Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A RESPONSABILIDADE CIVIL DO
FABRICANTE-CONSTRUTOR DA AERONAVE,
DO FABRICANTE DE COMPONENTES DAQUELA
E A RESPONSABILIDADE CIVIL NO
TRANSPORTE AÉREO
1. Introdução
Por proêmio, depreende-se que, na realidade cotidiana, por meio de efetiva inserção do
produto em circulação, pode-se aferir eventual defeito da aeronave, ensejador do dano,
notando-se, a partir disso, discrepâncias nas searas da imputação e do limite indenizável
do fabricanteconstrutor em relação ao transportador e operador da aeronave. 2
Conclui-se, com base na referida teoria, como bem analisa João Calvão da Silva, que "a
responsabilidade civil do produtor perante o consumidor pelos danos causados por
produtos defeituosos por si produzidos e lançados no comércio aparece como corolário
do desenvolvimento industrial e tecnológico que, por um lado, vulgarizou a circulação
no mercado de mercadorias ou produtos complexos e refinados, de preparação
minuciosa mas com alta probabilidade de defeito causador de riscos consideráveis e, por
outro, distanciou o fabricante do consumidor final".8
Sob nossa ótica, referida racionalização coadunase com o princípio da prevenção que
norteia a responsabilidade civil moderna.10
Caracterizada, pois, a responsabilidade extracontratual objetiva, sem patamar-limite
prévio quanto ao montante indenizável, o que robusteceu, inclusive, o princípio da
prevenção, cumpre apreciar, na seara do ordenamento jurídico pátrio, a norma
insculpida no art. 280, I, do Código Brasileiro de Aeronáutica. Deveras, referido
dispositivo legal dispõe quanto à limitação do quantum indenizável, imposto ao
construtor de produto aeronáutico brasileiro, por defeito do produto, nos mesmos
moldes do transportador aéreo doméstico.
Na seara aeronáutica, e.g., emergem múltiplas hipóteses quanto aos referidos defeitos,
destacando-se, em desconformidade com o projeto, a falha na detecção de rachaduras
em material forjado ou fundido ou curto-circuito em equipamento eletrônico e
realização de furo em profundidade superior àquela prevista. 15
Sem prejuízo das referidas ponderações, abarcadoras do gênero fornecedor real, do qual
poderão derivar as espécies produtor, construtor, fabricante, como observa Roberto
Senise Lisboa,28 por vezes a segmentação da produção implica a utilização de logotipo
ou marca notória, em determinado produto, que, no entanto, foi produzido por outro
fornecedor. Por óbvio, na referida hipótese, com fulcro na teoria da aparência,
correlacionada com a boa-fé objetiva e a teoria do risco criado, o fornecedor aparente
será considerado responsável. Por derradeiro, visando tutelar o consumidor, criou-se,
outrossim, a figura do fornecedor presumido (importador), responsável solidariamente
pela reparação do dano em acidentes de consumo representados pelo fato do produto. 29
Na seara aeronáutica, como ressalta Rinaldi Baccelli, emergem, e.g., como excludentes
do fato do produtor- fornecedor, a desordem civil, com destruição sucessiva da aeronave
e a posse arbitrária e insuperável desta por parte de seqüestradores.35
-------------------------------
* Juiz de Direito da Magistratura de São Paulo. Doutor em Direito Civil pela Universidade de São
Paulo. Professor de Direito Civil da Universidade de São Paulo. Professor da Escola Paulista da
Magistratura
------------------------------
Notas
1 Nesse sentido, ressaltando a preponderância do princípio da reparação integral do produtor, vide Geneviève Viney e Patrice
Jourdain, Traité de droit civil, 2.ed. Paris : LGDJ, 1996., v. 2- Les conditions de la responsabilité, p. 780.( Dir. Jacques Ghestin). No que
concerne à busca do fato do construtor-fabricante da aeronave, com base na ilimitação prévia do quantum indenizável, vide: Andreas
Schubert, Die Produkthaftpflicht im internationalen Luftverkehr und deren Versicherung. Frankfurt am Main: Peter Lang Verlag, 1997. p. 1-
3; Edwing Frietsch, Die Produkthaftungs – Richtlinie der Europäischen Gemeinschaft und der Luftverkehr. Zeitschrift für Luft- und
Weltraumrecht (ZLW), Köln, n. 36, p. 170-186, 1987.
2 Nesse sentido, Guido Rinaldi Baccelli, La responsabilità extracontrattuale del costruttore di aeromobile. Padova: Cedam, 1987, p. 1.
3 Cf. Manual de derecho aeronáutico. 2.ed. atual. Buenos Aires: Zavalia, 1996, p. 650-651. No mesmo sentido: Guido Rinaldi Baccelli, La
responsabilità extracontrattuale del costruttore di aeromobile, cit., p. 2-10, e Silvio Busti, Contratto di trasporto aereo. In: Antonio Cicu e
Antonio Messineo (Dir.).Trattato di diritto civile e commerciale. Milano: Giuffrè, 2001, t..3, p. 534-535.
4 Nesse sentido: Guido Rinaldi Baccelli, La responsabilità extracontrattuale del costruttore di aeromobile, cit., p. 10-11; Jaime Santos
Briz, La responsabilidad civil : derecho sustantivo y derecho procesal. 7.ed. Madrid: Montecorvo, t. 2, p. 752-753 e 769- 771; Jean Louis
Baudouin e Patrice Deslauriers, La responsabilité civile, 5. ed. Québec, Ed. Yvon Blais, 1998, p. 789-821; João Calvão da
Silva, Responsabilidade civil do produtor, Coimbra: Almedina, 1999. p. 3-25 e 387-447; Geneviève Viney e Patrice Jourdain, Traité de droit
civil, cit., v. 2, p. 758-805; Guido Alpa, Il diritto dei consumatori. Roma-Bari: Laterza, 1999. p. 361-365, bem como in La responsabilità
civile, do Trattato di diritto civile. Milano: Giuffrè, 1999, v. 4, p. 858-862; James Marins, Responsabilidade da empresa pelo fato do produto
(Os acidentes de consumo no Código de Proteção e Defesa do Consumidor). São Paulo: Revista dos Tribunais, Instituto Brasileiro de
Política e Direito do Consumidor, Biblioteca de Direito do Consumidor, 1993, v. 5, p. 88-97; Eduardo Arruda Alvim, Responsabilidade civil
pelo fato do produto no Código de Defesa do Consumidor. Revista de Direito do Consumidor, São Paulo, n. 15, jul./set. 1995, p. 132-150.
5 No que concerne à importância do seguro por parte do fabricanteconstrutor de aeronaves, para cobertura de sinistros e danos derivados de
ações judiciais propostas, com gênese em defeito do produto, vide: Andreas Schubert, Die Produkthaftpflicht im internationalen Luftverkehr
und deren Versicherung, cit., p. 143-156; Carlos Américo Barbosa de Oliveira, Responsabilidade civil do fabricante. Revista Brasileira de
Direito Aeroespacial (RBDA), Rio de Janeiro, n. 36, p. 87-91, jan./dez. 1978; Francisco J. C. Pimentel e Marcelo M. C. Prais,
Responsabilidade civil do produto e a indústria aeronáutica: o controle de qualidade. Revista Brasileira de Direito Aeroespacial (RBDA). Rio
de Janeiro, n. 41, p. 24-28, jan./jul. 1984; Octanny Silveira da Mota, Responsabilidade civil do construtor aeronáutico. In: JORNADAS
IBEROAMERICANAS DE DIREITO AERONÁUTICO, ESPACIAL E DA AVIAÇÃO COMERCIAL, 11., set. 1979. São José dos
Campos, 1979. p. 453-483. No que tange à apreciação crítica quanto ao aumento dos prêmios dos contratos de seguro por parte dos
fabricantes, veja-se Scott E. Tarry e Lawrence J. Truitt, Rhetoric and reality: tort reform and the uncertain future of general aviation. Journal
of Air Law and Commerce, Dallas, v. 61, p. 161- 200, 1995.
6 Nesse sentido: Rinaldi Baccelli, op. cit., p. 14; Guido Alpa, Il diritto dei consumatori, cit., p. 361-365.
7 Nesse sentido: Guido Rinaldi Baccelli, op. cit., p. 14; Diederiks- Verschoor, An introduction to air law. 6.ed. Dordrecht : Kluwer, 1997, p.
109-115; Luis Tapia Salinas, Curso de derecho aeronáutico. Barcelona: Bosch, 1980, p. 583-584; João Calvão da Silva, op. Revista
Brasileira de Direito Aeronáutico e Espacial, março 2006 9 cit., p. 439-444; De Juglart, Traité de droit aérien. 2. ed. atual. por Emmanuel
du Pontavice et al. Paris : LGDJ, 1989, t. 1, p. 735-745; Octanny Silveira da Mota, op. cit., p. 458-475; Ronald I. C. Bartsch, Aviation law in
Austrália. Sydney : The Law Book Company Information Services, 1996, p. 233-234; Tim Unmack, Civil aviation: standards and liabilities.
London/Hong Kong: LLP, 1999, p. 367- 379; Guido Alpa, Il diritto dei consumatori, cit., p. 363, bem como em La responsabilità civile, cit.,
indicando, nesta última, (p. 841- 843), osstare decisis Mc.Pherson v. Buick Motor Co, 217 N.Y. 382, 111 N.E. 1050 (1916), com ementa do
juiz Cardozo, Henningnsen v. Bloomfield Motors Co., 217 N.J. 358, 161 A 21 69, 75 A.L.R., 2d, 1 (1960) e Greenman v. Yuba Power
Products Co, 59, Cal. 2d 57,377 P2d 827,27 Cal.Rptr 696, 1963.
9 Nesse sentido, Rinaldi Baccelli, op. cit., p. 15. Dando ênfase ao controle de qualidade, segue o escólio de Francisco J. C. Pimentel e
Marcelo M. C. Prais, op. cit., p. 24-28.
10 Nesse sentido, Colm Mannin, "Senior Counsel" da Airbus Industrie, in Quelques évolutions actuelles dans le domaine de la responsabilité
relative aux accidents aériens: perspectives du constructeur aéronautique, artigo publicado por ocasião do COLLOQUE LES ACCIDENTS
AÉRONAUTIQUES ET SPATIAUX: INVESTIGATIONS, RESPONSABILITÉ, RÉPARATION DES DOMMAGES, p. 1-8, em
colaboração com la RÉUNION AÉRIENNE ET LA RÉUNION SPATIALE, Paris, 17-18 de maio de 1994. Destacando referida tendência e
a preponderância do princípio da prevenção e autonomização do dever de segurança, no que concerne à responsabilidade pelo fato do
produto, vide: Jean Calais- Auloy e Frank Steinmetz, Droit de la consommation. 4. ed. Paris, Dalloz, 1996, p. 236-254; Walter Schwenk,
Werner Niester e Dieter Stukenberg, Handbuch des Luftverkehrsrechts, 2.ed. rev. e ampl. Berlin: Carl Heymanns Verlag, 1996, p. cit., p.
735-737.
11 Código Brasileiro de Aeronáutica comentado. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense, 1998, p. 474.
12 Nesse sentido: Rinaldi Baccelli, op. cit., p. 16; Andreas Schubert, Die Produkthaftpflicht im internationalen Luftverkehr und deren
Versicherung, cit., p. 17-18; Diederiks-Verschoor, An introduction to air law, cit., p. 109; Edwin Frietsch, Die Produktshaftungs- Richtlinie
der Europäischen Gemeinschaft und der Luftverkehr, cit., p. 170-186; Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin et al., Comentários ao
Código de Proteção do Consumidor. São Paulo: Saraiva, 1991, p. 61-65; Eduardo Arruda Alvim, op. cit., p. 138- 140; James Marins, op. cit.,
p. 114-115; Roberto Senise Lisboa, Responsabilidade civil nas relações de consumo. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2001, p. 223;
Zelmo Denari et al., Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto. 7 ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2001. p. 163- 164; José Reynaldo de Lima Lopes, Responsabilidade civil do fabricante e a defesa do consumidor. São Paulo:
Ed. Revista dos Tribunais, 1992. p. 60-77, esclarecendo, ademais, que a classificação subsiste nos ordenamentos jurídicos da França, Itália,
Estados Unidos e Alemanha, aos quais acrescentamos o Canadá, com espeque no entendimento de Baudouin e Deslauriers (op. cit., p. 814).
14 Nesse sentido, Rinaldi Baccelli, op. cit., p. 16. No que concerne ao conceito de bystander, adrede referido, seguimos o entendimento de
James Marins, op. cit., p. 70-71. No mesmo diapasão, Roberto Senise Lisboa, Responsabilidade civil nas relações de consumo, cit., p. 163.
16 Nesse sentido: Ballarino e Busti, Diritto aeronautico e spaziale. Milano: Giuffrè, 1988, p. 694-695; Diederiks-Verschoor, op. cit., p. 113,
confirmando a aplicação pelos Tribunais americanos da strict liability, em face do fabricante, elencando os julgados, sob a denominação
"Paris Air Crash": US District Court, Central District of California, August 1, 1975, Avi, v. 14, p. 17, 207; US District Court, Central District
of California, February 10, 1977, Avi, v. 14, p. 17, 737 .
17 Nesse sentido: Rinaldi Baccelli, op. cit., p. 16; James Marins, op. cit., p. 113.
18 Op. cit., p. 88-89. No mesmo sentido, Octanny Silveira da Mota, Responsabilidade civil do construtor aeronáutico, cit., p. 477-479.
19 Nesse sentido: Rinaldi Baccelli, op. cit., p. 16; James Marins, op. cit., p. 114-115; Roberto Senise Lisboa, op. cit., p. 223; e Sérgio
Cavalieri Filho, Programa de responsabilidade civil. São Paulo, Malheiros,1996, p. 319, ressaltando em caráter sinônimo, o termo defeito de
comercialização, entendimento perfilhado por Eduardo Arruda Alvim, op. cit., p. 140.
20 Die Produkthaftpflicht im internationalen Luftverkehr und deren Versicherung, cit., p. 34-35, exemplificando a ocorrência, em 1965, de
acidente aéreo com um Boeing 727, na cidade de Salt Lake City, no qual, embora a maioria dos passageiros não apresentasse lesões
decorrentes do acidente, faleceram em virtude da emissão de gases venenosos para o interior da cabine de passageiros, vulnerando, pois,
a crashworthiness. No mesmo diapasão, Diederiks-Verschoor, An introduction to air law, cit., p. 115-117. Cumpre asseverar que referida
teoria se aplica também ao fabricante de veículos automotores, como informa Henry Campbell Black, Black’s law dictionary. 6.ed. St. Paul
(Minn.) : West Publishing Co., 1990, p. 366.
21 Nesse sentido: Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin et al., op. cit., p. 55; Eduardo Arruda Alvim, op. cit., p. 134; James Marins,
op. cit., p. 79; Roberto Senise Lisboa, op. cit., p. 167; Andreas Schubert, Die Produkthaftpflicht im internationalen Luftverkehr und deren
Versicherung, cit., p. 59-63.
25 Nesse sentido: Rinaldi Baccelli, op. cit., p. 39; Elda Turco Bulgherini, Eguaglianza dei cittadini, solidarietà sociale e limitazione della
responsabilità. Rivista di Diritto e Pratica della Aviazione Civile, Napoli, n.1/2, 1979, p. 20-57.
26 Nesse sentido: Roberto Senise Lisboa, op. cit., p. 236-240, ressaltando que, nos termos da Lei n. 8.078/90, ex vi do que preceituam os arts.
7.º, parágrafo único, e 13, parágrafo único, há responsabilidade solidária entre fornecedor direto e indireto, sem prejuízo da subsistência da
referida solidariedade, no âmbito de acidente de co006Esumo, com gênese em causas múltiplas; Sérgio Cavalieri Filho, op. cit., p. 321;
Geneviève Viney e Patrice Jourdain, Traité de droit civil, cit., v. 2, p. 797-798; De Juglart, op. cit., 2. ed. atual. por Emmanuel du Pontavice
et al, t. 1, p. 725-726; Ronald I. C. Bartsch, op. cit., p. 234-235.
29 Nesse sentido: Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin et al., op. cit., p. 56-57; James Marins, op. cit., p. 100-101; João Calvão da
Silva, op. cit., p. 550-560; Zelmo Denari et al., Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do anteprojeto, cit, p.
160-162.
31 Quanto à possibilidade de ajuizamento de demanda, escudada em fundamentos diversos de responsabilidade, respectivamente, em face do
transportador e fabricante-construtor e/ou fabricante de alguma peça da aeronave, vide Silvio Busti, Contratto di trasporto aereo, cit., p. 537.
33 Destacando o caráter extracontratual da responsabilidade da autoridade pública competente, para atribuição do registro e idoneidade do
equipamento, vide Silvio Busti, Contratto di trasporto aereo, cit., p. 535, nota 299.
37 Nesse sentido: Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin et al., Comentários ao Código de Proteção do Consumidor, cit., p. 67- 69;
Roberto Senise Lisboa, Responsabilidade civil nas relações de consumo, cit., p. 245-250; Zelmo Denari et al., op. cit., p. 165-167; Eduardo
Arruda Alvim, op. cit., p. 147. No que concerne à importância dos ensaios, cada vez mais fidedignos no setor aeroespacial, em consonância
com o princípio da prevenção, vide Colm Mannin, op. cit., p. 7-8.
38 Nesse sentido, Andreas Schubert, Die Produkthaftpflicht im internationalen Luftverkehr und deren Versicherung, cit., p. 134-136.
Referências
BUSTI, Silvio. Contratto di trasporto aereo. In: CICU, Antonio; MESSINEO, Antonio
(Dir.).Trattato di diritto civile e commerciale. Milano: Giuffrè, 2001. t. 3.
JOURDAIN, Patrice. VINEY, Geneviève. Traité de droit civil. 2. ed. Paris: LGDJ,
1996. v. 2 – Les conditions de la responsabilité. (Dir. Jacques Ghestin).
LISBOA, Roberto Senise. Responsabilidade civil nas relações de consumo. São Paulo:
Ed. Revista dos Tribunais, 2001.
MARINS, James. Responsabilidade da empresa pelo fato do produto. São Paulo: Ed.
Revista dos Tribunais, 1993. MOTA, Octanny Silveira da. Responsabilidade civil do
construtor aeronáutico. In: JORNADAS IBEROAMERICANAS DE DIREITO
AERONÁUTICO, ESPACIAL E DA AVIAÇÃO COMERCIAL, 11., set. 1979. São
José dos Campos, 1979. p. 453-483.
TARRY, Scott E; TRUITT, Lawrence. Rhetoric and reality: tort reform and the
uncertain future of general aviation. Journal of Air Law and Commerce, Dallas, v. 61, p.
163- 201, 1995.
TRUITT, Lawrence J.; TARRY, Scott E. Rhetoric and reality: tort reform and the
uncertain future of general aviation. Journal of Air Law and Commerce, Dallas, v. 61, p.
163-201, 1995.
UNMACK, Tim. Civil aviation: standards and liabilities. London/ Hong Kong: LLP,
1999.
VINEY, Geneviève. JOURDAIN, Patrice. Traité de droit civil. 2. ed. Paris: LGDJ,
1996. v. 2 – Les conditions de la responsabilité. (Dir. Jacques Ghestin).
(Volta ao Sumário)