COLÉGIO PEDRO II - UNIDADE SÃO CRISTÓVÃO III

1ª SÉRIE – MATEMÁTICA II – PROFº WALTER TADEU

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RELAÇÕES FUNDAMENTAIS NO CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO - GABARITO

5    2 3 3
1) Disponha em ordem crescente os números reais: sen , sen   , , sen , sen e sen .
4  3 3 3 2 4
Solução. Calculando os valores de cada termo, vem:

5   5  3,14
 1,04 ; sen 2  3  0,8
2 3
sen   0,7 ; sen    sen   0,8 ; 
4 2  3  3 2 3 3 3 2

3
sen  1 ; sen 3  2  0,7 . Ordenando do menor para o maior de acordo com os valores, temos:
2 4 2

3   5 3 2 
Resposta: sen  sen    sen  sen  sen  .
2  3 4 4 3 3
2) Qual o valor da expressão y  sen  sen2  sen3  ...  sen15 ?
Solução. Observe que os valores com coeficientes ímpares estão localizados no ponto (-1, 0) do círculo

trigonométrico. Logo, sen  sen3  sen5  ...  sen(2n  1)  0 . Os valores com coeficientes pares

estão localizados no ponto (1,0). Logo, sen 2  sen 4  sen6  ...  sen( 2n)  0 . Desta forma, o valor
da expressão é y = 0 + 0 = 0.
2m
3) Obtenha os valores reais de m para que se possa ter senx  .
3
Solução. Considerando que  1  senx  1 , é necessário verificar as condições de m para as duas situações e
informar a interseção dos intervalos:
 2m
 1 
 3
 3  2  m  3  2   m  (  1)  5  m

 2  m  1  2  m  3   m  3  2  (  1)  m  1
 1  m  5  m  IR .

 3

2m  3
4) Obtenha os valores reais de m para que se possa ter cos x  .
4
Solução. Considerando que  1  cos x  1 , é necessário verificar as condições de m para as duas situações e
informar a interseção dos intervalos:
 2m  3 1
 1   4  2m  3  4  3  2m  1  2m  
 4 2  1  m  7  m  IR

 2m  3  1  2 m  3  4  2 m  3  4  2 m  7  m  7
.

 4 2

4
5) Sabendo que cos x  e x é do 4º quadrante, calcule senx .
5
Solução. No 4º quadrante, senx  0 . Aplicando a relação entre senos e cossenos, temos:
sen 2 x  cos 2 x  1 2


cos x  5

4
4
5
16
 sen 2 x     1  sen 2 x  1   senx 
25
25  16
25

9
25

3
5 .


6) Sabendo que 2 senx  5 cos x  0 ,  x   , obtenha senx e cos x .
2
Solução. O intervalo indicado corresponde ao 2º quadrante, onde senx  0 e cos x  0 . Expressando senx em
função de cosx e aplicando a relação fundamental, temos:
 5 cos x 2
2 sen x  5 cos x  0  senx    5 cos x  25 co s 2 x
 2     cos x  1 
2
 cos 2 x  1 
 sen 2 x  cos 2 x  1  2  4

4
 25 cos 2 x  4 cos 2 x  4  29 cos 2 x  4  cos 2 x 
29
4 2 2 29
i ) cos x       0
29 29 29
 
2 29 
5
 
5 cos x  29    10 29 .  1   5 29  0
ii) senx      
2 2 29  2 29
   1
7) Dado sen  a   , calcule cos a e o valor de a.
2  2
Solução. A primeira é lembrar que se dois ângulos são complementares, então o seno de um será o cosseno do

 
  1 a  3  2 k ; k  Z

outro. Logo, sen 
 2
 a   cos a 
 2
 
a  5  2 k ; k  Z
.

 3

8) É verdade que sen 2 80º sen 2 170º  1 ? Justifique.

Solução. Sim. Já sabemos que ângulos complementares possuem o valor do seno de um equivalente ao cosseno do
outro. Para ângulos que diferem de 90º, há um propriedade que os relacione. Veja alguns exemplos:
 sen1 2 0º  sen (3 0º 9 0º )  cos 3 0º
 sen 2 1 0º 


sen (1 2 0º 9 0º )  co s 12 0 º
 sen (   9 0º )  co s 
...
etc


Observe que 170º = (80º + 90º). Logo, sen170º  sen(80º 90º )  cos 80º . Então,

sen 2 80º sen 2 170º  1

3   4
9) Sabe-se que sen  p . Calcule: a) cos e sen b) Calcule sen
7 14 14 7
3  6   7  3 4
Solução. Esta questão exige as observações:     e   
7 14 14 14 2 7 7
   3  3
 cos 
cos   sen  p
14 2 7  7
a) .
2   2   2    
sen    cos    1  sen    p  1  sen   1  p
2 2

 14   14   14   14 

sen(180º  )  sen  sen      sen

b) 4  3  3 .
sen  sen     sen  p
7  7  7

   3
10) Disponha em ordem crescente os números reais: tg , tg , tg , tg e tg .
3 4 6 4
Solução. Calculando os valores de cada termo, vem:
  3
tg  3  1,7 ; tg  1 ; tg   3  0,56 ; tg  1 ; tg  0 . Ordenando do menor para o maior
3 4 6 3 4

3   
de acordo com os valores, temos: tg  tg  tg  tg  tg .
4 6 4 3
2 3
11) Sendo tgx  , x , encontre senx e cos x .
2 2
1
Solução. O intervalo indicado é o 3º quadrante, onde senx  0 , cos x  0 e sec x   0 . Aplicando as
cos x
relações trigonométricas, temos:
1  tg 2 x  sec 2 x 2
  2
 2  sec 2 x  1     sec 2 x  1  2  sec x  6
 
6
 
tgx   2  4 4 2
 2
1 2 2 6 2 6 6
i ) cos x      .    
sec x 6 6 6 6 3
2
 
6 6 96 3 3
ii ) senx   1  cos 2 x   1  
   1      
 3 
 9 9 9 3

2 3 cos x  2 senx  tg 2 x
12) Se x  , calcule o valor da expressão y  .
3 tgx  2 sen 2 x  cos 4 x
Solução. Substituindo o valor do argumento nas funções da expressão, temos:
 3 cos
 2 
  2sen
 2   2
  tg 2


 1  3
3    2   tg 

4 

 3   2 3 
     3  
 3   3   3    2  2   3   2   2 
y 
 2 
tg 
 2 
  2 sen2   cos 4
 2 
   3  2 
sen
 4 
   cos
 8 
 

 3  2  
3  1

   

 3   3   3   3   3   2   2
3 2 3  2 3 3
2 3 2
y  2  . 3
 2 3  2 3 1 1 2 1
2 2
13) Quais os valores de x para os quais ocorre cos sec x  senx ?
Solução. Escrevendo em função de senos e resolvendo a equação, temos:


senx  1  x  2  2 k 

ou resumidas em: x   k , k  Z .
1
 senx  sen 2 x  1   ,k  Z
senx senx  1  x  3  2k

 2 2
14) (FEEQ-CE) É dada a expressão cos   3m  6 . Quais os reais m que satisfazem essa igualdade?

 5
  1  3m  6  5  3m  m
Solução. Temos que  1  cos x  1 :
 3 5 7

3m  6  1  3m  7  m  7

3
m
3
 m  IR .

 3

1
15) (FUVEST) Qual o menor valor de , com x real?
3  cos x
Solução. O menor valor da fração será quando  3  cos x  for o maior possível. Como cos x está com sinal

 1  1 1 1
negativo a fração será a maior possível quando cos x  1 . Temos: Min    .
 3  cos x  3  ( 1) 3  1 4

5
16) Se senx  , determine o valor da expressão sen13  x   sen 32  x  .
7
Solução. Encontrando os arcos côngruos, temos: 13   e 32  2 . Aplicando as propriedades, vem:
sen13  x   sen 32  x   sen   x   sen 2  x    senx  ( senx)   senx  senx  0

17) Determine todos os valores de m para que senx  2  m e cos x  2  m2 .

Solução. Aplicando a relação fundamental, temos:
cos x  2  m 2

senx  2  m
  2 5 5
  2  m  2  m 2  4  4m  m 2  2  m 2  1  4m  6  1  m  
2

4 4

 3 
18) Se x   ; e cos x  2k  1 , então qual o intervalo de variação de k?
 2 

Solução. O intervalo aberto indicado é o 3º quadrante. Logo a variação será  1  cos x  0 . Avaliando os
 1  2 k  1  1  1  2 k  0  k

valores neste intervalo, temos: 




2k  1  0  2k  1  k 
1
2
 0  k 
1
2
]0,
1
2
[
.

3 2 sec x. cos sec x

19) Sabendo que tgx  2 e   x  , calcule o valor da expressão y  .
2 3 cot gx
Solução. O intervalo aberto indicado é o 3º quadrante. Escrevendo a expressão em termos de senos e cossenos e
substituindo o valor informado, vem:

 1  1  2
2 . 
2 sec x. cos sec x cos x   senx  cos x.senx 2 senx 2 1  2
y     .  .   . sec x
2

3 cot gx  cos x  3 cos x 2

cos x.senx 3 cos x 3  cos x  3
3 
 senx  senx

y  .1  tg 2 x   .1  2 2   . 5 
2 2 2 10
3 3 3 3

20) Quantas e quais as soluções entre o intervalo  0;2  a equação cos 3 x  1 admite?
Solução. Resolvendo a equação no intervalo de uma volta apenas, temos:

  

k 0 x
3

k  1 
3

  
cos 3 x  1  3x   2k  1   x 
 2k  1  , k  Z 

x
3
 S 
 ,  ,
5 
3

k  2  x 
5  
 3 3


 3

k  3  x 
7   2 
 3

OBS: O termo (2k + 1) indica os coeficientes ímpares de  . Logo, só há 3 soluções.