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O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NAS ESCOLAS

PÚBLICAS BRASILEIRAS

Bruno Luiz Santos Ribeiro

RESUMO

Pretende-se abordar nesse a rtigo um tema que gera diversas opiniões,


prós e
contras ace rca desse tema. Objetiva -se ne ste estudo abordar o
contexto histórico, a
evolução do ensino de língua inglesa em nosso país e como essa
disciplina é
abordada nas escolas públicas do Brasil. O artigo será baseado em uma
pesquisa
sucinta, baseado em referencial teórico e corrente s e entendimentos de
estudiosos do
assunto. A proposta será demonstrar a importância da língua ing lesa
para o mundo
moderno em um paralelo às escolas públicas no país. A falta de ince
ntivo recebido
em torno da língua inglesa e até mesmo de outras línguas estrange iras
na b ase
curricular das escolas p úblicas. Dessa forma a pesquisa visa abordas as
questões
complexas em torno do estudo de línguas estrangerias nas escolas públicas.

Palavras-chave: Escolas Públicas, Estudo da Língua Inglesa, História.

1. INTRODUÇÃO

Quando pensamos em en sino da língua inglesa em escolas públicas, nos vem


à mente sobre o qu e tem sido rea lizado nessas inst ituições para que
os alunos se
interessem em aprender outros idiomas. Quais incentivos ou até mesm o
explicações
tem recebido dos professores, para que os educa ndos se interessem pela
disciplina e
perceba o quão é importante para a trajetória dos mesmos.
O ensino deste idioma é uma oportunidade de expandir o mercado de trabalho
e por isso a teoria en sina ao aluno uma competência comunicativa para
praticar e se
desenvolver no ambiente cultural, social e laborativa.
Siqueira (2005) explica que os professores de língua inglesa, são
detectores
de um saber expressivo para a expansão de um idioma determinante p
ara o
desenvolvimento das sociedad es atua is. Para tanto, um responsável
para a
consolidação do domínio inglês como língua mundial.
Então a oportunidade de se estudar a língua inglesa nas escolas públicas é de
imensa importância para o crescimento intelectual de cada um deles.
A Língua Inglesa n as Escolas Públicas Brasileiras é um tema que deve
se r
valorizado e debatido pela sociedade por p rofissionais da educação, a
lunos e toda a
comunidade.
Fatos históricos indicam que a Língua In glesa este ve p resente no
nosso país
desde 1530 com a chegada do aventureiro Willian Hawkins ao Brasil que veio
ao país
com a intenção de comercializar.
Em 1809 o príncipe regente Dom João VI oficializou o ensino de Língua Inglesa
no Brasil com o objetivo de capacitar os brasileiros para o mercado de
trabalho, o que
é visado até hoje.
A presente pesquisa tem por objetivo estudo apresentar fatos que ocorrem nas
escolas públicas quanto ao ensino da Língua Inglesa. Sendo eles divid idos
entre geral
e específicos.
O objetivo geral é evidenciar a origem da líng ua inglesa e m um
contexto
histórico e evolutivo da língua, da introdução em nosso país.
Os ob jetivos específicos são evidenciados na introdução da língua como
matéria de aprendizagem na base curricular de ensino com ênfase nas e
s colas
públicas. Além das dificulda des de lecionar uma língua estrangeira na base
curricular
de ensino brasileiro.
A m etodologia tem a finalidade básica e estratégica, com cunho
descritivo e
exploratório, sob a perspectiva hipotética dedutiva, com abordagem e
referencial
teórico baseado no e ntendimento de autores e pensadores sobre o
assunto sendo
eles: ANDRADE, A. e COELHO, H.
2. HISTÓRIA DA LÍNGUA INGLESA NO BRASIL

O relacionamento entre o Brasil e Inglaterra é algo bem antigo pois a


presença
da cu ltura britânica sempre esteve atrelada ao de senvolvimento do
país. Segundo
alguns historiadores Willian Hawkins, u m a ventureiro é considerado o prime
iro inglês
a te r um contato com o Brasil por volta de 1530, veio para o Brasil na
tentativa d e
comercializar entre o Brasil e a In glaterra, chegando a arriscar várias
coisas como:
navio, dinheiro e até mesmo a sua própria vida para chegar em terras
brasileiras, o
mesmo traficava escravos, e enquanto se estabeleceu no Brasil teve
um bom
relacionamento comercial com os índios brasileiros. O interesse na L
íngua Inglesa
apareceu em 1808 quando a Inglaterra se tornou um dos maiores parceiros
comerciais
do Brasil, devido à abertura dos portos. O ensino da Língua Inglesa foi
oficializada por
Dom João VI, pelo decreto de 22 d e junho de 1809 e m que neste
decreto mandava
criar uma cadeira de líng ua francesa e outra cadeira de língua inglesa; no
mesmo ano
o Príncipe Regente de Portugal mandou criar uma escola de língua inglesa e
em 9 de
setembro de 1809 Dom João VI nomeou o pa dre irlandês Jean Joyce
professor de
inglês com ordenado de equivalente a 400 cruzeiros anuais.
Segundo Souza Campos (1954) no documento de nomeação do padre
Jean
Joyce vinha a seguinte explanação: “é necessário criar nesta capital u
ma cadeira de
língua ing lesa porque p or seu número, riqueza e assuntos escritos
nessa língua é
grandemente conveniente ao aumento e prosperidade de instrução púb
lica.” Nesta
época os professores aplicavam em suas classes o Método Clássico ou
Método da
Tradução e Gramática, que era o único método de ensino de línguas e
strangeiras de
que se conhecia na época em que a leitura era vista como principal
objetivo pa ra o
aprendizado da língua estrangeira. Em 2 de dezembro 1 837 foi criado
pelo Ministro
da Justiça e Interino Bernardo
Pereira de Vasconcellos o Colégio P edro II no Rio de Janeiro em h
omenagem
ao Imperador Dom Pedro II e desde o seu início te ve a Língua Inglesa como
parte do
seu currículo escolar como também o francês, o latim e o grego. O curso neste
colégio
seria feito em 8 anos, mas com a a lteração do regulamento n° 62 de
1° de fevereiro
de 1841 o curso passou a possuir 7 anos de duração. O inglês era
utilizado com o
foco na leitura e na tradução de textos.
A Refo rma Couto Ferraz em 1854 trouxe muitas mudanças na instrução
primária e se gunda da Corte, possuindo em seu currículo: duas cadeiras de
lat im, uma cadeira d e grego, uma cadeira de inglês, uma cadeira d e
fran cês e uma cadeira de
alemão. A partir da Reforma Cunha Figueiredo em 1876 as líng uas
modernas
perderam o seu lugar no currículo escolar e passou a ocupar 6 a nos
de estudo
respectivamente.
No ano d e 1889, após a Proclamação da Rep ública, o Ministro da
Instrução
pública Benjamin Constan t Botelho de Magalhães realizou muita s
reformas na á rea
educacional, uma delas fo i a e xclusão das línguas modernas no currículo
o brigatório
escolar, entre e las a língua inglesa. Be njamin propôs um currículo de caráter
científico
de forma em que os alunos ao invé s de decorar o conteúdo, eles
deveriam aprende r
através de dedução.
Em 1892 Benjamin Constant foi afastado do ca rgo de Ministro da In
strução
Pública e logo após Amaro Cavalcante assumiu o ministério, e as
línguas modernas
que haviam sido e xcluídas do currículo obrigatório escolar voltaram a
ter espaço n o
currículo.
Em 1934 foi criada a p rimeira escola Bina cional, chamada de Escola
Paulista
de Letras Inglesa com o objetivo de se tornar um cen tro de integração
cultural entre a
Grã-Bretanha e o Brasil; mais tarde o nome da escola de idiomas passou a ser
o q ue
até ho je é chamada de Cultura Inglesa. Durante a Era Vargas em
1942, Gustavo
Capanema foi nomeado como Ministro da Educação e Saúde, o mesmo
fez uma
reforma no sistema educacional brasileiro, qu e foi marcada em
articulação com as
ideias nacionalistas de Getúlio Vargas, ou se ja, u ma educação a
serviço da nação
brasileira.
Durante o g overno Vargas os imigrantes da reg ião sul concentraram -se
em
zonas rurais que existia uma b aixa urbanização que favoreceu os mesmos a
viverem
em um local que os possibilitasse viver como no seu país de origem. O uso da
língua
alemã foi levada à tradição nacional, este episódio foi marcado por xenofobia e
muita
intolerância no Brasil.
“Desde o século 18 até meado s do século 20 (e até hoje na maioria das
escolas
de ensino médio) a metodologia predominante foi sempre tradução e g
ramática. Esta
abordagem é calcada na ideia de que o aspecto fundamental da língua é sua
escrita,
e de que esta é determinada por regras gramaticais. Teve sempre como
objetivo
principal e xplicar a estruturação gramatical da língua e acumular co
nhecimento a
respeito dela e de seu vocabulário, com a fin alidade principal de se
estudar sua
literatura e trad uzir. A m etodologia de tradução e gramática foi muito
usada a té meados do século 20, quando começou a cair em descrédito
devido à sua ineficácia
em produzir qualquer habilidade oral (SCHÜTZ, 2006).”
3. O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NAS ESCOLAS
PÚBLICAS BRASILEIRAS

A língua inglesa é a língua do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, Irlanda do


Norte
e País de Gales), Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Canadá, África
do Su l e
entre outros países que a utilizam como segunda língua.
A língua inglesa é uma das línguas mais importantes no mundo, por ser
uma
objetiva e franca, ou seja, uma língua em que pessoas q ue não
possuem algo em
comum, usam essa língua para possibilitar comunicação em suas
relações
comerciais, diplomáticas, etc.
Em um mundo globalizado que antes de tudo é uma integração de
mercados
entre o s países, faz com que a língua inglesa possua um papel
fundamental p ara o
mundo inteiro e ser conhecida como a língua mundial. O domínio da língua
inglesa é
uma capacidade que é vista como um diferencial em várias questões e
seu uso faz
com que a comunicação ocorra de forma efetiva, entendendo de um a
forma mais
ampla o que está ao seu redor.
Graddol (2007, p. 20) que aponta para a existência de uma elite que conside ra
o ing lês como u ma marca distintiva. No me smo sentido, ta l língua tem sido
apontada
como forma de inserção n a cultura globalizada. Embora, inicialmente, a língua
inglesa
tenha passado por um p rocesso de domínio nos moldes mais tradicion
ais do
imperialismo, atualmente ela surge como parte de um dispositivo que, por me
io de um
“micropoder capilarizado” na s suas mais diversas manifestações, parece
capaz de
ditar reg ras e normas às quais se moldam “corpos dóceis” pa ra usufruir
dos
incontáveis benefícios que seu conhecimento e utilização prometem oferecer.
Existe na história do Brasil uma presença m onolíngue que é marcada
por
xenofobia e também pela intolerância. Durante o governo Getú lio Vargas
os
imigrantes da região Sul usavam com especificidade o uso do alemão que foi
tomado
como traição ao Brasil falar outra língua.
Os dias de hoje estão ca da vez mais exigentes e falar um segundo
idioma é
V
cada dia que passa mais avança.
Antes falar inglês era algo diferencial, hoje sempre tentando achar um
culpado pelo fracasso e um dos primeiros grandes
culpados a ser apontado é o governo nas suas dife rentes instâncias.
De a cordo com Vilson J. Leffa (2011): A tentativa de criar bodes
expiatórios é
a m ais primitiva: p õe se a culpa em alguém, que pode ser o go verno, o
professor, ou
mesmo o aluno: é o mundo da condenação que separa pessoas e
grupos em
inocentes e culpados.
No setor público existem q ueixas de todos os lados. É queixa de aluno
que
acha a aula entediante po rque muita s vezes o professor não sabe explicar o
conteúdo
referente a disciplina, todo ano ele espera ser algo diferente, mas é
verbo to be todo
ano, o deixando traumatizado com a língu a inglesa, chegando a ficar com ta
nto trauma
da disciplina a ponto de não querer aprender nunca mais, até mesmo
porque mu itas
pessoas não saem fluente s das escolas, assim como tem aqueles que vieram
d e uma
realidade em que ele está ali na escola apenas por estar e não porque quer
aprender
algo, vão às escolas devido aos programas so ciais q ue muitas vezes é
o único
sustento da família. É que ixa d o p rofessor de língua inglesa q ue
muitas vezes é um
pouco solitá rio e n ão tem como discutir sobre a disciplina dele com alguém,
até mesmo
porque existem poucos professores de sua disciplina, além de não contarem
com um
programa de formação continuada.
Nunca existirão queixas feitas pelo governo, até m esmo porqu e todo
go verno
se intitula como um governo de todos, sendo que a realidade não é assim, o
governo
não é de todos, as pessoas não possuem as mesmas oportunidades que as
outras, a
expectativa fica muito distante da realidade.
De acordo com Vilson J. Leffa (2011): Um governo com prática includente e
discurso e xcludente desmorona. O d iscurso tem que ser hábil, a ponto de
saber
criar crises internacionais e até inimigos da pátria, se necessário, p ara garantir
o apo io
de todos, às vezes com o sacrifício de bens, joias e até da própria
liberdade, como a
história já tem demonstrado inúmeras vezes, tanto no Brasil como no exterior.
Um grande erro cometido nas escolas, tanto nas públicas quanto n as
particulares é colocar professores para lecionar uma disciplina fora da
área de sua
competência, algo que deveria ser evitado, e isto prejudica muito mais
na qualidade
de ensino; mas também a quantidade de professores de inglês no Brasil
é muito
pequena, o que faz com que muitas veze s p rofessores de outras d
isciplinas acabem
lecionando a disciplina Língua Inglesa para poder cumprir com a carga horária.
falar em inglês é algo essencial na
vida das pessoas, porque antes o me smo era só exigido apenas para
cargos de alto
escalão, hoje é exigido em cargos muito mais sim ples, como:
vendedores de loja,
taxistas e outros; ou seja, falar inglês abre muitas portas que as vezes
são fechadas
quando não possuímos inglês como uma segunda língua.
Falar em inglês, assim como falar uma outra língua amplia os
horizontes da s
pessoas e faz com que a pessoa seja vista de uma forma global, pois a língua
inglesa
é considerada a língua fundamental para tudo e todos.
De acordo com Vilson J. L effa (2011) para ser cidadão no mundo
globalizado
de hoje, ao qua l todos p ertencemos, precisamos conhecer pelo menos
duas lín guas
estrangeiras, a do vizinho e uma internacional.
No caso dos brasileiros, é m uito importante que se aprenda o espanhol
q ue é
a língua vizinha, de p aíses vizinhos: Uruguai, Argentina, Paraguai,
Bolívia, Peru,
Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname; e um a internacional que é a língua
inglesa.
De acordo com Todd (1990) a atual busca de informação aliada à necessidade
de comunicação em nível mundial já fez com que o inglês fosse
promovido de língua
dos povos americanos, britânicos, irlandeses, australianos,
neozelandeses,
canadenses, caribenhos, e sul-africanos, a língua internacional. Enquanto
que o
português é atualmente fa lado em quatro países por ce rca de cento e noventa
e cinco
milhões de pessoas, o inglês é falado como língua materna por cerca de
quatrocento s
milhões de pessoas, tendo já se tornado a língua franca, o Latim dos
tempos
modernos, falado em todos os continentes p or cerca de o itocentos
milhões de
pessoas.
Por que aprender inglês? É uma pergunta que é feita com frequência a
professores das redes públicas e com diferentes respostas, como: Porque
é
importante para a sociedade, porque é a língua da globalização, porque é uma
língua
franca, para conhecer novas culturas, por causa do mercado d e tra balho. As
respostas
são várias.
Alguns alunos das escolas públicas entram na escola com um a certa
perspectiva de que realmente irão a prender um segundo idioma, mas na
realidade é
muito diferente da certa expectativa. Muitas vezes o ser humano vem
com uma
tentativa de justificar de onde vem o fraca sso de algo, onde é que
estão os erros,
Os p rofessores de língua inglesa q ue já viveram ou viaja ram para um
país de
mesma língua deveriam compartilhar mais com os alunos sobre as suas
experiências
naquele país, contar sobre a cultura daquele país e tentar até mesmo levar um
pouco
da cultura daquele país para a sala de aula através de trabalhos com
os alunos
fazendo com que a aula se torne mais divertida e dinâmica.
As leis da educação são lind as de se ver, mas a realidade que grande
parte
dos professores de língua inglesa vivencia é bem diferente daquilo que está
no papel,
sendo a língua inglesa pouco valorizada em alguns estados do Brasil.
No Brasil não existe um precursor para o ensino da língua inglesa, assim como
é feito por exemplo a partir do SAEB (Sistem a de Avaliação da Educação
Básica) que
avalia apenas os conhecimentos dos a lunos em Língua Po rtuguesa e
Matemática.
Muitos tratam o inglês d e forma insignificante chegando a dizer que n ão
precisam da
mesma pa ra ir para a série seguinte, em alguns estados como o Rio
de Janeiro, o
inglês em algumas escolas é optativo e muitas vezes os alunos ficam
desinteressados
em assistir as aulas e as turmas são p equenas ou mu itas vezes o professor
se depara
com a situação de não te r nenhum aluno para fre quentar as suas aulas,
porque muitas
vezes o aluno e stá preocupado apenas com a n ota que vai tirar no
final de cada
bimestre e não com o aprendizado da língua inglesa.
Grande parte dos professores do B rasil, principalmente os professores
de
Língua Inglesa ficaram abandonados p elo Poder Público e pela
sociedade em geral,
a cada dia que p assa mais o professor é de svalorizado e mu itos já
pe rderam a
motivação de ser um ótimo professor, as razões são as seguintes:
muitos são
desvalorizados pelos a lunos, pelo poder público, salários m íseros e até
mesmo u ma
carga horária escassa. Muitos p rofessores de Língua Estra ngeira não
tiveram
oportunidades para aprofundar-se nos conhecimentos relacionados à Língua
Inglesa,
e hoje é um pouco m ais fácil para alguns, pois nos dias de hoje
existem pós -
graduações e cursos de capacitação na modalidade EA D (Educação a
Distância) com
preços acessíveis para o p rofessor, o que é uma grande opo rtunidade,
já que o
governo m uitas vezes não possibilita os mesmos ao professor.
Entretanto, existem
aqueles que não se adequam a modalidade EAD, pois cada
pessoa tem uma forma de aprendizado e muitas vezes a modalidade EAD nã o
supre a carência que os professores realmente necessitam.
De acordo com John Robert Schmitz (2011): Acredito que seja possível ensinar
inglês na escola pública. É possível se o p rofessor não for abandonado. Tendo
apoioqueira (2011): “Não podemos negar que os cursos de
idiomas, com todo o se u a parato metodológico, recursos tecnológicos e
infraestrutura invejável, têm preenchido parcialmente a imensa lacuna
deixada pelo
sistema edu cacional brasileiro (público e privado) no tocante ao ensino e a
prendizado de LE, potencializando suas qualidades e sua capacidade de p
rodução de falantes de
LE, angariando seguidores em todos os seguimentos sociais”.
O poder público deve criar oportunidades para que a Língua Inglesa,
assim
como outras Línguas Estrangeiras venha receber um reconhecimento
maior na rede
pública de en sino; oferecen do cursos de capacitação aos profe ssores,
eventos na
escola junto aos alunos, professores e toda comunidade mostrando a
importância que
a Língua Inglesa tem para a sociedade.
Segundo Cox e Assis Pete rson (2008):” Ou a disciplina é inco rporada
de fato
ao currículo, com carga horária suficiente para superar a lição do
verbo to b e, ou é
melhor te rmos a coragem e a de cência de não incluí -la, pois desfazer
o estigma do
fracasso é bem mais custo so do que começar do zero.” Não deve ser
generalizado
que todas as escolas públicas brasileiras não saibam lidar com as aulas
d e Língua
Inglesa, pois o Brasil é um país imen so e existem escolas públicas que
cumprem com
o papel do ensino d a Língua Inglesa q uebrando este e stigma de que
“Inglês nas
escolas públicas não funciona”, fazendo com que o aluno saia da escola com o
inglês
básico pelo menos, facilitando no seu cotidiano nas mai s diversas
relações sociais e
comunicativas.
De a cordo com John Robe rt Schmitz (2011): “O ensino de inglês
funciona na
escola pública, na escola particular, no Instituto de Línguas e na
faculdade se os
próprios alunos mostram vontade de a prender e se estão dispostos a fa
zer as lições
de casa, a prestar atenção na aula, a participar ativamen te, a não faltar, a
respeitar os
colegas e professores”.
Uma das coisas m ais importantes antes da escola é a família; se fam ília
estiver
junto a escola, as coisas co meçam a melhorar. A edu cação, o respeito
vêm de casa
e se os pais ou responsáveis estimularem em casa seus filho s a
levarem os estudos
mais a sério, o rendimento escolar deles será melhor.
De acordo com John Rob ert Schmitz (2011): “Há escolas e e scolas.
Toda
escola pública precisa d e atenção, e a a tenção d e ve vir dos pais.
Se os p ais da s
crianças e dos jovens têm interesse na escola e coopera m com os p
rofessores, as
coisas vão melhorar”.
Infelizmente, nas escolas públicas brasileiras, a língua inglesa é
ensinada
somente a partir do Ensino Fundamental II (6° ao 9° ano) e em
alguns estados no
Ensino Médio a Língua Inglesa é optativa, enqua nto que em grande parte das
e scolas
particulares a língua inglesa é ensinada desde a e ducação infantil.
Vários e studos citados na imprensa dizem que aprender du as línguas na
infância ajuda no
desenvolvimento cognitivo da criança, torna a criança mais inteligen te e ativa,
deixa o
cérebro mais saudável.
Vários e studos comprovam que é importante p ara as pessoas desde a
infância aprenderem uma segunda língua, pois a criança irá sair daquela
zona de
conforto quebrando o egocentrismo de que só o país de la que existe e
irá
compreender o mundo de uma forma bem m ais ampla, entendendo que
não é só
o país d ela que existe e que existem outros países e q ue dependemos
dos outros
países para o desenvolvimento do nosso.
No Brasil, no final da década de 1990 foi publicado os parâmetros curriculares
para o en sino fundamental que trouxe um papel privilegiado ao ensino d
a habilidade
de leitura que é uma hab ilidade que é de fendida por m uitos. A
compreensão oral
deveria ser privilegiada no caso da língua inglesa, pois as pessoas
ouvem mais
músicas na língua inglesa do que leem textos na mesma.
Segundo Paiva (2000), um argumento proposto p elos defensores do foco
estrito, ou prioritário, na habilidade da leitu ra era de q ue faltava aos
estuda ntes de
inglês no Brasil oportunidades de uso oral da língua inglesa.
Muitos alunos curtem ouvir músicas em inglês, ma s muitas vezes não sabem
a mensagem que a música quer passar, e é algo qu e os professores deveriam
utilizar
com ma is frequência nas suas au las, o que tornará a sala d e aula um
amb iente
motivador no aprendizado do idioma. Além d e a m úsica tornar a sala
de aula um
ambiente motivador no aprendizado do idioma, com o tempo a música faz com
q ue o
aluno adquira uma certa flu ência no idioma, pois com a música o aluno
irá adquirir
vocabulário e as vezes conhecer até mais palavras que e le não sabia
os seus
significados, e e ssa é uma das formas de fazer com que o aluno se
interesse pelo
conteúdo de acordo com a realidade que o mesmo vive.
Segundo Paiva (1997), a língua inglesa tem um va lor simbólico na
cultura
brasileira, geralmente sign ificando status social e en gendrando para se
us usuários
possibilidades d e identificação com uma sociedade poderosa do ponto de
vista político
e eco nômico, a sociedade americana. A alta popularidade dos cursos e
programas
de ensino de inglês no Brasil é também motivada pelo status simbolizado
pelo idioma.
Porém, esse status é também fruto de iniciat ivas estratégicas dos cursos
privados que oferecem serviços instrucionais de ensino do inglês.
citados na imprensa dizem que aprender du as línguas na infância ajuda
no
desenvolvimento cognitivo da criança, torna a criança mais inteligen te e ativa,
deixa o
cérebro mais saudável.
Vários e studos comprovam que é importante p ara as pessoas desde a
infância aprenderem uma segunda língua, pois a criança irá sair daquela
zona de
conforto quebrando o egocentrismo de que só o país de la que existe e
irá
compreender o mundo de uma forma bem m ais ampla, entendendo que
não é só
o país d ela que existe e que existem outros países e q ue dependemos
dos outros
países para o desenvolvimento do nosso.
No Brasil, no final da década de 1990 foi publicado os parâmetros curriculares
para o en sino fundamental que trouxe um papel privilegiado ao ensino d
a habilidade
de leitura que é uma hab ilidade que é de fendida por m uitos. A
compreensão oral
deveria ser privilegiada no caso da língua inglesa, pois as pessoas
ouvem mais
músicas na língua inglesa do que leem textos na mesma.
Segundo Paiva (2000), um argumento proposto p elos defensores do foco
estrito, ou prioritário, na habilidade da leitu ra era de q ue faltava aos
estuda ntes de
inglês no Brasil oportunidades de uso oral da língua inglesa.
Muitos alunos curtem ouvir músicas em inglês, ma s muitas vezes não sabem
a mensagem que a música quer passar, e é algo qu e os professores deveriam
utilizar
com ma is frequência nas suas au las, o que tornará a sala d e aula um
amb iente
motivador no aprendizado do idioma. Além d e a m úsica tornar a sala
de aula um
ambiente motivador no aprendizado do idioma, com o tempo a música faz com
q ue o
aluno adquira uma certa flu ência no idioma, pois com a música o aluno
irá adquirir
vocabulário e as vezes conhecer até mais palavras que e le não sabia
os seus
significados, e e ssa é uma das formas de fazer com que o aluno se
interesse pelo
conteúdo de acordo com a realidade que o mesmo vive.
Segundo Paiva (1997), a língua inglesa tem um va lor simbólico na
cultura
brasileira, geralmente sign ificando status social e en gendrando para se
us usuários
possibilidades d e identificação com uma sociedade poderosa do ponto de
vista político
e eco nômico, a sociedade americana. A alta popularidade dos cursos e
programas
de ensino de inglês no Brasil é também motivada pelo status simbolizado
pelo idioma.
Porém, esse status é também fruto de iniciat ivas estratégicas dos cursos
privados que oferecem serviços instrucionais de ensino do inglês.
A insuficiência de Políticas educacionais p ara a formação de professores
de
línguas estrangeiras fomenta a crença de que as escolas públicas não
são lugares
para o aprendizado de línguas estrangeiras.
O PNLD (Programa Nacio nal do Livro Didático) é um prog rama cria
do em
1985 pelo Governo Federal que fornece livros didáticos g ratuitamente para
alunos da s
escolas públicas de todo país e este pro grama se baseia na livre
participação das
editoras e dos professores na esco lha dos materiais didáticos em
parceria com o
MEC (Ministério da Educação). No edital do PNLD – 2011 LEM (Língua
Estrangeira
Moderna) e xiste um manual do professor que m uitas veze s é o ú nico
recu rso
pedagógico ou fonte bibliográfica dispo nível a o professor que até m
esmo assegura
uma formação continuada do professor. Neste guia são encontrados:
resenhas dos
livros, resu ltados que esses livros trazem para os alunos e entre
outros. A obra é
caracterizada como: livro do aluno, manual do professor, CD de áudio e
ainda inclui
os aspectos positivos e negativos que aquele livro traz para a sociedade.
4. DIFICULDADES DE LECIONAR UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA NAS
ESCOLAS PÚBLICAS DO BRASIL

Conrad e Fishman (1897), afirmam que o inglês é a língua nativa em 12 países,


em 11 paíse s é a única língua oficial, em 14 países é a segunda língua oficial
e em 8
países p ossui algum status oficial. Diante desses dados é po ssível
observar como a
Língua Inglesa propagou-se em bo a parte do mundo, e até mesmo nos
p aíses que
não sofreram grandes influências, ela encontra- se presente. Com o passar dos
anos
e com as crescentes mudanças tecnológicas, é notável perceber como o
inglês
expandiu-se e se faz presente em todos os campos, seja ele, econômico,
tecnológico
ou educacional, como afirma Ventura (1989, p. 36).
O Inglês adquiriu uma enorme importância, e segundo Gree nbaum
(1985, p.
10), é “considerada a principal língua estrangeira estudada em países de
primei ro
mundo como a Rússia”. Entre o s motivos para que a Língu a Inglesa seja
disseminada
em outros países aponta-se o “acesso à ciência e a tecnologia ocidental e
também ao
comércio e turismo interna cional e ajuda militar e econômica.”
(GREENBAUM, 1985,
p.10).
No Brasil, o decreto de 22 d e junho de 1809 marca o início do ensino de
línguas
estrangeiras no Brasil. “Este foi assinado pelo príncipe Regente de Po
rtugal D. João
VI, recém chegado ao Brasil, que mandou criar u ma cadeira de Língua
Francesa e
outra de Língua Inglesa. 4 Entretanto, a carta régia d e janeiro de 1811, criava
o lugar
de intérprete de línguas na Secretaria do Governo de Bahia.” (ROSA, 2006, p.
11). Ao
enfatizar a influência que o inglês exerce em m uitos países, percebeu -se
também que
no Brasil, a Língua Inglesa está presente em todos os ambientes,
como: m arcas de
eletrônicos, roupas, comidas, bebidas, lojas, nomes comerciais e filme s.
Outro
aspecto observado é a nece ssidade d e aprender a língua inglesa pa ra
aquisição de
um bom emprego, ascender socialmente ou ainda melhorar de vida, pois,
em mu itos
contextos não possu ir o domínio do inglês é considerando como aspecto
negativo
quando se refere principalmente à ascensão profissional.
O ensino e aprendizagem da Língua E strangeira vêm sendo u m desafi
o nas
escolas públicas no ensino fundamental e m édio, uma vez que os alunos
questionam -
se principalmente, o porquê, estudar uma Lín gua Estrangeira. Nesse
contexto, é
possível pensar que para a Língua Estrangeira ser inserida no currículo
é levado em
conta fa tores sociais e históricos. No caso do Brasil, segundo a Lei de
Diretrizes e
Bases (LDB, 1996), o aluno tem direito a estudar a língua estrangeira desde o
ensino
fundamental, mas é notório em muitas escolas brasileiras a
desvalorização desse
ensino, a língua estrangeira não é vista como um dos fatores importantes na
formação
dos alunos. De acordo, com o PCN (1998) essa de svalorização ocorre
por muitos
motivos, entre eles estão: a retirada d a disciplina do currículo, carga horária
reduzida
nas aulas e falt a de capacitação dos professores. Esses fatores contribuem p
ara que
o ensino e ap rendizagem da língua estrangeira se tornem algo
desmotivante, tanto
para alunos, quanto para os profe ssores. É possível perceber certo
distanciamento
dos alunos em relação a L íngua Estrangeira, na maioria das vezes, não
é possível
colocar em prática o que aprendem, pois, não há u m ambiente a
dequado para isso,
assim o pouco conhecimen to obtido cai no esq uecimento. Para um e
studante de
língua estrangeira ter uma a prendizagem mais efica z, principalmente
para aqueles
que não têm a oportunidade de estar em contato com falantes fluentes
do idioma, é
necessário estar em um ambiente que possibilite o aluno desenvolver
habilidades
comunicativas, e na grande maioria das vezes o ensino res tringe -se
somente a sala
de aula. Ainda ressaltando os fatores que contribuem para se ter um bom
desempenho
na aprendizagem de uma segunda língua o PCN (1998, p.20), destaca
que énecessário u m processo contínuo, ou seja, o a luno deve estudar
do ensino
fundamental ao ensino médio uma lín gua estrang eira e não várias
línguas a cada
série. 8 Outro pressuposto básico para a a prendizagem de uma língua e
strangeira é
a necessidade de garantir a continuidade e a sustentabilidade de seu ensino.
Não há
como propiciar avanços na aprendizagem de uma língua, propondo ao
aluno a
aprendizagem de espanhol na quinta série, de francês na sexta e sétima, e
do inglês
na oitava série. (PCN, 1998, p. 20) Ao pensar na aprendizagem de uma
língua
estrangeira dentro das quatro habilidades (ler, escreve r, falar e ouvir) os
aprendizes
teriam um ótimo domínio dessa língua, isso aconteceria se essas habilidades
fossem
concretizadas, só que nesse contexto há uma grande deficiência, p ois
uma d as
habilidades priorizadas é a escrita. Há também deficiência em relação aos
conteúdos,
atividades, afinal, na prática se observa é que o que fo i proposto não é
seguido dando -
se m ais ênfase às estruturas gramaticais de scontextualizadas. Ao
observar as
deficiências em relação aos conteúdos trabalhados em sala, entra em
discussão a
formação do professor de Língua Inglesa, que nesse sentido exerce um
papel
fundamental na vida dos alunos, co nforme afirma Walker, (20 03) e L
effa (2003, p.
131): Um dos fatores co nsiderados primordiais para se lograr êxito no
en sino de
línguas é a formação do professor de línguas, por ser o profission al
diretamente
responsável pelo que deve acontecer na sala de aula e a inf luência
que esses
acontecimentos exercem principalmente na produção oral dos aprendizes.
Esse papel
é de sempenhado pelo profe ssor, pois é ele que vai decidir quais os melhores
métodos
e abordagens a serem empregados no ensino da língua, segundo
Almeida Filho
(1993), os professores em suas maneiras e práticas de ensinar, são
influenciad os por
tradições locais jun tamente com seu modo pe ssoal de ensinar. Para
diferenciar o
ensino e aprendizagem é necessário tam bém compreender as
abordagens do
professor ensinar e d o aluno aprender. Também é p reciso levar em
consideração a
forma de aceitação da língua estrangeira por pa rte dos alunos, suas
atitudes,
motivações, bloqueio, tolerância e capacidade. (ALMEIDA FILHO, 1993).
Para o
educador ter u m bom desempenho em sala, não b asta somente saber
ensiná -la, é
preciso uma reflexão e compreensão do q ue é a língua estrangeira.
Com o enfoca o
autor, e la precisa ser inte rpretada como algo que irá fazer parte d a
construção do
aprendiz, revelando sua identidade. Refletindo sobre o ensino da lín gua
estrangeira
em escolas públicas do Brasil, ressalta-se que a realidade de muitas
escolas d as
regiões Norte e Nordeste são bem pa recidas no que diz resp eito a s
deficiências encontradas no ensino da língua, e sses problemas n ão se
referem somente a
formação d e professores, m as também, a forma como o s alunos
encaram a
aprendizagem da língua , o ambi ente escolar e a s abordagens utilizadas
pelos
professores. Em relação ao p rofessor, é perceptível a falta de
profissionais
qualificados ou a formação não adequada dos mesmos para atuarem no
ensino de
línguas estrangeiras. Teixeira (1971) ressalta que a for mação do
professor deve
realizar-se de forma contínua, principalmente esta r em constante atualização.
No que
se refere a os alunos, nota -se q ue e xiste um grande desinteresse pela
aprend izagem
da língua e strangeira, isso ocorre, uma vez que, os a prendizes nã o
conseguem nem
mesmo ente nder os rea is motivos d e estudarem uma língua estrangeira
dentro do
ensino fundamental e/ou ensino m édio, a lém do mais, a desmotivação é
ainda maior
devido ao próprio conteúdo em si, que são en sinados pelos p rofessores
é apenas
reproduzido pelos alunos. Conforme afirma Perin (2005 p.150): Apesa r de
conhecerem a importância de se saber Inglês, os alunos tratam o e
nsino de Língua
Inglesa na escola pública ora com de sprezo, ora com indiferença, o qu
e causa, n a
maioria d as vezes a indisciplina em salas de aula com o número de
alunos acima do
ideal para se aprender um novo idioma. Este processo cíclico causa o
estresse do
professor, mais indisciplina, mais indiferença e obviamente, frustração n o
final do
processo. Este processo evolui também em mão dupla, ou seja, o
desinteresse do s
alunos faz com que os mesmos não percebam a evolução dos conteúdos [...].
A resp eito do livro didático, e xistem grandes q uestões a serem
pensadas,
afinal, para os professores muito s livros possuem conteúdo se m
relevância para
serem trabalhados e m sala, além d isso, não é possível colocar todos o
s conteúd os
relevantes em apenas um simples livro, com poucas páginas. Cabe ao p
rofessor
escolher e adaptar o material adequado verificando qual de les seria o
melhor. So bre
essa questão dentre a s muitas abordagens e xistentes, p ercebe -se que
muito s
professores questionam-se sobre qual a melho r a ser u tilizada pe lo
educador. O que
acontece na maioria das vezes é a escolha errada do material didático
juntamente
com uma abordagem que busca somente o estudo da gramática, ocasionando
assim,
um fracasso total no bom desempenho do p rofessor e do aluno. Ao
refe rirem -se as
abordagens de ensino Fonseca e Rojas (2007, p.4) destacam: 10 As a
bordagens
sobre o ensino d e línguas estrangei ras refletem as concepções sobre o
ser humano,
sobre a sala de aula e sobre os papéis que representam o professor e o aluno
da nova
língua – envolvem o processo ou a constru ção do aprender e do
ensinar uma nova língua. Já o ambiente escolar na maioria das vezes não
oferece um suporte adequado
para os alunos, mesmo diante de tantas inovações tecnológicas as aulas se
resumem
somente ao uso d o quadro e exercícios impressos. Diante disso, a ap
rendizagem da
Língua Inglesa na escola acaba se to rnando distante e s em sentido
para muitos
alunos, se eles não entendem ou pe rcebem o q uanto a Língua Inglesa está
p resente
em suas vidas, o porquê estudá -la, e q ual a sua função dentro da
sociedade. Como
enfatiza P erin (2005, p.150): O professor trabalha com a sensação de q u e o
aluno não
crê no que aprende, demonstrado na indisciplina e no menosprezo pe lo
o q ue o
professor se propõe a fazer durante aula. Por outro lado, os alunos
mostram -se
cientes de que o professor, por n ão desenvolver um prog rama global,
contínuo e
progressivo [...], não se se nte à vo ntade para ‘cob rar’ dos a lunos os
con teúdos de
forma mais efetiva, por estar consciente do provável fracasso dos
mesmos. Ao
colocar-se em foco alguns problemas no ensino de línguas Estrangeiras, surge
então
o questionamento: co mo teremos bons profissionais no futuro e o que
deve ser
incluído em sua capacitação? Segundo Weininger (2001, p. 41), o que o
professor de
língua estrangeira precisa para ser um bom profissional vai mais além do que
apenas
aperfeiçoamento contínuo: […] é necessário conscientização da sociedade
e d os
políticos da área de educação a respeito da importância de a prender a
língua
estrangeira em si, qualificação mais completa dos profissionais de todas as
áreas [...]
participação mais e ficiente do país nos cenários econômicos e científicos
mundiais.
Weininger (2001, p.41) define ainda algumas metas, com um olhar
direcionado para
o futuro sobre alguns aspectos q ue deve riam ser repensados
principalmente no q ue
diz respeito a “mudanças nas abordagens didáticas no en sino de língua
estrangeira;
mudanças no próprio objeto de ensino; mudanças no papel do a luno, do
professor e
do material didático”.
Ao final entende-se que o en sino no Brasil já é árduo e difícil em
qualquer
matéria a ser lecionada, porém no ensino de língua estrangeira em especial a
inglesa
o grau de engajamento d o docente tem que ser maior, uma vez que o
aluno já
encontra uma série de dificuldades se ja ela no deslocamento para a
escola, em
escolas precárias e até mesmo no próprio aprendizado de cada indivíd uo.
A ênfase que se dá em outras ma térias poderia ser aplicada na
matéria de
língua ing lesa para uma maior oferta e promoção da língua. Com
determinação os
professores colocarão a língua inglesa como u ma matéria que poderá ser
fundamental
para o futuro dos alunos.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo aqui levantado, fo i uma pesquisa qualitativa descritiva, com
fontes
primárias, pois só foram utilizados os recursos bibliográficos para a
realização do
estudo. Pode -se concluir com a pesquisa de acordo com o s estudos
bibliográficos
realizados que ocorre diversos fatores que contribuem para o mal
funcionamento das
aulas de língua inglesa nas escolas públicas, com o fator principal é o
desinteresse do
aluno pela disciplina, por achar que é sempre a mesma coisa, e que não vai
aprender
nada, que essa disciplina só existe para acrescentar no currículo. Mas na
verdade sei
que é importante tanto quanto as ou tras, pois nos dias de hoje existe
muitas
empresas que exige a p essoa saiba fluentemente a língua inglesa p ara
traduzir
conversas, resolver problema s e dentre outras. É de extrema importância
que além
do aluno ter o inte resse na s aulas, o professor d eve sempre está se
capacitando,
melhorando suas estratégias para q ue sua aula, fique dinâmica e muito
proveitosa
para o processo ensino aprendizagem. Muitas vezes falta n a rede
pública de ensino
material didático par a dar suporte ao aluno na língua inglesa, pois reconhece -
se que
aprender essa disciplina não é algo fácil e rápido, nece ssita de todo um
processo pa ra
entender e compreender como é a língua inglesa. Para isso o poder púb lico
deve dar
a atenção que as escolas públicas merecem para a realização de um
trabalho do
professor em sala de aula com seus alunos. Há m uitos obstáculos a
serem pulados,
para alcançar os objetivos traçados.
Diante dos desafios enfrentados na realidade da vida escolar, da falta d e
apoio
por parte da escola, e dos alunos, os educadores precisam se
posicionar a fazer o
seu melhor, afinal o que fará a diferença não são desafios, mas a fo
rma como cada
profissional irá e ncará-los. En tende-se que a partir da a nálise do
contexto escolar,
ainda há muito trab alho a ser fe ito, e esse trabalho deve aconte cer
em conjunto, os
professores, a escola e os alunos, as mudanças devem vir por parte de
cad a um, as
mudanças que já ocorreram foram significativas, m as esperasse uma me
lhoria ainda
maior, assim quando cad a um tiver consciência d o seu papel pode rá
desempenhá -lo
da melhor maneira possível. Portanto, o professor de Língua Inglesa tem
um papel
fundamental no que se refere a mostrar para os alunos que a ap rendizagem
de outra
Língua incluirá muito mais do que assimilar conteúdos, envolve o
conhecimento de
outras culturas, outros povos, e a percepção das diferenças em relação ao
outro.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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