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Trabalho de inglês

8º ano

Componentes do grupo: Dheniffer, Pedro Henrique, Gustavo Luca


Origem do Inglês Britânico:
O inglês pertence ao grupo anglo-frisão, incluído no ramo ocidental das línguas germânicas que,
por sua vez, é uma subfamília das línguas indo-européias.

Há três etapas fundamentais em sua evolução: o inglês antigo ou anglo-saxão, que vai do ano
449 ao 1100; o inglês médio, até o ano 1500; e o moderno, com duas etapas: clássica, de 1500 a
1660, e contemporânea, de 1660 a nossos dias.

Inglês Antigo

Variante do germânico ocidental, é a língua que os invasores iutes, anglos e saxões levaram à
ilha. No século IX, o saxão ocidental era a língua mais difundida. Através do contato com o
império romano, e da evangelização de Santo Agostinho de Canterbury, o idioma sofreu influência
do latim até o século XI.

Inglês Médio

A partir da conquista normanda, começam a entrar na língua inglesa muitas palavras


escandinavas e nórdicas, designando objetos da vida cotidiana. No século XIV, a língua dos
anglos adquire prestígio graças à evolução da vida urbana, que foi acompanhada pela fundação
de universidades e o desenvolvimento duma próspera vida econômica e cortesã. O uso da língua
dos anglos permanece consagrado nas obras de Geoffrey Chaucer e na impressão tipográfica
realizada por William Caxton.

A transição do inglês médio para o moderno marca-se por uma rigorosa evolução fonética na
pronúncia das vogais, entre os séculos XV e XVI. Esta data supõe a mudança de 18 das 20
vogais que, até então, tinha o idioma.

Inglês Moderno

No início deste período, a difusão da língua e a influência que recebeu são responsáveis por
significativo crescimento do léxico. Entre os séculos XVII e XVIII ocorreram as mudanças
gramaticais mais importantes. Mas o maior desenvolvimento e difusão aconteceu no século XIX,
não sendo mais interrompidos desde então. No inglês, entraram numerosos americanismos e
africanismos como conseqüência da expansão colonial britânica.

O Inglês do Século XX

O inglês não tem uma Academia da Língua que fixe as normas do idioma. É um idioma que tem
passado da síntese para a análise, da declinação e flexão para a ordem sintática, das desinências
para as raízes e, estruturalmente, é quase monossilábico, exceto nos termos científicos derivados
das raízes gregas e latinas.

Devido a sua enorme difusão, apresenta vários dialetos, com categoria de línguas nacionais.
Entre eles, os dialetos irlandês e o escocês (também chamado lallans).

O Inglês Americano

Abrange as variedades faladas no Canadá e nos Estados Unidos. Em 1940, distinguiam-se três
grandes dialetos: o setentrional, localizado na Nova Inglaterra e no estado de Nova York, cujo
expoente mais conhecido é o nova-iorquino. O dialeto ‘midlandês’, falado ao longo da costa de
New Jersey a Delaware, e o dialeto sulista, falado de Delaware até a Carolina do Sul. Alguns
lingüistas acreditam que o inglês ‘negro’ é uma língua e não uma variedade de dialeto, devido ao
fato de, em todas as regiões onde é falado, apresentar a mesma fonética, sintaxe e léxico.

Origem do Inglês Americano:


O inglês americano tem suas raízes na colonização da América do Norte pelos colonizadores
europeus, principalmente pelos britânicos. Vários grupos étnicos e linguísticos desenvolvidos para
a formação do inglês americano ao longo dos séculos. Os primeiros colonizadores da América do
Norte eram predominantemente falantes de inglês britânico, e trouxeram consigo suas tradições
linguísticas. No entanto, ao longo do tempo, o inglês americano começou a divergir do inglês
britânico devido a vários fatores, incluindo o isolamento geográfico, o contato com línguas
indígenas e o intercâmbio cultural com outros grupos de colonizadores europeus. Os primeiros
colonizadores da América do Norte eram predominantemente falantes de inglês britânico, e
trouxeram consigo suas tradições linguísticas. No entanto, ao longo do tempo, o inglês americano
começou a divergir do inglês britânico devido a vários fatores, incluindo o isolamento geográfico, o
contato com línguas indígenas e o intercâmbio cultural com outros grupos de colonizadores
europeus. Um fator significativo foi a influência das línguas indígenas. Algumas palavras e
expressões das línguas nativas americanas foram incorporadas ao inglês faladas pelos
colonizadores. Além disso, as comunidades de colonos de diferentes origens europeias (como os
holandeses em Nova Amsterdã, agora Nova Iorque, os suecos em Delaware, entre outros)
também se desenvolveram para a diversidade linguística.
Durante o século XVIII, após a independência dos Estados Unidos, houve um movimento para
desenvolver uma identidade linguística distintamente americana. No entanto, essa mudança não
foi radical, e muitos aspectos do inglês britânico apoiaram a influência do inglês americano. No
século XIX, com o aumento da imigração para os Estados Unidos, especialmente vindo de países
como Alemanha, Irlanda, Itália e outros, novos elementos linguísticos foram incorporados ao
inglês americano. Diferentes regiões dos Estados Unidos desenvolveram sotaques, vocabulários
e expressões distintas. Hoje em dia, embora haja muitas semelhanças entre o inglês americano e
o inglês britânico, existem algumas diferenças notáveis em termos de vocabulário, pronúncia e
gramática. O inglês americano também é influenciado pela cultura popular, pela mídia e pelas
mudanças sociais. Essa evolução constante faz parte da natureza dinâmica de todas as línguas.

Cultura dos Estados Unidos:


A cultura dos Estados Unidos é diversificada e influente em todo o mundo, refletindo a mistura de
tradições provenientes de diferentes grupos étnicos, imigrantes e comunidades. Aqui estão alguns
elementos-chave da cultura dos Estados Unidos:

1. Diversidade Étnica:
Os Estados Unidos são uma nação de imigrantes, e a diversidade étnica é uma característica
marcante da cultura. As contribuições de grupos como africanos, europeus, asiáticos, latino-
americanos e indígenas moldaram a identidade cultural do país.

2. Liberdades Individuais:
Os valores fundamentais dos Estados Unidos incluem a ênfase nas liberdades individuais,
expressas na Constituição e na Declaração de Independência. Isso se reflete na liberdade de
expressão, religião e outros direitos civis.

3. Cultura Pop:
A cultura popular americana, incluindo música, cinema, televisão e moda, tem uma influência
global significativa. Hollywood, em particular, é conhecida como o centro da indústria
cinematográfica mundial.
4. Música:
Os Estados Unidos são o berço de diversos gêneros musicais, como jazz, blues, rock, hip-hop e
country. A música desempenha um papel fundamental na expressão cultural e na formação de
identidades.

5. Esportes:
O esporte é uma parte importante da cultura americana, com o futebol americano, o basquete e o
beisebol sendo esportes populares. Os eventos esportivos, como o Super Bowl, têm grande
destaque na sociedade.

6. Alimentação:
A culinária dos Estados Unidos é diversificada e influenciada por várias tradições, incluindo a
europeia, africana, asiática e latino-americana. Fast food é uma parte proeminente da cultura
alimentar americana.

7. Religião:
A liberdade religiosa é um princípio fundamental, e os Estados Unidos têm uma variedade de
práticas religiosas. O protestantismo é historicamente predominante, mas há uma ampla gama de
religiões representadas.

8. Tecnologia e Inovação:
Os Estados Unidos são líderes globais em tecnologia e inovação. Empresas como Apple,
Microsoft, Google e Facebook têm impacto significativo no cenário mundial.

9. Sistema Educacional:
O sistema educacional dos Estados Unidos é diversificado, desde escolas públicas até
universidades de renome mundial. A educação é valorizada como um meio de ascensão social.

10. Tradições e Feriados:


Feriados como o Dia da Independência (4 de julho), Ação de Graças e Natal são realizados em
todo o país, muitas vezes com tradições familiares específicas.

Culinária dos Estados Unidos:


A culinária dos Estados Unidos é bastante diversificada devido à influência de várias tradições
étnicas e regionais. A culinária dos Estados Unidos é verdadeiramente heterogênea, com diferentes
regiões do país apresentando suas próprias especialidades e influências culinárias únicas. Aqui
estão alguns aspectos e pratos importantes da culinária americana:
1. Fast Food:
Os Estados Unidos são conhecidos pelo desenvolvimento e popularização do fast food. Empresas
como McDonald's, Burger King e Subway são emblemáticas dessa tradição, oferecendo
hambúrgueres, batatas fritas, sanduíches e outros alimentos rápidos.

2. Churrasco:
O churrasco é uma tradição alimentar importante em muitas regiões dos Estados Unidos. Estilos de
churrasco variam de acordo com a região, incluindo o churrasco do Texas, o churrasco da Carolina e
o churrasco de Memphis. Carnes como porco, carne bovina e frango são frequentemente
preparadas lentamente em fumaça.
3. Culinária do Sul:
A culinária do sul dos Estados Unidos é conhecida por pratos reconfortantes e ricos em sabor. Isso
inclui pratos como frango frito, gumbo, grits (uma espécie de polenta de milho) e pratos à base de
milho.
4. Comida Tex-Mex:
A fusão de sabores mexicanos e americanos revelada na culinária Tex-Mex. Pratos como burritos,
tacos, nachos e guacamole são populares em todo o país.
5. Culinária Crioula e Cajun:
Originárias da Louisiana, as tradições crioulas e cajun incorporam influências francesas, africanas e
espanholas. Os pratos famosos incluem gumbo, jambalaya e beignets.
6. Hambúrgueres e Sanduíches:
Hambúrgueres são um elemento básico da culinária americana. Além dos fast food, há uma tradição
de hambúrgueres artesanais que oferece sugestões criativas de ingredientes. Sanduíches clássicos,
como o sanduíche de pastrami de Nova Iorque, também são populares.
7. Bufês:
Em muitas partes do país, especialmente nas regiões do sul, os buffets são comuns. Eles oferecem
uma variedade de pratos, incluindo frango frito, costelas, saladas e sobremesas.
8. Culinária de Nova Inglaterra:
Conhecida pela sua tradição pesqueira, a culinária da Nova Inglaterra inclui pratos como sopa de
mariscos, lagosta e "lobster rolls" (sanduíches de lagosta).
9. Sobremesas Tradicionais:
Torta de maçã, brownies, cookies e cheesecake são algumas das sobremesas clássicas da culinária
americana.
10. Culinária Internacional:
Devido à diversidade cultural, os Estados Unidos também oferecem uma variedade de cozinhas
internacionais, refletindo a presença de comunidades imigrantes. Isso inclui restaurantes que servem
pratos chineses, italianos, japoneses, indianos, entre outros.
País que tem bastante influência sobre o Inglês
Americano:
A língua inglesa nos Estados Unidos é predominantemente influenciada pelo inglês britânico, já que
a colonização inicial foi realizada por colonos britânicos. No entanto, ao longo do tempo, o inglês
americano foi moldado por várias influências, e algumas delas provêm de outras línguas e culturas.
Aqui estão algumas influências notáveis:

Inglês Britânico: Como referência, a influência mais proeminente é do inglês britânico, trazida pelos
colonos que se estabeleceram na América do Norte.

Línguas Indígenas: Algumas palavras e conceitos foram incorporados às línguas indígenas


americanas, especialmente nomes de lugares, plantas e animais nativos.

Francês: Durante o período colonial, houve uma influência significativa do francês, especialmente na
Louisiana. Muitas palavras e expressões francesas foram incorporadas ao vocabulário americano,
especialmente na culinária e em termos jurídicos.

Espanhol: A presença espanhola na América, particularmente na região sudoeste, também


contribuiu com algumas palavras ao inglês americano.

Africanos e Línguas Africanas: A presença de escravizados africanos trouxe contribuições


linguísticas à cultura americana. Algumas palavras e padrões de fala foram incorporados ao inglês
americano.

Línguas de Imigrantes: Com a onda de imigração nos séculos XIX e XX, várias línguas tiveram
impacto no vocabulário americano. Por exemplo, palavras e expressões de idiomas como alemão,
italiano, polonês, entre outros, foram internas.

País que tem bastante influência sobre o Inglês


Britânico:
A influência do idioma britânico é encontrada em muitos países ao redor do mundo, principalmente
devido ao período colonial do Império Britânico. Alguns dos países onde o idioma britânico deixaram
uma marca significativa incluem:

Estados Unidos: Embora tenha desenvolvido sua própria variante, o inglês americano tem suas
raízes no inglês britânico, trazido pelos colonos durante o período colonial.

Canadá: Como uma ex-colônia britânica, o Canadá tem o inglês como uma de suas línguas oficiais,
ao lado do francês.

Austrália: Colonizada por britânicos no século XVIII, a Austrália recebeu uma forte influência do
inglês britânico.

Nova Zelândia: Assim como na Austrália, a colonização britânica deixou uma marca significativa no
inglês falado na Nova Zelândia.

África do Sul: A presença britânica, especialmente durante os séculos XIX e XX, contribuiu para a
difusão do inglês na África do Sul, onde coexistem com outras línguas importantes.

Índia: O inglês foi introduzido na Índia durante o período colonial britânico. Embora não seja uma
língua nativa, é amplamente usada e é uma das línguas oficiais do país.

Singapura: Como uma ex-colônia britânica na Ásia, o inglês tem uma presença significativa em
Singapura, coexistindo com outras línguas.

Malásia: A Malásia, que também foi uma colônia britânica, tem o inglês como uma das línguas
reconhecidas e ensinadas nas escolas.

Hong Kong: Como uma antiga colônia britânica, o inglês teve uma influência significativa em Hong
Kong, especialmente no sistema educacional e na administração pública.

Caribe: Várias nações caribenhas, incluindo Jamaica, Trinidad e Tobago e Barbados, foram colônias
britânicas, deixando uma influência no inglês falado nessas regiões.
Esses são apenas alguns exemplos, e a influência do inglês britânico se estende a muitos outros
lugares ao redor do mundo, onde o idioma é usado como resultado da colonização ou de outros
contatos históricos.

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