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RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
MM. JUIZ(A)
1 – CAUSA DE PEDIR
1 Sem prejuízo de outros EPIs que venham a ser informados como necessários nos
termos dos documentos laborambientais a serem, eventualmente, apresentados
pela Reclamada ao longo da instrução processual.
protozoários, vírus, entre outros, devendo receber, pelo menos,
bota, luva e óculos de proteção.
EMENTA
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. LIMPEZA DE BANHEIRO
DE USO COLETIVO. A limpeza de banheiro escolar
não pode ser equiparada à limpeza em residências
ou escritórios, por ser de uso coletivo, de
grande circulação, ensejando o pagamento do
adicional de insalubridade no grau máximo. Nesse
sentido, a Súmula nº 448, II do C. TST. Recurso
não provido. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA.
CONFIGURAÇÃO. As empresas reclamadas integram o
mesmo grupo econômico, mantendo-se a sentença
quanto à sua condenação solidária ao pagamento
dos créditos trabalhistas devidos ao reclamante.
EMENTA
I-RECURSO ORDINÁRIO DA RECLAMADA. LEGITIMIDADE.
SINDICATO. DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS. O
Sindicato tem legitimidade para defesa de
direitos individuais homogêneos dos integrantes
da categoria, na forma do artigo 8º, III, da CF.
Configuram-se como direitos individuais
homogêneos aqueles postulados de origem comum,
nos termos do artigo 81, III, do Código de Defesa
do Consumidor. PRELIMINAR REJEITADA. II-RECURSO
DA RECLAMADA. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. GRAU
MÁXIMO. Cabe ao empregador a responsabilidade de
zelar pela redução e/ou eliminação dos riscos
inerentes ao trabalho de seus empregados (artigos
154 a 201 da CLT), devendo provar nos autos a
higidez e segurança na prestação de labor da
trabalhadora (art. 818, II, da CLT e art. 373,
II, do CPC/2015), o que não ocorreu nos presentes
autos. Pelas provas acostadas aos autos,
confirmou-se que os substituídos trabalham em
condições insalubres em contato com agentes
químicos e bacteriológicos e recolhimento de lixo
na limpeza de banheiros de grande circulação de
pessoas, conforme previsão contida na Súmula 448,
II, do C. TST. SENTENÇA MANTIDA. 1 DO
EMENTA
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. EXPOSIÇÃO A AGENTES
QUÍMICOS E BIOLÓGICOS. ATIVIDADE DE LIMPEZA DE
BANHEIROS. PROCEDÊNCIA. A jurisprudência atual do
Colendo TST, consubstanciada na sua Súmula 448,
considera que a higienização de instalações
sanitárias de uso público ou coletivo de grande
circulação, e a respectiva coleta de lixo, por
não se equiparar à limpeza em residências e
escritórios, enseja o pagamento de adicional de
insalubridade em grau máximo. Desta feita, por
disciplina judiciária, há de se reconhecer o
direito da obreira ao sobredito adicional no grau
máximo, porquanto restou incontroverso que ela
realizava a higienização de instalações
sanitárias de uma escola pública.
EMENTA
2
Sem prejuízo de outros EPIs que venham a ser informados como necessários nos
termos dos documentos laborambientais a serem, eventualmente, apresentados
pela Reclamada ao longo da instrução processual.
a) A comprovação prévia da exposição constante
habitual do Autor ao lixo urbano e substâncias orgânicas
decorrentes da limpeza das privadas, eis que imprescindível para
o exercício da sua atividade ordinária na empresa (anexo – Doc.
03);
EMENTA
EMENTA
PRESCRIÇÃO BIENAL. AVISO PRÉVIO INDENIZADO.
CONTAGEM DO PRAZO. Considerando que o artigo 3º
da Lei 14.010/2020, que dispõe sobre o Regime
Jurídico Emergencial e Transitório das relações
de direito privado no período da pandemia do
coronavírus (COVID-19), estabelece a suspensão
dos prazos prescricionais a partir do início da
sua vigência até 30.10.2020, e ajuizada a ação em
10.08.2020, ou seja, na vigência da mencionada
Lei, não há falar em prescrição total. (TRT-3,
Processo: RO - 0010504-06.2020.5.03.0180,
Redator: Convocada Sabrina de Faria F.Leao, Data
de julgamento: 11/02/2021, Décima Terceira Turma,
Data da publicação: 12/02/2021) - (Destacou-se)
EMENTA
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE. LEI Nº 14.010/2020.
SUSPENSÃO DOS PRAZOS PRESCRICIONAIS. Passados
mais de dois anos desde a entrada em vigor da Lei
nº 13.467/17 (11/11/2017), mostrar-se-ia bastante
razoável que se pusesse fim ao processo,
especialmente porque a partir desta data, também
passou a ter vigência a nova redação do art. 878
da CLT que determina que a execução seja
promovida pela própria parte interessada quando
estiver representada por advogado. Ocorre que, em
10/06/2020, entrou em vigor a Lei nº 14.010/2020,
que dispõe sobre o Regime Jurídico Emergencial e
Transitório das relações jurídicas de Direito
Privado no período da pandemia do coronovírus
(COVID-19), e que prevê em seu artigo 3º que "Os
prazos prescricionais consideram-se impedidos ou
suspensos, conforme o caso, a partir da entrada
em vigor desta Lei até 30 de outubro de 2020."
Dessa forma, os prazos prescricionais ficaram
suspensos do dia 10/06/2020 até 30/10/2020. Não
considerada a suspensão pelo juízo de origem, é
de ser dado provimento ao agravo de petição do
exequente. (TRT-3; Processo: AP - 0010314-
92.2016.5.03.0112; Órgão Julgador: Nona Turma;
Relator: Rodrigo Ribeiro Bueno; Disponibilização:
28/01/2021) (Destacou-se)
EMENTA
AGRAVO DE PETIÇÃO. PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE.
SUSPENSÃO. LEI 14.010/2020. PROSSEGUIMENTO DA
EXECUÇÃO. A Lei 14.010/2020 suspendeu o curso dos
prazos prescricionais a partir da vigência da
referida norma, até a data de 30/10/2020. Apesar
da decisão que declarou a prescrição ter sido
proferida após a vigência da supracitada lei,
tem-se que esta norma operou a suspensão do prazo
prescricional no seu interregno de vigência, a
saber, 12/06/2020 a 30/10/2020 (art. 3º, caput,
da Lei 14.010/2020), restando claro que, ao tempo
da propositura do presente apelo, não havia
findado o biênio prescricional, de modo que deve
prosseguir a execução trabalhista. Agravo
provido. (TRT-6, Processo: Ag -
0001030-43.2015.5.06.0005, Redator: Carmen Lucia
Vieira do Nascimento, Terceira Turma, Data da
publicação: 12/02/2021) – (Destacou-se)
2 – PEDIDO
Nestes Termos,
Pede deferimento.
Belém/PA, 12 de abril de 2023.