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RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
MM. JUIZ(A)
1 – DA CAUSA DE PEDIR
1
Ressalta-se que os períodos de abr/2020 a mar/2021 e jul/2022 a set/2022 foram
excluídos do cálculo, tendo em vista que entre os anos de 2020/2021, a Obreira
foi afastada em razão de ser integrante de grupo de risco para a COVID-19 e por
gozo de licença maternidade, ao passo que o período de 2022 foi excluído em razão
da adesão da Obreira à greve.
Pois bem.
3
Ressalta-se que os períodos de abr/2020 a mar/2021 e jul/2022 a set/2022 foram
excluídos do cálculo para todos os fins, pois, em 2020/2021, a Obreira foi afastada
em razão do Covid-19, por ser grupo de risco, e, posteriormente adentrou no período
de licença maternidade, e, em 2022, ausentou-se em razão de greve.
periodicidade indicada pelo fabricante de cada produto, e sempre
antes do desgaste que vier a diminuir sua eficácia.
EMENTA
EMENTA
PRESCRIÇÃO BIENAL. AVISO PRÉVIO INDENIZADO. CONTAGEM
DO PRAZO. Considerando que o artigo 3º da Lei
14.010/2020, que dispõe sobre o Regime Jurídico
Emergencial e Transitório das relações de direito
privado no período da pandemia do coronavírus (COVID-
19), estabelece a suspensão dos prazos prescricionais
a partir do início da sua vigência até 30.10.2020, e
ajuizada a ação em 10.08.2020, ou seja, na vigência
da mencionada Lei, não há falar em prescrição total.
(TRT-3, Processo: RO - 0010504-06.2020.5.03.0180,
Redator: Convocada Sabrina de Faria F.Leao, Data de
julgamento: 11/02/2021, Décima Terceira Turma, Data
da publicação: 12/02/2021) - (Destacou-se)
EMENTA
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. LEI Nº 14.010/2020.
SUSPENSÃO DOS PRAZOS PRESCRICIONAIS. Passados mais
de dois anos desde a entrada em vigor da Lei nº
13.467/17 (11/11/2017), mostrar-se-ia bastante
razoável que se pusesse fim ao processo,
especialmente porque a partir desta data, também
passou a ter vigência a nova redação do art. 878 da
CLT que determina que a execução seja promovida pela
própria parte interessada quando estiver
representada por advogado. Ocorre que, em 10/06/2020,
entrou em vigor a Lei nº 14.010/2020, que dispõe
sobre o Regime Jurídico Emergencial e Transitório das
relações jurídicas de Direito Privado no período da
pandemia do coronovírus (COVID-19), e que prevê em
seu artigo 3º que "Os prazos prescricionais
consideram-se impedidos ou suspensos, conforme o
caso, a partir da entrada em vigor desta Lei até 30
de outubro de 2020." Dessa forma, os prazos
prescricionais ficaram suspensos do dia 10/06/2020
até 30/10/2020. Não considerada a suspensão pelo
juízo de origem, é de ser dado provimento ao agravo
de petição do exequente. (TRT-3; Processo: AP -
0010314-92.2016.5.03.0112; Órgão Julgador: Nona
Turma; Relator: Rodrigo Ribeiro Bueno;
Disponibilização: 28/01/2021) (Destacou-se)
EMENTA
AGRAVO DE PETIÇÃO. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE.
SUSPENSÃO. LEI 14.010/2020. PROSSEGUIMENTO DA
EXECUÇÃO. A Lei 14.010/2020 suspendeu o curso dos
prazos prescricionais a partir da vigência da
referida norma, até a data de 30/10/2020. Apesar da
decisão que declarou a prescrição ter sido proferida
após a vigência da supracitada lei, tem-se que esta
norma operou a suspensão do prazo prescricional no
seu interregno de vigência, a saber, 12/06/2020 a
30/10/2020 (art. 3º, caput, da Lei 14.010/2020),
restando claro que, ao tempo da propositura do
presente apelo, não havia findado o biênio
prescricional, de modo que deve prosseguir a execução
trabalhista. Agravo provido. (TRT-6,
Processo: Ag - 0001030-43.2015.5.06.0005, Redator:
Carmen Lucia Vieira do Nascimento, Terceira Turma,
Data da publicação: 12/02/2021) – (Destacou-se)
2 – PEDIDO
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Belém/PA, 28 de abril de 2023.