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BARBACENA
2015
ANA CAROLINA DIAS CAMPOS
BARBACENA
2015
AGRADECIMENTOS
Agradecimentos. ....................................................................................................3
1. Introdução..........................................................................................................6
2. Referencial Teórico............................................................................................7
3. Metodologia da pesquisa ..................................................................................8
4. Multiplicando Inteligências.................................................................................9
4.1. Inteligências múltiplas - conceitos e aspectos psicológicos....................9
4.2. Interdisciplinaridade e uso da música...................................................10
5. Protagonizando o Próprio aprendizado..........................................................12
5.1. Importância da autonomia e protagonismo do aluno.................................13
5.2. Abordagem comunicativa e método indutivo.............................................13
5.3. Ensinar efetivo e afetivo.............................................................................15
6. Considerações finais.......................................................................................17
Referências bibliográficas.....................................................................................18
1. INTRODUÇÃO
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
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3. METODOLOGIA DA PESQUISA
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4. MULTIPLICANDO INTELIGÊNCIAS
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Os estudos da área da neurolinguística hoje dizem de forma clara que,
quando se ativam diversos espectros da inteligência ao desenvolver uma mesma
atividade, multiplicam-se as possibilidades de absorção e entendimento do
conteúdo. Ou seja, se ativamos vários sentidos ao mesmo tempo, nossa
memorização será mais efetiva, logo, o aprendizado também será. Trata-se da
mnemônica1. Além promoverem uma memorização mais concreta, os sentidos
sendo utilizados de forma mista também tornam a aula mais dinâmica e interessante
para professores e alunos.
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possibilidade, principalmente em classes de crianças menores, é usar o recurso da
ciranda: depois que os alunos tenham aprendido a cantar a música e tenham
compreendido seu significado, é muito interessante cantá-la em roda, fazendo
movimentos circulares. Assim, aguça-se o sentido de ritmo e cadência, trabalham-
se: a inteligência cinestésica, pelo ato de se movimentarem; a visual espacial, por
terem que se adequar ao espaço disponível em sala; e também a interpessoal, já
que os alunos promovem uma interação entre si através do movimento e de um
possível diálogo com a música.
Quanto aos adultos, estes podem ser beneficiados com a inserção de
músicas ao longo de seus cursos, de modo a muitas vezes quebrar a tensão em
determinados momentos nas aulas e de também proporcionar-lhes uma experiência
com a língua tal como ela é falada, seja pelos nativos ou demais falantes. De acordo
com a prévia e coerente escolha do professor, as músicas também podem servir
como instrumento para consolidação dos tópicos de gramática, pronúncia e
vocabulário sendo estudados.
Outro benefício é que, por se tratar de um produto da cultura, muitas músicas
são em si carregadas de assuntos interessantes e passíveis de serem discutidos em
sala de aula, gerando uma oportunidade de ativar os conhecimentos dos alunos ao
passo que eles exprimam e discutam suas opiniões e promovam uma interação
saudável, protagonizada pelos próprios alunos, e que produza frutos nas mais
diversas áreas do conhecimento.
Sendo assim, tanto para crianças quanto para adultos, a música se conclui
ser um instrumento acessível, produtivo e prazeroso que agrega e concilia diversas
inteligências e sentidos, proporcionando uma experiência de aprendizado muito
positiva.
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5. PROTAGONIZANDO O PRÓPRIO APRENDIZADO
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Maiêutica: Princípio da filosofia socrática que significa dar à luz o conhecimento.
Pressupõe que a verdade está presente em cada pessoa humana, podendo aflorar aos
poucos na medida em que se responde a uma série de perguntas simples e objetivas.
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Aprendendo a se comunicar através da própria comunicação, veem-se
recompensados.
Preciso estar aberto ao gosto de querer bem, à coragem de querer bem aos
educadores e à própria prática educativa de que participo. [...] A minha
abertura ao querer bem significa a minha disponibilidade à alegria de viver.
A prática educativa é tudo isso: afetividade, alegria, capacidade científica,
domínio técnico a serviço da mudança.
*Grifo nosso
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Freire admite que há empecilhos para essa dita disponibilidade à alegria
docente, como os salários baixos e o desrespeito à educação e seus agentes. Toda
e qualquer dificuldade acaba por afetar a abertura do profissional, pois, uma vez
quebrado seu estímulo, torna-se mais difícil desempenhar as funções pertinentes à
carreira com o devido afeto e amor. No entanto, deve-se apelar à dita força
misteriosa – vocação, “que explica a quase devoção com que a grande maioria do
magistério nele permanece”.
Todo este processo de conciliar razão e emoção torna o processo de ensino
aprendizagem e a própria rotina em sala de aula muito mais prazerosa, o que, por
consequência, trará mais resultados na aquisição da língua e dos diversos
conhecimentos. Para o professor também haverá benefícios: além do senso de
dever cumprido e a ciência de que seus pupilos de fato progridem em estatura e
sabedoria, colherão os frutos diários de uma relação saudável, harmoniosa e
produtiva com seus alunos. Tudo como uma via de mão-dupla.
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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CURY, Augusto. Filhos brilhantes, alunos fascinantes. 74. ed. Colina/SP: Academia
de Inteligência, 2006. 143 p.
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