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LAUDO DE

PERICULOSIDADE

LAUDO DE
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LAUDO DE
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Sumário
1. IDENTIFICAÇÃO............................................................................................................................2
2. OBJETIVO.....................................................................................................................................3
3. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL LABORATIVO.....................................................................................3
4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS......................................................................................................5
4.1. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS............................................................................................6
5. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL............................................................................................................6
6. AGENTE DE RISCO ENCONTRADO NO AMBIENTE DE TRABALHO.................................................6
6.1. ENERGIA ELÉTRICA...................................................................................................................6
6.1.1. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO............................................................................................6
6.1.2. AVALIAÇÃO DO AGENTE DE RISCO COM ENERGIA ELÉTRICA CONFORME NR 16 ANEXO 4
CONFORME FATO CONSTANTES DOS AUTOS NA ATIVIDADE DE INSTALAÇÃO DE CABEAMENTO NA
REDE ELÉTRICA PÚBLICA......................................................................................................................6
6.1.2.1. ENQUADRAMENTO LEGAL...............................................................................................7
6.1.2.2. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DO ANEXO 4........................................................................7
6.1.3. AVALIAÇÃO DO AGENTE DE RISCO COM ENERGIA ELÉTRICA CONFORME NR 16 ANEXO 4
CONFORME FATO CONSTANTES DOS AUTOS DAS ATIVIDADES NO INTERIOR DA CENTRAL..............12
6.1.3.1. ENQUADRAMENTO LEGAL.............................................................................................12
6.1.3.2. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DO ANEXO 4......................................................................12
6.1.4. AVALIAÇÃO DO AGENTE DE RISCO COM ENERGIA ELÉTRICA CONFORME NR 16 ANEXO 4
CONFORME FATO CONSTANTES DOS AUTOS NA ATIVIDADE DE INSTALAÇÃO DOS ARMÁRIOS........13
6.1.4.1. ENQUADRAMENTO LEGAL.............................................................................................13
6.1.4.2. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DO ANEXO 4......................................................................13
7. CONCLUSÃO QUANTO A PERICULOSIDADE................................................................................15

1. IDENTIFICAÇÃO

Dados
Dados da

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2. OBJETIVO

O presente laudo refere-se à perícia técnica realizada nas instalações,


em especial nos locais laborados pelo trabalhador, com o objetivo de
identificar a existência, ou não, da periculosidade.

3. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL LABORATIVO

CENTRAL
Barramento de disjuntores Quadro de fontes e disjutores

Detalhe da voltagem no quadro Aferição da voltagem no quadro


de distribuição de distribuição

DETALHE DAS PLACAS VISTA GERAL DA CENTRAL

Segundo informações das partes as instalações iniciais dos


equipamentos foi realizada por uma empresa terceirizada. Esta
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Empresa instalou a rede elétrica e as fontes. A rede elétrica possui uma


voltagem de 380V e quando é ligada a uma fonte, transforma a
VOLTAGEM para -48V em CORRENTE CONTINUA. Todos os serviços
técnicos realizados na central a partir da fonte o trabalhador fica
exposto a uma voltagem de 48V – CORRENTE CONTÍNUA.

ARMÁRIO

O armário é uma CENTRAL reduzida. As partes declararam que o Autor


auxiliou na instalação de 8 (oito) armários na cidade de Francisco
Beltrão e 6 (seis) armários na cidade de Pato Branco. Uma empresa
terceirizada realizou a instalação elétrica de cada “armário” que
consistia em deixar a fiação pronta. A tensão que chegava no interior
do armário é de 220V. Afirmaram as partes que o Autor instalava as
fontes e fazia a ligação elétrica das mesmas. Ou seja, havia contato
com a energia elétrica de 220V. Após a ligação da energia elétrica nas
fontes, realizava as instalações dos demais equipamentos.

Periodicamente o trabalhador realizava a manutenção corretiva e


preventiva de todos os armários. Porém, nesses procedimentos o
Autor ficava exposto a uma tensão de -48V.

POSTE

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Conforme fatos nos autos o Autor afirma que laborou na instalação de


cabos de internet em rede pública. Consistia de fixar o cabo nas
roldanas da rede elétrica e posterior ligação até o ponto final. O Acesso
era realizado com uso de uma escada de 7,8m.

4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

“O trabalhador foi admitido pela reclamada em 16 de abril de 2012,


para
exercer a função de Técnico Telecom Pleno, embora registrado como
Técnico de ADSL.

Ocorre que, nos primeiros cinco meses do contrato, desempenhou a


função de reparador, passando, após, a exercer a função de Técnico
Telecom Pleno, a qual exerceu até a rescisão contratual.

Como Técnico Telecom Pleno, fazia reparação em internet de alta


velocidade.

Atendia as cidades de Francisco Beltrão, Pato Branco e Chapecó/SC,


possuindo sob sua responsabilidade cerca de 120 sites.

Estava lotado na cidade de Francisco Beltrão.”

“Relata o autor que foi admitido como REPARADOR, mas que após 5
meses do início do contrato de trabalho, teria passado a desempenhar
as atividades como TÉCNICO TELECOM PLENO, ou sucessivamente
TÉCNICO TELECOM JÚNIOR.

Em razão do exposto, requer seja retificada a função do reclamante na


CTPS obreira para fazer constar o cargo de REPARADOR nos
primeiros 5 meses do contrato de trabalho e após o cargo de TÉCNICO
TELECOM PLENO, com as diferenças salariais devidas.

Razão não lhe assiste, eis que as funções desempenhadas fazem parte
do encargo probatório do autor a teor dos artigos 818 da CLT e 373
inciso I do CPC.

Conforme dito alhures, o autor nunca executou tarefas estranhas a sua


função, qual seja, TÉCNICO ADSL durante todo o período laboral
compreendido de 16/04/2012 até 09/05/2016.

Se porventura executou alguma atividade de TÉCNICO TELECOM,


quando exercia a função de TÉCNICO ADSL, certamente a atividade
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não era exclusiva deste cargo. E mesmo que o autor tenha realizado
alguma atividade exclusiva do cargo de TÉCNICO TELECOM,
certamente não realizou todas as atividades correspondentes a este
cargo, o que descaracteriza o desvio de função alegado.

A descrição da atividade como TÉCNICO ADSL está devidamente


descrita na Ordem de Serviço RH/SESMT (doc. anexo).

Assim, correta é a evolução funcional do autor constante na ficha de


registro em anexo.”

4.1. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

EM VIAS PÚBLICAS – POSTES


Acessar o poste de energia elétrica, fixar o cabo na roldana.
Conduzir o cabo até o ponto final e instalar.

NA CENTRAL
Instalar placas, configurar placas e moden, realizar pré-teste e
teste de validação.

ARMÁRIOS
Instalar placas, configurar placas e moden, realizar pré-teste e
teste de validação.

5. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

Todas as ações foram fundamentadas na PORTARIA 3.214/78, NR 16 da


PORTARIA 3214/78 da Portaria 3.214/78.
6. AGENTE DE RISCO ENCONTRADO NO AMBIENTE DE TRABALHO

6.1. ENERGIA ELÉTRICA

6.1.1.METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO
Avaliação qualitativa.

IDENTIFICAÇÃO DA TENSÃO: SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA:


400V à 230V – BAIXA TENSÃO

6.1.2.AVALIAÇÃO DO AGENTE DE RISCO COM ENERGIA


ELÉTRICA CONFORME NR 16 ANEXO 4 CONFORME FATO
CONSTANTES DOS AUTOS NA ATIVIDADE DE INSTALAÇÃO
DE CABEAMENTO NA REDE ELÉTRICA PÚBLICA

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6.1.2.1. ENQUADRAMENTO LEGAL


DA NORMA REGULAMENTADORA JURÍDICA NR 16 - ATIVIDADES E
OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA, temos:

1. Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:

a) que executam atividades...;

b) que realizam atividades...;

c) que realizam atividades...;

d) das empresas que operam em instalações ou equipamentos


integrantes do sistema elétrico de potência - SEP, bem como suas
contratadas, em conformidade com as atividades e respectivas áreas
de risco descritas no quadro I deste anexo.

6.1.2.2. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DO ANEXO 4

QUANTO AO ITEM “d” da NR 16 ANEXO 4:

d) das empresas que operam em instalações ou equipamentos


integrantes do sistema elétrico de potência - SEP, bem como
suas contratadas, em conformidade com as atividades e
respectivas áreas de risco descritas no quadro I deste anexo.

Para analisar o ítem “d” do ANEXO 4 da NR 16 o MTE conceitua:

Trabalho em Proximidade: trabalho durante o qual o trabalhador pode


entrar na zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo
ou com extensões condutoras, representadas por materiais,
ferramentas ou equipamentos que manipule. (Glossário).

Dessa forma, atinge, inclusive, os trabalhadores em ambientes


circunvizinhos sujeitos às influências das instalações ou execução de
serviços elétricos que lhes são próximos, tais como: trabalhadores
nas instalações telefônicas, TV a Cabo e iluminação pública instaladas
em estruturas de distribuição e transmissão de energia elétrica, ou
trabalhadores em geral (construção, manutenção, operação não
elétricas), mas que realizam suas atividades e serviços na zona
controlada definida no anexo II.

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Ilustrando:

Figura 1 -Distâncias no ar que


delimitam radialmente as zonas de
risco, controlada e livre

TENSÃO DA REDE: 220 V à 380V

Rr = 0,20m

Rc = 0,70m

Figura 2 -Distâncias no ar que delimitam radialmente as


zonas de risco, controlada e livre, com interposição de
superfície de separação física adequada.

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Conforme tabela da NR 10, A FAIXA DE TENSÃO NOMINAL DA INSTALAÇÃO


ELÉTRICA em kV, quando < 1kV o RAIO DE DELIMITAÇÃO ENTRE A ZONA
DE RISCO E CONTROLADA EM METROS é de 0,20m. Quando da atividade
AJUSTAR A ESCADA E O MOVIMENTO DOS BRAÇOS PARA AJUSTAR O
CABO, indiscutivelmente pode adentrar a ZONA DE RISCO e
consequentemente a ZONA CONTRALADA (0,70m), bem como atingir o ponto
de instalação energizada.

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FAIXA DE TENSÃO ELÉTRICA (IEC): 220V à 380V está na faixa de ALTA


TENSÃO, COM CORRENTE ALTERNADA 50 - 1000Vrms; COM CORRENTE
CONTÍNUA 120V - 1500V, com risco de CHOQUE elétrico, conforme quadro
abaixo.

QUANTO AS ATIVIDADES CONFORME PORTARIA N.º 1.078 DE 16 DE JULHO


DE 2014 (DOU de 17/07/ 2014 - Seção 1) Aprova o Anexo 4 - Atividades e
operações perigosas com energia elétrica - da Norma Regulamentadora n.º 16
- Atividades e operações perigosas. 4. Das atividades no sistema elétrico de
potência - SEP.

4.1 Para os efeitos deste anexo entende-se como atividades de construção,


operação e manutenção de redes de linhas aéreas ou subterrâneas de alta e
baixa tensão integrantes do SEP:

a) Montagem, instalação, substituição, conservação, reparos, ensaios e testes de:


verificação, inspeção, levantamento, supervisão e fiscalização; fusíveis,
condutores, para-raios, postes, torres, chaves, muflas, isoladores, transformadores,
capacitores, medidores, reguladores de tensão, religadores, seccionalizadores,
carrier (onda portadora via linhas de transmissão), cruzetas, relé e braço de
iluminação pública, aparelho de medição gráfica, bases de concreto ou alvenaria
de torres, postes e estrutura de sustentação de redes e linhas aéreas e demais
componentes das redes aéreas;

b) Corte e poda de árvores;

c) Ligações e cortes de consumidores;

d) Manobras aéreas e subterrâneas de redes e linhas;

e) Manobras em subestação;

f) Testes de curto em linhas de transmissão;

g) Manutenção de fontes de alimentação de sistemas de comunicação;

h) Leitura em consumidores de alta tensão;

i) Aferição em equipamentos de medição;

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j) Medidas de resistências, lançamento e instalação de cabo contra-peso;

k) Medidas de campo eletromagnético, rádio, interferência e correntes induzidas;

l) Testes elétricos em instalações de terceiros em faixas de linhas de transmissão


(oleodutos, gasodutos etc);

m) Pintura de estruturas e equipamentos;

n) Verificação, inspeção, inclusive aérea, fiscalização, levantamento de dados e


supervisão de serviços técnicos;
o) Montagem, instalação, substituição, manutenção e reparos de: barramentos,
transformadores, disjuntores, chaves e seccionadoras, condensadores, chaves a
óleo, transformadores para instrumentos, cabos subterrâneos e subaquáticos,
painéis, circuitos elétricos, contatos, muflas e isoladores e demais componentes de
redes subterrâneas;

p) Construção civil, instalação, substituição e limpeza de: valas, bancos de dutos,


dutos, condutos, canaletas, galerias, túneis, caixas ou poços de inspeção,
câmaras;

q) Medição, verificação, ensaios, testes, inspeção, fiscalização, levantamento de


dados e supervisões de serviços técnicos.

Resta confirmado que na atividade de içamento de equipamentos quando do


acionamento e controle do sistema de guindar é indubitavelmente uma Manobra
aérea de redes e linhas , bem como, as partes convencionaram que os serviços
de eletricidade no SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA, são desenvolvidas em
REDE VIVA ou REDE MORTA, portanto, capaz de religamento acidental e/ou
fortuito.

QUANTO A FORMA DE EXPOSIÇÃO

CONFORME ITEM 3 DA NR 16 ANEXO 4:

3. O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins de


pagamento integral do adicional de periculosidade nos meses em que houver
exposição, excluída a exposição eventual, assim considerado o caso fortuito ou que
não faça parte da rotina.

Resta confirmado que o Autor desenvolveu suas atividades de forma


intermitente e não eventual, referindo-se a exposição ao risco de eletricidade,
portanto, é equiparado à exposição permanente.

Resta confirmado que na época dos fatos e convencionado na inspeção


pericial que o Autor esteve exposto a energia elétrica NA MANOBRA AÉREA
DE MOVIMENTAÇÃO DE CABOS PARA INTERNET E AJUSTE DA ESCADA NO
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SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA, bem como, adentrando a área controlada


e de risco pela extensão da escada e da movimentação dos braços,
considera-se como condição inaceitável e periculosa.

6.1.3.AVALIAÇÃO DO AGENTE DE RISCO COM ENERGIA


ELÉTRICA CONFORME NR 16 ANEXO 4 CONFORME FATO
CONSTANTES DOS AUTOS DAS ATIVIDADES NO INTERIOR
DA CENTRAL

6.1.3.1. ENQUADRAMENTO LEGAL


DA NORMA REGULAMENTADORA JURÍDICA NR 16 - ATIVIDADES E
OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA, temos:

1. Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:

a) que executam atividades...;

b) que realizam atividades...;

c) que realizam atividades ou operações em instalações ou


equipamentos elétricos energizados em baixa tensão no sistema
elétrico de consumo - SEC, no caso de descumprimento do item 10.2.8
e seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade;

d) das empresas que operam...

6.1.3.2. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DO ANEXO 4

QUANTO A ALÍNEA “c” da NR 16 ANEXO 4:

c) que realizam atividades ou operações em instalações ou


equipamentos elétricos energizados em baixa tensão no sistema
elétrico de consumo - SEC, no caso de descumprimento do item 10.2.8
e seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade;

FAIXA DE TENSÃO ELÉTRICA (IEC) – EXTRA BAIXA TENSÃO: - 48V


está na faixa de < 120V em CORRENTE CONTÍNUA, com BAIXO RISCO,
conforme quadro abaixo.

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Resta confirmado que na época dos fatos e convencionado na inspeção


pericial que o Autor esteve não esteve exposto a energia elétrica nas
atividades de técnicas na CENTRAL, considera-se como condição aceitável e
não periculosa.

6.1.4.AVALIAÇÃO DO AGENTE DE RISCO COM ENERGIA


ELÉTRICA CONFORME NR 16 ANEXO 4 CONFORME FATO
CONSTANTES DOS AUTOS NA ATIVIDADE DE INSTALAÇÃO
DOS ARMÁRIOS

6.1.4.1. ENQUADRAMENTO LEGAL


DA NORMA REGULAMENTADORA JURÍDICA NR 16 - ATIVIDADES E
OPERAÇÕES PERIGOSAS COM ENERGIA ELÉTRICA, temos:

1. Têm direito ao adicional de periculosidade os trabalhadores:

a) que executam...;

b) que realizam atividades ...;

c) que realizam atividades ou operações em instalações ou


equipamentos elétricos energizados em baixa tensão no sistema
elétrico de consumo - SEC, no caso de descumprimento do item 10.2.8
e seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade;

d) das empresas...

6.1.4.2. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DO ANEXO 4

QUANTO AO ITEM “c” da NR 16 ANEXO 4:

c) que realizam atividades ou operações em instalações ou


equipamentos elétricos energizados em baixa tensão no sistema
elétrico de consumo - SEC, no caso de descumprimento do item 10.2.8
e seus subitens da NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em
Eletricidade;
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FAIXA DE TENSÃO ELÉTRICA (IEC) – 220V – BAIXA TENSÃO: 50-1000V


– CORRENTE ALTERNADA, com RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO,
conforme quadro abaixo.

QUANTO A FORMA DE EXPOSIÇÃO

CONFORME ITEM 3 DA NR 16 ANEXO 4:

3. O trabalho intermitente é equiparado à exposição permanente para fins de


pagamento integral do adicional de periculosidade nos meses em que houver
exposição, excluída a exposição eventual, assim considerado o caso fortuito ou que
não faça parte da rotina.

Resta confirmado que o Autor desenvolveu suas atividades de forma


intermitente e não eventual, referindo-se a exposição ao risco de
eletricidade, portanto, é equiparado à exposição permanente.

Resta confirmado que na época dos fatos e convencionado na inspeção


pericial que o Autor esteve exposto a energia elétrica NA INSTALAÇÃO DOS
ARMÁRIOS LISTADOS ANTERIORMENTE NAS CIDADES DE FRANCISCO
BELTRÃO E PATO BRANCO, considera-se como condição inaceitável e
periculosa.

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7. CONCLUSÃO QUANTO A PERICULOSIDADE

Concluo que as condições laborais desenvolvidas para a Reclamada,


conforme NR 16 ANEXO 04 da Portaria 3214/78 – d) Manobras aéreas e
subterrâneas de redes e linhas quando das atividades de INSTALAÇÃO DE
CABEAMENTO DE INTERNET NOS POSTES DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA e
conforme alínea “c” que realizam atividades ou operações em instalações ou
equipamentos elétricos energizados em baixa tensão no sistema elétrico de
consumo - SEC, no caso de descumprimento do item 10.2.8 e seus subitens
da NR10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade, nas
atividades desenvolvidas de instalação dos “armários” na cidade de
Francisco Beltrão e Pato Branco, considera-se como ambiente e atividade
PERICULOSA.

Ainda, concluo que as condições laborais desenvolvidas para a Reclamada,


conforme NR 16 ANEXO 04 da Portaria 3214/78, nas atividades desenvolvidas
no interior da CENTRAL, considera-se como ambiente e atividade NÃO
PERICULOSA, face a exposição a energia elétrica de EXTRA BAIXA TENSÃO.

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