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IRMÃOS,
NÚS NÃO SOMOS
PROFISSIONAIS
Um apelo aos pastores para ter um ministério radical
SHEDD
P U B L I C A Ç Õ E S
Irmãos, nós não somos profissionais!
Somos rejeitados. Somos estrangei
ros e peregrinos no mundo (lPe
2.11). A nossa cidadania está nos
céus, de onde esperamos ansiosa
mente o Salvador (Fp 3.20). Não se
pode profissionalizar o amor por seu
aparecimento sem matá-lo. E isso
significa morrer.
t
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Piper, John
Irmãos, nós não somos profissionais : um apelo aos
pastores para ter um ministério radical /John Piper;
tradução Lilian Palhares. — São Paulo : Shedd Publicações, 2009.
0 9 -12 4 6 4 C D D -253
TRADUÇÃO
Lilian Palhares
é r
SHEDD
P U B L I C A Ç Õ E S
Originally published by B&H Publishing Group as
Brothers, We Are Not Professionals, by John Piper.
© 2 00 2 by Desiring God Foundation. Translated and printed by
permission o f B&H Publishing Group, Nashville, TN.
Prefácio..................................................................................................... 7
Agradecimentos..................................................................................... 13
1. Irmãos, nós não somos profissionais........................................ 15
2. Irmãos, Deus ama sua glória......................................................19
3. Irmãos, Deus é am or......................................................................25
4. Irmãos, vivam e preguem a justificação pela fé ...................... 33
5- Irmãos, cuidado com a ética do devedor................................. 49
6. Irmãos, digam-lhes para não servirem a D eus....................... 55
7. Irmãos, considerem o hedonismo cristão.....................................61
8. Irmãos, vamos orar...........................................................................69
9. Irmãos, cuidado com os substitutos sagrados.........................75
10. Irmãos, lutem por sua v id a.......................................................... 81
11. Irmãos, vamos indagar ao texto...................................................89
12. Irmãos, Bitzer era banqueiro........................................................97
13. Irmãos, leiam biografias cristãs................................................ 105
1.4. Irmãos, exponham ao povo porque Deus
inspirou textos difíceis............................................................ 113
15. Irmãos, salvem os santos...........................................................121
16. Irmãos, devemos sentir a verdade do inferno....................... 129
17. Irmãos, conduzam as pessoas ao arrependimento
mediante o prazer delas............................................................135
18. Irmãos, exaltem o significado do batismo.............................143
19. Irmãos, nossa aflição serve para o conforto deles...................153
20. Irmãos, deixem o rio se aprofundar.......................................... 161
21. Irmãos, não lutem contra os tanques da carne
usando zarabatanas legalistas....................................................167
22. Irmãos, não confundam incerteza com humildade................ 175
23. Irmãos, digam-lhes que o de cobre é suficiente...................... 183
24. Irmãos, ajudem o povo a suportar e ministrem
em meio à calamidade.................................................................189
25. Irmãos, transmitam-lhes a paixão divina por missões......... 203
26. Irmãos, cortem a raiz do racismo.............................................. 213
27. Irmãos, soem a trombeta pelos nascituros............................... 225
28. Irmãos, concentrem-se na essência da adoração,
não na forma................................................................................ 243
29. Irmãos, que cada um de vocês ame sua mulher.....................259
30. Irmãos, orem pelos seminários.................................................. 273
Prefácio
capúulo um
N otas
capítulo dois
N ota
oudü.ijjo re.s
í j j O q rirU i/O
N otas
capítulo cinco
N otas
capítulo seis
capítulo sete
Irmãos, considerem o
hedonismo cristão
capítulo oito
N otas
capítulo nove
N otas
capítulo dez
Resolvi
estudar as Escrituras com tanto afinco, constância e frequência,
que serei capaz de perceber claramente
meu crescimento progressivo no conhecimento delas.
J onathan E dwards
capítulo onze
Esta é a razão pela qual a Bíblia faz tantos apelos nos exortando
a meditar na Palavra de Deus com a mente e orar para que Deus
faça sua obra reveladora em nosso coração. “Não deixe de falar as
palavras deste Livro da Lei e de meditar nelas dia e noite” (Js 1.8).
“Ao contrário, sua satisfação está na lei do SENHOR, e nessa lei medi
ta dia e noite” (SI 1.2). “Como eu amo a tua lei! Medito nela o dia
inteiro” (SI 119.97). “Meditarei nos teus preceitos, e darei atenção
às tuas veredas” (Sl 119.15). “Também levantarei as minhas mãos
para os teus mandamentos, que amei, e meditarei nos teus estatu
tos” (Sl 119.48; ACF). “Fico acordado nas vigílias da noite, para
meditar nas tuas promessas” (Sl 119.148). “Eu me recordo dos
tempos antigos; medito em todas as tuas obras e considero o que
tuas mãos têm feito” (Sl 143.5). “Quem vive segundo a carne tem
a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem vive de acor
do com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja”
(Rm 8.5). “Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e nao nas
coisas terrenas” (Cl 3.2).
Para todos os mandamentos que nos incitam a meditar e pensar
na Palavra de Deus, a Bíblia acrescenta a promessa: “O Senhor lhe
dará entendimento em tudo”.
O dom do entendimento não substitui a meditação. Ele é
aflorado por ela. A promessa de iluminação divina não é feita a
todos. E feita aos que pensam : “Reflita no que estou dizendo, pois
0 Senhor lhe dará entendimento em tudo”. E nós só pensamos
quando somos confrontados por um problema. Por isso, irmãos,
vamos indagar o texto.
N otas
capítulo doze
N otas
1 Light on the Path: Daily Scripture Readings in Hebrew and Greek (Grand Rapids,
Mich.: Baker Book House, 1982), p. 10.
2Das traduções modernas, a ESV (English Standard Version) é a única que traduz
overbete de maneira apropriada.
3Autobiography ofGeorgeMueller (London: J. Nisbet and Co., 1906),p. 31. [Publicado
em português com o título: Autobiografia de CharlesMuller (Ed. IDE, 2005).]
Arnold Dallimore, George Whitefield, vol. 1 (Edinburgh: The Banner ofTruth
Trust, 1970), p. 77.
5W. Charles Martyn, The Life and Times o f Martin Luther (New York: American
Tract Society, 1866), p. 474.
6 Hugh T. Kerr, A Compend o f Luthers Theology (Philadelphia, Pa.: The
Westminster Press, 1943), p. 17.
7Martyn, The Life and Times o f Martin Luther, p. 474-5.
8The Works o f the Rev. John Newton, vol. 1 (Edinburgh: The Banner of Truth
Trust, 1985), p. 143.
9Richard Cecil, Memoirs ofthe Rev. John Newton, in The Works o f the Rev. JohnNewton,
vol. 1, p. 49-50. Para conhecer a história da vida de Newton e seu ministério, v.
John Piper, The Roots ofEndurance: invincible Perseverance in the Lives o f John Newton,
CharlesSimeon, andWilliam Wilberforce(Wheaton, 111: Crossway Books, 2002).
A biografia cristã é urna forma
de o corpo vivo da igreja
atravessar os séculos.
J o h n P ip e r
capítulo treze
N otas
capítulo quatorze
capítulo quinze
N otas
1 The B ruisedR eed (Edinburgh: The Banner ofTruthTrust, 1998; original, 1630),
p. 104. [Uma tradução portuguesa encontra-se online com o título O caniço
ferid o ,<http://www.monergismo.com/textos/livros/canico-ferido_sibbes.pdf >]
2 Para a elaboração da visão defendida neste capítulo, v. Thomas R. Schreiner
&C Ardei B. Caneday em The Race Set Before Us: A Biblical Theology o f
Perseverance and Assurance (Dawners Grave, 111.: InterVarsity Press, 2001).
Naquela época vocês estavam sem Cristo, separados da comunidade
de Israel, sendo estrangeiros quanto às alianças da promessa,
sem esperança e sem Deus no mundo.
E f ê s io s 2 . 1 2
capítulo dezesseis
A dor do remorso
devfe] crescer no solo do contentamento.
J o h n P ip e r
capítulo dezessete
N otas
1Jonathan Edwards, The Life o f D avid Brainerd, ed. by Norman Pettit, The Works o f
Jonathan Edwards, vol. 7 (New Haven, Conn.: Yale University Press, 1985), p. 310.
Para uma versão mais acessível do diário de Brainerd, v. The Life an d D iary o f D avid
Brainerd, by Jonathan Edwards w ith a B iographical Sketch o f the Life an d Work o f
Jonathan Edwards by Philip E. Howard Jr. (Grand Rapids, Mich.: Baker Book
House, 1989). [Publicado em português com o título: A vida de D avid B rainerd
(São José dos Campos: Fiel, 2005).]
2 Edwards, The L ife o f D av id B rainerd, p. 307
3 Ibid., p. 342.
Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado...
A tos 2 .3 8
capítulo dezoito
Irmãos, exaltem o
significado do batismo
N otas
capítulo dezenove
1 Hino n°. 182 do Hindrio para o culto cristão (Rio de Janeiro: JUERP, 1992)
[N.doR.].
i Esta tradução do original inglês How Firm a Foundation encontra-se no site
CyherHymnal <http://www.cyberhymnal.org/non/pt/quefirme.htm> [N. do RJ.
O formalismo é uma ameaça real.
Mas o perigo proveniente da espontaneidade
também pode repercutir em grandes proporções.
Sem paixão, o coração se torna inânime,
detentor de uma espontaneidade totalmente artificial.
Contudo, se o coração estiver em chamas, nenhuma
forma pré-estabelecida poderá lhe conter.
J ohn P iper.
capítulo vinte
N otas
capítulo vinte um
1. "N inguém osju lg u e p elo que vocês com em ou bebem ”(Cl 2.16).
O consumo de alimentos e bebidas nao é, por si mesmo, sufi
ciente para julgar se a pessoa vive de forma reta com Deus ou de
forma reta na família de Deus. Para ter certeza, Paulo precisou lidar
com o abuso de alimentos e bebidas — o problema de comer carne
oferecida a ídolos e o problema da embriaguez (ICo 8; 11.21; Rm
14). Mas sua abordagem sobre os abusos nunca se destinou a proi
bir alimentos ou bebidas. Sua intenção, porém, era proibir o que
poderia destruir o templo de Deus e ofender a fé (algumas vezes isso
poderia ser feito com alimentos e bebidas!). O apóstolo ensinou o
princípio do amor, mas não determinou sua aplicação por meio de
regras em relação à comida e bebida. O pacto eclesiástico que exige
total abstinência extrapola os limites do princípio do amor.
N otas
1Uma análise útil e uma resposta crítica ao teísmo aberto encontram-se em Bruce A.
Ware, God’s Lesser Glory: The Diminished God of Open Theism (Wheaton, 111:
Crossway Books, 2000). Sobre a natureza da controvérsia na qual me vi envolvido,
v. John Piper & Jusdn Taylor, Resolution on the Foreknowledge o f God: Reasons and
Rationale (Minneapolis, Minn.: Desiring God Ministries, 2000), disponível em
DGM: 1-888-DGM4700. V. ainda John M. Frame, No Other God: A Response
to Open Theism (Phillipsburg, N.J.: Presbyterian and Reformed Publishing Co.,
2001); Beyond the Bounds: Open Theism and the Undermining o f Biblical
Christianity, ed. byjohn Piper, Justin Taylor and Paul Kjoss Helseth (Wheaton,
111: Crossway, 2003). [Publicado em português com o título: Teísmo aberto'. uma
teologia além dos limites bíblicos (São Paulo: Vida, 2006.).]
2 Orthodoxy (Garden City, N.Y.: Doubleday and Co., 1957; original, 1908), p. 31-
2. [Publicado em português com o título: Ortodoxia (São Paulo: Mundo Cristão,
2008).]
Façam para vocês bolsas que não se gastem com o tempo,
um tesouro nos céus que não se acabe,
onde ladrão algum chega perto
e nenhuma traça destrói.
Lucas 12.33
N ota
N otas
1V. outros textos a respeito da soberania absoluta de Deus sobre todas as coisas:
Ef 1.11; Is 46.9,10; Lm 3.37; Am 3.6; Pv 16.33; Ê x4.11; ISm 2.6,7;
2Sm 12.15-18; Jo 9-2,3; Tg 4.15; IPe 3.17; 4.19; Mt 10.29.
2V. o apêndice “AreThereTwo Wills in God? Divine Election and Gods Desire for
Ali to Be Saved” do livro The Pleasures ofGod (Sisters, Ore.: Multnomah Press,
2000), p. 313-40, e ainda em Still Sovereign-, Contemporary Perspectives on
Election, Foreknowledge, and Grace, ed. de Thomas R. Schreiner e Bruce A.
Ware (Grand Rapids, Mich.: Baker Books, 2000), p. 107-31.
Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações.
M a teu s 28.19
Existem três alternativas para se escolher na Grande Comissão.
Você pode ir. Você pode enviar. Ou você pode desobedecer.
Ignorar a causa não é uma opção cristã.
J o h n P iper
Irmãos, transmitam-lhes a
paixão divina por missões
N otas
Será que nossas igrejas são termômetros que registram as ações e as atitudes
raciais do mundo, ou são elas termostatos que aumentam o calor do
comprometimento com a compreensão racial, amor e a provável harmonia?
Jo h n P iper
N otas
1Sobre a história do aborto antes do caso Roe v. Wade, v. Marvin Olasky, Abortion
R iles: A Social History of Abortion in America (Wheaton, 111.: Crossway Books,
1992).
2 Estes fatos podem ser verificados no site: www.rndrd.org/Law.htrnl.
3Por exemplo, Peter Singer, professor de bioética de Princeton, escreveu em 1993:
“Imagine um bebê recém-nascido diagnosticado com hemofilia. Os pais,
assombrados pela perspectiva de criar uma criança nessas condições, não desejam
tanto assim que a criança sobreviva. A eutanásia poderia ser defendida nesse caso?
[...] A conceituaçao global exigiria perguntar se a morte da criança hemofílica
levaria à gestação de um novo ser que, em outras circunstâncias, não teria chances
de vir a existir. Em outras palavras, se for tirada a vida da criança hemofílica, será
que seus pais terão outro filho que não planejavam ter se essa criança hemofílica
continuasse viva? Se for o caso, somos capazes de afirmar que o segundo filho terá
uma vida melhor que o primeiro? [...] Quando a morte da criança portadora da
enfermidade incurável conduz ao nascimento de outra criança com perspectivas
melhores de vida feliz, o total dessa felicidade será maior se a criança inválida
perder a vida. A perda da vida feliz para a primeira criança é superada pelo ganho
da vida feliz para a segunda. No entanto, de acordo com a opinião geral, se a morte
da criança hemofílica não causar a reação adversa nas demais crianças não há nada
de errado em lhe abreviar a vida.” P racticalE thics, 2. ed. (New York: Cambridge
University Press, 1993), p. 185-6.
4 V. principalmente a seção de Randy Alcorn: “Arguments Concerning Life,
Humanity and Personhood” em ProLifeAnswers to ProChoiceArguments, (Sisters,
Oreg.: Multnomah Publishers, 2000), p. 49-100. E tb. Francis J. Beckwith,
P o litically Correct D eath. Answering Arguments for Abortion Rights (Grand
Rapids, Mich.: Baker BookHouse, 1994).
5John Piper, “Exodus 21:22-25 and Abortion”. Disponível em:
www.desiringGOD.org,Topic [tópico] “Abortion” [aborto].
6 Quando Deus ordenou a destruição de todas as cidades pagãs, incluindo a morte
das crianças (Nm 31.17; Dt 2.34; 3.6; 13.15; Js 6.21; 10.28; 10.40;
1 Sm 15.2,3), devemos compreender que esse foi um momento pertencente a um
período especifico no progresso da história da redenção, em que Deus executava
ojulgamento do mal e das sociedades pagãs por intermédio do exército israelita.
As crianças eram vistas como parte da sociedade maculada e estavam incluídas no
julgamento, mas não do mesmo modo que no juízo proporcionado por enchentes
ou outros desastres da natureza que Deus ocasiona sobre as sociedades de tempos
em tempos. Essa é uma prerrogativa divina, e não nossa. Toda vida lhe pertence e
ele a concede e retira segundo sua vontade e santo propósito. No Novo Testamento,
a igreja não exerce o papel de Israel na purificação da Terra Prometida (Dt 9.5). À
luz da graça de Deus em Jesus Cristo, temos na verdade que fazer exatamente o
oposto, ou seja, devemos abrir mão da própria vida em sinal de amor pelos inimigos
a fim de que possam perceber a verdade da graça salvadora em nosso corpo
(Mt 5.12,13,38-48; Cl 1.24; v. o capítulo 19).
No entanto, está chegando a hora, é dé fato já chegou, em que os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai emespírito e em verdade.
São estes os adoradores que o Pai procura.
Jo á o 4.23
N otas
' V. John Piper, “For Single Men and Women (and the Rest of Us)”, (Wheaton,
111: Council of Biblical Manhood & CWomanhood, 1992). Extraído de uma
obra bem maior: Recovering Biblical Manhood and Womanhood: A Response to
Evangelical Feminism, editado por John Piper e Wayne Grudem (Wheaton,
111.: Crossway Books, 1991), XVII-XXVIII.
2 Observe também o contexto em que as crianças devem se submeter aos pais (Ef
6.1) e os escravos aos senhores (Ef 6.5), o que promove a ideia de que a submissão
entre as partes é idêntica.
O tom das aulas e dos professores
exerce profunda influência no tom do púlpito.
Todas as coisas que despertam a paixão dos professores
se tomarão, normalmente, a paixão dós jovens pastores.
O que eles negligenciarem,
provavelmente, será negligenciado no púlpito.
Jo h n Piper
capítulo trinta
N otas
ár
SHEDD
P U B L I C A Ç Õ E S
Literatu ra q u e E d ifica