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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DO

JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE ORLÂNDIA, ESTADO DE


SÃO PAULO.

AMANDA PRATA LOPES, brasileira, solteira, auxiliar


fiscal, portadora do RG n.º 40.372.603-7 SSP/SP e do CPF/MF n.º 364.861.748-62,
residente e domiciliada na Rua 4, nº 146 - Zeladoria Escola Coronel Francisco Orlando,
Bairro Centro, na cidade de Orlândia/SP, CEP 14200-000, vem respeitosamente,
perante Vossa Excelência, por meio de seu advogado adiante assinado, propor AÇÃO
DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS, em face de SUPERSIM ANALISE DE
DADOS E CORRESPONDENTE BANCARIO LTDA, pessoa jurídica de direito
privado, inscrita no CNPJ/MF sob n. 33.030.944/0001-60, situada na Av. Nove de
Julho, 5143 – Conj. 121 - Jardim Paulista - São Paulo/SP - CEP 01407-906 e
SOCINAL S.A - CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, sociedade
anônima fechada, inscrita no CNPJ/MF 03.881.423/0001-56, situada na Av. Brasil, 10 –
Andar 4 – Bairro Centro, na cidade de Araruama/RJ - CEP 28970-000, pelos
fundamentos fáticos e jurídicos que a seguir expõe:

BREVE RELATO DOS FATOS

A autora realizou um empréstimo junto a instituição


financeira requerida no valor de R$750,00 (setecentos e cinquenta reais) com
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pagamento em 6 parcelas no valor de R$236,56 (duzentos e trinta e seis reais e
cinquenta e seis centavos), totalizando o valor de R$1.419,36 (mil quatrocentos e
dezenove reais e trinta e seis centavos)

Conforme dispõe do contrato em anexo, a cobrança das


parcelas do referido empréstimo se daria por meio de boleto bancário ou pagamento via
PIX, sendo a primeira parcela com pagamento para o dia 30 de agosto de 2022, sendo as
demais parcelas com vencimento em todo dia 30 dos meses subsequentes.

Cumpre salientar que tal modalidade de empréstimo não


requer pesquisas de negativação em programas de proteção de crédito, sendo a garantia
do empréstimo feita por meio de bloqueio do aparelho celular do consumidor, ficando
este sem acesso ao seu smartphone, ou seja, a modalidade permite que o consumidor
coloque o smartphone à disposição da instituição financeira em troca de um
determinado valor, sendo assim, existe a promessa de facilidade na contratação, mas
também há o risco de ficar com o telefone bloqueado em caso de inadimplência.

Ocorre que, ao atrasar o pagamento, em 02 de setembro de


2022, a autora entrou em contato com a empresa para modificar o dia do pagamento,
uma vez que o recebimento de salário em razão do seu contrato de trabalho, se dá no
quinto dia útil, o que resultou no renegociamento da dívida, com pagamento para o dia
08 de setembro de 2022, conforme consta dos prints do atendimento online em anexo.

Em 07 de setembro, a autora realizou no pagamento, no


valor de R$ 265,39 (duzentos e sessenta e cinco reais e trinta e nove centavos),
conforme consta do comprovante de pagamento em anexo, e no dia 08 de setembro, por
volta das 12h teve o seu aparelho celular bloqueado, tendo este sido desbloqueado
somente após as 22h, conforme se verifica nos "prints" de tela colacionado nos autos.

Tendo em vista a ilegalidade e abusividade da cláusula,


uma vez que essas estão em desconformidade com a legislação da Anatel (Agência
Nacional de Telecomunicações), bem como a violação do CDC (Código de Defesa do
Consumidor) uma vez que fora realizado o bloqueio INDEVIDO, haja vista que a autora
não se encontrava em situação de inadimplência, necessária de faz a presente demanda,
a fim de reparar o dano sofrido pela autora, bem como punir a ré para que não haja
novos constrangimentos.

DA APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA


DO CONSUMIDOR

No caso em tela, a relação envolvendo as partes é


classificada por relação de consumo objeto de tutela pelo Código de Defesa do
Consumidor, pois em tese, o autor é equiparado a quem, eventualmente, teria adquirido
produto da ré como destinatário final.
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O art. 2º do CDC dispõe que, consumidor “é toda pessoa
física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final”.

Diante o exposto, o autor requer seja a parte ré compelida


a fornecer e demonstrar nos autos o contrato, comprovando que o mesmo teria
contratado o serviço de telecomunicações, sob pena de confissão e revelia quanto aos
fatos alegados nesta exordial.
Entretanto, pugna-se pela aplicação de todas as suas
disposições, mormente no tocante à inversão do ônus da prova (art. 6º, inc. VIII do
CDC), considerando-se a hipossuficiência do consumidor.

DA VIOLAÇÃO À LEI GERAL DE PROTEÇÃO DE


DADOS E DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Além de desafiar as disposições do Código de Defesa do


Consumidor, a conduta praticada pela ré também é questionável face ao direito
fundamental de proteção de dados pessoais e ao regime jurídico da Lei Geral de
Proteção de Dados – LGPD (Lei nº 13.709/2018).

Ao instalar o aplicativo da fintech para obter e gerenciar o


empréstimo tomado, o consumidor concede uma série de permissões de acesso a dados
pessoais. A empresa analisa as fotos e os contatos do cliente, além de outros dados, para
avaliar os riscos e formular uma proposta de valor, prazo e modalidade de crédito.

Pois bem, o Supremo Tribunal Federal já alertou que o


número do celular hoje não é só um número de telefone, mas uma chave de
identificação e acesso a várias plataformas como bancos, supermercados, serviços
públicos, redes sociais e outras.

É importante lembrar também que o consentimento do


titular dos dados não legitima qualquer operação de tratamento que, para ser legal, deve
cumprir as exigências da LGPD, inclusive aquelas relativas aos requisitos para validade
do próprio consentimento.

O agente de tratamento de dados deve ser capaz de


demonstrar que o titular dos dados tinha plena consciência de como os seus dados
seriam usados e dos efeitos. A LGPD fulmina com a nulidade o consentimento dado
mediante informações que contenham conteúdo enganoso ou abusivo ou que não
tenham sido apresentadas previamente com transparência e de forma clara e inequívoca,
como é o caso em tela, onde tal bloqueio de celular é completamente abusivo e
invasivo.

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Observa-se que, numa realidade em que as pessoas têm o
controle de praticamente toda a sua vida num dispositivo celular, a empresa ré tem
acesso a TODOS os dados do cliente, o que contraria o princípio da minimização de
dados, e os acessa antes mesmo de firmado o contrato de empréstimo, o que indica uma
considerável desproporcionalidade na relação entre agente de tratamento e titular dos
dados, o que também desrespeita o regime jurídico da proteção de dados pessoais.

Vejamos sobre o princípio Data Miniminzation:

"Minimização de Dados (Data Minimization) é um


princípio importante, principalmente no que diz respeito
aos os dados coletados e processados. Indicando que não
devem ser retidos ou usados posteriormente, a não ser
que seja essencial e por razões que foram claramente
declaradas."

Ademais, A LGPD ainda veda a utilização dos dados do


cliente para fim incompatível com aquele que ensejou o tratamento dos dados: garantia
do empréstimo. Ressalta-se que mesmo estando o celular bloqueado, permanecem
incólumes os direitos de acesso do titular aos seus dados pessoais, de modo que pode
requerer da fintech declaração completa do tratamento dos dados, ou mesmo cópia
eletrônica integral dos dados tratados, respeitados os segredos comerciais. E o sistema
utilizado deve ser auditável, não deve ser passível de alteração voluntária dos registros
de acesso e uso dos dados, sob pena da empresa violar a LGPD.

O consentimento do titular, mesmo na hipótese de ser


válido, não dispensa a implementação dos princípios da proteção de dados e dos
direitos do titular, tampouco o cumprimento dos parâmetros de segurança a serem
observados no tratamento dos dados.
Vejamos o que dispõe a Lei. 13.853/2019:

Art. 2º A disciplina da proteção de dados pessoais tem


como fundamentos:
I - o respeito à privacidade;
II - a autodeterminação informativa;
III - a liberdade de expressão, de informação, de
comunicação e de opinião;
IV - a inviolabilidade da intimidade, da honra e da
imagem;
V - o desenvolvimento econômico e tecnológico e a
inovação;
VI - a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do
consumidor; e

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VII - os direitos humanos, o livre desenvolvimento da
personalidade, a dignidade e o exercício da cidadania
pelas pessoas naturais.

A legalidade do tratamento dos dados depende também da


legalidade do contrato firmado, sendo inválido o tratamento se o contrato
desrespeitar o Código de Defesa do Consumidor, como é o caso do contrato da
empresa ré, ao determinar o bloqueio do aparelho celular do contratante, em caso
de inadimplência.

Ainda, vejamos o que dispõe o art. 42 do Código de


Defesa do Consumidor:

Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor


inadimplente não será exposto a ridículo, nem será
submetido a qualquer tipo de constrangimento ou
ameaça.

Pois bem, deve ser questionada, ainda, a juridicidade do


bloqueio do acesso do titular aos seus próprios dados pessoais, uma vez que o direito à
proteção de dados tutela a autodeterminação informativa, os direitos da personalidade e
as liberdades do indivíduo.
Ora Excelência, receio não ser admissível em Direito que
um indivíduo abra mão do acesso aos seus dados pessoais numa relação jurídica
desnivelada, estabelecida a partir da sua situação de vulnerabilidade.

Sendo assim, por todo o exposto, requer seja reconhecida


a violação aos dispositivos de lei do Código de Defesa do Consumidor, bem como da
Lei Geral de Proteção de Dados.

DO CONDUTA ILÍCITA

Conforme se verifica na conversa com a ré colacionada


nos autos, verifica-se que a autora reprogramou o vencimento do seu boleto para 08 de
setembro de 2022, tendo sido o pagamento efetuado em 07 de setembro por volta das
12h, conformese dá no comprovante em anexo.

Mesmo estando em situação de ADIMPLÊNCIA a autora


teve o seu aparelho de celular bloqueado, conduta essa que deve ser considerada como
cobrança indevida, por parte da empresa ré, e incorreu em grave ilegalidade,
interferindo na intimidade e na vida privada deste e de sua família, prejudicando-os

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sobremaneira. E quando há este tipo de interferência ilegal, há o dever de indenizar,
conforme prevê a Constituição Federal:

Art. 5o (...) X – “são invioláveis a intimidade, a vida


privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o
direito a indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação”.

Não obstante, o Código Civil corrobora o dever de


indenizar àquelas que praticam ato ilícito:

Art. 186: “Aquele que por ação ou omissão voluntária,


negligência ou imprudência, violar direito e causar
dano a outrem, ainda que exclusivamente moral,
comete ato ilícito”.

A conduta da ré se enquadra perfeitamente da conduta


descrita no artigo supracitado, uma vez que, por negligência /imprudência violou o
direito e causou dano à autora, sendo este, passível de reparação.

Tal reparação consiste em na atribuição de um valor


que seja capaz de desacorçoar o ofensor ao acometimento de novos atentados ou
eventuais atos ilegais a serem praticados contra o patrimônio moral de outras
pessoas.

Nessa lógica, o art. 927 do Código Civil dispõe:

Art. 927. “Aquele que, por ato ilícito (art.186 e 187),


causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.

Ante à aplicabilidade do CDC, e considerando o bloqueio


indevido do aparelho de celular da autora, usando por analogia o art. 42 do CDC, de
rigor a devolução em dobro da parcela de R$265,39 (duzentos e sessenta e cinco reais e
trinta e nove centavos) em dobro, acrescidos de juros e correção monetária.

Vejamos:

Art. 42. (...)


Parágrafo único. “O consumidor cobrado em quantia
indevida tem direito à repetição do indébito, salvo
hipótese de engano justificável”.

Sendo assim, diante do contexto fático probatório acostado


aos autos, resta devidamente demonstrada a existência de dano moral indenizável.

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DO DANO MORAL INDENIZÁVEL

Como já mencionado, a autora teve o seu aparelho de


celular bloqueado mesmo estando em situação de adimplência para com a empresa
requerida, trazendo grande frustração e dor a autora, que passou HORAS com o celular
bloqueado, sem poder fazer ligações, se comunicar por mensagens via WhatsApp, sem
poder assistir as aulas virtuais no curso superior na qual está cursando, tudo isso em
virtude de um erro cometido pela ré (conduta negligente).
Segundo Minozzi, um dos Doutrinadores Italianos que
mais defende a ressarcibilidade, Dano Moral "é a dor, o espanto, a emoção, a
vergonha, a aflição física ou moral, em geral uma dolorosa sensação provada pela
pessoa, atribuindo à palavra dor o mais largo significado". (Studio sul Danno non
Patrimoniale, DannoMorale, 3a edição,p. 41).
Logo, a indenização, além de servir para compensar a
autora dos transtornos causados, e a negligência e desorganização da ré em resolver a
situação, apresenta sem dúvida, um aspecto pedagógico, pois serve de advertência para
que o causador do dano e seus congêneres venham a se abster de praticar os atos
geradores desse dano.

A obrigatoriedade de reparar o dano moral está consagrada


na Constituição Federal, precisamente em seu art. 5° inciso V, onde a todo cidadão é
“assegurado o direito de resposta, proporcionalmente ao agravo, além de indenização
por dano material, moral ou à imagem” e também pelo inciso X: “são invioláveis a
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito de
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.”

Diante do exposto, resta devidamente demonstrada a


existência de dano moral indenizável, devendo a ré arcar com as conseqüências e efeitos
do ato ilícito praticado.

DO QUANTUM INDENIZATÓRIO

Quanto ao valor da indenização deve ser considerada a


condição econômica das partes para que não seja uma fonte de fortuna para a vítima,
mas que não seja inócua à entidade lesante e funcione como meio inibidor de novos
constrangimentos.
Ademais, diante do poderio econômico que possui a parte
ré o valor da indenização não pode ser ínfimo e deve possuir força intimidatória, capaz

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de fazer a mesma criar ou oferecer mecanismos e serviços mais eficientes aos
consumidores e cidadãos.
Uma vez reconhecida a existência do dano moral, e o
conseqüente direito à indenização dele decorrente, necessário se faz analisar o aspecto
do quantum pecuniário a ser considerado e fixado, não só para efeitos de reparação
do prejuízo, mas também sob o cunho de caráter punitivo e sancionatório,
preventivo, repressor.
Essa indenização que se pretende em decorrência dos
danos morais, há de ser arbitrada, mediante estimativa prudente, que possa em parte,
compensar o "dano moral" da autora no caso, os constrangimentos, de ter tido os seus
dados pessoais desprotegidos (conforme dispõe a LGPD), bem como o seu direito à
honra e intimidade violados.
Portanto, requer-se a condenação da ré ao pagamento
de indenização por danos morais, e que ao fazê-la, lembre-se dos transtornos pelos
quais a autora passou, e que os mesmos se deram em virtude do comportamento
arbitrário, ilegal e desidioso da demandada e tal valor deve ser fixado em valor não
inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

DA RESPOSABILIDADE CIVIL DA REQUERIDA

Segundo Maria Helena Diniz “Responsabilidade civil é a


aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar dano moral ou patrimonial
causado a terceiro em razão de ato por ela mesmo praticado, por pessoa por quem
responda, por algo que a pertença ou de simples imposição legal”.

O doutrinador Pablo Stolze, afirma que a responsabilidade


civil “Deriva da transgressão de uma norma jurídica civil preexistente, impondo ao
infrator a consequente obrigação de indenizar o dano. A responsabilidade civil
provém da violação de uma norma jurídica preexistente, a qual gerará uma
obrigação ao causador do dano de indenizar o lesionado. É a consequência jurídica e
patrimonial do descumprimento de uma obrigação’."

“A noção da responsabilidade pode ser haurida da


própria origem da palavra, que vem do
latimrespondere, responder a alguma coisa, ou seja, a
necessidade que existe de responsabilizar alguém pelos
seus atos danosos. Essa imposição estabelecida pelo
meio social regrado, através dos integrantes da
sociedade humana, de impor a todos o dever de
responder por seus atos, traduz a própria noção de
justiça existente no grupo social” estratificado. Revela-
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se, pois, como algo inarredável da natureza humana
“(STOCO, 2007, p.114).

Segundo Silvio Rodrigues “A responsabilidade civil é a


obrigação que pode incumbir uma pessoa a reparar o prejuízo causado a outra, por fato
próprio, ou por fato de pessoas ou coisas que dela dependam” (RODRIGUES, 2003, p.
6).

Assim, resta claro a responsabilidade civil da requerida e o


dever de indenizar os danos suportados pela autora.

DO PEDIDO

Diante do exposto, requer:

1) A citação da requerida no endereço retro informado para,


querendo, ofereça resposta, sob pena de confissão e revelia;

2) Seja julgada totalmente procedente a ação,


repetindo a cobrança indevida, em dobro, no valor de R$ 530,78 (quinhentos e
trinta reais e setenta e oito centavos), ou, caso não seja o entendimento de Vossa
Excelência, no valor de R$ 265,39 (duzentos e sessenta e cinco reais e trinta e nove
centavos), bem como para condenar a requerida ao pagamento de indenização por
danos morais no valor não inferior à R$ 5.000,00 (cinco mil reais).

3) A aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor,


bem como da Lei Geral de Proteção de Dados e todas as suas disposições, inclusive no
tocante à inversão do ônus da prova;

4) Protesta a autora provar o alegado com todos os meios


de prova em Direito admitidos, bem como provas testemunhal e documental;

Dá-se a causa o valor de R$ 5. 530,78 (cinco mil


quinhentos e trinta reais e setenta e oito reais).

São Joaquim da Barra/SP, 07 de fevereiro de 2023.

MARÍLIA RECHI DE SOUZA


OAB/SP n. 442.082
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