Você está na página 1de 11

MÉTODOS PARA ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Autor: Ediany Corrêa da Silva


Prof. Orientador: José Onorio Landigraf Camilo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso Letras-Inglês (FLC 2908 LLI) – Projeto de Ensino
01/12/21

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo fazer uma retrospectiva com os métodos criados
para se ensinar uma língua estrangeira e analisa-los como também compreender o que vem
a ser os métodos. A pesquisa é de cunho bibliográfico, sendo pesquisados em livros e
artigos acadêmicos. É notável que a motivação é um dos pilares para se ter um bom ensino
da língua, é importante também analisar o método e modifica-lo para se ter um melhor
proveito dentro de sala. Visto que nenhum método é perfeito, é preciso ficar atento para que
o ensino da língua inglesa não venha se tornar massivo e cansativo para os aprendizes.

Palavras-chave: Ensino. Métodos. Abordagens.

1 INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, torna-se de extrema necessidade saber falar uma língua
estrangeira, principalmente o inglês, pois é preciso se adaptar em um mundo onde o mesmo
é uma língua globalizada, Rodrigues (2016) afirma que o inglês permitiu a “ampliação das
mobilidades, das interações e das trocas entre povos e suas culturas”, atingindo de forma
direta e modificando o processo de ensino e os docentes de língua estrangeira.
Mesmo com as mudanças nas leis que tingem o currículo escolar e os métodos
sendo inovados, ainda assim, encontramos dificuldade na hora de ensinar a língua inglesa.
diante disso Sena (apud LIMA, 2009) as salas de aula superlotadas, carga horária mínima
para o aperfeiçoamento das habilidades, variadas turmas que o tutor irá se ocupar e a
desmotivação por partes dos alunos sobre língua inglesa, principalmente os de ensino
médio.
Annunciato (2017) Fala que é preciso trazer variações metodológicas para se utilizar
na realidade em que se está inserido. Sendo assim, é nítido a importância de se criar e
desenvolver novos métodos para motivar e atrair a atenção dos educandos para dentro do
conteúdo de língua inglesa, a questão é o que são métodos e abordagens? Quais são os
métodos já existentes?

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. DESMOTIVAÇÃO DOS ALUNOS E O DESCASO COM A LÍNGUA INGLESA

É notório que nos métodos tradicionais continha somente a preocupação em


desenvolver apenas gramática e tradução, muitos professores utilizavam esse método
achando ser a melhor maneira de se adquirir a segunda língua, mas fica exposto, se
observamos, que na realidade os estudantes veem essas aulas como desinteressantes e
massivas. Mesmo assim, muitos docentes ainda usam essas abordagens tradicionais, isto é,
trabalhar com traduções de textos e usar frases soltas para se mudar o tempo verbal, isso
faz com que muitos alunos se sintam desmotivados por ficarem apenas decorando as regras
gramaticais e resolverem sempre os mesmos exercícios.
Há a importância de se modificar todo esse ensino tradicional para um método
inovador, algo que seja diferenciado para que os alunos possam adentrar com mais
facilidade no conteúdo, permitir que os mesmos possam compreender a cultura dos outros
países durante a aula, então isso pode motiva-los para então, aprender o inglês de forma
mais autentica. Para Pilleti (1997):
A motivação consiste em apresentar a alguém estímulos e incentivos que lhe
favoreçam determinado tipo de conduta. Em sentido didático, consiste em
oferecer ao aluno os estímulos e incentivos apropriados para tornar a
aprendizagem mais eficaz. Essa é a base para um bom relacionamento em
sala de aula, e para que exista verdadeiramente o aprendizado. ( PILLETI
1997, p.238)

No ambiente escolar a língua inglesa tem sido bastante desvalorizada, há a ideia


constante de que tal disciplina A ou B são mais necessárias que o inglês, porque esta não
reprova e a outra sim, esse modo de agir contribui para o descaso que ocorre na
aprendizagem do inglês com os alunos. Além disso, há também a falta de recursos e
materiais, o professor precisa desembolsar para poder ensinar a língua inglesa com
competência, de acordo com Leffa (2009)
O trabalho do professor é sempre cercado de obstáculos, desde a
falta de recursos materiais até uma possível resistência dos alunos.
Para vencer esses obstáculos, é preciso contaminar os outros com o
nosso entusiasmo. Trata-se essencialmente do processo de sedução,
movido pelo desejo. (LEFFA, 2009, p.120)

Lima (2009) afirma que “o interesse em adquirir a língua inglesa aos dias atuais tem
se justificado por motivos de status à real necessidade de se conectar com o mundo, já que
o rápido processo de globalização vem exigido isso das pessoas”. Ou seja, muitas pessoas
tentam aprender o inglês simplesmente por querer ser incluso na globalização, geralmente
essas pessoas não tem a real vontade de entender o que é o inglês, de onde ele vem e nem
a cultura que ele carrega consigo.

2.2. O QUE SÃO MÉTODOS E ABORDAGENS?

Sua derivação vem da palavra methodos, que vem de origem grega, fala que se
seguirmos de maneira organizada e linear, essa direção nos leva a um caminho preciso
para conquistar um fim, isto é, com o uso de métodos o professor encontra uma direção
para saber como ensinar uma língua estrangeira. São recursos que podem se utilizados
durante as aulas, os conhecemos como técnicas.
Antes de se chegar ao método é indispensável pensar na abordagem, pois o
método se desencadeia dela, há autores que comentam que a abordagem e o métodos são
um só, nesse contexto, é a junção de ambos recursos. Anthony (1963) organiza essa
definição de forma hierárquica. Ele afirma que a abordagem é o ponto inicial, a visão geral e
teórica do educador sobre o conceito de língua e o que ela compreende sobre a natureza da
linguagem e de como aprender e também ensinar esse idioma.
Os métodos podem ser entendidos como os planos de como o docente irá constituir
o ensino da língua, as estratégias, quais as técnicas e as atividades que ele irá usa nas
aulas para alcançar à sucesso do seu método. Segundo Richards e Rodgers (1986) o
método é constituído pela abordagem, o design e os procedimentos. Na concepção de
Anthony (1963) o que o professor entende o que é a língua e o processo de ensino e
aprendizagem da linguagem, essa é que seria abordagem. A fusão da Linguística e
psicologia.
Finalidades e planejamentos de ensino, recursos pedagógicos e modelos de
exercícios, o dever do docente e do discente, esse é o design. Já os procedimentos são as
técnicas que o educador irá usar durante sua aula. Brown (2001) argumenta que o método
para o ensino da língua deve ser totalmente regado por princípios, que precisam direcionar
a um exercício coerente, mas que antes devem ser planejados e estruturados de forma
devida. Brown (2001) ainda afirma que alguns autores modificaram a definição de métodos
e técnicas de Anthony (1963). Para o mesmo, o método fica entre as técnicas e as
abordagens, já para Richards e Rodgers (1986) o método seria a junção destes três
elementos: a abordagem, o design e os procedimentos.
De acordo com Larsen-Freeman (1986), uma mistura de princípios e técnicas, esse
seria o significado de método. Os princípios é o que seria a retratação da construção teórica
do método que possuem cerca de cinco aspectos para o ensino de língua estrangeira: tem o
docente, o discente, o processo de ensino e o de aprendizagem e a cultura da língua que se
ensina. Originadas da aplicação de certos princípios, as técnicas são exercícios que são
manuseadas dentro da sala de aula.

2.3 OS MÉTODOS EXISTENTES

 O MÉTODO DA GRAMÁTICA E TRADUÇÃO

Esse foi o primeiro método a ser utilizado em variados países. O principal objetivo
desse método é a tradução da língua estrangeira para a língua materna do estudante,
sempre seguindo e obedecendo as regras gramaticais. Esta foi uma forma elaborada para
se aprender o grego e o latim, conhecidas como línguas clássicas, foram ensinadas nos
colégios, até por volta do século XX (CHASTAIN, 1988).
O método é fundamentado apenas na leitura e na escrita, sempre utilizando a
tradução e ressaltando o uso da gramatica, sendo assim, é uma técnica mal vista pois não
ensina os aprendizes a ter autonomia na comunicação oral. Os discentes são aconselhados
a ler palavra por palavra, ou seja, os mesmos não atentam diretamente para o que o texto
realmente quer dizer, desprezando a sua essência do mesmo. É muito comum nessa pratica
a repetição da lista de palavras isoladas, assim como as atividades em que os aprendizes
traduzem as frases isolado da língua materna para língua alvo e vice e versa.
Nesse método, o mestre é o centro como no método tradicional, pois é ele quem
decide o que está certo ou errado, desse jeito, os alunos não podem expor sua opinião
durante a aula. As aulas geralmente são ministradas na língua materna e quase nunca na
língua estrangeira. Os discentes são recomendados a fazerem a leitura e depois a tradução
do texto que foi lido. Segundo Brown (1994) isso ocorre porque esse método em si não
exige tanto esforço por parte do educador para elaborar um bom plano de aula, e também
porque verificar as repostas das avaliações que apenas se baseiam em traduções e regras
gramaticais não é tão complicado. No final do século XIX, houve uma tentativa de
reestruturar o método da gramatica e tradução, tentando tornar o ensino mais eficaz e que o
mesmo preparasse os discentes para utilizar a língua estrangeira de forma comunicativa, e
essa tentativa levou o método de gramatica e tradução a se transformar no método direto.
Ainda assim, podemos falar que esse hábito de ficar traduzindo textos de quaisquer gêneros
literários, é muito comum ainda hoje dentro das escolas, se baseiam nesse método
(HOWATT, 2000).

 MÉTODO DIRETO
Este surgiu após algumas ideias de reforma, o método direto tem como característica
a utilização exclusiva como meio de comunicação oral dentro da sala de aula, a língua
estrangeira que está a ser ensinada, os aprendizes aprendem a pensar na língua alvo.
Nesse método a tradução é posta de lado, sendo até evitada. As frases e o léxico são
apresentados com base no cotidiano da língua alvo, muitas das vezes com apoio de figuras,
de apresentações e objetos quando se fala de algo que seja concreto, a ligação com ideias
é feita caso o objeto da frase seja abstrato. Foi dentro deste método onde também houve a
expansão do conceito de cultura, onde se entendeu que para compreender uma língua era
preciso aprender e entender sua cultura, “saber uma língua estrangeira também envolve
aprender como os falantes daquela língua vivem” (LARSEN-FREEMAN, 2000, p.28).
Neste método o ensino da gramatica feita de maneira indutiva tendo os textos como
base, os alunos buscam um entendimento direto com o texto, sempre fazendo uma leitura
em voz alta sem a utilização do dicionário. Há uma preocupação contínua com a pronuncia
certa, por isso a atenção dada a ela é maior. É por meio da habilidade escrita que os
discentes iram memorizar as palavras e aprende-las por isso é também de grande
importância se atentar a ela.
Essa pratica de ensino faz com que haja uma troca de informações entre alunos e
mestre e até entre alunos e alunos, dessa forma o docente não é mais o centro, permitindo
com que os alunos se sintam mais promissos a aprenderem e expor suas ideias, essas
aulas tendem a ter mais interação e uma diversificação mais elevada com a utilização de
músicas, internet, também jogos interativos entre outros materiais, isso faz com que os
aprendizes sejam mais espontâneo e se expressem da melhor maneira.
Realmente houve mudanças na forma de ensino de língua estrangeira, mas por
causa de sua fundamentação teórica teve seu momento de desvantagem e
consequentemente acabou perdendo seu prestigio tanto na Europa quanto nos Estados
Unidos. Contudo por volta do século XX, o método direto retorna e é modificado fazendo
com que se torne o método audiolingual.

 MÉTODO AUDIOLINGUAL

A base do método audiolingual foi originado no behaviorismo e no estruturalismo,


logo se expandiu para o mundo todo e fincando fortemente suas raízes. Nos Estados Unidos
pela década de 1950 e 1960, esse método controlou os programas acadêmicos, pois era
considerado a técnica perfeita para adquirir a língua estrangeira, especialmente quando
houve uma indispensabilidade enorme de aprender a língua dos países que estavam em
confronto durante a Segunda Guerra Mundial.
Richards e Rodgers (2001) argumentam que no método audiolingual há a
preocupação com a pronúncia correta e as estruturas gramaticais, o mesmo gera
oportunidades para que os estudantes exercitem as estruturas pré-selecionadas com as
atividades em sala. Fazer com que os colegiais consigam desenvolver a compreensão
auditiva, adquirindo a pronúncia correta, sendo que o principal objetivo é capacidade de
fluência da habilidade oral, essas são as principais características desse método. Assim, a
habilidade de escrita e também de leitura estão em segundo lugar
Ele é definido pela memorização de conversações. O vocábulo deve ser aprendido
apenas se houver um contexto, por isso é restrito. O tutor deve mostra a direção da aula de
maneira tanto atraente quanto diversificada para conseguir a atenção dos alunos e mantê-la,
o docente é o centro e com isso deve ser ativo. Mesmo que o método tenha apresentado
muitos resultados de forma positiva no ensino de uma língua estrangeira, ainda houve
muitas queixas pela técnica que estava sendo pondo em pratica, o excesso de repetição
que acabaria por deixar os aulos exausto e indisposto em certo momento durante as aulas.

 PÓS-MÉTODO

Ainda que tenha sido desenvolvido novos métodos para o ensino da língua, ainda é
notável o número de tutores que se deparam com dificuldades e obstáculos diante do
processo de ensino e aprendizagem da língua. Certas pesquisadores e escritores estavam à
procura de uma técnica que fosse perfeita ou “o método mais adequado” de acordo com
Duque (2004). Dessa forma pós-método foi criado.
Segundo Silva (2008) o pós-método é uma junção do conhecimento e ensino que o
docente possui, onde o mesmo avalia seu aluno dentro do meio em que se encontra assim
que possível, pois isso pode interferir, em algum momento, no processo de aprendizagem
desse discente. Quando um educador conhece o que é a abordagem, as técnicas e os
métodos, assim pode adaptar um método para usar durante as aulas. Já Brown (2007) não
utiliza o termo pós-método, ele o chama de método ecletismo, os docentes podem escolher
livremente as abordagens e os métodos que possam suprir suas dificuldades e que
apresentaram efeitos positivos nas aulas passadas. Os propósitos finais e os métodos
devem estar em concordância para assim, o aluno ter o melhor processo de ensino e
aprendizagem.
Assim, a sala passa a ser o foco da pesquisa, a abordagem do tutor que vai se
transformando dentro da dinâmica entre a realidade dele, de seus alunos e dos resultados
de pesquisa de área. Dessa forma o professor torna-se um pesquisador que pode propor o
quanto das teorias e os métodos ajudariam na sua pratica docente.
Os docentes devem ter uma formação que os ajudem a entender melhor o processo
de ensino e aprendizado dentro da língua estrangeira. Devem saber sobre os métodos e
saber utiliza-los de maneira tanto criativa quanto flexível, dentro dos contextos educacionais.
Este tipo de ensino necessita de tutores competentes e também motivados, falando sobre
linguística, que fiquem se atualizando e aperfeiçoando em sua formação continuada. Pois se
não haver o interesse, não adiantara criar métodos de ensino para os estudantes.
Kumaravadivelu (2003) comenta a relevância de haver uma certa alteração na
postura do educador. Ele argumenta que se deve lidar numa perspectiva ecológica onde
estão envolvidos os tutores, o contexto político e socioeconômico além dos objetivos dos
aprendizes, e não apenas em unificar pesquisa da área e técnica pedagógica.
Se o ensino de língua inglesa de qualidade for inserido dentro das escolas, estas irão
tornar seus estudantes reflexivos e capazes de desenvolver e construir assuntos complexos.
Não apenas ensinar essas habilidades para os alunos entrarem no mercado de trabalho,
mas também para conseguirem se comunicar e saberem se relacionar em qualquer lugar do
mundo, além de auxiliar esses estudantes para de desenvolverem também como humanos
(IZIDRO, 2008).
É esperado que ensino com base no base no pós-método seja utilizado por um
educador que tenha uma grande vontade em sempre se manter qualificado, sempre tendo
uma formação continuada, expandindo uma opção de atuações que melhora o ensino, pois
o torna mais preciso e dinâmico, o que gera resultados positivos aos alunos.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

Esta pesquisa foi elabora após haver um levantamento de questões e o surgimento


de dúvidas a respeito do ensino da língua inglesa dentro das escolas e sobre as dificuldades
que se encontra na hora de mediar os alunos sobre a aprendizagem da mesma. É
perceptível que há uma necessidade de entender o que vem a ser os métodos, quais a sua
composição, se o método vem a ser apenas um elemento ou se ele tem o acompanhamento
de outros recursos e como utilizados para haver uma melhor compreensão do ensino e
aprendizagem de língua inglesa. Após definimos nossos objetivos gerais, se iniciou uma
pesquisa. De acordo com Gil (2007, p. 17), a pesquisa pode ser entendida como
(...) procedimento racional e sistemático que tem como objetivo
proporcionar respostas aos problemas que são propostos. A pesquisa
desenvolve-se por um processo constituído de várias fases, desde a
formulação do problema até a apresentação e discussão dos
resultados (GIL, 2007, p.17).
Ao iniciarmos as pesquisas, lemos vários assuntos relacionados sobre o tema, então
observamos e em seguidas destacamos alguns ideais que contribuem para a construção de
um texto que possua relação com teorias, conhecido como metodologia científica. Tartuce
(2006) argumenta que a metodologia científica é a junção de método e ciência. Método é a
direção que vai de encontro ao objetivo, metodologia é um conjunto de regras e processos
determinados para executar uma pesquisa. Metodologia científica é o estudo ordenado e
lógico dos métodos agregados nas ciências, os fundamentos, sua veracidade e a afinidade
com as teorias científicas. Ou seja, a metodologia cientifica é um processo de pesquisa que
se faz para que se chegue a uma conclusão e se obtenha um conhecimento cientifico sobre
tal assunto. Sobre o conhecimento cientifico Fonseca (2002, p. 11) afirma que
O conhecimento científico é produzido pela investigação científica,
através de seus métodos. Resultante do aprimoramento do senso
comum, o conhecimento científico tem sua origem nos seus
procedimentos de verificação baseados na metodologia científica. É
um conhecimento objetivo, metódico, passível de demonstração e
comprovação. O método científico permite a elaboração conceitual da
realidade que se deseja verdadeira e impessoal, passível de ser
submetida a testes de falseabilidade. Contudo, o conhecimento
científico apresenta um caráter provisório, uma vez que pode ser
continuamente testado, enriquecido e reformulado. Para que tal possa
acontecer, deve ser de domínio público (FONSECA, 2002, p. 11).

Foram utilizados alguns livros que falam sobre metodologias e também os ebooks,
utilizamos também artigos científicos que visavam orientar sobre métodos e abordagens,
conhecida como bibliográfica, este método de pesquisa buscar trazer argumentos para
comprovar alguma teoria ou desenvolver ideias já preexistentes. Esse tipo de pesquisa
busca aprimorar e atualizar os conhecimentos através de investigação cientifica de obras
que já foram divulgadas anteriormente. para Fonseca (2002), é realizada
[...] a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e
publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos
científicos, páginas de web sites. Qualquer trabalho científico inicia-se
com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador
conhecer o que já se estudou sobre o assunto. Existem, porém,
pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa
bibliográfica, procurando referências teóricas publicadas com o
objetivo de recolher informações ou conhecimentos prévios sobre o
problema a respeito do qual se procura a resposta (FONSECA, 2002,
p. 32).

Após o levantamento de material bibliográfico, houve uma análise crítica os


documentos publicados, onde separamos as citações necessárias e as transcrevemos para
nosso material que estava sendo desenvolvido, assim pudemos montar um texto com
argumentos lógicos e também algumas comprovações.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nítidas são as motivações para se fazer o levantamento de pesquisas bibliográficas
sobre esse assunto, mesmo não tendo sido testadas, foi possível observar os resultados
dentro da pesquisa, já que elas são métodos que já foram e vem sendo utilizadas dentro das
escolas por anos. É de grande destaque que, a motivação vem sendo um dos pilares para
se haver uma educação de qualidade, “A motivação consiste em apresentar a alguém
estímulos e incentivos que lhe favoreçam determinado tipo de conduta” (PILLETI, 1997).
Quando o professor inova seu método e o deixa mais dinâmico, isso pode até ter um bom
estimulo sobre os aprendizes, isso se faz necessário para que se haja maior proveito e uma
aprendizagem mais autentica.
São vários os autores que comentam sobre os métodos, muitas são as tentativas
para conceitua-la, há muitas opiniões sobre a definição de método e sua estrutura, mas é de
grande importância entender que, independentemente do conceito e afins, o método é algo
extremamente necessário para o ensino. Escolher o método mais adequado e/ou modifica-lo
e desenvolve-lo para encaixa-lo dentro da realidade em que todos os alunos se sintam
incluídos, é algo trabalhoso porem vem a ser algo que de um maior incentivo para aprender
e internalizar a língua estrangeira.
Muitos métodos foram criados, e muitos são elaborados dos que já existiam. Quando
se analisa um método é compreende quais são os seus pontos fracos e os fortes, é possível
desenvolve-lo melhorando o que não era proveitoso e cultivando o que é bem visto. Os
métodos são variações, até hoje não há um método que seja considerado perfeito para o
aprendizado, com isso temos a visão de utilizar aquilo que nos convém, cada aluno tem uma
forma de aprender, cabe ao professor encontrar essas formas e aplica-las dentro de sala.

5 CONCLUSÃO

Diante das exposições de ideias, pode-se perceber que o inglês se tornou uma
língua globalizada, ou seja, uma língua internacional. Sendo assim a importância de se
aprender esse idioma se faz pressente, já incluso no currículo escolar nacional, o ponto
agora seria encontrar um método para se ensinar a língua estrangeira. Durante o trabalho
pudemos enxergar as dificuldades que os professores encontraram durante o ensino.
Falta de motivação dos docentes e discentes, a falta de interesse, o descaso com a
língua inglesa e sua desvalorização dentro das escolas, a falta de apoio que o professor não
tem, tudo isso se torna um obstáculo na hora de ensinar. Vimos que é preciso modificar os
métodos de ensino para poder motivar os alunos e, faze-los conhecer as culturas para que
assim, se sintam incluídos e mais dispostos para aprender a língua inglesa.
O conceito de método ainda é bem amplo, variando sobre o que é e sua estrutura
sobre os autores e pesquisadores, mas ainda assim, para se haver um ensino de qualidade,
é preciso usar os métodos e técnicas, também é possível modifica-las se o método em si
não for a melhor escolha. Durante os anos os métodos vêm sendo analisados, pode-se
perceber que todos já criados possuem algum tipo de ponto fraco e de alguma forma, com a
repetição por exemplo, acaba por se tornar massivo para os estudantes.

REFERÊNCIAS

ANNUNCIATO, Pedro. Inovação: o que vai ajudar a mudar a sua aula. Revista Nova
Escola. 299 ed. Ano 32. fev. São Paulo: abril, 2017

ANTHONY, E. M. Approach, Method and thechnique. English Language Teaching.


London, v. 17, n. 2, jan.1963.

BROWN, H. D. Teaching by principles: an interactive approach to language pedagogy.


New York: Longman, 2001.

BROWN, H. Douglas. Teaching by principles Pearson education: an Interactive approach


to language pedagogy. Edition. USA – Pearson Education, 2007.

CHASTAIN, K. Developing Second Language Skills. CA: Harcourt Brace Jovanovich, 1988.

DUQUE, A. B. A Prática Do Professor de Língua Estrangeira no Ensino Médio de


Escola Pública. Dissertação de Mestrado. Programa Interdisciplinar de Linguística
Aplicada. UFRJ Rio de Janeiro: 2004

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002. Apostila.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, SP: Atlas, 2002.

HOWATT, A. P. R. A History of English Language Teaching. Oxford: Oxford University


Press, 2000.

IZIDRO, Roberto S. A influência da abordagem skinneriana no ensino da língua inglesa


na escola contemporânea. Revista Partes. Disponível em:
<www.partes.com.br/educação /linguainglesa.asp> acessado em 02 de novembro de 2021.

KUMARAVADIVELU, B. Beyond Methods: Macrostrategies for Language Teaching. New


Haven; London: Yale University Press, 2003

LARSEN –FREEMAN, D. Techniques and Principles in Language Teaching. Hong Kong:


Oxford University Press,1986

LARSEN-FREEMAN, D. Teaching Techniques in English as a Second Language. Oxford:


Oxford University Press, 2000.
LEFFA, V. José. Por um ensino de idiomas mais includente no contexto social atual. In:
LIMA, Diógenes Cândido de. Ensino e Aprendizagem de Língua Inglesa: conversas com
especialistas. 1 ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p.113 – 123.

LIMA. Diorgenes Cândidio de. Ensino aprendizagem de língua inglesa: conversas com
especialistas. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

PILETTI, Claudino. Didática geral. 22. ed. São Paulo: Ática, 1997.Disponível em:
<http://pt.slideshare.net/cursoraizes/o-ensino-da-lingua-inglesa-na-escola-publica.com>
Acesso em: 04 de novembro de 2021.

RICHARDS, J. C. & RODGERS. Approaches and Methods in Language Teaching.


Cambridge: Cambridge University Press, 1986.

RICHARDS, J. C.; RODGERS, T. S. Approaches and methods in language teaching.


Cambridge: Cambridge University Press, 2001.

RODRIGUES, Luiz Carlos Balga. A Formação do Professor de Língua Estrangeira no


Século XXI: entre antigas pressões e novos desafios. Signum: Estud. Ling., Londrina, n.
19/2, p. 13- 34, dez. 2016.

SILVA, Gisvaldo Araújo. A era Pós-Método; o professor como um intelectual. 2008


Disponível em: < https://periodicos.ufsm.br/LeC/article/view/28979 > Acesso em 03 de
novembro de 2021.

TARTUCE, T. J. A. Métodos de pesquisa. Fortaleza: UNICE – Ensino Superior, 2006.


Apostila.

Você também pode gostar