Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nestes termos
Pede deferimento.
mariliarechi@hotmail.com
(16) 9 99332.4770
CONTRARRAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA TURMA,
NOBRES JULGADORES,
DO MÉRITO
DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE
mariliarechi@hotmail.com
(16) 9 99332.4770
encontra-se preclusa, tendo em vista que a reclamada não se manifestou no momento
oportuno, quando da apresentação do laudo pericial, e prazo para manifestação.
Cumpre salientar que a manifestação ao laudo pericial
apresentado pela reclamada em ID 0fdb36a consistiu em tão somente a alegações de que
o Reclamante estava protegido durante os períodos de safra e entressafra, devido ao uso
dos EPI’s, não ensejando, então, direito ao adicional de insalubridade, o que também não
merece prosperar.
Vejamos o trecho do laudo pericial:
mariliarechi@hotmail.com
(16) 9 99332.4770
Sendo assim, no caso dos autos, a mera concessão de EPI’s
(protetores auriculares), no caso específico do ruído, não é capaz de eliminar o agente
insalubre, uma vez que, o uso de EPI’s, por si só, não se revela suficiente para elidir a
insalubridade, depreende-se que na hipótese em exame o Reclamante ora recorrido, de
fato, possui o direito ao recebimento do adicional de insalubridade em grau médio, em
razão da exposição ao ruído.
DO DANO MORAL
mariliarechi@hotmail.com
(16) 9 99332.4770
Os danos morais se presumem a partir da violação dos
direitos de personalidade, aferem-se in re ipsa, ou seja, não é necessária a apresentação
de provas que demonstrem a ofensa moral da pessoa. O próprio fato já configura o dano,
independentemente da comprovação do abalo psicológico sofrido pelo vitimado, em
consequência da conduta antijurídica ensejadora da responsabilização do ofensor em
compensar a lesão moral.
A existência de dano moral in re ipsa , no caso de acidente
de trabalho e doença ocupacional, é amplamente reconhecida na jurisprudência do TST.
Assim, dá-se irrelevante a existência de incapacidade laboral para a configuração do
dano moral, uma vez que não se exige um dano corporal incapacitante, mas apenas a
comprovação dos fatos que o ensejaram, como ocorreu no caso dos autos, em que estão
presentes todos os requisitos necessários ao reconhecimento da procedência do pedido
de indenização por dano moral: sofreu queimaduras de segundo grau, tendo sido
submetido à 20 sessões de oxigenoterapia hiperbárica para amenizar as sequelas; o
fato de que, na superfície da pele as terminações nervosas e receptores cutâneos são
capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos e/ou dolorosos; ainda, estas
terminações nervosas e receptores podem ter sido danificados ou até mesmo
destruídos, o que pode vir a interromper ou prejudicar a via sensitiva, entre outros.
Nestes Termos,
Pede e espera justo deferimento.