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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
LICENCIATURA EM LETRAS – INGLÊS (EAD)

METODOLOGIA DA LÍNGUA INGLESA:


UTILIZAÇÃO EM SALA DE AULA

Trabalho de Conclusão de curso apresentado


como requisito parcial para aprovação no curso
de Licenciatura em Letras-Inglês pela
Universidade Estácio de Sá.
Professora: Bianca Della Nina

Brumadinho MG
2019
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Metodologia da língua inglesa: utilização em sala de aula

RESUMO
O ensino de línguas estrangeiras pode ter por base diferentes
concepções acerca da linguagem, bem como, de que modo essas línguas podem
ser aprendidas e ensinadas, estando o ensino vinculado a decisões sobre o
conteúdo programático e sua sequência. Neste artigo pretende-se examinar a
metodologia de ensino de línguas estrangeiras e suas utilizações em sala de aula.
Como foi sua evolução ao longo do tempo, sabendo que houve várias mudanças e
assim podendo descobrir a necessidade de cada um conforme seu aprendizado.
Também observando a estratégia do ensino e as práticas utilizadas para ensinar o
inglês em sala de aula. Iremos falar sobre à variedade de métodos. Tal discussão
provém da constante busca por um aprimoramento dos princípios que norteiam a
prática docente e o complexo processo de ensino e de aprendizagem de línguas
estrangeiras. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, bem como a
revisão de literaturas, normalizações e exemplos adaptados e baseados na NBR
6022.

PALAVRA CHAVE: METODOLOGIA; ESTRATÉGIA; APRENDIZADO

ABSTRACT

The teaching of foreign languages can be based on different conceptions about


language, as well as how these languages can be learned and taught, being the
teaching linked to decisions about the syllabus and its sequence. This article aims to
examine the methodology of foreign language teaching and its uses in the
classroom. How has it evolved over time, knowing that there have been several
changes and thus finding the need for each as you learn. Also observing the teaching
strategy and practices used to teach English in the classroom. This discussion
comes from the constant search for an improvement of the principles that guide
teaching practice and the complex process of teaching and learning foreign
languages

Keywords: METHODOLOGY; STRATEGY; LEARNING


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INTRODUÇÃO

Estudar inglês é atualmente um fenômeno.

O Brasil e tantos outros países que precisam do idioma em suas relações


comerciais, e que também assume um papel na construção de uma educação para a
cidadania, nos leva a refletir que em um mundo globalizado, temos que aprender sempre.
Uma língua, duas ou mais.

A língua inglesa é imprescindível nos dias atuais, pois a globalização faz


com que se torne algo fundamental. O inglês é a língua internacional, a língua dos
estudos, das viagens, dos negócios, a língua da comunicação com todo o mundo. E na
escola, o Inglês exerce um papel formativo tanto quanto as demais disciplinas da matriz
curricular. Ao aprender uma língua estrangeira os alunos tomam conhecimento de uma
outra cultura, mas mesmo assim eles perdem o interesse no estudo da língua estrangeira
(e também de outras disciplinas), contudo é possível contornar esse desinteresse. Como
nos conta

Siqueira e Souza 2014 p. 41 Para dar conta da realidade cada vez mais
plural da língua inglesa, o professor precisa orientar-se por "uma
abordagem de base intercultural, fundada em atitudes democráticas e de
acolhimento às diferenças, assim como cercar-se de uma firme crença em
práticas dialógicas que venham explorar e valorizar a diversidade inerente a
toda e qualquer sala de aula.

A pesquisa foi realizada de caráter bibliográfica, descritiva e qualitativa, com


base em material publicado em livros, revistas, jornais e redes eletrônicas.

Este trabalho visa analisar a educação e a tecnologia em um mesmo objetivo,


que é estar envolvido no ensino aprendizagem. Tendo as metodologias e estratégias
como um contribuinte em desenvolver aulas mais dinâmicas e motivacionais. Propondo
aos alunos uma visão mais crítica, e um estudo mais autônomo. Já sabemos que a língua
inglesa já faze parte das nossas vidas e é importante que nós tiremos o máximo proveito
delas em todos os âmbitos, seja no profissional, pessoal ou educativo. Portanto no que
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tange a metodologia, é usado os exercícios de repetições que não tem como interferir nas
codificações da língua. Por isso esse artigo pretende esclarecer: como serão as
metodologias existentes e suas utilizações? Explicar a evolução histórica da língua
inglesa, tentar entender como é a estratégia de aprendizagem do ensino de inglês? As
dificuldades encontradas no ensino/aprendizado? No primeiro tempo iremos falar sobre a
metodologia existente, na segunda falaremos sobre a evolução histórica da LI, na terceira
sobre as estratégias da LI e por último a dificuldade da LI na sala de aula. Portanto todas
essas etapas irão levar a uma reflexão e uma mudança de postura para professores em
sala de aula.

METODOLOGIA EXISTENTES E SUAS UTILIZAÇÕES

Nos últimos tempos, as tendências no ensino de línguas estrangeiras têm


sido caracterizadas por influências teóricas que destacam a comunicação, introduzindo-a
como um dos pontos centrais do processo de ensino-aprendizagem. De acordo com
Paiva: Nos dias de hoje, entender ensino de língua como restrito à aprendizagem de
gramática e vocabulário pouco ajuda o aluno a lidar com a realidade em que nos
encontramos, onde o inglês cada vez mais nos cerca. (V.L.M. Paiva, 2007, p.32). No
entanto existem métodos onde pode colaborar com a aprendizagem no ensino da língua
estrangeira.

As propostas e metodologias recomendadas por Corder, entre 1970 e 1990,


foram as responsáveis pelos conhecimentos e avanços da evolução de língua dos
aprendizes. Para estudar a interlíngue (dialeto/língua do aprendiz) devem ser levadas em
conta três dimensões. Primeiramente, a dimensão sincrônica, que descreve os aspectos
do sistema linguístico do aprendiz/locutor e as formas utilizadas por ele para
comunicação; segue depois a dimensão diacrônica, que consiste em acompanhar, ao
longo do tempo, as produções de um mesmo locutor e introduzir nelas a evolução das
regras. A terceira dimensão é a comparação dos sistemas sincrônico e diacrônico, que
podem estar relacionados a um ou mais locutores.

Segundo a opinião de Maciel; os métodos de ensino/aprendizagem podem


ser vistos como orientações para que o professor comece a refletir sobre os processos
envolvidos, possibilitando construir sua própria visão informada pela prática diária. O
professor é, de certa forma, influenciado pela sua experiência anterior como professor ou
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aluno de língua estrangeira. É necessário que se acrescente, também, o papel da visão


de mundo que o professor detenha, o que o leva a identificar-se mais com um método do
que com outro. É possível, então, que ele demonstre um discurso mais tradicional ou, por
outro lado, mais aberto a mudanças, a interações com o outro. O importante é estar
disposto a uma reflexividade sobre a complexidade da sala de aula, no caso em questão,
sala de aula de língua estrangeira. (MACIEL, 2004).

Vejamos alguns métodos para o professor escolher e praticar em suas


aulas, exposto por LEFFA.

Método de gramática-tradução (MGT): Neste tipo de metodologia, o


processo de ensino – aprendizagem não tem como objetivo o foco no significado das
expressões dos alunos, porém e apenas na forma da língua. Dentro desse contexto, a
língua é então concebida como uma estrutura, na qual o importante é aprender as suas
regras e formas. O professor-transmissor, neste escopo, colocava-se como a peça central
da sala, pois detinha o saber, e pouca iniciativa era atribuída aos alunos.

O método direto (MD) tem por princípio fundamental o fato de que o


aprendizado de uma língua estrangeira deve ocorrer por meio do contato direto com esta.
A língua materna, portanto, deve ser excluída da sala de aula. Os exercícios de
conversação têm por base perguntas / respostas, perguntas essas fechadas, nas quais se
realiza uma preparação oral dos exercícios os quais, por sua vez, devem seguir um
modelo anteriormente proposto.

A “Abordagem audiolingual” (AAL) foi uma reedição da Abordagem Direta.


Prioriza-se a língua oral, enfatizando que o aluno deve primeiramente ouvir e falar, para
depois ler e escrever, da mesma maneira que ocorre com a língua materna, pois se
acredita que apresentar a escrita antes da fala prejudicará na pronúncia. “O aluno só
deveria ser exposto à língua escrita quando os padrões da língua oral já estivessem bem
automatizados”. (LEFFA. 1998, p. 12).

Além das abordagens discutidas existem outra, porém pouco convencional


para o ensino. Sendo assim, é necessário que o professor mescle entre as metodologias,
utilizando mais de uma, de acordo com a turma em que está dando aula e também com
suas experiências anteriores, que lhe dirão o que dará certo ou não. Lembrando também,
que as metodologias de ensino não são algo seguro de que haverá aprendizagem. Pode
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haver casos em que a abordagem empregada resultará num fracasso no aprendizado, por
esse motivo é necessário analisá-la bem antes de trabalhá-la em sala de aula.

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA LÍNGUA INGLESA

Com uma história de cerca de 1500 anos, a língua inglesa tem sua origem e
evolução em três períodos distintos:

 Old English - a primeira forma do idioma, em voga entre os séculos V e XI


 Middle English - seu desenvolvimento médio, dos séculos XI ao XVI
 Modern English - a forma moderna do idioma, do século XVI aos dias atuais

O inglês surge com os idiomas falados pelos  povos germanos que a partir


do século V ocupam a atual Inglaterra, com destaque para os Anglos e os Saxões. O
idioma que começou a nascer nas ilhas britânicas a partir de então recebe o nome de
"Old English", "Anglo-Saxão" ou ainda "Englisc" no original, significando "língua dos
anglos".

O vocabulário da língua irá evoluir gradualmente, e com a introdução do


cristianismo ocorre a primeira influência de palavras do latim e do grego. Mais tarde,
invasores escandinavos que falavam o nórdico antigo (old norse, língua que
provavelmente assemelhava-se ao dialeto falado pelos povos anglo-saxões) também irá
influenciar o inglês. O Old English é uma língua preservada em diferentes fontes, como
inscrições rúnicas, traduções bíblicas complexas e fragmentos diversos.

A maior diferença entre o Old e Middle English está na gramática,


especificamente, no campo sintático e no campo analítico. Acredita-se que o estágio
seguinte da língua, o Middle English inicia-se com a batalha de Hastings, em 1066, onde
o rei William o conquistador derrotou o exército dos anglo-saxões e impôs suas leis, seu
sistema de governo e sua língua, a francesa. Desse modo, novas palavras são
incorporadas à língua falada pelas pessoas comuns, isto é, por servos e escravos. Mais
tarde, muitos dos novos termos passaram a ser usados na corte e no militarismo
adquirindo, portanto, um elevado status social.
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Já o inglês moderno, como conhecido pela obra de  William Shakespeare, em


geral é datado a partir de 1550, quando a Grã-Bretanha se tornou um império colonial,
espalhando-se por todos os continentes.

Em geral, a diferença entre o Old e o Modern English está na forma escrita,


na pronúncia, no vocabulário e na gramática. Comparado ao inglês moderno, o Old
English é uma língua quase irreconhecível, tanto na pronúncia, quanto no vocabulário e
na gramática. Para um falante nativo de inglês moderno, das 54 palavras do Pai Nosso,
menos de 15% são reconhecíveis na escrita, e provavelmente nada seria reconhecido ao
ser pronunciado. Em outro exemplo, a palavra "stãn" corresponde a "stone" no inglês
atual.

Tamanha diferença entre a forma inicial do inglês e a sua configuração atual


é explicada por 1500 anos de evolução, na qual o inglês sofreu influência de outras
línguas, entre elas o celta, o latim e o francês. Isso sem mencionar o vocabulário
acumulado das mais diversas línguas de todo o globo, com a expansão que teve o
Império Britânico no século XIX e a posterior expansão dos Estados Unidos.

ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM DA LI

Paiva (1996) define o termo “estratégia” como recurso utilizado pelos alunos
para solucionar problemas que surgem durante a aprendizagem de uma LE, porém a
definição de Oxford é a mais citada em campo de pesquisas.

Oxford (1990) fez um estudo detalhado sobre essas estratégias de


aprendizagem, e as definiu como ações que são realizadas pelos aprendizes de segunda
língua com o objetivo de ampliar, melhorar e monitorar a aprendizagem da língua alvo.
Essa autora dividiu as estratégias em dois grupos: as diretas e as indiretas.
Figura 1: Sistema de Estratégias
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Fonte: Oxford, 1990, p. 16

Sobre as estratégias diretas, estas estão relacionadas ao uso e


manipulação dos processos de aprendizagem através de tarefas e contextos específicos.
São as estratégias que englobam as ações de contato direto do indivíduo com a língua
alvo. As estratégias diretas se subdividem em três grupos distintos:
Estratégia de Memória
Estratégia que permite ao indivíduo acumular novas informações da língua alvo e,
quando necessário, recordá-las na memória. Para tal, o aprendiz faz, por exemplo, uso de
agrupamento de conhecimentos, imagens e sons, e revisão estruturada.
Estratégia Cognitiva
Estratégia muito importante no tocante ao aprendizado de novas línguas. É a
forma direta pela qual o indivíduo faz uso da mesma, através da prática – ativa e passiva
da língua alvo de forma real e natural (assistir filmes e noticiários, ouvir músicas,
conversar com nativos da língua estrangeira), fazendo uso de análises contrastantes
(repetição dos sons da língua, contrastando vocábulos homófonos e homógrafos) e
resumindo (fazer anotações sobre os novos conhecimentos adquiridos).
Estratégia de Compensação
Estratégia que permite ao indivíduo utilizar a língua alvo mesmo sem possui
total controle e conhecimento sobre o funcionamento da mesma. Essas limitações e
dificuldades são superadas e compensadas através dessas estratégias compensatórias,
tais como o uso de inferências, de interferências linguísticas da língua mãe, desinônimos,
de ‘negociação' de significados e de linguagem corporal (OXFORD, 1989,
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p. 236).
Já sobre o grupo das estratégias indiretas, este está ligado à gestão da
aprendizagem. Está subdividido em:
Estratégia Metacognitiva
Estratégia utilizada pelos indivíduos com o intuito de gerenciar o próprio
aprendizado. Algumas ações comuns à essa estratégia são a auto avaliação do
aprendizado, o prestar atenção ao novo conteúdo abordado, o planejamento geral do
aprendizado (objetivos e foco), e a busca por novas oportunidades de prática linguística
(OXFORD, 1990, p. 136).
Estratégia Afetiva
Estratégia relacionada aos requisitos emocionais, tais como emoções,
atitudes, motivação e valores. De acordo com Oxford (1990), existem três tipos principais
de estratégias afetivas: diminuição da ansiedade, auto encorajamento e medição da
temperatura emocional (OXFORD, 1990, p. 140).
Estratégia Social
Estratégia empregada para a interação social. O indivíduo faz uso da
mesma com o intuito de aprender a língua alvo através do envolvimento, participação e
colaboração com outros indivíduos. Fazer perguntas, cooperar com outros, e desenvolver
empatia pelo discurso do outro são alguns exemplos das estratégias sociais importantes
na evolução do processo linguístico (OXFORD, 1990, p. 145). Como a própria Oxford fez
questão de pontuar, “As estratégias de aprendizado são os passos dados por estudantes
para melhorar o aprendizado [...] e são especialmente importantes para o aprendizado de
línguas porque são ferramentas para o envolvimento ativo e autodirigido, o que é
essencial para desenvolver a competência comunicativa. ” (OXFORD, 1990, p. 1).

DIFICULDADES DE ENSINO/APRENDIZADO

Diante das constantes críticas em relação ao sucesso do aprendizado de


língua inglesa em escolas, algumas pesquisas demonstram que o curso de língua inglesa
(LI) é o mais procurado dentre as outras línguas estrangeiras ofertadas. Por ser uma
língua global, a sua procura se torna maior e é muito requisitada em empregos. Muitas
empresas procuram contratar funcionários que possuem o conhecimento e domínio da LI.
De fato, alguns alunos já procuram as aulas de LI devido ao interesse de viajar
futuramente para países que utilizem a língua. Observa-se que as aulas não estão sendo
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muito agradáveis para os alunos, por não terem muitas dinâmicas. Os alunos querem que
os professores levem atividades que sejam capazes de promover uma interação durante
a aula. Muitos alunos estão ali para aprender e querem que a mesma seja usada durante
toda a aula. Para eles e para as professoras deve-se utilizar a abordagem comunicativa,
mas nem sempre isso é possível, por se encontrar vários tipos de alunos dentro de uma
sala de aula. Para Larsen-Freeman (2000), uma aula que esteja focada no aprendizado
de uma maneira comunicativa, é planejada para fazer com que o aluno seja capaz de
tomar decisões, pelo treinamento sistemático de habilidades que os ajudem a fazer
escolhas. Segundo a autora os alunos são, acima de tudo, comunicadores e a partir do
momento que o professor abre espaço para ele em sala de aula e seu papel seja menos
dominante, os alunos passam a se sentir mais responsáveis pelo próprio aprendizado.
(LARSEN-FREEMAN, 2000).

Para alguns alunos a falta de conhecimento de professores em relação à


disciplina, à didática ou até mesmo em relação à abordagem que o mesmo utiliza em
suas aulas, às vezes torna-se um problema, uma dificuldade para esses alunos. Outros
não possuem interessem em participar das aulas quando encontram professores assim. O
professor deve sempre estar inovando, isto é, utilizando se de material, mas com algumas
mudanças! Principalmente os professores de língua estrangeira, pois é aí que os alunos
encontram mais dificuldades, bloqueios e até mesmo receio. Deve-se utilizar de aulas
mais dinâmicas, que façam os alunos terem uma boa participação durante as aulas e que
gostem de estar dentro de uma sala para aprender uma língua diferente.

REFERENCIAL TEÓRICO

Uma perspectiva histórica das metodologias de ensino do inglês é de


extrema importância para que possamos evoluir e refletir sobre os próximos
passos a serem dados, sem a necessidade de "reinventar a roda" ou repetir
os erros do passado. LEFFA (1988)

Conceitos e definições

O que se tem falado sobre a metodologia da língua inglesa (LI)?


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Muito se tem escrito sobre o ensino de outras línguas. Porque ele ocorre
dentro de uma realidade situada no tempo e no espaço e está intimamente ligado à nossa
realidade. E cada autor observa uma forma diferente de aplicar a metodologia da LI.

Definindo, metodologia é! Estudo dos métodos. Isto é, o estudo dos


caminhos para se chegar a um determinado fim. Com o objetivo de analisar as
características dos vários métodos indispensáveis tais como: avaliar capacidades,
limitações e criticar os pressupostos quanto sua utilização. E o no nosso tema é de língua
inglesa.

De acordo com VLM Paiva, defendo que a língua deve fazer sentido para o
aprendiz em vez de ser apenas um conjunto de estruturas gramaticais. A metodologia
mais adequada não impõe aos alunos essa ou aquela habilidade e não decide a priori o
que é mais importante para seu futuro. Ela defende que o professor tem o direito de fazer
suas escolhas, porém respeitando os desejos dos alunos. Em se tratando de metodologia
ela continua dizendo que podemos nos valer da música, aliada às TICs, como ferramenta
pedagógica nas aulas de inglês, tanto na aquisição de vocabulário, como na
compreensão de conteúdos gramaticais, promovendo, desta forma a interação, a
socialização, para o bom desenvolvimento do processo educativo.

LEFFA fala que o método pressupõe minimamente a criação de dois


inventários, sendo o primeiro de elementos linguísticos, envolvendo o que deve ser
apresentado ao aluno, e o segundo de elementos didáticos, propondo de que modo os
elementos linguísticos devem ser apresentados. Assim, o conhecimento é previamente
preparado e passado para o aluno pelo professor e/ou pelos recursos didáticos
disponíveis.

OXFORD nos lembra que o aprendizado de um idioma parte de variáveis


abordagens para o aluno melhor aprender, seja estratégia, comportamento específico e
mais. Ele reforça que as estratégias são realizadas pelos aprendizes de segunda língua
com o objetivo de ampliar, melhorar e monitorar a aprendizagem da língua alvo.

CORDER (1981, p. 23) fala que [...] o simples fato de apresentar um


determinado item linguístico para o aluno não o qualifica, necessariamente, como insumo,
pois o insumo é “o que se internaliza” e não aquilo que está disponível para ser
internalizado, [...]. É o aluno quem controla esse insumo ou, mais precisamente, o seu
acesso de entrada.
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E na realidade, quem define o que vai ser aprendido é o aluno. A sua aprendizagem é
influenciada por fatores internos e externos, como a sua motivação, o seu interesse, o seu
foco de atenção, o seu estilo de aprendizagem, a relevância do assunto, entre outros

Tudo isso traz implicações metodológicas para a sala de aula.

Reconhecer que aplicar métodos para a aula de inglês é de extrema


complexidade, pois, cada aluno tem seu tempo e seu método para aprender, por isso, é
que os professores têm que dar autonomia ao aluno e assim ele escolher método para o
seu aprendizado. Sabendo que as estratégias são variáveis para o aluno aprender melhor
e o professor monitorar sua aprendizagem.

Espera-se, portanto, que uma prática educativa, como a metodologia, a


estratégia e outras mais, sejam capazes de promover conhecimento de uma língua que é
usada para praticamente tudo e que consiga romper com as dificuldades dos professores
em adaptar uma metodologia especifica em toda sala de aula.

Material e método
A pesquisa foi realizada de caráter bibliográfica. De acordo com (Vergara,
2005, p.47-48) pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em
material publicado em livros, revistas, jornais e redes eletrônicas, isto é material acessível
ao público em geral. A pesquisa bibliográfica em livros, artigos científicos e publicações
periódicas tem suas vantagens e limitações que consistem na permissão ao investigador
da cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia
pesquisar diretamente.

Diante do exposto, fui levada a refletir com qual é importante todo e


qualquer tipo de métodos, pois, são variados os alunos e cada qual com sua maneira de
aprender.

Na pesquisa percebi muito isso, e o que mais leva a pensar é o da Rebecca


L. Oxford que perpassa pelo cognitivo, social, afetivo, metacognitivo e mais. Significa que
a aplicabilidade pode ser de várias formas e para variados alunos.

RESULTADOS E DISCUSÕES
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A partir das etapas estudadas, esperamos melhorar as ações usadas pelos


professores no ensino de língua inglesa, bem como promover uma maior autonomia e
segurança para os alunos nas atividades exigidas. Esperamos que dualidades entre teoria
e prática no ensino seja transformada em sabedoria para os professores em questões de
pesquisas mais avançadas nessa área. Dessa forma, os desafios encontrados como
dificuldades em escolher e aplicar a metodologia para os alunos se desaparecerá e
entrará o objetivo de cada professor. Que é levar conhecimento linguístico aos alunos da
LI.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para que se possa auxiliar os alunos a usarem a língua estrangeira o máximo


possível, é preciso que o professor os conscientize do significado das tarefas realizadas,
e cada metodologia tenha sentido para cada aluno e que cada estratégia seja refletida
aos seus alunos. Porque cada um aluno tem seu aprendizado diferente e que eles têm
seu jeito próprio de desempenho. No que se trata é que professores terão que ser
perspicaz e sábio o suficiente para determinar como cada aluno se desenvolve e que
cada método será melhor para cada um. Esta pesquisa ressalta também a importância de
trabalhar a metodologia e as estratégias na aula de inglês, porém este trabalho não teve
como meta o esgotamento do assunto, mas somente uma tentativa de abordar a questão
das metodologias em sala de aula e a partir de alguns parâmetros escolhidos, sem deixar
de reconhecer a existência de inúmeras outras possibilidades de análise do mesmo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Daiane (?). As origens da língua inglesa. Disponível em:


<http://englishmaze.wordpress.com/2011/01/25/as-origens-da-lingua-inglesa/>. Acesso
em: 01/09/2019

https://eventos.set.edu.br › index.php › simeduc › article › download Acesso em: 01/09/2019


https://www.guiadacarreira.com.br/carreira/saiba-as-metodologias-de-ensino-disponiveis-nas-
aulas-de-ingles/ Acesso em 02/09/2019
http://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/03_Leffa_Valesca.pdf Acesso em 04/09/2019
http://www.veramenezes.com/leauto.pdf Acesso em 04/09/2019
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VENTURINI, Laercio. Origem e desenvolvimento da língua inglesa. Disponível em:


<http://www.startenglish.com.br/index.php?
option=com_content&task=view&id=100&Itemid=97>. Acesso em: 22 mai. 2012 Acesso
em 05/09/2019

http://web.ntpu.edu.tw/~language/workshop/read2.pdf Acesso em 05/09/2019

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