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Belém-PA
2024
CORPO EDITORIAL
Editor-Chefe
Prof. Patrick Roberto Gomes Abdoral
Editor-Técnico
Pedro Henrique dos Santos Fernandes
Editor-Executivo
Prof. Dr. Antônio Rafael Quadros Gome
Bibliotecária
Janaina Ramos
Assistente editorial
Patrick Gouvea Gomes
Representante do conselho editorial de
Ciências Biológicas e da Saúde
Prof. Dr. Ademir Ferreira da Silva Júnior
Edição de arte
CORPO EDITORIAL
Formato: PDF
Requisitos de sistema: Adobe Acrobat Reader
Modo de acesso: World Wide Web
Inclui bibliografia
ISBN 978-65-983088-0-3
DOI: https://doi.org/10.5281/zenodo.10871308
FICHA CATALOGRÁFICA
CDD 613.79
Elaborado por Bibliotecária Janaina Ramos – CRB-8/9166
Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons.
Esperamos que esta publicação seja uma fonte de inspiração e referência para
futuras pesquisas e práticas clínicas, contribuindo para a melhoria da qualidade dos
cuidados em terapia intensiva.
Atenciosamente,
Comissão Organizadora do II COPFITI
CAPÍTULO I ................................................................................................................................ 10
BENEFÍCIOS DA UTILIZAÇÃO DE GAMETERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES
QUEIMADOS
Helen Regina Marques Carneiro; Eduarda Cristina Silva e Silva; Maria Berenice Pires
Noronha³; Patrick Sabino Costa e Silva; Marcos Vinicius da Conceição Furtado.
CAPÍTULO II ............................................................................................................................... 12
O USO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM FASE FINAL DOS CUIDADOS PALIATIVOS
Raíssa Ferreira Cândido Godoi; Anna Paula Nascimento Sousa; Letícia Lobato Ayass de
Castro; Karina Edma Ribeiro Da Silva; Andrey Silva Machado.
CAPÍTULO IV ............................................................................................................................. 16
BENEFÍCIOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE NO PÓS CIRÚRGICO DE CIRURGIAS
CARDÍACAS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Matheus Santos Carvalho; Larissa Cristini Barbosa Pinheiro; Maria Berenice Pires Noronha;
Letícia Palmeiras Velasco; Júlio César Veiga Pena.
CAPÍTULO V .............................................................................................................................. 18
IMPACTO DA SEDESTAÇÃO BEIRA LEITO NO DESMAME VENTILATÓRIO: UMA REVISÃO
SUMÁRIO
INTEGRATIVA
Luis Felipe Pantoja Siqueira; Layse Da Silva Carvalho Axell Lins.
CAPÍTULO VI.............................................................................................................................. 19
VENTILAÇÃO MECÂNICA NEUROPROTETORA: O QUE HÁ DE NOVO?
Layse Da Silva Carvalho, Luis Felipe Pantoja Siqueira, Axell Timotheo Lima Acioli Lins.
CAPÍTULO VII............................................................................................................................. 20
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR EM POSIÇÃO PRONA: UMA
REVISÃO DE CASOS CLÍNICOS
Marcio Silva dos Santos Junior.
CAPÍTULO VIII............................................................................................................................ 22
INOVAÇÕES NA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM PACIENTES ADULTOS PÓS
CIRURGIA CARDÍACA NO CONTEXTO HOSPITALAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Natália Maria da Silva Pinto; Beatriz Oliveira Bittencourt; Márcia Goretti Guimarães de Moraes.
CAPÍTULO IX.............................................................................................................................. 24
FISIOTERAPIA PULMONAR EM PACIENTES COM FIBROSE CÍSTICA: ABORDAGENS
ATUAIS E PERSPECTIVAS FUTURAS
Natália Maria da Silva Pinto; Beatriz Oliveira Bittencourt; Juliana Cuimar Amador; Isabela de
Alcântara Favacho; Márcia Goretti Guimarães de Moraes.
CAPÍTULO x .............................................................................................................................. 26
A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DO FISIOTERAPEUTA NO USO DAS ESCALAS DE
MOBILIZAÇÃO DENTRO DA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Evellyn Santos da Costa.
CAPÍTULO XI.............................................................................................................................. 28
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA TRIAGEM E TRATAMENTO DE PACIENTES EM
FISIOTERAPIA HOSPITALAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Beatriz Oliveira Bittencourt; Márcia Goretti Guimarães de Moraes.
CAPÍTULO XII............................................................................................................................. 30
A INFLUÊNCIA DO BANHO DE OFURÔ NOS SINAIS VITAIS DE BEBÊS INTERNADOS EM
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: REVISÃO DE LITERATURA
Richelya Paula Rebouças Cardoso; Jade Reis Ribeiro; Luciano Gil Saldanha Torres.
CAPÍTULO XIII............................................................................................................................ 32
APLICAÇÃO DO ÓXIDO NÍTRICO INALADO EM BEBÊS INTERNADOS EM UMA UTI:
REVISÃO DE LITERATURA
Jade Reis Ribeiro; Richelya Paula Rebouças Cardoso; Luciano Gil Saldanha Torres.
CAPÍTULO XIV............................................................................................................................ 34
A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA INTENSIVISTA PARA ANÁLISE E INTERVENÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO MOTOR DE RECÉM-NASCIDOS INTERNADOS NA UTI NEONATAL:
UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Beatriz Oliveira Bittencourt; Natália Maria da Silva Pinto; Márcia Goretti Guimarães de Moraes.
CAPÍTULO XV............................................................................................................................. 36
IMPACTO DO TAMANHO DO TUBO ENDOTRAQUEAL NA MORTALIDADE
DE PACIENTES COM ESTADO DE MAL ASMÁTICO: UM ESTUDO DE COORTE
RETROSPECTIVO
Marcio Silva dos Santos Junior.
INTRODUÇÃO
As queimaduras são lesões causadas por agentes externos térmicos, químicos, radioativos,
elétricos ou congelador as que acometem tecidos orgânicos. Segundo a Organização Mundial da
Saúde (OMS), cerca de 130 mil pessoas sofrem algum acidente de queimadura por ano e as
queimaduras representam um importante agravo na saúde pública do Brasil. As queimaduras podem
resultar em sequelas como incapacidade funcional, deformidades, sequelas psicológicas e a depender
do local de seu acometimento podem causar danos neurológicos, oftalmológicos e geniturinários. A RV
apresenta como benefícios a redução do uso de medicamentos, ansiedade, depressão, proporciona a
participação do paciente no tratamento, ganho de amplitude de movimento, alívio da dor através da
distração dos jogos e principalmente na retirada de curativos e na aplicação do mesmo, além de
recordar memórias e emoções. É uma terapia de fácil acesso, sendo usada por vários profissionais e
tem se destacado um método de tratamento adjuvante, ou seja, associado a outros tratamentos traz
melhores benefícios.
OBJETIVOS
Realizar uma revisão sistemática de literatura sobre os efeitos da gameterapia em queimados.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura, realizado por meio da leitura, análise
e interpretação dos artigos publicados nos periódicos científicos. As bases de dados foram: Medline,
LILACS, PEDro e Science Direct. Para realizar a busca nas bases de dados foram utilizados os
descritores indexados no DeCS/ MESH em português e inglês, “Realidade Virtual” e “Queimaduras”,
“Virtual Reality” e “Burns”; combinados com o operador booleano AND. Foram incluídos artigos entre
os anos de 2018 a 2023, disponíveis online, nos idiomas português e inglês, que abordam a temática
da gameterapia em pacientes queimados e que utilizam o método de revisão sistemática. Foram
excluídos os artigos que não estejam relacionados ao tema, incompletos e com acesso restrito.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Através da busca inicial nas bases de dados, foram encontrados 22 artigos. Destes, apenas 7
artigos contemplaram todos os critérios de inclusão após as etapas de seleção. Os resultados sugerem
que o uso da realidade virtual no tratamento de pacientes queimados é efetivo na redução do quadro
álgico, melhora na amplitude de movimento, na diminuição da ansiedade em crianças e menos dor
durante os procedimentos, redução na frequência cardíaca, menor tempo pensando na dor e foram
mais colaborativas durante o procedimento.
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CONCLUSÃO
Dessa forma, o uso da RV pode ser uma ferramenta importante e efetiva no processo de
tratamento de pacientes queimados. No entanto, ainda não há evidências suficientes para afirmar que
a RV reduz a dor durante a reabilitação, apesar dos resultados promissores dos estudos. É necessária
uma pesquisa utilizando grupos maiores e em condições similares para promover evidência da
efetividade da realidade virtual e incluí-la no tratamento dos queimados.
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CAPÍTULO II
O USO DA VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA EM FASE FINAL DOS
CUIDADOS PALIATIVOS
Raíssa Ferreira Cândido Godoi¹; Anna Paula Nascimento Sousa²; Letícia Lobato Ayass de Castro³;
Karina Edma Ribeiro Da Silva4; Andrey Silva Machado5.
INTRODUÇÃO
Dentre os cuidados realizados ao final da vida, está o uso da Ventilação Não Invasiva (VNI). A
mesma é utilizada com o objetivo de proporcionar mais conforto ao paciente, uma vez que a dispneia,
por exemplo, acomete grande parte dos pacientes que se encontram em cuidados paliativos. Alguns
deles optam pela não intubação, nesses casos as técnicas não invasivas são uma alternativa
apropriada para trazer a melhor qualidade de vida naquele momento, trazendo maior alívio e conforto
ao paciente.
OBJETIVOS
A finalidade deste estudo é discorrer sobre o tema do uso da ventilação não invasiva em
pacientes que se encontram-se em cuidados paliativos.
MÉTODOS
Essa pesquisa refere-se a uma revisão bibliográfica, onde foram analisadas as bases de dados
PEDro, Scielo e Google acadêmico, utilizando como descritores: ventilação mecânica e cuidado
paliativo, nos idiomas: inglês e português. Entre os anos de 2019 a 2023. Foram selecionados 17
artigos, os quais se encaixam aos critérios de inclusão.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram recuperados 189 artigos relacionados ao tema, porém, destes, apenas 17 atenderam
aos critérios de inclusão propostos no presente trabalho. Com base nestes, constatou-se a importância
dos cuidados paliativos desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar visando um atendimento de
prevenção e preservação da qualidade de vida. Destacou-se também a importância da atuação da
fisioterapia como uma área de grandes benefícios por seus recursos no tratamento de patologias nos
cuidados paliativos no âmbito hospitalar, com o objetivo de amenizar sintomas e proporcionar melhora
da qualidade vida sem fins curativos. Além disso, quanto às habilidades adotadas pela fisioterapia
referente ao uso de equipamentos de terapia intensiva com destaque para a ventilação mecânica não
invasiva, conclui-se que a VNI em pacientes precoces ou em estágios finais é eficiente como medida
terapêutica a fim de proporcionar alívio, conforto, controle dos sintomas e melhora nas trocas gasosas,
e não com o intuito de prolongar a vida ou resolução da comorbidades.
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CONCLUSÃO
Apesar das controvérsias sobre o uso da VNI, no que diz respeito a prolongar a sobrevida do
paciente que já está aguardando seu momento de partida, baseado no presente estudo o uso da técnica
não só pode, como em alguns casos, deve ser usada. Sobretudo para possibilitar a comunicação do
paciente com família e amigos antes da sua partida; o que proporciona momentos de despedida,
reconciliação e palavras de confronto e esperança.
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CAPÍTULO III
A VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA NO MANEJO DA PRESSÃO
INTRACRANIANA NO PACIENTE NEUROCRÍTICO
Anna Paula Nascimento Sousa¹; Letícia Pedrita Sampaio do Santos²; Leonardo Ramos Nicolau da
Costa³.
Graduando em Fisioterapia pelo Centro Universitário do Pará – CESUPA1;
Fisioterapeuta2;
Mestre em Clínica Médica – UNICAMP3.
Eixo temático: Terapia Intensiva Adulta
E-mail do autor principal para correspondência: annap.sousafisio@gmail.com
INTRODUÇÃO
A ventilação mecânica invasiva (VMI) consiste em uma forma de suporte para pacientes com
insuficiência respiratória. Essa substitui parcialmente ou totalmente a ventilação espontânea, tendo
como objetivo proporcionar uma troca gasosa adequada e reduzir o trabalho da musculatura
respiratória. O paciente neurocrítico com lesões neurológicas traumáticas ou não, com escala de coma
de Glasgow ≤8, necessita de extremo cuidado, sendo a manutenção de uma pressão intracraniana
(PIC) adequada um desses, com necessidade de suporte ventilatório invasivo. A VMI aplicada em
casos de lesões cerebrais gera a melhora na oxigenação e diminuição do PaCO 2 , o que contribui para
o controle da PIC.
OBJETIVOS
Essa pesquisa refere-se a uma revisão bibliográfica, em que se realizou análise nas bases de
dados Pubmed, Lilacs e PEDro, como descritores (Mechanical Ventilation, Intracranial Pressure). Em
português e inglês. Entre os anos de 2018-2023. Foram encontrados 48 estudos que abordassem o
tema estudado.
MÉTODOS
Essa pesquisa refere-se a uma revisão bibliográfica, em que se realizou análise nas bases de
dados Pubmed, Lilacs e PEDro, como descritores (Mechanical Ventilation, Intracranial Pressure). Em
português e inglês. Entre os anos de 2018-2023. Foram encontrados 48 estudos que abordassem o
tema estudado.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com base nos artigos pesquisados, foram selecionados para a produção 18 estudos, os quais
se encaixavam nos critérios de inclusão. Nesse sentido, foi evidenciado a relevância do uso da
ventilação mecânica no paciente neurocrítico, em relação ao manejo da pressão intracraniana (PIC).
Visto que, a ventilação mecânica equilibra a manutenção do débito cardíaco, a oxigenação sanguínea
e auxilia na proteção das vias aéreas, o que minimiza flutuações na PIC. Evidenciou-se a importância
de uma aplicação controlada da VMI, pois pacientes com lesão cerebral devem evitar a hipercapnia,
que gera o aumento no fluxo sanguíneo no cérebro, e hiperventilação excessiva, que aumenta a
resistência vascular cerebral, as quais causam a elevação na PIC.
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CONCLUSÃO
É imperativo realizar um ajuste preciso da VMI em pacientes neurocríticos, pois ela se revela
uma ferramenta imprescindível no controle da PIC e na otimização dos níveis de oxigenação para
garantir a estabilidade hemodinâmica em casos de lesão cerebral aguda. A manutenção adequada da
VMI desempenha um papel crucial na redução da PIC e na prevenção de danos cerebrais secundários,
que, por sua vez, podem resultar em complicações clínicas significativamente agravadas. Assim, fica
evidente que a aplicação criteriosa e precisa da VMI exerce um papel central e determinante no
tratamento de pacientes com condições neurológicas graves.
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CAPÍTULO IV
BENEFÍCIOS DA MOBILIZAÇÃO PRECOCE NO PÓS CIRÚRGICO
DE CIRURGIAS CARDÍACAS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Matheus Santos Carvalho1; Larissa Cristini Barbosa Pinheiro1; Maria Berenice Pires Noronha1; Letícia
Palmeiras Velasco1; Júlio César Veiga Pena2.
INTRODUÇÃO
As disfunções cardiovasculares estão frequentemente associadas a necessidade de
intervenções cirúrgicas, uma vez que suas condições resultam no declínio na condição física e na
qualidade de vida, além de estar relacionado com altas taxas de mortalidade. As cirurgias cardíacas,
as quais são intervenções altamente invasivas, possuem o objetivo de minimizar as consequências
advindas das doenças cardiovasculares e proporcionar o aumento da sobrevida dos pacientes.
Contudo, devido ao período prolongado de recuperação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), os
indivíduos tendem a manifestar fraqueza muscular adquirida, o que resulta em consequências
funcionais expressivas. Nesse contexto, é de suma importância a intervenção fisioterapêutica com a
realização da mobilização o mais precoce possível sob a finalidade de prevenir complicações
osteomioarticulares.
OBJETIVOS
Analisar os benefícios da mobilização precoce no pós-operatório de cirurgia cardíaca em uma
unidade de terapia intensiva.
MÉTODOS
Este estudo trata-se de uma revisão integrativa utilizando as bases de dados PubMed e
Physiotherapy Evidence Database (PEDro) com recorte temporal de 2018 a 2023, empregando os
descritores associados aos operadores booleanos: Cardiac Surgery AND Early Mobilization OR
Physiotherapy. Foram incluídos estudos em inglês e português de ensaios clínicos com ou sem
randomização, revisões sistemáticas e metanálise na qual descreve os benefícios da mobilização
precoce no tempo de internação, fraqueza muscular adquirida e complicações pós-operatórias.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dos 185 artigos encontrados, 10 foram selecionados para leitura crítica e após a avaliação
realizada apenas 6 foram incluídos na discussão deste estudo. Através dos estudos analisados, relata-
se que a atividade muscular promovida pela mobilização precoce atua na prevenção do catabolismo
muscular e da diminuição da capacidade aeróbica, na qual são disfunções resultantes do imobilismo
no leito. Além disso, protocolos de baixa intensidade como exercícios progressivos, cicloergômetro,
deambulação, atividades fora do leito e realidade virtual juntamente com as considerações de
segurança relacionadas a condições respiratórias, neurológicas e cardiovasculares demonstram efeitos
em diversos pontos no pós operatório de cirurgias de revascularização do miocárdio, como a
ventilação/perfusão, capacidade funcional e função física, além da redução do tempo de internação
hospitalar, manifestando menor percentual de complicações pós-operatórias em adultos e idosos, onde
uma prescrição gradual da deambulação de baixa intensidade repercutiu na diminuição de efeitos
adversos como náuseas, tontura e hipotensão em pacientes idosos. No que tange a eletroestimulação,
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esta não obteve resultados mensuráveis no pós operatório de cirurgia valvar quando aplicados a
paciente ativos no leito, contudo, seus resultados demonstram um contraste significante para os
pacientes submetidos a sedação mais longa e restrição no leito.
CONCLUSÃO
Conclui-se que a mobilização precoce possui grande relevância no pós-operatório de cirurgias
cardíacas, demonstrando que a mobilização precoce contribui para uma recuperação benéfica e eficaz,
além da prevenção de complicações e melhora da qualidade de vida. Este estudo destaca a importância
da implementação da mobilização precoce como uma estratégia conveniente e segura no pós-
operatório de cirurgias cardíacas.
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CAPÍTULO V
IMPACTO DA SEDESTAÇÃO BEIRA LEITO NO DESMAME
VENTILATÓRIO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Luis Felipe Pantoja Siqueira; Layse Da Silva Carvalho Axell Lins1.
Hospital Regional Dr. Abelardo Santos1.
Eixo temático: Terapia Intensiva Adulta
E-mail do autor principal para correspondência: luis.f.p.s.700@gmail.com
INTRODUÇÃO
O uso prolongado da ventilação mecânica invasiva associada ao imobilismo torna-se um
grande problema para pacientes críticos, podendo contribuir para o aumento no tempo de internação e
ao alto risco de incapacidade física, funcional, cognitiva e mental. Diversas evidências apontam a
importância da fisioterapia motora precoce em pacientes críticos, a fim de reduzir os efeitos deletérios
do imobilismo, dentre as técnicas, a sedestação beira leito entra como rol dos procedimentos com
efeitos benéficos em pacientes de UTI.
OBJETIVOS
O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto da sedestação beira leito no desmame
ventilatório de pacientes em uso de Ventilação Mecânica Invasiva.
MÉTODOS
Trata-se de uma revisão integrativa com busca nas bases de dados Scielo, Pubmed, PeDro,
Sciencie Direct e Bireme, de ensaios clínicos dos períodos de 2018 a 2023, através do uso dos
descritores Respiration Artificial, Mechanical Ventilation, Weaning, Mobilization. Para determinar o nível
de significância das pesquisas para este estudo, foi utilizado o checklist PRISMA.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram encontrados 17 artigos, sendo excluídos 8 artigos por não terem uma definição se houve
ou não alguma interferência da abordagem de uma forma específica Discussão: os estudos
demonstram a viabilidade e os potenciais benéficos da terapia de mobilização em pacientes,
criticamente doentes e intubados, relatam a eficiência em determinados ângulos fazendo uma melhora
na oxigenação e diminuição de sequelas advindos da internação.
CONCLUSÃO
Portanto, podemos afirmar através dos estudos encontrados que a sedestação apresenta um
impacto positivo no desmame ventilatório, através da redistribuição dos volumes pela ventilação
colateral e pela diminuição da pressão abdominal favorecendo melhor deslocamento do diafragma.
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CAPÍTULO VI
VENTILAÇÃO MECÂNICA NEUROPROTETORA: O QUE HÁ DE
NOVO?
Layse Da Silva Carvalho¹, Luis Felipe Pantoja Siqueira², Axell Timotheo Lima Acioli Lins³.
INTRODUÇÃO
O comprometimento das funções neuronais no ser humano podem apresentar diversos graus
de intensidade, onde isso pode se tornar diretamente proporcional ao nível de sequelas que o paciente
pode apresentar. Nesse contexto, a neuro criticidade se caracteriza pela alta instabilidade das funções
neuronais que indivíduos vítimas de traumas (diretos ou indiretos) ou más formações arteriovenosas
podem ser sofrer. Sabendo disso, diversos mecanismos de abordagens terapêuticas vêm sendo
planejadas a fim de proporcionar ao mesmo um melhor prognóstico, sendo um deles a ventilação
mecânica invasiva de uma forma que possa ser garantido a neuro proteção do sistema nervoso central.
OBJETIVOS
Portanto, o presente estudo visa analisar os mecanismos ventilatórios utilizados em pacientes
neuro críticos.
MÉTODOS
Trata-se de uma revisão integrativa, com coleta de estudos clínicos, randomizados e não
randomizados nas bases de dados PUBMED, LILACS, BIREME e SCIENCE DIRECT, utilizando os
descritores: Respiration Artificial, Neuroprotection, Cerebrovascular Trauma, Multiple Trauma, Stroke.
Para tal, foram utilizados os operadores booleanos “and” e “or”, com um período de publicação entre
2019 e 2023.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram encontrados um total de 15 artigos, sendo 5 excluídos por baixo índice de evidência
científica devido a um n amostral menor do que o ideal. Autores corroboram que a traqueostomia
precoce apresenta melhores resultados nesse grupo de pacientes. É o manejo da ventilação mecânica
nesse grupo deve ser protetora respeitando a fisiologia e a patologia, evitando complicações.
CONCLUSÃO
Portanto, através desta pesquisa podemos concluir que a hiperventilação profilática deve ser
evitada nas primeiras 24h por risco de comprometer a pressão de perfusão cerebral, podendo
desencadear um pior prognóstico para o paciente após os 6 meses de lesão somente em casos de
herniação e hipertensão intracraniana de difícil controle, pode-se utilizar a hiperventilação otimizada
por curtos períodos.
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CAPÍTULO VII
RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR EM POSIÇÃO PRONA: UMA
REVISÃO DE CASOS CLÍNICOS
Marcio Silva dos Santos Junior1.
INTRODUÇÃO
A posição prona é frequentemente adotada em pacientes cirúrgicos e em cuidados intensivos,
a mesma apresenta desafios singulares na ocorrência de uma parada cardiorrespiratória. A
necessidade do reposicionamento do paciente para posição supina antes de iniciar a reanimação
cardiopulmonar (RCP) pode acarretar atrasos críticos e impactar negativamente o desfecho.
OBJETIVOS
Avaliar a eficácia da RCP em posição prona em pacientes submetidos a cirurgias ou cuidados
intensivos durante uma parada cardiorrespiratória.
MÉTODOS
Uma revisão sistemática de relatos de casos foi conduzida seguindo as diretrizes PRISMA, foi
executado uma busca nas bases de dados PubMed, SCOPUS e EMBASE, e na literatura cinzenta
Google Scholar, OpenGrey e Grey Literature Report, sem restrições quanto ao idioma ou ano de
publicação, foram utilizados os seguintes descritores: Cardiac Arrest, Cardio Pulmonary Resuscitation,
Prone Position, sinônimos e palavras relacionadas combinados por meio de operadores booleanos
“AND” e “OR. Foram estabelecidos como critérios de inclusão para o estudo: relatos de casos ou séries
de casos, pacientes submetidos a procedimento cirúrgico ou com suporte ventilatório previamente em
posição prona ressuscitado em decúbito ventral, dados disponíveis relacionados à sobrevivência e
prognóstico cerebral, sem restrições quanto a idade dos indivíduos, como critérios de exclusão foram
estabelecidos estudos que não seguem a abordagem metodológica e pacientes que foram submetidos
a decúbito dorsal durante PCR.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram identificados 29 estudos elegíveis, dos quais 14 foram incluídos nesta revisão. Os
relatos descreveram 15 casos de reanimação em posição prona, abrangendo crianças menores de 1
ano a adultos com mais de 80 anos. A maioria dos casos envolveu pacientes cirúrgicos que estavam
hemodinamicamente estáveis. O ritmo cardíaco predominante durante a parada cardiorrespiratória
(PCR) foi a assistolia, seguido por atividade elétrica sem pulso, fibrilação ventricular e taquicardia
ventricular sem pulso, outros dois casos não especificaram ritmos de parada. Todos os pacientes
obtiveram retorno da circulação espontânea; três pacientes morreram em menos de 30 dias, enquanto
os demais artigos descrevem evolução clínica sem complicações neurológicas secundárias à PCR.
Não foram relatados eventos adversos relacionados à reanimação em posição prona. A eficácia da
RCP reversa está relacionada à aplicação de uma força de compressão cardíaca externa mais forte.
As articulações costovertebrais, devido à sua maior rigidez, facilitam a transferência dessa força,
resultando em um melhor efeito hemodinâmico, bem como aumento do retorno venoso e da pressão
de perfusão coronariana, além de melhorar a permeabilidade das vias aéreas e a oxigenação.
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CONCLUSÃO
A RCP em posição prona pode ser uma alternativa viável em circunstâncias excepcionais.
Compressões torácicas de alta qualidade e desfibrilação imediata são cruciais. São necessárias mais
pesquisas para desenvolver protocolos clínicos baseados em evidências.
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CAPÍTULO VIII
INOVAÇÕES NA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA EM
PACIENTES ADULTOS PÓS CIRURGIA CARDÍACA NO CONTEXTO
HOSPITALAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Natália Maria da Silva Pinto1; Beatriz Oliveira Bittencourt2; Márcia Goretti Guimarães de Moraes3.
INTRODUÇÃO
As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no mundo, e no Brasil, são a principal
causa de internação, sendo responsáveis pela morte de cerca de 31% da população adulta. A cirurgia
cardíaca por vezes é o procedimento mais indicado para o tratamento de complicações
cardiovasculares, mas causa sequelas pós-operatórias nos diversos sistemas do organismo e a
fisioterapia tem papel crucial na reabilitação. Desse modo, a recuperação nesse cenário exige uma
abordagem multiprofissional, na qual a fisioterapia otimiza a funcionalidade e minimiza complicações.
Portanto, os avanços da tecnologia permitiram que o profissional incorporasse novas condutas com os
pacientes, como a realidade virtual (RV). Assim, este artigo explora essa nova abordagem da
intervenção fisioterapêutica em pacientes pós-cirurgia cardíaca no contexto hospitalar, destacando os
benefícios e desafios envolvidos nisso.
OBJETIVOS
Demonstrar uma nova abordagem fisioterapêutica para a reabilitação de pacientes adultos pós
cirurgia cardíaca em ambiente hospitalar.
MÉTODOS
Foi realizada uma Revisão de Literatura, utilizando-se das bases de dados PubMed, Scielo,
Google acadêmico e BVS. A pergunta de investigação teve como base o PICO: “(Population) Pacientes
oriundos do pós-operatório de cirurgia cardíaca;(Intervention) que foram submetidos ao uso da
realidade virtual no âmbito hospitalar (Comparation) em relação aos que não realizaram a realidade
virtual, através da abordagem fisioterapêutica (Outcomes) obtiveram melhores efeitos na reabilitação?”.
Foram inclusos artigos em todos os idiomas, publicados entre 2018 e 2023. Critérios de exclusão:
artigos que não se encaixam nos termos das pesquisas e que não objetivam a problemática do trabalho
em questão.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Assim sendo, a reabilitação cardíaca objetiva o retorno da realização das atividades diárias,
melhora na capacidade cardiovascular e aeróbica, na força, além de melhora no âmbito
socioemocional. De acordo com a literatura, os grupos submetidos à RV, em comparação aos que não
foram submetidos, apresentaram melhores resultados no Pico de Fluxo Expiratório (PFE), no Volume
Expiratório Forçado no Primeiro segundo (VEF1), nos níveis de cansaço, melhora do fluxo sanguíneo,
redução no tempo de internação, da dor, maior independência funcional a níveis de marcha e equilíbrio,
assim como ajuda na recuperação da função pulmonar. Junto a isso, alguns estudos afirmam que o
uso da RV garante um rendimento metabólico equivalente a algumas atividades como ioga e
caminhada, mas não de atividades mais intensas. É crucial que o uso da RV respeite os limites do
paciente e a reabilitação dele deve ser realizada em conjunto com a equipe multiprofissional.
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CONCLUSÃO
Em síntese, o uso da RV na fisioterapia tem revolucionado o campo da reabilitação de
pacientes de maneira singular, processo no qual é crucial a participação da equipe multiprofissional.
Dessa forma, a maior adesão à RV, é devido ela ser uma abordagem mais lúdica, embora tenha suas
limitações e não substitui a fisioterapia convencional. Assim, trata-se de um recurso que traz benefícios
a nível biopsicossocial, se implementado de maneira adequada. Ademais, foi observado que é
necessária a produção de mais trabalhos realizados com a população brasileira nessa temática.
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CAPÍTULO IX
FISIOTERAPIA PULMONAR EM PACIENTES COM FIBROSE
CÍSTICA: ABORDAGENS ATUAIS E PERSPECTIVAS FUTURAS
Natália Maria da Silva Pinto¹; Beatriz Oliveira Bittencourt¹ Juliana Cuimar Amador¹; Isabela de Alcântara
Favacho⁴ Márcia Goretti Guimarães de Moraes3.
INTRODUÇÃO
A fibrose cística (FC), também conhecida como mucoviscidose, é uma doença genética
autossômica recessiva que afeta principalmente o sistema respiratório e o sistema digestivo. Essas
mutações levam a um defeito na função da proteína CFTR, resultando em um espessamento anormal
do muco produzido nas vias respiratórias, pâncreas e outras glândulas. O muco espesso obstrui as
vias aéreas, tornando-as propensas a infecções recorrentes e danos progressivos. A fibrose cística
pode comprometer a força muscular respiratória (FMR), bem como redução na Capacidade Vital
Forçada (CVF) e Volume Expiratório Forçado no 1° segundo (VEF1) e, em consequência, interferir no
desempenho de atividades típicas da infância. A Fisioterapia desempenha um papel vital no tratamento
da FC, auxiliando o paciente a melhorar a função pulmonar e promover a qualidade de vida do paciente.
OBJETIVOS
Elucidar abordagens atuais e expectativas futuras sobre a atuação da Fisioterapia na Fibrose
Cística.
MÉTODOS
Trata-se de uma revisão bibliográfica na qual foram encontrados 196 artigos e selecionados 17
publicados entre 2018 e 2023 em inglês e português das bases de dados, PubMED e BVS com os
descritores: “Cystic Fibrosis”; “Physiotherapy”; “Rehabilitation” associados ao operador booleano
“AND”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Através dos estudos selecionados, notou-se que a atuação fisioterapêutica na FC é de extrema
importância, visto que minimiza as repercussões pulmonares decorrente da patologia. Apesar das
técnicas utilizadas pelos fisioterapeutas surgirem alguns efeitos, na literatura ainda não existe um
padrão ouro para uma abordagem mais efetiva. A literatura relata que as manobras de drenagem
postural, tapotagem e vibro compressão não possuem grande validação cientifica quando feitas de
forma isolada, além disso técnicas de desobstrução das vias aéreas e treinamento físico utilizando
exercícios aeróbicos ou a gameterapia, mas principalmente o treinamento muscular inspiratório (TMI),
se mostraram eficazes no condicionamento físico, na força muscular global e na qualidade de vida dos
indivíduos com FC.
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CONCLUSÃO
Em síntese, a fisioterapia desempenha um papel crucial no tratamento, embora ainda não haja
um padrão ouro para abordagens específicas. No entanto, estudos recentes indicam que técnicas de
desobstrução das vias aéreas e o treinamento físico, incluindo exercícios aeróbicos, gameterapia e
fisioterapia respiratória, demonstraram eficácia em melhorar a função pulmonar, a força muscular e a
qualidade de vida dos indivíduos com fibrose cística. Isso abre perspectivas promissoras para o
tratamento futuro desta condição, visando proporcionar uma vida mais saudável e ativa para os
pacientes. Em razão disso, é importante salientar o papel vital de uma equipe multidisciplinar para
abranger o paciente de forma completa, visando a normalidade da função pulmonar e qualidade de
vida.
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CAPÍTULO X
A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO DO FISIOTERAPEUTA NO
USO DAS ESCALAS DE MOBILIZAÇÃO DENTRO DA UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA
Evellyn Santos da Costa1, 2.
INTRODUÇÃO
Pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) são descritos como críticos,
requerem longos períodos de internação, estando submetidos ao imobilismo, que resulta em perda
significativa de massa muscular. O Fisioterapeuta tem um papel fundamental na recuperação desses
pacientes, seu objetivo mostra-se focado na manutenção da capacidade funcional do indivíduo, desse
modo, através de um bom método avaliativo é possível produzir protocolos de intervenção que vão
desde a orientação a uso de técnicas e\ou métodos para condicionamento físico desses indivíduos.
OBJETIVOS
Analisar quais as escalas de mobilidades são mais utilizadas dentro de uma unidade de terapia
intensiva.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica. A seleção dos artigos foi feita através de artigos
de periódicos, artigos de jornais, teses e dissertações; contidos nas bases de dados eletrônicas:
MEDLINE (literatura internacional em ciências da saúde), consultadas por meio do site da BVS
(Biblioteca Virtual em Saúde) do Ministério da Saúde, SCIELO (scientific electronic library online),
publicados nos últimos 10 anos (2012-2022). Foram utilizados alguns descritores como estado
funcional, fisioterapeutas, atrofia e unidades de terapia Intensiva e os operadores (AND, OR).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A busca inicial nas bases resultou em 90 publicações, entretanto 83 foram excluídos por não
se enquadrarem nos critérios pré-estabelecidos para esta revisão. Assim, existem seis artigos que
validam instrumentos de avaliação funcional em UTI, e um que utiliza uma escala não validada, mas é
comumente utilizada para mensurar o estado funcional em pacientes críticos no Brasil, dentre elas
estão: o Physical Function ICU Test (PFIT-s), o Perme Intensive Care Unit Mobility Score (PERME), A
ICU Mobility Scale (IMS), o Functional Status Score (FSS), a Chelsea Critical Care Physical Assesment
Tool (CPA-x),o Surgical Intensive Care Unit Optimal Mobilization Score (SOMS) e a medida de
independência funcional (MIF) . Na avaliação é o momento para se identificar de possíveis distúrbios
cinético funcionais, assim, traçar ações terapêuticas individualizadas, com objetivos voltados à
necessidade do paciente seja para diminuir o risco de tromboembolismo, para fortalecimento muscular,
garantir amplitude de movimento, ou promovendo máximo de independência para este individuo,
minimizando assim os efeitos do imobilismo, pois a hospitalização prolongada é um fator crucial para
que ocorra essas alterações.
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CONCLUSÃO
Portanto, visando uma avaliação mais específica e de forma global temos a utilização de
escalas funcionais e suas contribuições para avaliação dos mesmos, de acordo com o que elas trazem
para as unidades de terapia intensiva estão as avaliações de limitações que cada indivíduo possui.
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CAPÍTULO XI
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA TRIAGEM E TRATAMENTO DE
PACIENTES EM FISIOTERAPIA HOSPITALAR: UMA REVISÃO
INTEGRATIVA
Beatriz Oliveira Bittencourt1; Márcia Goretti Guimarães de Moraes2, 3.
INTRODUÇÃO
Com a finalidade de examinar a viabilidade da Inteligência Artificial (IA) na gestão de pacientes
em ambiente hospitalar. A incorporação da IA na área da fisioterapia hospitalar representa um avanço
significativo no cuidado e tratamento de pacientes. A capacidade dessa tecnologia em otimizar a
triagem, avaliação e intervenção terapêutica é notável. Neste contexto, o presente estudo explorará a
crescente influência da Inteligência Artificial no âmbito da fisioterapia hospitalar, destacando sua
viabilidade e benefícios. A fusão entre a expertise clínica dos fisioterapeutas e o potencial analítico da
Inteligência Artificial está proporcionando resultados mais eficientes. A pandemia COVID-19 forçou
muitas empresas a investirem em meios digitais para ofertar o serviço, em razão disso, houve um
crescimento de pesquisas e criação de aplicativos para empresas de saúde.
OBJETIVOS
Compreender a utilização da Inteligência Artificial no contexto da triagem e tratamento na
Fisioterapia hospitalar.
MÉTODOS
Trata-se de uma revisão bibliográfica na qual foram selecionados artigos publicados entre 2018
e 2023 em inglês e português das bases de dados, PubMED, BVS e Brasil Scientific Electronic Library
Online (SciELO) com os descritores: “Inteligência artificial; Serviço Hospitalar de Fisioterapia; Triagem”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No conjunto de pesquisas examinadas, evidenciou de quais maneiras a IA é utilizada:
Realidade virtual ou Reabilitação virtual; auxílio no diagnóstico de condições e lesões: triagem para
identificar o nível emergencial do paciente e seus principais sintomas. Um exemplo notável é a iniciativa
da Plataforma Scal, que lançou um aplicativo gratuito destinado a profissionais de saúde autônomos
no mês de maio de 2021. Esse serviço oferece uma ampla gama de recursos essenciais, incluindo
agendamento de consultas, um prontuário eletrônico específico para fisioterapia em áreas como
lombar, joelho, quadril, oncologia, cervical,cardiopulmonar, entre outras. Além disso, o aplicativo inclui
um guia abrangente de protocolos a serem seguidos, adaptados a cada caso individual. É
extremamente perceptível a escassez de estudos que discutem tal assunto.
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CONCLUSÃO
A partir da análise dos estudos e da revisão bibliográfica realizada, pode-se concluir que a
incorporação da Inteligência Artificial (IA) na área da fisioterapia hospitalar representa uma evolução
significativa no tratamento de pacientes. A capacidade da IA em otimizar a triagem, diagnóstico e
intervenção terapêutica, incluindo a notável iniciativa da Plataforma Scal com seu aplicativo
abrangente, demonstra o potencial transformador da tecnologia. A A colaboração entre a experiência
clínica dos fisioterapeutas e a análise de dados da IA está moldando o futuro do atendimento hospitalar,
resultando em abordagens mais eficazes. Tais avanços representam uma vantagem e contribuem para
tornar os serviços de saúde notavelmente mais eficientes e seguros. Apesar disso, é importante
destacar que ainda existe uma carência de estudos aprofundados nesse campo, o que sugere a
necessidade de mais pesquisas para compreender plenamente o impacto e as melhores práticas na
integração da IA na fisioterapia hospitalar.
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CAPÍTULO XII
A INFLUÊNCIA DO BANHO DE OFURÔ NOS SINAIS VITAIS DE
BEBÊS INTERNADOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA:
REVISÃO DE LITERATURA
Richelya Paula Rebouças Cardoso¹; Jade Reis Ribeiro²; Luciano Gil Saldanha Torres³.
INTRODUÇÃO
Anualmente, 30 milhões de bebês nascem prematuros e 2,5 morrem nos primeiros 28 dias de
vida, sendo 80% das mortes atribuíveis à prematuridade e baixo peso. O banho de ofurô é uma conduta
de humanização de assistência, que promove bem-estar geral, redução de complicações, queda da
taxa de mortalidade e diminuição do tempo de internação do Recém-nascido (RN), principalmente nos
casos de Recém-Nascidos Pré-Termos (RNPT). A indicação ideal é que o RN esteja clinicamente
estável, normotérmico, sem acesso venoso, com saturação de oxigênio acima de 90%, com resolução
da doença de base, em nutrição enteral plena, em processo de ganho de peso, e apresentando
alterações comportamentais como agitação, choro, rigidez muscular, flexão de membros, expressão
facial e gemido, ou alterações fisiológicas como mudanças na frequência cardíaca, frequência
respiratória e saturação de oxigênio. O ofurô ocorre por meio da imersão do bebê até a altura dos
ombros, em um balde de formato próprio, com água aquecida entre 36.8 e 37.4°C, de 5 a 10 minutos,
em posição verticalizada e fletida, e com isso, são provocadas sensações semelhantes às do espaço
intrauterino, como segurança, relaxamento, limite corporal e organização sensorial. Além disso, a
aplicação da técnica em unidades de cuidados neonatais intermediários ou complexos, contribui para
o desenvolvimento neuropsicomotor e afetivo, fortalecimento da musculatura respiratória, estimulação
tátil e cinestésica, alívio da dor, diminuição da perda de peso e redução do estresse.
OBJETIVOS
Verificar na literatura a influência do banho de ofurô nos sinais vitais de bebês internados em
UTI.
MÉTODOS
Trata-se de uma revisão de literatura, na qual foi realizada a busca por evidências científicas
da influência do banho de ofurô nos sinais vitais de bebês internados na UTI neonatal. Foram utilizadas
as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Scielo e PubMed, com a busca de artigos publicados
nos últimos 10 anos, nos idiomas inglês e português, com a pesquisa pelo termo “banho de ofurô”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram encontrados 5 artigos dos quais todos foram selecionados para a discussão, e foram
excluídos os artigos que não tinham relação com o tema e não descreviam sobre a influência do banho
de ofurô nos sinais vitais de bebês. Os estudos encontrados observaram que a simulação do ambiente
intrauterino promovido pelo banho de ofurô, causa melhor resposta adaptativa do RN ao ambiente
extrauterino, contribuindo para melhora na organização dos sistemas comportamentais, motores e
fisiológicos como alívio do estresse e da dor, melhora da homeostase, redução da irritabilidade e do
choro, bem como a melhora no padrão de sono. Entretanto, não descrevem análises pré e pós-
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intervenção, das frequências cardíaca e respiratória, padrão respiratório e saturação de pulso de
oxigênio, parâmetros importantes para monitorização dos sinais vitais dos bebês.
CONCLUSÃO
Entende-se que o banho de ofurô tem influência durante a internação de bebês, mas percebe-
se a necessidade de mais estudos na área, em virtude da baixa quantidade de artigos encontrados que
mencionam especificamente os sinais vitais.
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CAPÍTULO XIII
APLICAÇÃO DO ÓXIDO NÍTRICO INALADO EM BEBÊS
INTERNADOS EM UMA UTI: REVISÃO DE LITERATURA
Jade Reis Ribeiro¹; Richelya Paula Rebouças Cardoso²; Luciano Gil Saldanha Torres³.
INTRODUÇÃO
O Óxido Nítrico Inalado (NOi) é uma terapia bem estabelecida e licenciada em bebês a termo,
ou seja, bebês que nasceram com mais de 37 semanas de gestação. As principais patologias que
utilizam o NOi são a insuficiência respiratória hipoxêmica, hipertensão pulmonar, DPOC, hipoplasia
pulmonar, pneumonia congênita, hérnia diafragmática congênita, doença cardíaca congênita, e
síndrome de aspiração de mecônio. Além disso, o NOi também é utilizado como um importante
neurotransmissor com capacidade potencializadora, que atua na memória e no aprendizado, podendo
também ter ações endócrinas, autócrinas e parácrinas, seja na inflamação ou nos mecanismos de
autoimunidade. Embora seja uma terapia efetiva em bebês a termo, o uso off-label de NOi em bebês
pré-termo, ou seja, com menos de 34 semanas de gestação, permanece controverso.
OBJETIVOS
Realizar uma análise de literatura sobre os potenciais do óxido nítrico inalado em pacientes
internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.
MÉTODOS
Foi feita uma pesquisa científica nos idiomas inglês e português, nos últimos 10 anos, sobre a
aplicação do óxido nítrico inalado em bebês internados em unidade de terapia intensiva neonatal, nas
bases de dados BVS, Scielo e PubMed, a partir da busca pelos termos “óxido nítrico inalado”, “unidade
de terapia intensiva neonatal”, e “fisioterapia”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram encontrados 35 artigos científicos e destes, 10 foram selecionados de acordo com os
critérios estabelecidos na metodologia. Para esta análise, atribuiu-se o uso de óxido nítrico inalado,
independentemente do neonato ter sido tratado mais de uma vez na unidade neonatal. A relevância da
vasodilatação induzida pelo tratamento com NOi é demonstrada principalmente em neonatos com
hipertensão pulmonar e DPOC, e em oxigenoterapia de longo prazo. Outro artigo também mostrou que
a mortalidade entre os bebês tratados com NOi diminuiu ao longo do tempo em todas as faixas etárias
gestacionais.
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CONCLUSÃO
Nota-se que aproximadamente metade dos bebês tratados eram a termos, e que embora a
terapia com óxido nítrico inalado tenha evidências limitadas de eficácia em bebês pré-termos, os
estudos sugerem que a exposição ao NOi deve ser limitada ou deve estar dentro de um protocolo que
permita um breve teste para avaliar a resposta aguda de oxigenação. A aplicação do NOi mostrou-se
uma realidade na unidade de terapia intensiva neonatal, mas ainda há necessidade de desenvolver
diretrizes consensuais para ajudar a padronizar a prática.
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CAPÍTULO XIV
A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA INTENSIVISTA PARA ANÁLISE E
INTERVENÇÃO DO DESENVOLVIMENTO MOTOR DE RECÉM-NASCIDOS
INTERNADOS NA UTI NEONATAL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Beatriz Oliveira Bittencourt¹; Natália Maria da Silva Pinto²; Márcia Goretti Guimarães de Moraes 3.
INTRODUÇÃO
A pesquisa destaca a importância da Fisioterapia intensivista na promoção do desenvolvimento
motor de recém-nascidos prematuros e com complicações médicas internados na UTI neonatal. Esses
bebês enfrentam diversos desafios devido a procedimentos médicos e desconfortos, como anestesia,
tratamento analgésico prolongado e restrição ao leito. A análise do desenvolvimento motor
desempenha um papel crucial na identificação precoce de atrasos, permitindo intervenções adequadas
para promover um desenvolvimento saudável. Os fisioterapeutas desempenham um papel fundamental
ao proporcionar terapias para melhorar força muscular, mobilidade e postura, ajudando os recém-
nascidos (RNs) a alcançar marcos motores essenciais.
OBJETIVOS
Compreender a importância da Fisioterapia na intervenção do desenvolvimento motor de
recém-nascidos internados na UTI neonatal.
MÉTODOS
Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão integrativa. A busca foi norteada pela pergunta:
(Population) Pacientes recém-nascidos internados na UTI; (Intervention) que foram submetidos a
intervenção fisioterapêutica (Comparation) em relação aos que não realizaram a fisioterapia
(Outcomes) obtiveram melhores efeitos no desenvolvimento motor?“ A pesquisa foi feita em outubro
de 2023 nas bases PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online
(SciELO), seguindo os seguintes critérios: a) Artigos publicados desde 2010 b) Sem restrição de idioma.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Desse modo, o fisioterapeuta, como parte fundamental da equipe interdisciplinar, na UTI
neonatal, baseia-se na abordagem biopsicossocial e sua atuação perpassa pela avaliação até a
prescrição de exercícios. Nesse sentido, os RNs são submetidos a fisioterapia motora, com estímulo
tátil, mudanças de decúbito, treino de controle cervical e postural, fisioterapia respiratória, por meio da
Ventilação Não Invasiva e aspiração de vias aéreas. Nos outros sistemas, estímulo da audição, tato e
visão, com mobilização passiva, estímulo tátil sinestésico e contato visual e pele a pele com o terapeuta.
A literatura mostra a importância da adequação da abordagem para cada paciente e os benefícios dela,
como a redução dos efeitos deletérios da internação prolongada, como úlceras de pressão e acúmulo
de secreção nas vias aéreas, melhora da propriocepção, redução de contraturas no sistema muscular,
melhora da amplitude de movimento e ganho do controle motor.
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CONCLUSÃO
A Fisioterapia intensivista desempenha um papel crucial na análise e intervenção do
desenvolvimento motor de recém-nascidos na UTI neonatal. Esta revisão destaca sua importância,
evidenciando que a fisioterapia ajuda a prevenir complicações musculoesqueléticas, melhora o tônus
muscular e reduz atrasos no desenvolvimento motor em bebês prematuros. Assim, mostrou-se que,
aqueles que foram submetidos à fisioterapia, obtiveram melhores níveis no desenvolvimento motor, no
treino de controle cervical e postural, diminuição do estresse e ganho de controle motor. Além disso, a
abordagem interdisciplinar colaborativa com outros profissionais de saúde na UTI neonatal é
fundamental para atender às necessidades dos bebês. Entretanto, é necessário citar que a fisioterapia,
de forma isolada, não terá impactos significativos, por isso é crucial a equipe interdisciplinar para este
RN. A pesquisa atual fornece evidências substanciais, mas a necessidade de mais estudos para
aprimorar diretrizes clínicas e protocolos de intervenção é destacada.
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CAPÍTULO XV
IMPACTO DO TAMANHO DO TUBO ENDOTRAQUEAL NA MORTALIDADE
DE PACIENTES COM ESTADO DE MAL ASMÁTICO: UM ESTUDO DE
COORTE RETROSPECTIVO
Marcio Silva dos Santos Junior ¹.
INTRODUÇÃO
A asma é uma preocupação global de saúde, responsável por uma significativa perda de anos
de vida ajustados por incapacidade. Especialmente em seu estado mais grave, o estado de mal
asmático. O manejo adequado das vias aéreas é crucial, uma questão em destaque é o tamanho do
tubo endotraqueal (TET). A escolha do tamanho do TET é controversa, a falta de evidências claras
nesse contexto é notável, o que motiva a presente pesquisa.
OBJETIVOS
Investigar a relação entre o diâmetro interno do TET utilizado na intubação de pacientes com
estado de mal asmático e a mortalidade hospitalar.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo de coorte retrospectivo realizado em um centro acadêmico de referência
em Richmond, Virgínia, de 2014 a 2021 sob o número de aprovação HM20021447. envolveu indivíduos
adultos com 18 anos ou mais com estado de mal asmático ou exacerbação da asma. Os critérios de
inclusão consideraram nebulização contínua de albuterol, CID-10 para asma e registro do tamanho do
TET. Os pacientes foram agrupados com base no tamanho do TET: TET ≤ 7,0 mm, TET ≤ 7,5 mm, TET
≥ 8,0 mm e pacientes não intubados. variáveis como idade, escore SOFA, índice de Charlson, estatura,
IMC e primeira PaCO2 foram analisados. A análise estatística envolveu modelos de efeitos mistos
lineares simples e generalizados (GLME) operando sob a distribuição binomial para avaliar a
mortalidade hospitalar como desfecho. O tamanho do TET foi tratado como uma variável categórica
com três níveis distintos para comparação, e ajustes foram feitos para correlação intergrupo. Análises
de sensibilidade foram realizadas considerando o diâmetro interno do TET como medida contínua e a
modificação do efeito de mortalidade do tamanho do TET com base nos tercis da altura.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A coorte incluiu 964 episódios de hospitalização de 609 indivíduos com mal asmático, dos quais
28,4% (274 indivíduos) necessitaram de intubação endotraqueal. A mortalidade média para toda a
coorte foi de 7,3%, sendo 17,9% nos pacientes intubados e 2,5% não intubados. Os resultados
revelaram uma relação significativa entre o tamanho do TET e a mortalidade hospitalar. Pacientes
intubados com TET de 7,0 mm ou menor apresentaram uma taxa de mortalidade significativamente
maior em comparação com aqueles com TET maior. A mortalidade marginal pós-estimativa foi de
31,3% para TET ≤ 7,0 mm, 14,5% para TET ≤ 7,5 mm e 19,3% para TET ≥ 8,0 mm. O estudo sugere
que o tamanho menor do TET está associado a uma maior mortalidade em pacientes com estado de
mal asmático. Isso pode ser explicado pela maior resistência das vias aéreas causada por TETs
menores, o que contribui para agravar a hiperinsuflação dinâmica e complicações hemodinâmicas.
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CONCLUSÃO
Os resultados indicam que a escolha do tamanho do TET desempenha um papel importante
nos desfechos de pacientes com estado de mal asmático, com TETs menores associados a maior
mortalidade, apoiando a recomendação de utilizar TETs maiores quando necessário. Estudos futuros
são necessários para validar esses resultados e aprofundar a compreensão dos mecanismos
fisiopatológicos envolvidos.
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CAPÍTULO XVI
FISIOTERAPIA INTRADIALÍTICA: QUANDO INDICAR E QUANDO
COMEÇAR?
Luis Felipe Pantoja Siqueira1; Layse Da Silva Carvalho Axell Lins1.
Hospital Regional Dr. Abelardo Santos1.
INTRODUÇÃO
A Doença Renal Crônica se trata da falência função dos rins frente a manutenção da
homeostasia do corpo humano, onde o mesmo não consegue mais executar a filtração glomerular
necessária para que as funções fisiológicas sejam executadas da forma correta. Nesse contexto, a
mecânica ventilatória bem como a relação V/Q se torna um dos principais fatores a serem
comprometidos por essa comorbidade.
OBJETIVOS
Portanto, o presente estudo buscou analisar o impacto da fisioterapia intradialítica nas
disfunções respiratórias de pacientes renais crônicos.
MÉTODOS
Trata-se de uma revisão integrativa com busca na base de dados Pubmed, Scielo, Science
Direct e Pedro de estudos clínicos através dos descritores: Fisioterapia Respiratória, Hemodiálise e
Terapia Renal Substitutiva, publicados nos períodos de 2018 a 2023. Resultados: Foram encontrados
25 artigos, onde de acordo com os critérios de inclusão somente 18 preencheram tais características.
Sendo excluídos 3 por não terem apresentado alto nível de relevância científica e 4 por não
apresentarem amostra condizente exclusivamente com pacientes renais crônicos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os benefícios da fisioterapia intradialítica para os DRC, possuem características diversas, onde
o paciente consegue apresentar melhora tanto a nível funcional, quanto a nível psicossomático,
conforme afirmado pelos autores encontrados. Nesse contexto, observa-se uma necessidade de
quebra de paradigmas da própria equipe multiprofissional para que a atividade física seja algo
constante nesses momentos.
CONCLUSÃO
Portanto, a fisioterapia apresentou melhora na função pulmonar, bem como diminuição dos
efeitos crônicos ocasionados pela hemodiálise comprovando que pode que existe não somente a
eficácia como também é segura quando feita nas 2 primeiras horas. Sendo indicada para todos os
pacientes que necessitam desse tipo de suporte.
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