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Orison Marden Bandeira de Melo Júnior
CDD 425
2012 © CEaD: Centro de Educação a Distância da Universidade Cidade de São Paulo - UNICID.
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por
escrito dos autores e detentor dos direitos autorais
Sobre o Autor
Mestre em Literatura e Crítica Literária (PUC-SP, 2007), especialista em Ensino-aprendizagem de Língua Inglesa (UNISA,
2005) e em Educação a Distância (UGF, 2010) e graduado em Letras (Português-Inglês) (UnG, 2004). Atualmente é aluno
do programa de doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem da PUC-SP e bolsista CNPq. Começou a
lecionar inglês em cursos de idiomas em 1992, depois de morar três anos nos Estados Unidos. Essa vivência com a língua
inglesa e a experiência em escolas de idiomas têm contribuído para um ensino mais comunicativo do inglês no ensino
superior.
http://lattes.cnpq.br/1809881374621615
Caro(a) Aluno(a),
Iniciamos mais uma etapa de estudos. Nessa nova Unidade Curricular, Ensino e aprendizagem de língua in-
glesa e literaturas, vamos juntos estudar temas relevantes à sua formação proissional como professor de Língua
Estrangeira (LE).
Para tal, em primeiro lugar, buscaremos teorias que nos expliquem como se dá o processo de aquisição de
LE para, assim, compreendermos as várias metodologias de ensino do Inglês. Se você visitar diferentes escolas
de idiomas na sua cidade, veriicará, por exemplo, que, em algumas, os alunos fazem mais práticas de repetição
do que em outras; umas abominam a tradução para o português em sala de aula; outras usam a tradução como
instrumento de ensino. Tudo isso é marca da metodologia de ensino que utilizam.
Após o entendimento de variadas metodologias, buscaremos reletir sobre o papel do professor que precisa
criar o seu curso, quer seja de inglês geral ou instrumental, buscando a competência comunicativa dos seus
alunos. Isso envolve não só a noção dos elementos metodológicos, mas, acima de tudo, a própria concepção
de língua que norteia não apenas o tipo de curso que o docente criará, mas, também, a própria seleção e/ou
produção de material didático. Por im, após a compreensão das principais concepções de língua, buscaremos
entender os limites entre língua e literatura e como se dá o ensino de literatura de língua estrangeira a partir da
própria concepção da língua.
Através desses temas, que serão divididos em dez aulas, cremos que teremos uma visão mais ampla do papel
do professor de língua estrangeira e, no nosso caso, de língua inglesa, quer você venha a atuar como professor
em escolas públicas, particulares, escolas de idiomas e/ou em aulas particulares.
O mapa conceitual abaixo apresenta os grandes temas dessa Unidade Curricular e a sua distribuição em 10 aulas.
O inglês no Brasil
Nesta aula, estudaremos sobre o crescimento do ensino de língua inglesa no Brasil, o que resulta na necessidade de
você, futuro professor de inglês, conhecer como se dá o ensino dessa língua estrangeira. Veriicaremos a diferença
entre o inglês geral e o inglês instrumental para, assim, pensarmos como se dá o ensino de inglês geral e o ensino de
inglês para propósitos especíicos. É necessário a menção de que, como estamos estudando uma unidade curricular,
alguns dos tópicos que são vistos na Aula 1 serão retomados em aulas posteriores de forma mais aprofundada.
O inglês no Brasil
Ao falarmos sobre o inglês no Brasil, não podemos pensar apenas nas inúme-
ras palavras da língua inglesa que usamos no dia a dia, como mouse, cheeseburger,
business etc., mas no crescimento do ensino dessa língua estrangeira no nosso país.
Já em 2001, o jornalista Paulo Moreira Leite, em seu artigo A febre de aprender inglês
(http://veja.abril.com.br/idade/educacao/281098/p_072.html), airmava que havia
cerca de 20 milhões de brasileiros que estudavam inglês naquele ano. Havia, também,
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
cerca de 3.150 escolas que funcionam pelo sistema de franquias além das escolas in-
dependentes. Se formos ao site da Associação Brasileira de Franchising (http://www.
portaldofranchising.com.br/), veriicaremos que havia, em 2007, mais unidades da es-
cola Wizard, com 1210 unidades no Brasil, do que a L’Acqua di Fiori, com 908 unidades,
ou o McDonalds, com 544.
O que tudo isso representa? Representa o crescente número de alunos de língua in-
glesa no nosso país. Por que há, então, uma busca maior pela aprendizagem do inglês
e, não, do francês ou do alemão, por exemplo?
Atividades
1. Vamos encontrar alguns periódicos (ou revistas acadêmicas) online cujos artigos
são escritos em inglês? Vá ao Google e digite “Brazilian journal of”. Dos resultados ob-
tidos, escolha três periódicos. Entre em cada um deles. Escreva o título do periódico, a
língua principal de comunicação (monolíngue – artigos somente em inglês ou bilín-
gue – artigos em inglês e português). Por im, escolha um artigo em inglês e escreva
o seu título.
Título 1:
Monolíngue ou bilíngue?
Título de artigo:
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Aula 1: O ensino da língua inglesa
Título 2:
Monolíngue ou bilíngue?
Título de artigo:
Título 3:
Monolíngue ou bilíngue?
Título de artigo:
O que é?
O dicionário Houaiss online deine proiciência como “competência, capacidade, mes-
tria; domínio num determinado campo; capacidade, habilitação”.
Trocando Ideias
Você concorda com as quatro razões apontadas por Denilso de Lima? Qual delas
acredita ter maior peso na diiculdade de o brasileiro ser proiciente em inglês?
Compartilhe o seu pensamento no Fórum da Aula 1.
Atividades
2. Vamos a mais uma pesquisa na Internet? Dessa vez, gostaria que izesse uma
busca por cursos online, visando encontrar três que prometam um inglês luente em
um menor período de tempo. Na tabela abaixo, escreva o nome da escola e o período
de duração do curso (em semanas, meses ou anos), conforme anunciado no site.
Através dessa última pesquisa, você percebeu que, assim como em qualquer área, o
ensino da língua inglesa se dá, algumas vezes, puramente por razões mercadológicas.
No entanto, não podemos generalizar, já que é possível veriicar a existência de várias
escolas de idiomas comprometidas com o ensino de línguas estrangeiras no Brasil, e
nós, como professores de língua inglesa, precisamos entender como se dá o processo
de ensino-aprendizagem dessa língua estrangeira.
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Aula 1: O ensino da língua inglesa
Studying English
Dreamstime.com
Speaking – habilidade de
produção oral, cujo desaio
decorre de duas característi-
cas da fala: (1) acontece em
tempo real e (2) exige coo-
peração com o ouvinte, pois
os interlocutores precisam
gerenciar os turnos da fala e
negociar signiicados.
Speaking skill
Dreamstime.com
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Listening skill
Dreamstime.com
Reading – habilidade de
compreensão escrita, cujo pro-
cesso é tão complexo quanto o
da compreensão oral.
Reading skill
Dreamstime.com
Atividades
Speaking
Listening
Reading
Writing
Para Pensar
Hoje muitas pessoas precisam usar inglês no seu dia a dia, mas não necessaria-
mente utilizando as quatro habilidades. Que tipo de curso você teria de criar se o
aluno precisasse desenvolver o seu writing skill, já que trabalha com secretariado
e precisa escrever e-mails em inglês?
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Reletiu sobre a situação acima? Será que esse aluno ganhará tempo se entrar
numa escola de idiomas para estudar o general English? O que você faria se fosse o seu
professor?
Para entendermos melhor a situação, precisamos ler um pouco sobre o inglês ins-
trumental, ou seja, o inglês para propósitos especíicos (ESP – English for speciic/special
purposes). A enciclopédia online Encyclopedia.com (http://www.encyclopedia.com/
topic/Extrasensory_perception.aspx#2-1O29:ESP-full) apresenta o seguinte conceito
de ESP conforme encontrado no Concise Oxford Companion to the English Language:
originário nos cursos de inglês para negócios (business English), o ESP desenvolveu-se,
em especial, a partir da década de 1960 com o objetivo de oferecer cursos cujos pro-
pósitos fossem práticos e funcionais (ESP) ao invés de educacionais e culturais (general
English). Diante disso, um curso de ESP inicia-se com a análise das necessidades dos
alunos (needs analysis). A partir delas é que o professor criará o curso e escolherá e/ou
adaptará o material didático.
No site do British Council (http://www.britishcouncil.org/new/), há páginas que
tanto alunos de língua inglesa (http://learnenglish.britishcouncil.org/en/) quanto pro-
fessores dessa língua estrangeira (http://www.teachingenglish.org.uk/) devem explo-
rar. Perceba que estamos utilizando livros que você pode encontrar em nossa biblio-
teca virtual (http://www.unicid.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=3672) e sites que
podem servir de apoio não só durante a nossa Unidade Curricular, mas, em especial,
durante a sua vida proissional como professor de Língua Inglesa.
Pois bem, no site do British Council (http://www.teachingenglish.org.uk/trans-
form/teachers/specialist-areas/english-speciic-purposes), descobrimos que o ESP é,
muitas vezes, dividido em EAP (English for academic purposes – Inglês para propósitos
acadêmicos) e EOP (English for occupational purposes – Inglês para propósitos ocupa-
cionais). O EOP pode, ainda, ser subdividido em Business English (inglês para negócios),
Professional English (Inglês para proissionais, como médicos, engenheiros, advogados
etc.) e Vocational English (Inglês para áreas proissionais, como inglês para turismo,
para enfermagem etc.).
Segundo o British Council, o linguista britânico Tony Dudley-Evans explica que a
análise de necessidades é a característica que deine o ESP, tendo em vista que a me-
todologia de ensino e os materiais a serem utilizados pelo professor decorrem dessa
análise. As perguntas essenciais, para o autor, são:
1. O que os alunos necessitam fazer com o uso da língua inglesa?
2. Que habilidades precisam dominar?
3. Precisam dominá-las bem?
4. Quais gêneros precisam dominar para os propósitos de compreensão ou produção?
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Aula 1: O ensino da língua inglesa
Atividades
4. Vamos a mais uma atividade de pesquisa? Imagine que um aluno procure você
para dar aulas de inglês com o vocabulário especíico da sua área (engenharia, medici-
na, psicologia etc.). Ele já apresentou a sua necessidade. Agora você precisará encontrar
material especíico para dar aulas para esse aluno. Procure em livrarias online se há, no
mercado, cursos de língua inglesa e/ou dicionários para essa área proissional.
Livro(s)
Dicionário(s)
5. Certo aluno procura-o para que lhe dê aulas particulares. A primeira coisa que
você faz é pedir que ele responda a um questionário sobre as suas necessidades de
aprendizagem. Com a análise das respostas, você descobre que o aluno necessita fa-
lar inglês ao telefone com mais luência, já que trabalha como telefonista em uma
empresa multinacional. Preencha o quadro abaixo, apresentando o seu planejamento
para o curso.
Necessidade do aluno
Modalidade do ensino
(general ou ESP)
Habilidades comunicativas a
serem desenvolvidas
Modalidade de ensino
(presencial ou a distância)
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Sugestão de Sites
Além dos sites já utilizados nesta aula, convidaríamos você a fazer uma leitura mais
detalhada do blog do Denilso de Lima (http://denilsodelima.blogspot.com/). Há várias
páginas interessantes para professores de inglês.
Sugestão de vídeos
Leituras Sugeridas
MARQUES, Florinda Scremin. Ensinar e aprender inglês: o processo comunicativo em
sala de aula. Curitiba: Ibpex, 2011.
Este livro de menos de 300 páginas é um ótimo recurso para professores de língua
inglesa. Ele será utilizado em várias lições da nossa Unidade.
FERRO, Jefferson. Around the world: introdução à leitura em lingual inglesa. Curitiba:
Ibpex, 2006.
Este livro de 240 páginas é um ótimo recurso para quem quer aprofundar os
seus conhecimentos sobre Inglês instrumental e/ou trabalhar com leitura para ins
especíicos.
Ideias Chave
Nesta aula, buscamos entender alguns conceitos básicos relacionados ao ensino da
língua inglesa. Em primeiro lugar, veriicamos que a língua inglesa, nesse nosso mun-
do globalizado, é a língua franca para comunicações internacionais, fato que leva
milhares de brasileiros à busca pela aprendizagem dessa língua estrangeira. Percebe-
mos, no entanto, que o alto número de alunos de inglês no Brasil não é diretamente
proporcional ao nível de proiciência por eles obtido. Isso fez com que reletíssemos
sobre a necessidade de conhecermos, como professores de inglês, as necessidades dos
nossos alunos para o aprendizado do inglês, ou seja, se seus propósitos são práticos e
funcionais (ESP) ou educacionais e culturais (general English).
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Aula 1: O ensino da língua inglesa
Respostas esperadas
Atividade 1
Há várias possibilidades de resposta.
Atividade 2
Há várias possibilidades de resposta.
Atividade 3
Atividade 4
Há várias possibilidades de resposta.
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Atividade 5
Modalidade do ensino
ESP
(general ou ESP)
Habilidades comunicativas a
Listening e Speaking
serem desenvolvidas
Anotações
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Aula 1: O ensino da língua inglesa
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O processo de aprendizagem/aquisição de
Língua Estrangeira
A aprendizagem e os fatores que contribuem Objetivos de aprendizado:
nesse processo
Nesta aula, estudaremos alguns fatores que contribuem para o aprendizado de uma língua estrangeira. Veriicare-
mos, também, a visão das teorias behaviorista, cognitivista e interacionista de aprendizagem. É importante a men-
ção de que, apesar de essa aula ser bastante teórica, esses conceitos permitirão a compreensão dos métodos e das
abordagens de ensino de língua inglesa que estudaremos nas Aulas 3 e 4.
Na aula anterior, veriicamos que, apesar de haver muitos alunos de língua inglesa no Brasil, o nível de proiciência
ainda é muito baixo. Isso nos faz pensar que há diversos fatores envolvidos no ensino/aprendizado de uma língua
estrangeira que contribuem para o sucesso ou o fracasso do processo de ensino-aprendizagem do inglês em nosso
país. Portanto, em primeiro lugar, é necessário que entendamos como se dá o processo de aprendizagem e quais os
fatores que desempenham um importante papel nesse processo.
Learning to walk
Segundo Marques (2011), para que essa aquisição ou esse processamento aconte- Dreamstime.com
ça, alguns fatores precisam ser levados em consideração. Entre eles, o autor apresenta Andragogia
estilos de aprendizagem, motivação, interesse, transferência de experiências e intera-
Ciência que estuda as melhores práti-
ção. cas para orientar adultos a aprender
(conferir o site http://www.infoescola.
com/educacao/andragogia/).
O que é?
O dicionário Houaiss online deine input, no aprendizado de línguas, como o “conjunto
de dados que o indivíduo recebe ao ouvir a língua sendo usada ao seu redor”.
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Atividades
Inteligências Múltiplas
Linguística
Lógico-matemática
Espacial
Musical
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Aula 2: O processo de aprendizagem/aquisição de Língua Estrangeira
Cinestésico-corporal
Intrapessoal
Interpessoal
Naturalista
Fonte da pesquisa
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Open mind
Freedigitalphotos.net
Atividades
2. O que mais ajuda você a aprender? (Escolha quantas alternativas quiser, mas
coloque-as em ordem de ajuda ou importância.)
a) Ter a minha própria rotina.
b) Conversar com outras pessoas durante o processo de aprendizagem.
c) Ser capaz de levar o tempo que considero necessário.
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Aula 2: O processo de aprendizagem/aquisição de Língua Estrangeira
3. Qual a primeira coisa que lhe ocorre quando você está aprendendo algo novo?
a) Lembra-se de algo que você já fez antes e que era similar.
b) Constrói em sua mente uma igura de como as coisas devem ser.
c) Obtém toda informação que você pode sobre o tópico em questão.
6. Para montar alguma coisa que tem partes separadas você ...
a) ...lê primeiro as instruções e então olha as partes existentes.
b) ...olha as partes existentes, para então ler as instruções.
c) ...ica alternando entre ler instruções e tentar juntar as partes de forma correta.
d) ...dá uma olhada nas instruções, mas cria sua própria maneira de juntar as partes.
e) ... tenta primeiro juntar as partes e, se não der certo, então dá uma olhada nas
instruções.
Questão 1 d,e a, f b, c, g
Questão 2 d, f b a, c, e
Questão 3 b c a
Questão 4 b c a
Questão 5 a b c
Questão 6 b, d a, e c
Questão 7 c a b
Questão 8 c b, d a
Questão 9 b c a
Questão 10 a c b
Pontuação
Domínio físico
Domínio cognitivo
Domínio emocional
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Aula 2: O processo de aprendizagem/aquisição de Língua Estrangeira
Trocando Ideias
Atividades
ZDP
Fonte da pesquisa
Para Pensar
Já foi possível perceber que essas três visões teóricas de como a aprendizagem
acontece partem de princípios bem diferentes. Como você imaginaria o papel de
um professor em uma escola behaviorista, cognitivista ou interacionista? Como
ele conduziria a sua aula?
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Atividades
Behaviorismo
Expoente
Nacionalidade
Formação acadêmica
Obras
Fonte da pesquisa
Cognitivismo
Expoente
Nacionalidade
Formação acadêmica
Obras
Fonte da pesquisa
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Aula 2: O processo de aprendizagem/aquisição de Língua Estrangeira
(Socio)interacionismo
Expoente
Nacionalidade
Formação acadêmica
Obras
Fonte da pesquisa
Estratégias diretas
Memória
Cognitiva
Compensação
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Estratégias indiretas
Organização
Afetiva
Social
Estratégias diretas
Memória (1-9)
Cognitiva (10-23)
Compensação (24-29)
Estratégias indiretas
Organização (30-38)
Afetiva (39-44)
Social (45-50)
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Aula 2: O processo de aprendizagem/aquisição de Língua Estrangeira
Sugestão de Sites
Além dos sites já utilizados nesta aula, convidaríamos você a fazer uma leitura mais
detalhada da página da Dr.ª Vera Menezes. Clique em publicações (http://www.vera-
menezes.com/publicacoes.html). Em especial, leia os artigos O outro na aprendizagem
de línguas e Como o sujeito vê a aquisição de segunda língua.
Sugestão de Vídeo
Leituras Sugeridas
MELO JR, Orison Marden Bandeira de. A aprendizagem do inglês por meio de cursos
CBT: uma análise do “the English teacher”. Revista Educação, v. 6, n. 1, 2011. Disponível
em: <http://revistas.ung.br/index.php/educacao/article/view/563>. Acesso em: 04
jan. 2012.
Este artigo traz uma análise de um curso em CD-ROM que airma ensinar a língua
inglesa luentemente. O artigo traz fundamentos teóricos cujo conhecimento é neces-
sário ao professor de língua inglesa.
Ideias Chave
Respostas esperadas
Atividade 1
Existem vários sites que explicam as inteligências múltiplas. Entre eles, destacamos
o site da Dr.ª Vera Menezes http://www.veramenezes.com/estilo.htm e da Dr.ª Maria
Clara S. Salgado Gama http://www.homemdemello.com.br/psicologia/intelmult.html.
Atividade 2
Há várias possibilidades de resposta.
Atividade 3
Existem vários sites que explicam a ZDP. Entre eles, destacamos o site da Nova Esco-
la http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-continuada/vygotsky-concei-
to-zona-desenvolvimento-proximal-629243.shtml?page=0.
Atividade 4
Há vários sites que apresentam informações sobre os expoentes do behaviorismo,
do cognitivismo e do interacionismo. Os sites abaixo são nossas sugestões.
Behaviorismo – http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/per07.htm
Cognitivismo – http://penta.ufrgs.br/~marcia/piaget.htm
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Aula 2: O processo de aprendizagem/aquisição de Língua Estrangeira
Interacionismo - http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/lev-
-vygotsky-307440.shtml
Atividade 5
As respostas desta atividade são encontradas na página http://www.veramenezes.
com/estilo.htm.
Estratégias diretas
Estratégias indiretas
Atividade 6
Há várias possibilidades de resposta.
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Anotações
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Panorama das metodologias de ensino de
Língua Estrangeira
Método e abordagem no ensino
Objetivos de aprendizado:
O Método Gramática-Tradução
O Método Audiolingual
A Abordagem Comunicativa
Nesta aula, veriicaremos como as teorias de aprendizagem vistas na aula anterior são colocadas em prática em ter-
mos metodológicos. Entenderemos, assim, a diferença que há entre método e abordagem e passaremos a conhecer
os métodos Gramática-Tradução , Audiolingualismo e a Abordagem Comunicativa. Nessas três maneiras
diferentes de se ensinar e aprender, pensaremos como se dá o papel do professor e do aluno no processo.
O que é método?
O dicionário Houaiss online deine método como “procedimento, técnica ou meio de se
fazer alguma coisa, especíica de acordo com um plano”.
As mestres em Letras Ivete Morosov e Juliana Zeggio Martinez, em sua obra A didáti-
ca do ensino e a avaliação da aprendizagem em língua estrangeira (2008), explicam que,
em relação ao ensino, o método refere-se à forma como se conduz o ensino. As autoras
apresentam a deinição de Douglas H. Brown, em sua obra Teaching by principles, escri-
ta em 1997, de que o método “é entendido como um conjunto generalizado de ações
ocorridas em sala de aula com o intuito de atingir objetivos linguísticos” (MOROSOV;
MARTINEZ, 2008, p. 23). As autoras exempliicam a deinição, declarando que, ao seguir
determinado método, o professor utiliza uma sequência de técnicas que, aplicadas de
forma correta e seguidas criteriosamente, levam à obtenção dos resultados almejados.
Dessa forma, os métodos independem dos contextos nos quais estão sendo aplicados.
O que a abordagem?
O dicionário Houaiss online deine o verbete como “visão de um assunto; ponto
de vista sobre uma questão”.
Currículo O quê?
Método Como?
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Aula 3: Panorama das metodologias de ensino de Língua Estrangeira
Atividades
Escola:
Site:
Método ou abordagem:
Escola:
Site:
Método ou abordagem:
Escola:
Site:
Método ou abordagem:
O Método Gramática-Tradução
Morosov e Martinez (2008) airmam que esse é considerado o método mais antigo
na história do ensino e aprendizagem de língua estrangeira. Basicamente, o método
consiste de:
45
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
As autoras explicam que as aulas nas quais esse método é adotado são dadas na
L1, sendo o uso da LE exclusivo para as atividades de tradução. A principal razão disso,
para as autoras, é que a comunicação oral em LE não é o objetivo desse método: “o
objetivo desse método é fazer com que o aluno seja capaz de ler a literatura escrita da
cultura da LE, sendo este considerado um objetivo nobre e um bom exercício para o
desenvolvimento mental” (MOROSOV; MARTINEZ, 2008, p. 24). Dessa forma, as habili-
dades que o professor procura desenvolver em seus alunos são a compreensão escrita
(reading) e a produção escrita (writing).
Reading
Stock.xchng
Writing
Dreamstime.com
Como vimos no começo da nossa aula, Brown (1997 apud MOROSOV; MARTINEZ,
2008) explica que o método é um conjunto de técnicas usadas em sala de aula. Se a
Gramática-Tradução é um método, quais são, portanto as técnicas que o método usa?
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Aula 3: Panorama das metodologias de ensino de Língua Estrangeira
Atividades
Método Gramática-tradução
Técnicas
Fonte da pesquisa
Trocando Ideias
Que tal compartilharmos as nossas experiências? Você se lembra como se deu o ensino de língua inglesa
durante o ensino fundamental na escola onde estudou? O(a) professor(a) usava as técnicas do Método
Gramática-Tradução? Se sim, como essas técnicas ajudaram você (ou não) no aprendizado da língua ingle-
sa? Se não, quais técnicas o(a) professor(a) utilizava? Elas ajudaram você no aprendizado da língua inglesa?
O Método Audiolingual
Morosov e Martinez (2008) explicam que, com o início da segunda Guerra Mundial,
percebeu-se que a concepção advinda do Método Gramática-Tradução de que não
havia necessidade de se desenvolver habilidades orais na LE começou a mudar. Para
as autoras, os soldados estadunidenses precisavam, durante a guerra, falar a língua
dos aliados e dos próprios inimigos. Para tal, foram criados cursos intensivos de LE
que enfatizavam as habilidades orais cujas aulas tinham como característica comum
atividades com foco na pronúncia e na prática de diálogos por meio de repetição. Esse
método passou a ser conhecido como o Método Audiolingual ou o Audiolingualismo.
47
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Morosov e Martinez (2008) airmam que o Audiolingualismo tem, como base teóri-
ca, tanto a linguística quanto a psicologia, tendo em vista que os linguistas estrutura-
listas da década de 1940 e 1950, com ideias behavioristas, estabeleceram uma relação
entre a aprendizagem de LE e a repetição. Acreditavam, dessa forma, que, por meio de
repetição, reforço e memorização, o aprendizado se tornava realidade.
Atividades
3. Vamos conhecer o que é estruturalismo? Você pode até dizer que estruturalis-
mo está relacionado à estrutura. Está correto, mas o que mais? Por ser este um curso
acadêmico, temos de ir além do senso comum ou do que acreditamos ser tal conceito.
Diante disso, vamos fazer outra pesquisa? Vá, novamente, à nossa biblioteca virtual
(http://www.unicid.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?sid=3672) e procure a obra Ma-
nual de linguística [MARTELOTTA (ORG.), 2010]. A partir do capítulo Estruturalismo, de
Marcos Antonio Costa, preencha o quadro abaixo. Leia as páginas 113 a 115.
Precursor
Ideia-chave
Concepção de linguagem
O linguista Vilson Leffa, em seu texto Metodologia do ensino de línguas (1998 apud
MOROSOV; MARTINEZ, 2008) airma haver cinco premissas que sustentam o Audiolin-
gualismo. Essas premissas, para o autor, eram seguidas como doutrinas durante muitos
anos no ensino de LE e são:
Atividades
Método Audiolingualismo
Técnicas
Fonte da pesquisa
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Para Pensar
Você percebeu que o método Audiolingual se contrapõe ao método Gramática-
Tradução em vários aspectos? Você seguiria um dos dois em sua aula de inglês?
Usaria algumas das técnicas usadas pelos métodos em sua aula?
A Abordagem Comunicativa
Morosov e Martinez (2008) explicam, ainda, que algumas das ideias de Widdowson
apresentadas na sua obra Teaching language as communication (1978) tornaram-se
basilares para a Abordagem Comunicativa, tendo em vista que, para o linguista, saber
uma língua é muito mais do que entender, falar, ler e escrever orações (veja o que es-
tudamos na Aula 1 sobre habilidades comunicativas); saber uma língua signiica saber
usar as orações de maneira apropriada ao contexto e ao propósito de comunicação.
Diante disso, Larsen-Freeman (2000 apud MELO JR, 2011) esclarece que o objetivo
dos professores passa a ser a competência comunicativa dos seus alunos, o que os leva
a enfatizar, em sala de aula, não a gramática e o vocabulário, mas os signiicados e as
funções das estruturas. Assim, os professores são vistos como facilitadores desse pro-
cesso comunicativo. Morosov e Martinez (2008) adicionam que os professores, como
facilitadores, promovem situações de comunicação próximas à realidade em sala de
aula, privilegiando, portanto, materiais autênticos e não pedagogicamente criados
(vamos estudar um pouco sobre produção e avaliação de material didático na Aula 8).
Como facilitadores, eles delegam responsabilidade pelo aprendizado aos alunos, que
precisam estar engajados nas atividades de comunicação.
Larsen-Freeman (2000 apud MELO JR, 2011) menciona que uma das consequências
imediatas desse pensamento é que a LE passa a ser usada sempre que possível: tanto
durante as atividades comunicativas quanto durante as instruções que os professores
dão aos alunos. Os erros (ou inadequações linguísticas) são tolerados em atividades
que promovem a luência da comunicação, tendo em vista que eles são vistos como o
resultado natural do desenvolvimento das habilidades comunicativas.
Para inalizar, Marques (2011) resume alguns princípios da Abordagem Comunica-
tiva:
Atividades
Técnicas
Fonte da pesquisa
Atividades
6. Veja as iguras na tabela abaixo e correlacione-as com o Método Gramática-Tra-
dução, o Audiolingualismo e a Abordagem Comunicativa. Lembre-se de que a igura
está relacionada ao papel do professor e, consequentemente, ao do aluno. Posterior-
mente, explique o que entendeu como sendo o papel do professor e do aluno em cada
método/abordagem.
Maestro
52
Aula 3: Panorama das metodologias de ensino de Língua Estrangeira
Stock.xchng
Monitor
Dreamstime.com
Tradicional
Gramática-Tradução
Audiolingualismo
Abordagem Comunicativa
53
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Sugestão de Sites
Morosov e Martinez (2008) indicam a leitura da crônica Aula de inglês escrita por
Rubem Braga em 1945. Vá ao site http://www.releituras.com/rubembraga_aula.asp.
Perceba que, já em 1945, o cronista já criticava a metodologia utilizada.
Sugestões de Vídeos
Há vários vídeos no YouTube que fazem apresentações de aulas que usam dife-
rentes métodos ou abordagens. Veja alguns deles:
Audiolingualism - http://youtu.be/NKV1CR-LxIY
Leituras Sugeridas
Ideias Chave
Nesta aula, buscamos entender alguns conceitos básicos relacionados ao ensino da
língua inglesa.Em primeiro lugar, veriicamos a diferença que há entre método e abor-
dagem a im de não usarmos esses temos de forma aleatória. A partir desse entendi-
mento dos conceitos, passamos a estudar três formas diferentes de se pensar o ensino
de língua estrangeira, em especial de língua inglesa. Estudamos as diferenças entre o
Método Gramática-Tradução, o Método Audiolingual e a Abordagem Co-
municativa. Veriicamos que, por partirem de bases teóricas diferentes, não somente
as atividades usadas em sala de aula são distintas, mas os próprios papéis executados
54
Aula 3: Panorama das metodologias de ensino de Língua Estrangeira
Respostas esperadas
Atividade 1
Há várias possibilidades de resposta.
Atividade 2
Método Gramática-tradução
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Atividade 3
Precursor Saussure
Consequência dessa
A língua deve ser estudada em si mesma e por si mesma.
concepção
Atividade 4
Método Audiolingualismo
Memorização de diálogos
Técnicas Dramatização de diálogos memorizados
Diferentes exercícios de drills
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Aula 3: Panorama das metodologias de ensino de Língua Estrangeira
Atividade 5
Jogos
Resolução de problemas em grupos
Técnicas Discussão de ideias e posições
Dramatizações
Roleplays
Atividade 6:
Audiolingualismo
Stock.xchng
Maestro
Abordagem comunicativa
Stock.xchng
Monitor
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Gramática - Tradução
Dreamstime.com
Tradicional
Anotações
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Aula 3: Panorama das metodologias de ensino de Língua Estrangeira
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Abordagens pós-comunicativas de ensino de
Língua Estrangeira
Abordagem baseada em conteúdo
(Content-based approach) Objetivos de aprendizado:
Abordagem baseada em tarefa
(Task-based approach)
Inteligências múltiplas
Nesta aula, daremos continuidade ao estudo de metodologia do ensino de língua inglesa. Em especial, focaremos a
nossa atenção nas abordagens surgidas a partir da Abordagem Comunicativa. Entre elas, conheceremos a Aborda-
gem baseada em conteúdo (Content-based approach), a Abordagem baseada em tarefa (Task-based approach),
a teoria de Gardner das Inteligências Múltiplas, que vem na forma de abordagem no ensino de LE e a pedagogia
baseada em projetos, tão difundida em algumas escolas de idiomas.
Na aula passada, veriicamos a diferença que há entre método e abordagem. Estudamos, de forma mais detalha-
da, o Método Gramática-Tradução, o Audiolingualismo e a Abordagem Comunicativa. Nesta aula, perceberemos a
inluência do comunicativismo na área do ensino de línguas estrangeiras, através do surgimento de várias aborda-
gens que privilegiam a comunicação do educando em LE. Comecemos, portanto, fazendo uma pequena revisão da
aula passada.
60
Aula 4: Abordagens pós-comunicativas de ensino de Língua Estrangeira
Atividades
Objetivo do
Método/Abordagem Papel do Professor Papel do Aluno
Método/Abordagem
Método Gramática-Tradução
Audiolingualismo
Abordagem Comunicativa
61
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Imagine que o professor vai preparar uma aula de geograia – o mapa do mundo.
O objetivo do professor é que o aluno, ao estudar o mapa, aprenda a diferença entre
hemisférios, continentes e países. O objetivo do professor não é ensinar como dizer,
em inglês, os nomes dos dois hemisférios, dos continentes e dos países. O foco é o con-
teúdo de geograia, mas, é claro que, como a língua inglesa é o meio de comunicação
entre ele e os seus alunos, os educandos, “incidentalmente”, aprenderão os nomes dos
hemisférios, dos continentes e dos países em inglês.
Atividades
Objetivo da abordagem
1.
Vantagens
2.
1.
Vantagens
2.
62
Aula 4: Abordagens pós-comunicativas de ensino de Língua Estrangeira
Imagine que o professor vai preparar uma aula com base na task-based approach. O
professor dá aos alunos a seguinte tarefa: eles têm de preparar o itinerário de um dia
para um turista em uma cidade turística americana. Os alunos são divididos em grupos
e têm de negociar a cidade, os pontos turísticos dessa cidade e, inalmente, o itinerário.
Para alcançar o objetivo, que é a tarefa, os alunos têm de se comunicar na LE, buscando
entender os colegas e fazerem-se entender.
63
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Atividades
Objetivo da abordagem
Papel da LE
Papel do aluno
Inteligências múltiplas
Atividades
Inteligências Habilidades
Lógico-matemática
Linguística
Espacial
Musical
Cinestésico-corporal
Intrapessoal
Interpessoal
Atividades
Diálogo em pares
Jogos gramaticais
Apresentação do tópico
gramatical pelo PowerPoint
Debates
Autoavaliação
Vídeos
Quebra-cabeças
Jingles em inglês
66
Aula 4: Abordagens pós-comunicativas de ensino de Língua Estrangeira
Para Pensar
Será que você conseguiria aplicar essa abordagem baseada nas inteligências
múltiplas na sua realidade de sala de aula como professor/a ou estagiário/a?
Você acredita que essa abordagem impactaria os seus alunos? O que faltaria
para nós colocarmos tudo isso em prática?
67
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Trocando Ideias
Nesta aula, você estudou sobre quatro abordagens de ensino de língua inglesa:
abordagem baseada em conteúdo, abordagem baseada em tarefas, abordagem ba-
seada na teoria das inteligências múltiplas e abordagem baseada em projetos.
Sugestão de Sites
Um site que você precisa conhecer é o site do Prof. Ricardo Schütz: http://www.
sk.com.br/sk.html. Lá encontrará vários artigos relacionados à língua inglesa e ao en-
sino dessa LE.
Sugestões de Vídeos
Leituras Sugeridas
Ideias Chave
Nesta aula, buscamos conhecer algumas abordagens que apareceram após o sur-
gimento da Abordagem comunicativa. Entre elas, estudamos sobre a abordagem
baseada em conteúdos, que busca, de forma interdisciplinar, utilizar a LI como
instrumento de discussão de diferentes conteúdos. Discutimos, ainda, sobre a abor-
dagem baseada em tarefas, cuja execução exige que o aluno se comunique na LI.
Posteriormente, revisamos o que estudamos na Aula 2 sobre as inteligências múlti-
plas. Desta vez, percebemos como essa teoria chegou a tornar-se uma abordagem de
ensino de língua estrangeira. Finalmente, veriicamos que a abordagem com base
em projetos tem ganhado espaço no meio educacional, não deixando de ser con-
templada no campo de ensino de idiomas.
Respostas esperadas
Atividade 1
Objetivo do
Método/Abordagem Papel do Professor Papel do Aluno
Método/Abordagem
69
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Atividade 2
Atividade 3
70
Aula 4: Abordagens pós-comunicativas de ensino de Língua Estrangeira
Atividade 4
INTELIGÊNCIAS HABILIDADES
Atividade 5
Apresentação do tópico
Visual/espacial
gramatical pelo PowerPoint
Debates Verbal
Autoavaliação Intrapessoal
Vídeos Visual
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Quebra-cabeças Lógico-matemática
Anotações
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Aula 4: Abordagens pós-comunicativas de ensino de Língua Estrangeira
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Competência comunicativa e o aluno de Língua
Estrangeira
ESL (English as a second language – Inglês
como segunda língua) e EFL (English as Objetivos de aprendizado:
a foreign language – Inglês como língua
estrangeira)
Nesta aula, estudaremos o que signiica competência comunicativa. Veriicaremos que esse conceito parte do concei-
to de competência de Noam Chomsky e expande-se para o campo de aprendizagem de língua estrangeira. Compre-
enderemos, então, que a competência comunicativa se organiza em diversas subcompetências, que são: competên-
cia gramatical, competência discursiva, competência sociocultural e competência estratégica. Por im, buscaremos
veriicar a aplicabilidade desses conceitos no ensino de inglês como língua estrangeira.
75
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Relembrando:
Segundo Dias e Gomes (2008), ainda, apesar dessa dupla orientação da linguagem
(capacidade inata – uso social) do pensamento chomskyano, o linguista delimitou os
seus estudos para os aspectos da competência, deinindo a sintaxe como nuclear e es-
tudando, em particular, os universais linguísticos. Diante disso, o linguista neozelandês
Scott Thornbury, autor da obra An A-Z of ELT: a dictionary of terms and concepts (2006,
p. 37 apud MARQUES, 2011, p. 46) deine competência para Chomsky como “o conheci-
mento que nos habilita a criar sentenças gramaticalmente bem construídas”.
76
Aula 5: Competência comunicativa e o aluno de Língua Estrangeira
Atividades
1. Vamos fazer uma pesquisa para entendermos um pouco mais da Gramática Uni-
versal? Vá à nossa biblioteca virtual (http://www.unicid.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.
htm?sid=3672) e encontre a obra Manual de linguística. Você já pesquisou essa obra
antes. Agora, peço que vá à p. 133 e diga, com suas palavras, no quadro abaixo, o que
entende por gramaticalidade e agramaticalidade a partir da explicação de Kenedy
(2010). Crie um exemplo para cada conceito.
Gramaticalidade
Exemplo de gramaticalidade
Agramaticalidade
Exemplo de agramaticalidade
77
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
o falante precisa saber usar a linguagem de forma contextual, ou seja, de acordo com
o contexto cultural no qual está inserido. Dessa forma, Marques (2011) declara que o
antropólogo americano adicionou uma perspectiva sociológica ao gerativismo (com-
petência linguística) de Chomsky.
Marques (2011) nos faz conhecer, ainda, os doutores em linguística Michael Canale
e Merrill Swain, que, em 1980, escreveram o artigo Theoretical Bases of Communicative
Approaches to Second Language Teaching and Testing (https://segue.atlas.uiuc.edu/
uploads/nppm/CanaleSwain.80.pdf). Para Canale e Swain (1980), a competência co-
municativa é composta de, minimamente, três subcompetências: a competência gra-
matical, a competência sociolinguística e a competência estratégica.
Atividades
2. Com base no que já foi discutido até agora, já é possível você imaginar o que
cada subcompetência comunicativa implica. Escreva, em cada retângulo, o que, em sua
opinião, caracteriza cada subcompetência.
78
Aula 5: Competência comunicativa e o aluno de Língua Estrangeira
Competência Comunicativa
Trocando Ideias
Escreva, no Fórum da Aula 5, o que você acredita que devemos fazer como
facilitadores do processo de ensino-aprendizagem da língua inglesa. Você pode
mencionar atividades/tarefas a serem executadas em sala de aula.
79
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
As subcompetências comunicativas
1. Competência Gramatical
Negotiating meaning
Freedigitalphotos.net
2. Competência Discursiva
O que é coesão?
O dicionário Houaiss online deine coesão como “associação íntima, solidariedade
entre os integrantes de um grupo”.
O que é coerência?
O dicionário Houaiss online deine coerência como “ligação, nexo ou harmonia entre
dois fatos ou duas ideias; relação harmônica, conexão”.
80
Aula 5: Competência comunicativa e o aluno de Língua Estrangeira
3. Competência sociocultural
Segundo Savignon (2001 apud MELO JR, 2011), a compe-
tência sociocultural [Canale e Swain (1980) denominaram
essa competência de sociolinguística, mas incluíram, nela, a
competência discursiva] vai além das formas linguísticas e
busca signiicados no contexto maior, ou seja, no contexto
social no qual a língua está sendo usada. Diante disso, ela
inclui o desejo de se comunicar por meio de negociações
ativas de signiicado, considerando os usos e os costumes de
cada cultura, evitando, assim, preconceitos.
Cross-cultural Communication
Freedigitalphotos.net
4. Competência estratégica
Atividades
3. Como professor de língua inglesa, você busca fazer atividades em sala de aula
que promovam o desenvolvimento das diferentes subcompetências comunicativas
dos seus alunos. Escreva o nome da subcompetência no retângulo acima de cada
atividade.
81
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Competência Comunicativa
Para Pensar
Atividades
Apresentando o livro
Título do livro
Título do capítulo
Referência bibliográica
Descrevendo as atividades
Competência gramatical
Competência discursiva
Competência sociocultural
Competência estratégica
Sugestão de Sites
Dias e Gomes (2008) sugerem o site oicial do linguista Noam Chomsky (http://
www.chomsky.info/). Nele, você poderá ler artigos, entrevistas, assistir a vídeos, etc.
Essa é uma ótima oportunidade de praticar o seu inglês.
Sugestões de Vídeos
83
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Leituras Sugeridas
Para complementar o estudo desta aula, recomendamos a leitura completa dos ar-
tigos aqui apresentados.
MELO JR, Orison Marden Bandeira de. A aprendizagem do inglês por meio de cursos
CBT: uma análise do “the English teacher”. Revista Educação, v. 6, n. 1, 2011. Disponível
em: <http://revistas.ung.br/index.php/educacao/article/view/563>. Acesso em: 04
jan. 2012.
Ideias Chave
Respostas esperadas
Atividade 1
Atividade 2
Há várias possibilidades de resposta.
Atividade 3
Competência Comunicativa
Atividade 4:
Há várias possibilidades de resposta.
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Anotações
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A operação global no ensino de
Língua Estrangeira
O papel do professor
Objetivos de aprendizado:
Competências inerentes ao papel do
professor
Nesta aula, buscaremos entender as competências inerentes ao papel do professor no processo de ensino e aprendi-
zagem de língua inglesa na operação global do ensino de línguas. No decorrer da nossa aula, entenderemos o que
signiica essa operação global através do modelo teórico apresentado em 1993 pelo doutor em linguística Almeida Filho.
O papel do professor
Atividades
1. Vamos conhecer um pouco mais o autor cujas obras leremos nesta aula? Faça
uma pesquisa sobre ele seguindo os itens abaixo. Ela nos permitirá conhecer a ca-
minhada acadêmica do professor Almeida Filho, bem como as obras publicadas e a
sua área de atuação. Não se esqueça de apontar a(s) fonte(s) de pesquisa usada(s) da
Internet.
Local de trabalho
Projeto de
pesquisa
Dois títulos
publicados
Fonte da pesquisa
88
Aula 6: A operação global no ensino de Língua Estrangeira
Trocando Ideias
Você concorda com as três razões apontadas por Almeida Filho para a degene-
rescência do ensino de LI no ensino público brasileiro? Qual delas acredita ter
maior peso nesse quadro? Acredita que houve uma mudança nesse índice desde
1992, ano quando a pesquisa foi conduzida?
Atividades
Questionário de autoavaliação
5. Além do aprendizado formal de LI, que estratégias utiliza para desenvolver a sua competência
comunicativa em LI?
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Aula 6: A operação global no ensino de Língua Estrangeira
Competência teórica
Capacita o professor a fornecer explicitações para o saber ensinar e o saber apren-
der, motivando-o a conhecer as atuais tendências do processo de ensino e aprendiza-
gem de LI e permitindo-lhe explicar por que ensina da maneira como ensina.
Competência aplicada
Capacita o professor a ensinar com base no que ele conhece teoricamente, ou seja,
com base na sua competência teórica. Sem o desenvolvimento dessas duas competên-
cias (teórica e aplicada), o professor termina por usar a sua competência implícita, ou
seja, passa a ensinar a partir de intuições, crenças e experiências. Para Almeida Filho,
em sua obra Dimensões comunicativas no ensino de línguas (2007b), o professor que
se baseia somente em sua competência implícita e, não nas competências teórica e
aplicada, usa a sua experiência como aluno e imprime em seus alunos a maneira como
seus professores o ensinaram.
Competência linguístico-comunicativa
Capacita o professor não apenas a desenvolver a sua própria competência comuni-
cativa na LI, mas também a criar experiências comunicativas válidas com seus alunos.
Competência-meta
Capacita o professor a estar consciente dos seus vários papéis: professor-proissio-
nal, professor-político, professor-pesquisador e professor-controlador da sua própria
trajetória de crescimento.
Atividades
91
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Situação 4: O professor Y procura ler tudo que aparece no mercado sobre o pro-
cesso de ensino-aprendizagem da língua inglesa e conhecer muitas metodologias e
abordagens de ensino. No entanto, a sua aula de hoje é a mesma que dava há 10 anos.
Situação 5: O professor T morou 10 anos nos EUA e fala inglês com luência e
precisão gramatical. Ao chegar ao Brasil, começou a dar aulas de inglês, mas nunca
estudou sobre como se dá o processo de ensino-aprendizagem de LE.
Para Pensar
Dessas quatro competências apresentadas por Almeida Filho, qual delas você acre-
dita precisar desenvolver mais? O que precisa fazer para alcançar os seus objetivos?
92
Aula 6: A operação global no ensino de Língua Estrangeira
Abordagem de ensino
Almeida Filho (2007b) explica que essas dimensões podem ser trabalhadas orde-
nadamente, ou seja, da esquerda para a direita: (1) o planejamento do curso (e das
unidades); (2) a seleção ou a produção dos materiais que serão usados em sala de aula;
(3) a escolha dos métodos ou das técnicas a serem aplicadas em sala de aula, durante
a experiência pedagógica na, com e sobre a língua-alvo, e (4) a escolha e/ou a criação
dos critérios de avaliação do rendimento dos alunos, da autoavaliação do professor e
da avaliação dos alunos acerca do trabalho do professor.
93
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Atividades
Efeito Proativo
Efeito Retroativo
Efeito Proativo
Efeito Retroativo
Efeito Proativo
Efeito Retroativo
94
Aula 6: A operação global no ensino de Língua Estrangeira
Efeito Proativo
Efeito Retroativo
Atividades
Competências inerentes ao
Subcompetências comunicativas
papel do professor
Relexão: Agora, com essa visão geral dessas competências, como você avalia o
seu papel de professor(a) de língua inglesa, tendo em vista que seus alunos (ou futuros
alunos), inseridos no mundo globalizado, esperam desenvolver competências comu-
nicativas na LI?
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Sugestão de Sites
Além dos sites já utilizados nesta aula, convidaríamos você a fazer uma visita à pá-
gina do Prof. Almeida Filho. Lá você verá uma lista de publicações que poderá baixar
em seu computador.
http://www.let.unb.br/jcpaes
Sugestões de vídeos
Assista à trajetória do Prof. Almeida Filho através dos vídeos da TV Sala, encon-
trados no YouTube.
Leituras Sugeridas
Recomendamos a leitura dos artigos do Dr. José Carlos Paes de Almeida Filho apre-
sentados no seu site (www.let.unb.br/jcpaes). Em especial, recomendamos a leitura
dos dois artigos usados nesta aula:
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes. O professor de Língua Estrangeira sabe a língua
que ensina? A questão da instrumentalização linguística. Contexturas, vol. 1, n. 1, 1992,
p. 77-85. Disponível em: <http://www.let.unb.br/jcpaes/images/stories/professores/
documentos/oprofessorsabealingua.doc>. Acesso em: 15 mar. 2012.
Ideias Chave
Respostas esperadas
Atividade 1
Atividade 2
Há várias possibilidades de resposta.
Atividade 3
Situação 1:
97
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Situação 2:
Situação 3:
Situação 4:
Situação 5:
Atividade 4
Situação 1:
Situação 2:
98
Aula 6: A operação global no ensino de Língua Estrangeira
Situação 3:
Situação 4:
Atividade 5
Competências inerentes ao
Subcompetências comunicativas
papel do professor
Anotações
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99
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
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100
Inglês instrumental
As razões do ESP
Objetivos de aprendizado:
ESP – Inglês para propósitos especíicos
Leitura instrumental
Estratégias de leitura
Nesta aula, estaremos voltados ao Inglês para propósitos especíicos (ESP – English for speciic purposes), que busca
a criação de cursos com base nas necessidades e desejos dos alunos. A partir desse conceito, veriicaremos o signii-
cado de inglês instrumental no Brasil e a sua direta aplicação à leitura de textos escritos em língua inglesa. Por im,
buscaremos compreender e utilizar algumas estratégias de leitura instrumental usadas em livros que adotam essa
abordagem.
As razões do ESP
Atividades
Inglês geral
Depois de você ter relido sobre ESP na Aula 1, que tal ampliarmos esse conheci-
mento a partir de alguns conceitos apresentados por linguistas da área?
Tom Hutchinson e Alan Waters, em sua obra English for speciic purposes: a learning-
-centered approach (1987), explicam que o ESP deve ser visto não como uma meto-
dologia, mas como uma abordagem de ensino baseada nas necessidades do aluno.
O seu princípio fundamental, portanto, é guiado pela oração encontrada na página 8
da obra: “Diga-me para que você precisa de inglês e eu lhe direi o inglês de que você
precisa” (Tell me what you need English for and I will tell you the English that you need).
102
Aula 7: Inglês instrumental
P. Strevens, em seu artigo ESP after twenty years: a re-appraisal (1988), explica que,
para se deinir ESP, é necessário entender que ele tem quatro características absolutas.
Assim, o ESP consiste no ensino de linguagem que sempre:
a. supre as necessidades dos alunos;
b. está ligada, em seu conteúdo, a disciplinas, ocupações e atividades;
c. utiliza linguagem apropriada a essas atividades na sintaxe, no léxico, na
semântica etc.;
d. está em contraste com o inglês geral.
Para Tony Dudley-Evans e Maggie St. John, em sua obra Developments in English
for speciic purposes (1988), o ESP tem apenas duas características absolutas, que são:
a. deve suprir as necessidades dos alunos;
b. utiliza a metodologia e as atividades da disciplina à qual está destinado.
Pauline Robinson, em seu livro Esp today: a practitioner's guide (1991), airma
que, ao se preparar um curso de ESP, dois critérios devem ser levados em conta: o
objetivo para o qual ele é direcionado e a necessidade dos alunos. Ela ainda cita
que há duas características pertinentes a esse tipo de curso: a primeira delas é que
o seu tempo de duração depende da negociação que houver entre o professor e
o(s) aluno(s); a segunda revela que a maioria dos alunos é de adultos, e não de
crianças.
É possível veriicar, na fala dos autores, que o ESP tem uma característica co-
mum: a necessidade do aluno. Mas quem é esse aluno que busca essa abordagem?
Para Strevens (1988), o aluno de ESP precisa da língua inglesa ou para estudar
uma determinada disciplina em inglês ou para exercer uma ocupação para a qual
o inglês é fundamental. Resume ele, então, que há a necessidade de se fazer uma
distinção entre o inglês para instrução (acadêmica) e o inglês para operação (fun-
cional/proissional). Declara, ainda, que essa diferença é essencial principalmente
An English student
Freedigitalphotos.net
quando o professor de ESP vai preparar o material de ensino.
Segundo o autor, então, o aluno, ao fazer um curso de ESP, possui três tipos de
expectativa:
A primeira é cultural ou educacional, estando totalmente ligada ao background Blackground
Atividades
3. ___________________________________________________________________?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
4. ___________________________________________________________________?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
104
Aula 7: Inglês instrumental
5. __________________________________________________________________?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
6. __________________________________________________________________?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
7. __________________________________________________________________?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Hutchinson e Waters (1987) fazem uma analogia do curso de inglês instrumental com
uma jornada. O ponto de partida são as necessidades que o aluno não tem supridas (ca-
rências); o destino são as suas necessidades, apesar de haver, às vezes, um conlito sobre
qual deve ser esse destino (desejos). Há, ainda, algo que não foi mencionado nessa ana-
logia: a rota. Ela é o meio pelo qual se sairá do ponto de partida e se chegará ao destino,
traduzindo-se, assim, por necessidade de aprendizagem. Para se fazer essa análise, alguns
tópicos devem ser considerados: (a) por que os alunos estão fazendo o curso; (b) como eles
aprendem; (c) quais os recursos que estão disponíveis ao professor; (d) quem são os alunos;
(e) onde serão as aulas e (f) quando serão as aulas. Esses fatores fazem com que o professor
escolha a rota de acordo com as condições disponíveis de aprendizado, o conhecimento, as
habilidades e as estratégias de aprendizado do aluno e, ainda, a sua motivação para fazer
o curso de ESP.
Trocando Ideias
Como você analisa a relação do ESP com as necessidades dos alunos de inglês
do século XXI? Você acredita que o papel do professor muda nesse novo contex-
to? Como? Escreva as suas ideias no Fórum da Aula 7.
Leitura instrumental
Desde então a disciplina foi incluída no currículo da maioria dos cursos universi-
tários, priorizando principalmente, a habilidade de leitura no processo de apren-
dizagem através das estratégias de leitura para capacitar alunos de diferentes
cursos a ler e entender textos acadêmicos referentes à sua área de atuação
(FERREIRA; ROSA, 2008).
106
Aula 7: Inglês instrumental
Taking a test
Stock.xchng
Estratégias de leitura
As estratégias de leituras que mais usamos no dia a dia são: skimming, scanning e
prediction. Vamos conhecê-las?
Para Cícera Cavalcante Aguiar, Maria Socorro Gomes Freire e Regina Lúcia Nepo-
muceno Rocha, em sua obra Inglês instrumental: abordagens x compreensão de textos
(2002, p. 40), skimming é “uma estragétia especíica que possibilita, através de uma
leitura rápida e eiciente, a compreensão geral do texto”. Para as autoras, através do
skimming, consegue-se identiicar as ideias principais do texto nos diferentes parágra-
fos, em especial na primeira e na última oração de cada um, além das ilustrações, das
legendas, dos gráicos, dos títulos e subtítulos, das datas, dos nomes e dos números etc.
Através do scanning, o leitor busca encontrar informações especíicas em um texto
e, para tal, “(...) corre os olhos o mais rápido possível para identiicar essas pistas con-
textuais, tais como: datas, números, pontuação, ordem alfabética, uma ou mais pala-
vras etc.” (AGUIAR; FREIRE; ROCHA, 2002, p. 50).
107
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Aguiar, Freire e Rocha (2002, p. 60) airmam que “predição é a habilidade básica que
consiste na faculdade de predizer o que o autor vai relatar e é de grande importância
para a prática de todas as estratégias de leitura”. Essa prediction é feita com base no co-
nhecimento que o leitor adquire a partir da estrutura do texto, como títulos e subtítu-
los, de pistas gramaticais que indicam a classe das palavras e de pistas não linguísticas,
como gravuras, gráicos etc.
Atividades
Film Events
Search: Film events today (2/27/10)
Film
Band of Outsiders
Today, Tomorrow 11am
IFC Center 323 Sixth Ave, at 3rd St, Manhattan (212-924-7771)
Godard’s idea of a heist picture is like nothing that had ever been seen before. It’s inspired by various
American gangster licks, but so are the characters...
108
Aula 7: Inglês instrumental
Film
Film Forum 209 W Houston St, between Sixth Ave and Varick St, Soho (212-727-8110)
Film
The Host
BAM Rose Cinemas 30 Lafayette Ave, between Ashland Pl and St. Felix St, Fort Greene, Brooklyn (718-636-
4100)
A huge tadpole terrorizes Seoul in Bong’s ode to mutant-creatures-run-amok ilms—one with more
than a healthy dollop of class consciousness and political paranoia....
Film
Lourdes
Film Forum 209 W Houston St, between Sixth Ave and Varick St, Soho (212-727-8110)
Film
Persécution
Tonight 6pm
The Film Society of Lincoln Center Walter Reade Theater, 70 Lincoln Center Plaza, between
Broadway and Amsterdam Ave, Manhattan (212-875-5600)
Romain Duris smolders his way through Chéreau’s study of a wayward Parisian dealing with a love-
struck male stalker (Jean-Hugues Anglade) and an adoring, frazzled...
109
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Film
The White Ribbon
Today–Wed 1pm, 3:45pm, 6:40pm, 9:20pm
Film Forum 209 W Houston St, between Sixth Ave and Varick St, Soho (212-727-8110)
See Now Playing....
Film
Point Break
Tonight midnight
IFC Center 323 Sixth Ave, at 3rd St, Manhattan (212-924-7771)
Keanu Reeves and Patrick Swayze go head-to-head in Bigelow’s surf noir classic. Check out those skydiving
sequences, dude. Gnarly!...
Atividades
4. Vamos fazer uma atividade de leitura instrumental? Leia o texto abaixo e res-
ponda às perguntas que o seguem. Essa atividade encontra-se no livro de Souza et al
(2005, p. 62-63).
111
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
However, if you have a severe reaction to lying, you may be phobic. This is when your fear is totally out of
proportion to your situation and is coming from another, often subconscious, source. This is often related to
frightening experiences from earlier in our lives. Virgin Atlantic psychologist, David Landau, says, 'The fear
can be deep-rooted, learned behaviour, stemming from the past.'
As babies, we have no fear, it is something we learn as children. But as we grow up and have negative
experiences such as hurting ourselves, or our parents being angry with us. We ile these experiences away
in our subconscious. It could be, for example that you have feelings of claustrophobia stemming from when
your brother locked you in a cupboard as a child or that you are frightened of dying after losing someone
close to you.
These fears can be numerous and locked away in our subconscious so we are unaware of them. They may
have nothing to do with lying, but can be triggered by the extra stress of being on a plane. If this happens,
we can feel overwhelming panic and mistakenly blame it on a fear of lying.
3. Com base em suas escolhas, indique um assunto que possa ter sido abordado no texto.
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_____________________________________________________________
Perceba que essa atividade busca ativar as três estratégias de leitura: as perguntas 2
e 3 requerem prediction; a pergunta 4 requer skimming e a pergunta 5, scanning.
Sugestão de Sites
Convidamos você a fazer uma leitura mais detalhada do artigo A origem do inglês
instrumental e a melhor conhecer o site da revista HELB.
http://www.helb.org.br
113
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
http://www.helb.org.br/index.php?option=com_ontent&view=article&id=103:a-
origem-do-inglinstrumental&catid=1080:ano-2-no-02-12008&Itemid=11
Outro site interessante de conhecer é o English Made in Brazil.Nele, encontrará uma
lista de falsos cognatos que poderão ajudá-lo em seus estudos.
http://www.sk.com.br/sk.html
Falsos Conhecidos - False friends
http://www.sk.com.br/sk-fals.html
Sugestões de vídeos
http://youtu.be/odHB_yU26pk
Leituras Sugeridas
Ideias Chave
Respostas esperadas
Atividade 1
Há várias possibilidades de resposta, apesar de que os conceitos de inglês geral,
que busca desenvolver as quatro habilidades linguísticas e de ESP, que busca ir ao en-
contro da necessidade linguística do aluno, devem estar claros na resposta.
Atividade 2
Há várias possibilidades de resposta.
Atividade 3
a. F
b. T
c. F
d. F
e. T
Atividade 4
Há várias possibilidades de respostas para as questões 1, 2 e 3.
Resposta da Questão 4 em negrito nos excertos:
a.“one in four Britons is 'discomited by lying'” – 25%
b. “Many are fearful of the (1) strange noises the aeroplane makes,
become anxious during take-offs and landings and dislike turbulence, (2) fearing that
the aeroplane will crash. Others may feel claustrophobic, be (3) frightened of
losing control or simply fear leaving home”
115
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
c. “These fears may be due to (1) ignorance about how planes work or to the (2)
stress of being in an unfamiliar environment such as the aeroplane cabin or
may be caused by (3) a previous experience such as a traumatic light.”
d. Also, we rely heavily on visual cues for balance on the ground, such as the horizon,
so it's hardly surprising that when these are removed or vary, as they do on a plane,
that many people feel disorientated.
e. As babies, we have no fear, it is something we learn as children. But as we grow up
and have negative experiences such as hurting ourselves, or our parents being angry
with us. We ile these experiences away in our subconscious. It could be, for
example that you have feelings of claustrophobia stemming from when your brother
locked you in a cupboard as a child or that you are frightened of dying after losing
someone close to you.
Anotações
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Aula 7: Inglês instrumental
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117
Produção e avaliação de material didático
Avaliação de livros didáticos
Objetivos de aprendizado:
Avaliação de material extra
Esta aula visa ao estudo de uma das dimensões da operação global do ensino de línguas: a seleção/produção do ma-
terial didático. Para tal, apresentaremos e praticaremos os conceitos apresentados por Jeferson Ferro e Juliana Cris-
tina Faggion Bergmann, em sua obra Produção e avaliação de materiais didáticos em língua materna e estrangeira
(2008). Por im, discutiremos um pouco sobre a produção de material didático, ação necessária quando o material
existente não vai ao encontro da necessidade do aluno.
Na Aula 6, veriicamos que a operação global do ensino de línguas envolve quatro dimensões: o planejamento do
curso, seleção ou produção de material, experiência e avaliação. Na aula passada, veriicamos que, através da análise
das necessidades do aluno, teremos de planejar um curso de inglês geral ou um curso de inglês para propósitos espe-
cíicos. Nesta aula, estaremos voltados à segunda dimensão: a avaliação e a produção de material didático.
Ferro e Bergmann (2008) abordam o tema dos materiais didáticos a partir da noção
de que, em uma situação formal de ensino de língua estrangeira, os materiais auxiliam
não apenas o aluno, mas o próprio professor nas suas diferentes tarefas, tais como:
Diante disso, para os autores, o material didático passa a ter o papel de mediador
no processo de ensino aprendizagem, permitindo uma avaliação do progresso da
aprendizagem do aluno feita tanto por ele mesmo quanto pelos seus familiares e pelo
professor. Entretanto, essa não é a sua única função, pois, além de mediador, o material
didático possui várias outras dimensões e funções que não podem passar desperce-
bidas. Leia o excerto abaixo no qual Ferro e Bergmann (2008, p. 20) apresentam seis
dimensões/funções que o material didático precisa ter:
• Inovador: ao introduzir um novo material, apresentando
ao aluno uma nova gama de conhecimentos e conceitos;
• Motivador: em especial captando a atenção do aluno para
a importância dos conteúdos que serão trabalhados;
• Estruturador da realidade: organizando os conceitos
por ele apresentados e estabelecendo pontes entre o conhe-
cimento e a vida do estudante;
• Conigurador do tipo de relação que o aluno mantém
com os conteúdos da aprendizagem;
• Controlador dos conteúdos a serem ensinados, determi-
nando uma progressão de aprendizagem;
• Comunicativo: o material é um agente de comunicação
cultural e pedagógica, difundindo pontos de vista e servindo
como representante da metodologia da qual faz parte.
Atividades
119
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Título da obra
Dimensões Sim ou Não Por quê?
Inovador
Motivador
Estruturador da realidade
Conigurador
Controlador
Comunicativo
Referência bibliográica
Susan Holden e Mickey Rogers, em sua obra O ensino de língua inglesa (2001), con-
irmam o fato de que o livro didático é o material que exerce maior inluência sobre
os professores do que qualquer outro. Eles lembram que isso não é negativo, já que o
livro didático moderno é o resultado não só da cooperação e da experiência de muitos
proissionais, como autores, editores, ilustradores etc., mas também de pesquisas im-
portantes conduzidas em sala de aula e de discussões entre professores.
Ferro e Bergmann (2008) airmam que os materiais que utilizam o papel como su-
porte podem chegar a 85% dos requisitados para os estabelecimentos de ensino. Entre
os materiais com o suporte de papel, eles apresentam:
Atividades
2. Vamos analisar mais uma vez a obra escolhida para a Atividade 1? Agora, com
uma visão mais completa sobre análise de livros-texto, veriique se os critérios abaixo
são contemplados na obra escolhida.
Título da obra
Interesse e relevância
para o aluno
Facilidade no uso
Nível linguístico
apropriado
Adequação cultural
Integração eicaz
dos componentes
Apoio ao professor
Referência bibliográica
Além dos materiais que usam o papel como suporte, Ferro e Bergmann (2008)
apresentam os materiais que utilizam outros suportes, possíveis hoje diante das novas
tecnologias. Entre eles, estão:
121
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Atividades
3. Ferro e Bergmann (2008) apresentam alguns exemplos de materiais que não uti-
lizam suporte de papel. Você conseguiria pensar alguns outros recursos do mundo das
novas tecnologias que podem ser usados hoje como material didático para o ensino
de línguas e, no nosso caso, de língua inglesa?
Informática
Multimídia
Telecomunicações
Trocando Ideias
Qual é o papel das novas tecnologias na sala de aula de língua inglesa?
Ferro e Bergmann (2008) apresentam critérios para o uso de material didático que
buscam desenvolver a leitura, a produção de textos, a fala e a audição. Diante disso, ao
avaliar materiais extras confeccionados por autores de livros didáticos ou encontrados
na internet, é necessário que algumas condições de uso sejam estabelecidas.
122
Aula 8: Produção e avaliação de material didático
123
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Atividades
Reading activity
Stock.xchng
124
Aula 8: Produção e avaliação de material didático
David wants to buy a Christmas present for a very special person, his mother. David's father gives him $5.00
a week pocket money and David puts $2.00 a week into his bank account. After three months David takes
$20.00 out of his bank account and goes to the shopping mall. He looks and looks for a perfect gift.
Suddenly he sees a beautiful brooch in the shape of his favorite pet. He says to himself "Mother loves jewelry,
and the brooch costs only $l7.00." He buys the brooch and takes it home. He wraps the present in Christmas
paper and places it under the tree. He is very excited and he is looking forward to Christmas morning to see
the joy on his mother's face.
But when his mother opens the present she screams with fright because she sees a spider.
125
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Análise do texto
O conhecimento de mundo do texto é suiciente para que os alunos dialoguem com o texto?
A compreensão buscada nas tarefas respeita os limites de conhecimento linguístico dos alunos,
evitando, assim, que eles recorram a dicionários?
Com base nas respostas acima, você consideraria usar essa atividade com seus alunos?
( ) Sim ( ) Não
Por quê?
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Aula 8: Produção e avaliação de material didático
Holden e Rogers (2001) explicam que, mesmo que o professor tenha adotado o
“melhor” livro didático, ele irá, inevitavelmente, precisar de ampliações e adaptações
do material a im de suprir a necessidade dos seus alunos. Isso decorre, segundo os
autores, do fato de que o professor conhece “as necessidades especíicas de cada clas-
se de uma forma que nenhum autor de livro didático jamais poderia saber” (p. 123).
Independentemente do material extra que o professor venha a criar, Holden e Rogers
(2001) lembram que o professor tem de:
Cora Lindsay e Paul Knight, em sua obra Learning and teaching English: a course for
teachers (2006), explicam que atividades de compreensão oral e escrita e de produção
oral e escrita devem ter três estágios: estágio de preparação, estágio da execução da
atividade em si e estágio de follow-up (acompanhamento). O estágio da preparação
permitirá que o aluno se prepare temática e linguisticamente para a atividade em si.
O estágio de follow-up permite que o aluno tanto dê um feedback sobre a atividade
quanto consolide os seus conhecimentos treinados no segundo estágio.
Atividades
127
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Tema: Educação
Objetivo da atividade:
Tempo estimado:
Que atividade pretende fazer para ativar o tema e/ou os elementos linguísticos do
texto a ser ouvido pelos alunos?
Atividade de pre-listening: ___________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Sugestão de Sites
Além dos sites já utilizados nesta aula, convidaríamos a você a conhecer alguns
sites que podem auxiliá-lo na adaptação ou produção de material didático.
GRAMMAR EXERCISES
Free Online English Lessons - http://www.englishpage.com
English Zone - http://english-zone.com
English Grammar and Writing - http://www.eduind.com/english/grammar/toc.cfm
English Grammar Quizzes - http://a4esl.org/a/g.html
128
Aula 8: Produção e avaliação de material didático
PRONUNCIATION EXERCISES
The Sounds of American English -http://www.uiowa.edu/~acadtech/phonetics/#
American English Pronunciation Practice - http://www.manythings.org/pp/
English Pronunciation/Listening - http://international.ouc.bc.ca/pronunciation/
OTHER INTERESTING SITES
Voice of America-Special English - http://www.voanews.com/specialenglish/index.cfm
English Meeting - http://www.englishmeeting.com/
BBC – Learning English - http://www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish/
American Publications - http://www.america.gov/publications/books.html
Sugestões de vídeos
Leituras Sugeridas
Pincelamos alguns tópicos da obra base desta nossa aula. Recomendaria que a lei-
tura completa da obra seja feita. Lembre-se de que ela está na nossa biblioteca virtual.
FERRO, Jeferson. BERGMANN, Juliana Cristina Faggion. Produção e avaliação de ma-
teriais didáticos em língua materna e estrangeira. Curitiba: Ibpex, 2008.
Ideias Chave
Nesta aula, buscamos compreender uma tarefa tão importante para o professor de
línguas: avaliação e/ou preparação de material didático. Para tal, conhecemos alguns
critérios que nos possam auxiliar na análise de livros didáticos. Percebemos que
o material que usa o suporte de papel, como o livro, é o mais requisitado no mundo
educacional; entretanto, o professor não pode esquecer que o material de informáti-
129
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Respostas esperadas
Atividade 1
Há várias possibilidades de resposta.
Atividade 2
Há várias possibilidades de resposta.
Atividade 3
Algumas possibilidades de resposta:
Informática
Atividade 4
Apesar de haver várias possibilidades de resposta, acredito que a maioria dos alu-
nos dirá que não usaria essa atividade. Tudo dependerá do público-alvo. Genericamen-
te falando, o texto pode estar linguisticamente acima do nível de alunos iniciantes de
uma escola pública. Outro problema encontrado refere-se às perguntas de compreen-
são, que estão mais voltadas à interpretação do texto, não dando ao aluno a oportuni-
dade nem de reletir sobre o tema do texto nem de aplicá-lo à sua vida pessoal.
130
Aula 8: Produção e avaliação de material didático
Atividade 5
Há várias possibilidades de resposta. No entanto, apresentamos uma possibilidade
de aula a partir do texto Getting a Better Picture of Student Success.
Tema: Educação
A atividade de pre-listening deve treinar o aluno para o vocabulário que ele vai ouvir.
Atividade de pre-listening: Isso poderá ser feito por meio de exercícios de correlacionar colunas, perguntas-respos-
tas, etc. nos quais o vocabulário seja usado e compreendido.
Uma atividade de completar lacunas seria bem apropriada para essa atividade. Ela
Atividade de Listening levaria o aluno a perceber, também, que o exercício de completar lacunas não está res-
trito a músicas.
Anotações
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
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132
Concepções de língua e o ensino
Concepções de língua
Objetivos de aprendizado:
A concepção estruturalista
A concepção funcional
A concepção funcional-pragmática
A concepção dialógica
Nesta aula, estaremos voltados ao estudo de diferentes concepções de língua e buscaremos compreender como es-
sas concepções guiam o processo de ensino de língua materna e/ou estrangeira do professor. Para tal, focaremos as
concepções estruturalista, funcional, funcional-pragmática e dialógica para, por im, compreendermos o seu uso em
sala de aula.
Concepções de língua
133
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
A pergunta que você pode estar fazendo neste momento é: como uma noção do
que é língua pode interferir na nossa ação pedagógica, junto aos nossos alunos? Bem,
é isso que esta aula almeja que façamos: uma relexão sobre as diferentes concepções
de língua e a sua aplicação na sala de aula.
A concepção estruturalista
Let’s remember.
Freedigitalphotos.net
Precursor
Ideia-chave
Concepção de linguagem
Consequência dessa
concepção
Bem, icou claro nessa aula, através da pesquisa que você fez do capítulo Estrutu-
ralismo de Marcos Antonio Costa (In: MARTELOTTA, 2010), que o estruturalismo “com-
preende que a língua, uma vez formada por elementos coesos, inter-relacionados, que
funcionam a partir de um conjunto de regras, constitui uma organização, um sistema,
uma estrutura” (p. 114). A organização desses elementos, como explica o autor, é estru-
turada por meio de leis estabelecidas dentro do próprio sistema. Vamos a um exemplo
na língua inglesa?
134
Aula 9: Concepções de língua e o ensino
Going to school.
I go by bus to school every day Freedigitalphotos.net
M P T
Em outras palavras, “a língua deve ser estudada em si mesma e por si mesma [gri- O dicionário Houaiss online deine
imanente como aquilo que “está inse-
fo do autor]” (COSTA, 2010, p. 115). O estudo dos elementos extralinguísticos (tempo,
paravelmente contido ou implicado na
espaço, interlocutores etc.), para o autor, não são levados em conta porque não contri- natureza de um ser, ou de um conjunto
buem para uma descrição dos elementos internos da língua. Nessa perspectiva, o es- de seres, de uma experiência ou de um
tudo estruturalista exclui as relações entre língua e sociedade, língua e cultura, língua conceito”.
e geograia, língua e literatura etc. por não as perceber como diretamente relacionadas
à organização interna da língua.
Atividades
Língua
Fala
Sincronia
Diacronia
Relações sintagmáticas
Relações paradigmáticas
Trocando Ideias
136
Aula 9: Concepções de língua e o ensino
Atividades
2. Como vimos, a descrição da língua, que parte de uma concepção estrutural, é evi-
denciada nos níveis fonológicos, morfológicos e sintáticos. Essas áreas têm objetos de
estudo bastante especíicos. Faça uma pesquisa e determine qual é o objeto de estudo
de cada área abaixo. Não se esqueça de apresentar a fonte de sua pesquisa.
Fonologia
Fonética
Morfologia
Sintaxe
Semântica
Pragmática
Fonte da pesquisa
A concepção funcional
CONTEXTO
REMETENTE MENSAGEM DESTINATÁRIO
___________________________________________________________
CONTATO
CÓDIGO
Código
“O termo ‘código’ constitui um conjunto de sinais ou signos convencionados para
promover a comunicação entre as pessoas” (p. 33).
Entre os vários códigos, o autor exempliica a língua portuguesa, a língua de sinais
(Libras), os painéis de sinalização de trânsito, o código Morse etc.
138
Aula 9: Concepções de língua e o ensino
Canal
Ou contato: "'o termo canal’ refere-se ao meio pelo qual é transmitida a mensagem”
(p. 33).
O autor exempliica canal como todos os meios que usamos para a comunicação,
como o telefone, o rádio, o e-mail etc.
Atividades
3. Vamos a mais uma pesquisa? Vá à nossa biblioteca virtual e procure a obra Ma-
nual de linguística [MARTELOTTA (ORG.), 2010]. A partir do capítulo “Funções da lin-
guagem”, de Mário Eduardo Martelotta, explique, de forma sucinta, as seis funções da
linguagem propostas por Roman Jakobson (p. 33 e 34).
Função referencial
Função emotiva
Função conativa
Função fática
Função metalinguística
Função poética
A concepção funcional-pragmática
Por im, elas destacam que o professor, ao adotar essa concepção de língua, passa
a ser visto como mediador do processo de ensino-aprendizagem, tendo em vista que
ele deixa o lugar de centro do conhecimento pré-estabelecido e passa a perceber o
conhecimento como co-construído nas relações humanas, qualquer que seja o âmbito
no qual elas ocorrem.
Atividades
2. O seu primo chega à sua casa e diz: Nossa, como está quente. A minha garganta
está até seca.
Possibilidade contextual:
140
Aula 9: Concepções de língua e o ensino
A concepção dialógica
Fiorin (2008) ressalta que, apesar do pensamento do ilósofo russo estar centrado
no estudo dos enunciados concretos (ou enunciações), ele não nega o estudo da lin-
guística estruturalista; pelo contrário, ele percebe que esse estudo do sistema linguís-
tico é necessário para a compreensão das unidades da língua. Entretanto, para ele, o
estudo apenas nesse nível não explica o real funcionamento da linguagem.
Bakhtin, em sua obra Problemas da poética de Dostoiévski (2010, p. 207), explica que
a sua preocupação é com o discurso, ou seja, com “a língua em sua integridade concre-
ta e viva, e não a língua como objeto especíico da linguística, obtido por meio de uma
abstração absolutamente legítima e necessária de alguns aspectos da vida concreta
do discurso”.
Ele adiciona que as análises desses discursos não estão no campo da linguística
como sistema; mas podem encontrar-se na metalinguística, que é “um estudo – ainda
não constituído em disciplinas particulares deinidas – daqueles aspectos da vida do
discurso que ultrapassam – de modo absolutamente legítimo – os limites da linguís-
tica” (BAKHTIN, 2010, p. 207). Para Bakhtin (2010, p. 207), as pesquisas metalinguísticas
“não podem ignorar a linguística e devem aplicar os seus resultados”.
É, portanto, nesse vasto campo da metalinguística
que o estudo dos enunciados se torna possível. Fiorin
(2008) exempliica esse conceito: pense na palavra
“incompetente”. Como palavra do dicionário, ela não
é endereçada a ninguém, estando disponível para
caracterizar qualquer pessoa. No entanto, a partir do
momento em que ela é assumida (usada) por alguém
e ganha um acabamento linguístico especíico, ela
passa a ser enunciado, pois passa a ter autoria e a ser
dirigida a alguém. Como enunciado, essa palavra car-
regará emoção, juízo de valor, paixões.
Scolding
Freedigitalphotos.net
Diante disso, em uma análise dialógica da língua, não basta apenas saber o signii-
cado das palavras analisadas, mas compreender o seu contexto enunciativo. Um pro-
fessor que assume essa concepção de língua deve lembrar que uma análise de textos
trabalhados em sala de aula (quer orais ou escritos) abrange o estudo dos elementos
verbais e não verbais desses textos. A linguista Beth Brait, em seu ensaio Análise e teo-
ria do discurso (2010), explica que, na concepção dialógica da linguagem, uma análise
dialógica de textos/discursos deve:
...esmiuçar campos semânticos, descrever e analisar micro e
macroorganizações sintáticas, reconhecer, recuperar e inter-
pretar marcas e articulações enunciativas que caracterizam
o(s) discurso(s) e indicam sua heterogeneidade constitutiva,
assim como a dos sujeitos aí instalados. E mais ainda: ultrapas-
sando a necessária análise dessa “materialidade linguística”,
reconhecer o gênero a que pertencem os textos e os gêneros
que nele se articulam, descobrir a tradição das atividades em
142
Aula 9: Concepções de língua e o ensino
Atividades
5. Vamos fazer um resumo das concepções que estudamos nesta aula? Escreva, ao
lado da concepção, as palavras e/ou frases do quadro abaixo que estão a elas relacionadas.
Concepção estruturalista
Concepção funcional
Concepção funcional- pragmática
Concepção dialógica
Sugestão de Sites
Além dos sites já utilizados nessa aula, sugerimos alguns que podem complemen-
tar os seus estudos.
Estruturalismo
http://educacao.uol.com.br/ilosoia/estruturalismo-quais-as-origens-desse-me-
todo-de-analise.jhtm
143
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Funcionalismo linguístico
http://www.seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/downlo-
ad/11504/6784
Sugestões de vídeos
Gostaríamos de sugerir a entrevista dada pela Dr.ª Beth Brait na qual ela explica
conceitos-chave da concepção bakhtiniana de linguagem.
http://youtu.be/vGLYRbPzFVk
Leituras Sugeridas
Ideias Chave
Respostas esperadas
Atividade 1
Língua Langue - lado social da linguagem (o sistema usado como meio de comunica-
ção entre os membros da sociedade)
Fala Parole: lado individual da língua (a utilização prática da língua pelos falantes)
144
Aula 9: Concepções de língua e o ensino
Atividade 2
Atividade 3
Transmissão de informações do remetente ao destinatário referentes a pessoas,
objetos ou acontecimentos. Exemplo: notícias em um veículo de informações.
Função referencial
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Atividade 4
2. O seu primo chega à sua casa e diz: Nossa, como está quente. A minha garganta
está até seca.
Possibilidade contextual: Ele quer tomar água.
Atividade 5
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Aula 9: Concepções de língua e o ensino
Anotações
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O ensino de língua e de literatura
Língua e literatura
Objetivos de aprendizado:
Visão formalista da literatura
O ensino de literatura
Nesta nossa última aula, estudaremos sobre a visão formalista e a visão dialógica da literatura para, assim, compre-
endermos esses dois olhares ao texto literário. Com base nessas concepções, buscaremos entender como se tem dado
o ensino de literatura para, assim, apresentarmos a proposta dialógica do doutor em Linguística Aplicada William R.
Cereja.
Língua e literatura
russa, escrito em 1921, como literaturidade, ou seja, como aquilo que torna a literatura,
de fato, literatura. Tezza (2003) explica a literaturidade como a especiicação dos ele-
mentos puramente litererários que levam o objeto literário a obedecer a leis internas
regulares e sistemáticas.
149
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Atividades
1. Preencha o quadro abaixo a partir dos conceitos estudados nessa Unidade Curri-
cular, apresentando uma comparação entre o estruturalismo e o formalismo.
Estruturalismo Formalismo
Concepção de linguagem /
literatura
Elementos extralinguísticos /
extraliterários
Consequência dessa
concepção
150
Aula 10: O ensino de língua e de literatura
Para ampliarmos esses conceitos para o campo da literatura, é necessário que volte-
mos a Bakhtin e aos outros estudiosos que compunham o chamado Círculo de Bakhtin.
Visitaremos a obra The formal method in literary scholarship: a critical introduction to
sociological poetics (1991), de autoria de Bakhtin/Medvedev – os nomes dos autores se
apresentam assim devido ao fato de alguns teóricos acreditarem, mesmo com o nome
de Medvedev no livro original, ter sido ele escrito por Bakhtin. Diante disso, por não ser
um livro escrito pelos dois autores, você lerá "o autor" e, não, "os autores".
O autor da obra critica a dicotomia formalista entre língua cotidiana e língua poéti-
ca, airmando que não existe uma língua poética, mas o uso poético da língua, pois é na
construção poética concreta que a língua adquire características poéticas. Acrescenta
que essas características não pertencem à língua em sua capacidade puramente lin-
guística, mas à sua construção literária. Diante disso, Bakhtin/Medvedev (1991) declara
que um enunciado cotidiano mais elementar pode, sob determinadas circunstâncias,
ser percebido como um enunciado poético a partir da sua relação com um contexto,
com um tema e/ou com outros elementos literários. A partir dessas considerações, o
autor faz as seguintes airmações:
1. Não existe um sistema de linguagem poética, tendo em vista que não existe pa-
lavra poética, mas o uso da palavra em uma construção poética;
2. Só existe função poética da linguagem dentro da construção de uma obra poé-
tica, já que seus elementos não são elementos linguístico-poéticos, mas elementos de
construção poética.
151
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Trocando Ideias
Antonio Candido airma que, nessa visão não formalista da literatura e da lingua-
gem literária, o leitor assume um papel não passivo diante da obra. Como você
compreende o papel do leitor que assume a concepção dialógica da literatura,
tendo em vista que ela não abrange apenas os elementos literários (narrador,
tempo, espaço, personagens etc.), mas também os extraliterários? Compartilhe
as suas ideias no Fórum da nossa Aula 10.
O ensino de literatura
Segundo Cereja (2005), esse ensino, já apresentado por diferentes pesquisadores e adota-
do em algumas escolas, propõe a organização do curso de literatura em temas (ou unidades
Proposta temáticas), a partir dos quais deve haver um grande número de leituras, permitindo o con-
fronto entre autores e gêneros literários que contribuíssem para a discussão da importância
do tema em estudo.
O autor apresenta o exemplo do tema “amor”. O professor, ao trabalhar esse tema com seus
alunos, poderá incluir diferentes textos (em verso e/ou em prosa), em diferentes movimentos
Exemplo
literários (romantismo, realismo, modernismo etc.), buscando, com os alunos, diferenças e se-
melhanças entre eles.
A diiculdade dessa proposta, para o autor, é a possível falta de conhecimento, por parte do aluno,
Diiculdades
do autor, dos movimentos literários e da época de produção do texto.
Segundo Cereja (2005), esse ensino, também sugerido por diferentes pesquisadores, pro-
põe a organização do curso de literatura em torno dos gêneros literários. Buscar-se-ia estudar
Proposta
a relação entre a origem, a evolução e a possível extinção de um determinado gênero com o
contexto social e cultural de cada um.
Exemplo Trabalho com diferentes gêneros: romance, conto, novela, epopeia, crônica, fábula etc.
Para o autor, a diiculdade dessa proposta, devido ao necessário estudo de textos de diferentes
Diiculdades épocas que representem o mesmo gênero, é o distanciamento histórico, o acesso à linguagem usada
em textos mais distantes e os temas pouco interessantes para um jovem contemporâneo.
Segundo Cereja (2005), esse ensino propõe a sequência histórica como o ponto de partida
Proposta para se estabelecer relações e cruzamentos entre diferentes períodos da literatura e da cultu-
ra. Para o autor, essa abordagem pode ser feita (1) de trás para frente ou (2) de frente para trás.
Trabalho com textos contemporâneos nas séries iniciais do ensino médio, chegando a tra-
Exemplo balhar textos mais distantes no tempo, como Camões, na literatura portuguesa (e Shakespea-
re, na literatura inglesa), no terceiro ano do ensino médio.
153
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Para o autor, há diiculdades nas duas abordagens diacrônicas: na abordagem (1), que corresponde
à maneira convencional de se estudar literatura (das origens à contemporaneidade), o aluno tem de
Diiculdades
lidar com textos antigos, com vocabulário e sintaxe arcaicos, no início dos seus estudos da literatura;
na abordagem (2), o aluno, mesmo estudando textos contemporâneos, cuja linguagem pode ser mais
acessível quanto ao vocabulário e à sintaxe, tem de lidar com temas, ideologias ou técnicas narrativas
mais complexas.
Atividades
Capítulos Títulos
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
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Aula 10: O ensino de língua e de literatura
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A porta de entrada para o trabalho pode ser tanto o tema quanto o movimento
literário. Se o tema for tornado a priori como critério, o professor poderá sele-
cionar textos de um mesmo período ou de períodos diferentes da literatura e
promover um estudo comparativo entre eles, observando diferenças de enfoque
e semelhanças quanto à situação de produção. Mas é possível também buscar
caminhos apontados pelo próprio texto em suas relações dialógicas com outros
textos. (...).
Atividades
Primeira parte
Leia os poemas abaixo e procure as palavras que não conhece no dicionário.
Fonte: WHITMAN, Walt. Leaves of grass. New York: Signet Classics, 2005. p. 9-10.
I, Too
Langston Hughes (1902–1967)
Besides,
Tomorrow, They’ll see how beautiful I am
I’ll be at the table And be ashamed—
When company comes.
Nobody’ll dare
Say to me, I, too, am America.
157
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Segunda parte
Pesquise sobre os autores e escreva um pouco sobre eles nos espaços abaixo. Não
se esqueça de apresentar a fonte da sua pesquisa.
Walt Whitman
Fonte da
pesquisa:
Langston
Hughes
Fonte da pes-
quisa:
Terceira parte
Apresente o período de produção desses poemas e o seu contexto social. Não se
esqueça de apresentar a fonte da sua pesquisa.
I Hear America
Singing
Fonte da
pesquisa:
I, Too
Fonte da
pesquisa:
Quarta parte
A partir desse estudo preparatório dos poemas, qual movimento dialógico você
utilizaria com seus alunos? Explique a sua escolha.
( ) Interseção temática
( ) Interseção por gêneros
( ) Interseção por projeto estético
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Aula 10: O ensino de língua e de literatura
Explicação:
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Quinta parte
Pensando na proposta dialógica do estudo da literatura, como você faria esse estu-
do com seus alunos? Qual seria a sua sequência didática?
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Sugestão de Sites
GT de Estudos Bakhtinianos
http://www.linguagemememoria.com.br/home.php.
Sugestões de vídeos
Como sempre, o YouTube vem ao nosso auxílio, permitindo que possamos assis-
tir a entrevistas de autores importantes. Na Aula 9, você assistiu à entrevista da
Dr.ª Beth Brait. Nesta aula, vamos ampliar os seus conhecimentos do pensamen-
to de Bakhtin através da entrevista do Dr. Carlos Alberto Faraco.
http://youtu.be/IJMByQS0oQc
160
Aula 10: O ensino de língua e de literatura
Leituras Sugeridas
Há dois livros na nossa biblioteca virtual que ajudarão você a ampliar o conheci-
mento da obra de Bakhtin:
BRAIT, Beth (Org.). Bakhtin: dialogismo e polifonia. São Paulo: Contexto, 2009.
______. Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2010.
Ideias Chave
Nesta aula, buscamos resumir conceitos importantes para a concepção e o ensino
de literatura (quer brasileira quer estrangeira). Para tal, iniciamos a nossa aula com o
estudo das concepções formalista e dialógica da literatura. A partir desses con-
ceitos, buscamos, na obra de William Cereja O ensino de literatura (2005), o relato de
como tem sido feito o ensino de literatura. Descobrimos que pesquisadores têm pro-
posto o ensino por unidades temáticas, o ensino por gêneros e o ensino
diacrônico da literatura. Por im, estudamos a proposta do Dr. Cereja (2005) do en-
sino dialógico dos textos literários, que busca pontos de interseção (diálogo) entre
obras/textos de forma sincrônica e diacrônica: interseção temática, interseção
por gêneros e interseção por projeto estético.
Respostas esperadas
Atividade 1
Estruturalismo Formalismo
Concepção de linguagem / A língua é forma (estrutura) e não A língua poética é a desautomatização
literatura substância da língua cotidiana.
Elementos extralinguísticos / Os elementos extralinguísticos não Os elementos extraliterários não são le-
extraliterários são levados em conta em uma análise vados em conta em uma análise.
Consequência dessa A língua deve ser estudada em si A análise literária encontra-se no nível da
concepção mesma e por si mesma. estrutura poética/narrativa.
161
Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Atividade 2
Capítulos Títulos
Atividade 3
Segunda parte
Há vários sites que apresentam a vida e a obra dos autores. Vamos apresentar so-
mente um site para cada autor.
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Aula 10: O ensino de língua e de literatura
Walt Whitman
http://pt.wikipedia.org/wiki/Walt_Whitman
Langston Hughes
http://www.famouspeoplebiographyguide.com/Portuguese/famous-poets/langs-
ton-hughes/index.html
Terceira parte
Há vários sites que apresentam o contexto dos poemas. Vamos apresentar um para
cada poema.
I, Too
http://www.helium.com/items/826594-poetry-analysis-i-too-by-langston-hughes
Quarta parte
( X ) Interseção temática, trazendo à tona a questão racial americana. Langston
Hughes chama à atenção ao papel do negro na formação da nação estadunidense
enquanto o próprio negro não faz parte daqueles que cantam a América por Whitman.
Quinta parte
A resposta a essa pergunta pode variar; no entanto, é importante a menção de que,
dentro da sequência didática, deve haver um estudo da estrutura dos poemas, do seu
contexto histórico (crescimento estadunidense antes da Grande Depressão e da segre-
gação racial legalizada) e dos discursos que o formam. Finalmente, é necessário que os
alunos estabeleçam, após esse estudo, as relações dialógicas que há entre os poemas.
Uma das sugestões que damos é que os alunos percebam que o segundo poema
dialoga com o primeiro, como uma resposta do negro americano, reclamando pelo
direito ao seu papel na construção do nacionalismo americano.
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Unidade Curricular: Ensino de Língua Inglesa e Literaturas
Anotações
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Referências
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