Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PONTA GROSSA
2021
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE ESTUDOS DA LINGUAGEM
PONTA GROSSA
2021
A PERSPECTIVA DE INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA NA BNCC E SEU
ENSINO NA EDUCAÇÃO BÁSICA BRASILEIRA
Agradeço, primeiramente, a Deus, lâmpada para os meus pés e luz para os meus
caminhos. Ele me guiou e meu deu forças diante de toda a jornada enfrentada na
graduação e na produção deste trabalho. Sem Ele, nada pode ser feito.
Dedico este trabalho aos meus colegas de profissão, que arduamente buscam
aprimorar o ensino no Brasil e, assim como eu, acreditam em uma educação de
qualidade. Sabemos que essa tem sido nossa missão na sala de aula: proporcionar
conhecimento de qualidade aos nossos alunos.
Finalmente, agradeço à Profª. Drª. Sulany Silveira dos Santos e Profª. Ms. Patrícia
Barreto Mainardi Maeso, por aceitarem o convite para comporem minha banca
avaliadora e proporcionarem caminhos para o aprimoramento deste trabalho.
A language is not just words. It's a culture, a tradition, a unification of a community, a
whole history that creates what a community is. It's all embodied in a language.
(Noam Chomski)
RESUMO
LI – Língua Inglesa
SD – Sequência Didática
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................. 10
3. METODOLOGIA ............................................................................................... 31
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................. 52
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 54
10
1. INTRODUÇÃO
Motivação da pesquisa
como sendo a razão pela qual grande parte dos estudantes não acredita que pode
aprender inglês na escola. Isso posto, pretendo contribuir para a produção de
metodologias de ensino sob a luz do inglês como língua franca trazido nos
documentos oficiais.
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Pensar o ensino de língua inglesa é fundamental uma vez que vivemos em
um mundo globalizado. O Inglês tem feito um papel de extrema importância e dizer
que ele é a língua de contato do mundo é falar o óbvio, como ressalta Crystal (2003,
p. 15), a língua inglesa está nas mídias sociais, está na moda, está na música e no
entretenimento em geral, está no cinema, está nos negócios, caracterizando-o em
seu status de língua global.
Neste cenário, aqueles que não falam essa língua global podem ser excluídos
do acesso à cultura globalizada, como salientam Salles e Gimenez (2010, p. 28), já
que, segundo as autoras, o inglês vem estabelecendo novos padrões de exclusão
social e isso implica diretamente a educação básica que, como afirmam, ainda o
ensina sob a perspectiva de língua estrangeira e sem finalidades definidas.
Faço desse o problema de pesquisa: se o inglês é uma língua global, ele
precisa ser acessível e, para que isso aconteça, ele precisa ser ensinado nas
escolas de educação básica. É notório, no entanto, que, uma vez que o inglês
ensinado na educação básica não atende as expectativas e necessidades dos
estudantes uma vez que é tratado como algo distante de sua realidade, é necessária
uma perspectiva que atenda finalidades específicas de aprendizado sem ocultar sua
identidade nacional (GRADDOL, 2006, p. 87).
Essa perspectiva é a de inglês como língua franca. Resumidamente, como
coloca Siqueira (2019) “Inglês como uma língua de contato envolvendo usuários de
Inglês de diferentes repertórios linguaculturais para a qual cada usuário traz uma
variedade de inglês com a qual está mais confortável e familiarizado” (p. 65,
tradução minha). Dada essa breve definição, o autor também destaca a necessidade
de reflexão e formação de professores para o ensino sob o viés da língua franca,
bem como a produção de materiais adequados.
Neste sentido, para que exista uma nova percepção de aprendizagem da
língua inglesa nas salas de aula de educação básica, é necessária a reflexão sobre
práticas didáticas efetivas e alinhadas com o ILF, a fim de responder à problemática
12
Ensinar inglês com essa finalidade (formativa) tem, para o currículo, três
implicações importantes. A primeira é que esse caráter formativo obriga a
rever as relações entre língua, território e cultura, na medida em que os
falantes de inglês já não se encontram apenas nos países em que essa é a
língua oficial. (Brasil, 2018)
Estas discussões são polêmicas porque ainda existe a busca pelo “inglês
perfeito” e que só pode ser aprendido nos institutos privados de língua e nos cursos
mais renomados. De maneira que os próprios estudantes não veem potencial de
aprendizado de língua inglesa na escola pública, um dito enraizado ao longo de sua
formação social e escolar.
Ainda de acordo com Siqueira (2019), o ILF no Brasil é predominantemente
discutido em contextos educacionais, pedagógicos e de formação de professores. O
que evidencia a real possibilidade de utilizá-lo para enaltecer e enriquecer o ensino
de Inglês no Brasil.
Dessa forma, com esta pesquisa, viso discutir a visão de ILF dentro da BNCC
e do CREP para, então, propor metodologias que criem possibilidades de
aprendizado de inglês como língua franca na escola pública, bem como para que as
reflexões sobre língua propostas nos documentos se concretizem em sala de aula,
sob a forma de uma sequência didática baseada nos objetivos e propostas dos
documentos oficiais, bem como nos conceitos de inglês como língua franca. Ainda,
metodologias que possibilitem aos alunos da educação regular pública enxergarem
o potencial de aprendizado e os impactos positivos para sua vida pessoal e
participação social.
Para tanto, é necessário que nós, professores, produzamos nossos próprios
materiais e aulas e estudemos os objetivos e finalidades do ensino de LI segundo a
BNCC, como destaca Siqueira (2019, p. 71) citando o texto da Base. Sendo assim,
justifico a relevância da presente pesquisa pelo próprio documento que baseia o
currículo brasileiro. O autor destaca que essa reflexão precisa partir desde a
formação inicial e seguir para a formação continuada e a produção e pesquisa de
materiais faz parte desse processo.
OBJETIVOS
Para realização da pesquisa, foram estabelecidos os seguintes objetivos:
● Elucidar o que a Base Nacional Comum Curricular e o Currículo da Rede
Estadual Paranaense preveem que seja ensinado na disciplina de LEM - Inglês
no 9º ano do Ensino Fundamental no que se refere ao ILF.
15
● Propor uma Sequência didática que colabore para o ensino do ILF e que atenda
os documentos da BNCC.
PERGUNTAS DE PESQUISA
● O que preveem os documentos BNCC e CREP sobre o ensino de língua inglesa
na educação básica na perspectiva do ILF?
● Como uma Sequência didática pode colaborar para o ensino do ILF que atenda
os documentos da BNCC e em uma perspectiva da educação linguística crítica?
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Este capítulo versa sobre o referencial teórico utilizado para a realização do
presente trabalho, com um apanhado de definições de inglês como língua franca
relevantes para a presente pesquisa. O capítulo se divide em três seções. Na
primeira seção discorro sobre como o ensino de língua inglesa é apresentado no
documento da Base Nacional Comum Curricular.
Na segunda seção reúno pesquisas recentes pertinentes ao tema desta
pesquisa. Como referencial teórico, serão trazidas as definições de pesquisadores
brasileiros e estrangeiros na área de Inglês como Língua Franca. Como a pesquisa
é de teor pedagógico, CRISTAL (2003), SEIDLHOFER (2005), JENKINS (2011),
SIQUEIRA (2019), BORDINI E GIMENEZ (2014) são alguns dos autores que terão
destaque.
Em seguida, na terceira seção passo a discorrer sobre como, a partir da
BNCC, o ensino de LI é trazido no CREP, bem como as menções de ambos os
documentos ao conceito de Inglês como língua franca, a fim de responder à primeira
pergunta de pesquisa: “O que preveem os documentos BNCC e CREP sobre o
ensino de língua inglesa na educação básica na perspectiva do ILF?”.
sentimentos mistos quanto à sua língua se tornar global e que, independente de qual
sua língua seja, o sentimento de preocupação e sensibilidade sobre ela são
inevitáveis. Essa definição, ainda segundo o autor, leva a conflitos relacionados à
língua, de maneira que a educação também se torna uma preocupação, uma vez
que há o tratamento do inglês como uma língua estrangeira similar à outras línguas,
o que distancia e dificulta o aprendizado desta, uma vez que enquanto língua
estrangeira, o fator global e internacional da língua não é levado em conta.
Quanto à definição de inglês como língua franca, Seidlhofer (2005, p. 339) diz
que este é o meio de se referir à comunicação em inglês entre pessoas que não
compartilham a mesma primeira língua, ainda, define-a como “língua de contato”.
Estas definições se evidenciam no mundo contemporâneo, uma vez que o inglês é a
língua da televisão, do comércio, do turismo (Crystal, 2003). Nesse sentido, esse
caráter precisa ser evidenciado nos materiais didáticos e nas aulas de língua
inglesa, considerando que os aprendizes já observam esse fenômeno nas mídias
sociais de comunicação, em que essa “língua de contato” é colocada em prática
entre falantes de diversas partes do mundo. Ou seja, os estudantes já têm contato
com as diversas manifestações culturais ao redor do mundo através das mídias
sociais, que demonstram o papel global do inglês.
Mais além, SIQUEIRA (2019, p. 66) afirma que é possível conceber o ILF não
mais como uma variedade do inglês e, sim, como um contexto de língua que produz
novas formas de interação e comunicação. Isso também nos leva ao aspecto inter e
multicultural do ILF, destacado na BNCC. O documento apresenta o componente de
Língua Inglesa a partir das lentes de Língua Franca, também através do chamado
Eixo Dimensão Intercultural, em que se espera que o aluno desenvolva a noção da
globalidade da língua inglesa.
Quanto a isso, SIQUEIRA (2019) diz que no contexto brasileiro, entende-se a
necessidade da inclusão de debates a respeito de língua franca nas salas de aula, o
que concorda com o texto da BNCC. O documento traz que:
Nessa proposta, a língua inglesa não é mais aquela do “estrangeiro”,
oriundo de países hegemônicos, cujos falantes servem de modelo a ser
seguido, nem tampouco trata-se de uma variante da língua inglesa. Nessa
perspectiva, são acolhidos e legitimados os usos que dela fazem falantes
espalhados no mundo inteiro, com diferentes repertórios linguísticos e
culturais, o que possibilita, por exemplo, questionar a visão de que o único
inglês “correto” – e a ser ensinado – é aquele falado por estadunidenses ou
britânicos. (Brasil, 2018, p. 241)
18
No oitavo e nono ano, o termo não aparece, mas seus conceitos são bastante
explorados e aprofundados ao estabelecer o trabalho, no eixo Oralidade, das
diferentes pronúncias existentes e do emprego inteligível das formas aprendidas no
eixo Conhecimentos Linguísticos. O alcance da LI no mundo e na realidade local dos
estudantes também é estabelecida, bem como o papel cultural e político da língua.
O objetivo 34 para o nono ano novamente extrapola o proposto na BNCC e,
de forma coerente, propõe uma reflexão mais crítica para a faixa etária: “romper com
atitudes irrefletidas ou visões estereotipadas e generalizadas, através da reflexão e
conscientização sobre a própria cultura, com vistas ao desenvolvimento da
compreensão e do respeito pela cultura do outro” (BRASIL, 2018, p. 53). Observa-
se, aqui, que o objetivo do CREP é aprofundar a proposta da BNCC e, assim,
nortear o trabalho em sala de aula.
Esta proposta está, como se nota, alinhada ao rompimento com os ditos de
“sotaque nativo”, “pronúncia ideal” ou “inglês perfeito” que o ILF promove, como
menciono anteriormente. Promove, ainda, o rompimento com o ensino de inglês
como língua estrangeira, que, ao contrário do ILF, distancia o aprendiz de sua
própria cultura: ensinar Inglês sob essa perspectiva perpetua a ideia de que o inglês
falado por pessoas não-nativas tem sotaque ou de que irá causar estranheza
esteticamente.
A aceitação de sua própria forma de falar Inglês é fundamentalmente trazida
em ambos os documentos, juntamente com o respeito e reconhecimento dos
inúmeros e diferentes sotaques e formas de falar ao redor do mundo, o que ilustra a
necessidade de estabelecimento de finalidades específicas para o aprendizado da
língua, como apresento anteriormente.
Nesse sentido, o objetivo 31 para o nono ano dispõe: “discutir a comunicação
intercultural por meio da Língua Inglesa como recurso valorativo da própria cultura e
do outro e de construção de identidades no mundo globalizado” (p. 52). O
documento organiza o que é esperado que o estudante aprenda de maneira que
faça sentido cronologicamente. Aqui, espera-se que o aprendiz reflita sobre o valor
da sua própria cultura e sobre a construção de identidades através da língua e em
seu alcance no mundo globalizado.
Em seguida, esperando que o estudante já tenha refletido e aprendido sobre
os conceitos relacionados ao seu papel e se apropriado dele no uso da língua, o
objetivo 33 para a mesma série estabelece:
26
A autora argumenta que, apesar disso, o documento propõe que o ILF seja
discutido com e pelos estudantes na sala de aula criticamente. No entanto, essa
ausência de caminhos e especificações metodológicas é problemática, uma vez que
os conceitos de multiculturalismo e interculturalidade são vários.
[...] para que se desenvolva um trabalho pedagógico sério nesse sentido, é
preciso “enfrentar a temática das relações de poder que perpassam as
relações interculturais” e suas “matrizes profundas, mentalidades,
imaginários, crenças, configuradoras de sua especificidade” para que o
tratamento dado às diferentes interações socioculturais não seja superficial
e ineficaz (ROCHA, 2018, p. 8)
A pesquisa da autora denota, ainda, que embora o inglês seja tão difundido e,
mesmo após o estabelecimento do conceito de língua franca e sua atribuição ao
inglês, o ensino de ILF não é uma realidade. Ela demonstra que os materiais
didáticos ainda se utilizam desse rompimento de barreiras culturais associando-o à
globalização para vender um inglês ainda normativo. No entanto, segundo ela,
“partindo do pressuposto que uma língua internacional exerce basicamente um
papel funcional, o objetivo do ensino passa a ser habilitar o aprendiz a comunicar
suas ideias e culturas para outras pessoas através desse meio de comunicação”
(MIRANDA, 2015, p. 28) e, não necessariamente internalizar as regras da cultura
dessa língua, muito embora língua e cultura sejam tão associadas.
29
3. METODOLOGIA DE PESQUISA
O presente capítulo versa sobre a metodologia utilizada para a presente
pesquisa e será divido em duas seções. Na primeira seção, verso sobre a pesquisa
documental e bibliográfica e a técnica de documentação indireta utilizada. Na
segunda seção, discorro sobre a análise qualitativa realizada e fundamental para a
elaboração da sequência didática proposta no trabalho.
4. ANÁLISE DE DADOS
O presente capítulo trata da coleta e análise de dados para a elaboração de
uma sequência didática alinhada ao conceito de inglês como língua franca presente
na BNCC e discutido nas seções anteriores através da visão de autores e
pesquisadores da área. Será dividido em três seções, a primeira, que estabelece
teoricamente uma sequência didática, a segunda, que elenca as metodologias
optadas para essa sequência, ou seja, o planejamento dessas aulas e, por fim, a
terceira, contendo os conhecimentos adquiridos pelos estudantes ao final de cada
aula da sequência.
Para elaboração da sequência, foi necessária a seleção e análise de
materiais que estivessem alinhados com a teoria dessa pesquisa. Nesse sentido, a
análise de dados é parte fundamental do trabalho, uma vez que todo o trabalho
anterior culminaria na SD e em sua análise.
Após a coleta de dados, a fase seguinte da pesquisa é a de análise e
interpretação. Estes dois processos, apesar de conceitualmente distintos,
aparecem sempre estreitamente relacionados. A análise tem como objetivo
organizar e sumariar os dados de forma tal que possibilitem o fornecimento
de respostas ao problema proposto para investigação. Já a interpretação
tem como objetivo a procura do sentido mais amplo de respostas, o que é
feito mediante sua ligação a outros conhecimentos anteriormente obtidos.
(GIL, 2008, p. 156)
textos orais e escritos veiculados nas mídias sociais, como por exemplo os memes.
Isso inclui, então, a importante presença das tecnologias digitais de informação
(TDICS) e comunicação, previstas na BNCC em suas competências gerais (Brasil,
2018, p. 9), especialmente no contexto atual de pandemia e aulas remotas. Esses
gêneros são, em geral, bem aceitos entre os adolescente e, consequentemente,
rendem um aprendizado mais efetivo.
Serão propostas nesta sequência didática o trabalho com esses gêneros
autorizados em consonância com o uso das TDICS e observando a proposta de
trabalho com o ILF na BNCC. Será utilizado, também, o modelo de SD de Ferreira*.
O modelo proposto por Dolz, Noverraz e Schneuwly servirá para organizar o
trabalho com o gênero textual, no entanto, a sequência conterá outros elementos e
será adaptada ao número de aulas proposto.
Aula: 1
Conteúdos: o caráter internacional da língua inglesa; gênero advertisement; modal
verbs
37
(continua)
Objetivos: discutir sobre a história do gênero advertisement; conhecer inicialmente
o gênero textual; discutir alguns textos do gênero; iniciar o conteúdo de modal
verbs.
Warm up: Did you know that?
Duração: 5 Minutes
Can you guess which country published the first ad ever?
Os primeiros anúncios publicitários comerciais foram publicados em 1650, na
Inglaterra. Nos Estados Unidos a publicidade começou em 1704 e, no Brasil, em
meados de 1800.
FONTE: https://inscricaoucb.catolica.edu.br/blog/como-surgiu-publicidade-propaganda
(continua)
Apresentação inicial
Duração: 35 minutes
Atividade 1. A turma será separada em grupos. Cada grupo receberá um conjunto de
anúncios publicitários em língua inglesa. Os grupos deverão ler os anúncios e
responder à algumas perguntas sobre a estrutura desses textos.
38
1. To which brand does this ad belong? Do you know any of these brands?
2. Can you recognize the main word of each ad?
39
(continua)
Atividade 2
Duração: 10 Minutes
Complete the chart marking the information that are correct about the purpose of
ads and correcting the false sentences:
Ads should contain polysemy.
Ads must contain black and white
images only.
The content of ads have to catch
the reader.
Ads texts should be long.
Companies have to think about
the type of public they want to
achieve.
The colors and images have to
40
Aula: 2
WARM UP
Would you buy any of the products of the ads you read? Why?
Escrever a frase no quadro para que os alunos observem sua estrutura, bem como
o uso de would.
Para que os alunos se envolvam na atividade, a professora irá sugerir frases semi
prontas de respostas:
Yes, I would. Because...
No, I wouldn’t. Because…
Atividade 1 –
Duração: 15-20 minutes
Auction of ads – Leilão de anúncios
Knapsack / Backpack
Runners / Sneakers / Tekkies
Lift / Elevator
Barbecue / Braai / Barbie
AULA 3
42
ATIVIDADE 1
Duração: 15 minutes
Here is the meaning of the word advertisement, according to the Cambridge
Dictionary:
Discussion: the dictionary shows two forms of informal speak to the word
advertisement: the second one says “UK”, meaning that is informal in the United
Kingdom, and, the first one does not say where it belongs to.
1. To which country do you think this definition belongs? Why? (espera-se que os
estudantes respondam Estados Unidos)
2. Why do you think the dictionary only brings definitions of UK and US?
3. Did you know English is spoken in more the 67 countries as a second language?
Nesse tipo de atividade, é sempre possível retomar o ILF e o papel da língua inglesa
no mundo, como defende a BNCC:
Este é o cenário do inglês como língua franca, e, nele, aprender inglês
implica problematizar os diferentes papéis da própria língua inglesa no
mundo, seus valores, seu alcance e seus efeitos nas relações entre
diferentes pessoas e povos, tanto na sociedade contemporânea quanto em
uma perspectiva histórica. (BRASIL, 2018, p. 245)
Nesta aula, por exemplo, foram observados vários aspectos da língua inglesa
e foi promovida a discussão do seu papel no mundo.
AULA 4
WARM UP – Can you say the main element of a good ad?
Duração: 5 minutes
Espera-se que os aprendizes respondam o que acreditam ser esse principal
elemento (persuasão, texto, imagem, logo, etc.)
Atividade 1
Duração: 15 minutes
Ler o anúncio coletivamente, comentando sua estrutura e elementos.
Realizar a interpretação do anúncio através de perguntas motivadoras:
1. Qual parece ser o público-alvo desse anúncio?
2. Qual é o efeito de humor persuasivo proposto?
3. Observe o verbo can, ele também foi utilizado na primeira atividade. Qual
ideia esse verbo expressa em ambas as perguntas?
Os “modal verbs” acrescentam uma segunda ideia, que pode ser de possibilidade,
habilidade, obrigação ou permissão.
(continua)
Os principais verbos modais em inglês são “Will”, “Would”, “Should”, “Can”, “Could”,
“May”, “Might”, “Shall” e “Must”.
Observar cuidadosamente cada uma das imagens a seguir. A maioria delas
remetem à produtos culturais veiculados em língua inglesa.
46
(continua)
FONTE: Idiomus
https://idiomus.com/blog/modal-verbs/
Discussion
Duração: 10 minutes
Which one of the references on the images did you get? Have you watched the
movies or listened to the music they refer to?
Most of the cultural products we saw are in English and most of them are well known
by a global mass of people. Can you think what is the relation between this fact
and the English language? Write your answer. Think about the role of English
around the world and its presence in the popular products.
Should See
Must Go
47
Want I could
Need I shall
I Did everything I had
Tried I must
Could
Must
Might You Open the door Please?
Can
FONTE: IDIOMUS
Mais uma vez, nesta aula, o warm up é uma atividade interativa, visando de
fato uma aclimatação direcionando para o início da aula e retomando a aula anterior:
os elementos principais de um anúncio. Em seguida, na atividade 1, a leitura de um
anúncio com perguntas direcionando a discussão. Estas podem ser respondidas
oralmente ou por escrito. A ideia é introduzir, além da leitura de imagem e da
interpretação do anúncio, o conteúdo linguístico: verbos modais.
Na atividade 2, aprofunda-se os verbos modais: explicação teórica seguida de
uma leitura de anúncios contendo o uso desses verbos. Mais uma vez, o letramento
visual ocupa um papel importante na SD, pois, as imagens corroboram com o
sentido dos verbos. Além disso, também é proposta uma problematização destes
anúncios sob a ótica do ILF.
AULA 5
WARM UP
DURAÇÃO: 5 minutes
Which words or phrases can you say in English?
(continua)
ATIVIDADE 1
DURAÇÃO: 20 minutes
Os estudantes serão separados em duplas. As duplas receberão dois anúncios e
deverão analisa-los:
Após a leitura do texto e imagem dos anúncios acima, as duplas deverão responder
as seguintes perguntas para análise do material:
1. É possível identificar a qual empresa o anúncio pertence?
2. Ambos misturam língua inglesa e portuguesa. Vocês conhecem essas
palavras?
3. Se sim, em qual sentido/significado elas foram usadas na propaganda?
4. Por que, em sua opinião, a empresa utilizou palavras populares da língua
inglesa no Brasil?
5. O que isso nos diz sobre o papel da LI ao redor do mundo?
ATIVIDADE 2
Duração: 15 minutes
Agora, é hora de pensarmos em outras “palavras internacionais”.
As duplas receberão fichas nas quais deverão anotar o máximo de palavras que
conhecem em inglês, preferencialmente as palavras relacionadas à linguagem da
internet (dos memes, redes sociais, vídeos, séries e filmes). Após o tempo para
anotações, a professora irá fixar as fichas em um quadro, expondo a quantidade de
palavras escritas.
ATIVIDADE 3
Duração: 15 minutes
Complete the sentences with the missing words:
People that practice bullying and negative comments on social media are called
________.
During the pandemic, most people had to work from home. This type of work is
called __________ everywhere.
________ is the kind of false information intended to be widely shared and to create
chaos on media.
WARM UP
DURAÇÃO: 5 minutes
How many ways of saying hello are there?
ATIVIDADE 1
DURAÇÃO: 5 minutes
Retomada oral dos conteúdos para síntese:
1. Which was your favorite ad among the ones we studied? Why?
2. Do you think these ads are creative?
3. In your opinion, what makes a good ad?
ATIVIDADE 2
DURAÇÃO: 25 minutes
Após a discussão e retomada das características estruturais do anúncio publicitário,
a professora irá propor a produção final.
Imagine and create a product you believe it would be useful for a lot of
people. Think technology, food, vehicles, health, etc. Now, you have to create
a very attractive and persuasive ad to your product. Remember the tree of
51
CONSIDERAÇÕES FINAIS
2
FERREIRA, 2008. Educação linguística crítica.
55
REFERÊNCIAS
ALVARENGA, S. A. RAMOS, K. V. O ensino de inglês na Base Nacional Comum
Curricular: embates entre língua franca e língua de fronteira. Revista
Humanidades e Inovação. Rio de Janeiro, v. 7, n. 3, 2020.
ARAÚJO, J. M. A percepção de docentes acerca do inglês como língua franca e
intersecção com identidade de gênero no livro didático. Universidade Estadual
de Ponta Grossa, 2019.
BRASIL, SEB/MEC. Base Nacional Comum Curricular. Versão final. Brasília, DF.
SEB/MEC, 2018. Disponível em:
JENKINS, J. Points of view and blind spots: ELF and SLA. International Journal of
Applied Linguistics. London, v. 16, n. 2, 2006. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/227726166_Points_of_view_and_blind_spo
ts_ELF_and_SLA. Acesso em: 16 out. 2020.
MIRANDA, F. C. Análise de coleções didáticas indicadas pelo programa
nacional de livros didáticos para o ensino médio, sob a perspectiva do inglês
como língua franca. Universidade Estadual de Londrina, 2015
SALLES, M. R.; GIMENEZ, T. Ensino de Inglês como língua franca: uma reflexão.
Belt Journal, Porto Alegre, v.1, n. 1, jan./jul. 2010. Disponível em:
https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/belt/article/download/7267/5233/0.
Acesso em: 28 set. 2020.
SEIDLHOFER, B. English as a lingua franca. The Author, Oxford: Oxford University
Press, doi 10.1093, p. 339-341, 2005. Disponível em: http://eltj.oxfordjournals.org/.
Acesso em: 16 out. 2020.
SIQUEIRA, D. D. P. Contemporary challenges in English teacher education: some
contributions from the studies of English as a Lingua Franca. Revista Letras Raras,
v. 8, n. 3, p. 64-84, 2019.