACHADA 2 - CASA DE LIXO
05 ESC.: 1/50
PLANTA BAIXA - CASA LIXO 1/50

06
FACHADA 3 - CASA DE LIXO
ESC.: 1/50
CORTE - CASA LIXO
FACHADA 1 - CASA LIXO
FACHADA 2 - CASA LIXO
1/50
1/50
1/50 18
FACHADA 3 - CASA LIXO 1/50
18
ARQUIVO DATA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 06/12/2021

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