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FACULDADE ALFREDO NASSER

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO


LETRAS (VII)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LÍNGUA


INGLESA I

APARECIDA DE GOIANIA
2013
CAROLINY DOURADO DA SILVA
DAVI HIPOLITO GOMES
DEUZENILTON DOS SANTOS RÊGO
EVALDILANDE SOUZA COSTA
THAINARA GOMES ROSA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM LÍNGUA


INGLESA I

Trabalho apresentado, ao Instituto Superior de


Educação da Faculdade Alfredo Nasser, sob a
orientação da profª. Ms. Meire Lisboa, como
requisito para a obtenção de notas P1 e P2, na
disciplina de Estágio Supervisionado em língua
Inglesa I, no semestre letivo 2013/1.

APARECIDA DE GOIÂNIA
2013
INTRODUÇÃO

O objetivo deste estágio supervisionado, no qual estamos incumbidos das tarefas de


regentes e semirregentes, compreende a análise dos mecanismos de estruturação de uma aula,
bem como a familiarização com este processo na prática de ensino e aprendizagem.
Durante 40 (quarenta) horas/aula de estágio nas modalidades regência e semirregência
no Colégio Estadual Cruzeiro do Sul, para a disciplina de língua inglesa, mais 48 (quarenta e
oito) horas/aula da mesma disciplina, preenchidas pela aprendizagem e orientação para os
procedimentos metodológicos, na Faculdade UNIFAN, serão levados em consideração os
seguintes pontos essenciais na profícua prática pedagógica: o objetivo da aula; o papel
desempenhado pelo professor; a atitude da parte discente; as habilidades trabalhadas em sala;
a interação e o grau participativo entre os alunos; a gramática e a maneira que ela foi
apresentada; o conteúdo ministrado e a prática de ensino, de fato.
Nosso grupo, formado por 5 (cinco) integrantes (Caroliny, Davi, Deuzenilton,
Evaldilande e Thainara), procurará, desta forma, desenvolver um trabalho que contemple a
ótica e experiência crítica e individual de cada participante, no que concerne a análise e ao
relato dos tópicos acima mencionados.
Primeiramente, antes dos referidos relatórios, segue um diagnóstico acerca do
reconhecimento de campo que foi feito de imediato ao chegarmos nas dependências da
instituição de ensino em questão. Um diagnóstico da turma e um do professor responsável
pelas mesmas. Logo em seguida, apresenta-se um breve referencial teórico, responsável por
nortear nossas recorrentes atividades práticas pedagógicas no ensino de língua estrangeira.
REFERENCIAL TEÓRICO

Tendo como objetivo principal o processo do ensino e aprendizagem de vocabulário e


gramática, torna-se fundamental a análise e a abordagem do ensino adotada pelo professor,
uma vez que ela pode determinar como o vocabulário é ensinado e utilizado em sala de aula e
como é estudado pelos alunos. Esta abordagem de ensino também pode determinar a
existência ou não de interação entre os alunos, a fim de desenvolver a oralidade.
De acordo com Paiva (2004), o ensino de vocabulário sempre ocupou um lugar
relevante na história do ensino de línguas. No Método Clássico, o estudo do vocabulário tinha
como foco a etimologia, um método seguro para explicar significados e ortografia. No
Método Gramática e Tradução, o vocabulário era apresentado em listas de palavras, com as
respectivas traduções que o aluno deveria memorizar. Contudo, as listas de palavras
descontextualizadas sempre foram alvo de críticas dos especialistas em ensino de línguas.
Com o movimento reformista e o surgimento do Método Direto, as listas foram
aposentadas em prol de um ensino situacional que priorizava o ensino do vocabulário em vez
do da gramática. Como o Método Direto enfatizava a comunicação oral, a prioridade passou a
ser o vocabulário do dia-a-dia que era ensinado por meio de mímicas e demonstrações, uso de
objetos, gravuras e desenhos.
No Método Áudio-Lingual, enfatizava-se, como no Método Direto, a necessidade de
se aprender as palavras em contexto e não de forma isolada. O principal objetivo deste
método era a aquisição das estruturas linguísticas. O material didático era organizado em uma
sequência de estruturas gramaticais selecionadas em um nível progressivo de dificuldades; as
estruturas eram repetidas várias vezes para que os aprendizes a automatizassem. Nessas
abordagens estruturais, nota-se que o vocabulário sempre está subordinado à gramática, já que
a aquisição da linguagem é entendida como domínio de estruturas sintáticas.
Para Wilkins (1972, p. 133), um dos precursores da abordagem Comunicativa,
“aprender vocabulário é aprender como as palavras se relacionam com a realidade externa e
como elas se relacionam umas com as outras”. A partir deste momento, começa, então, a
haver uma inversão no modo de enxergar os modos pelos quais se dá a aquisição linguística.
Há uma recusa da visão tradicional de que a língua divide-se em estrutura e vocabulário e se
propõe-se uma abordagem lexical, vendo a gramática como subordinada ao léxico. Desta
forma, o vocabulário é visto como ativo ou produtivo, isto é, aquele que é adquirido e usado
pelo aprendiz e passivo e receptivo, aquele que é reconhecido, mas não usado.
Atualmente, a abordagem comunicativa tem sido a preferida pelos professores por
proporcionar uma aprendizagem contextualizada, em que o aluno usa a língua com um o
objetivo da comunicação. Essa abordagem favorece o trabalho de todas as habilidades sem
que haja, necessariamente, o predomínio de uma, em detrimento de outra.
Nas aulas práticas de regência, ministradas em atividades de estágio em Língua
Inglesa, optou-se, quase que exclusivamente, pela Abordagem comunicativa no ensino da
língua. Em cada aula, procurou-se estabelecer uma relação do contexto com o processo de
aquisição natural da linguagem, de modo que a gramática passasse a ser percebida
indutivamente. Desta forma, a interação dos alunos, passaram a ser momentos propícios à
aprendizagem do vocabulário.
Nota-se portanto que, dentre as abordagens aqui tratadas, o ensino com ênfase na
abordagem comunicativa, é o que oferece mais abertura para que se possa trabalhar
ativamente o vocabulário, pois os alunos interagem frequentemente e, portanto podem estar
utilizando ou reutilizando as palavras apreendidas em suas interações, incorporando-as ao seu
vocabulário produtivo.
Com relação ao uso do vocabulário ativo/produtivo versus passivo/receptivo,
percebemos que para o aluno caminhar dentro de um continuum lexical que, a partir do
receptivo, o permita chegar a um estágio produtivo, é necessário que haja bastante empenho e
contato com a língua. Por fim, salienta-se, então, que abordagem adotada pelo professor pode
indubitavelmente favorecer o desenvolvimento lexical do aluno, uma vez que ele pode optar
por utilizar estratégias que tenham como foco a produção e não apenas a recepção.
Antes de fecharem sobre a importância da Abordagem Comunicativa, é necessário
traçar o contexto de ensino de gramática em língua inglesa, uma vez que só focaram no ensino
de vocabulário. Usem Dutra, o texto do Daniel (o que vocês responderam às questões).
Obs.: ao acrescentar essa discussão, façam-na com uma fonte de cor diferente. E envie
novamente para correção.
DIAGNÓSTICO DA ESCOLA

O Colégio Estadual Cruzeiro do Sul, situado na Avenida das Rosas, foi fundado em
1979 com o intuito de atender aos funcionários da CELG e da COHAB. A unidade de ensino
representava, desta forma, o setor Cruzeiro do Sul, único na região construído para moradia
de funcionários públicos.
A parte da gestão conta com a colaboração da diretora Sandra Corrijo Madureira, da
secretária Vilma Lemes e das coordenadoras: Maria Elenice Alves Pereira (de turno); Noêde
Maria de Queiroz (pedagógica). O grau de ensino da unidade em questão abrange o ensino
fundamental da 2ª fase e Ensino Médio, nos turnos matutino, vespertino e noturno.
O nível socioeconômico e cultural das famílias dos estudantes varia entre o baixo e o
médio. É observável também que o setor no qual o colégio situa-se conta com uma grande
quantidade de comércios, como bares, lanchonetes, farmácias, lan houses, etc... As casas estão
em um padrão de construção que desliza do baixo ao médio, as ruas são geralmente estreitas,
há poucas igrejas na redondeza e o transporte urbano é bastante fluído, oferecendo diversas
opções aos usuários.
Na unidade de ensino analisada, há 22 salas funcionando em boas condições no que
diz respeito à iluminação, ventilação e dimensões. Como dependências administrativas,
observa-se que o colégio conta com as salas da direção, coordenação e secretaria, também em
boas condições. Além destas, há salas e ambientes especiais como: laboratório de ciências,
biblioteca, sala de vídeo, sala de professores, cozinha, despensa, almoxarifado e laboratório de
informática.
O material didático é bastante diversificado, contando com mimeógrafo, retroprojetor,
televisores, vídeos, computadores, mapas, jogos, revistas, livros para pesquisa e jornais.
Como espaço para lazer e recreação, há uma quadra de esportes, que atende aos alunos
e é usada para jogos e educação física. O turno noturno conta com dezoito turmas, que
comportam aproximadamente trezentos alunos, em uma média de trinta por cada sala. Conta-
se como professores um número médio de vinte e oito, todos graduados e pós-graduados.
Existe o uso de um regimento escolar que é do conhecimento de todos os membros da
escola e um programa de formação continuada dos professores, uma vez que é atendida a
exigência a programas especiais.
Conselhos de classe são feitos bimestralmente, sempre após as avaliações, contando
sempre com a participação de alunos. A recuperação é feita de modo paralelo e todos os
alunos são contemplados com merenda escolar fornecida pelo governo. O uso do uniforme é
sugerido, mas não se faz como uma exigência obrigatória.
Em termos de disciplina, o problema mais constante é a falta de limite dos estudantes,
decorrentes das leis que facilitam tal atitude, os mesmos não se comportam como se
estivessem em uma sala de aula, desrespeitando ao professor e aos próprios colegas de classe
no efetivo exercício do aprendizado.
O projeto político pedagógico da escola é utilizado para a elaboração dos planos de
ensino, sempre no início do ano há um projeto. O planejamento na escola, inicialmente, é
organizado por área e depois entre todos os professores, de todos os turnos.
Entre as séries, há uma articulação em termos de programação de objetivos e
conteúdos. Os livros didáticos são de livre escolha dos professores. O corpo docente realiza
ainda frequentes reuniões pedagógicas, nas quais são discutidos projetos, avaliações e
assuntos ligados ao contexto educacional. Visitas a museus, bairros e cidades históricas,
contam como a programação de atividades extraclasse.
Por fim, a coordenação do Colégio Estadual Cruzeiro do Sul, agradece as orientadoras
do Estágio Supervisionado Meire Lisboa e Michelle Giacomet, da Instituição de Ensino
Faculdade Alfredo Nasser, pela preferência e disponibiliza-se a atender no que for preciso.
(não é necessário, mas mesmo assim obrigada)

DIAGNÓSTICO DA TURMA

De uma maneira geral, todas as turmas apresentaram certa dificuldade no que diz
respeito à organização, atenção, educação, assiduidade e, principalmente, à dificuldade
observada na necessidade em apreender o conteúdo ministrado. As turmas da primeira série,
composta em sua maioria por alunos mais jovens e que provavelmente passam por uma
transição na grade e estrutura metodológica de ensino, apresentam severas dificuldades com
relação à ordem em sala de aula.
Durante todo o tempo, observa-se os alunos conversando, cantando, escutando
músicas por fone de ouvidos, às vezes até mesmo via alto-falantes. As conversas são
constantes e ninguém presta atenção à aula que está sendo ministrada. Dado a isso, a
dificuldade em se obter um bom rendimento torna-se bastante complicada e inviável nos
primeiros anos, em especial no 1º J, o qual parece apresentar esses mesmos problemas, só que
de uma maneira amplificada.
As séries do segundo ano, de certa forma mais estabilizada quanto às condições de
ensino, repetem os mesmos problemas mencionados anteriormente, embora nesse caso haja
ainda alguns alunos interessados em aprender. O que não se pôde deixar de notar foi a
agressividade e violência praticados por alunos do 2º M, que chegaram até mesmo a ser
expulsos da instituição por prática de agressão física entre si. Muitos desses alunos
apresentavam problemas de decorrência social severos. A maioria oriunda de periferias
próximas relatava, até mesmo em sala, sua experiência com o crime, uso de drogas,
homicídios, detenções, gravidez na adolescência, etc. Problemas que, na verdade, não eram de
exclusividade desta série. Mas de uma maneira geral, as segundas séries foram as que
apresentaram melhor desempenho no processo de aprendizagem.
Os terceiros anos dividiam-se entre aqueles que se preocupavam em prestar um
vestibular e obter a recorrente aprovação e aqueles já desiludidos que nem mesmo se achavam
aptos a ingressar em uma universidade. A primeira parte priorizava apenas as disciplinas das
áreas de exatas e biológicas e dificultava, desta forma, o ensino das outras disciplinas não
menos importantes, uma vez que ficavam durante todo o tempo resolvendo os exercícios
dessas outras matérias. Se esta parcela, de algum modo, não contribuía para um bom
rendimento da aula, a outra muito menos. Aqueles que não se interessavam em prestar
vestibular, só tumultuavam a aula, com conversas, piadas, discussões e coisas do gênero.
Por fim, um ponto em comum nas três séries, foi o desinteresse e a desordem em sala.
Embora não possamos generalizar, pois notou-se alguns casos isolados de interessados e
coniventes com a aula, a regra foi a dificuldade em se trabalhar em turmas cuja a principal
característica foi a desatenção, talvez também devido ao histórico de omissão e negligência da
parte de outros profissionais, bem como autoridades competentes e responsáveis por novas
políticas educacionais. A sensação geral é de frustração e de que muito pouco se pôde fazer a
respeito desse problema tão desagradável para o profissional.

DIAGNÓSTICO DO PROFESSOR

O professor de inglês da unidade de ensino, na maior parte do tempo, portava-se como


mediador, facilitador e comunicador. Corrigia os exercícios comentando todos eles e dando
incentivo e oportunidade à prática comunicativa entre os alunos. Ele desenvolveu um método
de avaliação destes exercícios aplicados que, a meu ver, realmente foi uma jogada de mestre,
para garantir a resolução dos mesmos em curto espaço de tempo. Essas atividades valiam um
ponto máximo no dia estabelecido para a entrega e correção, passado esse prazo, a pontuação
atribuída ia caindo.
O professor queria que seus alunos compreendessem, de fato, o que ele passava, e
buscava, desta forma, cuidar para que seus aprendizes, fizessem suas mentes trabalharem de
modo a conseguirem alcançar o resultado do objetivo proposto nas atividades. Muitas vezes,
ele era também um exemplo de persistência, e atentando para as necessidades sociais e
psicológicas que ali se encontravam, relatava até mesmo episódios de sua vida, tudo como um
meio de motivar seus alunos a persistirem nos estudos, mesmo diante das recorrentes
dificuldades.
Em sala de aula, ele procurava mexer com as habilidades de seus alunos, muitas vezes
preocupado com que todos fizessem uma boa leitura de texto, escrevessem sobre um assunto,
respondessem oralmente e usassem a escrita. Ou seja, fazia com que os alunos, buscassem o
conhecimento.
O professor trabalhou com uma gramática sempre contextualizada de maneira mais
indutiva que dedutiva, porém se utilizou de ambas, o conteúdo da aula foi interessante tanto
para os alunos quanto para o professor. Por fim, vimos e ouvimos um bom professor com
bons métodos que nos foram bem uteis nessa etapa do aprendizado, uma experiência e tanto
que pretendemos levar para nossos futuros alunos.
PLANO DE AULA 1

Colégio Estadual Cruzeiro do Sul


Disciplina: Língua Inglesa
Série: 3º ano J
Regência: Caroliny Dourado

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Abordar o conhecimento da formação dos verbos no Tempo Futuro;


 Leitura;
 Exercícios.

CONTEÚDO:

 Future Continuos Tense.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:

 Aula expositiva;
 Leitura;
 Diálogo com os alunos;
 Exercícios de fixação;
 Correção dos exercícios.

RECURSOS DIDÁTICOS:

 Quadro – negro e giz;


 Material impresso.
PLANO DE AULA 2

Colégio Estadual Cruzeiro do Sul


Disciplina: Língua Inglesa
Série: 2º ano k
Regência: Davi Hipólito

CONTEÚDO:

Present Continuous

SÉRIE:

1ª série do Ensino Médio “J”. (divergência entre a série apresentada no cabeçalho. Verifique e
exclua)

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Trabalhar verbos no “Present Continuous” através da conversação feita por diálogos,


contextualizados.

JUSTIFICATIVA:

Proporcionar, através da abordagem comunicativa em consonância com diálogos


contextualizados, um melhor entendimento do uso de verbos no “Present Continuous” nas
ações diárias, assim como também, treinar o entendimento da língua (audição).

METODOLOGIA:

-Expor um texto de conversação contextualizada, na qual se faça o uso do presente continuous


nas mais diversas situações.
-Solicitar aos alunos que leiam o texto em voz alta;
-Formar pares para o exercício do diálogo;
-Promover o diálogo com cada um deles;
-Escrever no quadro aleatoriamente palacras que foram retiradas do texto;
-Reler o texto quantas vezes forem necessárias para que os alunos, através de “listening”,
completem as lacunas com as palavras que estão no quadro;
-Corrigir a atividade através de “listening”, lendo novamente o texto;
-Entregar a tradução do texto com os diálogos misturados, para que coloquem na ordem
correta;
-Retirar os verbos que estão no “Present Continuous” para trabalhar a parte gramatical através
da exposição da definição e uso desses verbos.

AVALIAÇÃO:

Será feita através da participação do aluno nas aulas e atividades desenvolvidas, sendo
atribuída uma nota por realizá-las.
PLANO DE AULA 3

Colégio Estadual Cruzeiro do Sul


Disciplina: Língua Inglesa
Série: 1º ano N
Regência: Deuzenilton dos Santos

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Empregar corretamente o verbo 'to be' no tempo presente durante a dinâmica aplicada em sala
de aula.

Ampliar o vocabulário na língua Inglesa.

CONTEÚDO:

Presente simples do verbo 'to be'

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:

Aula expositiva e dialogada;


Exercícios de fixação;
Correção dos exercícios;

RECURSOS DIDÁTICOS:

Quadro – negro e giz;


Material Xerocado.
PLANO DE AULA 4

Colégio Estadual Cruzeiro do Sul


Disciplina: Língua Inglesa
Série: 2º ano E
Regência: Evaldilande Souza

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Explicar o “Simple Past” (passado simples)


 Mostra como reconhecer e quando se usar esse tempo verbal

CONTEÚDO:

 Simple Past

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:

 Aula expositiva e dialogada;


 Exercícios de fixação;
 Correção dos exercícios;

RECURSOS DIDÁTICOS:

 Quadro – negro e giz;


 Lista de exercícios.
PLANO DE AULA 5

Colégio Estadual Cruzeiro do Sul


Disciplina: Língua Inglesa
Série: 2º ano L
Regência: Thainara Gomes Rosa

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Explicar o significado de cada sigla em língua inglesa;


 Enfatizar a pronúncia de cada letra em inglês e também do significado de cada
palavra que compõem a sigla.

CONTEÚDO:

 Siglas em Língua Inglesa

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:

 Aula expositiva e dialogada;


 Exercícios de fixação;
 Correção dos exercícios;

RECURSOS DIDÁTICOS:

 Quadro – negro e giz;


 Lista de exercícios.
DESCRIÇÃO E ANÁLISE DAS AULAS

As aulas de regência foram realizadas nas turmas do 3º J, 2º K, 1ºN, 2ºE e 2ºL.

 Turma 3ºJ: Caroliny Dourado

A aula expositiva sobre “The Future Continous Tense” foi um conteúdo em que os
alunos de uma das turmas do 3º ano, através da leitura do texto, tentavam identificar os
tempos presentes nas frases de acordo com a escrita dos verbos no Futuro, ao mesmo tempo,
iam treinando a leitura em língua estrangeira e também a interpretação do conteúdo exposto.
A classe mostrou-se de forma interessada, mas um pouco dispersa, houve grande
comunicação tanto com os alunos quanto com o regente que estava presente no auxílio da sala
de aula, processo sugerido pelo professor de Inglês, que nos auxiliou em suas aulas. O grande
uso de material impresso e com cópias do conteúdo, foram os materiais mais usados fazendo
com que o aluno buscasse a nota final com êxito.

 Turma 2ºK: Davi Hipólito Gomes

Inicialmente, ao chegar na sala de aula, o professor me apresentou como estagiário na


qualidade de regente, especificando que então, eu daria uma aula, como requisito do curso
para a obtenção da licenciatura. Seguindo desta breve apresentação da minha pessoa, eu pedi
para que alguns alunos organizassem suas cadeiras que estavam aparentemente dispersas e
agrupadas em uma única região da sala.
Comecei, então, a passar o texto no quadro já que aos alunos não são disponibilizados
livros didáticos de língua inglesa, e também porque estava com a intenção de que eles
praticassem a escrita. Pedi para que que copiassem o texto, feito isso, selecionei alguns alunos
cujos nomes solicitei para que eu os pudesse posicionar nos diálogos que tinha escrito e então
iniciei uma atividade comunicativa entre os mesmos, como uma espécie de fala teatral.
Eles teriam, desta forma, que desenvolver o texto que eu havia para eles passado em
forma de conversação entre si. Seguiu-se como planejado. Alguns alunos foram mais tímidos,
se recusando a falar, outros mais extrovertidos, assumindo então a fala daqueles. Outra
pequena porcentagem, estava desenvolvendo atividades de outras disciplinas, as quais não
condiziam com o que o conteúdo que estava sendo ministrado. Ao serem chamados à atenção,
tais alunos pouco se importavam e continuavam com os seus empreendimentos à parte.
Através destas atividades, procurando seguir o viés da abordagem comunicativa, a fim
de houvesse uma interação maior entre os alunos no que diz respeito à aprendizagem tanto
gramatical quanto vocabular, procurei demonstrar as formas verbais do present continous de
um modo contextualizado, pelo qual a sua apreensão se desse de forma sugestivamente
indutiva.
Após esse momento da leitura, ajudei os alunos a traduzirem o texto, pedindo para que
os mesmos pontuassem os vocabulários aos quais eles jugassem ser de maior complexidade e
posteriormente sugeri que se fizessem grupos de até três elementos, pedi para que circulassem
os verbos encontrados no texto de modo a demonstrarem um mínimo de compreensão acerca
desse tempo verbal.
Feitas essas tarefas, as quais não demandaram muito tempo, solicitei que
conversassem entre si e construíssem diálogos a exemplo do que havia sido exposto no texto.
Com a exigência de que todos apresentassem o tempo verbal, present continuous. Terminados
os diálogos e até conversações entre três ou mais pessoas, pedi para que os mesmos os
desenvolvessem oralmente.
O método foi bem aceito e eu percebi que realmente alguns haviam aprendido alguma
coisa, pois até se empenharam em terminar o exercício dentro do tempo necessário para a
execução total da tarefa. Desta forma, excetuando alguns alunos que se encontravam
dispersos com outras matérias, ou até mesmo a escutar músicas via fone de ouvido, creio que
obtive o aproveitamento por mim esperado.

 Turma 1ºN: Deuzenilton dos Santos

Na aula de inglês que foi regida pelos estagiários, foi um momento de transformação
tanto para os mesmos quanto para os alunos, pois era uma mudança de hábito, para os
estagiários; que começavam a ter uma oportunidade de ser um profissional da educação, para
alguns que já tinha uma experiência foi apenas uma aula normal e para os outros uma
experiência ótima, em que estavam ali para aprender como lidar com o ambiente da sala de
aula.
Houve também uma ótima participação de todos alunos, pelo fato de estarem atentos
aos conteúdos que eram explicados, mas infelizmente, também tinham aqueles que estavam
ali para ganhar ponto e apenas “lanchar”, como é dito pela maioria dos desinteressados. Aos
que foram apresentadas as nossas intenções, garantimos que saíram querendo algo de melhor
para seu futuro e aqueles que não queriam ou fingiam não querer nada, buscávamos orientá-
los.
O professor Jorge sempre procurava fazer como que seus alunos mantessem atenção
em seus conteúdos, sempre procurava fazer com que ficassem longe das conversas em sala de
aula e fazia com que todos participassem das aulas ministradas por ele. Também queria que se
fosse possível ocorresse à mesma atenção nas aulas lecionadas por nós, estagiários, sendo que
em algumas vezes era necessário a sua ausência para que pudéssemos ter o total controle da
situação.
Porém, muitos alunos não tinham interesse em focalizar nos conteúdos, mas
respondiam ao chamado, quando eram convocados a ajudar nas atividades em sala de aula, e
com isso, o professor animava-se em ver seus alunos cooperando com as aulas e mostrando
seus conhecimentos. Foi um ótimo período de estágio, pois já estávamos familiarizados com a
escola, alunos e professores.

 Turma 2º E: Evaldilande Souza

No primeiro semestre deste ano foi realizado o Estágio de regência e semi-regência no


Ensino em Inglês, o qual visava à cooperação de aulas ministradas em uma escola de
Aparecida de Goiânia. O estágio foi realizado por mim, Evaldilande Sousa Costa e por meu
grupo na Escola Estadual Cruzeiro do sul, localizada no Conjunto Cruzeiro do Sul.
As observações foram realizadas nas aulas da disciplina de Inglês, ministrada para as turmas
do ensino médio. Foram assistidas no total mais de 30 aulas.
Observei nas salas de aula várias carteiras quebradas, alunos com idades variadas em
uma mesma turma, deixando implícita certa dificuldade de aprendizagem destes. O controle
da turma pelo professor é bastante complicado, contudo o professor não deixa de realizar suas
atividades, mesmo que essas sejam de uma forma diferente, segundo o professor, os alunos
têm um comportamento melhor quando expostos a novas experiências, e ele não hesita em
levá-los para fora da sala de aula, de tal forma que foi pedida nossa ajuda para realizar
diversas tarefas com os alunos.
As aulas tinham por objetivo ensinar os alunos o verbo ‘‘To Be’’(ser/estar) e os
tempos verbais entre ele o ‘‘simple past’’ passado simples que coube a mim ministrar. A
atenção dos alunos durante a maior parte da aula foi dispersa, necessitando de nossa ajuda
para que os alunos se mantivessem juntos e entendessem o conteúdo.
Há uma grande variedade no comportamento dos alunos e das turmas. Alguns alunos
mostravam-se bastante inibidos, concentrados em atividades desenvolvidas em seus cadernos,
outros escutavam atentamente o professor, enquanto havia grupos de alunos conversando ao
fundo, fazendo brincadeiras e passando bilhetes. Nota-se que alguns alunos esforçam-se muito
para chamar a atenção dentro de sala, interrompendo a aula seguidamente com comentários
não pertinentes ao assunto, nós, professores, não nos deixamos inibir por essas atitude, e
sempre procuramos contornar a situação da melhor forma possível, por nossa sorte o
professor de inglês tem muito ‘tato’ para lhe dar com os adolescentes, fazendo sempre com
que esses alunos nunca saíssem constrangidos, apesar de seus comentários.
Observei que ele sempre estimulava a criatividade e elogiava as atitudes e iniciativas
dos alunos, incentivando a leitura através de pequenos textos. A falta de atenção generalizada
nas turmas pode ser referente às dificuldades encontradas pela entrada dos alunos na
adolescência; havendo vários interesses concorrentes na sala de aula. É também um período
de rebeldia, em que os alunos testam os limites do professor ao máximo, reagindo de forma
diferente a cada professor. A sala de aula apresenta uma heterogeneidade de comportamentos,
sendo visível que alguns alunos desejam se comportar de forma não condizente com a sua
idade, isso é, meninas extremamente maquiadas, garotos sempre fazendo pose de mais velhos
tirando sarro um do outro etc.
Muitos alunos trabalham e ajudam em casa e aparentemente utilizam o tempo na
escola para se socializarem e retirarem alguma recreação. Foi comentado a nós pelo professor,
que ele tem que fazer, muitas vezes, o papel da família desses alunos, visto que esse pela
dificuldade financeira dessas famílias, muitas vezes, ou outra dificuldade qualquer, os
familiares são ausentes, por na maioria das vezes se encontrarem trabalhando, e os alunos são
muito carentes de atenção.
Nos intervalos de aula, o ambiente escolar causou certo estresse em nós, o barulho
constante, a correria e as brincadeiras agressivas dos adolescente, os quais subiam um nos
ombros dos outros e trocavam socos entre si, chamaram nossa atenção. Em conversas com os
professores da escola, ficou bastante evidente o descontentamento com seu trabalho. Em
geral, há falta de professores, desorganização da administração, salário muito inferior a suas
necessidades e falta de reconhecimento de seu trabalho.
Pela falta de professores, alguns acabam tendo que dar matérias os quais não estão
preparados para ministrar, alguns professores ainda se sentem destituídos de sua autoridade
pelos alunos, havendo casos de ameaças de alunos com professores. A agressividade e falta da
definição dos papeis de cada profissional na instituição dificultam a organização e bom
funcionamento desta. O excesso de carga horária também dificulta a preparação das aulas, o
diálogo entre os professores e a administração, além da paciência dos professores para com o
aluno com dificuldade. Mas isso tudo nem deve e nem vai me desanimar.

 Turma 2º L: Thainara Gomes Rosa

Língua Inglesa está presente no cotidiano dos brasileiros e a cada dia ganha mais
espaço. Devido a tal fator, o estudo do tal idioma é extremamente importante e indispensável
na formação do indivíduo, uma vez que possibilita o enriquecimento do vocabulário.
Partindo então desse pensamento a aula de inglês ministrada no 2º ano teve como
objetivo, a partir do ensino de siglas, melhorar e treinar a pronúncia do alfabeto e também
com o significado de cada letra, melhorar e aumentar o vocabulário do aluno em Língua
Inglesa.
Para o andamento da aula foi necessário que os alunos tivessem em mãos um material
xerocopiado com uma lista de exercícios variados, contendo textos para interpretação e verbos
para conjugação. A aula foi iniciada com uma apresentação do material e explicação do
exercício proposto e, em seguida, os alunos começaram a tentar responder sozinhos ou em
duplas o exercício.
A turma era composta por alunos de idades diferentes, alguns mais velhos e que já
deveriam ter concluído o Ensino Médio e outros na faixa etária adequada para o ano em que
estava sendo cursado. Grande parte dos alunos mostrou-se curiosa e interessada em fazer o
exercício, uma vez que muitos já conheciam alguma sigla, porem não sabia o significado da
mesma e até pronúncia. Como toda turma de alunos, houve uns mais conversadores e menos
interessados, mas na medida em que foi feita uma correção dialogada com toda a turma esses
alunos começaram a fazer a atividade proposta.
O tempo de duração da aula, 45 minutos, foi adequado para que os alunos
respondessem o exercício e para que fosse feita a correção posteriormente. A turma era bem
tranquila e tudo ocorreu bem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao término das observações e dos relatórios feitos a partir das mesmas, enfocando os
principais pontos a serem abordados em uma análise acerca das atividades de ensino e
aprendizagem escolar, constatou-se que em alguns desses não houve um rendimento e uma
eficácia significativa. A partir dos relatos em questão, é notório o sentimento de frustração
diante da falta de aproveitamento em algumas aulas.
O que tivemos a possibilidade de então extrair dessa experiência, que nos coloca em
contato com a realidade efetiva da prática docente, ofício que se lança à nossa frente,
enquanto futuros profissionais licenciados na área de Letras, configura-se na apreensão dos
mecanismos essenciais para o bom funcionamento de uma aula, bem como no
reconhecimento das dificuldades inevitáveis enfrentadas tanto pelos alunos quanto pelos
professores na efetiva consecução destes empenhos, o de ensinar e o de aprender.
Durante as atividades de regência, ficou clara a tarefa incumbida ao professor, a de
mediar, facilitar e transmitir o conhecimento, o que nem sempre é possível. Contudo, tal
experiência nos coloca em contato frontal com os desígnios da profissão delivre docente, nos
dando a oportunidade de aprimorar e exercitar cada vez mais nossas capacidades.
REFERÊNCIAS

DUTRA, Deise P.; MELO, Heliana, (Org). Gramática e Vocabulário no Ensino de Inglês:
novas perspectivas. Belo Horizonte: Faculdade de Letras da UFMG, POSLIN, 2004.

RODRIGUES, Daniel Fernando. O Ensino do Vocabulário em Aulas de Inglês como


Lingua Estrangeira: foco na produção oral. São José do Rio Preto: UNILAGO, 2002.
No Trabalho original ainda seguem os seguintes tópicos:

 AUTORIZAÇÃO

 ENCAMINHAMENTO

 FICHAS DE FREQUENCIA (ORDEM ALFABÉTICA)

 ESCOLA/CAMPO – UNIFAN (ORDEM ALFABÉTICA)

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