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CURSO: LETRAS: Licenciatura Português/Inglês e suas respectivas literaturas

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LÍNGUA INGLESA I


XXXXXXXXXXXXXX

BRASÍLIA

1
Relatório apresentado a disciplina Estágio
Supervisionado (Nº 1) como parte dos
requisitos exigidos pelo Curso de Letras

BRASÍLIA-DF
2011

AGRADECIMENTOS

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Agradeço a Deus, primeiramente, por todas as oportunidades e por Ele ter colocado,
ao meu redor, pessoas tão especiais e incríveis. A Elaine Ramos, companheira incrível e
personagem de suma importância no decorrer deste trabalho. Agradeço ainda a todos os
amigos, companheiros e professores da Faculdade Evangélica, em especial à professora e
amiga Keila pela brilhante orientação. Agradeço ainda a direção desta instituição e à
coordenação do curso de Letras.

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“ABSOLUTELY AMAZING (ABSOLUTAMENTE INCRÍVEL)“

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Sumário

Introdução...................................................................................................................................6
1. RESENHA..............................................................................................................................7
1.1 Refletindo sobre a prática da aula de Português...............................................................7
2. Relatório Número 01 – 26 de Setembro de 2011..................................................................10
3. Relatório Número 02 – 27 de Setembro de 2011..................................................................12
5. Relatório Número 04 – 29 de Setembro de 2011..................................................................16
6. Relatório Número 06 – 03 de Outubro de 2011....................................................................19
7. Comentário da Entrevista......................................................................................................20
Conclusão..................................................................................................................................21
Referências Bibliográficas........................................................................................................22
APÊNDICE...............................................................................................................................23
ANEXO.....................................................................................................................................24

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Introdução

O seguinte trabalho tem como objetivo a análise da postura de um


professor em sua sala de aula e sua maneira de lidar com situações rotineiras e situações de
conflito, suas formas de transmissão de conteúdo e de manter seu domínio de classe. Foi
objeto de observação, também, a criatividade do professor e seu empenho em promover
transformações, respeitando as dificuldades quanto à língua inglesa e mostrando meios para
que o seu conteúdo seja compreendido.
O Estágio foi realizado no Centro de Ensino Fundamental número 04,
em Ceilândia Sul, no período de 26 de setembro a 03 de outubro de 2011.

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1. RESENHA

1.1 Refletindo sobre a prática da aula de Português

As aulas de língua portuguesa possuem um grande aspecto negativo por parte dos
estudantes. Eles afirmam que o estudo do nosso idioma é muito difícil e complicado.
A falta de uma familiaridade maior com a língua nos faz incompletos. Não
conseguimos ter, sem uma boa leitura, por exemplo, condições de interpretar nenhuma
espécie de textos e isto não é bom para os estudantes, pois sem uma noção da língua, é
praticamente impossível ter bons desempenhos em outras disciplinas, uma vez que sem a
interpretação de textos torna-se complicado compreender outras disciplinas como por
exemplo história ou geografia.
As instituições buscam melhorar as suas escolas, seja no sentido estrutural, seja no
aperfeiçoamento dos professores, ou mesmo na aquisição de equipamentos que tragam as
tecnologias para dentro das salas de aula.
A língua portuguesa já foi estabelecida como padrão uniforme de comunicação
dentro do território brasileiro, portanto o seu bom uso e domínio são fundamentais para se
alcançar alvos mais altos no mundo acadêmico. Dois eixos se formaram: o uso da língua oral/
escrita e o da reflexão quanto ao seu uso.
Existem formas de avaliar os alunos no âmbito da língua portuguesa, que
valorizam a escrita e a interpretação de textos, dando menos ênfase às questões mais
complexas da língua.
Os livros didáticos vêm trazendo atualmente grandes idéias para produções de
texto em sala de aula, pois acreditam que os textos podem ampliar as condições de
entendimento, de aquisição de um léxico mais rico, etc...
Hoje o professor tem um imenso poder de escolha para trabalhar em sala sem ter
que culpar o governo. As grandes dificuldades de nossa língua não são poucas, por isso os
docentes não precisam mais tornar as aulas de português no imenso tédio que sempre foi.
Existem quatro pontos onde os resultados não são bons levando em consideração
o ensino da língua nas escolas: a oralidade, a escrita, a leitura e a gramática.
A oralidade não é muito valorizada porque acreditam que sendo os falantes
“dominadores” da língua portuguesa, e sendo esta uma língua que aprendemos desde cedo a

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falar, a escola não precisa dar muita ênfase em sua aplicação, muito menos ampliar os
conhecimentos e buscar maneiras ostensivas de fiscalizar e corrigir os “erros” da nossa
oralidade. Em sala de aula, deveriam ter debates sobre as questões lingüísticas, os devidos
entendimentos acerca das diversidades orais e deveria, também, serem passados, aos alunos,
noções práticas de como falar em público. A escola deveria ser o templo máximo da oralidade.
A questão da escrita, hoje, implica em um modelo frio de aprendizagem, onde o
foco principal é decorar regras de acentuação ou pontuação sem preocupar com os contextos
ou com as formas completas das palavras. Estudar escrita tornou uma separação da palavra,
em sua forma primitiva, isolada, sem encadeamentos que nos possa remeter a um significado
mais completo. Ou seja, quando se estuda algo “frio”, isolado ou quando este estudo se
resume a regras e mais regras, evidentemente este estudo passa a não ser agradável para os
alunos e estes acabam por perder o fascínio pelo estudo.
A leitura em sala de aula é uma atividade mecânica de descodificação dos
símbolos, mas sem o devido entendimento a que esses símbolos remetem, ou seja, é uma
leitura sem compreensão. Não há o interesse pelo mundo mágico da leitura. Hoje em dia, nas
escolas, não há a leitura prazerosa, mas sim aquela obrigatória, que aborda algum assunto
específico, onde os alunos devem ler em voz alta, com dificuldades, sem entendimento, etc.
As leituras realizadas hoje buscam pontos óbvios em um texto, como por
exemplo, a localização de alguns personagens, elementos que compõem o espaço narrativo,
etc. No entanto, esquecem que em um simples texto, muitas vezes existem detalhes
escondidos nas muitas entrelinhas. O uso de textos é uma alternativa perfeita para aquele
professor que pensa no desenvolvimento de seus alunos.
A falta de uma leitura mais intensa é atribuída ao fato de o professor ter que
“correr” com os conteúdos, ou seja, o docente não pode “perder” tanto tempo, pois existe uma
cobrança por resultados quantitativos sem visar a questão qualitativa.
O estudo da gramática, no entanto é aquele fator crucial que realmente tira dos
alunos todos os ânimos e empolgações com relação à língua portuguesa. Trata-se do elemento
que mais apresenta dificuldades e aquele principal por tirar dos alunos a magia e a graça pelo
estudo da língua portuguesa. Estudar gramática é algo que, hoje, tira todo o estimulo dos
alunos. A complexidade e a enorme quantidade de regras são assustadoras, de modo que os
alunos julgam impossível compreender algo que em suas visões é sinônimo de dificuldade
máxima.
O estudo dos textos prazerosos é a chave de tudo, pois, com eles é possível

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estudar a gramática, treinar a oralidade, praticar a leitura e finalmente colocar o exercício da
escrita em prática. É importante ressaltar que o docente tem que estar envolvido nesta missão,
com o objetivo de fazer do estudo da língua portuguesa uma aventura gostosa e sem
limitações, sempre valorizando os conhecimentos que os alunos já possuem e fomentando
para a aquisição de novos saberes. Através de boas leituras é possível atingir e romper todas
as dificuldades encontradas no ensino de nossa língua, sem desanimar os alunos e fazendo da
língua portuguesa um instrumento de admiração e de beleza. Os únicos que poderão satisfazer
a esta expectativa são os professores, aqueles realmente envolvidos e apaixonados pela missão
de destruir o mito de que a língua portuguesa é algo realmente dotado de complexidade
infinita.

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2. Relatório Número 01 – 26 de Setembro de 2011

Escola: Centro de Ensino Fundamental Número 04


Professora: Ivanete Leal de Moura
Estagiário: Almerom Gomes de Souza
Séries: Sétimas (8º Ano) e Sextas Séries (7º Ano)
Disciplina: Língua Inglesa

A sala 15 do CEF 04 é a sala fixa onde a professora Ivanete apresenta as suas


aulas de língua inglesa para os alunos da sétima série (8º ano) e do sétimo ano (6ª série).

Chegando à sala de aula, a professora explicou aos seus alunos a causa da minha
visita e eles me receberam muito bem. Sentei-me ao fundo da sala e lá mesmo comecei as
minhas observações e anotações.
A primeira turma a entrar em sala foi a sétima série “B” que tem uma aula dupla e
o conteúdo a ser trabalhado foi o verbo to be. Ivanete dividiu a aula em dois momentos: no
primeiro, ela revisou o significado de algumas palavras com o auxílio do livro didático que foi
adotado (Links English – 8º ano, de Denise Santos e Amadeu Marques) e no segundo, ela
apresentou as conjugações do verbo to be aos seus alunos, falando sobre as variações da
terceira pessoa e as regras básicas para a conjugação correta dos verbos.

A turma ouvia atentamente as explicações da professora, participava com perguntas


e dúvidas pertinentes. Ivanete possui um domínio de sala incrível e invejável e possui ainda
uma espécie de fascínio diante seus alunos. Durante as suas explicações não há conversas. Ela
ouve atentamente as dúvidas dos alunos e busca exemplos contextualizados para que todos
entendam o conteúdo. Após a explicação a professora orienta um exercício de fixação e ajuda
os alunos nas questões que apresentam dúvidas.
A aula termina e o sétimo ano “C” adentra a sala de aula.
É feita uma pequena revisão sobre pronomes e em seguida uma introdução aos
verbos e são usados alguns na explicação, como o to smile, to eat e to drink (sorrir, comer
e beber, respectivamente).
A aula era simples e não houve exercícios. O livro didático não foi utilizado (Links
English – 7º ano, de Denise Santos e Amadeu Marques).

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Turma seguinte, sétimo ano “B”, aula simples de cinqüenta minutos, assim como a
anterior. Assunto: pronomes pessoais e conjugações de alguns verbos.
A professora iniciou a aula com os mesmos exemplos deixados no quadro, quando
a turma anterior estava na sala, uma vez que o conteúdo era o mesmo. A aula fluiu com
bastante êxito, a professora pôde alcançar o seu objetivo, que era fechar a parte dos pronomes
pessoais. Uma ou outra conversa paralela, mas nada que pudesse atrapalhar.
Aula dupla com o sétimo ano “A”, revisão de pronomes tendo como objetivo a
preparação para a conjugação dos verbos. A turma é comportada e ouve com atenção as
orientações da professora. Com o término da teoria, exercícios para colocarem em prática a
explicação. Com o exercício, as dúvidas vão surgindo e lentamente elas vão sendo sanadas.

Comentário: Durante este dia notei que existem alunos que realmente querem aprender o
conteúdo, mas muitos deles não possuem facilidade, outros têm preguiça, embora sejam boas
turmas.

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3. Relatório Número 02 – 27 de Setembro de 2011

Escola: Centro de Ensino Fundamental Número 04


Professora: Ivanete Leal de Moura
Estagiário: Almerom Gomes de Souza
Séries: Sétimas (8º Ano) e Sextas Séries (7º Ano)
Disciplina: Língua Inglesa

As duas primeiras aulas são com a sétima série “C” e o assunto é o verbo. A
professora Ivanete inicia a sua aula com uma revisão nos pronomes, classe gramatical
fundamental para o entendimento dos verbos. Ela utiliza o livro didático para exemplificar e
escreve as frases no quadro.
As explicações à respeito dos pronomes flui normalmente, sem nenhum
problema.. Hoje ela está mais empolgada e parece haver certa magia em sua aula, tanto que às
vezes ela até brinca, sorri e cria um clima descontraído na sala.
Ela passa um exercício do livro no quadro e dá um intervalo para que seus alunos
possam fazê-lo. Os alunos fazem a tarefa, que é corrigida e em seguida fazem a leitura de um
texto do livro, chamado “The Lost Boy”. A professora conduz a interpretação do texto e após
esse processo iniciam as explicações sobre os verbos. Ivanete fala sobre verbo to give (dar), to
be (ser/estar) e mostra no quadro alguns exemplos. Os alunos participam e fazem um
exercício de fixação. Enquanto fazem os exercícios, a professora tira, em sua mesa, duvidas.
Algumas conversas se iniciam e logo o barulho toma conta da sala. O sinal toca
indicando fim da aula.
Os alunos do sétimo ano “C” demoram a entrar. Na aula anterior eles não tiveram
tempo de realizar um exercício relacionado aos verbos, mas dessa vez a professora Ivanete
aproveitou bastante a aula. No quadro, ela passou uma tarefa de algumas páginas do livro,
todas relacionadas a pronomes, verbos e tradução de algumas frases. Seus alunos fizeram
rapidamente as questões, mas não houve tempo para corrigi-las. A aula termina.
Próxima aula, a turma do sétimo ano “B” que na aula anterior conseguiu fechar o
conteúdo relacionado aos pronomes, e hoje iniciaria o conteúdo relacionado aos verbos. Com
uma aula apenas, Ivanete buscou aproveitar ao máximo o seu tempo e através de exemplos no
quadro, fez com que os verbos fossem facilmente assimilados pelos seus alunos. Uma ou
outra conversa paralela, mas nada que atrapalhasse realmente o andamento da aula. A

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professora passou uma tarefa para ser feita em casa. A aula chega ao seu final e a sétima série
“A” chega para ter uma aula dupla.
A professora Ivanete, fez com a sétima série “A” a mesma revisão de pronomes
que havia feito para iniciar a questão verbal. Dividiu a aula em dois momentos, no primeiro, a
revisão e no segundo as explicações sobre verbos em inglês: to have, to drink, to live (ter,
beber e viver, respectivamente). Explicações, dúvidas sanadas e exercícios de fixação que são
corrigidos e explicados de forma clara e objetiva.
Durante o momento da revisão de pronome, a turma estava tranqüila, sem
conversas, mas na hora da explicação dos verbos, muitas conversas aconteciam, mas com
esforço a professora conseguiu concretizar seu objetivo.
A aula acabou e eu pude notar que a professora teve um cansaço maior em relação
ao dia de ontem.
Comentário: Hoje a professora Ivanete parece ter tido um cansaço muito grande, embora ela
tivesse momentos de empolgação. Percebi que a questão de ministrar aulas em inglês não e
tão fácil assim, pois nem todos os alunos possuem, no inglês, as mesmas facilidades que têm
no português.

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4. Relatório Número 03 – 28 de Setembro de 2011

Escola: Centro de Ensino Fundamental Número 04


Professora: Ivanete Leal de Moura
Estagiário: Almerom Gomes de Souza
Séries: Sétimas (8º Ano) e Sextas Séries (7º Ano)
Disciplina: Língua Inglesa

A sétima série “A” fechou a questão dos pronomes na aula anterior e precisa
entrar no verbo. Mas antes, Ivanete sugere a leitura de um texto chamado “The Amazing”.
Com a leitura e suas considerações feitas, Ivanete mergulha nas explicações dos conceitos,
exemplos e aplicações dos verbos. A aula acaba.
“A próxima turma foi a sétima série ‘C” que na aula anterior ficou com a tarefa de
fazer um exercício. Esta tarefa não foi corrigida no dia e Ivanete corrigiu hoje, tirando dúvidas
e auxiliando em algumas questões, dando exemplos claros.
O sétimo ano “C” está de volta à sala da professora Ivanete e os alunos estão
agitados. A professora coordena a correção do exercício referente aos pronomes, utiliza
novamente o texto do livro didático “The Amazing” e apresenta o estudo dos verbos. A turma
já tem um conhecimento razoável a respeito do conteúdo, o que faz com que o trabalho da
professora seja mais fácil. Aula simples, cinquenta minutos. Para casa, algumas conjugações
verbais.
A turma seguinte a ter aula com a professora Ivanete é a sétima série “B”, e trata-se
de uma aula dupla.
Primeira atividade da turma, a leitura de um texto do livro didático, chamado
“Almost Here”. O texto foi lido, debatido e os exercícios foram feitos e corrigidos após um
intervalo. A professora ajuda muito os seus alunos em relação à pronúncia de certas palavras.
Então, Ivanete dá segmento ao conteúdo e começa as explicações do verbo to be,
onde são mostrados os detalhes das terceiras pessoas (he, she, it). Os alunos prestam bastante
atenção às explicações e anotam sempre alguma observação. Alguns alunos fizeram
perguntas, outros conversavam. Exercícios para serem feitos em casa. A aula se encerra.
A próxima turma é a sétima série “A”, a aula é simples, cinquenta minutos e ela
escolhe um texto do livro chamado “The Americam Dream”, onde são feitas as interpretações,
discussões e, utilizando o texto como base, explicações de verbo to be e outros verbos. Alunos

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prestam atenção apesar das conversas e o exercício é tarefa de casa.

Comentário: A professora Ivanete tem muita paciência com os alunos que possuem
dificuldades no conteúdo. No entanto ela se irrita muito quando está explicando e um ou outro
aluno desvia sua atenção através de conversas ou brincadeiras.

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5. Relatório Número 04 – 29 de Setembro de 2011

Escola: Centro de Ensino Fundamental Número 04


Professora: Ivanete Leal de Moura
Estagiário: Almerom Gomes de Souza
Séries: Sétimas (8º Ano) e Sextas Séries (7º Ano)
Disciplina: Língua Inglesa

O sétimo ano “A” é a primeira turma de hoje. O exercício é corrigido. Cada aluno foi ao
quadro fazer uma questão e ao término todos entenderam a tarefa. A professora Ivanete soube
aproveitar bastante o tempo e teve muito resultado a sua aula, pois muitas dúvidas foram
sanadas.
A sétima série “C” tem uma aula simples e apesar de conversarem muito, a turma está
bem concentrada na explicação de Ivanete que, explana bem a questão dos detalhes contidos
nas conjugações de terceira pessoa dos verbos regulares em que é só acrescentar a letra “S” ao
final do verbo. Ou seja, verbo to Love conjugado na terceira pessoa: He (she) loves.
Aula dupla com o sétimo ano “B”, alunos agitados. Leitura e identificação dos verbos
dentro de um texto chamado “The Dreamer” contido no livro didático. Ivanete ajuda seus
alunos nesta tarefa e nota a boa vontade e interesse dos mesmos, apesar de tanta agitação. A
aula chega ao fim.
A sétima série “A” entra na sala de língua inglesa e se depara com uma lista enorme de
exercícios no quadro, sobre verbo to be. A turma conversa muito, mas faz boa parte da tarefa e
o restante fica para casa. Nota-se claramente que quando está explicando, a professora se irrita
muito quando os alunos conversam, pois eles falam alto e isso obriga a professora a aumentar
o volume de sua voz, deixando-a cansada.
Sétimo ano “C” traz a tarefa de casa toda feita. A professora corrige e em seguida faz
uma introdução ao simple present e fala sobre o simple past, dando exemplos claros no
quadro e usando o livro.

Comentário: Nota-se claramente a alegria de Ivanete ao ver as tarefas de casa sendo


executadas com sucesso. Mesmo contendo erros, é importante que façam para que as
dificuldades apareçam.
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6. Relatório Número 05 – 30 de Setembro de 2011

Escola: Centro de Ensino Fundamental Número 04


Professora: Ivanete Leal de Moura
Estagiário: Almerom Gomes de Souza
Séries: Sétimas (8º Ano) e Sextas Séries (7º Ano)
Disciplina: Língua Inglesa

Hoje todas as seis aulas da professora Ivanete são simples, ou seja, aulas de cinqüenta
minutos. Ela espera que os seus alunos não percam tempo, pois é preciso tirar dúvidas para
que ela possa avançar com a matéria.
O sétimo ano “B” é a primeira turma a entrar na sala de língua inglesa nessa sexta-
feira. Os alunos demoram muito para se acomodarem em seus lugares, e era justamente isso
que a professora temia, pois preciosos minutos são perdidos durante este processo. Ivanete faz
a chamada e inicia a correção da tarefa de casa. Ela nota que boa parte da turma tem
dificuldades no conteúdo, mas ainda assim avança com o mesmo e apresenta outros verbos
aos seus alunos, na tentativa de tirar dúvidas. A aula acontece normalmente, sem nenhuma
dúvida aparente. Ela não passou nenhum exercício, mas pediu aos alunos que treinassem
conjugação dos verbos em casa, batendo na tecla de que é preciso treinar muito para por em
prática as lições aprendidas em sala.
A sétima série “A” entra na sala, é feita a chamada e em seguida a professora
escreve alguns exemplos no quadro sobre o “simple past” do verbo to be, passado simples
com alguns exemplos. Enquanto escreve, os alunos conversam e copiam ao mesmo tempo.
Ao terminar a escrita, Ivanete espera cinco minutos e inicia a explicação. Utiliza
exemplos do livro e passa três questões simples que ela mesma faz com os alunos, sendo que
eles falam e ela escreve as respostas, mas havendo respostas erradas, ela explica novamente
até que a resposta correta se faz em sala.
O sétimo ano “C” é a próxima turma e os alunos rapidamente sentam em seus
lugares. A chamada é feita. Nota-se claramente que em aulas simples a professora Ivanete
tenta trabalhar contra o relógio, pois o tempo de deslocamento dos alunos de uma sala para
outra leva muito tempo, e até que o último aluno adentra a sala, levam consideráveis minutos.
A professora sem demora começa a escrever no quadro as formas simples do verbo
to be, e em seguida as explicações, com exemplos no quadro e alguns tirados do próprio livro
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didático, nota-se que os alunos não tiveram dificuldades quanto ao assunto. A aula termina, a
sétima série “B” entra na sala com muito atraso.
A correção do exercício passado na aula anterior é corrigido, com explicações
rápidas e objetivas. Em seguida é escrito no quadro as explicações sobre o verbo to be. Um
intervalo de cinco minutos para os alunos terminarem de copiar e em seguida a explicação.
Alguns alunos conversavam muito. Após esse ocorrido, a aula aconteceu normalmente.
Algumas dúvidas surgiram e foram logo explicadas com outros exemplos.
A quinta aula dessa sexta-feira foi com o sétimo ano “A”, Ivanete falou e explicou
sobre as formas dos verbos e passou os exercícios do livro didático para serem feitos. Com o
término da aula, Ivanete pediu que terminassem a tarefa em casa, pois na aula seguinte
aconteceria a correção do mesmo.
A sétima série “C” entra na sala, mas para a surpresa da professora, quase a metade
dos alunos faltaram. Nos planos da professora, ela iria falar sobre o simple past do verbo to
be, mas com o elevado número de faltas, ela aproveitou para reforçar o conteúdo de simple
past, tirando algumas dúvidas.
A aula acaba e o cansaço se faz aparente no semblante da professora.

Comentário: Nota-se claramente que se fosse usado um dicionário, talvez as coisas poderiam
ser menos complicadas, tanto para a professora quanto para os alunos. Ivanete perde tempo
demais explicando significados. Com o dicionário, ela poderia incentivar seus alunos a
prenderem novas palavras.

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6. Relatório Número 06 – 03 de Outubro de 2011

Escola: Centro de Ensino Fundamental Número 04


Professora: Ivanete Leal de Moura
Estagiário: Almerom Gomes de Souza
Séries: Sétimas (8º Ano) e Sextas Séries (7º Ano)
Disciplina: Língua Inglesa

A primeira aula é dupla e a sétima série “B” está bem animada. Aparentemente a
professora Ivanete também está. Ela mostra-se muito animada, conversa com os alunos, faz
chamada e prepara-se para iniciar o conteúdo do mesmo ponto onde parou na aula anterior.
A professora retomou as explicações do simple past do verbo to be e em seguida
passou uma atividade a ser feita em casa.
O sétimo ano “C” terá uma aula simples e mesmo assim, os alunos demoram muito
para se acomodarem em seus lugares, o que prejudicou muito a turma. Às vezes a demora dos
alunos prejudica bastante, principalmente quando a aula é simples.
No quadro, uma pequena revisão sobre forma do verbo to be e em seguida
exercícios de fixação. Não deu tempo para a execução da tarefa e a aula termina.
A turma seguinte foi o sétimo ano “B”. Aula simples.
A professora Ivanete começou a correção do exercício que foi passado para casa,
sobre verbos e passou um exercício no livro didático, com três páginas. Ela ajudou os alunos
em algumas questões, mas não deu tempo de terminar e ela pediu para que terminassem em
casa.
A aula seguinte foi com o sétimo ano “A” e a aula foi dupla. A professora fez a
chamada, e começou a aula com a leitura de um texto chamado “Once upon a time”. Esse
texto foi lido no livro didático e após a leitura a professora falou sobre a importância das
histórias em nossa vida. Ao término da leitura e interpretação desse texto, a professora Ivanete
pediu que abrissem o livro nas páginas do exercício passado na aula anterior e começou a
correção, com as questões no quadro e os alunos dizendo as respostas.

Comentário: Segundo Ivanete, se os alunos fizessem mesmo as tarefas de casa, o andamento


do conteúdo aconteceria sem problemas. Pois quando o exercício é feito ela pode ver como
está o entendimento de seus alunos.
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7. Comentário da Entrevista

A professora Ivanete Leal de Moura mostra-se preocupada e comprometida com o


desenvolvimento de seus alunos. Ela está na função de professora há quinze anos e possui
uma boa experiência na área educacional. No entanto ela reconhece que a falta de interesse
dos alunos e a falta de apoio da família, em alguns casos, é um obstáculo ainda existente no
contexto atual
A professora Ivanete acredita no uso dos textos como forma de alcançar as demais
vertentes da língua (gramática, oralidade, treino de escrita, interpretação, ortografia, etc...) e
trabalha diariamente no intuito de alcançar os seus objetivos profissionais.

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Conclusão

A observação das aulas da professora Ivanete, na disciplina Língua Inglesa, foi


muito interessante e repleta de novos conhecimentos.
Durante os seis dias de observações, pude perceber o quanto um professor pode
ser querido por seus alunos sem precisar usar de chantagens ou mesmo ser “linha dura”. A
professora Ivanete possui carisma, não se irrita com facilidade e respeita muito as crianças.
Seu estilo compreensivo faz com que ela explique bem o conteúdo. Ela não tem pressa em
avançar sem que os seus alunos tenham entendido. Em sua sala de aula, o silêncio não é total,
mas essa agitação é até normal para a idade das crianças, afirma a professora. No entanto, os
alunos têm por ela uma sincera admiração e carinho, e isso reflete bem nas notas que
conseguem ser um pouco acima da média. A professora Ivanete é, sem dúvidas, uma
inspiração e um exemplo de que professor bom é aquele que se torna cúmplice e amigo de
seus alunos.

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Referências Bibliográficas

ANTUNES, Irandé. Aula de Português; Encontro e Interação. São Paulo: Parábolas Editorial,
2003.

22
APÊNDICE

23
ANEXO

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