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EXMO. SR. DR.

JUIZ DO TRABALHO DA VARA DO TRABALHO DA


CIDADE DE

RECLAMANTE, por meio de seu advogado e procurador que


esta subscreve, vem à presença de V. Excelência com fulcro no art. 840 da CLT, propor
a presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA contra VRECLAMADAS, pelos
motivos de fato e de direito que seguem.

DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA

Prescreve o art. 790, §3º da CLT:

Art. 790. Nas Varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos


Tribunais e no Tribunal Superior do Trabalho, a forma de pagamento
das custas e emolumentos obedecerá às instruções que serão
expedidas pelo Tribunal Superior do Trabalho. (Redação dada pela
Lei nº 10.537, de 27.8.2002)
§ 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos
tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento
ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a
traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou
inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios
do Regime Geral de Previdência Social. (Redação dada pela Lei nº
13.467, de 2017)

Infere-se da CTPS da reclamante, que esta percebe salário de R$


1.660,00 atualmente, logo, percebe salário inferior a 40% do teto da previdência que
atualmente é de R$ 2.577,42. Ademais, encontra-se afastada percebendo auxílio-doença
previdenciário decorrente de acidente de trabalho.

Portanto, com fulcro no 790, §3º da CLT, requer a concessão da


gratuidade judiciária.

DO GRUPO ECONÔMICO
A primeira reclamada faz parte de uma holding em que a
segunda reclamada é a empresa administradora/controladora do grupo.

Verifica-se da imagem em anexo que o endereço é o mesmo da


primeira reclamada.

[foto]

Dispõe o parágrafo 2º do art. 2º da CLT que configura grupo


econômico quando uma ou mais empresas, ainda que com personalidade jurídica
própria, estiver sob controle ou administração de outra, devendo todas, pela teoria do
empregador único, serem responsáveis de forma solidária pelos créditos dos seus
empregados.

Sendo assim, com fulcro no supracitado artigo, requer, em caso


de eventual condenação, a responsabilidade solidária da segunda reclamada.

DO CONTRATO DE TRABALHO
A reclamante foi admitida em 06/03/2018 sem a devida
anotação na sua CTPS, laborando por 3 meses, até que em 01/06/2018 a reclamada
realizou o registro na função de Auxiliar de Reciclagem com salário inicial de R$
1.469,53.

Foi contratada inicialmente para jornada de segunda à sexta das


07hs às 17hs com 1 hora de almoço para descanso e refeição.

Em 22.12.2020 sofreu acidente de trabalho que ocasionou seu


afastamento por mais de 90 dias, estando atualmente afastada perante o INSS recebendo
benefício de auxílio por incapacidade temporária sob n. 633.613.672-1.

Diante das diversas irregularidades no contrato de trabalho, bem


como a omissão da reclamada no amparo pelo acidente de trabalho, vem a reclamante à
este juízo requerer o que lhe é de direito.

DO ACIDENTE DE TRABALHO
A reclamante laborava como Auxiliar de Reciclagem, função
esta que exercia em uma máquina (uma espécie de esteira rotativa industrial) que levava
o material reciclável até uma máquina trituradora.

Trata-se a reclamada de empresa de recicláveis conforme site


abaixo, em que seus serviços consistem em Gerenciamento de Resíduos, Reciclagem
Orgânica e Reciclagem Química.

[FOTO]

A reclamante, foi contratada para trabalhar como Auxiliar de


Reciclagem cujas atividades consistiam em separar o material reciclável em uma
espécie de esteira rotativa industrial, que levava este material de uma máquina para
outra que fazia uma trituração maior.

Nesta esteira, trabalhavam 4 mulheres, incluindo a reclamante,


sendo que, o trabalho iniciava com a trituração dos materiais que depois caiam na
esteira para a reclamante e as demais empregadas, realizarem a separação, como por
exemplo, metais, pois o único material que poderia ser tratado era o plástico.

Antes do acidente, trabalhou na extrusora como operadora,


sendo essa máquina responsável por deixar o material granulado, tal situação perdurou
por 3 meses.

No dia do acidente, a reclamante foi requisitada para trabalhar


na esteira que era nova e estava em fase de teste, sendo que estavam a reclamante, Célia
e outras duas pessoas.

E no dia 22/12/2020, ao acabar de fazer trabalho de seleção e


separação dos materiais que vinham da outra esteira, o Sr. Mauro requisitou a
reclamante para que fizesse a limpeza da máquina (esteira) que já estava desligada,
sendo que ficavam resíduos de lixo triturado nas engrenagens da esteira.

Esse trabalho era feito manualmente, ou seja, a reclamante tinha


que pegar os materiais introduzindo sua mão e braço nas engrenagens da esteira.

Foi quando, ao retirar os materiais com a mão dentro dos


rolamentos da esteira (com este desligada), de repente a esteira foi acionada e a
reclamante sofreu a prensa do braço direito dentro dos rolamentos. O braço da
reclamante foi sugado pelo rolamento até o ombro cortando a pele da axila por conta da
lona de borracha que ficava passando rente a pele.

Seguem fotos do braço da reclamante:

Após o braço ser sugado pela máquina, a reclamante passou a


gritar desesperada tentando retirar o braço das engrenagens, quando outros colegas de
trabalho cortaram os fios de condução de energia para que a máquina parasse.

Impende esclarecer que a máquina era nova e a reclamante e


demais colegas de trabalho foram requisitos para fazer o teste no uso da máquina. A
reclamante não tem conhecimento de como foi feito o acionamento da máquina, pois a
mesma estava desligada no momento que foi retirar os materiais a mando do seu
superior Mauro.

Em decorrência do acidente, a reclamante teve fratura no


cotovelo e antebraço, tendo que realizar cirurgia para colocar pino e platina pois teve
perda óssea no membro.

O único auxílio que a reclamada prestou até o momento foi o


socorro após o acidente, encaminhando a obreira ao hospital e o custeamento de
medicamentos, nada mais.

Destarte, trata-se de típico acidente de trabalho, que é aquele


que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal
ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução permanente ou
temporária da capacidade para o trabalho conforme dispõe o art. 19 da Lei de
Benefícios.

Infere-se dos autos, que, conforme art. 22 da Lei 8.213/91 a


reclamada emitiu a CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho) o qual constatou
acidente em 22/12/2020 às 09:30hs em estabelecimento da empregadora, cujo agente
causador foi informado máquina com aprisionamento sobre dois ou mais objetos em
movimento.
Segundo relatório de atendimento médico realizado no Hospital
HAOC, foi consignado CID 10, fratura da diáfise do úmero, com afastamento de 90 dias
para percepção de benefício previdenciário.

Portanto, em decorrência do acidente, pede vênia a reclamante


para fundamentar os pedidos de indenizações por danos materiais (danos emergentes e
lucros cessantes), bem como danos morais.

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS

Como narrado acima trata-se de acidente de trabalho típico com


lesão corporal que causou a redução da capacidade laboral da reclamante devendo a
reclamada ser responsabilizada a reparação nos termos da lei vigente.

Há dois tipos de responsabilidade segundo a norma brasileira,


sendo a responsabilidade subjetiva que se configura quando presentes os requisitos do
dano, culpa e nexo de causalidade, bem como a responsabilidade objetiva, sendo nesta
última, a desnecessidade da culpa, quando a atividade desenvolvida trazer risco a
terceiros (art. 927, parágrafo único, CC).

Ab initio, consigne-se que a atividade da reclamada deve ser


considerada de risco, uma vez que se trata de uma recicladora de lixo, que necessita de
licença para sua operação diante dos impactos da sua atividade no ambiente, passível de
danos aos seus empregados e a outrem.

No tocante ao risco para os seus empregados, consigne-se que a


reclamada faz reciclagem de lixo urbano e até hospitalar, sendo a reclamante e demais
empregados responsáveis pela separação do que será ou não reciclável, logo, exposto
todo tipo de agente insalubre como biológico, por exemplo.

Cabe destacar a seguinte jurisprudência, ainda que não se


enquadre quanto a atividade preponderante da empresa, e sim ao risco que a atividade
traz aos seus empregados quanto a coleta e separação do lixo equiparada a atividade de
risco para responsabilização objetiva da empresa, vejamos:

RESPONSABILIDADE OBJETIVA. COLETOR DE LIXO URBANO.


DANO MORAL. A atual jurisprudência do C. Tribunal Superior do Trabalho
é no sentido de admitir a responsabilidade objetiva do empregador somente
quando demonstrado que a atividade desempenhada implica risco à
integridade física e psíquica do trabalhador. Assim, a presunção de culpa
patronal está restrita aos casos em que a atividade do empregador implicar,
por sua natureza, riscos excessivos para o empregado no que se refere à
segurança do trabalho (art. 927, CC). (GRIFO NOSSO). No caso,
considerando a atividade desenvolvida pela parte reclamante, coletor de lixo,
suas condições de trabalho podem ser descritas como atividade de elevado
risco. Isso porque as funções realizadas demandam percurso, a pé, de longas
distâncias, em ritmo acelerado, com levantamento constante de pesos. Nesse
cenário, inegável o desgaste físico elevado para o trabalhador. Não bastasse,
o manuseio das sacolas de lixo urbano implica em exposição constante a todo
tipo de agentes insalubres biológicos, gerando perigo à saúde do empregado.
Por fim, deve-se considerar ainda o risco sempre presente de cortes e
perfurações no transporte dessas sacolas até o caminhão de recolhimento.
(TRT-2 10006579320195020351 SP, Relator: ALVARO ALVES NOGA, 17ª
Turma - Cadeira 5, Data de Publicação: 10/09/2020)

Cumpre destacar ainda, recente decisão do STF que


consubstanciou no tema 932, pela aplicação do art. 927, §único do Código Civil em
compatibilidade com o art. 7º, XXVIII da Carta Maior, sendo constitucional a
responsabilização objetiva do empregador por danos decorrentes de acidente de
trabalho, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente
desenvolvida, por sua natureza, apresentar exposição habitual a risco especial, com
potencialidade lesiva e implicar ao trabalhador ônus maior do que os demais membros
da coletividade.

Sendo assim, pugna pela responsabilização objetiva da


reclamada para condená-la no pagamento da indenização por danos materiais que será
especificada a seguir.

Caso V. Excelência entenda de modo diverso, pela


responsabilização de forma objetiva pelo acidente ocorrido, ainda assim a culpabilidade
está presente nos autos pela omissão nas moras de segurança do trabalho.

Importante mencionar o histórico de inobservância as regras


básicas de segurança e saúde do trabalho por parte da reclamada, na ocorrência de
diversos sinistros com seus empregados, a começar por um incêndio de grande
proporção nas suas dependências que foi noticiado nos jornais como Globo.com,
vejamos:

[FOTO]

Ademais, há algumas ações nesta comarca que buscam


reparação por danos morais, visto que a reclamada obrigava seus empregados a
queimarem manualmente lixo urbano não reciclável através de lamparinas, inalando
uma espécie de fumaça negra (0 e 07), demonstrando o descaso com a segurança dos
seus empregados.

In caso a culpa resta comprovada pela omissão na adoção de


medidas que visam redução de riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de
saúde, higiene e segurança (art. 7º, XXII, CF), cumprir as normas de segurança do
trabalho (art. 57, I, CLT), bem como o desrespeito ao disposto na NR 12, quanto aos
maquinários, notadamente aos dispositivos de segurança.

Quanto ao nexo, não resta dúvida que o acidente é decorrente


das atividades laborais da reclamante até mesmo porquanto a reclamada emitiu a CAT
nos termos do art. 22 da Lei 8.213/91.

Por fim, o dano, restou evidente pela lesão sofrida no braço


direito, com a realização de cirurgia para o uso de pino e platina, uma vez que a
reclamante teve perda óssea do membro pelo esmagamento na máquina que operava e
não tinha qualquer sistema de segurança.

Logo, do acidente, ficarão sequelas que reduzirão a capacidade


laboral da reclamante.

Não há que se falar em culpa exclusiva da vítima como virá


alegar a reclamada em sua defesa, vez que a reclamante trabalha na empresa desde
2018, e sempre prestou serviços de forma diligente e nunca foi advertida ou suspensa
por inobservância das normas de segurança no manuseio das máquinas.

Entretanto, há evidente falha do maquinário, até porque, na


ocasião do acidente, a máquina era nova e estava em teste.

Pois bem.

Quanto ao dever de indenização, infere-se do art. 7º, inciso


XXVIII que é direito do empregado, seguro contra acidentes a cargo do empregador,
sem excluir a indenização a que estará obrigado quando incorrer em dolo ou
culpa.

No mesmo sentido o art. 950 do Código Civil que preconiza “se


da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou
profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas
do tratamento e lucros cessantes até o fim da convalescência, incluirá pensão
correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que
ele sofreu”.

Ademais, a reparação mede-se pela extensão do dano conforme


art. 944 do Novel Civil, devendo a reclamada reparar desde as despesas até a redução da
capacidade laboral que será auferida em perícia médica, que desde já se requer a sua
realização.

Com isso, é pacífico na doutrina a possibilidade de


pensionamento cujo valor é a aplicação de percentual da redução da capacidade laboral
sobre o último salário do trabalhador, acrescido dos lucros cessantes, ou seja, aquelas
verbas recebidas que agora não serão mais em decorrência da redução da capacidade
laboral, no caso, horas extras e adicional de insalubridade, sendo certo que, o percentual
mencionado será fixado após realização da perícia.

Entretanto, diante da exigência do art. 840 da CLT para


indicação do valor, por mera estimativa, a reclamante utiliza-se como parâmetro a tabela
da SUSEP que define o percentual de 25% para perda completa da mobilidade de um
dos ombros, cotovelos, punhos ou dedo polegar, sendo este o percentual a ser usado,
sem prejuízo de a perícia aferir um percentual maior.

Sendo assim, aplica-se o percentual de 25% sobre o último


salário da reclamante, considerando as horas extras habituais e adicional de
insalubridade que serão apurados em posterior liquidação de sentença, resultando o
valor da pensão em R$ 728,75 (salário 1.660,00 + média de horas extras 837,00 +
adicional de insalubridade R$ 418,00 x 25%).

Portanto, requer a condenação da reclamada no pagamento de


indenização por danos materiais em forma de pensionamento em uma única parcela, o
valor de R$ 728,75 desde o acidente até os 76,7 anos de idade (54 anos) que é a
expectativa média de vida do brasileiro segundo dados do IBGE em 2020, totalizando o
valor de R$ 511.582,50.

DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS


Como já declinado acima, a reclamada cometeu ato ilícito na
omissão às ações de prevenção de acidente de trabalho e deve ser responsabilizada na
indenização por danos morais sofridos pelo autor. Nesse sentido o art. 223-E, CLT.

Considerando que a reclamante não mais terá 100% da sua


capacidade laboral, que a lesão braço direito, o qual usa com frequência por ser destra,
reduzindo a sua capacidade de carregar peso, ainda mais de poder cuidar da sua filha
que é deficiente, a fixação do quantum indenizatório deve ser considerada a lesão de
natureza grave.

Ademais, deve se levar em consideração o caráter punitivo e


pedagógico da indenização a fim de compelir a reclamada a adotar medidas de redução
ou eliminação do risco desse tipo de acidente.

Requer seja considerada a lesão de natureza grave com a


condenação no pagamento de indenização equivalente a 20 vezes o salário da
reclamante nos termos do inciso III do art. 223-G da CLT.

DO RECONHECIMENTO DO VÍNCULO ANTERIOR AO


REGISTRO

A reclamante foi contratada 06/03/2018 a título de experiência,


sem anotação da sua CTPS, para trabalhar como Auxiliar de Reciclagem com salário de
R$ 1.469,53 e jornada de segunda à sexta das 7hs às 17hs e 1 hora de descanso e
refeição.

Ocorre que a reclamante teve sua CTPS assinada com a data de


admissão em 01/06/2018, ou seja, quase 3 meses após iniciar suas atividades na
reclamada, ocasião em que trabalhou como empregada nos moldes dos artigos 2º e 3º da
CLT, sendo de forma pessoal, subordinada, onerosa e habitual.

Logo, requer seja a reclamada compelida na obrigação de fazer a


anotação da CTPS retificando a data de admissão, bem como sua condenação no
pagamento das verbas decorrentes do período sem registro, a saber férias + 1/3, 13º
salário e FGTS.

DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
A reclamante, foi contratada para trabalhar como Auxiliar de
Reciclagem cujas atividades consistiam em separar o material reciclável em uma
espécie de esteira rotativa industrial, que levava este material de uma máquina para
outra que fazia uma trituração maior.

Nesta esteira, trabalhavam 4 mulheres, incluindo a reclamante,


sendo que, o trabalho iniciava com a trituração dos materiais que depois caiam na
esteira para a reclamante e as demais empregadas, realizarem a separação de lixo
reciclável e não reciclável.

Era comum, por vezes, a reclamante ter contato com resíduos


químicos advindos dos recipientes que a reclamada reciclava, bem como lixo comum
que a expunham, também, a agentes biológicos.

Em ação proposta contra a mesma reclamada, fora realizada


perícia técnica a qual constatou que os empregados que laboravam como Auxiliar de
Reciclagem, laboravam nas mesmas condições previstas no anexo XIV da NR 15 grau
máximo, vide processos de n. 0012727-82.2018.5.15.0077 e 0012234-
08.2018.5.15.0077 cujos laudos estão em anexo como prova emprestada.

Nos termos do art. 189 e 192 da CLT, requer seja a reclamada


condenada no pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, ou seja, 40%
sobre o salário mínimo, com reflexos em, férias, décimo terceiro, horas extras e FGTS.

DOS PEDIDOS

Diante de todo o exposto e por medida de justiça requer:

1 – A notificação da reclamada para que, querendo, apresente


defesa no momento oportuno sob pena de incorrer em revelia e seus efeitos jurídicos;

2 – A concessão da gratuidade judiciária nos termos do art. 790,


§3º da CLT;

3 – A procedência do pedido para condenar a reclamada no


pagamento de indenização por danos materiais em forma de pensionamento em uma
única parcela, o valor de R$ 728,75 desde o acidente até os 76,7 anos de idade (48
anos).............................................................................................................R$ 511.582,50
(quinhentos e onze mil quinhentos e oitenta e dois reais e cinquenta centavos);
4 – A procedência do pedido para condenar a reclamada no
pagamento de indenização equivalente a 20 vezes o salário da reclamante...R$
33.440,00 (trinta e três mil quatrocentos e quarenta reais);

5 – A procedência do pedido para condenar a reclamada na


obrigação de fazer a anotação da CTPS retificando a data de admissão, bem como sua
condenação no pagamento das verbas decorrentes do período sem registro, a saber férias
+ 1/3, 13º salário e FGTS..................................................................................R$
1.376,59 (um mil trezentos e setenta e seis reais e cinquenta e nove centavos);

6 – A procedência do pedido para condenar a reclamada no


pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, ou seja, 40% sobre o salário
mínimo, com reflexos em, férias, décimo terceiro, horas extras e FGTS....R$ 14.970,00
(quatorze mil novecentos e setenta reais);

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova admitidos


em direito em especial a prova pericial que se requer para os pedidos de acidente de
trabalho e insalubridade, sem prejuízo de outras que se fizerem necessárias durante a
instrução processual.

Requer ainda seja a reclamada compelida a trazer nos autos


todos os documentos inerentes ao contrato de trabalho sob pena de confissão nos
teremos do art. 400 do NCPC.

Por fim, requer a condenação em honorários de sucumbência em


15% sobre o valor que resultar a liquidação de sentença nos termos do art. 791-A da
CLT.

Dá-se a causa o valor de R$ 561.369,09 (quinhentos e sessenta


e um mil, trezentos e sessenta nove reais e nove centavos);

Indaiatuba, 18 de Janeiro de 2021

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