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APARECIDA DE GOIANIA
2013
CAROLINY DOURADO DA SILVA
DAVI HIPOLITO GOMES
DEUZENILTON DOS SANTOS RÊGO
EVALDILANDE SOUZA COSTA
THAINARA GOMES ROSA
APARECIDA DE GOIÂNIA
2013
INTRODUÇÃO
O Colégio Estadual Cruzeiro do Sul, situado na Avenida das Rosas, foi fundado em
1979 com o intuito de atender aos funcionários da CELG e da COHAB. A unidade de ensino
representava, desta forma, o setor Cruzeiro do Sul, único na região construído para moradia
de funcionários públicos.
A parte da gestão conta com a colaboração da diretora Sandra Corrijo Madureira, da
secretária Vilma Lemes e das coordenadoras: Maria Elenice Alves Pereira (de turno); Noêde
Maria de Queiroz (pedagógica). O grau de ensino da unidade em questão abrange o ensino
fundamental da 2ª fase e Ensino Médio, nos turnos matutino, vespertino e noturno.
O nível socioeconômico e cultural das famílias dos estudantes varia entre o baixo e o
médio. É observável também que o setor no qual o colégio situa-se conta com uma grande
quantidade de comércios, como bares, lanchonetes, farmácias, lan houses, etc... As casas estão
em um padrão de construção que desliza do baixo ao médio, as ruas são geralmente estreitas,
há poucas igrejas na redondeza e o transporte urbano é bastante fluído, oferecendo diversas
opções aos usuários.
Na unidade de ensino analisada, há 22 salas funcionando em boas condições no que
diz respeito à iluminação, ventilação e dimensões. Como dependências administrativas,
observa-se que o colégio conta com as salas da direção, coordenação e secretaria, também em
boas condições. Além destas, há salas e ambientes especiais como: laboratório de ciências,
biblioteca, sala de vídeo, sala de professores, cozinha, despensa, almoxarifado e laboratório de
informática.
O material didático é bastante diversificado, contando com mimeógrafo, retroprojetor,
televisores, vídeos, computadores, mapas, jogos, revistas, livros para pesquisa e jornais.
Como espaço para lazer e recreação, há uma quadra de esportes, que atende aos alunos
e é usada para jogos e educação física. O turno noturno conta com dezoito turmas, que
comportam aproximadamente trezentos alunos, em uma média de trinta por cada sala. Conta-
se como professores um número médio de vinte e oito, todos graduados e pós-graduados.
Existe o uso de um regimento escolar que é do conhecimento de todos os membros da
escola e um programa de formação continuada dos professores, uma vez que é atendida a
exigência a programas especiais.
Conselhos de classe são feitos bimestralmente, sempre após as avaliações, contando
sempre com a participação de alunos. A recuperação é feita de modo paralelo e todos os
alunos são contemplados com merenda escolar fornecida pelo governo. O uso do uniforme é
sugerido, mas não se faz como uma exigência obrigatória.
Em termos de disciplina, o problema mais constante é a falta de limite dos estudantes,
decorrentes das leis que facilitam tal atitude, os mesmos não se comportam como se
estivessem em uma sala de aula, desrespeitando ao professor e aos próprios colegas de classe
no efetivo exercício do aprendizado.
O projeto político pedagógico da escola é utilizado para a elaboração dos planos de
ensino, sempre no início do ano há um projeto. O planejamento na escola, inicialmente, é
organizado por área e depois entre todos os professores, de todos os turnos.
Entre as séries, há uma articulação em termos de programação de objetivos e
conteúdos. Os livros didáticos são de livre escolha dos professores. O corpo docente realiza
ainda frequentes reuniões pedagógicas, nas quais são discutidos projetos, avaliações e
assuntos ligados ao contexto educacional. Visitas a museus, bairros e cidades históricas,
contam como a programação de atividades extraclasse.
Por fim, a coordenação do Colégio Estadual Cruzeiro do Sul, agradece as orientadoras
do Estágio Supervisionado Meire Lisboa e Michelle Giacomet, da Instituição de Ensino
Faculdade Alfredo Nasser, pela preferência e disponibiliza-se a atender no que for preciso.
(não é necessário, mas mesmo assim obrigada)
DIAGNÓSTICO DA TURMA
De uma maneira geral, todas as turmas apresentaram certa dificuldade no que diz
respeito à organização, atenção, educação, assiduidade e, principalmente, à dificuldade
observada na necessidade em apreender o conteúdo ministrado. As turmas da primeira série,
composta em sua maioria por alunos mais jovens e que provavelmente passam por uma
transição na grade e estrutura metodológica de ensino, apresentam severas dificuldades com
relação à ordem em sala de aula.
Durante todo o tempo, observa-se os alunos conversando, cantando, escutando
músicas por fone de ouvidos, às vezes até mesmo via alto-falantes. As conversas são
constantes e ninguém presta atenção à aula que está sendo ministrada. Dado a isso, a
dificuldade em se obter um bom rendimento torna-se bastante complicada e inviável nos
primeiros anos, em especial no 1º J, o qual parece apresentar esses mesmos problemas, só que
de uma maneira amplificada.
As séries do segundo ano, de certa forma mais estabilizada quanto às condições de
ensino, repetem os mesmos problemas mencionados anteriormente, embora nesse caso haja
ainda alguns alunos interessados em aprender. O que não se pôde deixar de notar foi a
agressividade e violência praticados por alunos do 2º M, que chegaram até mesmo a ser
expulsos da instituição por prática de agressão física entre si. Muitos desses alunos
apresentavam problemas de decorrência social severos. A maioria oriunda de periferias
próximas relatava, até mesmo em sala, sua experiência com o crime, uso de drogas,
homicídios, detenções, gravidez na adolescência, etc. Problemas que, na verdade, não eram de
exclusividade desta série. Mas de uma maneira geral, as segundas séries foram as que
apresentaram melhor desempenho no processo de aprendizagem.
Os terceiros anos dividiam-se entre aqueles que se preocupavam em prestar um
vestibular e obter a recorrente aprovação e aqueles já desiludidos que nem mesmo se achavam
aptos a ingressar em uma universidade. A primeira parte priorizava apenas as disciplinas das
áreas de exatas e biológicas e dificultava, desta forma, o ensino das outras disciplinas não
menos importantes, uma vez que ficavam durante todo o tempo resolvendo os exercícios
dessas outras matérias. Se esta parcela, de algum modo, não contribuía para um bom
rendimento da aula, a outra muito menos. Aqueles que não se interessavam em prestar
vestibular, só tumultuavam a aula, com conversas, piadas, discussões e coisas do gênero.
Por fim, um ponto em comum nas três séries, foi o desinteresse e a desordem em sala.
Embora não possamos generalizar, pois notou-se alguns casos isolados de interessados e
coniventes com a aula, a regra foi a dificuldade em se trabalhar em turmas cuja a principal
característica foi a desatenção, talvez também devido ao histórico de omissão e negligência da
parte de outros profissionais, bem como autoridades competentes e responsáveis por novas
políticas educacionais. A sensação geral é de frustração e de que muito pouco se pôde fazer a
respeito desse problema tão desagradável para o profissional.
DIAGNÓSTICO DO PROFESSOR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
CONTEÚDO:
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Aula expositiva;
Leitura;
Diálogo com os alunos;
Exercícios de fixação;
Correção dos exercícios.
RECURSOS DIDÁTICOS:
CONTEÚDO:
Present Continuous
SÉRIE:
1ª série do Ensino Médio “J”. (divergência entre a série apresentada no cabeçalho. Verifique e
exclua)
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
JUSTIFICATIVA:
METODOLOGIA:
AVALIAÇÃO:
Será feita através da participação do aluno nas aulas e atividades desenvolvidas, sendo
atribuída uma nota por realizá-las.
PLANO DE AULA 3
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Empregar corretamente o verbo 'to be' no tempo presente durante a dinâmica aplicada em sala
de aula.
CONTEÚDO:
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
RECURSOS DIDÁTICOS:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
CONTEÚDO:
Simple Past
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
RECURSOS DIDÁTICOS:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
CONTEÚDO:
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
RECURSOS DIDÁTICOS:
A aula expositiva sobre “The Future Continous Tense” foi um conteúdo em que os
alunos de uma das turmas do 3º ano, através da leitura do texto, tentavam identificar os
tempos presentes nas frases de acordo com a escrita dos verbos no Futuro, ao mesmo tempo,
iam treinando a leitura em língua estrangeira e também a interpretação do conteúdo exposto.
A classe mostrou-se de forma interessada, mas um pouco dispersa, houve grande
comunicação tanto com os alunos quanto com o regente que estava presente no auxílio da sala
de aula, processo sugerido pelo professor de Inglês, que nos auxiliou em suas aulas. O grande
uso de material impresso e com cópias do conteúdo, foram os materiais mais usados fazendo
com que o aluno buscasse a nota final com êxito.
Na aula de inglês que foi regida pelos estagiários, foi um momento de transformação
tanto para os mesmos quanto para os alunos, pois era uma mudança de hábito, para os
estagiários; que começavam a ter uma oportunidade de ser um profissional da educação, para
alguns que já tinha uma experiência foi apenas uma aula normal e para os outros uma
experiência ótima, em que estavam ali para aprender como lidar com o ambiente da sala de
aula.
Houve também uma ótima participação de todos alunos, pelo fato de estarem atentos
aos conteúdos que eram explicados, mas infelizmente, também tinham aqueles que estavam
ali para ganhar ponto e apenas “lanchar”, como é dito pela maioria dos desinteressados. Aos
que foram apresentadas as nossas intenções, garantimos que saíram querendo algo de melhor
para seu futuro e aqueles que não queriam ou fingiam não querer nada, buscávamos orientá-
los.
O professor Jorge sempre procurava fazer como que seus alunos mantessem atenção
em seus conteúdos, sempre procurava fazer com que ficassem longe das conversas em sala de
aula e fazia com que todos participassem das aulas ministradas por ele. Também queria que se
fosse possível ocorresse à mesma atenção nas aulas lecionadas por nós, estagiários, sendo que
em algumas vezes era necessário a sua ausência para que pudéssemos ter o total controle da
situação.
Porém, muitos alunos não tinham interesse em focalizar nos conteúdos, mas
respondiam ao chamado, quando eram convocados a ajudar nas atividades em sala de aula, e
com isso, o professor animava-se em ver seus alunos cooperando com as aulas e mostrando
seus conhecimentos. Foi um ótimo período de estágio, pois já estávamos familiarizados com a
escola, alunos e professores.
Língua Inglesa está presente no cotidiano dos brasileiros e a cada dia ganha mais
espaço. Devido a tal fator, o estudo do tal idioma é extremamente importante e indispensável
na formação do indivíduo, uma vez que possibilita o enriquecimento do vocabulário.
Partindo então desse pensamento a aula de inglês ministrada no 2º ano teve como
objetivo, a partir do ensino de siglas, melhorar e treinar a pronúncia do alfabeto e também
com o significado de cada letra, melhorar e aumentar o vocabulário do aluno em Língua
Inglesa.
Para o andamento da aula foi necessário que os alunos tivessem em mãos um material
xerocopiado com uma lista de exercícios variados, contendo textos para interpretação e verbos
para conjugação. A aula foi iniciada com uma apresentação do material e explicação do
exercício proposto e, em seguida, os alunos começaram a tentar responder sozinhos ou em
duplas o exercício.
A turma era composta por alunos de idades diferentes, alguns mais velhos e que já
deveriam ter concluído o Ensino Médio e outros na faixa etária adequada para o ano em que
estava sendo cursado. Grande parte dos alunos mostrou-se curiosa e interessada em fazer o
exercício, uma vez que muitos já conheciam alguma sigla, porem não sabia o significado da
mesma e até pronúncia. Como toda turma de alunos, houve uns mais conversadores e menos
interessados, mas na medida em que foi feita uma correção dialogada com toda a turma esses
alunos começaram a fazer a atividade proposta.
O tempo de duração da aula, 45 minutos, foi adequado para que os alunos
respondessem o exercício e para que fosse feita a correção posteriormente. A turma era bem
tranquila e tudo ocorreu bem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao término das observações e dos relatórios feitos a partir das mesmas, enfocando os
principais pontos a serem abordados em uma análise acerca das atividades de ensino e
aprendizagem escolar, constatou-se que em alguns desses não houve um rendimento e uma
eficácia significativa. A partir dos relatos em questão, é notório o sentimento de frustração
diante da falta de aproveitamento em algumas aulas.
O que tivemos a possibilidade de então extrair dessa experiência, que nos coloca em
contato com a realidade efetiva da prática docente, ofício que se lança à nossa frente,
enquanto futuros profissionais licenciados na área de Letras, configura-se na apreensão dos
mecanismos essenciais para o bom funcionamento de uma aula, bem como no
reconhecimento das dificuldades inevitáveis enfrentadas tanto pelos alunos quanto pelos
professores na efetiva consecução destes empenhos, o de ensinar e o de aprender.
Durante as atividades de regência, ficou clara a tarefa incumbida ao professor, a de
mediar, facilitar e transmitir o conhecimento, o que nem sempre é possível. Contudo, tal
experiência nos coloca em contato frontal com os desígnios da profissão delivre docente, nos
dando a oportunidade de aprimorar e exercitar cada vez mais nossas capacidades.
REFERÊNCIAS
DUTRA, Deise P.; MELO, Heliana, (Org). Gramática e Vocabulário no Ensino de Inglês:
novas perspectivas. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, POSLIN, 2004.
AUTORIZAÇÃO
ENCAMINHAMENTO