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EXMO (A). SR (A). DR (A). JUIZ (A) DO TRABALHO DA ___a VARA DO TRABALHO DE CAXIAS
DO SUL - RS.
MAICON POLLI BISOTO , brasileiro, divorciado, técnico agrícola, portador da cédula de identidade de nº , inscrito
no CPF sob o nº , residente e domiciliado na Rua Frei Casemiro Zafonatto, n 584, bairro Centro, na cidade de Ipê -
RS, por seus procuradores firmatários, com endereço profissional na Rua Bento Gonçalves, 1759, sala 201, Ed. Eixo
Profissional, nesta cidade de Caxias do Sul - RS, vem a presença de Vossa Excelência, propor a presente:

AÇÃ O RECLAMATÓ RIA TRABALHISTA


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Em face de COOPERATIVA AGROPECUÁRIA IPÊ - AGROIPE, inscrita no CNPJ sob o n.º 02.499.474/0001-55, com
sede na Rua Júlio de Castilhos, nº 1094, CEP: 95.240-000, bairro Centro, na cidade de Ipê - RS, pelas razões de fatos
e de direito que passa a expor:

DA CONTRATUALIDADE
O Reclamante foi admitido aos préstimos da empresa Reclamada na data de 01 de
novembro de 2011, para exercer a funçã o de técnico agrícola junto a sua sede e demais
localidades onde fosse necessá ria sua presença.
Sua jornada de trabalho se estendia, de segunda a sexta-feira, intercalando aos sá bados,
dentre o período compreendido das 8h00min à s 13h00min e das 14h00min à s 16h30min,
de segunda à sexta-feira.
Conforme se percebe dos contracheques acostados, sua maior remuneraçã o alcançou a
monta de .
Por fim, denota-se do TRCT anexo o fato de que o Reclamante fora imotivadamente
demitido na data de 01 de novembro de 2014, cumprindo aviso prévio até a data de 12 de
dezembro de 2014, nã o tendo, porém, percebido todos os consectá rios legais que lhe
assegura a legislaçã o pá tria, motivo pelo qual, neste momento, socorre-se da tutela
jurisdicional.

1 - DO DIREITO A PERCEPÇÃO DE ADICIONAL DE INSALUBRIDADE


DURANTE TODA A CONTRATUALIDADE
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O trabalho desempenhado pelo Reclamante, durante toda a contratualidade, o manteve
exposto a agentes químicos insalubres, mais especificamente no que diz respeito a
agrotó xicos e defensivos.
Exercendo a funçã o de técnico agrícola sem qualquer fornecimento de Equipamentos de
Proteçã o Individual pela empresa Ré, o Autor mantinha contato direito com os agentes
químicos descritos no anexo 13 da Norma Regulamentadora de nº 15, motivo pelo qual é
credor do adicional de insalubridade em grau má ximo.
A perícia técnica, corriqueira na aná lise de pleitos desta estirpe, nã o deixará dú vidas acerca
do aqui narrado, evidenciando que, de fato, o Reclamante laborou por todo o período da
contratualidade exposto a agentes insalubres, sem a devida percepçã o de adicional de
insalubridade.
Ademais, uma concisa busca aos sistemas de jurisprudência dos mais diversos estados de
nosso país, já nos deixa perceber que os resultados dos estudos periciais tidos em casos
aná logos ao em epígrafe, nã o têm outro sentido, que nã o a demonstraçã o efetiva da
existência do fator insalubre na atividade de técnico agrícola. Acompanhemos:
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. Empregado que desempenha atividades técnicas com defensivos agrícolas -
técnico agrícola -, estando exposto a agentes insalutíferos. Laudo pericial, sem impugnação do empregador,
conclui que as atividades do empregado, expostas a condições insalubres, estão enquadradas no Anexo nº 13 da
NR 15 da Portaria 3214/78, geradoras do adicional de

insalubridade em grau médio. (...) (TRT-4 - RO: 499007019995040641 RS


0049900-70.1999.5.04.0641, Relator: ,
Data de Julgamento: 24/10/2002, Vara do Trabalho de Três Passos)
A título de exemplo pode-se citar que o Reclamante mentinha contato com o agrotó xico de
nome ditame, cercobin, dentre outros, sendo que, em momento algum, a empresa Ré
forneceu-lhe qualquer tipo de equipamento de proteçã o individual, o que maximizava os
efeitos dos agentes com os quais o Autor mantinha contato diá rio.
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De posse de tais informaçõ es somada ao fato de que todas essas tarefas insalubres foram
exercidas de forma habitual, nã o restam dú vidas acerca de que é devido o adicional de
insalubridade ao Reclamante, ao menos, em grau médio, postulando-se também o
reconhecimento do direito ao percebimento da remuneraçã o adicional em grau má ximo,
durante todo o período de vínculo contratual, por força do quanto previsto no anexo 13, da
NR-15 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego.
No mesmo sentido, conforme o disposto pelo art. 7º, XXIII, da Constituiçã o Federal de 1988,
e pelo art. 189 da Consolidaçã o das Leis do Trabalho, é assegurado ao trabalhador o direito
a uma remuneraçã o adicional pelo desempenho de atividades consideradas insalubres em
face da exposiçã o de sua saú de à açã o de agentes nocivos.
Os holerites acostados comprovam o fato de que o Reclamante jamais percebera referido
adicional, sendo, portanto, credor das disparidades existentes entre o pagamento a ele
efetuado mês a mês, e aquele que conta com o referido adicional, na forma da lei.
Conforme o resultado da perícia a ser oportunamente designada pelo juízo, ficará
constatada a presença da exposiçã o da saú de do trabalhador a agentes insalubres durante
o período de vínculo com a reclamada, inclusive ensejadores do adicional em grau má ximo.
Sã o também devidos os reflexos do adicional de insalubridade em horas extras (Orientaçã o
Jurisprudencial 47 da SDI-1/TST), 13ºs salá rios, RSR, férias com 1/3, aviso prévio e FGTS
com acréscimo de 40%, o que fica expressamente requerido, desde já .

2 - DAS FÉRIAS PERCEBIDAS MAS NÃO GOZADAS


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O direito ao gozo de férias anuais remuneradas está previsto no art. 7º, inciso XVII da Carta
Magna, sendo, portanto irrenunciá vel.
O direito a fruiçã o das férias, nã o obstante quaisquer outros fundamentos, vem ao
ordenamento basicamente promover higidez psíquica, social e econô mica ao trabalhador,
sendo imprescindível o repouso anual na forma da lei.
Como bem sabemos e a rigor do que preleciona a Consolidaçã o das Leis do Trabalho, em
seu art. 130, a fruiçã o de descanso é proporcional ao tempo laborado pelo trabalhador,
sendo que, apó s cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o
empregado terá direito a férias na seguinte proporçã o:
I - 30 (trinta) dias corridos, quando nã o houver faltado ao serviço mais de 5
(cinco) vezes;
II - 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14
(quatorze) faltas;
III - 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e
três) faltas;
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32
(trinta e duas) faltas.
No caso em tela, em que pese tenha sido remunerado pelas férias referentes ao ú ltimo
período aquisitivo do contrato de trabalho, ao Reclamante nã o fora conferido o direito de
delas gozar, sendo, portando, credor da percepçã o de suas férias, convertidas em pecú nia, a
maneira dobrada, conforme previsã o do art. 137 da CLT.
O nã o gozo, ou o gozo a destempo de suas férias, por parte do Reclamante, dentro do que
prevê a legislaçã o pá tria, culmina no dever de a empresa Reclamada proceder ao
pagamento em dobro daquilo que faz jus o Reclamante. No mesmo norte, acompanha a
jurisprudência, vejamos:
FÉRIAS PAGAS MAS NÃO GOZADAS. DEVIDO O PAGAMENTO DA DOBRA. O direito ao gozo das férias anuais
remuneradas está previsto no artigo 7º, inciso XVII, da Carta Magna, sendo, portanto, irrenunciável. Neste
contexto, é importante frisar que a finalidade do instituto das férias é propiciar a higidez tanto

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psíquica como social e econômica do trabalhador, sendo imprescindível o repouso anual remunerado. Assim, não
sendo as mesmas gozadas, torna-se devido o pagamento em dobro, nos termos do artigo 137 da CLT. (TRT-1 - RO:

00006759520135010246 RJ , Relator: , Data de Julgamento:


26/11/2014, Décima Turma, Data de Publicaçã o: 12/12/2014) Ainda, FÉ RIAS PAGAS MAS
NÃ O GOZADAS. DEVIDO O PAGAMENTO DA DOBRA. O direito ao gozo das férias anuais
remuneradas está previsto no artigo 7º, inciso XVII, da Carta Magna, sendo, portanto,
irrenunciá vel. Neste contexto, é importante frisar que a finalidade do instituto das férias é
propiciar a higidez tanto psíquica como social e econô mica do trabalhador, sendo
imprescindível o repouso anual remunerado. Assim, nã o sendo as mesmas gozadas, torna-
se devido o pagamento em dobro, nos termos do artigo 137 da CLT. (TRT-1 - RO:
00006759520135010246 RJ , Relator: , Data de Julgamento:
26/11/2014, Décima Turma, Data de Publicaçã o: 12/12/2014)
Diante do exposto, é devida ao Reclamante a percepçã o de férias convertidas em pecú nia, a
maneira dobrada, pela nã o fruiçã o do período de descanso em tempo há bil.

3 - DAS COMISSÕES SOBRE AS VENDAS


Além da remuneraçã o mensal anotada em CTPS e referenciada com a juntada dos
contracheques anexos, o Reclamante, desde sua admissã o, percebia também comissõ es de
1% sobre suas vendas mensais.
Tais comissõ es, como se percebe, só passaram a integrar sua remuneraçã o a partir do mês
de fevereiro de 2013, sendo que as percebidas desde o mês de novembro de 2011 sã o
pendentes de integralizaçã o a remuneraçã o para fins reflexivos.
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No mesmo norte, em que pese tenha assinado o recebimento de valores referentes as
comissõ es sobre suas vendas referentes ao período de novembro e doze dias de dezembro,
a Ré nã o alcançou ao Autor tais valores, isso pois sempre pagava no mês de vigência as
comissõ es devidas sobre o mês anterior.
Tinha o há bito, a empresa Ré, de requerer seus funcioná rios firmassem em momento
anterior recibo de pagamento acerca das comissõ es a serem percebidas apenas no pró ximo
mês, por isso inadmissível o reconhecimento de percepçõ es de valores como referido nos
contracheques do Autor.
Em verdade, e como bem narra o Autor, lhe sã o devidas as comissõ es sobre suas vendas no
período acima descrito, pelo que passa a pretendê-las perante o juízo.
Em sendo documento que resta em poder da empresa Reclamada o controle de vendas
efetuadas pelo Reclamante e, na impossibilidade de trazê-los aos autos, acredita o
Reclamante que no período narrado (novembro e doze dias de dezembro de 2014),
comercializou cerca de em agrotó xicos e defensivos, o que lhe implicaria na percepçã o de
comissõ es na monta de , sobre a qual resta inadimplente a empresa Ré.
Neste diapasã o, e ante a prova a ser produzida durante a instruçã o processual, deve ser
condenada a empresa Reclamada a 1) integralizaçã o ao salá rio das comissõ es percebidas
pelo Autor em período anterior ao mês de fevereiro de 2013, para fins de cá lculos das
demais verbas; e 2) pagamento das comissõ es inadimplidas e que dizem respeito as
vendas, pelo Autor efetuadas, durante o mês de novembro de doze dias de dezembro do
ano de 2014, devidamente corrigidas e acrescidas de juros legais.
O que se requer, desde já .

4 - DAS HORAS SUPLEMENTARES


Em que pese tenha sido contratado para exercer jornada diá ria de labor de duas horas,
conforme consta na fl. 46 da CTPS do Autor, este realizava carga horá ria de oito horas
diá rias, exercendo, assim, seis horas diá rias na modalidade extraordiná ria sem, contudo,
ser corretamente remuneraçã o pelo labor extra.
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Por ser empregado contratado na modalidade de regime de tempo parcial, cuja jornada, em
tese, nã o poderia exceder 25 (vinte e cinco) horas semanais, nã o deveria, o Reclamante,
proceder a prestaçã o de horas extras, nos termos do § 4º do art. 59 da CLT.
Porém, infringindo o diploma legal mencionado, a Reclamada, obrigava o Reclamante a
prestaçã o de seis horas extraordiná rias por dia, totalizando o cumprimento de oito horas
diá rias de labor, sendo remunerado, porém, apenas por duas horas diá rias.
Uma breve aná lise dos contracheques Autor, anexados a esta petiçã o, nos deixam perceber
que este era, de fato, remunerado pela prestaçã o de apenas 60 horas mensais de labor,
quando, em verdade, cumpria jornada de 220 horas mensais.
Outra prova que evidencia a jornada de trabalho do Reclamante é o registro de horas
mantido pela empresa Ré, a qual, por contar com mais de dez funcioná rios, o mantém na
forma obrigató ria.
Com a juntada de tais registros, atrelada a prova testemunhal que será oportunamente
produzida nos autos do processo em epígrafe, dú vidas nã o sobrarã o ao julgador no sentido
de que a ú nica medida cabível a ser tomada em busca do deslinde deste feito é a
condenaçã o da empresa Reclamada a pagar, como extras, as seis horas excedentes a
jornada reduzida de trabalho pactuada entre os litigantes, e que era desrespeitada pela
empresa Ré. Assim como, condenada a Ré ao pagamento de tais horas (06 diá rias) estas
deverã o ser acrescidas na justa razã o de 50% se prestadas em dias normais e 100% se em
dias de domingos e feriados.
No mesmo sentido, por habituais, as horas extras integram o salá rio do Autor para todos os
fins reflexivos, inclusive para o cá lculo dos haveres trabalhistas, nos termos da Sú mula 376,
II do Tribunal Superior do Trabalho.
5 - DA MULTA DO ART. 477 DA CLT
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Conforme mencionado anteriormente, a primeira Reclamada nã o obedeceu ao prazo legal
para o pagamento das verbas rescisó rias devidas ao Reclamante, ensejando assim o
pagamento da multa no valor de um salá rio do Autor, nos termos do art. 477 da CLT.

6 - DA MULTA DO ART. 467 DA CLT


Conforme demonstrado, até o presente momento o Reclamante nã o recebeu as devidas
verbas rescisó rias de seu contrato de trabalho.
Desta feita, nada mais sensato que a aplicaçã o da multa que preconiza o art. 467 da CLT,
acompanhemos seu teor:
Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas
rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a
parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinqüenta por cento".

Há que se mencionar que, a oportunidade para o pagamento de tais verbas é a audiência a


ser aprazada por este juízo, sob pena de, se nã o feita, incorrer a Reclamada no acréscimo de
50% sobre as verbas aqui debatidas. É o que se requer.

7 - DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA


O Reclamante nã o pode suportar os ô nus do processo sem que isto prejudique o seu
sustento e o de sua família, conforme os termos da declaraçã o e comprovante de
rendimentos em anexo.
Dessa forma, a teor do artigo 4º da Lei nº 1.060, de 1950 e da Lei nº 7.115/83, requer o
deferimento da assistência judiciá ria gratuita, bem assim seja a Reclamada compelida ao
pagamento de verba honorá ria advocatícia.
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Nesse tocante, a norma presente no art. 791 da CLT restou derrogada desde a entrada em
vigor da Constituiçã o Federal de 1988, cujo art. 133 tornou o advogado elemento
indispensá vel à administraçã o da justiça, prevalecendo, por conseguinte, o disposto no art.
769 da consolidaçã o trabalhista combinado ao art. 20 do CPC.
A Lei nº 8.906/94, também superveniente ao artigo 791 da CLT, traz em seu art. 24, § 3º,
norma que refere expressamente ser nula qualquer disposiçã o que retire do advogado o
direito ao recebimento dos honorá rios de sucumbência.
Deve, portanto, considerando o direito existente, ser condenada a reclamada ao pagamento
de honorá rios de sucumbência em 20%, segundo as diretrizes estabelecidas no art. 20 do
Có digo de Processo Civil.
8 - DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS
ISTO POSTO , vem, a Reclamante, diante de V. Exa., requerer:
a) que seja recebida e processada a presente demanda;
b) seja a requerida notificada por todo o conteú do da presente, por carta registrada e na
pessoa dos seus representantes legais, para contestar a açã o, querendo, sob pena de
confissã o e revelia;
c) Condenaçã o da empresa Reclamada ao pagamento de adicional de insalubridade em
favor do Reclamante no período correspondente a todo o contrato de trabalho, com
reflexos em horas extras, 13ºs salá rios, repousos semanais remunerados, férias com 1/3,
aviso prévio e FGTS, conforme fundamentado anteriormente;
d) Seja a demandada condenada ao pagamento de seis horas extras diá rias para cada dia
trabalhado pelo Reclamante durante a contratualidade, acrescido da taxa de
extraordinariedade de 50% ou 100%, com reflexos em férias com 1/3, 13º salá rios,
repousos semanais remunerados, feriados, aviso- prévio e FGTS acrescido da indenizaçã o
compensató ria de 40%;
e) Condenaçã o da Ré ao pagamento, em dobro, das férias nã o gozadas pelo
Reclamante relativo ao ú ltimo período aquisitivo do contrato de trabalho;
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f) Integralizaçã o ao salá rio das comissõ es percebidas pelo Autor no período anterior ao
mês de fevereiro de 2013, bem como condenaçã o da Ré ao pagamento das comissõ es
devidas ao Reclamante pelas vendas efetuadas no mês de novembro e doze dias de
dezembro de 2014, conforme exposto;
g) Aplicaçã o das astreintes propostas pelos arts. 467 e 477 da Lei Celetista;
h) Deferimento do pedido de assistência judiciá ria gratuita e conseqü ente condenaçã o
da empresa Reclamada ao pagamento das custas e encargos processuais, bem como
honorá rios advocatícios no importe de 20% sobre o valor da condenaçã o;
i) protesta e requer provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos,
tais como documental, testemunhal, pericial, depoimentos, etc., bem como o depoimento
pessoal do representante legal da reclamada;
j) a liquidaçã o de sentença;
k) juros e correçã o monetá ria na forma da lei;
Pelo todo exposto, dá -se à causa o valor provisó rio de , somente para fins fiscais, uma vez
que, quando da execuçã o da sentença haverá o dimensionamento do real valor econô mico
da demanda.
Por fim, postula que as intimaçõ es sejam endereçadas ao procurador - , sob pena de
nulidade processual
Caxias do Sul, 17 de fevereiro de 2015.
Nestes Termos,
Pede Deferimento.

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ID. 801e1f0 - Pá g. 12

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