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República de Angola

Ministério da Educação
Instituto Médio Politécnico da Lunda-Sul

TRABAL
HO
Autor: João Severino Mussa
Curso: Manutenção Industrial
Classe: 11.ª B
INVESTI
GATIVO
DE
INGLÊS
O Docente:
Madaleno Dos Santos

Saurimo, 2022
INTRODUÇÃO

Segundo muitos pesquisadores, houve uma época no mundo que só existia uma única língua,
a chamada língua-mãe, que, apesar de as informações serem escassas, resultando em poucos
consensos sobre o assunto e mais hipóteses e teorias, afirmam ter dado origem às línguas hoje
conhecidas e faladas.

Estima-se que a linguagem já existe há 150 mil anos, mas só passou a ser registrada há 6 mil
anos com a origem da escrita.

A verdade é que ao longo do tempo, a população que antes estava unida passou a migrar para
novas regiões e assim formar novas sociedades. Essas sociedades, então, criaram costumes,
hábitos e crenças, passando a formar seus dialetos próprios e, como resultado, existem
actualmente cerca de 7.000 (sete mil) ou idiomas falados por diferentes povos.

Entre todas as línguas hoje faladas, não há dúvidas de que o inglês deva ser destacado,
tornando-se a língua mais falada no mundo todo no que concerne ao total de falantes,
superando até mesmo o mandarim e o hindi (línguas chinesa e indiana, respectivamente), pois
essas são faladas em grande parte apenas pelos nativos, enquanto o inglês é falado quase
todos os países, seja como língua oficial ou até auxiliar, sendo por isso conhecida como a
língua comercial.

Neste trabalho, aborda-se um pouco sobre a origem desse idioma e como se expandiu pelo
mundo.

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A ORIGEM DA LÍNGUA INGLESA

O inglês é uma língua germânica ocidental que se originou a partir dos dialetos anglo-frísio e
saxão antigo trazidos para a Grã-Bretanha por colonos germânicos de várias partes do que é
hoje o noroeste da Alemanha, Dinamarca e Países Baixos. Até essa época, a população nativa
da Bretanha Romana falava língua celta britânica junto com a influência acroletal do latim,
desde a ocupação romana de 400 anos.

Uma das tribos germânicas que chegaram à Grã-Bretanha eram os anglos, que se acredita
terem mudado completamente a Bretanha. Os nomes england (de Engla land que signifca
“terra dos anglos”) e english (do inglês antigo englisc) são derivados do nome dessa tribo; no
entanto saxões, jutos e uma variedade de povos germânicos a partir das costas da Frísia, Baixa
Saxônia, Suécia e Jutlândia do Sul também se mudaram para a Grã-Bretanha nesta época.

Inicialmente, o inglês antigo era um grupo diverso de dialetos, o que reflete as origens
variadas dos reinos anglo-saxões da Grã-Bretanha, mas um desses dialetos, o saxão ocidental,
eventualmente passou a dominar.

O inglês antigo mais tarde foi transformado por duas ondas de invasões. O primeiro foi por
falantes do ramo linguístico germânico setentrional, quando começaram a conquista e a
colonização do norte das Ilhas Britânicas, por parte do povo Viking, nos séculos VIII e IX. A
segunda foi por falantes do normando antigo, uma língua românica, no século XI com a
conquista normanda da Inglaterra. O normando desenvolveu-se para anglo-normando e depois
para anglo-francês, quando introduziu uma nova gama de palavras, especialmente através dos
tribunais e do governo. Além do alargamento do léxico com palavras escandinavas e
normandas, estes dois eventos também simplificaram a gramática e transformaram o inglês
em uma linguagem de empréstimo, mais aberta para aceitar novas palavras de outras línguas.

As mudanças linguísticas no inglês após a invasão normanda (que hoje é parte da França)
produziram o que é agora conhecido como inglês médio.

Durante todo este período o latim, de alguma forma, era a língua franca da vida intelectual
europeia, em primeiro lugar o latim medieval da Igreja Cristã, mas depois o latim humanista
da Renascença e aqueles que escreveram ou copiaram textos em latim comumente cunharam

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novos termos do idioma para se referir a coisas ou conceitos para os quais não havia nenhuma
palavra nativa existente no inglês.

Assim, o inglês moderno, é geralmente datado de cerca de 1550, e quando o Reino Unido se
tornou uma potência colonial, o idioma serviu como língua franca das colônias do Império
Britânico. No período pós-colonial, algumas das nações recém-criadas que tinham várias
línguas nativas optaram por continuar a usar o inglês como língua franca para evitar as
dificuldades políticas inerentes à promoção de qualquer língua própria acima das outras.
Como resultado do crescimento do Império Britânico, o inglês foi adotado na América do
Norte, Índia, África, Austrália e em muitas outras regiões, uma tendência alargada com o
surgimento dos Estados Unidos como uma superpotência em meados do século XX.

Hoje estima-se que existam mais de 1.268 milhões de falantes do inglês, predominantemente
nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Nova Zelândia, Irlanda, Guiana, assim como em
muitos outros países, incluindo os do continente africano.

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CONCLUSÃO

De forma mais resumida, a língua inglesa teve a sua origem a partir da mistura de diferentes
povos que habitavam a região da Grã-Bretanha.

Primeiro, os anglo-saxões (povos germânicos), que trouxeram sua linguagem para a ilha no
século V, sendo que antes os celtas habitavam o local, seguidos dos romanos.

Em seguida, a Normândia que, após invadir a Inglaterra, trouxe dialetos franceses, então,
somando-se mais esses vocabulários no inglês.

E, finalmente, com o início da expansão marítima europeia, quando os britânicos passaram a


entrar em contacto com diversos povos, incorporando ainda mais expressões linguísticas.

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