O trabalhador realizava abastecimento de veículos com combustíveis como óleo diesel e gasolina armazenados em tanques aéreos no local de trabalho. Ele ficava exposto a agentes nocivos e inflamáveis em quantidade superior aos limites permitidos, colocando sua saúde e segurança em risco. Portanto, tinha direito a receber o adicional de periculosidade de 30% sobre seus salários durante o período trabalhado na função, nos termos da legislação trabalhista.
O trabalhador realizava abastecimento de veículos com combustíveis como óleo diesel e gasolina armazenados em tanques aéreos no local de trabalho. Ele ficava exposto a agentes nocivos e inflamáveis em quantidade superior aos limites permitidos, colocando sua saúde e segurança em risco. Portanto, tinha direito a receber o adicional de periculosidade de 30% sobre seus salários durante o período trabalhado na função, nos termos da legislação trabalhista.
O trabalhador realizava abastecimento de veículos com combustíveis como óleo diesel e gasolina armazenados em tanques aéreos no local de trabalho. Ele ficava exposto a agentes nocivos e inflamáveis em quantidade superior aos limites permitidos, colocando sua saúde e segurança em risco. Portanto, tinha direito a receber o adicional de periculosidade de 30% sobre seus salários durante o período trabalhado na função, nos termos da legislação trabalhista.
O autor, desde a sua admissão, labora em condições periculosas,
posto que durante toda sua jornada de trabalho estava sujeito ao contato de agentes nocivos (combustíveis, tais como óleo diesel e gasolina), os quais ficavam armazenados, de forma aérea, no seu ambiente de trabalho.
Dentre as atribuições do reclamante estava a de realizar o
abastecimento, operando a bomba de combustível, dos 15/16 veículos da frota da reclamada, em média, de três a quatro vezes na semana. Ao mesmo tempo, uma vez por mês, acompanhava o recebimento e a descarga (transbordo) do óleo diesel do caminhão tanque para o tanque de armazenamento aéreo.
A capacidade de armazenamento do tanque de combustível,
conforme foto em anexo, era de 3.200 litros de óleo diesel. Haviam, também, cerca da 20 litros de gasolina armazenados no almoxarifado.
Os controles de cada abastecimento (veículo, data, quantidade,
numeração do hidrômetro) eram realizados em um “caderno” próprio, conforme fotos, em anexo.
Importante destacar que, no início deste mês (1º setembro de 2020),
o gerente da reclamada, Sr. Fábio, determinou que os abastecimentos dos veículos passariam a ser realizados pelos próprios condutores dos veículos (eletricistas).
O reclamante sempre esteve exposto a agentes inflamáveis e
explosivos. O risco de explosão destes materiais, bem como a quantidade de estocagem destes produtos, acarreta o pagamento do adicional de periculosidade requerido.
O contato do autor com os produtos inflamáveis são aptos a
ensejarem o risco previsto na NR-16, tendo em vista que o volume de combustível, ao qual o reclamante ficava exposto, é maior que o previsto na exceção da NR. Além disto, era realizada a operação da bomba de combustível.
O bem maior do trabalhador é sua vida, sendo dever constitucional
do empregador colaborar com sua preservação com o emprego de meios que neutralizem o risco ou que, ao menos, o diminua à condição aceitável. Estando o empregado exposto a perigo decorrente de inflamáveis, a preocupação do legislador e da própria sociedade é maior, o que gera o direito ao recebimento do adicional de periculosidade, nos termos do artigo 193 da CLT. Observe-se ainda a Súmula 39, do C. TST. Portanto, o adicional de periculosidade, no grau de 30%, nunca foi pago ao autor. Assim, devido o pagamento do adicional de periculosidade, na ordem de 30% sobre os salários do reclamante, durante todo o período contratual, devendo esta parcela integrar o salário do autor para o cálculo de todas as horas extras pagas, DSR/feriados sobre extras pagas, férias, gratificações de férias, 13º salários e FGTS.