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CURSO DE FORMAÇÃO DE PRECEPTORES

Caderno do Curso – 2019

Realização:

Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo:

Tarcísio Pessoa de Barros

Presidente da Comissão de Graduação:

Milton de Arruda Martins

Coordenação de Ensino e Pesquisa do Centro de Desenvolvimento da Educação


Médica:

Patricia Zen Tempski


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“A educação é um ato de conhecimento e de conscientização”.

Paulo Freire, 197

Apresentação do Curso

Incorporar as melhores práticas de ensino de adultos resulta em maior


satisfação, engajamento e formação dos nossos alunos. Portanto compreender e
aplicar as evidências da educação médica contribui para o aprimoramento da oferta
de ensino na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

O Centro de Desenvolvimento de Educação Médica (CEDEM) oferece mais


uma edição do Curso de Formação de Preceptores, que tem por objetivo contribuir
com a formação em educação e gestão de ensino na saúde de profissionais que
atuam como preceptores e/ou supervisores em estágios da Faculdade de Medicina
e em programas de residência. O curso leva em conta a diversidade dos programas
nos quais os participantes atuam, e busca desenvolver competências aplicáveis a
cada realidade.

O preceptor participa integralmente da formação de estudantes e residentes


como supervisor, professor e modelo. No entanto, na maioria dos estágios na
graduação e nos programas de residência, o profissional da saúde assume as
funções de preceptor sem ter sido preparado para elas.

A coordenação do curso espera que você, preceptor (a), tenha uma


experiência educacional significativa para o seu desenvolvimento, que contribua
diretamente para a formação de outros profissionais e, indiretamente, para a
melhoria do cuidado à saúde oferecido à população.

Patricia Zen Tempski

Coordenadora do Curso de Formação de Preceptores da FMUSP


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Corpo Docente

Fernanda é bióloga formada pela Universidade Mackenzie,


mestre em Fisiopatologia Experimental e doutora em
Ciências pela Universidade de São Paulo. Fez Pós-
doutorado em Imunologia Aplicada no Instituto Butantan.
Participa como pesquisadora do Centro de Desenvolvimento
de Educação Médica da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo e do Projeto VERAS – Vida de
Estudante e Residente da Área da Saúde. Atua como grupo
técnico do Sistema de Acreditação das Escolas Médicas -
Fernanda Arantes
SAEME do Conselho Federal de Medicina e da Associação
Brasileira de Educação Médica. (www.saeme.org.br)

Gerhard é médico, clínico geral, formado e com residência


de clínica médica pela Universidade Estadual Paulista
(UNESP), tendo feito o Ano Adicional de clínica médica no
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Foi
preceptor da residência de clínica médica do HC FMUSP e
atualmente é assistente da clínica médica e tutor do curso de
formação em preceptoria de residência médica do Ministério
da Saúde em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Gerhard da Paz

Giovana é engenheira química, formada na Universidade


Metodista de Piracicaba, com Pós-graduação em
Administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas.
Atualmente é coordenadora Administrativa do Núcleo de
Tecnologia da Informação da FMUSP.

Giovana Boer
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Milton é clínico geral, formado pela Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo (USP). Fez pós-doutorado na
Harvard Medical School, Harvard University. Atualmente é
Professor Titular de Clínica Médica Geral da Faculdade de
Medicina da USP e Diretor do Serviço de Clínica Geral do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Coordena o Curso de Formação de Preceptores da
Residência Médica em parceria do Hospital Alemão Oswaldo
Cruz e Ministério da Saúde. Coordenador do Comissão de
Milton A Martins Acreditação do Sistema de Acreditação das Escolas Médicas
- SAEME do Conselho Federal de Medicina e da Associação
Brasileira de Educação Médica. Atualmente é o Presidente
da Comissão de Graduação da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo.

Patrícia é psicóloga, doutora em Psicologia Clínica pela


Universidade de São Paulo. Coordena o Programa Tutores
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(FMUSP), desde 2000. Autora dos Livros “O Clínico e o
Cirurgião - personalidade, estereótipos e a escolha da
especialidade médica (2001, Casa do Psicólogo)” e “Tutoria -
Mentoring na Formação Médica (2005, Casa do Psicólogo)”
Patricia Bellodi

Patricia é pediatra formada pela Faculdade Evangélica do


Paraná, mestre em Biologia Celular e Molecular pela
Universidade Federal do Paraná, especialista em Didática no
Ensino Superior em Saúde, doutora em Ciências e Livre-
Docente em Educação na Saúde pela Universidade de São
Paulo. Coordena o Projeto VERAS – Vida de Estudante e
Residente da Área da Saúde. Autoria e tutora do curso de
Formação de Preceptores da Residência Médica em
parceria do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Ministério da
Saúde. Coordenadora de ensino e pesquisa do Centro de
Patricia Tempski Desenvolvimento-FMUSP. É secretária executiva do Sistema
de Acreditação das Escolas Médicas.
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Renata é médica, clínica geral, com graduação e residência
em Clínica Médica pela Faculdade Medicina da Universidade
de São Paulo (FMUSP). Doutorado em Educação e Saúde
pela Universidade de São Paulo (USP). Foi preceptora da
residência de clínica médica do HC FMUSP. Atualmente é
médica assistente do Pronto Atendimento Hospital Sírio
Libanês e tutora do Curso de Formação de Preceptores do
Renata Kobayasi Ministério da Saúde em parceria com o Hospital Alemão
Oswaldo Cruz.

Augusto é cardiologista, graduado na Faculdade de Medicina


da Universidade de São Paulo, é professor de Emergências
Médicas e Coordenador do Laboratório de Habilidades da
FMUSP. Presidente da COREME do Hospital Sírio Libanês e
supervisor do Programa de Residência Médica em
Cardiologia.É também fundador da Associação Brasileira de
Simulação em Saúde e da Federación Latino Americana de
Simulacióm Clínica. Foi presidente do International Meeting
Augusto Scalabrini Neto
for Simulation in Healthcare. Membro efetivo do Comitee for
Simulation da AMEE.

Objetivo

O Curso de Formação de Preceptores visa contribuir para a formação de


preceptores em educação na saúde, no sentido de aprimorar os processos de
ensino e cuidado à saúde em que estão envolvidos.

Público-alvo
O curso se destina aos profissionais da saúde que atuam como preceptores
ou supervisores nos campos de prática da FMUSP.
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O perfil de competências do preceptor

Preceptor é um profissional com formação de especialista, vinculado à


instituição formadora ou executora, cuja função se caracteriza por supervisão direta
das atividades práticas realizadas por estudantes e residentes.
O curso assume como definição de competência a capacidade de mobilizar
um conjunto de recursos integrados (conhecimento, habilidades e atitudes) para
enfrentar situações diversas e complexas e desenvolver respostas a situações
problema (Perrenoud, 1999).
O perfil de competências do preceptor que forma a base deste curso tem
como referência documentos nacionais e internacionais. São eles: Diretrizes
Curriculares Nacionais para a graduação em Medicina (2001; 2014), Global
Standards for Quality Improvement of Meical Education (2011), Agenda do
Profissionalismo (1999), CanMed Framework (2005) e Tomorrow´s Doctors (2003).
O curso define como perfil do preceptor: “profissional competente na sua
área de atuação, ético, crítico, reflexivo, humanista, capacitado a formar
profissionais em serviço, com visão crítica do seu papel social como educador.
Capacitado a elaborar e coordenar um programa de ensino/estágio de acordo com
as normas e leis vigentes, reconhecendo as necessidades de saúde da população
brasileira” (Curso de Formação de Preceptores- HAOC/MS, 2018).

Referenciais teóricos do curso

Este curso se fundamenta nos conceitos da aprendizagem significativa, da


aprendizagem de adultos, comunidade de prática e liderança na complexidade.

A aprendizagem significativa, conceito desenvolvido por David Ausubel,


pode ser definida como a interação cognitiva que se dá entre um novo
conhecimento, potencialmente significativo, e algum conhecimento prévio
especificamente relevante existente na estrutura cognitiva do aprendiz. Para que
ocorra a aprendizagem significativa é necessário que aquele que aprende atribua
significado ao conhecimento novo, que mobilize sua pré-disposição para aprender;
e que este conhecimento novo interaja com algum conhecimento prévio do
indivíduo. O fator isolado de maior relevância para a aprendizagem, segundo
Ausubel (1968), é o que o aprendiz já sabe, as experiências que já tem.

A aprendizagem de adultos se fundamenta na participação e


horizontalidade da relação educador-educando e no processo de reflexão e ação
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sobre a realidade. Tem como premissa que o educando é um ser em contínua
evolução. Enfatiza, no processo de aprendizagem, o desenvolvimento da sua
identidade pessoal e profissional e valoriza suas experiências anteriores. Considera
que os adultos querem saber por que precisam aprender determinadas coisas; que
aprendem quando reconhecem a necessidade de aprender; que a aprendizagem se
potencializa quando as atividades têm como eixo orientador situações reais; e que
os recursos intelectuais e as experiências relevantes de cada pessoa constituem
pontos de referências para novas aprendizagens, necessitando de devolutiva
qualificada e constante (Knowles, 1990). Autonomia, iniciativa, criatividade e
responsabilidade, segundo Paulo Freire são valores orientadores do processo de
aprender que resulta em transformação individual e da realidade, a partir da
construção de uma consciência crítica sobre ela e sobre si mesmo, o que ele
denominou de “pedagogia progressista” (Freire, 1979, 2008).

O conceito de comunidade de prática valoriza a integração individual em


uma comunidade de profissionais, para corrigir ou reforçar sua prática. Esta forma
de educação profissional favorece além da aquisição de conhecimentos, o
desenvolvimento de profissionalismo, aqui entendido como postura que visa a
oferecer a melhor qualidade de cuidado, levando em conta os interesses do
paciente. Existem evidências consistentes da efetividade de comunidades de
práticas utilizando tecnologias digitais de comunicação, para o compartilhamento de
informações. O processo de aprendizado colaborativo das comunidades de prática
está focado na aplicabilidade dos conhecimentos e na facilidade de interação,
mesmo com grandes distâncias geográficas e de agenda profissional, garantida
pela interface online (Barab, 1991, Lave 1991, Cantillon, 2014).

O conceito de liderança na complexidade foi desenvolvido por Glenda


Eoyang e Stewart Mennin, e se aplica a contextos organizacionais complexos e não
lineares, incluindo aqueles de ensino e cuidado. Este modelo baseia-se em ações
adaptativas, definidas pela tomada de decisões norteadas por respostas críticas às
perguntas: “O quê?”, “E daí?” e “E agora?” (“What”, “So What?” and “Now What?”).
Este processo visa o entendimento de padrões (O quê?), a análise de relevância e
significados destes padrões (E daí?), seguidos de reflexão sobre como modificá-los
(E agora?). O modelo de ações adaptativas é uma proposta para desenvolver
competências relativas à liderança e resiliência institucional (Eoyang, 2013).
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Método de ensino

Reconhecer o aluno como ser ativo, autônomo e possuidor de experiências


relevantes para o seu processo de aprendizagem implica na escolha de um método
que favoreça o desenvolvimento destas características. Este curso privilegia
métodos ativos de aprendizagem baseados no processo de reflexão e
transformação da realidade, propostos na Pedagogia Progressista (Freire, 2008) e
na Problematização com o Arco de Maguerez (Berbel, 2012).

O Método do Arco estabelece que as atividades de ensino aprendizagem


devem partir de um recorte da realidade, da observação analítica e crítica dela, da
qual é extraído um problema relevante para o estudo. Uma vez delimitado o
problema e aprofundado o conhecimento sobre ele, formulam-se hipóteses de
solução e sua aplicação na realidade da qual ele foi extraído (Berbel, 2012).
Baseado na premissa de transformar a realidade, o curso utilizará os cinco
passos propostos no Arco de Maguerez e os princípios da educação de adultos de
Paulo Freire para apoiar a construção de um planejamento educacional completo.
O programa se caracteriza por uma estrutura bimodal: um encontro
presencial mensal e atividades de estudo à distância (EaD). O ambiente virtual do
curso é o Google Classroom que oferece conteúdos complementares e atividades.
Todas as atividades presenciais do curso são interativas e utilizam
estratégias educacionais inovadoras, estimulando que o participante aplique estes
novos métodos e tecnologias de ensino nos seus estágios em cenários de prática e
em outros processos educacionais dos quais participa.
O curso pretende ainda desenvolver a prática reflexiva que permita ao
participante identificar técnicas de ensino e avaliação efetivas, transformando sua
prática e compartilhando estas boas práticas com os demais participantes.
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Carga horária

O curso de formação de preceptores tem 40 horas, distribuídas em:

40 horas presenciais, segunda-feira das 12:00 às 14:00 (20 encontros de


duas horas)

42 horas à distância

Espera-se que o preceptor utilize uma carga horária de 4 horas/mês para


suas atividades educativas presenciais e até 4 horas/mês em leituras, estudo,
pesquisa e outras atividades educacionais.

Programação

Aulas Data Temas

Perfil de competência do preceptor e as evidências na educação


1 18/03
médica

2 25/03
Como ensinar a nova geração de alunos

3 01/04
Capacitação em Plataforma Digital FMUSP e Google Apps

4 15/04
Design instrucional e planejamento educacional

5 29/04
Avaliação de desempenho

6 13/05
Avaliação de desempenho do estudante - Testes de múltipla
escolha

7 27/05 Avaliação de desempenho do estudante – Mini-cex

8 17/06
Avaliação de desempenho do estudante – OSCE

9 24/06 Feedback no ensino superior

10 29/07
Ciência da Educação de adultos

11 12/08
Ensino clínico - Preceptor Minuto
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12 19/08
Ensino clínico – Discussão de caso

13 16/09
Ensino clínico - Segurança do Paciente

14 30/09
Simulação na formação médica

15 14/10
Estratégias Educacionais - ensino para grandes grupos

16 21/10
Qualidade de vida do estudante e ambiente de ensino

17 11/11
Mentoring e sistemas de suporte

18 25/11
Gestão educacional: Gerencia de conflitos e liderança

19 02/12
Gestão educacional: Habilidades de comunicação

20 09/12 Gestão educacional: Avaliação de Programa e Portfólio

Avaliação do desempenho do preceptor


O curso de formação de preceptores considera a avaliação parte integrante do
processo de ensino-aprendizagem, e a realiza continuamente (avaliação formativa),
sob a forma de diálogo, garantindo feedback acerca dos avanços e necessidades de
aprendizado. São elementos da avaliação:
Frequência (75%) e qualidade da participação;
Qualidade das reflexões no portfólio final;
A avaliação do desempenho utiliza os conceitos satisfatório e insatisfatório.

Avaliação do Programa
A avaliação é feita pelos participantes e professores, e tem como foco os
seguintes aspectos:
Aplicabilidade do curso;
Atuação dos professores;
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA);
Organização e gestão acadêmica.
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Os produtos apresentados pelos preceptores, assim como seus relatos no
portfólio, também serão utilizados como indicadores da qualidade e do impacto do
curso.

Bibliografia
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Área da Saúde. Londrina: Rede Unida, 2003.
Ausubel D. Educational Psychology; a cognitive view. NY: Holt, Reinhard and
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http://www.jennyarntzen.com/tsed321_951/current_files/pdf/Bandura_1982
Barab SA, Barnett MG, Squire K. Building a community of teachers: navigating the
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Berbel, NAN. Metodologia da problematização em três versões no contexto da
didática e da formação de professores. Rev. Diálogo Educ. [online]. vol.12, n.35, pp.
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Bordenave JD. Estratégias de ensino-aprendizagem. 22.ed. Petrópolis: Vozes,


2001.

Brasil, Governo Federal. Lei 12.871 de 22 de outubro de 2013. [Acessado em


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2014/2013/Lei/L12871.htm

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