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CHECK-UP

PREDIAL
Laudo de Inspeção
Predial

Condomínio
[Sem Nome]

1
CHECK-UP PREDIAL

Contratante
Condomínio [Sem Nome]

Data
[Sem data]

Local
[Sem Endereço]

Responsáveis
Alessandro Otoni
Engenheiro Civil
CREA-SP: 5061890901/D

Jussara Lima
Engenheira Civil
CREA-MG: 176250/D

Bianor de Oliveira Ferreira


Engenheiro Civil
CREA-MG: 66923/D
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 5
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 9
RELATÓRIO TÉCNICO 15
ESQUADRIA E PEÇAS METÁLICAS 19
ESTRUTURA DE CONCRETO 29
IMPERMEABILIZAÇÃO 61
INSTALAÇÃO DE GÁS 71
INSTALAÇÃO ELÉTRICA 91
INSTALAÇÃO DE INCÊNDIO 115
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS 131
JUNTA DE DILATAÇÃO E FACHADA 149
SAUNA 159
SISTEMA DE AQUECIMENTO 165
SISTEMA DE COBERTURA 171
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - SPDA 177
REVESTIMENTO CIMENTÍCIOS E ALVENARIA 183
CONSIDERAÇÕES FINAIS 195
GLOSSÁRIO 209
REFERÊNCIAS 211
INTRODUÇÃO

Assim como a saúde humana requer cuidados constantes para


o bom funcionamento de todos os órgãos, por meio de check-
ups médicos, também as edificações necessitam ter suas espe-
cificações, condições técnicas e de funcionamento, periodica-
mente examinadas através de check-ups prediais. (GOMIDE,
2011).
O check-up predial é, portanto, uma inspeção predial cujo
objetivo é avaliar tecnicamente o “estado de conformidade de
uma edificação”, com base nos aspectos de desempenho, vida
útil, segurança, conservação, manutenção, utilização, opera-
ção e as expectativas dos usuários. (SIQUEIRA, 2012).
O resultado do check-up predial é um laudo, cujas informações
devem atender a Norma de Inspeção Predial Nacional do IBAPE
(Instituto Nacional de Avaliações e Perícias de Engenha- ria) e
ser elaborado por profissionais habilitados. O laudo de inspeção
predial deve atender a três itens principais:
I. Classificação dos defeitos quanto ao seu grau de
risco,
II. Orientações técnicas de como solucionar os de-
feitos, e
III. Classificação do estado de manutenção da edifi-
cação.

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Introdução

RELAÇÃO ENTRE CONSTRUTOR E COMPRADOR


Desde o início de 1990, as relações negociais entre
as empresas construtoras e os compradores de imóvel
passaram a receber atenção especial do legislador brasi-
leiro, primeiramente com o advento do CDC – Código de
Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), seguido da publi-
cação do NCC – Novo Código Civil (Lei 10.406/2002).
O Código de Defesa do Consumidor assegura as ga-
rantias contratadas, a qualidade do produto e a garantia
legal pelos seus vícios, que aparecem em quatro artigos,
nos quais os compradores de imóveis podem se amparar
quando se sentirem prejudicados em seus direitos.
O artigo 18 determina o prazo máximo de 30 (trinta)
dias para a resolução dos problemas aparentes ou ocul-
tos que comprometam a qualidade do bem fornecido ao
comprador. No caso da Construção Civil, o seu descum-
primento acarretará na substituição do produto ou nova
execução dos serviços.
Já o artigo 50 prevê a garantia contratual de adequa-
ção; ou seja, institui o dever da construtora e/ou incorpo-
radora de responderem, por escrito, pela adequação do
produto ou serviço viciado (defeituoso), conforme o uso
que dele se espera, funcionando como uma espécie de
“termo de garantia complementar ao contrato”.
A garantia legal de qualidade do produto está previs-
ta nos artigos 12 e 14, que, em linhas gerais, estabele- cem
como direito do consumidor a informação precisa e
adequada sobre os produtos e serviços adquiridos e os
possíveis riscos que apresentem. Isso significa que falhas
tanto na qualidade dos produtos e serviços como nas su-
as informações são passíveis de apuração de culpa; ou
melhor, geram responsabilidades para o fornecedor.
Também o Novo Código Civil, em seus artigos 421 e
422, instituiu a função social do contrato e o dever das
partes de agirem de boa-fé em todas as suas fases; des-
de a pactuação da relação contratual até após seu cum-
primento. No caso, boa-fé significa os deveres da lealda-
de, transparência e cooperação entre as partes.
O artigo 618 prevê para o setor da Construção Civil
o dever de responder no prazo de 5 (cinco) anos pela
solidez e segurança da edificação, sendo que o proprie-
tário da obra tem o prazo de 6 (seis) meses, a partir do
surgimento do defeito, para reclamar a responsabilidade
do construtor.

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Introdução

O Novo Código Civil prevê também, em seu artigo


931, para todas as atividades e, mesmo, fora do âmbito
das relações de consumo, que empresários e empresas
respondam, independentemente de culpa, pelas falhas
causadas pelos produtos que colocam em circulação.
Todo esse arcabouço legal que incide sobre a ativida-
de construtora estimula o aperfeiçoamento das relações
entre os construtores/ incorporadores e seu público final,
conferindo-lhes, principalmente, maior transparência

DAS RESPONSABILIDADES
O código de defesa do consumidor (CDC - Lei nº 8.078 de
11 de Setembro de 1990) dispõe sobre a proteção dos propri-
etários contra os defeitos de construção:
“Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacio-
nal ou estrangeiro, e o importador respondem, inde-
pendentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos
decorrentes de projeto, fabricação, construção, monta-
gem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondi-
cionamento de seus produtos, bem como por informa-
ções insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização
e riscos. ”
E ainda o Artigo 39 da Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de
1990, atesta que:
“VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer pro-
duto ou serviço em desacordo com as normas expedi-
das pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas
específicas não existirem, pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo
Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Conmetro).”
Assim sendo, os defeitos originados na construção devem ser
reparados pelos construtores e incorporadores, respeitando-se
os prazos legais e de garantia.

DAS GARANTIAS
Segundo o artigo 618 do Código Civil Brasileiro de 2002, nos
contratos de empreitada de edifícios ou outras construções
consideráveis o empreiteiro de materiais e execução responde-
rá, durante o prazo irredutível de 5 (cinco) anos, pela solidez e
segurança do trabalho, assim em razão dos materiais como
do solo.

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Introdução

Este prazo de garantia legal, que no caso dos edifícios é tam-


bém chamado de “garantia quinquenal”, refere-se exclusiva-
mente aos casos de solidez e segurança da edificação, ou se-
ja, ocorrências que possam causar ameaça à integridade físi-
ca de pessoas. São ocorrências que se enquadram na defini-
ção de defeito, estabelecido no art. 12 do CDC.

O Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC), a par-


tir de sua edição, estabeleceu nova relação entre fornecedores
e consumidores no setor da Construção Civil. Segundo seu
artigo 18, os fornecedores de produtos de consumo duráveis
ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de
qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inade-
quados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o
valor, podendo o consumidor exigir a substituição das partes
viciadas.

Ainda segundo o CDC, são apresentados no quadro abaixo os


prazos para reclamação do proprietário por vícios aparentes e
ocultos, conforme especificação no artigo 26. O artigo 27 es-
tabelece que prescreve em 5 (cinco) anos a pretensão à repa-
ração pelos danos causados por produtos e serviços.

PRAZO DE
VÍCIO INÍCIO DO PRAZO
RECLAMAÇÃO

Inicia-se a partir da
Aparente 90 dias
entrega do imóvel

Inicia-se a partir d
Oculto 90 dias momento em que
fica evidenciado o

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CONSIDERAÇÕES
PRELIMINARES
O IBAPE (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Enge-
nharia) estuda o tema de check-up predial há mais de 10
anos. Desenvolveu normas técnicas, cartilhas, livros e outras
publicações sobre o assunto. Para a realização da inspeção
predial, portanto, recomenda-se emprego da Norma de Ins-
peção Predial.

Cumpridas as etapas do trabalho, é gerado o Laudo de Ins-


peção Predial. Esse laudo não é relatório ou lista de check-
list contendo termos “sim ou não”, “atende ou não atende”,
“verificado ou não verificado”, “existente ou inexistente”.

Importante lembrar que a Inspeção Predial é um tipo especí-


fico de vistoria. Portanto, o Laudo é documento que segue
diretriz técnica prevista em normas brasileiras para ser ela-
borado, a fim de demonstrar todas as etapas do trabalho e
fundamentar conclusão.

O laudo de Inspeção Predial apresenta prioridades. Isso pro-


porciona ao síndico subsídios à tomada da decisão, a fim de
garantir uma manutenção mais eficiente e menos onerosa.

A seguir, apresenta-se as informações preliminares para


compreensão das avaliações e classificações realizadas para
o condomínio em questão.

[Sem Nome] | 9
Considerações Preliminares

Identificação do solicitante

Condomínio [Sem Nome].

Classificação do objeto da inspeção

Inspeção predial das condições técnicas, condições de uso e


de manutenção da edificação.

Localização

Condomínio
[Sem Nome]

Rua Inácio Rosa

O bairro [Sem Endereço] é um bairro de classe média e classe


média-alta que situa na região Nordeste do município de [sem
endereço]

Data da Diligência

[Sem Data]

Tipologia e Padrão construtivo

Edifícios residencial multifamiliar vertical, composto por um


bloco de 11 pavimentos e 2 níveis de subsolo. Padrão de
construção alto.

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Considerações Preliminares

Utilização e Ocupação

Edificação em plena ocupação de caráter residencial. Com-


posta de um bloco com onze pavimentos destinados a unida-
des privativas, sendo dois apartamentos por andar.

Os pavimentos do 1º ao 9º possuem em média 293 m²


(duzentos e noventa e três metros quadrados). Os pavimento
do 10º e 11º possuem em média 289 m² (duzentos e oitenta e
nove metros quadrados).

As áreas comuns somam cerca de 2.390 m² (dois mil trezentos


e noventa metros quadrados).

A edificação possui um total de aproximadamente 5.828 m²


(cinco mil oitocentos e vinte e oito metros quadrados).

Idade da edificação

O imóvel adquiriu a certidão de baixa de construção e habite-


se em 27/11/2013.

Nível de inspeção utilizado

Segundo o IBAPE, a Inspeção Predial é classificada quanto a


sua complexidade e elaboração de laudo, consideradas as
características técnicas da edificação, manutenção e operação
existentes e necessidade de formação de equipe multidiscipli-
nar para execução dos trabalhos. Os níveis de inspeção predi-
al podem ser classificados em nível 1, nível 2 e nível 3.

Para o condomínio [Sem Nome], foi realizada inspeção predial


de nível 2, dada a complexidade média da edificação, contando
com uma equipe multidisciplinar de quatro profissio- nais que,
pela mesma norma acima citada, trata de:

NÍVEL 2

Inspeção Predial realizada em edificações com média


complexidade técnica, de manutenção e de operação
de seus elementos e sistemas construtivos, de padrões
construtivos PRIORIDADE 2s e com sistemas
convencionais. Normalmente empregada em edificações
com vários pavimentos, com ou sem plano de
manutenção, mas com empresas terceirizadas
contratadas para execução de atividades específicas
como: manutenção de bom- bas, portões, reservatórios
de água, dentre outros.

A Inspeção Predial nesse nível é elaborada por profissi-


onais habilitados em uma ou mais especialidades.

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Considerações Preliminares

Documentação condominial

Para compor a análise global da edificação, solicitou-se a do-


cumentação condominial que abrange os documentos admi-
nistrativos, técnicos, de manutenção e de operação, obedecen-
do as premissas da norma de inspeção do IBAPE e a NBR
14.037.

Segue a listagem da documentação necessária em um condo-


mínio.

Documentos administrativos

• Regimento Interno do Condomínio;


• Auto de Conclusão;
• IPTU;
• Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB);
• Alvará de Funcionamento;
• Certificado de Manutenção do Sistema de Segurança;
• Certificado de Treinamento de Brigada de Incêndio;
• Licença de Funcionamento Copasa ou Órgão Estadual
Competente;
• Cadastro no Sistema de Limpeza Urbana;
• Comprovante da Destinação de Resíduos Sólidos etc;
• Contas de Consumo de Energia Elétrica, Água e Gás.

Documentos técnicos

• Memorial descritivo dos Sistemas Construtivos;


• Projeto Executivo;
• Projeto de Estruturas;
• Projeto de Instalações Prediais:
• Instalações Hidráulico-sanitárias e de águas pluviais;
• Instalações de Gás;
• Instalações Elétricas;
• Instalações de Cabeamento e Telefonia;
• Instalações do Sistema de Proteção Contra Descargas;
• Instalações de Ar-condicionado;
• Projeto de Impermeabilização;
• Projeto de Revestimentos;
• Projeto de Fachada;
• Projeto de Paisagismo.
[Sem Nome] | 12
Considerações Preliminares

Documentação Sobre a Manutenção e Operação

• Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edificação,


conforme ABNT NBR 14037 (Manual do Proprietário e
do Síndico);
• Plano de Manutenção, última versão, desenvolvido pelo
condomínio ou por empresa especializada;
• Selos dos Extintores;
• Relatório de Inspeção Anual de Elevadores;
• Relatório de Inspeção Anual do Sistema de Proteção à
Descarga Atmosférica – SPDA, conforme ABNT NBR
5419;
• Relatório de Medições Ôhmicas, emitido a cada 5 (cinco)
anos, conforme ABNT NBR 5419;
• Atestado do Sistema de Proteção Contra Descargas At-
mosféricas – SPDA;
• Certificado de limpeza e desinfecção dos reservatórios;
• Relatório das análises físico-químicas de potabilidade de
água dos reservatórios e rede;
• Certificado de ensaios de pressurização em mangueiras;
• Laudos de Inspeção Predial anteriores;
• Certificado de ensaios de pressurização em cilindro de
extintores.
• Relatório do acompanhamento de rotina da Manutenção
Geral;
• Relatórios dos Acompanhamentos das Manutenções dos
Sistemas Específicos, tais como: ar-condicionado, moto-
res, antenas, bombas, CFTV, equipamentos eletromecâ-
nicos e demais componentes;
• Relatórios de ensaios da água gelada e de condensação
de sistemas de ar-condicionado central;
• Certificado de teste de estanqueidade do sistema de gás;
• Relatórios de ensaios preditivos, tais como: termografia,
vibrações mecânicas etc;
• Cadastro de equipamentos e máquinas.

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Considerações Preliminares

Descrição do critério e método da inspeção predial

A elaboração da inspeção predial baseia-se na análise do ris-


co oferecido aos usuários, ao meio ambiente e ao patrimônio,
diante das condições técnicas, de uso, operação e manuten-
ção da edificação, bem como da natureza da exposição ambi-
ental.

A análise do risco consiste na classificação das anomalias e


falhas identificadas nos diversos componentes de uma edifica-
ção, quanto ao seu grau de risco relacionado com fatores de
manutenção, depreciação, saúde, segurança, funcionalidade,
comprometimento de vida útil e perda de desempenho.

O método empregado consiste em:

• Emprego de equipe multidisciplinar e equipamentos de


medição elétrica, amperímetro, detector de tensão e
voltímetro

• Verificação e análise da documentação pormenoriza-


da, avaliando os itens apresentados em conformida-
de com as normas pertinentes;

• Obtenção de informações dos usuários, responsáveis,


proprietários e gestores das edificações, através de
entrevistas e e-mails;

• Vistoria dos tópicos constantes na listagem de verifica-


ção baseada nos critérios do Sinduscon-MG.

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RELATÓRIO
TÉCNICO
(Construtora)
Neste capítulo, apresentam-se os itens encontrados em desacordo
com os padrões técnicos de execução ou desempenho, cada item
‘não conforme’ foi compilado em função do sistema predial a que
pertence.

ESQUADRIA E PEÇAS METÁLICAS


ESTRUTURA DE CONCRETO
IMPERMEABILIZAÇÃO
INSTALAÇÃO DE GÁS
INSTALAÇÃO ELÉTRICA
INSTALAÇÃO DE INCÊNDIO
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
JUNTA DE DILATAÇÃO E FACHADA
SAUNA
SISTEMA DE AQUECIMENTO
SISTEMA DE COBERTURA
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - SPDA
REVESTIMENTO CIMENTÍCIOS E ALVENARIA

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Relatório Técnico

Os itens ‘não conforme’ são representados por fotos e possu-


em ao lado informações que contextualizam o problema en-
contrado, da seguinte forma:

Pavimento | Local

Complementar:

Classificação da anomalia ou falha:

Descrição da anomalia ou falha:

Orientação técnica:

Pavimento | Local

Informa onde foi identificado o item ‘não conforme’, indican-


do o andar ou o nome do cômodo.

Complemento

Quando há necessidade de especificar melhor a localização,


inserimos uma informação complementar, como o número de
vaga de garagem, por exemplo.

Classificação da anomalia e falha

Todos os itens ‘não conforme’ encontrados podem ser dividi-


dos em anomalias ou falhas. As anomalias correspondem a
defeitos decorrentes da construção, já as falhas derivam de
problemas ocasionados por falha de manutenção.

As ANOMALIAS podem ter sua origem classificada em:

• Endógena: Originaria da própria edificação (projeto,


materiais e execução).
• Exógena: Originaria de fatores externos a edificação,
provocados por terceiros.
• Natural: Originaria de fenômenos da natureza.
• Funcional: Originaria da degradação de sistemas cons-
trutivos pelo envelhecimento natural e, consequente, tér-
mino da vida útil.

[Sem Nome] | 16
Relatório Técnico

Por outro lado, as FALHAS podem ser classificadas em:

• De Planejamento: Decorrentes de falhas de procedimen-


tos e especificações inadequados do plano de manuten-
ção, sem aderência a questões técnicas, de uso, de ope-
ração, de exposição ambiental e, principalmente, de
confiabilidade e disponibilidade das instalações, conso-
ante a estratégia de Manutenção. Além dos aspectos de
concepção do plano, há falhas relacionadas às periodi-
cidades de execução.

• De Execução: Associada à manutenção proveniente de


falhas causadas pela execução inadequada de procedi-
mentos e atividades do plano de manutenção, incluindo
o uso inadequado dos materiais.

• Operacionais: Relativas aos procedimentos inadequados


de registros, controles, rondas e demais atividades perti-
nentes.

• Gerenciais: Decorrentes da falta de controle de qualida-


de dos serviços de manutenção, bem como da falta de
acompanhamento de custos da mesma.

Prioridade de Urgência

Critério de classificação das anomalias e falhas existente na


edificação, e constatadas em uma inspeção predial, conside-
rada a urgência necessáia aos usuários, ao meio ambiente e
ao patrimônio, dentro dos limites da inspeção predial.

As anomalias e falhas são classificadas nos seguintes nível:

• PRIORIDADE 1: danos contra a saúde e se- gurança das


pessoas e do meio ambiente; perda exces- siva de
desempenho e funcionalidade causando possí- veis
paralisações; aumento excessivo de custo de manu-
tenção e recuperação; comprometimento sensível de vi-
da útil.

• PRIORIDADE 2: perda parcial de desempe- nho e


funcionalidade da edificação sem prejuízo à ope- ração
direta de sistemas, e deterioração precoce.

• PRIORIDADE 3: pequenos prejuízos à estética ou atividade


programável e planejada, sem incidência ou sem a
probabilidade de ocorrência dos riscos PRIORIDADE 1s e
PRIORIDADE 2s, além de baixo ou nenhum
comprometimento do valor imobiliário.

[Sem Nome] | 17
Relatório Técnico

Descrição da anomalia ou falha

Descreve-se de forma breve o problema encontrado dentro


dos parâmetros normativos, de projeto e de desempenho.

Orientações técnicas

Este campo tem o objetivo de apresentar as orientações técni-


cas para as anomalias e falhas constatadas na inspeção pre-
dial de forma clara e simplificada, para apoiar o gestor ou
síndico sobre como resolver os problemas encontrados. As in-
formações são baseadas nas normas brasileiras e nas boas
técnicas de construção. E informa também se a atividade pode
ser executada pela equipe de manutenção local, ou se deve
ser contratada uma empresa capacitada / especializada.

[Sem Nome] | 18
ESQUADRIAS E
PEÇAS
METÁLICAS
O sistema de esquadrias metálicas, compreende os com-
ponentes de caixilhos usados na execução de portas, jane-
las, portões, grades, guarda-corpos, alçapões, entre ou-
tros.

São os caixilhos responsáveis por promover a estanquei-


dade das aberturas de ventilação e iluminação dos edifí-
cios.

A função das esquadrias é proporcionar a separação entre


ambientes contíguos de forma permanente (grades, guar-
da-corpos etc), no caso das esquadrias fixas, ou de forma
variável, no caso de esquadrias móveis (portas, janelas,
etc).

Essa separação permite contato visual com o exterior, ilu-


minação ambiental, possibilita a ventilação natural, prote-
ge o interior das intempéries, promove a segurança, limi-
tando o acesso ao interior dos ambientes.

O bom desempenho em uso e a durabilidade ao longo do


tempo são parâmetros básicos para o comportamento das
esquadrias e devem ser garantidos por um sistemático
controle de qualidade. Esse controle de qualidade inicia-se
ainda na fase de projeto, pela escolha do tipo e do mate-
rial constituinte da esquadria em função do entorno e da
utilização que ela terá.

[Sem Nome] | 19
[Sem Nome] | 20
Esquadrias de Peças Metálicas

1.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

GUARDA-CORPO DE ESCADA DA
ÁREA DE LAZER COM ALTURA DE
CORRIMÃO EM DESACORDO COM AS
NORMAS DE SEGURANÇA DO CORPO
DE BOMBEIROS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA OU FALHA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Área de lazer externa - piscina

Foto - Altura mínima do corri-


mão em desacordo com as exi-
gências de segurança
(PRIORIDADE 3 entre 80 cm a
92 cm- local com 74 cm).

[Sem Nome] | 21
Esquadrias de Peças Metálicas
ORIENTAÇÃO TÉCNICA

Os guarda-corpos e corrimãos são itens obrigatórios de se-


gurança, seu desenho e projeto devem seguir as premissas
da INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 08 - SAÍDAS DE EMERGÊN-
CIA EM EDIFICAÇÕES (CBMMG):
5.8.1 Guarda-corpos e balaustradas
5.8.1.1 Toda saída de emergência, corredores, balcões,
terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas, ram-
pas e outros, devem ser protegidos de ambos os lados
por paredes ou guarda-corpos contínuos, sempre que
houver qualquer desnível maior de 19,0 cm, para evitar
quedas.
5.8.1.2 A altura dos guarda-corpos, medida internamen-
te, deve ser, no PRIORIDADE 3, de 1,05 m ao longo dos
pata- mares, escadas, corredores, mezaninos e outros
(ver figu- ra abaixo), podendo ser reduzida para até 92,0
cm nas escadas internas, quando medida verticalmente
do topo da guarda a uma linha que una as pontas dos
bocéis ou quinas dos degraus.
5.8.1.3 A altura dos guarda-corpos em escadas abertas
externas (AE), de seus patamares, de balcões e asseme-
lhados, deve ser de no PRIORIDADE 3, 1,30 m, medido
como especificado em 5.8.1.2. 5.8.1.4.
Conclui-se que os guarda-corpos das escadas externas da
área de lazer e piscina, estão executados em desacordo
com as normas de segurança estipuladas pelo Corpo de
Bombeiros Militar de Minas Gerais. Portanto, é necessária
sua correção imediata.

Dimensões de guarda-corpo e corri-


mão
Fonte: INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 08 -
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFICA-
ÇÕES (CBMMG)
[Sem Nome] | 22
Esquadrias de Peças Metálicas

1.2
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

GUARDA-CORPO DE ESCADA DA
ÁREA DE LAZER COM ANCORAGEM
INADEQUADA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA OU FALHA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Área de lazer externa - piscina

Foto ao lado - fixadores com


pontos de oxidação.

Foto ao lado: ancoragem do


guarda-corpo apenas no reves-
timento de madeira da escada,
sem reforço adicional, em desa-
cordo com as ABNT NBR
14718, que exige um compo-
nente estrutural.

[Sem Nome] | 23
Esquadrias de Peças Metálicas
ORIENTAÇÃO TÉCNICA

As instalações de guardas-corpos devem seguir a ABNT


NBR 14718 - Guarda-corpos para edificações, com os se-
guintes requisitos:
Os FIXADORES (parafusos, porcas, arruelas, etc) devem
ser de aço inoxidável ABNT 304, aço inox austenítico
ABNT 316, exceto os do sistema de ancoragem que po-
dem ser conforme descrito a seguir.
ANCORAGEM DO GUARDA-CORPOS: Deve ser especi-
ficado em projeto os tipos, espaçamento e demais deta-
lhes da ancoragem do guarda-corpos, dimensionadas de
forma a garantir o desempenho nos ensaios previstos nos
Anexos A a C*, normativos.
*Anexo A: Atesta o esforço estático horizontal. A aplica-
ção de carga de uso (400N/m ou 1000N/m, conforme o
uso privativo ou coletivo respectivamente) não deve pro-
vocar mais que 20mm deslocamento; a deformação resi-
dual deve ser limitada a 3mm, após a retirada da carga
de uso.
**Anexo B: Atesta o esforço estático vertical. A aplicação
de carga aplicada de cima para baixo sobre o guarda-
corpo (400N/m ou 1000N/m, conforme o uso privativo
ou coletivo respectivamente) não deve apresentar ruptura;
e não deve ocorrer afrouxamento ou destacamento de
componentes e dos elementos de fixação.
***Anexo C: Respectivo à resistência a impactos, o méto-
do corresponde a golpear o guarda-corpo com um saco
de couro com esferas de vidro, com massa total de 40 kg.
Nos resultados não deve ocorrer ruptura ou destacamento
das fixações; e não deve ocorrer queda do elemento de
fechamento ou de suas partes.

Resistência à impactos - Método de


Ensaio
Fonte: ABNT NBR 14718 - GUARDA-
CORPOS PARA EDIFICAÇÕES- ANEXO C

[Sem Nome] | 24
Esquadrias de Peças Metálicas
EXECUÇÃO DA ANCORAGEM DOS GUARDA-CORPOS

Sobre a execução da ancoragem dos guarda-corpos a


ABNT NBR 14718 - Guarda-corpos para edificações, deter-
mina os seguintes requisitos:
Somente serão admitidas ancoragens em partes estrutu-
rais de concreto ou aço ou em alvenarias dimensionadas
aos esforços resultantes das cargas previstas nesta Nor-
ma.
No caso de guarda-corpos com sistema de fixação por
colagem com adesivo, a ancoragem deverá ter profundi-
dade mínima de 70mm no concreto, independentemente
da espessura de eventuais revestimentos.
Os elementos dos guarda-corpos em aço galvanizado,
não devem sofrer danos no tratamento superficial como
solda, lixamento e outros.
Conclui-se que os guarda-corpos das escadas externas da
área de lazer e piscina, foram executados em desacordo
com as premissas estipuladas pelo Normas Técnicas Brasi-
leiras. Portanto, essa anomalia representa um risco real aos
usuários e requer sua correção imediata.

[Sem Nome] | 25
Esquadrias de Peças Metálicas

1.2
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO FORAM


MONTADAS EM DESACORDO COM
AS INSTRUÇÕES DO FABRICANTE E
PARÂMETROS NORMATIVOS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA OU FALHA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Todas as unidades privativas apre-
sentam anomalias em suas esqua-
drias de alumínio e vidro

A esquadrias foram executa-


das com chumbamento dire-
tamente sobre o peitoril de
granito, que transpassa a
parede externa e é visível do
lado interno.

Detalhe ao lado mostra a es-


quadria assentada diretamente
sobre a pedra de granito

[Sem Nome] | 26
Esquadrias de Peças Metálicas

As janelas são de correr, possu-


em três folhas, duas de alumínio
e uma de vidro.
Conforme o manual do proprie-
tário, as esquadrias foram adqui-
ridas do fornecedor Alumasa
Industria de Alumínio e Plástico.

O fornecedor informa no manual


de instalação presente em seu
catalogo que a esquadria possui
uma aba de alumínio que deve
estar nivelada e aprumada.

A aba de alumínio possui grapas


em todo o perímetro da esqua-
dria e deve ser totalmente preen-
chida com reboco para que seu
chumbamento esteja satisfatório,
de acordo com o fabricante.

[Sem Nome] | 27
Esquadrias de Peças Metálicas
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

As esquadrias devem ser executadas conforme a ABNT


NBR 10821, sob o título geral “Esquadrias externas para
edificações”, que contém as seguintes partes:
— Parte 1: Terminologia;
— Parte 2: Requisitos e classificação;
— Parte 3: Métodos de ensaio.
Em seu item 4.10 - Instalação da esquadria - da Parte 2:
Requisitos e classificação da NBR 10821 dita que:
A instalação da esquadria deve estar conforme ins-
trução do fabricante, constante no manual de insta-
lação ou no projeto.
Portanto, as esquadrias do edifício requerem intervenções
que garantam sua instalação conforme previsto pelo fa-
bricante para evitar sua perda de durabilidade.

Como apresentado acima, a


esquadria sobre o peitoril de
granito não está ancorado com
as grapas além de não possuir
recobrimento em reboco, não
atendendo os requisitos de ins-
talação do fabricante.

[Sem Nome] | 28
ESTRUTURA DE
CONCRETO
As estruturas são responsáveis pelo suporte e transferência
de carga de um edifício. Pode-se dizer que existem dois
tipos de sistemas básicos: o sistema reticulado e o autopor-
tante.
No sistema reticulado, geralmente em concreto armado, a
transferência de todas as cargas atuantes para as funda-
ções, quer por meio dos pisos, quer pelos painéis de alve-
naria (paredes), é feita por elementos denominados de vi-
gas e pilares.
Viga é uma peça linear cujo carregamento principal, advin-
do da laje, distribui-se também igualmente para os pilares.
Pilar é um peça linear; carregamentos principais provenien-
tes das vigas são nele concentrados e distribuídos para as
fundações.
No sistema autoportante, uma parte ou toda a alvenaria
transmite diretamente as cargas recebidas para as funda-
ções. Qualquer modificação ou remoção de paredes nesse
sistema precisa ser precedida de consulta ao construtor ou
ao projeto.
Em ambos os sistemas, o elemento estrutural que recebe a
ação direta das cargas devidas ao uso são as lajes, defini-
das como peças planas, cujo carregamento principal é
aplicado ao longo de sua superfície.

[Sem Nome] | 29
Estrutura de Concreto
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA

Projetista:
Renata Bontempo Teixeira dos Santos
CREA-MG nº.: 91.886 / D
(Conforme Manual do Proprietário)

Requisitos do sistema:
As estruturas de concreto são estabelecidas pela norma
ABNT NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto: Proce-
dimento.
Sistema estrutural em concreto armado moldado in loco,
reticulado composto por pilares, vigas e lajes planas
Empreendimento implantado em localização urbana de
agressividade ambiental classificada como moderada.

Observações
 Conforme relatado pelo condomínio, os projetos de es-
trutura não foram disponibilizados pela construtora para
os condôminos, portanto, esta inspeção foi realizada sem
o verificação desses projetos. Existe uma gama de docu-
mentos técnicos que é de responsabilidade da construtora
disponibilizar ao condomínio, conforme as premissas da
norma NBR 14.037.

 Ressalta-se que o período atual é de estiagem na região,


outros pontos de infiltração poderão ser visíveis durante a
estação de chuvas.

[Sem Nome] | 30
Estrutura de Concreto

2.1 DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

OCORRÊNCIA DE FISSURAS E TRINCAS NAS ESTRUTURAS DE CON-


CRETO ARMADO COM PRESENÇA DE INFILTRAÇÃO DE ÁGUA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMALIA :
Anomalias Endógenas

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Garagens: 1º e 2º subsolos

MAPEAMENTO DA ANOMALIA:

Pontos de ocorrência de
infiltrações no nível do 2º
subsolo das garagens

Pontos de ocorrência de
infiltrações no nível do 1º
subsolo das garagens

[Sem Nome] | 31
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 2º subsolo

Sistema estrutural apresen-


tando sinais indicadores
de corrosão no concreto
armado: fissuração, infil-
tração e manchas acasta-
nhadas

[Sem Nome] | 32
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 2º subsolo

Sistema estrutural apresen-


tando sinais indicadores
de corrosão no concreto
armado: fissuração, infil-
tração e manchas acasta-
nhadas

[Sem Nome] | 33
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 2º subsolo

Sistema estrutural apresen-


tando sinais indicadores
de corrosão no concreto
armado: fissuração, infil-
tração e manchas acasta-
nhadas

[Sem Nome] | 34
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 2º subsolo

Sistema estrutural apresen-


tando sinais indicadores
de corrosão no concreto
armado: fissuração, infil-
tração e manchas acasta-
nhadas

Fissuras em extensão de
laje em concreto armado

[Sem Nome] | 35
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 2º subsolo

Sistema estrutural apresen-


tando sinais indicadores
de corrosão no concreto
armado: fissuração, infil-
tração e manchas acasta-
nhadas

[Sem Nome] | 36
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 2º subsolo

Sistema estrutural apresen-


tando sinais indicadores
de corrosão no concreto
armado: fissuração, infil-
tração e manchas acasta-
nhadas

Fissuras em torno da ilu-


minação zenital

[Sem Nome] | 37
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 2º subsolo

Sistema estrutural apresen-


tando sinais indicadores
de corrosão no concreto
armado: fissuração, infil-
tração e manchas acasta-
nhadas

[Sem Nome] | 38
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 2º subsolo

Fissuras em extensão de
laje em concreto armado

[Sem Nome] | 39
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 2º subsolo

Fissuras em extensão de
laje em concreto armado

Sistema estrutural apresen-


tando sinais indicadores
de corrosão no concreto
armado: fissuração, infil-
tração e manchas acasta-
nhadas

[Sem Nome] | 40
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 2º subsolo

Sistema estrutural apresen-


tando sinais indicadores
de corrosão no concreto
armado: fissuração, infil-
tração e manchas acasta-
nhadas

[Sem Nome] | 41
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 2º subsolo

Sistema estrutural apresen-


tando sinais indicadores
de corrosão no concreto
armado: fissuração, infil-
tração e manchas acasta-
nhadas

[Sem Nome] | 42
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 2º subsolo

Fissuras em extensão de
laje em concreto armado
Manchas no piso demons-
trando o efeito das infiltra-
ções

Sistema estrutural apresen-


tando sinais indicadores
de corrosão no concreto
armado: fissuração, infil-
tração e manchas acasta-
nhadas

[Sem Nome] | 43
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 2º subsolo

Infiltração na passagem
da tubulação
Manchas no piso demons-
trando o efeito das infiltra-
ções

[Sem Nome] | 44
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 1º subsolo

Fissuras em extensão de
laje em concreto armado
(próximo ao portão de en-
trada)

Manchas no piso demons-


trando o efeito das infiltra-
ção acima

[Sem Nome] | 45
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 1º subsolo

Fissuras em extensão de
laje em concreto armado
Foram ex

[Sem Nome] | 46
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das infiltrações
no 1º subsolo

[Sem Nome] | 47
Estrutura de Concreto
MAPEAMENTO DE CORRELAÇÕES DAS ANOMALIAS

Pontos de ocorrência de infiltrações no nível dos subsolos


das garagens estão relacionados a deficiências ou inexis-
tências de sistema de impermeabilização em jardineiras,
áreas externas, espelhos d’água, juntas de dilatação es-
trutural, entre outros.
O maior risco das infiltrações em estruturas são as altera-
ções físico-química o concreto, abaixando o pH do meio
estrutural o que proporciona ataques às armaduras e,
consequentemente, formação de fissuras, estalactites e
manchas acastanhadas.

Pontos de ocorrência de infiltrações no ní- Relação dos pontos de infiltração do 2º


vel do 2º subsolo das garagens subsolo com o 1º subsolo, onde se encon-
tra a área de lazer

Pontos de ocorrência de infiltrações no ní- Relação dos pontos de infiltração do 1º


vel do 1º subsolo das garagens subsolo com o 1º pavimento

[Sem Nome] | 48
Estrutura de Concreto
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
A) OCORRÊNCIA DE FISSURAS E TRINCAS NAS ESTRUTURAS DE
CONCRETO ARMADO COM PRESENÇA DE INFILTRAÇÃO DE ÁGUA
Caracterização da anomalia
Os requisitos de qualidade do projeto e execução de es-
truturas de concreto armado devem seguir a norma ABNT
NBR 6118:2003 - “Projeto de estruturas de concreto - Procedi-
mento”, em que diz:
Durabilidade: Consiste na capacidade de a estrutura
resistir às influências ambientais previstas e definidas
em conjunto pelo autor do projeto estrutural e pelo
contratante, no início dos trabalhos de elaboração do
projeto.
E ainda que também deve-se “garantir o bom desem-
penho de uma estrutura em serviço, respeitar limita-
ções de flechas, de abertura de fissuras ou de vibra-
ções, mas também pensar na estanqueidade, no
conforto térmico ou acústico”.
A presença de umidade em estruturas de concreto colo-
ca em risco a segurança estrutural da edificação, consi-
derando a deterioração que provoca na armação
(despassivação por carbonatação ou concentração ele-
vada de íons cloreto) e ao concreto (lixiviação, expansão
por ação de águas e por ação de reações químicas en-
tre os álcalis do cimento, reações deletérias superficiais
de agregados).(1)
O Manual de Garantias do Sinduscon/MG estabelece
em conjunto com o Novo Código Civil (artigo 618) pre-
vê para o setor da Construção Civil o dever de respon-
der no prazo de 5 (cinco) anos pela solidez e segurança
da edificação.

Solução técnica
A recuperação do concreto armado deve seguir um tra-
tamento que, além de cumprir o objetivo estético, atua
como componente na durabilidade e proteção da estru-
tura, estando descartada a opção de apenas a repintura
como tratativa onde surge as manchas como efeito das
infiltrações. Um profissional habilitado deverá acompa-
nhar todo o processo.
Segundo recomendações do IBAPE/SP, deve ser estuda-
do os pontos falhos de impermeabilização das lajes
imediatamente superior aos locais que apresentam infil-
(1)
Corrosão em Estruturas de Concre-
trações, refazendo o sistema de impermeabilização on-
to Armado: teoria, controle e méto- de necessário.
dos de análise / organização Daniel
Véras Ribeiro. 1ª Ed. Rio de Janeiro:
Após sanados os problemas relativos às infiltrações, os
Elsevier, 2014. locais do concreto armado que apresentam manchas,
desplacamentos, fissuras, etc, deverão ser restaurados.
[Sem Nome] | 49
Estrutura de Concreto
B) OCORRÊNCIA DE CORROSÃO DA ARMAÇÃO

Caracterização da anomalia
Os pontos que apresentam manchas acastanhas, po-
dem ser indicadores de que a armação do concreto está
sofrendo oxidação.
Os requisitos de qualidade do projeto e execução de es-
truturas de concreto armado devem seguir a norma ABNT
NBR 6118:2003 - “Projeto de estruturas de concreto - Procedi-
mento”, em que diz:
Atenção especial deve ser dedicada à proteção contra
corrosão das ancoragens das armaduras ativas.
Para atender aos requisitos estabelecidos nesta Nor-
ma, o cobrimento PRIORIDADE 3 da armadura é o
menor valor que deve ser respeitado ao longo de todo
o ele- mento considerado. Isto constitui um critério de
acei- tação.
O risco e a evolução da corrosão do aço na região
das fissuras de flexão transversais à armadura princi-
pal dependem essencialmente da qualidade e da es-
pessura do concreto de cobrimento da armadura.
O Manual de Garantias do Sinduscon/MG estabelece
em conjunto com o Novo Código Civil (artigo 618) pre-
vê para o setor da Construção Civil o dever de respon-
der no prazo de 5 (cinco) anos pela solidez e segurança
da edificação.

Solução técnica
O tratamento dos pontos com oxidação das armações
deverá ter especial atenção por se tratar de elemento de
suporte do sistema estrutural.
Sua restauração, deverá seguir as premissas gerais
abaixo, porém, um profissional habilitado deverá acom-
panhar todo o processo. Segue:
Todo o concreto desplacado e sem aderência deverá ser
removido.
Remoção do óxido de ferro, produto da corrosão, pelo
método abrasivo, e verificação das secções de aço resul-
tantes, perdas de seção superiores a 10% requerem re-
forço, que deverá ser calculado por engenheiro estrutu-
ralista.
Aplicação de inibidores de corrosão nas barras de aço.
Deve-se verificar a camada de espessura de cobrimen-
tos para checar se estão dentro dos parâmetros estabe-
lecidos pela norma. Caso estejam inferiores, medidas
como estucamentos e e aumento dos cobrimentos míni-
mos, para restaurar a condição normativa deverão ser
[Sem Nome] | 50
Estrutura de Concreto

2.2 DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

OCORRÊNCIA DE FISSURAS E TRINCAS NOS PISOS DE CONCRETO


ARMADO POLIDO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMALIA :
Anomalia Endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Garagens: 1º e 2º subsolos

MAPEAMENTO DA ANOMALIA:

Pontos de ocorrência de
fissuras e trincas nos pisos
de concreto no nível do 2º
subsolo das garagens

Pontos de ocorrência de
fissuras e trincas nos pisos
de concreto no nível do 1º
subsolo das garagens

[Sem Nome] | 51
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das fissuras e
trincas no 1º subsolo

[Sem Nome] | 52
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das fissuras e
trincas no 1º subsolo

[Sem Nome] | 53
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das fissuras e
trincas no 1º subsolo

[Sem Nome] | 54
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das fissuras e
trincas no 2º subsolo

[Sem Nome] | 55
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das fissuras e
trincas no 2º subsolo

[Sem Nome] | 56
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das fissuras e
trincas no 2º subsolo

[Sem Nome] | 57
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das fissuras e
trincas no 2º subsolo

[Sem Nome] | 58
Estrutura de Concreto

Mapa da garagem com a


localização das fissuras e
trincas no 2º subsolo

[Sem Nome] | 59
Estrutura de Concreto
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Os requisitos de qualidade do projeto e execução de es-


truturas de concreto armado devem seguir a norma ABNT
NBR 6118:2003 - “Projeto de estruturas de concreto - Procedi-
mento”, em que diz:
Durabilidade: Consiste na capacidade de a estrutura
resistir às influências ambientais previstas e definidas
em conjunto pelo autor do projeto estrutural e pelo
contratante, no início dos trabalhos de elaboração do
projeto.
E ainda que também deve ser observado que deve-se
“garantir o bom desempenho de uma estrutura em
serviço, respeitar limitações de flechas, de abertura
de fissuras ou de vibrações, mas também pensar na
estanqueidade, no conforto térmico ou acústico”.
As estruturas de concreto podem se deformar, para mi-
nimizar os efeitos dessas deformações, deve-se adotar
juntas de dilatação. ABNT NBR 6118: Projeto de estrutu-
ras de concreto, procedimento define junta de dilatação
como “qualquer interrupção do concreto com a finalida-
de de reduzir tensões internas que possam resultar em
impedimentos a qualquer tipo de movimentação da es-
trutura, principalmente em decorrência de retração ou
abaixamento da temperatura”.
A NBR 6118 ainda determina que “todas as juntas de
movimento ou de dilatação, em superfícies sujeitas à
ação de água, devem ser convenientemente seladas, de
forma a tornarem-se estanques à passagem
(percolação) de água”.
Trincas e fissuras quase sempre aparecem onde os pa-
nos dos pisos possuem grandes dimensões e a concreta-
gem não foi devidamente executada, ou as juntas não
foram corretamente dimensionadas. Quanto maiores as
dimensões dos panos e menor a quantidade de juntas,
maior a probabilidade de fissuras.
Portanto, admite-se que pelas boas práticas executivas,
que medidas para evitar ou minimizar o surgimento de
fissuras no piso de concreto armado, deveriam ter sido
tomadas no momento da execução dos trabalhos.
O Manual de Garantias do Sinduscon/MG estabelece
em conjunto com o Novo Código Civil (artigo 618) pre-
vê para o setor da Construção Civil o dever de respon-
der no prazo de 5 (cinco) anos pela solidez e segurança
da edificação.

[Sem Nome] | 60
IMPERMEABILIZAÇÃO

A impermeabilização é o sistema destinado a impedir a


passagem de líquidos através das interfaces das constru-
ções.

É composta por várias metodologias que podem se utilizar


de materiais cimentícios, asfálticos ou poliméricos além de
uma vasta gama de dispositivos arquitetônicos e serviços
auxiliares.

Seus requisitos principais são: evitar a passagem de flui-


dos e vapores nas construções, pelas partes que requei-
ram estanqueidade, podendo ser integrados ou não ou-
tros sistemas construtivos; proteger os elementos e compo-
nentes construtivos que estejam expostos ao intemperismo,
contra a ação de agentes agressivos presentes na atmos-
fera; e Resistir as cargas estáticas e dinâmicas atuantes
sob e sobre a impermeabilização.

A impermeabilização, é um recurso importante para asse-


gurar a durabilidade das estruturas e a salubridade das
edificações. Afinal, ela é capaz de proteger as estruturas
contra a ação nociva da água e da umidade que acele-
ram a deterioração e comprometem as condições de uso
e de higiene das edificações.

[Sem Nome] | 61
Impermeabilização

CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA

O Manual de Garantias do Sinduscon/MG diz, a respei-


to do sistema de impermeabilização das edificações:
“Garantia declarada de 5 anos, quanto à estanqueida-
de”.
Sobre o sistema, há duas normas que devem ser consi-
deradas para projeto e execução de impermeabiliza-
ções:
ABNT NBR 9574 – “Execução de impermeabilização”.
ABNT NBR 9575 – “Impermeabilização – seleção e pro-
jeto” que possui o seguinte escopo:
Esta Norma estabelece as exigências e recomenda-
ções relativas à seleção e projeto de impermeabiliza-
ção, para que sejam atendidos os requisitos
PRIORIDADE 3s de proteção da construção contra a
passagem de flu- idos, bem como os requisitos de
salubridade, segu- rança e conforto do usuário, de
forma a ser garanti- da a estanqueidade dos
elementos construtivos que a requeiram.
E uma das suas características específicas é que o siste-
ma de impermeabilização deva “resistir às pressões hi-
drostáticas, de percolação, coluna d’água e umidade de
solo, bem como descolamento ocasionado por perda de
aderência.

Observações:
 Conforme relatado pelo condomínio, os projetos
de impermeabilização não foram disponibilizados
pela construtora para os condôminos, portanto,
esta inspeção foi realizada sem o verificação des-
ses projetos. Existe uma gama de documentos téc-
nicos que é de responsabilidade da construtora
disponibilizar ao condomínio, conforme as premis-
sas da norma NBR 14.037.

 Ressalta-se que o período atual é de estiagem na


região, outros pontos de infiltração poderão ser
visíveis durante a estação de chuvas.

[Sem Nome] | 62
Impermeabilização

3.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

PERFURAÇÃO DO SISTEMA DE IMPER-


MEABILIZAÇÃO DA COBERTURA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

[Sem Nome] | 63
Impermeabilização

Ralos e passagens de tubula-


ções executados incorretamen-
te na cobertura, não garantem
a estanqueidade do sistema.

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

Segundo a ABNT NBR 9574 – Execução de impermeabiliza-


ção - devem ser cuidadosamente executados os detalhes
como, juntas, ralos, rodapés, passagem de tubulações,
emendas, ancoragem etc.
Além disso, não se deve executar a fixação de antenas, postes
de iluminação ou outros equipamentos sobre a laje imper-
meabilizada através da utilização de buchas, parafusos ou
chumbadores.
Portanto, os chumbamentos e passagens de tubulações me-
tálicas encontram-se em desacordo com as normas perti-
nentes, e devem ser recuperadas com o apoio de mão de
obra especializada.

[Sem Nome] | 64
Impermeabilização

3.2
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE PROTEÇÃO MECÂNICA


E CONTRA A INCIDÊNCIA DE INTEM-
PÉRIES MO SISTEMA DE IMPERMEABILI-
ZAÇÃO DAS LAJES DE COBERTURA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Segundo a ABNT NBR 9574 –
Execução de impermeabilização
- deve haver proteção quando
sujeita à incidência dos raios
ultravioleta e proteção mecâni-
ca estruturada com tela de fios
de arame galvanizado ou plásti-
cos nas áreas verticais. Nas
horizontais, a proteção mecâni-
ca armada não deve ser execu-
tada sobre camada separadora
e ou drenante, nos locais onde
exista possibilidade de agressão
mecânica.

Portanto, o sistema executado


não atende as premissas das
normas correspondentes, redu-
zindo a vida útil do sistema apli-
cado e devem ser readequados
com o apoio de mão de obras
especializada / capacitada.

[Sem Nome] | 65
Impermeabilização

3.3
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

FALTA DE ESTANQUEIDADE NA PASSA-


GEM DE TUBULAÇÃO DA PISCINA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMALIA:
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Área de lazer externa - piscina

Casa de máquinas da piscina -


Ralos e passagens de tubula-
ções executados incorretamen-
te não garantem a estanquei-
dade do sistema.

[Sem Nome] | 66
Impermeabilização

ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Segundo a ABNT NBR 9574 – Execução de impermeabiliza-
ção - devem ser cuidadosamente executados os detalhes
como, juntas, ralos, rodapés, passagem de tubulações,
emendas, ancoragem etc., seguindo as especificações abai-
xo:
5.12 Toda a tubulação que atravesse a impermeabiliza-
ção deve ser fixada na estrutura e possuir arremate espe-
cífico.
5.13 As tubulações de hidráulica, elétrica e gás e outras
que passam paralelamente sobre a laje devem ser execu-
tadas sobre a impermeabilização e nunca sob ela. As tu-
bulações aparentes devem ser executadas no
PRIORIDADE 3 10 cm acima do nível do piso acabado,
depois de terminada a impermeabilização e seus
complementos.
5.14 Quando houver tubulações embutidas na alvenaria,
deve ser prevista proteção adequada para a fixação da
impermeabilização.
5.15 As tubulações externas às paredes devem ser afasta-
das entre elas ou dos planos verticais no PRIORIDADE 3
10 cm.
5.16 As tubulações que transpassam as lajes impermea-
bilizadas devem ser rigidamente fixadas à estrutura.
Portanto, recomenda-se tratamento das tubulações e imper-
meabilização dos locais em que há passagem de tubulação.
Cuidados especiais devem ser observados na escolha do
tipo de impermeabilização a ser adotada, face ao risco de
os materiais utilizados contaminarem diretamente a água,
ou combinarem-se com substâncias presentes na água, for-
mando compostos igualmente contaminantes, por esse moti-
vo, é necessário o apoio de profissional habilitado para es-
pecificar corretamente a atividade

[Sem Nome] | 67
Impermeabilização

3.4
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

FALTA DE ESTANQUEIDADE NO SISTE-


MA DEIMPERMEABILIZAÇÃO DA PISCI-
NA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMALIA:
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Área de lazer externa - piscina

Pontos de falha no acabamen-


to de execução do bolsão de
vinil sobre o tanque da piscina

[Sem Nome] | 68
Impermeabilização

Pontos de falha no acabamen-


to de borda do vinil, em desa-
cordo com as recomendações
dos fabricantes

[Sem Nome] | 69
Impermeabilização

ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Segundo relato dos proprietários, a piscina foi entregue com
revestimento em pastilha com algum tipo de sistema de im-
permeabilização não informado, pela ausência de projeto.
Porém, após o surgimentos pontos de infiltração, a constru-
tora executou uma intervenção inserindo um novo revesti-
mento em vinil sobre o revestimento de pastilha anterior co-
mo forma de criar uma camada impermeabilizante.
Os revestimentos em vinil não são normatizados, no entan-
to, os fornecedores sugerem procedimentos para a correta
execução por que o vinil é vulnerável à perfurações e, nesse
caso, perde sua característica impermeabilizante.
Sobre suas laterais e fundo do revestimento anterior é co-
mum a aplicação de 2 cm de vermiculita estabilizada com
cimento ou uma manta plástica de 4 mm, para compensar
as irregularidades. Qualquer protuberância pode furar a
manta. Outra característica das piscinas de vinil é o acaba-
mento de borda, onde o vinil se fixa no encaixe de um perfil
rígido de PVC, em forma de meia-cana ou perfil achatado
para receber o acabamento por cima dele.
Conforme visto no item 2.1 do capítulo Estruturas de Con-
creto deste relatório, ainda existem pontos de infiltração nas
garagens ativos fora do período de chuvas, cuja causa está
conectada à existência de uma lamina d’água perene.
A impermeabilização e estanqueidade das piscinas possuem
garantia mínima de 5 (cinco) anos, conforme Manual de
Garantias do Sinduscon/MG e corroborados pelo CDC –
Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), e NCC –
Novo Código Civil (Lei 10.406/2002).
Conclui-se, portanto, que mesmo após a intervenção da
construtora, a piscina não atende os critérios de estanquei-
dade necessários para a vida útil da edificação, além de ter
sua especificação original (em revestimento cerâmico) subs-
tituída por revestimento em vinil (sistema não normatizado).
Portanto, é necessário o tratamento e impermeabilização
dos locais em que há infiltrações. Cuidados especiais devem
ser observados na escolha do tipo de impermeabilização a
ser adotada, face ao risco de os materiais utilizados conta-
minarem diretamente a água, ou combinarem-se com subs-
tâncias presentes na água, formando compostos igualmente
contaminantes, por esse motivo, é necessário o apoio de
profissional habilitado para especificar corretamente a ativi-
dade
[Sem Nome] | 70
INSTALAÇÃO
DE GÁS
As instalações de gás são compostas de tubos de aço gal-
vanizado ou cobre, medidores, reguladores de pressão de
dispositivos de segurança de forma que o estoque do gás
combustível esteja fora da edificação, facilitando seu abas-
tecimento e evitando a presença de bujões dentro das uni-
dades privativas.

As instalações são comumente abastecidas com gás GLP


(gás liquefeito de petróleo) que é um dos sub-produtos do
petróleo como a gasolina, diesel e os óleos lubrificantes,
sendo retirado do mesmo através de refino em
uma refinaria de petróleo. Torna-se liquefeito apenas
quando é armazenado em bilhas/botijões ou tanques de
aço em altas pressões.

O GLP não é corrosivo, poluente e nem tóxico, mas se ina-


lado em grande quantidade produz efeito anestésico e tam-
bém asfixia, pois empurra o gás respirável do ambiente em
que se encontra. O GLP não possui cor nem odor próprio,
mas por motivo de segurança, é adicionada nele uma
substância com odor (Mercaptano ou Tiol) ainda nas refi-
narias, para facilitar sua detecção, em caso de vazamento.

Uma das características mais importantes das instalações


de gás é a sua estanqueidade, item que determina sua ca-
pacidade em impedir a saída do gás ao ambiente, e deve
ser monitorada constantemente para garantir a segurança
das edificações.

[Sem Nome] | 71
Instalações de Gás
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA

Projetista:
Ver observação abaixo.
Requisitos do sistema:
De acordo com o ABNT NBR 15526 - Redes de distribuição
interna para gases combustíveis em instalações residenciais
e comerciais: Projeto e execução - as condições gerais para
instalação de gás são:
A tubulação da rede de distribuição interna pode ser instala-
da:
a) aparente (imobilizada com elementos de fixação adequados);
b) embutida em paredes ou muros (sem vazios);
c) enterrada;
d) alojada em tubo-luva.
A tubulação da rede de distribuição interna não pode passar
em:
a) dutos de ventilação de ar-condicionado (aquecimento e resfria-
mento);
b) dutos de compartimentos de lixo ou de produtos residuais em
atividade;
c) dutos de exaustão de produtos da combustão ou chaminés;
d) cisternas e reservatórios de águas;
e) compartimento de equipamento elétrico (casa de máquinas,
subestação);
f) locais que contenham recipientes ou depósitos de combustíveis
líquidos;
g) elementos estruturais (lajes, pilares, vigas);
h) espaços confinados que possibilitem o acúmulo de gás eventu-
almente vazado;
i) dormitório (exceto quando para alimentação de instalação de
aparelho a gás no próprio dormitório);
j) escada enclausurada, inclusive dutos de ventilação da antecâ-
mara;
k) poço ou vazio de elevador
A tubulação da rede de distribuição interna, com relação ao siste-
ma de proteção de descargas atmosféricas (SPDA), deve ser con-
forme a ABNT NBR 5419. É proibida a utilização de tubulações
de gás como aterramento elétrico.
Não é permitido dobrar tubos rígidos nas instalações da rede de
distribuição interna.

Observações
Conforme relatado pelo condomínio, os projetos de insta-
lação de gás não foram disponibilizados pela construtora
para os condôminos, portanto, esta inspeção foi realiza-
da sem o verificação desses projetos. Existe uma gama de
documentos técnicos que é de responsabilidade da cons-
trutora disponibilizar ao condomínio, conforme as pre-
missas da norma NBR 14.037.

[Sem Nome] | 72
Instalações de Gás

4.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

A INSTALAÇÃO DE GÁS EM ESPAÇO


CONFINADO, SEM VENTILAÇÃO E
NÃO ATENDE O ESPAÇAMENTO
PRIORIDADE 3 ENTRE SI E
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU Armário técnico


DE RISCO: do hall de eleva-
PRIORIDADE 1 dores correspon-
dentes ao 10º
LOCALIZAÇÃO pavimento
Garagens: 1º e 2º subsolos, área
externa, halls de elevador e cober-
tura

Armário técnico do hall de


elevadores corresponden-
tes ao 9º pavimento

[Sem Nome] | 73
Instalações de Gás
Armário técnico do hall de
elevadores corresponden-
tes ao 8º pavimento

Armário técnico do hall de


elevadores corresponden-
tes ao 7º pavimento

[Sem Nome] | 74
Instalações de Gás
Armário técnico do hall de
elevadores corresponden-
tes ao 6º pavimento

Armário técnico do hall de


elevadores corresponden-
tes ao 5º pavimento

[Sem Nome] | 75
Instalações de Gás
Armário técnico do hall de
elevadores corresponden-
tes ao 4º pavimento

Armário técnico do hall de


elevadores corresponden-
tes ao 3º pavimento

[Sem Nome] | 76
Instalações de Gás
Armário técnico do hall de
elevadores corresponden-
tes ao 2º pavimento

Armário técnico do hall de


elevadores corresponden-
tes ao 1º pavimento

Área de lazer - piscina

Cabo exposto próximo à


tubulação de gás que ali-
menta a sauna. A norma
de instalação de gás defi-
ne um distanciamento mí-
nimo de 50 cm, quando
as instalações elétricas
não estão isoladas

[Sem Nome] | 77
Instalações de Gás
ORIENTAÇÃO TÉCNICA:

Segundo a INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 23 – 2ª EDIÇÃO: MANIPU-


LAÇÃO, ARMAZENAMENTO, COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZA-
ÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP), as instalações de
gás nos pavimentos deveriam seguir os seguintes critérios:
Item 5.5.7 Localização:
5.5.7.1 As tubulações aparentes devem atender aos re-
quisitos abaixo:
a) Ter as distâncias mínimas entre a tubulação de gás e
condutores de eletricidade de 0,3 m;
Ou seja, deve existir um espaçamento PRIORIDADE 3 de 30
(trinta) centímetros entre as tubulações de gás e os
condutores de eletricidade. Porém, na impossibilidade dessa
ação temos o item:
Imagem dos espaçamen- 5.5.6.5 Quando o cruzamento de tubulações de gás e
tos PRIORIDADE 3s entre condutores elétricos for inevitável, deve-se colocar entre
tubula- ções de gás e elas um material isolante elétrico.
outras ins- talações - Sobre o espaço confinado, tem-se o item abaixo:
ABNT NBR 15526 7.3.2 Tubulações aparentes: A tubulação da rede de
distribuição interna aparente não deve passar por espa-
ços confinados que possibilitem o acúmulo de gás even-
tualmente vazado ou que dificultem inspeção e manu-
tenção.
A NBR 15526 - Redes de distribuição interna para gases
combustíveis em instalações residenciais: Projeto e execução
- diz que em locais onde a instalação confinada for inevitá-
vel, deve-se utilizar tubo-luva que:
Deve ter no PRIORIDADE 3 duas aberturas situadas nas
suas extremidades, sendo que as duas devem ter saída
para fora da projeção horizontal da edificação em local
segu- ro e protegido contra a entrada de água, animais
e ob- jetos estranhos. Opcionalmente, pode ser previsto
dispo- sitivo ou sistema que garanta a exaustão do gás
eventu- almente vazado.
Portanto, as instalações de gás dos pavimentos encontram-
se em desacordo com as normas e implica em uma falha na
segurança e risco para a solidez da edificação, devendo ser
corrigidas de imediato, devido ao perigo que representam
aos usuários da edificação.

[Sem Nome] | 78
Instalações de Gás

4.2

DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

CENTRAL DE GÁS EM DESACORDO


COM NBR 15526 - Redes de
distribuição interna para
gases combustíveis em ins-
talações residenciais: Proje-
to e execução

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas
Cabo exposto próxi-
CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
mo ao cômodo de
DE RISCO: gás - Ver item 4.1
PRIORIDADE 1
Ausência da distância
LOCALIZAÇÃO mínima entre a base
Central de gás, área externa e o piso acabado

ORIENTAÇÃO TÉCNICA:

De acordo com o ABNT NBR 15526 - Redes de distribuição


interna para gases combustíveis em instalações residenciais
e comerciais: Projeto e execução - as condições central de
gás são:
A base da cabine deve distar no PRIORIDADE 3 0,30 m
do piso acabado.
Portanto, as instalações de gás de alimentação da edifica-
ção, encontram-se em desacordo com as normas e implica
em uma falha na segurança da edificação, devendo ser cor-
rigidas de imediato.

[Sem Nome] | 79
Instalações de Gás

4.3

DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

NA PASSAGEM DA TUBULAÇÃO POR


ESPAÇOS INADEQUADOS (NBR
15.526)
Passagem de tubulação de gás
para abastecimento do condo-
mínio através de furo em persia-
na de alumínio

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Garagens: 1º e 2º subsolos, área
externa

Garagem 1º subsolo

Passagem da tubulação de
gás pela esquadria

[Sem Nome] | 80
Instalações de Gás
ORIENTAÇÃO TÉCNICA:

De acordo com o ABNT NBR 15526 - Redes de distribuição


interna para gases combustíveis em instalações residenciais
e comerciais: Projeto e execução - as condições gerais para
instalação de gás são:
A tubulação da rede de distribuição interna embutida
pode atravessar elementos estruturais (lajes, vigas, pare-
des etc.), seja transversal ou longitudinal, desde que não
exista o contato direto entre a tubulação embutida e es-
tes elementos estruturais, de forma a evitar tensões ine-
rentes à estrutura da edificação sobre a tubulação.
Na instalação da tubulação entre andares da edificação,
recomenda-se que seja verificada a exigência de prote-
ção contra propagação de fumaça e fogo.
A tubulação de gás embutida deve ser envolta por reves-
timento maciço e sem vazios.
A tubulação da rede de distribuição interna embutida
deve manter os afastamentos PRIORIDADE 3s conforme
apre- sentado, conforme disposto em norma.
Portanto, as instalações de gás de alimentação da edifica-
ção, encontram-se em desacordo com as normas e implica
em uma falha na segurança da edificação, devendo ser cor-
rigidas de imediato.

[Sem Nome] | 81
Instalações de Gás

4.4
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

FALHA DE ESTANQUEIDADE NAS


INSTALAÇÕES DE GÁS E MANGUEI-
RA INADEQUADA PARA INSTALA-
ÇÃO EXTERNA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

1º pavimento
CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO: Instalação de gás
PRIORIDADE 1 apresentando vaza-
mento

LOCALIZAÇÃO
Halls de elevadores 1º ao 10º
pavimento, área de lazer e subso-
los

Área de lazer - piscina

Verificado vazamento no
registro de gás no local

[Sem Nome] | 82
Instalações de Gás
ORIENTAÇÃO TÉCNICA

Segundo a NBR 15526 – Redes de distribuição interna


para gases combustíveis em instalações residenciais e co-
merciais - recomenda-se que “sejam providenciados pelo
seu responsável os seguintes documentos:
• Projeto e memorial de cálculo, incluindo isométrico
completo da rede, identificação dos materiais, diâme-
tro e comprimento da tubulação, tipo e localização de
válvulas e acessórios, tipo de gás a que se destina;
• Anotação de responsabilidade técnica (ART) de elabo-
ração do projeto e execução da instalação;
• Atualização do projeto conforme construído;
• Laudo do ensaio de estanqueidade;
• Liberação da rede para utilização em carga.
• Recomenda-se que os documentos citados estejam
sempre disponíveis e de fácil acesso para analise, no
local de instalação, preferencialmente fazendo parte
integrante da documentação técnica da rede de distri-
buição interna”.
E ainda que:
O ensaio de estanqueidade deve ser realizado para
detectar possíveis vazamentos e verificar a resistência
da rede a pressões de operação.
O ensaio não pode ser iniciado sem uma criteriosa
inspeção visual da rede de distribuição interna, e par-
ticularmente das juntas e conexões, para se detectar
previamente qualquer tipo de defeito durante sua exe-
cução.
O ensaio deve ser realizado em duas etapas:
a) Após a montagem da rede, com ela ainda expos-
ta, podendo ser realizada por partes e em toda a sua
extensão, sob pressão de no PRIORIDADE 3 600 kPa.
b) Após a instalação de todos os equipamentos, na
extensão total da rede, para liberação de abasteci-
mento com gás combustível, sob pressão de opera-
ção.
As duas etapas do ensaio devem ser realizadas com
ar comprimido ou gás inerte.
Deve ser assegurado que todos os componentes, tais
como válvulas, tubos e acessórios, resistam às pres-
sões de ensaio.
Após a execução do ensaio de estanqueidade, deve
ser emitido o laudo técnico correspondente pelo res-
ponsável registrado no respectivo órgão de classe,
acompanhado da ART.
[Sem Nome] | 83
Instalações de Gás

4.5
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

USO DE MATERIAL INADEQUADO


PARA AS INSTALAÇÕES DE GÁS
(NBR 15.526)

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Área Externa– Piscina

Alimentação de gás para


sauna com mangueira ina-
dequada para instalações
externas

[Sem Nome] | 84
Instalações de Gás
ORIENTAÇÃO TÉCNICA

De acordo com o ABNT NBR 15526 - Redes de distribui-


ção interna para gases combustíveis em instalações resi-
denciais e comerciais: Projeto e execução - os materiais
admitidos para instalação de gás devem atender os seguin-
tes requisitos:

Para a execução da rede de distribuição interna são ad-


mitidos:
a) tubos de condução de aço-carbono, com ou sem
costura, conforme ABNT NBR 5580 no PRIORIDADE 3
classe média, ABNT NBR 5590 no PRIORIDADE 3 classe
normal, API 5-L grau A com espessura mínima
correspondente a SCH40 conforme ANSI/ASME B36.10M;
b) tubos de condução de cobre rígido, sem costura,
com espessura mínima de 0,8 mm, conforme ABNT
NBR 13206;
c) tubo de condução de cobre flexível, sem costura,
classes 2 ou 3, conforme ABNT NBR 14745.

Portanto, o material utilizado para de alimentação de gás


da sauna, encontram-se em desacordo com as normas e
implica em uma falha na segurança da edificação, deven-
do ser corrigidas de imediato.

[Sem Nome] | 85
Instalações de Gás

4.6

DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE PROTEÇÃO MECÂNI-


CA E ANTICORROSIVA EM TUBULA-
ÇÕES APARENTES DE INSTALAÇÃO
DE GÁS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Garagens: 1º e 2º subsolos, área
externa e cobertura

Garagem - 1º subsolo

[Sem Nome] | 86
Instalações de Gás
ORIENTAÇÃO TÉCNICA

De acordo com o ABNT NBR 15526 - Redes de distribui-


ção interna para gases combustíveis em instalações resi-
denciais e comerciais: Projeto e execução - as proteções
para instalação de gás devem atender os seguintes requisi-
tos:

Para tubos aparentes, quando necessário, devem ser


previstas barreiras como vigas, cercas e colunas.
Em locais em que possam ocorrer choques mecânicos,
as tubulações, quando aparentes, devem ser protegidas.

As tubulações devem estar protegidas convenientemente


contra a corrosão, levando-se em conta o meio onde
estão instaladas e o material da própria tubulação e os
contatos com os suportes.
Os materiais metálicos utilizados para conduzir gás
combustível, especificados nesta Norma, podem sofrer
corrosão (tendência natural de os materiais voltarem ao
seu estado encontrado na natureza desprendendo ener-
gia) e, por este motivo, devem ser instalados adequada-
mente para minimizar este fenômeno.
No caso de tubulação enterrada em solo ou em áreas
molhadas da edificação, revesti-la adequadamente com
um material que garanta a sua integridade, tais como
revestimento asfáltico, revestimento plástico, pintura
epóxi, ou realizar um sistema de proteção catódica à
rede (este processo exige os conhecimentos de um espe-
cialista).
No caso de tubulação aparente, devem-se analisar as
condições atmosféricas e ambientais locais para se defi-
nir a proteção necessária, podendo-se utilizar até mes-
mo a proteção aplicada em tubulações enterradas ou
pintura.
A rede aparente deve ser pintada com tinta que suporte
as características do ambiente onde a tubulação está
instalada.
Portanto, as proteções mecânicas e anticorrosivas das tubu-
lações de gás, encontram-se em desacordo com as nor-
mas e implica em uma falha na segurança da edificação,
devendo ser corrigidas de imediato.

[Sem Nome] | 87
Instalações de Gás

4.7

DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

IDENTIFICAÇÃO DEFICIENTE DAS


INSTALAÇÕES DE GÁS (NBR
15.526)

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Garagens: 1º e 2º subsolos, área
externa e cobertura

Falta identificação das tu-


bulações de gás no barri-
lete e garagens

[Sem Nome] | 88
Instalações de Gás
ORIENTAÇÃO TÉCNICA

De acordo com o ABNT NBR 15526 - Redes de distribui-


ção interna para gases combustíveis em instalações resi-
denciais e comerciais: Projeto e execução - as identifica-
ções para instalação de gás devem atender os seguintes
requisitos:

A rede de distribuição interna aparente deve ser identifi-


cada através de pintura da tubulação na cor amarela
(código 5Y8/12 do código Munsel ou 110 Pantone),
com as seguintes ressalvas:
a) fachadas de prédios: em função da necessidade de
harmonia arquitetônica, a tubulação pode ser pintada
na cor da fachada e, neste caso, deve ser identificada
com a palavra “GÁS” na tubulação a cada 2 m ou em
cada trecho aparente, o que primeiro ocorrer;
b) interior de residências: em função da necessidade de
harmonia arquitetônica, a tubulação pode ser pintada
na cor adequada e, neste caso, deve ser identificada
com a palavra “GÁS” na tubulação a cada 2 m ou em
cada trecho aparente, o que primeiro ocorrer;
c) garagens e áreas comuns de prédios: a tubulação
deve ser pintada na cor amarela e deve ser identificada
com a palavra “GÁS” na tubulação a cada 2 m ou em
cada trecho aparente, o que primeiro ocorrer.

[Sem Nome] | 89
[Sem Nome] | 90
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS

pr

Portanto, instalação elétrica é a forma que permite a trans-


ferência da energia elétrica proveniente de uma fonte gera-
dora de energia (como um gerador ou uma usina hidrelé-
trica), sua transformação e seus pontos de utilização (como a
tomada, um interruptor ou a lâmpada fluorescente).

A instalação elétrica envolve as etapas do projeto e da im-


plementação física das ligações elétricas, que garantirão o
fornecimento de energia em determinado local.

Nas instalações elétricas prediais, utiliza compor o sistema,


basicamente, pelas tomadas de uso geral; tomadas de uso
especifico, que possuem sua potencia atribuída à potencia
nominal do equipamento que será alimentado; pontos de
iluminação; alimentação; distribuição e dispositivos de se-
gurança.

Os itens de segurança são compostos por dispositivos que


tem por objetivo a proteção contra choques elétricos prove-
nientes de contatos diretos e indiretos, correntes de sobre-
carga; curtos-circuitos e efeitos térmicos.

[Sem Nome] | 91
Instalações Elétricas
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA

Projetista:
Henrique Marinho de Faria - CREA: 65031/D

Materiais:
Distribuição elétrica em cabos de cobre revestidos e ele-
trodutos.

Sistema de abastecimento
Estrada subterrânea no passeio.

Dispositivos e componentes de proteção


Disjuntor a seco - DIN
Disjuntor a seco novo
Disjuntor DR
Dispositivo de proteção contra surto (DPS) - 12 kA

Observações
Conforme relatado pelo condomínio, os projetos de entrada
de rede elétrica (Cemig) não foram disponibilizados pela
construtora para os condôminos, portanto, esta inspeção foi
realizada sem o verificação desses projetos. Existe uma ga-
ma de documentos técnicos que é de responsabilidade da
construtora disponibilizar ao condomínio, conforme as pre-
missas da norma NBR 14.037.

[Sem Nome] | 92
Instalações Elétricas

5.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

INSTALAÇÃO DOS QUADROS ELÉ-


TRICOS NÃO ATENDEM OS REQUI-
SISTOS DAS NORMAS BRASILEIRAS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Garagens: 1º e 2º subsolos e co-
bertura

Quadro elétrico localizado


no 1º subsolo

Ausência de identificação
adequada, indelével e de
difícil remoção

Ausência de diagrama uni-


filar de identificação

Ausência de aterramento
da invólucro

[Sem Nome] | 93
Instalações Elétricas

5.2
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

INSTALAÇÃO DOS QUADROS ELÉ-


TRICOS NÃO ATENDEM OS REQUI-
SISTOS DAS NORMAS BRASILEIRAS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Garagens: 1º e 2º subsolos e co-
bertura
Quadro elétrico localizado
no 1º subsolo em desacor-
do com a NBR 5410
Distribuição de circuitos
executados difere do pro-
jetado

[Sem Nome] | 94
Instalações Elétricas

5.3
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

INSTALAÇÃO DOS QUADROS ELÉ-


TRICOS NÃO ATENDEM OS REQUI-
SISTOS DAS NORMAS BRASILEIRAS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Garagens: 1º e 2º subsolos e co-
bertura

Quadro elétrico localizado


no 2º subsolo em desacor-
do com a NBR 5410

[Sem Nome] | 95
Instalações Elétricas

Quadro elétrico do sistema


de aquecimento localizado
no barrilete em desacordo
com as premissas da NBR
5410:
• Ausência de identifi-
cação adequada,
indelével e de difícil
remoção
• Ausência de diagra-
ma unifilar de identi-
ficação
• Ausência de anilhas
de identificação e
terminais conectados
aos disjuntores
• Ausência de aterra-
mento da invólucro
• Distribuição de cir-
cuitos executados
difere do projetado

[Sem Nome] | 96
Instalações Elétricas
ORIENTAÇÃO TÉCNICA:

Segundo a ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de bai-


xa tensão - os seguintes requisitos são necessários para
os quadros de distribuição e painéis:
Item 5.6.3.2: Devem ser previstas medidas adequa-
das para impedir a energização inadvertida de qual-
quer equipamento.
Essas precauções podem incluir uma ou mais das se-
guintes medidas:
• travamento do dispositivo de seccionamento
com cadeado;
• afixação de placas de advertência;
• instalação em local ou invólucro fechado a cha-
ve.
Item 5.1.2.3.3.4: As carcaças devem possuir o invólucro
isolante, ou aterrados. Quadros que comportarem tam-
pas ou portas que possam ser abertas sem o auxílio de
ferramenta ou chave, deve haver uma barreira isolante
que impeça o contato acidental das pessoas com partes
condutivas que, de outra forma, sem a barreira, poderi-
am se tornar acessíveis com a abertura da tampa ou por-
ta. Essa barreira deve garantir grau de proteção no míni-
mo IPXXB ou IP2X e só pode ser removida com o uso de
ferramenta.
Item 6.1.8.3: As instalações para as quais não se prevê
equipe permanente de operação, supervisão e/ou manu-
tenção, composta por pessoal advertido ou qualificado
(BA4 ou BA5, tabela 18), devem ser entregues acompa-
nhadas de um manual do usuário, redigido em lingua-
gem acessível a leigos, que contenha, no PRIORIDADE 3,
os se- guintes elementos:
a) esquema(s) do(s) quadro(s) de distribuição com
indicação dos circuitos e respectivas finalidades, in-
cluindo relação dos pontos alimentados, no caso de
circuitos terminais;
b) potências máximas que podem ser ligadas em
cada circuito terminal efetivamente disponível;
c) potências máximas previstas nos circuitos termi-
nais deixados como reserva, quando for o caso;
d) recomendação explícita para que não sejam tro-
cados, por tipos com características diferentes, os
dispositivos de proteção existentes no(s) quadro(s).
Recomenda-se a adequação das instalações empresa especiali-
zada/capacitada, atendendo ao disposto nas normas brasileiras.

[Sem Nome] | 97
Instalações Elétricas
ORIENTAÇÃO TÉCNICA:

Na norma NBR 5410, também estão previstos requisitos de


identificação dos componentes e dispositivos no quadro de
distribuição, conforme descrito a seguir:

Item 6.1.5.3.1: Qualquer condutor isolado, cabo uni-


polar ou veia de cabo multipolar utilizado como condu-
tor neutro deve ser identificado conforme essa função.
Em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor
azul-clara na isolação do condutor isolado ou da veia
do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar.
NOTA A veia com isolação azul-clara de um cabo mul-
tipolar pode ser usada para outras funções, que não a
de condutor neutro, se o circuito não possuir condutor
neutro ou se o cabo possuir um condutor periférico utili-
zado como neutro.

Item 6.1.5.3.2: Qualquer condutor isolado, cabo uni-


polar ou veia de cabo multipolar utilizado como condu-
tor de proteção (PE) deve ser identificado de acordo
com essa função. Em caso de identificação por cor, de-
ve ser usada a dupla coloração verde-amarela ou a cor
verde (cores exclusivas da função de proteção), na iso-
lação do condutor isolado ou da veia do cabo multipo-
lar, ou na cobertura do cabo unipolar.

Item 6.1.5.3.3: Qualquer condutor isolado, cabo uni-


polar ou veia de cabo multipolar utilizado como condu-
tor PEN deve ser identificado de acordo com essa fun-
ção. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a
cor azul-claro, com anilhas verde-amarelo nos pontos
visíveis ou acessíveis, na isolação do condutor isolado
ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do ca-
bo unipolar.

Item 6.1.5.3.4: Qualquer condutor isolado, cabo uni-


polar ou veia de cabo multipolar utilizado como condu-
tor de fase deve ser identificado de acordo com essa
função. Em caso de identificação por cor, poder ser
usada qualquer cor, observadas as restrições estabeleci-
das em 6.1.5.3.1, 6.1.5.3.2 e 6.1.5.3.3.
NOTA Por razões de segurança, não deve ser usada a
cor de isolação exclusivamente amarela onde existir o
risco de confusão com a dupla coloração verde-
amarela, cores exclusivas do condutor de proteção.

[Sem Nome] | 98
Instalações Elétricas
ORIENTAÇÃO TÉCNICA:

Há itens específicos para sinalização de segurança em insta-


lações de unidades residenciais:

6.5.4.10 Os quadros de distribuição destinados a insta-


lações residenciais e análogas devem ser entregues com
a seguinte advertência: (abaixo)

ADVERTÊNCIA
1. Quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum cir-
cuito ou a instalação inteira, a causa pode ser uma sobrecarga
ou um curto-circuito. Desligamentos frequentes são sinal de
sobrecarga. Por isso, NUNCA troque seus disjuntores ou fusí-
veis por outros de maior corrente (maior amperagem) simples-
mente. Como regra, a troca de um disjuntor ou fusível por ou-
tro de maior corrente requer, antes, a troca dos fios e cabos
elétricos, por outros de maior seção (bitola).
2. Da mesma forma, NUNCA desative ou remova a chave au-
tomática de proteção contra choques elétricos (dispositivo DR),
mesmo em caso de desligamentos sem causa aparente. Se os
desligamentos forem frequentes e, principalmente, se as tenta-
tivas de religar a chave não tiverem êxito, isso significa, muito
provavelmente, que a instalação elétrica apresenta anomalias
internas, que só podem ser identificadas e corrigidas por pro-
fissionais qualificados.
A DESATIVACAO OU REMOCAO DA CHAVE SIGNIFICA A
ELIMINACAO DE MEDIDA PROTETORA CONTRA CHO-
QUES ELETRICOS E RISCO DE VIDA PARA OS USUARIOS
DA INSTALACAO.

6.5.4.11 A advertência de que trata 6.5.4.10 pode vir


de fábrica ou ser provida no local, antes de a instalação
ser entregue ao usuário, e não deve ser facilmente re-
movível.
Portanto, os quadros elétricos encontram-se em desacordo
com as normas e implica em uma falha na segurança da
edificação, devendo ser corrigidas de imediato.

[Sem Nome] | 99
Instalações Elétricas

5.4
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

CAIXA DE PASSAGEM INADEQUADA


PARA A CONDIÇÃO DE EXPOSIÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Área de lazer externo—Piscina

ORIENTAÇÃO TÉCNICA:

Segundo a ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa


tensão - os seguintes requisitos são necessários para a sele-
ção e instalação de componentes que estejam expostos às
intempéries:

4.1.11 Os componentes da instalação elétrica devem ser


conforme as normas técnicas aplicáveis e possuir caracte-
rísticas compatíveis com as condições elétricas, operacio-
nais e ambientais a que forem submetidos.
Se o componente selecionado não reunir, originalmente,
essas características, devem ser providas medidas com-
pensatórias, capazes de compatibilizá-las com as exigên-
cias da aplicação.

[Sem Nome] | 100


Instalações Elétricas

5.5
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ELETRODUTO NO
CABEAMENTO E CAIXAS DE PASSA-
GEM ELÉTRICA SEM FECHAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Garagens do 1º e 2º subsolo
Shafts do armário técnico do hall
de elevadores do 1º ao 10º pavi-
mento

Shafts do armário técnico do


hall de elevadores do 1º ao
10º pavimento

[Sem Nome] | 101


Instalações Elétricas
ORIENTAÇÃO TÉCNICA:

Segundo a ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa


tensão - os seguintes requisitos são necessários:

6.2.11.1.10 A localização das caixas deve ser de modo


a garantir que elas sejam facilmente acessíveis. Elas de-
vem ser providas de tampas ou, caso alojem interrupto-
res, tomadas de corrente e congêneres, fechadas com os
espelhos que completam a instalação desses dispositi-
vos. As caixas de saída para alimentação de equipamen-
tos podem ser fechadas com as placas destinadas à fixa-
ção desses equipamentos.
NOTA Admite-se a ausência de tampa em caixas de de-
rivação ou de passagem instaladas em forros ou pisos
falsos, desde que essas caixas efetivamente só se tornem
acessíveis com a remoção das placas do forro ou do pi-
so falso e que se destinem exclusivamente a emenda
e/ou derivação de condutores, sem acomodar nenhum
dispositivo ou equipamento.

[Sem Nome] | 102


Instalações Elétricas

5.6
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ELETRODUTO NO
CABEAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

Instalação de fios e cabos em


desacordo com a NBR 5410

[Sem Nome] | 103


Instalações Elétricas

5.7
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ELETRODUTO NO
CABEAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Casa de máquinas da piscina

Instalação de fios e cabos em


desacordo com a NBR 5410

[Sem Nome] | 104


Instalações Elétricas

5.8
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ELETRODUTO NO
CABEAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Casa de máquinas da piscina

Instalação de fios e cabos em


desacordo com a NBR 5410

[Sem Nome] | 105


Instalações Elétricas

5.9
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ELETRODUTO NO
CABEAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Garagens do 1º e 2º subsolo

Instalação de fios e cabos em


desacordo com a NBR 5410

[Sem Nome] | 106


Instalações Elétricas

5.10
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ELETRODUTO NO
CABEAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Garagens do 1º e 2º subsolo

Instalação de fios e cabos em


desacordo com a NBR 5410

[Sem Nome] | 107


Instalações Elétricas

5.11
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ELETRODUTO NO
CABEAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Calçada

Instalação de fios e cabos em


desacordo com a NBR 5410

[Sem Nome] | 108


Instalações Elétricas

5.12
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ELETRODUTO NO
CABEAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Calçada

Instalação de fios e cabos em


desacordo com a NBR 5410

[Sem Nome] | 109


Instalações Elétricas

5.13
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ELETRODUTO NO
CABEAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Calçada

Instalação de fios e cabos em


desacordo com a NBR 5410

[Sem Nome] | 110


Instalações Elétricas

5.14
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ELETRODUTO NO
CABEAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Calçada

Instalação de fios e cabos em


desacordo com a NBR 5410

[Sem Nome] | 111


Instalações Elétricas

5.15
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ELETRODUTO NO
CABEAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Calçada

Instalação de fios e cabos em


desacordo com a NBR 5410

[Sem Nome] | 112


Instalações Elétricas
ORIENTAÇÃO TÉCNICA:
(Itens 5.6 a 5.16)
A compreensão dos aspectos conceituais da proteção contra
choques elétricos é ponto-chave para o entendimento das
regras pertinentes da ABNT NBR 5410 - Instalações elétricas
de baixa tensão. Assim, a regra fundamental da proteção
contra choques — indistintamente, para produtos e instala-
ções — é que
· partes vivas perigosas não devem ser acessíveis; e
· partes condutivas acessíveis (massas) não devem oferecer
perigo, seja em condições normais, seja, em particular,
em caso de alguma falha que as tornem acidentalmente
vivas.
Observe-se que na expressão parte condutiva acessível o
termo “condutiva” significa “de material condutor”; partes
normalmente destinadas a conduzir corrente são designadas
“partes vivas”. Note-se, também, que a questão da acessibi-
lidade tem um tratamento diferenciado, nas normas, depen-
dendo do usuário do produto ou instalação, se é uma pes-
soa comum ou uma pessoa tecnicamente esclarecida. Da
regra fundamental exposta conclui-se, portanto, que a pro-
teção contra choques elétricos deve ser garantida através de
duas disposições protetoras, ou duas “linhas de defesa”,
quais sejam:
· uma proteção básica, que assegura a proteção contra
choques elétricos em condições normais, mas que é sus-
cetível de falhar, devendo essa possibilidade de falha ser
levada em conta; e
· uma proteção supletiva, que assegure a proteção contra
choques elétricos em caso de falha da proteção básica.
Essa proteção supletiva pode ser implementada: no equipa-
mento ou componente; na instalação; ou parte no compo-
nente e parte na instalação.
Portanto, deve-se acondicionar dos cabos em eletrodutos
isolantes e não propagantes de chama conforme itens
6.2.11.1.1 e 6.2.11.1.2 na NBR 5410. Já para o uso de
cabos unipolares ou multipolares só podem ser utilizados
em canaletas ou perfilados de paredes não-perfuradas e
com tampas que só possam ser removidas com auxílio de
ferramenta e altura mínima de 2,5 m do piso, conforme o
item 6.2.11.4.1.

[Sem Nome] | 113


[Sem Nome] | 114
INSTALAÇÃO DE
PREVENÇÃO
E COMBATE À
INCÊNDIO
O fogo tem sido responsável pela grande ocorrência de
catástrofes ao longo dos anos.

Para a extinção do fogo e evitar a sua propagação deve-se


realizar a quebra da reação química denominada combus-
tão, para tanto, temos equipamentos e medidas de prote-
ções passivas e ativas de segurança contra incêndios.

As proteções ativas são aquelas acionadas de forma manu-


al ou automática, como extintores, hidrantes, chuveiros au-
tomáticos (sprinklers), detecção e alarme, sinalização e ilu-
minação de emergência.

As proteções passivas são aquelas incorporadas ao sistema


construtivo, sendo funcionais durante toda a existência nor-
mal da edificação, e que, em situação de incêndio, dificul-
tam o crescimento e a propagação do fogo e facilitam a
fuga dos ocupantes ou o ingresso das ações de combate,
pelo Corpo de Bombeiros ou Brigada de Incêndio.

Essas medidas estão vinculadas a diversos elementos, des-


tacando-se: compartimentação horizontal e vertical, saídas
de emergência, resistência de elementos estruturais, resis-
tência de envoltória do edifício, distanciamento seguro en-
tre edifícios e sistema de controle de fumaça natural.

[Sem Nome] | 115


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA

Projetista:
Ver observação abaixo.

Requisitos do sistema:
De acordo com o Regulamento de Segurança Contra Incên-
dio do Corpo de Bombeiros, as principais medidas de segu-
rança contra incêndio das edificações:
● acesso de viatura na edificação e áreas de risco;
● separação entre edificações;
● segurança estrutural nas edificações;
● compartimentação horizontal;
● compartimentação vertical;
● controle de materiais de acabamento;
● saídas de emergência;
● elevador de emergência;
● controle de fumaça;
● gerenciamento de risco de incêndio;
● brigada contra incêndio;
● iluminação de emergência;
● detecção de incêndio; alarme de incêndio;
● sinalização de emergência;
● extintores e hidrante;
● sistema de proteção contra descargas atmosféricas;
● controle de fontes, sendo que as medidas de segurança
contra incêndio são especificadas levando em consideração
as características da edificação quanto à área construída, à
altura, ao tipo de ocupação do prédio e à época de cons-
trução.

Observações
Conforme relatado pelo condomínio, os projetos de insta-
lações de prevenção e combate à incêndio não foram
disponibilizados pela construtora para os condôminos,
portanto, esta inspeção foi realizada sem o verificação
desses projetos. Existe uma gama de documentos técnicos
que é de responsabilidade da construtora disponibilizar
ao condomínio, conforme as premissas da norma NBR
14.037.

[Sem Nome] | 116


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

6.1 DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

NÃO FOI EVIDENCIADO AVCB NA EDIFICAÇÃO.


AVCB: é o documento emitido pelo CBMMG, certi-
ficando que a edificação possui as condições de
segurança contra incêndio e pânico, previstas na
legislação, estabelecendo um período de revalida-
ção.

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMALIA :
Anomalias Endógenas

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Área total

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
Caracterização da anomalia
Lei 14.130 de 19 de dezembro de 2001 Dispõe sobre a
prevenção contra incêndio e pânico no Estado e dá ou-
tras providências.
Constituem infrações sujeitas a sanção administrativa: I -
deixar de instalar os instrumentos preventivos especifica-
dos em norma técnica regulamentar ou instalá-los em
desacordo com as especificações do projeto de preven-
ção contra incêndio e pânico ou com as normas técnicas
regulamentares;
Decreto 44.746 de 29 de fevereiro de 2008 Regulamen-
ta a Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001, que
dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no
Estado e dá outras providências.
As exigências das medidas de segurança contra incêndio
e pânico das edificações e áreas de risco devem ser
cumpridas visando atender aos seguintes objetivos: I -
proporcionar condições de segurança contra incêndio e
pânico aos ocupantes das edificações e áreas de risco,
possibilitando o abandono seguro e evitando perdas de
vida; II - minimizar os riscos de eventual propagação do
fogo para edificações e áreas adjacentes, reduzindo da-
nos ao meio ambiente e patrimônio; III - proporcionar
meios de controle e extinção do incêndio e pânico; IV - dar
condições de acesso para as operações do Corpo de
Bombeiros Militar; e V - garantir as intervenções de
socorros de urgência.

[Sem Nome] | 117


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
Solução Técnica

1. Desenvolver o Projeto Técnico (PT) da edificação. Esse


projeto deve ser elaborado e executado de acordo com
as normas do Corpo de Bombeiros, por profissional ha-
bilitado e credenciado pelo Conselho Regional de Enge-
nharia e Agronomia – CREA.

2. Documentos básicos necessários:

a) pasta do Projeto técnico em uma via;


b) cartão de identificação (anexo “B”);
c) formulário de segurança contra incêndio e pânico
para PT (anexo “C”);
d) comprovante de pagamento da Taxa de Seguran-
ça Pública.
e) procuração do proprietário, quando este transferir
seu poder de signatário;
f) anotação de responsabilidade técnica (ART) do res-
ponsável técnico pela elaboração do Projeto técnico,
que deve ser juntada na via que fica no Corpo de
Bombeiros;
g) documentos complementares solicitados, quando
necessário;
h) memorial de cálculos de rotas de fuga e outros,
especificados em Instruções Técnicas, quando for o
caso;
i) planta baixa, constando às medidas de segurança
contra incêndio e pânico;

3. Fazer o pré-cadastro do Projeto Técnico (PT) no sistema


INFOSCIP (www.infoscip.mg.gov.br);
4. Imprimir o Documento de Arrecadação Estadual (DAE)
gerado pelo sistema após o pré-cadastro, relativo à
análise de projetos e fazer o respectivo pagamento;
5. Acompanhar o status do Projeto Técnico no sistema IN-
FOSCIP até sua aprovação pelo setor de análise;
6. Estando o Projeto Técnico aprovado, fazer a execução
das medidas de segurança contra incêndio e pânico
previstas;
7. Concluída a execução, solicitar a vistoria no link
“Solicitar Vistoria” no portal do sistema INFOS-
CIP (www.infoscip.mg.gov.br);
8. Imprimir o Documento de Arrecadação Estadual (DAE)
gerado pelo sistema após a solicitação, relativo à visto-
ria de liberação e fazer o respectivo pagamento;
9. Aguardar vistoria do Corpo de Bombeiros na própria
edificação.

[Sem Nome] | 118


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

6.
119
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA
INSTALAÇÃO INADEQUADA DA INS-
TALAÇÃO ELÉTRICA DA BOMBA DE
INCÊNDIO.

Instalação dos conduto-


res elétricos da botoeira
da bomba em desacordo
com as normas de segu-
rança com cabos apa-
rentes e eletrodutos flexí-
veis, não garantem o
perfeito funcionamento
do sistema em caso de
incêndio.

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Barrilete

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Os condutores elétricos das


botoeiras devem ser protegidos
contra danos físicos e mecâni-
cos através de eletrodutos rígi-
dos embutidos nas paredes, ou
quando aparentes em eletrodu-
tos metálicos, não devendo pas-
sar em áreas de risco.
(Instrução Técnica Nº 17 - Cor-
po de Bombeiros Militar de Mi-
nas Gerais).

[Sem Nome] | 119


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

6.3
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

FALHA NA IDENTIFICAÇÃO DAS


INSTALAÇÕES DE COMBATE CON-
TRA INCÊNDIO
Ausência de pintura de identifi-
cação das tubulações na cor
vermelha.

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Todos os pavimentos

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Todas as tubulações, equipamentos e dispositivos das


instalações de combate à incêndio devem ser identifica-
das na cor vermelha.

[Sem Nome] | 120


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

6.4
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

FALHAS SISTEMÁTICAS EM INSTALA-


ÇÕES DE GÁS E ELÉTRICAS NOS
ARMÁRIOS TÉCNICOS

Falhas na vedação fire


stop (anti-fogo) da
com p arti me n tação
vertical, destinada a
evitar a passagem do
fogo de um andar
para o outro através
de suas aberturas,
como shafts.

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Do 1ª ao 10º pavimentos

Armário técnico do hall de


elevadores corresponden-
tes ao 10º pavimento
Falha no sistema de fire
stop

[Sem Nome] | 121


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio
Armário técnico do hall de
elevadores corresponden-
tes ao 9º pavimento

Falha no sistema de fire


stop

Armário técnico do hall de


elevadores corresponden-
tes ao 8º pavimento

Armário técnico do hall de


elevadores corresponden-
tes ao 7º pavimento

[Sem Nome] | 122


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio
Armário técnico do hall de
elevadores corresponden-
tes ao 6º pavimento

Armário técnico do hall de


elevadores corresponden-
tes ao 5º pavimento

Armário técnico do hall de


elevadores corresponden-
tes ao 4º pavimento

[Sem Nome] | 123


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio
Armário técnico do hall de
elevadores corresponden-
tes ao 3º pavimento

Armário técnico do hall de


elevadores corresponden-
tes ao 2º pavimento

Armário técnico do hall de


elevadores corresponden-
tes ao 1º pavimento

[Sem Nome] | 124


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Segunda a instrução técnica nº 07 - IT 07: COMPARTI-


MENTAÇÃO HORIZONTAL E COMPARTIMENTAÇÃO
VERTICAL - deve ser executado o selo corta fogo nos entre-
pisos das prumadas de instalação de servço, conforme des-
crito abaixo:

Item 5.2.1: A compartimentação vertical é constituída


dos seguintes elementos construtivos:
a) entrepisos corta-fogo;
b) enclausuramento de escadas por meio de parede
corta-fogo de compartimentação;
c) enclausuramento de elevadores e monta-carga, po-
ços para outras finalidades por meio de porta pára-
chama (observar IT 06);
d) selos corta-fogo;
e) registros corta-fogo ("dampers");
f) vedadores corta-fogo;
g) os elementos construtivos corta-fogo / pára-chama
de separação vertical entre pavimentos consecutivos;
h) selagem perimetral corta-fogo.

Item 5.2.2.3.4: Prumadas das instalações de serviço


Quaisquer aberturas existentes nos entrepisos destina-
das à passagem de instalação elétrica, hidro-sanitárias,
telefônicas e outras, que permitam a comunicação dire-
ta entre os pavimentos de um edifício devem ser seladas
de forma a promover a vedação total corta-fogo aten-
dendo às seguintes condições:
a) devem ser ensaiadas para a caracterização da resis-
tência ao fogo seguindo-se os procedimentos da NBR
6479;
b) os tubos plásticos com diâmetro interno superior a
40 mm devem receber proteção especial representada
por selagem capaz de fechar o buraco deixado pelo
tubo ao ser consumido pelo fogo abaixo do entrepisos;
c) a destruição da instalação do lado afetado pelo fogo
não deve promover a destruição da selagem.

[Sem Nome] | 125


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

6.5
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

FALHAS SISTEMÁTICAS EM INSTALA-


ÇÕES DE GÁS E ELÉTRICAS NOS
ARMÁRIOS TÉCNICOS

Eletrodutos inadequa-
dos e cabos expostos

Fixação de tubulação
de água quente e fria
deficiente

Ligação de disjuntores
e relés incorretos, sem
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
a presença de caixas
adequadas e terminais

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA- Segunda a instrução técnica nº 23 - IT 23: MANIPULA-


LIA : ÇÃO, ARMAZENAMENTO, COMERCIALIZAÇÃO E UTILI-
Anomalias Endógenas ZAÇÃO DE GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO (GLP) - deve
ser executado
CLASSIFICAÇÃO DO GRAU 5.5.6.5 Quando o cruzamento de tubulações de gás e
DE RISCO: condutores elétricos for inevitável, deve-se colocar entre
PRIORIDADE 1 elas um material isolante elétrico.
5.5.7 Localização
LOCALIZAÇÃO 5.5.7.1 As tubulações aparentes devem atender aos
Do 1ª ao 10º pavimentos requisitos abaixo:
a) Ter as distâncias mínimas entre a tubulação de gás e
condutores de eletricidade de 0,3 m;
b) Ter um afastamento das demais tubulações suficiente
para manutenção;
c) Ter afastamento de, no PRIORIDADE 3, 2 m de pára-
raios e seus respectivos pontos de aterramento, de
acordo com NBR 5419;
d) Em caso de superposição, a tubulação de gás deve
ficar sob as demais.

[Sem Nome] | 126


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

6.6
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

DISPOSITIVO DE RECALQUE
Instalação inadequada do dis-
positivo de recalque da calça-
da

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Calçada / passeio

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
Segunda a Instrução Técnica Nº
17 - Sistema de Hidrantes e Mango-
tinhos - Corpo de Bombeiros Militar
de Minas Gerais :
Item 5.3.4: Quando o dispo-
sitivo de recalque estiver situa-
do no passeio público, deve
possuir as seguintes caracte-
rísticas, conforme Figura 1: Abaixo um desenho esque-
a) ser enterrado em caixa de mático com o posiciona-
alvenaria, com fundo permeá- mento correto do dispositi-
vel ou dreno; vo de recalque, com o co-
b) a tampa deve ser articula- nector da mangueira volta-
da e requadro em ferro fundi- do para cima
do ou material similar, identi-
ficadapela palavra
“INCÊNDIO”, com dimensões
de 0,40 m x 0,60 m e pintada
da cor vermelha;
c) estar afastada a 0,50 m da
guia do passeio;
d) a introdução voltada para
cima em ângulo de 45º e
posicionada, no máximo, a
0,15 m de profundidade em
relação ao piso do passeio;
e) registro tipo globo angular
45º ∅ 63mm situado a no
máximo 0,50 m do nível do
piso acabado, Classe 300.

[Sem Nome] | 127


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

6.128
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

UNIDADES EXTINTORAS
Apenas uma unidade extintora
tipo A nos pavimentos
Os halls de elevadores possu-
em hidrantes instalados para
jato de água. Porém, não foi
evidenciado a presença de
extintores tipo B, C ou ABC
destinados a incêndios por
líquidos inflamáveis ou equi-
pamentos eletrônicos.

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Hall de elevadores - Todos os
pavimentos

ORIENTAÇÃO TÉCNICA:

Recomendação geral: Cada pavimento deve possuir no


PRIORIDADE 3 duas unidades extintoras, sendo uma para
incêndio classe A e outra para incêndio classe B e C, ou uma
unidade extintora de pó ABC, desde que atenda à distância
máxima a ser percorrida e capacidade. Nas garagens de veículos
automotores, é obrigatória a proteção por extintores tipo pó
ABC. ((Instrução Técnica Nº 16 - Corpo de Bombeiros Militar de
Minas Gerais).
Portanto, o empreendimento deveria ter sido entregue
com todos os dispositivos de combate à incêndio, confor-
me a Lei 14.130 de 19 de dezembro de 2001: Dispõe
sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado e
dá outras providências, da qual constituem infrações su-
jeitas a sanção administrativa: I - deixar de instalar os ins-
trumentos preventivos especificados em norma técnica
regulamentar ou instalá-los em desacordo com as especi-
ficações do projeto de prevenção contra incêndio e pâni-
co ou com as normas técnicas regulamentares.

[Sem Nome] | 128


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

6.8
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

ROTA DE FUGA
Falhas de identificação da RO-
TA DE FUGA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalias Endógenas

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
ORIENTAÇÃO TÉCNICA:
PRIORIDADE 1
Recomenda-se que a rota de fuga seja adequada para:
LOCALIZAÇÃO • Esteja sempre livre e desobstruída;
Todos os pavimentos • A sinalização da rota está clara, é fotoluminescente e está de-
sobstruída;
• A sinalização da rota indica a saída visível em todo o seu trajeto
de evacuação
• As PCF possuem placa fotoluminescente de orientação para
manter a porta fechada.
• As escadas estão desobstruídas.
• O corrimão está firme, com as fixações na parede íntegras.
Existe identificação para NÃO utilizar o elevador em caso de in-
cêndio.

[Sem Nome] | 129


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

6.9
ORIENTAÇÃO TÉCNICA:
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

PREVENÇÃO DE ACIDENTES A formação da brigada de incêndio depende da regularização


O edifício não dispõe de bri- da edificação junto ao Corpo de Bombeiros através do AVCB
gada de incêndio formada e
treinada para agir em situa-
(Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).
ções de sinistro
Toda edificação coletiva deve possuir plano de emergência elabo-
rado por profissional habilitado. Esse plano deve conter o dimen-
CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
sionamento da brigada contra incêndio.
LIA :
Anomalia Endógena O responsável pela edificação deverá, ainda, manter essa briga-
da treinada e auditar o plano de emergência anualmente, obser-
CLASSIFICAÇÃO DO GRAU vando os seguintes aspectos básicos:
DE RISCO:
PRIORIDADE 1 Coordenador Geral de Brigada: Responsável pela coordenação e
a execução das ações de emergência
LOCALIZAÇÃO Chefe de Edificação/Líder: Brigadista responsável pela edifica- ção.
Geral Deve ser um chefe de edificação por torre do empreendi- mento
Brigadista: Pessoa treinada em prevenção e combate inicial a in-
cêndio e primeiros socorros.

[Sem Nome] | 130


Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

6.10

INSTALAÇÕES
HIDRO
SANITÁRIAS
As instalações hidrossanitárias, nomeadamente água e es-
goto, têm como finalidade fazer a distribuição da água, em
quantidade suficiente e promover o afastamento adequado
das águas servidas, criando desta forma, condições favorá-
veis ao conforto e segurança dos usuários.

É composta, basicamente, pelo alimentador predial que re-


cebe o abastecimento e dispositivo de cobrança da água
concedida pela concessionaria; reservatórios que possuem a
capacidade adequada de armazenar a quantidade de água
necessária para evitar sua falta na situação normal de uso;
distribuição através das prumadas da edificação e o escoa-
mento do esgoto e aguas servidas junto à rede coletora da
concessionaria.

Um dos aspectos mais importantes da instalação hidrossani-


tária é garantir a potabilidade da água, para tanto, seus re-
servatórios devem ser estanques e possuir aberturas
(alçapões) que impeçam totalmente a entrada de contami-
nantes externos, além disso a limpeza periódica de suas cai-
xas, reservatórios e prumadas é de grande importância para
se evitar a proliferação de microrganismos indesejados.

[Sem Nome] | 131


Instalações Hidrossanitárias
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA

Projetista:
Henrique Marinho de Faria - CREA: 65031/D

Materiais:
Reservatório superior em poliéster, reforçado com fibra de
vidro (fornecedor Acqualimp);
Reservatório inferior em concreto armado moldado in loco;
Tubulações de água frio em PVC soldável;
Tubulações de esgoto e águas servidas em PVC sanitário.

Sistema de abastecimento
Abastecimento Indireto com bombeamento.

Dispositivos controladores de fluxo


Torneiras;
Misturadores;
registros de gaveta (que permitem a abertura ou fechamento
de passagem de água por tubulações);
Não foram projetadas válvulas redutoras de pressão.

Observações
Conforme relatado pelo condomínio, os projetos de instala-
ção de esgoto e águas servidas não foram disponibilizados
pela construtora para os condôminos, portanto, esta inspe-
ção foi realizada sem o verificação desses projetos. Existe
uma gama de documentos técnicos que é de responsabili-
dade da construtora disponibilizar ao condomínio, conforme
as premissas da norma NBR 14.037.

[Sem Nome] | 132


Instalações Hidrossanitárias

7.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

ALTERAÇÃO DA CONCEPÇÃO DE
PROJETO AO EXECUTADO: O PRO-
JETO CONTEMPLAVA SISTEMA ELE-
VATÓRIO ATRAVÉS DE BOMBAS DE
RECALQUE. OS RESERVATÓRIOS
SUPERIORES ESTÃO LIGADOS DIRE-
TAMENTE AO ABASTECIMENTO DA
COPASA.

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
2º Subsolo
Imagens dos projetos
de instalações hidros-
sanitárias entregues
aos proprietários

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Segundo a ABNT NBR 5626 - Instalação predial de água fria -


deve-se considerar:

5.2.5.1 A capacidade dos reservatórios de uma insta-


lação predial de água fria deve ser estabelecida levan-
do-se em consideração o padrão de consumo de água
no edifício e, onde for possível obter informações, a
frequência e duração de interrupções do abastecimen-
to. Algumas vezes, a interrupção do abastecimento é
Em teste realizado, ao des- caracterizada pelo fato de a pressão na rede pública
ligar a alimentação no hi- atingir valores muito baixos em determinados horários
drante, o abastecimento do dia, não garantindo o abastecimento dos reservató-
da caixa d’água é inter- rios elevados ou dos pontos de utilização. O volume de
rompido, ou seja, a insta- água reservado para uso doméstico deve ser, no míni-
lação elevatória de projeto mo, o necessário para 24 h de consumo normal no
está inoperante edifício, sem considerar o volume de água para com-
bate a incêndio.

[Sem Nome] | 133


Instalações Hidrossanitárias
Na concepção do projeto, está considerado abastecimen-
to indireto com bombeamento, isso significa que a água
é recebida em um reservatório inferior, em seguida é
bombeada para um reservatório superior que então faz a
distribuição por gravidade (veja a figura abaixo).
Atualmente, o abastecimento do reservatório superior é
realizado pela rede direta da concessionária, e em situa-
ções específicas utiliza o reservatório inferior. Este, por
conseguinte, possui apenas uma motobomba no conjunto
do sistema elevatório.
Portanto, o condomínio está sob o risco de falha no seu
abastecimento, caso ocorra uma queda nas característi-
cas de atendimento abastecimento normal de água, já
que o sistema está executado diferentemente do concebi-
do pelo projeto de água fria, parâmetro de aprovação na
rede da concessionária de água (Copasa).

Exemplo de uma edificação com abastecimento indireto com bombeamento


Fonte: Carvalho Júnior, Roberto de / Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura / Roberto de
Carvalho Júnior - 7.ª ed. - São Paulo: Blucher, 2013

[Sem Nome] | 134


Instalações Hidrossanitárias

7.2
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

RESERVATÓRIO NÃO GARANTE A


ESTANQUEIDADE E POTABILIDADE
DA INSTALAÇÃO DE ÁGUA FRIA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1
Imagem da parte
interna do reser-
vatório inferior
LOCALIZAÇÃO
Garagem do 2º subsolo

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Segundo a ABNT NBR 5626 - Instalação predial de água fria -


em seu item 5.2.4.8, diz que:
Em princípio um reservatório para água potável não
deve ser apoiado no solo, ou ser enterrado total ou
parcialmente, tendo em vista o risco de contamina-
ção proveniente do solo, face à permeabilidade das
paredes do reservatório ou qualquer falha que impli-
que a perda da estanqueidade.
Nos casos em que tal exigência seja impossível de
ser atendida, o reservatório deve ser executado den-
tro de compartimento próprio, que permita opera-
ções de inspeção e manutenção, devendo haver um
afastamento, PRIORIDADE 3, de 60 cm entre as faces
exter- nas do reservatório (laterais, fundo e cobertura)
e as faces internas do compartimento. O
compartimento deve ser dotado de drenagem por
gravidade, ou bombeamento, sendo que, neste caso, a
bomba hi- dráulica deve ser instalada em poço
adequado e do- tada de sistema elétrico que adverte
em casos de fa- lha no funcionamento na bomba.
O reservatório inferior encontra-se em desacordo com as
normas não garantido a estanqueidade do sistema e a
potabilidade da água, tratando-se de um risco à saúde
dos usuários, portanto, requer uma solução imediata.
[Sem Nome] | 135
Instalações Hidrossanitárias

7.3
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE BOMBA AUXILIAR NO


SISTEMA DE RECALQUE

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
1º subsolo

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Segundo a ABNT NBR 5626 - Instalação predial de água fria -


estabelece que:
5.2.9.3 As instalações elevatórias devem possuir no
PRIORIDADE 3 duas unidades de elevação de pressão,
in- dependentes, com vistas a garantir o
abastecimento de água no caso de falha de uma das
unidades.
5.2.9.4 Nas instalações elevatórias por recalque de
água, recomenda-se a utilização de comando li-
ga/desliga automático, condicionado ao nível de
água nos reservatórios. Neste caso, este comando
deve permitir também o acionamento manual para
operações de manutenção.
Portanto, o sistema elevatório deve ser corrigido para
atender as premissas exigíveis de projeto e instalação nas
normas brasileiras.

[Sem Nome] | 136


Instalações Hidrossanitárias

7.4
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

INSTALAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE
ALIMENTAÇÃO NO RESERVATÓRIO
INDUSTRIALIZADO SEM O USO DE
FLANGE

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO: Imagem do reser-
PRIORIDADE 2 vatório superior

LOCALIZAÇÃO
Cobertura / barrilete

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Todas as instalações de alimentação, extravasor ou de


limpeza devem se utilizar de flanges para garantia de es-
tanqueidade do reservatório.

Ao lado, imagens da for-


ma de instalação correta.
Fonte: Guia de instalação
Tanque Acqualimp

[Sem Nome] | 137


Instalações Hidrossanitárias

7.5
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA
FORTE ODOR ORIUNDO DE RALOS
EM LOCAL SEM ACESSO À MANU-
TENÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Área Externa - Unidade 1001 e
1002

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
Os projetos de esgoto e águas servi-
das não foram disponibilizados
(segundo o condomínio, não foi
repassado pela Construtora, confor-
me preconizado na NBR 14037,
que dita a documentação condomi-
nial). Porém, segundo a ABNT NBR
8160: Sistemas prediais de esgoto
sanitário - Projeto e execução, os
ralos devem conter:
Recipiente dotado de
desconector, com grelha
na parte superior, desti-
nado a receber águas de
lavagem de pisos ou de
chuveiro; e devem possi-
bilitar a manutenção fácil
e econômica.
No entanto, há a possibilidade
de que seja uma tubulação de
ventilação, para a qual a NBR
8160 dita que:
4.3.6 A extremidade
aberta de um tubo venti-
lador primário ou coluna
de ventilação, não deve
estar situada a menos de
4,00 m de qualquer ja-
nela, porta ou vão de
ventilação.
Portanto, um ação para reade-
quar o sistema é necessária
visto que se encontra em desa-
cordo com as normas corres-

[Sem Nome] | 138


Instalações Hidrossanitárias

7.
139
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ESPAÇO PRIORIDADE


3 PARA ACESSO E MANUTENÇÃO
ENTRE AS CAIXAS D’ÁGUA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2 Imagem reserva-
tório superior
LOCALIZAÇÃO
Cobertura / barrilete
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Segundo a ABNT NBR 5626 - Instalação predial de água fria -


em seu item 5.1.2 Exigências a observar no projeto, diz que:
As instalações prediais de água fria devem ser projetadas
de modo que, durante a vida útil do edifício que as contém,
atendam aos seguintes requisitos de, dentre outros: possibi-
litar manutenção fácil e econômica;
Portanto, recomenda-se que entre os reservatórios mante-
nha-se espaço de 40 cm de cada lado do reservatório
para garantir melhor manutenção.

[Sem Nome] | 139


Instalações Hidrossanitárias

7.140
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

EXTRAVASOR INSTALADO DE FOR-


MA INADEQUADA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
Segundo a ABNT NBR 5626 - Instalação predial de água fria -
estabelece que:
5.5.3 Extravasão não perceptível: As tubulações de
aviso dos reservatórios devem ser posicionadas de
modo que qualquer escoamento ocorra em local e
de forma prontamente constatável.
A água deve ser descarregada em local facilmente
observável. Em nenhum caso a tubulação de aviso
pode ter diâmetro interno menor que 19 mm.

[Sem Nome] | 140


Instalações Hidrossanitárias

7.8

DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

PASSAGEM DA TUBULAÇÃO PELA


PAREDE DO BARRILETE DE FORMA
INADEQUADA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Segundo a ABNT NBR 5626 - Instalação predial de água fria -


estabelece que:
5.6.4.1 Qualquer tubulação aparente deve ser posicionada
de forma a minimizar o risco de impactos danosos à sua inte-
gridade. Situações de maior risco requerem a adoção de me-
didas complementares de proteção contra impactos ou ação
das intempéries.

[Sem Nome] | 141


Instalações Hidrossanitárias

7.9

DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

REGISTROS ENFERRUJADOS DE
FERRO NAS TUBULAÇÕES DE ÁGUA
QUENTE

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Os registros com presença de


corrosão demonstram uma in-
compatibilidade entre o materi-
al escolhido e sua aplicação.
O mesmo deverá ser trocado
por um material que seja ade-
quado a tubulações de água
quente expostas às intempéries.

[Sem Nome] | 142


Instalações Hidrossanitárias

7.
143
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

TUBULAÇÃO EXPOSTA APRESEN-


TANDO DESGASTE E RESSECAMEN-
TO, COM POSSIBILIDADE DE ROM-
PIMENTO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Segundo as recomendações dos


fabricantes, instalações para
serem utilizados na condução
de efluentes em trechos que
sofrem maiores impactos inter-
nos ou externos, como: tubos
de queda, subcoletores, ramais
de despejos de máquinas de
lavar louças residenciais e tam-
bém condutores verticais de
água de chuva, em obras com
mais de três pavimentos devem
de uma linha de tubos e cone-
xões de PVC rígido reforçado,
fabricados com espessura de
parede maior que a linha Série
Normal.
Portanto, recomenda-se a troca
das tubulações e aplicação de
proteção adequada para tubu-
lações expostas à intempéries.

[Sem Nome] | 143


Instalações Hidrossanitárias

7.144

DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

TUBOS DE VENTILAÇÃO SEM A


PROTEÇÃO CONTRA A ENTRADA DE
ÁGUAS PLUVIAS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Segundo a ABNT NBR 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitá-


rio - Projeto e execução - estabelece que:
4.3.5 A extremidade aberta do tubo ventilador primá-
rio ou coluna de ventilação deve estar situada acima
da cobertura do edifício a uma distância mínima que
impossibilite o encaminhamento à mesma das águas
pluviais provenientes do telhado ou laje impermeabili-
zada e deve ser provida de terminal tipo chaminé, tê
ou outro dispositivo que impeça a entrada das águas
pluviais diretamente ao tubo de ventilação.

[Sem Nome] | 144


Instalações Hidrossanitárias

7.12
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE JUNTA ANTI-


VIBRAÇÃO NA SAÍDA DO RECALQUE
E FALTA DE BASE PARA FIXAÇÃO DA
TUBULAÇÃO DE ÁGUA FRIA JUNTO
AO PISO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO ORIENTAÇÕES TÉCNICAS


1º subsolo
Segundo a ABNT NBR 5626 - Instalação predial de água fria -
estabelece que:
5.2.9.5 A localização e a forma de instalação de ins-
talações elevatórias devem ser definidas prevendo-se
soluções destinadas a reduzir os efeitos da vibração
e do ruído.

[Sem Nome] | 145


Instalações Hidrossanitárias

7.13
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

TUBULAÇÕES DE AGUA FRIA, ES-


GOTO, ÁGUA QUENTE E ÁGUAS
SERVIDAS SEM IDENTIFICAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Todos os pavimentos

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Segundo a ABNT NBR 5626 - Instalação predial de água fria -


estabelece que:
6.4.1 A instalação predial de água fria deve ser ade-
quadamente identificada, de modo a garantir a sua
operação e manutenção, e permitir a sua eventual
modificação. Tal identificação deve ser estabelecida
pelo projetista. A instalação predial de água fria de-
ve ser integralmente identificada, segundo estabele-
cido no projeto, desde a sua execução.
[Sem Nome] | 146
Instalações Hidrossanitárias

7.14
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

BACIA SANITÁRIA INADEQUADA


NOS SANITÁRIOS PNE

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Área de lazer e salão de festas

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
Segundo a ABNT NBR 9050 - Acessi-
bilidade a edificações, mobiliário,
espaços e equipamentos urbanos - as
bacias sanitárias devem conter:
7.7 Bacia sanitária: As bacias
e assentos em sanitários aces-
síveis não podem ter abertura
frontal.
E:
7.7.3.2 Mecanismo de acio-
namento de descarga em cai-
xa acoplada: O mecanismo
de acionamento de descarga
em caixa acoplada deve estar
localizado dentro do alcance
manual de pessoas em cadei-
ra de rodas, conforme 4.6. O
mecanismo de acionamento
de descarga em caixa acopla-
da pode ser por alavanca,
sensores eletrônicos ou dispo- Segundo o projeto
sitivos equivalentes, conforme aprovado na prefei-
4.6.7. tura, os sanitários
que atendem a área
coletiva de uso co-
mum deveriam ser
considerados acessí-
veis, identificados
com a sigla PNE e,
portanto, atender as
prerrogativas da
NBR 9050.

[Sem Nome] | 147


Instalações Hidrossanitárias

7.15
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA
RALO DE SANITÁRIO PNE SEM
CAXA SIFONADA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena
CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2
LOCALIZAÇÃO
Área de lazer e salão de festas

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
Segundo a ABNT NBR 8160: Siste-
mas prediais de esgoto sanitário - A ausência de caixa
Projeto e execução, os ralos devem sifonada nos ralos
conter: possibilita o retorno
de odores indeseja-
Recipiente dotado de desco- dos
nector, com grelha na parte
superior, destinado a rece-
ber águas de lavagem de
pisos ou de chuveiro.

7.16
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA
SANITÁRIOS PNE NÃO POSSUI
VENTILAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia Endógena

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Área de lazer e salão de festas

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS A ausência de


janelas nos sani-
Segundo a ABNT NBR 16401: tários PNE impos-
quando não for possível a ventilação sibilita a troca de
natural do ambiente através de jane- ar natural do am-
las, deverão ser executados dispositi- biente, sendo
vos de ventilação forçada, a fim de necessária a ins-
se garantir a troca de ar do ambien- talação de micro-
te. ventiladores ele-
trônicos

[Sem Nome] | 148


JUNTAS DE
DILATAÇÃO E
FACHADA
Juntas de dilatação são intervalos abertos entre trechos de
superestrutura, ou entre a superestrutura e os encontros,
que permitem que a superestrutura se dilate ou se contraia
com as variações de temperatura.

Estes intervalos, exceto nas juntas abertas, são preenchidos


por vários tipos de dispositivos, que serão identificados co-
mo juntas de dilatação com a finalidade de reduzir tensões
internas que possam resultar em impedimentos a qualquer
tipo de movimentação da estrutura, principalmente em de-
corrência de retração ou abaixamento da temperatura.

Todas as juntas de movimento ou de dilatação, em superfí-


cies sujeitas à ação de água, devem ser convenientemente
seladas, de forma a torná-las estanques à passagem
(percolação) de água.

[Sem Nome] | 149


[Sem Nome] | 150
Junta de Dilatação e Fachada

8.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSENCIA DE JUNTA DE DILATAÇÃO


/ MOVIMENTAÇÃO EM FACHADA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Fachada

Fachada lateral da caixa dágua


apresentando desgastes no rejunte
abaixo da viga

Fachada lateral da caixa dágua


sem a presença de juntas na hori-
zontal para dilatação abaixo da
viga

[Sem Nome] | 151


Junta de Dilatação e Fachada

Fachada frontal com trecho exten-


so sem a presença de juntas na
vertical para dilatação

Mais de 15 metros (a cada lado


da pele de vidro) de fachada fron-
tal sem juntas de movimentação
ou dessolidarização

[Sem Nome] | 152


Junta de Dilatação e Fachada
ORIENTAÇÃO TÉCNICA

As fachadas com revestimento cerâmico externo, devem se-


guir as orientações da ABNT NBR 13755 - Revestimento de
paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com
utilização de argamassa colante: Procedimento - que pres-
creve os seguintes requisitos para a execução das juntas de
movimentação e dessolidarização:

5.1.2 Juntas de movimentação e de dessolidarização


Recomenda-se a execução de juntas horizontais de movi-
mentação espaçadas no máximo a cada 3 m ou a cada
pé-direito, na região de encunhamento da alvenaria.
Recomenda-se a execução de juntas verticais de movi-
mentação espaçadas no máximo a cada 6 m.
Recomenda-se executar juntas de dessolidarização nos
cantos verticais, nas mudanças de direção do plano do
revestimento, no encontro da área revestida com pisos e
forros, colunas, vigas, ou com outros tipos de revestimen-
tos, bem como onde houver mudança de materiais que
compõem a estrutura-suporte de concreto para alvena-
ria.
Portanto, as juntas devem ser corretamente executadas para
preservar a fachada e evitar a formação de fissuras, infiltra-
ções ou perda de aderência do revestimento.

[Sem Nome] | 153


Junta de Dilatação e Fachada

8.2
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

FACHADA E JUNTAS DE DILATAÇÃO


COM DESGASTES E FALHAS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Fachada

Junta de movimentação vertical


com abertura que possibilita a
entrada de água

[Sem Nome] | 154


Junta de Dilatação e Fachada

8.3
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

FALHA NA VEDAÇÃO DE FACHADA E


DAS ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO E
VIDRO

Falta de estanquei-
dade das fachadas
e esquadrias ge-
ram pontos de
entrada de agua
na edificação
CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Fachada

Ressalto de fachada logo acima da junta de movimentação - pon-


to falho de entrada de umidade (detalhe não está previsto em pro-
jeto e se apresenta como possível causa de iniltração)

Presença de umidade na parede


externa (fachada) na unidade
1001
Efeito aparente de infiltração pela
fachada

[Sem Nome] | 155


Junta de Dilatação e Fachada

Presença de umidade na parede


externa (fachada) na unidade 902
Efeito aparente de infiltração pela
fachada

[Sem Nome] | 156


Junta de Dilatação e Fachada

Presença de umidade na parede


externa (fachada) na unidade 801
Efeito aparente de infiltração pela
fachada

[Sem Nome] | 157


Junta de Dilatação e Fachada
ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Anomalias nos juntas de movimentação podem estar associadas à
má execução ou escolha inadequada de materiais como, por exem-
plo, juntas mais espessas do que o fabricante orienta ou falha na
limpeza do substrato para aplicação do selante.
As fachadas com revestimento cerâmico externo, devem se-
guir as orientações da ABNT NBR 13755 - Revestimento de
paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com
utilização de argamassa colante: Procedimento - que pres-
creve os seguintes requisitos para a execução das juntas de
movimentação e dessolidarização:

5.1.2 Juntas de movimentação e de dessolidarização


A largura “L” destas juntas, mostrada na figura 3, deve
ser dimensionada em função das movimentações previs-
tas para a parede e para o revestimento, e em função da
deformabilidade admissível do selante, respeitado o coe-
ficiente de forma (largura/profundidade da junta), que
deve ser especificado pelo fabricante do selante.
Portanto, as juntas devem ser corretamente executadas para
atendendo à geometria necessária para preservar a fachada
e evitar a formação de fissuras, infiltrações ou perda de ade-
rência do revestimento.

Figura 3 - Acabamento das juntas de movimentação ou dessolidarização com


material de enchimento e selante
Fonte: ABNT NBR 13755 - Revestimento de paredes externas e fachadas com
placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante: Procedimento

[Sem Nome] | 158


SAUNA

A sauna é um ambiente tecnicamente preparado


para, de forma controlada, atingir e manter tempe-
raturas maiores que a temperatura ambiente por
meio de insuflamento de vapor de água.

[Sem Nome] | 159


[Sem Nome] | 160
Sauna

9.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

INSTALAÇÃO INADEQUADA DO GERA-


DOR DE VAPOR À GAS

Equipamento de
gerador de vapor a
gás encontra-se
deteriorado e com
o invólucro oxidado
devido à sua insta-
lação em local
aberto sem prote-
ção contra as in-
tempéries.
CLASSIFICAÇÃO DA ANOMALIA:
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Área de lazer externa - piscina

[Sem Nome] | 161


Sauna

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Segundo as recomendações do fabricante, e de normas téc-


nicas correspondentes, o gerador de vapor à gás deve ser
instalado em abrigo com ventilação permanente.
• O abrigo de gerador de vapor à gás deve seguir os
requisitos abaixo:
• possuir as dimensões mínimas de 2,1m altura x
1,0m largura x 0,5m profundidade., em alvenaria.
• Possuir duas aberturas nas laterais para ventilação
nas medidas de 30 cm x 10 cm inferior e superior
vertical, e 1,5m na horizontal, observando cuidado-
samente que não se reduza ou obstrua o diâmetro
da chaminé.
• O local deve ser instalado um Detector de vaza-
mento de gás.
• Conter um ponto de energia 220v. ou 110v. cabo
2,5mm.
• A entrada da tubulação de vapor localizada a a 40
cm do piso.
• Possuir um ponto de água para o abastecimento do
aparelho. Torneira ¾ a 1,5m do piso.
• Ter o quadro de comando instalado na parede a
1,70m do piso e bulbo sensor (chumbado ou so-
breposto) e conduítes para os fios.
• Para maior segurança feche o abrigo c/ porta de
alumínio (vazado).
• Faça um ralo fora do abrigo para drenagem do
aparelho.
Dessa forma, recomenda-se que a instalação do gerador de
vapor à gás seja readequada para atender as normas perti-
nentes.

[Sem Nome] | 162


Sauna

9.2
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA
ACABAMENTO DO TETO DA SAUNA É
INADEQUADO PARA SUA UTILIZAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMALIA:
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 3

LOCALIZAÇÃO
Sauna

ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Recomenda-se que o teto seja
liso, sem emendas para melhor
escoamento das gotas d´agua
c/altura máxima de 2,20 e com
inclinação de 10% no prolonga-
mento.

9.3
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA
PONTODE OXIDAÇÃO NA FECHADURA
DA PORTA DA SAUNA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMALIA:
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 3

LOCALIZAÇÃO
Sauna

ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Recomenda-se a troca ou tratamen-
to da corrosão para evitar a perda
de isolamento térmico.

[Sem Nome] | 163


[Sem Nome] | 164
SISTEMA DE
AQUECIMENTO
As instalações de água quente devem ser projetadas e exe-
cutadas de modo a:

a) garantir o fornecimento de água de forma contínua, em


quantidade suficiente e temperatura controlável, com se-
gurança, aos usuários, com as pressões e velocidades
compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos
sanitários e das tubulações;

b) preservar a potabilidade da água;

c) proporcionar o nível de conforto adequado aos usuá-


rios;

d) racionalizar o consumo de energia.

[Sem Nome] | 165


Sistema de Aquecimento
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA

Projetista:
Ver observação abaixo.

Materiais:
Reservatório superior de água quente em duas unidades
com 400 litros cada. (fornecedor Enalter);
Tubulações de água quente em cobre e CPVC.

Sistema de abastecimento
Abastecimento por gravidade.

Dispositivos controladores de fluxo


Torneiras;
Misturadores;
registros de gaveta (que permitem a abertura ou fechamento
de passagem de água por tubulações);
Não foram instaladas válvulas redutoras de pressão.

Observações
Conforme relatado pelo condomínio, os projetos de sistema
de aquecimento não foram disponibilizados pela construtora
para os condôminos, portanto, esta inspeção foi realizada
sem o verificação desses projetos. Existe uma gama de do-
cumentos técnicos que é de responsabilidade da construtora
disponibilizar ao condomínio, conforme as premissas da
norma NBR 14.037.

[Sem Nome] | 166


Sistema de Aquecimento

10.1

DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

FIXAÇÃO INSUFICIENTE DAS TUBULA-


ÇÕES DE ÁGUA QUENTE

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

Segundo a NBR 7198 - Projeto


e execução de instalações pre-
diais de água quente - os se-
guintes critérios são requeridos
para o isolamento das tubula-
ções de água quente:

Qualquer suporte de fixa-


ção das tubulações deve
estar em bom estado as-
sim como espaços previs-
tos para dilatação ou
contração das tubulações,
principalmente quando
elas são de material plás-
tico ou de cobre.

[Sem Nome] | 167


Sistema de Aquecimento

10.2

DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSENCIA DE IDENTIFICAÇÃO DAS


PRUMADAS DE ÁGUA QUENTE

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

Segundo a NBR 7198 - Projeto


e execução de instalações pre-
diais de água quente - as pru-
madas e tubulações de água
quente devem ser identificadas
com cores específicas e etique-
tas com tinta indelével e de difí-
cil remoção.

[Sem Nome] | 2
Sistema de Aquecimento

10.3
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSENCIA DE IDENTIFICAÇÃO DAS


PRUMADAS DE ÁGUA QUENTE

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica e shafts

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

Segundo a NBR 7198 - Projeto


e execução de instalações pre-
diais de água quente - as tubu-
lações devem ser projetadas
com dilatação térmica:

5.8.1 Quando as tubulações


forem projetadas e executadas
de modo a permitir dilatações
térmicas, de acordo com o
material, seja por meio de Verificou-se a presença
junta de expansão ou outro de lira (junta de expan-
dispositivo, ou através do seu são) apenas no décimo
traçado, deve-se garantir o pavimento, dimensiona-
perfeito funcionamento do mento insuficiente para
a movimentação térmi-
sistema, observando-se que os
ca do prédio com altura
tubos e as conexões devem ser
de aproximadamente
confinados por dispositivos 38 metros.
apropriados, que permitam
É recomendável pelo
livre movimentação, e devem
menos uma junta a ca-
minimizar a flambagem dos da três pavimentos.
trechos.

5.8.2 Quando as tubulações


ou alguns trechos forem proje-
tados e executados sem a pos-
sibilidade de dilatação térmi-
ca, os tubos e as conexões
devem ser ancorados de forma
a suportar os esforços mecâni-
cos que surgem em decorrên-
cia da restrição à livre dilata-
ção térmica da tubulação.

[Sem Nome] | 3
Sistema de Aquecimento

10.4

DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

BOMBAS DE RECIRCULAÇÃO PERAN-


DO SEM UNIDADE RESERVA E SEM
IDENTIFICAÇÃO DAS PRUMADAS
ATENDIDAS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

Recomenda-se que as instala-


ções de recirculação possuem,
no PRIORIDADE 3, uma unidade
de elevação da pressão para
repo- sição, independente, com
vistas a garantir o abastecimento
de água no caso de falha de uma
das unidades.

[Sem Nome] | 170


SISTEMAS DE
COBERTURA
Os sistemas de coberturas constitui as proteções de lajes e
caixas d’água dos últimos pavimentos compostos por te-
lhados de madeira, metais ou fibras.

Os sistemas de coberturas impedem a infiltração de umi-


dade oriunda das intempéries para os ambientes habitá-
veis e previnem a proliferação de microorganismos pato-
gênicos e de diversificados processos de degradação dos
materiais de construção, incluindo apodrecimento, corro-
são, fissuras de origem higrotérmica e outros.

Sendo a parte do edificação habitacional mais exposto à


radiação direta do sol, ele exerce predominante influência
na carga térmica transmitida aos ambientes, influenciando
diretamente no conforto térmico dos usuários e no consu-
mo de energia para acionamento de equipamentos de
ventilação forçada e/ou condicionamento artificial do ar.

As coberturas, ao integrarem-se perfeitamente ao corpo


das edificações habitacionais, interagem com os sistemas
de instalações hidrossanitárias, sistemas de proteção de
descargas atmosféricas, sistemas de isolação térmica e
outros, necessariamente previstos em projeto.

[Sem Nome] | 171


[Sem Nome] | 172
Sistema de Cobertura

11.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ANCORAGEM NO
PERÍMETRO DA EDIFICAÇÃO PARA
MANUTENÇÃO DA FACHADA NAS
REFORMAS REALIZADAS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Conforme NR 18.15.56 - Ancoragem - "Nas edificações


com, no PRIORIDADE 3, quatro pavimentos ou altura de 12m
(doze metros) a partir do nível do térreo devem ser instalados
dis- positivos destinados à ancoragem de equipamentos de
sus- tentação de andaimes e de cabos de segurança para o
uso de proteção individual a serem utilizados nos serviços de
limpeza, manutenção e restauração de fachadas", recomen-
da-se estudo técnico para adequação.

[Sem Nome] | 1
Sistema de Cobertura

11.2
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

PEITORIS DE COBERTURA COM SOM


CAVO OU SOLTOS E PRESE~ÇA DE
FISSURA NO PAREDE

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Os destacamentos de peitoris podem ter suas causas relaci-


onadas a diversos fatores em função do tipo de chumba-
mento e fixação efetuada.
Considerando os rufos chumbados com argamassa, pode-
se verificar formações de trincas devido à movimentação
térmica diferencial entre a chapa e a argamassa de assenta-
mento e o consequente destacamento do peitoril e infiltra-
ção de água.
Recomenda-se a troca e/ou recolocação das peças soltas
ou cavas e tratamento das fissuras de parede.

[Sem Nome] | 2
Sistema de Cobertura

11.
175
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

PEITORIS DE COBERTURA SEM PINGA-


DEIRAS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Por pingadeira em si compreende- se apenas a linha ranhu-


rada, abaixo dos peitoris, que intercepta a lâmina d'água,
resultando pingos que se projetam afastados da fachada.
A pingadeira geralmente é colocada diretamente rente às
janelas, mas é importante que fique ligeiramente inclinada
para fora, de maneira que a água realmente escoa. Se ela
ficar totalmente reta ou caída para a parte de dentro, corre-
se o risco de acontecer acúmulo de água, que pode pene-
trar no interior da construção

[Sem Nome] | 175


[Sem Nome] | 176
SISTEMA DE
PROTEÇÃO
CONTRA
DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS
— SPDA
O sistema de proteção contra descargas atmosféricas
(SPDA) é destinado a proteger as edificações e estrutu-
ras do edifício contra incidência e impacto direto de rai-
os na região.

A proteção se aplica também contra incidência direta


dos raios sobre os equipamentos e pessoas que estejam
no interior dessas edificações e estruturas, bem como
no interior da proteção imposta pelo SPDA instalado.

O sistema de para-raios não impede a ocorrência das


descargas atmosféricas e não pode assegurar a prote-
ção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens; en-
tretanto, reduz significativamente os riscos de danos
ocasionados pelas descargas atmosféricas.

O sistema não contempla a proteção de equipamentos


elétricos e eletrônicos contra interferência eletromagnéti-
ca causada pelas descargas atmosféricas.

[Sem Nome] | 177


Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA

Projetista:
Ver observação abaixo.

Requisitos do sistema:
Um SPDA é composto essencialmente por três componen-
tes, o elemento captor, os condutores de baixada e o sis-
tema de terra. Atualmente existe três modelos de pára-
raios: o captor do tipo de Franklin, o captor de avanço à
ignição (ionizantes) e a gaiola de Faraday.

Captor do tipo de Franklin


O captador "Franklin" é constituído por uma haste me-
tálica , sendo a extremidade superior é pontiaguda pa-
ra tem uma maior poder de acúmulo de cargas. Este
sistema é o mais barato mas o menos eficiente.

Captor de avanço à Ignição


O captor de avanço à Ignição consiste na capacidade
do pára-raios antecipar a descarga atmosférica e defi-
nir o percurso do raio. Este sistema é barato e apresen-
ta elevada eficiência, embora decresça com o aumento
da distância do captor.

Gaiola de Faraday
A gaiola de Faraday é um sistema de vários receptores
colocados de modo a envolver o topo da estrutura e
várias baixadas. A gaiola apresenta a elevada eficiên-
cia, contudo, é de difícil implementação e elevados
custos.

Observações
Conforme relatado pelo condomínio, os projetos de sistema
de proteção contra descargas atmosféricas não foram dispo-
nibilizados pela construtora para os condôminos, portanto,
esta inspeção foi realizada sem o verificação desses proje-
tos. Existe uma gama de documentos técnicos que é de res-
ponsabilidade da construtora disponibilizar ao condomínio,
conforme as premissas da norma NBR 14.037.

[Sem Nome] | 178


Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

12.1 ORIENTAÇÃO TÉCNICA

DESCRIÇÃO DA ANOMALIA Segundo a ABNT NBR 14037 Diretrizes para elaboração de


manuais de uso, operação e manutenção das edificações:
AUSENCIA DO TESTE DE EQUIPOTEN-
Requisitos para elaboração e apresentação dos conteúdos -
CIALIZAÇÃO DO SPDA NA ENTREGA
DO IMÓVEL AOS PROPRIETÁRIOS a incumbência pelo fornecimento inicial do Atestado – Siste-
ma de proteção a descarga atmosférica (SPDA) assim como
a Medição ôhmica (com terrômetro calibrado e aferido pelo
CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA : Inmetro) é de responsabilidade da Construtora / Incorpora-
Anomalia endógena dora.

Todos os pilares que serão conectados ao subsistema de


PATAMAR DE URGÊNCIA captação devem ser individualmente verificados, a menos
PRIORIDADE 1 que, durante a medição de edificações extensas (perímetros
superiores a 200 m), e que a medição em pelo menos 50 %
LOCALIZAÇÃO do total de pilares a serem utilizados resultar em valores na
Cobertura técnica mesma ordem de grandeza, e que nenhum resultado seja
maior que 1 Ω, o número de medições pode ser reduzido.

Medições cruzadas, ou seja, parte superior de um pilar con-


tra parte inferior de um outro pilar, devem ser realizadas pa-
ra verificar interligações entre pilares.

Medições somente na parte inferior são necessárias para


verificação da continuidade de baldrames e trechos da fun-
dação.

Medições em trechos intermediários dos pilares são necessá-


rias para verificação de eventuais pontos de descontinuida-
de na armadura.

Os pontos de conexão do subsistema de captação com o


pilar devem ser os mesmos utilizados nos ensaios.

Aparelhagem de medição: O instrumento adequado para


medir a continuidade deve injetar uma corrente elétrica en-
tre 1 A e 10 A, com corrente contínua ou alternada com fre-
quência diferente de 60 Hz e seus múltiplos, entre os pontos
extremos da armadura sob ensaio, sendo capaz de, ao mes-
mo tempo que injeta esta corrente, medir a queda de tensão
entre estes pontos. A resistência ôhmica obtida na verifica-
ção da continuidade é calculada dividindo-se a tensão me-
dida pela corrente injetada.

[Sem Nome] | 179


Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

12.2
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

CONDUTORES E SUAS FIXAÇÕES


COM PONTOS OXIDADOS EM SEUS
COMPONENTES

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÃO TÉCNICA
As corrosões galvânicas podem
ocorrer entre condutores e cone-
xões, bem como entre condutores
e descidas, ou ainda em outros
trechos na ligação de partes metá-
licas com o sistema, quando não
são observadas as condições de
eletronegatividade de metais por
exemplo: devem-se utilizar cone-
xões especiais quando se liga um
elemento de alumínio ao cabo de
cobre ou um elemento de ferro ao
cabo de cobre.
Recomenda-se, portanto, observar
os tipos de metais evolvidos e liga-
dos junto ao SPDA para garantir o
seu bom desempenho e conserva-
ção, com o auxilio de uma empre-
sa capacitada. Para esse serviço, é
indicado que a empresa contrata-
da emita ART de responsabilidade
técnica.

[Sem Nome] | 180


Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

12.3
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

FIXAÇÃO DE HASTES NA COBERTURA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Toda e qualquer fixação nas lajes
da cobertura, incluindo as haste de
para-raios Franklin, devem ser
feitas sobre bases e nunca direta-
mente apoiadas sobre as mesmas,
tais como o sistema de impermea-
bilização.

12.4
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ATERRAMENTO NA
CENTRAL DE GÁS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Segundo a ABNT NBR 13523 -
Central de gás liquefeito de
petróleo - recomenda-se o ater-
ramento dos tanques de gás no
do sistema de para-raios por
empresa capacitada

[Sem Nome] | 181


Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

12.5
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA
FIXAÇÃO DEFICIENTE NO CABO DE
COBRE NU DO SISTEMA DE EQUALIZA-
ÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO E
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS REDUZINDO
SUA VIDA ÚTIL

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMALIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Recomenda-se a fixação correta do
cabo de cobre nu de maneira que
ele fique esticado para evitar danos
quando o sistema for atingido por
descargas atmosféricas por empre-
sa especializada/capacitada

[Sem Nome] | 182


REVESTIMENTOS
CIMENTÍCIOS E
ALVENARIA
A alvenaria se destina a compartimentar e definir os ambi-
entes, além de suporte e proteção para as instalações da
edificação, quando embutidas, e criam as condições de
habitabilidade para o imóvel.

Também são responsáveis pelo desempenho acústico, con-


forto térmico, saúde e segurança, pois, sua finalidade prin-
cipal é o fechamento de um vão, dividir ambientes internos
e ainda compor as fachadas. Descrição de alguns dos tipos
de alvenarias mais utilizados:

Alvenaria Convencional

Entendida como um componente da edificação executado


pela união entre tijolos ou blocos por juntas de argamassa,
formando um conjunto rígido e coeso. Os materiais mais
utilizados são os blocos cerâmicos e de concreto.

Alvenaria Estrutural

Possui características de resistência a esforços solicitantes


relacionados aos carregamentos das edificações. Normal-
mente, quando empregadas, dispensam as estruturas con-
vencionais em concreto armado. Para esse tipo de veda-
ção, empregam-se blocos especiais de cerâmica ou concre-
to.

[Sem Nome] | 183


Revestimento Cimentícios e Alvenaria

Observações:
 Ressalta-se que o período atual é de estiagem na
região, outros pontos de infiltração poderão ser
visíveis durante a estação de chuvas.

[Sem Nome] | 184


Revestimento Cimentícios e Alvenaria

13.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

MANCHAS DE UMIDADE, EFLORES-


CÊNCIA E INFILTRAÇÃO EM PAREDES
E TETOS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Anomalia endógena

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

Área de lazer interna - salão


de festas: presença de bolhas e
umidade na parede, demons-
trando infiltração no local

A parede que apresenta a ano-


malia faz divisa com a área da
piscina infantil

[Sem Nome] | 185


Revestimento Cimentícios e Alvenaria

Área de lazer interna - salão


de festas: presença de umida-
de na parede nas quinas das
janelas, demonstrando infiltra-
ção no local

Área de lazer interna - copa do


salão de festas: presença de
fissura interna abaixo da viga

[Sem Nome] | 186


Revestimento Cimentícios e Alvenaria

Área de lazer externa - Sanitá-


rio PNE : presença de mancha
de umidade no forro de gesso,
demonstrando infiltração no
local

Área de lazer externa - Sanitá-


rio PNE : presença de mancha
de umidade no espelho na
parede de divisa com a parte
externa - demonstrando infil-
tração e umidade no local

Anomalia típica de ausência


de ventilação atrás do espelho

[Sem Nome] | 187


Revestimento Cimentícios e Alvenaria

Área de lazer interna - muro de


divisa: presença de bolhas e
umidade na parede, demons-
trando infiltração no local
Conforme relato dos morado-
res, recentemente o muro foi
repintado, no entanto, o trata-
mento foi apenas estético no
efeito aparente e não atuou a
causa de origem da patologia

[Sem Nome] | 188


Revestimento Cimentícios e Alvenaria

Área de lazer externa - piscina:


presença de eflorescência na
parede, demonstrando infiltra-
ção no local

Área de lazer externa - parede


perpendicular à piscina: pre-
sença de umidade na parede,
demonstrando infiltração no
local

[Sem Nome] | 189


Revestimento Cimentícios e Alvenaria

Garagens - paredes de divisa:


presença de bolhas e umidade
na parede, demonstrando infil-
tração no local

Conforme relato dos morado-


res, recentemente as paredes
foram repintadas, no entanto,
o tratamento foi apenas estéti-
co no efeito aparente e não
atuou a causa de origem da
patologia

[Sem Nome] | 190


Revestimento Cimentícios e Alvenaria

Garagens - paredes de divisa:


presença de bolhas e umidade
na parede, demonstrando infil-
tração no local

Conforme relato dos morado-


res, recentemente as paredes
foram repintadas, no entanto,
o tratamento foi apenas estéti-
co no efeito aparente e não
atuou a causa de origem da
patologia

[Sem Nome] | 191


Revestimento Cimentícios e Alvenaria

Garagens - abertura zenital


com presença de fissuras e
manchas de umidade

Conforme relato dos morado-


res, recentemente as paredes
foram repintadas, no entanto,
o tratamento foi apenas estéti-
co no efeito aparente e não
atuou a causa de origem da
patologia
Ao lado, a diferença de tonali-
dade entre a nova pintura e a
anterior

[Sem Nome] | 192


Revestimento Cimentícios e Alvenaria

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
Segundo a ABNT NBR 13.749: Revestimento de paredes e
tetos de argamassas Inorgânicas:
“fissuras geométricas: Quando acompanham o contor-
no do componente da base, podem ser devidas à retra-
ção da argamassa de assentamento. Fissuras na vertical
podem ser devidas à retração higrotérmica do compo-
nente, interfaces de base constituída de materiais dife-
rentes, locais onde deveriam ter sido previstas juntas de
dilatação.”
Considerando que alvenaria de vedação sem o corres-
pondente suporte estrutural não tem referencial técnico,
as alvenarias deveriam ter sido projetadas de acordo
com as seguintes normas técnicas: NBR 15961-1 –
“Alvenaria estrutural — Blocos de concreto – Projeto”;
NBR 15961-2 – “Alvenaria estrutural — Blocos de con-
creto – Execução e controle de obras”; NBR 15812-1 –
“Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos – Projetos”;
NBR 15812-2 – “Alvenaria estrutural — Blocos cerâmi-
cos – Execução e controle de obras”; NBR 6118 -
“Projeto de estruturas de concreto: Procedimento”.
O Manual de Garantias do Sinduscon/MG diz, a respei-
to das alvenarias que sua garantia é de 5 (cinco) anos,
quanto à solidez, segurança e integridade.
Portanto, as alvenarias com anomalias devem ser reade-
quadas considerando a causa raiz do problema e não ape-
nas seu efeito estético a fim de evitar-se a ocorrência de
fissuras e destacamentos as alvenarias e revestimento de
acabamento devem ser projetados a resistir as variações
normais de temperatura e umidade do meio, de forma que
esteja apta a receber todas as influências ambientais e
ações que sobre elas produzam efeitos significativos, tanto
na sua construção, quanto durante sua vida útil.
As alvenarias podem, eventualmente, ser submetidas à
ação de carregamentos provenientes de recalques, flexão
de lajes e vigas, movimentações térmicas diferenciadas en-
tre alvenarias e estrutura, etc. Nesse caso, o projeto deve
considerar a capacidade de deformação compatível com
as solicitações que atuam na edificação.

[Sem Nome] | 193


RELATÓRIO
TÉCNICO
(Síndico)
Neste capítulo, apresentam-se os itens encontrados em desacordo
com os padrões técnicos de execução ou desempenho, cada item
‘não conforme’ foi compilado em função do sistema predial a que
pertence.

ESQUADRIA E PEÇAS METÁLICAS


INSTALAÇÃO ELÉTRICA
INSTALAÇÃO DE INCÊNDIO
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
JUNTA DE DILATAÇÃO E FACHADA
SISTEMA DE AQUECIMENTO
SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS - SPDA

[Sem Nome] | 15
Revestimento Cimentícios e Alvenaria

ESQUADRIAS E
PEÇAS
METÁLICAS
O sistema de esquadrias metálicas, compreende os com-
ponentes de caixilhos usados na execução de portas, jane-
las, portões, grades, guarda-corpos, alçapões, entre ou-
tros.

São os caixilhos responsáveis por promover a estanquei-


dade das aberturas de ventilação e iluminação dos edifí-
cios.

A função das esquadrias é proporcionar a separação entre


ambientes contíguos de forma permanente (grades, guar-
da-corpos etc), no caso das esquadrias fixas, ou de forma
variável, no caso de esquadrias móveis (portas, janelas,
etc).

Essa separação permite contato visual com o exterior, ilu-


minação ambiental, possibilita a ventilação natural, prote-
ge o interior das intempéries, promove a segurança, limi-
tando o acesso ao interior dos ambientes.

O bom desempenho em uso e a durabilidade ao longo do


tempo são parâmetros básicos para o comportamento das
esquadrias e devem ser garantidos por um sistemático
controle de qualidade. Esse controle de qualidade inicia-se
ainda na fase de projeto, pela escolha do tipo e do mate-
rial constituinte da esquadria em função do entorno e da
utilização que ela terá.
[Sem Nome] | 16
Esquadrias de Peças Metálicas

1.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

PEÇAS METÁLICAS E SUAS FIXAÇÕES


COM PONTOS OXIDADOS EM SEUS
COMPONENTES

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA OU FALHA :
Falha de planejamento

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Recomenda-se a repintura dos
elementos metálicos oxidados,
deve-se atentar para a total remo-
ção das impurezas e proceder a
um tratamento com base anticor-
rosiva, anterior à aplicação da tinta
por empresa especializada/
capacitada

Proteção metálica de torneira -


calçada, área externa

[Sem Nome] | 17
Esquadrias de Peças Metálicas

Proteção metálica de câmeras -


muro de divisa, área externa

Proteção metálica de câmeras -


muro de divisa, área externa

[Sem Nome] | 18
Esquadrias de Peças Metálicas

1.2
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

FIXAÇÃO DA ESCADA DE PISCINA


INSUFICIENTE

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA OU FALHA :
Falha de planejamento

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Área de lazer externo - piscina

ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Recomenda-se a recuperação da
fixação do corrimão por empresa
especializada/capacitada

[Sem Nome] | 23
[Sem Nome] | 24
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS

pr

Portanto, instalação elétrica é a forma que permite a trans-


ferência da energia elétrica proveniente de uma fonte gera-
dora de energia (como um gerador ou uma usina hidrelé-
trica), sua transformação e seus pontos de utilização (como a
tomada, um interruptor ou a lâmpada fluorescente).

A instalação elétrica envolve as etapas do projeto e da im-


plementação física das ligações elétricas, que garantirão o
fornecimento de energia em determinado local.

Nas instalações elétricas prediais, utiliza compor o sistema,


basicamente, pelas tomadas de uso geral; tomadas de uso
especifico, que possuem sua potencia atribuída à potencia
nominal do equipamento que será alimentado; pontos de
iluminação; alimentação; distribuição e dispositivos de se-
gurança.

Os itens de segurança são compostos por dispositivos que


tem por objetivo a proteção contra choques elétricos prove-
nientes de contatos diretos e indiretos, correntes de sobre-
carga; curtos-circuitos e efeitos térmicos.

[Sem Nome] | 25
Instalações Elétricas
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA

Projetista:
Henrique Marinho de Faria - CREA: 65031/D

Materiais:
Distribuição elétrica em cabos de cobre revestidos e ele-
trodutos.

Sistema de abastecimento
Estrada subterrânea no passeio.

Dispositivos e componentes de proteção


Disjuntor a seco - DIN
Disjuntor a seco novo
Disjuntor DR
Dispositivo de proteção contra surto (DPS) - 12 kA

Observações
Os projetos de entrada de rede elétrica (Cemig) não fo-
ram disponibilizados pela construtora para os condômi-
nos, portanto, esta inspeção foi realizada sem o verifica-
ção desses projetos.

[Sem Nome] | 26
Instalações Elétricas

2.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE ELETRODUTO NO
CABEAMENTO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA OU FALHA:
Falha de planejamento

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Garagens do 1º e 2º subsolo

Instalação de fios e cabos em


desacordo com a NBR 5410

[Sem Nome] | 27
Instalações Elétricas

[Sem Nome] | 28
INSTALAÇÃO DE
PREVENÇÃO
E COMBATE À
INCÊNDIO
O fogo tem sido responsável pela grande ocorrência de
catástrofes ao longo dos anos.

Para a extinção do fogo e evitar a sua propagação deve-se


realizar a quebra da reação química denominada combus-
tão, para tanto, temos equipamentos e medidas de prote-
ções passivas e ativas de segurança contra incêndios.

As proteções ativas são aquelas acionadas de forma manu-


al ou automática, como extintores, hidrantes, chuveiros au-
tomáticos (sprinklers), detecção e alarme, sinalização e ilu-
minação de emergência.

As proteções passivas são aquelas incorporadas ao sistema


construtivo, sendo funcionais durante toda a existência nor-
mal da edificação, e que, em situação de incêndio, dificul-
tam o crescimento e a propagação do fogo e facilitam a
fuga dos ocupantes ou o ingresso das ações de combate,
pelo Corpo de Bombeiros ou Brigada de Incêndio.

Essas medidas estão vinculadas a diversos elementos, des-


tacando-se: compartimentação horizontal e vertical, saídas
de emergência, resistência de elementos estruturais, resis-
tência de envoltória do edifício, distanciamento seguro en-
tre edifícios e sistema de controle de fumaça natural.

[Sem Nome] | 29
Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA

Projetista:
Ver observação abaixo.

Requisitos do sistema:
De acordo com o Regulamento de Segurança Contra Incên-
dio do Corpo de Bombeiros, as principais medidas de segu-
rança contra incêndio das edificações:
● acesso de viatura na edificação e áreas de risco;
● separação entre edificações;
● segurança estrutural nas edificações;
● compartimentação horizontal;
● compartimentação vertical;
● controle de materiais de acabamento;
● saídas de emergência;
● elevador de emergência;
● controle de fumaça;
● gerenciamento de risco de incêndio;
● brigada contra incêndio;
● iluminação de emergência;
● detecção de incêndio; alarme de incêndio;
● sinalização de emergência;
● extintores e hidrante;
● sistema de proteção contra descargas atmosféricas;
● controle de fontes, sendo que as medidas de segurança
contra incêndio são especificadas levando em consideração
as características da edificação quanto à área construída, à
altura, ao tipo de ocupação do prédio e à época de cons-
trução.

Observações
Ressalta-se que os projetos de instalações de combate
contra incêndio e pânico não foram disponibilizados pela
construtora para os condôminos, portanto, esta inspeção
foi realizada sem o verificação desses projetos.

[Sem Nome] | 30
Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

3.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA
ABRIGO DE HIDRANTE SEM A PIN-
TURA RECOMENDADA NA COR
VERMELHA,

AUSÊNCIA DAS CHAVES STORZ EM


PARES

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Falha de planejamento

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Hall de elevadores - Todos os
pavimentos

ORIENTAÇÃO TÉCNICA:
Recomendação geral: Deve ser
disposto um conjunto de hidrante
em cada pavimento, disposto não
mais que 5 metros do acesso ao
pavimento, distribuído de forma que
a mangueira alcance qualquer pon-
to a área a ser protegida;
Cada conjunto de hidrante deve
possuir:
• Válvula com engate rápido,
40 mm (dentro ou fora do
abrigo);
• 1 ou 2 rolos de mangueira,
com 15 metros cada; 1
chave de hidrante; 1 esgui-
cho regulável (Ver imagem
ao lado).
Instrução Técnica Nº 17 - Sistema
de Hidrantes e Mangotinhos - Cor-
po de Bombeiros Militar de Minas
Gerais.

Sobre os cuidados de uso e opera-


ção, deve-se inspecionar a estan-
queidade das tubulações e re-
gistros inclusive hidrantes no
passeio a cada 6 (seis) meses; e
realizar o teste hidrostático nas
mangueiras e hidrantes a cada
ano.

[Sem Nome] | 31
Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

3.2
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

PORTAS CORTA-FOGO
Portas corta-fogo não fecham
adequadamente ou não tra-
vam.
Nos pavimentos 10º e 7º, as
PCF encontravam-se com obs-
táculos que impediam o fecha-
mento.

As fechaduras das PCF’s não


estão garantindo o travamento
adequado.

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Falha de planejamento

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Escada de incêndio - Todos os
pavimentos

ORIENTAÇÃO TÉCNICA:
Para garantir o sistema de proteção das Portas Corta Fogo (PCF)
deve-se atentar para seus requisitos de funcionamento:
• as PCFs devem permanecer fechadas por dispositivo de pres-
são e abrir no sentido de saída; as placas numéricas padroni-
zadas pela ABNT e INMETRO devem estar instaladas tanto na
PCF, quanto no batente.
• Deve ser mantida uma faixa livre de pelo menos 1 m de qual-
quer obstáculo;
• Mensalmente deve ser efetuado ensaio de funcionamento da
PCF, observando o automático fechamento, facilidade de
abertura;
• Semestralmente, inspeção de todos os componentes (molas,
travas e ferrolhos);
• Anualmente, deve ser efetuada inspeção total, verificando cor-
rosão, empenamento e deterioração.

[Sem Nome] | 32
Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

3.3
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

BOMBAS DE RECALQUE E INCÊN-


DIO
Não foi evidenciada a manu-
tenção da bomba de incêndio
e de recalque

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA OU FALHA:
Falha de planejamento

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura e pavimento térreo

ORIENTAÇÃO TÉCNICA:
Recomenda-se providenciar a manutenção e aquisição de bom-
ba reserva para o sistema de bombeamento de combate à incên-
dio com empresa especializada / capacitada.

Observação:
A bomba de incêndio é um equipamento utilizado para
bombear água com vazão elevada para edificações co-
merciais, residenciais, industriais entre outros, para aten-
dimento às necessidades de projeto, onde é necessário
sabermos qual a vazão e pressão ( MCA ) desejados , pa-
ra a partir destes dados chegarmos ao tipo de bomba,
capacidade (CV), precisamos também saber sempre se é
trifásica, monofásica, tipo de conexão na sução e recal-
que, etc.
As bombas devem possuir local apropriado ( casa de
bombas ), pois precisam estar protegidas para uso em
emergências. Por isso é necessário iluminar a casa de
bomba, para ter um controle durante seu funcionamento.
As luzes que forem instaladas no local devem ser alimen-
tadas por bateria.

[Sem Nome] | 33
Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

3.4
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

UNIDADES EXTINTORAS
Apenas uma unidade extintora
tipo A nos pavimentos
Ausência de extintor junto à
central de gás.

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Falha de planejamento

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Área externa—Calçada

ORIENTAÇÃO TÉCNICA:
Em locais passíveis de vandalismo, o extintor pode estar ar-
mazenado com tranca, desde que a chave de abertura este-
ja em local de fácil identificação.

[Sem Nome] | 34
Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio

3.5
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

FALHA NA IDENTIFICAÇÃO DAS


INSTALAÇÕES DE COMBATE CON-
TRA INCÊNDIO

Desgaste da identificação
de piso dos extintores e
hidrantes nas garagens

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Falha de planejamento

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 3

LOCALIZAÇÃO
Garagens do 1º e 2º subsolos.

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

A sinalização de hidrantes e extintores deverá estar per-


manentemente nas paredes logo acima do local onde o
equipamento está fixado.
Quando o equipamento encontra-se instalado em pilar,
devem ser sinaladas todas as faces do pilar que estive-
rem voltadas par corredores de circulação de pessoas
ou veículos.
Quando se tratar de hidrantes e extintor de incêndio ins-
talados em garagem, área de fabricação, depósito e lo-
cais utilizados para movimentação de mercadorias e de
grande varejo, deve ser implantada também a sinaliza-
ção de piso.

Recomenda-se, portanto, a revitalização das sinaliza-


ções de piso da edificação.

[Sem Nome] | 35
[Sem Nome] | 36
INSTALAÇÕES
HIDRO
SANITÁRIAS
As instalações hidrossanitárias, nomeadamente água e es-
goto, têm como finalidade fazer a distribuição da água, em
quantidade suficiente e promover o afastamento adequado
das águas servidas, criando desta forma, condições favorá-
veis ao conforto e segurança dos usuários.

É composta, basicamente, pelo alimentador predial que re-


cebe o abastecimento e dispositivo de cobrança da água
concedida pela concessionaria; reservatórios que possuem a
capacidade adequada de armazenar a quantidade de água
necessária para evitar sua falta na situação normal de uso;
distribuição através das prumadas da edificação e o escoa-
mento do esgoto e aguas servidas junto à rede coletora da
concessionaria.

Um dos aspectos mais importantes da instalação hidrossani-


tária é garantir a potabilidade da água, para tanto, seus re-
servatórios devem ser estanques e possuir aberturas
(alçapões) que impeçam totalmente a entrada de contami-
nantes externos, além disso a limpeza periódica de suas cai-
xas, reservatórios e prumadas é de grande importância para
se evitar a proliferação de microrganismos indesejados.

[Sem Nome] | 37
Instalações Hidrossanitárias
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA

Projetista:
Henrique Marinho de Faria - CREA: 65031/D

Materiais:
Reservatório superior em poliéster, reforçado com fibra de
vidro (fornecedor Acqualimp);
Reservatório inferior em concreto armado moldado in loco;
Tubulações de água frio em PVC soldável;
Tubulações de esgoto e águas servidas em PVC sanitário.

Sistema de abastecimento
Abastecimento Indireto com bombeamento.

Dispositivos controladores de fluxo


Torneiras;
Misturadores;
registros de gaveta (que permitem a abertura ou fechamento
de passagem de água por tubulações);
Não foram projetadas válvulas redutoras de pressão.

Observações
Os projetos de sistemas de esgoto e águas servidas não fo-
ram disponibilizados pela construtora para os condôminos,
portanto, esta inspeção foi realizada sem o verificação des-
ses projetos.

[Sem Nome] | 38
Instalações Hidrossanitárias

4.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

AUSÊNCIA DE LAUDO DE DESIN-


FECÇÃO E LIMPEZA DOS RESERVA-
TÓRIOS E TUBULAÇÕES DE ÁGUA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Falha de planejamento

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 1 Imagem da parte
interna do reser-
LOCALIZAÇÃO
vatório superior
Cobertura / barrilete

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

A desinfecção é a operação destinada a reduzir a presen-


ça de micro-organismos, patogênicos ou não, a fim de
estabelecer parâmetros de potabilidade na água armaze-
nada. A substância ativa à desinfecção é o cloro livre, ob-
tido pela dissolução do hipoclorito de sódio na água a ser
desinfetada.
Já a limpeza consiste na remoção de materiais e substân-
cias que ficam depositados dentro dos reservatórios.
Recomenda-se que a desinfecção e limpeza sejam feitas,
pelo menos, uma vez por ao ano por empresa capacita-
da / especializada.

[Sem Nome] | 39
Instalações Hidrossanitárias

4.2
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

DEFICIÊNCIA DE ACESSO E MANU-


TENÇÃO À BOMBA DE INCÊNDIO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA OU FALHA:
Falha de planejamento

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura / barrilete

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Segundo a ABNT NBR 5626 - Instalação predial de água fria -


em seu item 5.1.2 Exigências a observar no projeto, diz que:
As instalações prediais de água fria devem ser projetadas
de modo que, durante a vida útil do edifício que as contém,
atendam aos seguintes requisitos de, dentre outros: possibi-
litar manutenção fácil e econômica.

[Sem Nome] | 40
Instalações Hidrossanitárias

4.3
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

HIDRÔMETRO ABERTO EM VIA PÚ-


BLICA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Falha de planejamento

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Calçada / Passeio

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
Recomenda-se a instalação de uma barreira para evitar vandalismos ou
depredação do sistema.

[Sem Nome] | 41
Instalações Hidrossanitárias

4.4
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

TAMPA DE RESERVATÓRIO DETERIO-


RADA COM PONTOS DE OXIDAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Falha de planejamento

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 2
Imagem da parte
interna do reser-
LOCALIZAÇÃO vatório inferior
Garagem do 2º subsolo

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Recomenda-se a repintura evitando riscos de contaminação con-


forme recomendação da NBR 5626, ou troca por material resis-
tente a corrosão, por se tratar de um local de condensação cons-
tante deve ser inspecionado periodicamente

[Sem Nome] | 42
Instalações Hidrossanitárias

4.5
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

PRESENÇA DE ACÚMULO DE MATE-


RIAL NOS DISPOSITIVOS E CAIXAS
DE INSPEÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Falha de planejamento

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 3

LOCALIZAÇÃO
2º subsolo

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Recomenda-se a limpeza das


caixas a cada três meses por
equipe de manutenção local

[Sem Nome] | 43
Instalações Hidrossanitárias

4.6
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

PRESENÇA DE ACÚMULO DE MATE-


RIAL NOS DISPOSITIVOS E CAIXAS
DE INSPEÇÃO

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Falha de planejamento

CLASSIFICAÇÃO DO GRAU
DE RISCO:
PRIORIDADE 3

LOCALIZAÇÃO
2º subsolo

ORIENTAÇÕES TÉCNICAS

Recomenda-se a limpeza das


caixas a cada três meses por
equipe de manutenção local

[Sem Nome] | 44
JUNTAS DE
DILATAÇÃO E
FACHADA
Juntas de dilatação são intervalos abertos entre trechos de
superestrutura, ou entre a superestrutura e os encontros,
que permitem que a superestrutura se dilate ou se contraia
com as variações de temperatura.

Estes intervalos, exceto nas juntas abertas, são preenchidos


por vários tipos de dispositivos, que serão identificados co-
mo juntas de dilatação com a finalidade de reduzir tensões
internas que possam resultar em impedimentos a qualquer
tipo de movimentação da estrutura, principalmente em de-
corrência de retração ou abaixamento da temperatura.

Todas as juntas de movimento ou de dilatação, em superfí-


cies sujeitas à ação de água, devem ser convenientemente
seladas, de forma a torná-las estanques à passagem
(percolação) de água.

[Sem Nome] | 45
[Sem Nome] | 46
Junta de Dilatação e Fachada

5.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

ALTERAÇÃO DE FACHADA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Falha de planejamento

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Fachada

ORIENTAÇÃO TÉCNICA:
Segundo o artigo 1.336 do Códi-
go Civil (Lei 10406 de10 de Janei-
ro de 2002), são deveres do con-
dômino: “III - não alterar a forma
e a cor da fachada, das partes e
esquadrias externas; (...)”
Para alteração de fachada, o con-
dômino deverá seguir o descrito
na Lei nº 4.591 de 16 de Dezem-
bro de 1964, que dispõe sôbre o
condomínio em edificações e as
incorporações imobiliárias: “Artigo
10, Parágrafo 2º O proprietário
ou titular de direito à aquisição de
unidade poderá fazer obra que
modifique sua fachada, se obtiver
a aquiescência da unanimidade
dos condôminos”.

[Sem Nome] | 47
Junta de Dilatação e Fachada

5.2
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

FACHADA COM FALHA NA LIMPEZA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Falha de planejamento

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Fachada

ORIENTAÇÃO TÉCNICA:
Recomenda-se limpar superficial-
mente as cerâmicas aplicadas nas
fachadas, com a utilização de
água e detergente neutro (não
utilizar ácido ou qualquer produto
que agrida as placas ou o rejunte)

[Sem Nome] | 48
Junta de Dilatação e Fachada
ORIENTAÇÃO TÉCNICA

A fachada de uma edificação, além de valorizar o imóvel


esteticamente, tem uma função técnica de garantir a estan-
queidade no interior da edificação, ou seja, impedir que as
intempéries causem danos à parte interna do imóvel. Esse
sistema requer manutenção periódica e, portanto, a inspe-
ção faz-se necessária para avaliar o estado real em que se
encontra.
Importante checar os seguintes pontos:
• Avaliar a aderência dos revestimentos através de en-
saios de percussão, realizados por impactos leves, não
contundentes, com martelo de material rijo;
• Verificar a eflorescência, manchas e presença de peças
quebradas;
• Verificar a argamassa de rejuntamento quanto à pre-
sença de fissuras e pontos falhos;
• Verificar as juntas preenchidas com mastique e rever a
aderência e integridade do mastique e verificar a cala-
fetação de rufos, fixação de para-raios, antenas, ele-
mentos decorativos, etc.
Recomenda-se no local onde existir som cavo, retirar o ma-
terial e providenciar sua recomposição, realizar o tratamento
com empresa especializada/ capacitada

[Sem Nome] | 49
[Sem Nome] | 50
SISTEMA DE
AQUECIMENTO
As instalações de água quente devem ser projetadas e exe-
cutadas de modo a:

a) garantir o fornecimento de água de forma contínua, em


quantidade suficiente e temperatura controlável, com se-
gurança, aos usuários, com as pressões e velocidades
compatíveis com o perfeito funcionamento dos aparelhos
sanitários e das tubulações;

b) preservar a potabilidade da água;

c) proporcionar o nível de conforto adequado aos usuá-


rios;

d) racionalizar o consumo de energia.

[Sem Nome] | 51
Sistema de Aquecimento
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA

Projetista:
Ver observação abaixo.

Materiais:
Reservatório superior de água quente em duas unidades
com 400 litros cada. (fornecedor Enalter);
Tubulações de água quente em cobre e CPVC.

Sistema de abastecimento
Abastecimento por gravidade.

Dispositivos controladores de fluxo


Torneiras;
Misturadores;
registros de gaveta (que permitem a abertura ou fechamento
de passagem de água por tubulações);
Não foram instaladas válvulas redutoras de pressão.

Observações
Os projetos de sistemas de aquecimento central não foram
disponibilizados pela construtora, segundo relato dos con-
dôminos, portanto, esta inspeção foi realizada sem o verifi-
cação desses projetos.

[Sem Nome] | 52
Sistema de Aquecimento

6.1

DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

ISOLAMENTO TÉRMICO INSUFICIENTE


DAS TUBULAÇÕES DE ÁGUA QUENTE

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA OU FALHA:
Falha de planejamento

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

Segundo a NBR 7198 - Projeto


e execução de instalações pre-
diais de água quente - os se-
guintes critérios são requeridos
para o isolamento das tubula-
ções de água quente:

4.3.1 Os aquecedores,
reservatórios de água
quente e as tubulações
devem ser projetados e
executados de forma a
racionalizar o consumo.

4.3.2 O projetista deve


analisar as perdas de ca-
lor nas instalações, em
função dos materiais utili-
zados, das técnicas de
isolamento térmico reco-
mendadas, na temperatu-
ra da água com a qual a
instalação deve funcionar
adequadamente.

[Sem Nome] | 53
Sistema de Aquecimento

6.2

DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

PAINÉIS SOLARES COM ACÚMULO DE


SUJIDADES EM SUA SUPERFÍCIE

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :
Falha de planejamento

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 2

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

Painéis solares sujos não produ-


zem tanta energia quanto pai-
néis limpos. Essa perda pode
chegar até 25% em alguns ca-
sos, de acordo com o laborató-
rio Nacional de Energias Reno-
váveis dos Estados Unidos
(NREL).

Recomenda-se a limpeza e ma-


nutenção das placas solares por
empresa capacitada / especiali-
zada a cada ano.

[Sem Nome] | 54
SISTEMA DE
PROTEÇÃO
CONTRA
DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS
— SPDA
O sistema de proteção contra descargas atmosféricas
(SPDA) é destinado a proteger as edificações e estrutu-
ras do edifício contra incidência e impacto direto de rai-
os na região.

A proteção se aplica também contra incidência direta


dos raios sobre os equipamentos e pessoas que estejam
no interior dessas edificações e estruturas, bem como
no interior da proteção imposta pelo SPDA instalado.

O sistema de para-raios não impede a ocorrência das


descargas atmosféricas e não pode assegurar a prote-
ção absoluta de uma estrutura, de pessoas e bens; en-
tretanto, reduz significativamente os riscos de danos
ocasionados pelas descargas atmosféricas.

O sistema não contempla a proteção de equipamentos


elétricos e eletrônicos contra interferência eletromagnéti-
ca causada pelas descargas atmosféricas.

[Sem Nome] | 55
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA

Projetista:
Ver observação abaixo.

Requisitos do sistema:
Um SPDA é composto essencialmente por três componen-
tes, o elemento captor, os condutores de baixada e o sis-
tema de terra. Atualmente existe três modelos de pára-
raios: o captor do tipo de Franklin, o captor de avanço à
ignição (ionizantes) e a gaiola de Faraday.

Captor do tipo de Franklin


O captador "Franklin" é constituído por uma haste me-
tálica , sendo a extremidade superior é pontiaguda pa-
ra tem uma maior poder de acúmulo de cargas. Este
sistema é o mais barato mas o menos eficiente.

Captor de avanço à Ignição


O captor de avanço à Ignição consiste na capacidade
do pára-raios antecipar a descarga atmosférica e defi-
nir o percurso do raio. Este sistema é barato e apresen-
ta elevada eficiência, embora decresça com o aumento
da distância do captor.

Gaiola de Faraday
A gaiola de Faraday é um sistema de vários receptores
colocados de modo a envolver o topo da estrutura e
várias baixadas. A gaiola apresenta a elevada eficiên-
cia, contudo, é de difícil implementação e elevados
custos.

Observações
Os projetos de sistema de proteção contra descargas atmos-
féricas não foram disponibilizados pela construtora, segun-
do relato dos condôminos, portanto, esta inspeção foi reali-
zada sem o verificação desses projetos.

[Sem Nome] | 56
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

7.1
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

FALTA DE INTERLIGAÇÃO DAS ESTRU-


TURAS METÁLICAS E ANTENAS AO
SPDA

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMALIA:
Falha de planejamento

PATAMAR DE URGÊNCIA
PRIORIDADE 1

LOCALIZAÇÃO
Cobertura técnica

ORIENTAÇÃO TÉCNICA

A falta de interligação das estruturas


metálicas, em geral instaladas nas
coberturas e telhados das edifica-
ções, tais como: escadas, antenas,
rufos, telhas metálicas, dentre outras,
provoca descontinuidades elétricas
no sistema quando da descarga de
raios nesses locais não interligados.

Recomenda-se que a adequação


do sistema de para-raios em todos
os novos elementos metálicos insta-
lados na Cobertura Técnica por
empresa capacitada. Para esse ser-
viço, é indicado que a empresa
contratada emita ART de responsa-
bilidade técnica.

[Sem Nome] | 57
Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas

7.2
DESCRIÇÃO DA ANOMALIA

CALHAS METÁLICAS SEM PINTURA COM


PONTOS OXIDADOS

CLASSIFICAÇÃO DA ANOMA-
LIA :

Falha de planejamento

PATAMAR DE URGÊNCIA

PRIORIDADE 2
LOCALIZAÇÃO

Cobertura técnica

ORIENTAÇÃO TÉCNICA
Recomenda-se o tratamento das
calhas com aplicação de fundo
preparador Galvite e posterior-
mente pintura com tinta esmalte e
a verificação da continuidade elétri-
ca do sistema de para-raios por
empresa capacitada para definir a
necessidade da substituição dos
cabos e conexões.

[Sem Nome] | 58
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Neste capítulo, apresentam-se as considerações finais sobre as
condições de uso, documentação e ordem de prioridade das
anomalias endógenas do Condomínio [Sem Nome].

Todos os itens ‘não conforme’ encontrados podem ser dividi-


dos em anomalias ou falhas. As anomalias correspondem a
defeitos decorrentes da construção, já as falhas derivam de
problemas ocasionados por falha de manutenção.

As ANOMALIAS podem ter sua origem classificada em:

• Endógena: Originaria da própria edificação (projeto,


materiais e execução).

• Exógena: Originaria de fatores externos a edificação,


provocados por terceiros.

• Natural: Originaria de fenômenos da natureza.

• Funcional: Originaria da degradação de sistemas cons-


trutivos pelo envelhecimento natural e, consequente, tér-
mino da vida útil.

As anomalias endógenas são provenientes de irregularidades


de projeto, execução, materiais utilizados, ou ainda, da com-
binação dessas etapas durante a construção do imóvel. Infil-
trações, trincas, portas empenadas e outros problemas apa-
rentes ou ocultos devem ser reparados na fase de garantia do
imóvel para evitar agravamentos posteriores.

[Sem Nome] | 59
Considerações Finais
REQUISIÇÕES DO CLIENTE FINAL

O código de defesa do consumidor (CDC - Lei nº 8.078


de 11 de Setembro de 1990) dispõe sobre a proteção dos
proprietários contra os defeitos de construção:
“Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor,
nacional ou estrangeiro, e o importador respon-
dem, independentemente da existência de culpa,
pela reparação dos danos causados aos consumi-
dores por defeitos decorrentes de projeto, fabrica-
ção, construção, montagem, fórmulas, manipula-
ção, apresentação ou acondicionamento de seus
produtos, bem como por informações insuficientes
ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. ”
E ainda o Artigo 39 da Lei nº 8.078 de 11 de Setembro de
1990, atesta que:
“VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer
produto ou serviço em desacordo com as normas
expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se
normas específicas não existirem, pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas ou outra entidade
credenciada pelo Conselho Nacional de Metrolo-
gia, Normalização e Qualidade Industrial
(Conmetro).”
Assim sendo, os defeitos originados na construção devem
ser reparados pelos construtores e incorporadores, respei-
tando-se os prazos legais e de garantia. No entanto, as
intervenções solicitadas durante o período da garantia,
mas que não foram resolvidas eliminando de fato sua
causa, ainda se enquadram nos artigos supracitados.

A seguir, algumas das solicitações dos proprietários, que


constaram no laudo apresentado.

[Sem Nome] | 60
Considerações Finais

INDICAÇÃO DE PRIORIDADE

Classificação dos itens por ordem de criticidade

No relatório técnico, estão discriminados todas as anoma-


lias e falhas em graus de risco PRIORIDADE 1, regular e
PRIORIDADE 3, dessa forma, a ordem de execução sugerida
é concluir primeiramente os itens PRIORIDADE 1s, depois os
regulares e pos- teriormente os PRIORIDADE 3s. Porém,
enquanto os itens regula- res e PRIORIDADE 3s podem ser
planejados dentro de prazo adequado, os itens PRIORIDADE
1s devem ser executados o mais rápido possível.

Para tanto, submetemos os itens PRIORIDADE 1s a uma


ferramenta de gerenciamento de risco para listar a urgência
e facilitar ao condomínio a tomada de decisão sobre quais
itens crí- ticos devem ser executados primeiro.

PRIORIDADE DESCRIÇÃO ITEM

A instalação de gás em espaço confinado, sem ventilação e não


1 4.1
atende o espaçamento PRIORIDADE 3 entre si e instalações
elétricas
Falha de estanqueidade nas instalações de gás e mangueira
2 4.3
inadequada para instalação externa
Uso de material inadequado para as instalações de gás (NBR
3 4.4
15.526)
Não foi evidenciado AVCB na edificação.
AVCB: é o documento emitido pelo CBMMG, certificando que a
4 edificação possui as condições de segurança contra incêndio e 6.1
pânico, previstas na legislação, estabelecendo um período de
revalidação.

Instalação dos condutores elétricos da botoeira da bomba em


desacordo com as normas de segurança com cabos aparentes e
5 6.2
eletrodutos flexíveis, não garantem o perfeito funcionamento do
sistema em caso de incêndio.

Alteração da concepção de projeto ao executado: o projeto


contemplava sistema elevatório através de bombas de recalque.
6 7.1
Os reservatórios superiores estão ligados diretamente ao abaste-
cimento da copasa.
Reservatório não garante a estanqueidade e potabilidade da
7 7.3
instalação de água fria
Instalação inadequada do gerador de vapor à gas
Equipamento de gerador de vapor a gás encontra-se deteriora-
8 9.1
do e com o invólucro oxidado devido à sua instalação em local
aberto sem proteção contra as intempéries.
Ausencia do teste de equipotencialização do SPDA na entrega
9 12.1
do imóvel aos proprietários
Condutores e suas fixações com pontos oxidados em seus com-
10 12.2
ponentes
11 Falta de interligação das estruturas metálicas e antenas ao spda 12.3
12 Fixação de hastes na cobertura 12.4
13 Ausência de aterramento na central de gás 12.5

Manchas de umidade, eflorescência e infiltração em paredes e


14 13.1
tetos

[Sem Nome] | 61
Considerações Finais
Guarda-corpo de escada da área de lazer co ancoragem inade-
15 1.1
quada

[Sem Nome] | 62
Considerações Finais

PRIORIDADE DESCRIÇÃO ITEM

Ocorrência de fissuras e trincas nas estruturas de concreto ar-


16 2.1
mado com presença de infiltração de água
Falhas sistemáticas em instalações de gás e elétricas nos armá-
rios técnicos Falhas na vedação fire stop (anti-fogo) da compar-
17 6.4
timentação vertical, destinada a evitar a passagem do fogo de
um andar para o outro através de suas aberturas, como shafts.

Eletrodutos inadequados e cabos expostos


Fixação de tubulação de água quente e fria deficiente
18 6.5
Ligação de disjuntores e relés incorretos, sem a presença de
caixas adequadas e terminais

19 Instalação inadequada do dispositivo de recalque da calçada 6.6

Apenas uma unidade extintora tipo A nos pavimentos


Os halls de elevadores possuem hidrantes instalados para jato
20 de água. Porém, não foi evidenciado a presença de extintores 6.7
tipo B, C ou ABC destinados a incêndios por líquidos inflamá-
veis ou equipamentos eletrônicos.

21 Falhas de identificação da ROTA DE FUGA 6.8

O edifício não dispõe de brigada de incêndio formada e treina-


22 6.9
da para agir em situações de sinistro
Ausência de laudo de desinfecção e limpeza dos reservatórios e
23 7.2
tubulações de água
Ausência de ancoragem no perímetro da edificação para manu-
24 11.1
tenção da fachada nas reformas realizadas
25 Perfuração do sistema de impermeabilização da cobertura 3.1
na passagem da tubulação por espaços inadequados (NBR
15.526)
26 4.2
Passagem de tubulação de gás para abastecimento do condo-
mínio através de furo em persiana de alumínio
27 Ausência de eletroduto no cabeamento 5.6
28 Ausência de eletroduto no cabeamento 5.7
29 Ausência de eletroduto no cabeamento 5.8
30 Ausência de eletroduto no cabeamento 5.9
31 Ausência de eletroduto no cabeamento 5.10
32 Ausência de eletroduto no cabeamento 5.11
33 Ausência de eletroduto no cabeamento 5.12
34 Ausência de eletroduto no cabeamento 5.13
35 Ausência de eletroduto no cabeamento 5.14
36 Ausência de eletroduto no cabeamento 5.15
37 Ausência de eletroduto no cabeamento 5.16
Falha na identificação das instalações de combate contra incên-
dio
38 6.3
Ausência de pintura de identificação das tubulações na cor ver-
melha.
39 Ausência de bomba auxiliar no sistema de recalque 7.4
40 Ausência de junta de dilatação / movimentação em fachada 8.1

41 Fachada e juntas de dilatação com desgastes e falhas 8.2


42 Fixação do corrimão de piscina insuficiente 1.3
43 Falta de estanqueidade na passagem de tubulação da piscina 3.3
44 Tampa de reservatório deteriorada com pontos de oxidação 7.15
Ausência de junta anti-vibração na saída do recalque e falta de
45 7.16
base para fixação da tubulação de água fria junto ao piso
[Sem Nome] | 65
Considerações Finais

PRIORIDADE DESCRIÇÃO ITEM

46 Bacia sanitária inadequada nos sanitários PNE 7.18


47 Isolamento térmico insuficiente das tubulações de água quente 10.1
48 Peitoris de cobertura com som cavo ou soltos 11.2
Apenas uma unidade extintora tipo A nos pavimentos
49 6.13
Ausência de extintor junto à central de gás.
Instalação da tubulação de alimentação no reservatório industri-
50 7.5
alizado sem o uso de flange
Ausência de espaço PRIORIDADE 3 para acesso e manutenção
51 7.7
entre as caixas d’água
52 Registros enferrujados de ferro nas tubulações de água quente 7.11
Tubos de ventilação sem a proteção contra a entrada de águas
53 7.13
pluvias
Tubulações de agua fria, esgoto, água quente e águas servidas
54 7.17
sem identificação
55 Painéis solares com acúmulo de sujidades em sua superfície 10.6
Ausência de proteção mecânica e anticorrosiva em tubulações
56 4.5
aparentes de instalação de gás
Instalação dos quadros elétricos não atendem os requisistos das
57 5.3
normas brasileiras

58 Ausência da chave de engate rápido nos hidrantes dos andares 6.10

Falha na vedação das esquadrias de alumínio e vidro


59 Falta de estanqueidade das esquadrias geram pontos de entra- 8.3
da de agua na edificação
60 Fixação insuficiente das tubulações de água quente 10.2
61 Identificação deficiente das instalações de gás (NBR 15.526) 4.6
62 Deficiência de acesso e manutenção à bomba de incêndio 7.8
Tubulação exposta apresentando desgaste e ressecamento, com
63 7.12
possibilidade de rompimento
64 Hidrometro aberto em via pública 7.14
65 Ralo de sanitário PNE sem caxa sifonada 7.19
66 Sanitários PNE não possui ventilação 7.20
67 Peitoris de cobertura sem pingadeiras 11.3
68 Calhas metálicas sem pintura com pontos oxidados 12.6
Fixação deficiente no cabo de cobre nu do sistema de equaliza-
69 ção do sistema de proteção e descargas atmosféricas reduzindo 12.7
sua vida útil
Ausência de proteção mecânica e contra a incidência de intem-
70 3.2
péries mo sistema de impermeabilização das lajes de cobertura
Instalação dos quadros elétricos não atendem os requisistos das
71 5.1
normas brasileiras
Instalação dos quadros elétricos não atendem os requisistos das
72 5.2
normas brasileiras
73 Caixa de passagem inadequada para a condição de exposição 5.4
Ocorrência de fissuras e trincas nos pisos de concreto armado
74 2.2
polido
75 Forte odor oriundo de ralos em local sem acesso à manutenção 7.6
76 Acabamento do teto da sauna é inadequado para sua utilização 9.2
77 Ausencia de identificação das prumadas de água quente 10.3
78 Ausencia de identificação das prumadas de água quente 10.4
Bombas de recirculação perando sem unidade reserva e sem
79 10.5
identificação das prumadas atendidas

[Sem Nome] | 66
Considerações Finais

PRIORIDADE DESCRIÇÃO ITEM

Portas corta-fogo não fecham adequadamente ou não travam.


Nos pavimentos 10º e 7º, as PCF encontravam-se com obstácu-
80 los que impediam o fechamento. 6.11
As fechaduras das PCF’s não estão garantindo o travamento
adequado.

81 Não foi evidenciada a manutenção da bomba de incêndio 6.12

Ausência de eletroduto no cabeamento e caixas de passagem


82 5.5
elétrica sem fechamento

Presença de acúmulo de material nos dispositivos e caixas de


83 7.21
inspeção
Presença de acúmulo de material nos dispositivos e caixas de
84 7.22
inspeção
Peças metálicas e suas fixações com pontos oxidados em seus
85 1.2
componentes
86 Extravasor instalado de forma inadequada 7.9
87 Alteração de fachada 8.4

Desgaste da identificação de piso dos extintores e hidrantes nas


88 6.14
garagens

Passagem da tubulação pela parede do barrilete de forma ina-


89 7.10
dequada
90 Fachada com falha na limpeza 8.5
91 Pontode oxidação na fechadura da porta da sauna 9.3

[Sem Nome] | 67
Considerações Finais

AVALIAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO CONDOMINIAL

A documentação condominial apresentada foi avaliada


conforme os requisitos da norma de inspeção predial do
IBAPE e da NBR 14.037 - “Diretrizes para elaboração de
manuais de uso, operação e manutenção das edifica-
ções”, nestas normas se relacionam os documentos que
devem fazer parte do acervo condominial, sendo que a
documentação técnica inicial deve ser disponibilizada pelo
Construtora para o Condomínio. A relação de cada docu-
mento e sua situação encontra-se no capítulo
“CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES”.

A documentação condominial pode ser dividida em três


classes: Administrativa, Técnica, e de Manutenção e ope-
ração, cada uma delas possui deficiências que devem ser
corrigidas em função de sua prioridade.

Administrativa

Os documentos administrativos tratam dos itens de con-


formidade da edificação junto aos órgãos públicos como
prefeitura, corpo de bombeiros, ministério do trabalho,
entre outros.

Dos itens irregulares ou não encontrados da documenta-


ção apresentada, e de responsabilidade de entrega pela
Construtora para o Condomínio, estão listados abaixo:

• Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB);

• Certificado de Manutenção do Sistema de Seguran-


ça;

• Certificado de Treinamento de Brigada de Incêndio;

Técnica

Refere-se a todos os projetos e memoriais descritivos de


materiais e instalações que basearam a construção da
edificação, cuja responsabilidade de entrega é da Cons-
trutora para o Condomínio.

Nesse quesito, os projetos listados abaixo, não estão de


posse do Condomínio:

• Memorial descritivo dos Sistemas Construtivos;

• Projeto de Estruturas;

• Instalações de esgoto e de águas pluviais;

[Sem Nome] | 68
Considerações Finais

• Instalações de Gás;

• Instalações Elétricas de entrada de energia da Ce-


mig;

• Instalações de Cabeamento e Telefonia;

• Instalações do Sistema de Proteção Contra Descar-


gas;

• Instalações de Aquecimento central;

• Projeto de Impermeabilização;

• Projeto de Revestimentos;

• Projeto de Fachada;

• Projeto de Paisagismo.

Manutenção e Operação

Compõe-se dos manuais dos equipamentos e análises


periódicas como recarga de extintores, etc., são os docu-
mentos que garantem o conforto de uso do edifício.

Os itens irregulares ou não encontrados da documenta-


ção apresentada, e que são de responsabilidade de envio
pela Construtora ao Condomínio, no momento da entre-
ga do imóvel, são:

• Manual de Uso, Operação e Manutenção da Edifi-


cação, conforme ABNT NBR 14037 (Manual do Pro-
prietário e do Síndico);

• Relatório de Inspeção Anual de Elevadores;

• Relatório de Medições Ôhmicas, conforme ABNT


NBR 5419;

• Atestado do Sistema de Proteção Contra Descargas


Atmosféricas – SPDA;

• Certificado de limpeza e desinfecção dos reservató-


rios;

• Relatório das análises físico-químicas de potabilida-


de de água dos reservatórios e rede;

• Certificado de ensaios de pressurização em man-


gueiras;

• Certificado de ensaios de pressurização em cilindro


de extintores.

• Certificado de teste de estanqueidade do sistema de


gás.

[Sem Nome] | 69
Considerações Finais

Recomendação do prazo para nova Inspeção Predial

[sem data]

Itens fora do escopo


Não foi considerado nesta inspeção predial:
• Legalização do condomínio junto aos órgãos públi-
cos;
• Avaliação jurídica, administrativa ou contábil do
condomínio;
• Exime-se de qualquer responsabilidade técnica a
empresa ou profissional, quando as observações e
orientações existentes no Laudo de Inspeção Predial
não forem implementadas pelo proprietário ou res-
ponsável legal da edificação, bem como por qual-
quer anomalia e falha decorrente de deficiências de:
projeto, execução, especificação de materiais e/ou
deficiência de manutenção, bem como qualquer ou-
tra alheia ao trabalho de inspeção procedido.

Data do laudo [sem

data]

Assinatura dos responsáveis

[sem dados]

[Sem Nome] | 70
GLOSSÁRIO
Componente
unidade integrante de determinado elemento do edifício, com
forma definida e destinada a cumprir funções específicas
(exemplos: bloco de alvenaria, telha, folha de porta) [ABNT
NBR 15575-1]

Durabilidade
capacidade do edifício ou de seus sistemas de desempenhar
suas funções, ao longo do tempo e sob condições de uso e
manutenção especificadas, até um estado-limite de utilização
[ABNT NBR 15575-1]

Edificação
produto constituído de um conjunto de sistemas, elementos ou
componentes estabelecidos e integrados em conformidade
com os princípios e técnicas da engenharia e da arquitetura

Empresa capacitada
organização ou pessoa que tenha recebido capacitação, ori-
entação e responsabilidade de profissional habilitado e que
trabalhe sob responsabilidade de profissional habilitado

Empresa especializada
organização ou profissional liberal que exerce função na qual
são exigidas qualificação e competência técnica específicas

[Sem Nome] | 71
Glossário

Equipe de manutenção local

pessoas que realizam diversos serviços, tenham recebido ori-


entação e possuam conhecimento de prevenção de riscos e
acidentes

Inspeção predial

É a análise isolada ou combinada das condições técnicas, de


uso e de manutenção da edificação

Prazo de garantia

período de tempo em que é elevada a probabilidade de que


eventuais vícios ou defeitos em um sistema, em estado de no-
vo, venham a se manifestar, decorrentes de anomalias que
repercutam em desempenho inferior àquele previsto [ABNT
NBR 15575-1]

Manual de uso, operação e manutenção

documento que reúne as informações necessárias para orien-


tar as atividades de conservação, uso e manutenção da edifi-
cação e operação dos equipamentos [ABNT NBR 15575-1]

Manutenção

conjunto de atividades a serem realizadas para conservar ou


recuperar a capacidade funcional da edificação e de seus sis-
temas constituintes de atender as necessidades e segurança
dos seus usuários [ABNT NBR 15575-1]

Operação

conjunto de atividades a serem realizadas em sistemas e equi-


pamentos com a finalidade de manter a edificação em funcio-
namento adequado

Serviço de manutenção

intervenção realizada na edifi cação e seus sistemas, elemen-


tos ou componentes constituintes

Sistema

a maior parte funcional do edifício. Conjunto de elementos e


componentes destinados a cumprir com uma macrofunção
que a define (exemplo: fundação, estrutura, vedações verticais,
instalações hidrossanitárias, cobertura)

Sistema de manutenção

conjunto de procedimentos organizados para gerenciar os ser-


viços de manutenção

[Sem Nome] | 72
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Ja-
neiro. NBR 5.674, Manutenção de edificações – Requisitos pa-
ra o sistema de gestão de manutenção, 2012.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Ja-


neiro. NBR 14037, Diretrizes para elaboração de manuais de
uso, operação e manutenção das edificações – Requisitos para
elaboração e apresentação dos conteúdos, 2011.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, Rio de Ja-


neiro. NBR 15575-1, Edifícios habitacionais – Desempenho,
Parte 1: Requisitos gerais, 2013.

IBAPE – Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Enge-


nharia, São Paulo. Norma de Inspeção Predial Nacional,
2012.

PINI, Mario Sérgio et al. Manutenção Predial. 1ª Edição. São


Paulo: Editora Pini, 2011.

SIQUEIRA, Ailton Pessoa et al. Inspeção Predial. Check-up pre-


dial: Guia da boa manutenção. 3ª Edição. São Paulo: Editora
Leud, 2012

[Sem Nome] | 73
Referências

ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão


ABNT NBR 5419, Proteção de estruturas contra descargas
atmosféricas
ABNT NBR 5626, Instalação predial de água fria
ABNT NBR 5649, Reservatório de fibrocimento para água
potável – Requisitos
ABNT NBR 6118, Projeto de estruturas de concreto – Pro-
cedimento
ABNT NBR 6136, Blocos vazados de concreto simples pa-
ra alvenaria – Requisitos
NBR 7198, Projeto e execução de instalações prediais de
água quente
ABNT NBR 8681, Ações e segurança nas estruturas – Pro-
cedimento
ABNT NBR 8800, Projeto de estruturas de aço e de estrutu-
ras mistas de aço e concreto de edifícios
ABNT NBR 9050, Acessibilidade a edificações, mobiliário,
espaços e equipamentos urbanos
ABNT NBR 9077, Saídas de emergência em edifícios
ABNT NBR 9457, Ladrilho hidráulico – Especificação
ABNT NBR 9575, Impermeabilização – Seleção e projeto
ABNT NBR 10898, Sistema de iluminação de emergência
ABNT NBR 11173, Projeto e execução de argamassa ar-
mada – Procedimento
ABNT NBR 12693, Sistemas de proteção por extintores de
incêndio
ABNT NBR 12722, Discriminação de serviços para cons-
trução de edifícios – Procedimento
ABNT NBR 13281, Argamassa para assentamento e reves-
timento de paredes e tetos – Requisitos
ABNT NBR 13434-1, Sinalização de segurança contra in-
cêndio e pânico – Parte 1: Princípios de projeto
ABNT NBR 13434-2, Sinalização de segurança contra in-
cêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas, dimen-
sões e cores
ABNT NBR 13523, Central de gás liquefeito de petróleo –
GLP
ABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e de mangoti-
nhos para combate a incêndio

[Sem Nome] | 74
Referências

NBR 8160, Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto


e execução

NBR 9574, Execução de impermeabilização

NBR 10821, Esquadrias externas para edificações

NBR 10844, Instalações prediais de águas pluviais - Pro-


cedimento

NBR 11742, Porta corta-fogo para saída de emergência

NBR 12962, Inspeção, manutenção e recarga em extinto-


res de incêndio - Procedimento

NBR 14276, Brigada de Incêndio – Requisitos

NBR 15923, Inspeção de rede de distribuição interna de


gases combustíveis em instalações residenciais e instala-
ção de aparelhos a gás para uso residencial — Procedi-
mento

NBR 15526, Redes de distribuição interna para gases


combustíveis em instalações residenciais e comerciais —
Projeto e execução

NR -10, Instalações e Serviços em Eletricidade

NR -18, Condições e Meio Ambiente de Trabalho na In-


dústria da Construção

IT-15, Sinalização de emergência

IT-08, Saídas de emergência em Edificações

Manual de Garantias Sinduscon / MG - Sindicado da In-


dústria de Construção Civil de Minas Gerais

Norma de Inspeção Predial, IBAPE Nacional - Instituto Bra-


sileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia

BRASIL. Código civil. Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de


2002, artigo 1.348 item V. Disponível em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/L10406.htm>

BRASIL. Código Penal. Decreto Lei nº 2.848 de 07 de De-


zembro de 1940, artigo 129 e 132. Disponível em: <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/
Del2848.htm>.

[Sem Nome] | 75

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