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Dimensionamento de Colunas

Calcular a potência total ST:

Moradia Potência a contratar [kVA]


T1 6.90 ou 10.35
T2 10.35 ou 13.80
T3 10.35 ou 13.80
T4 13.80 ou 17.25
T5 17.25 Trifásico

𝑆𝑇 = 𝑆ℎ𝑎𝑏𝑖𝑡𝑎 çõ𝑒𝑠 × 𝑁ºℎ𝑎𝑏 𝑖𝑡𝑎 çõ𝑒𝑠

Encontrar o coeficiente de simultaneidade:

Nº de Instalações Coeficiente de Simultaneidade (Ks)


2a4 1
5a9 0.75
10 a 14 0.56
15 a 19 0.48
20 a 24 0.43
Pag.183 (Sebenta)

Calcular a potência de dimensionamento SD:

𝑆𝐷 = 𝑆𝑇 × 𝐾𝑠 [𝑘𝑉𝐴] menos rigoroso;

𝑆𝐷 = [𝑆𝑇 × 𝐾𝑠] × 1,2 [𝑘𝑉𝐴] mais rigoroso (20% de reserva);

Calcular a corrente de serviço IB:

𝑆𝐷 𝑆𝐷
𝐼𝐵 = =
√3 × 𝑈𝑐 √3 × 400
Encontrar os condutores com IZ ≥ IB:

IZ ≥ IB
Escolher o método de referência E: Cabos mono ou multicondutores (com ou sem
armadura) em caminho de cabos perfurados. Quadro Q52-C11 do RTIEBT.

Tubo de protecção mecânica dos condutores:

Diâmetro dos tubos VD


Secção dos Número de Condutores
condutores 1 2 3 4 5
10 32 32 32 40 40
16 32 32 40 40 40
25 32 40 50 60 63
35 32 50 63 63 63
50 40 50 63 75 75
70 40 63 75 75 90
95 50 63 90 90 90
120 50 75 110 110 110
150 63 90 110 110 110
Pag.183 (sebenta) e tabelas técnicas das instalações eléctricas

Para condutores de secção nominal superior a 16 mm2, os valores correspondentes a


quatro e cinco condutores consideram que, respectivamente, 1 ou 2 condutores são de secção
reduzida (condutor neutro e condutor de protecção).

Calcular os fusíveis para protecção eléctrica dos condutores:

O dispositivo de protecção seleccionado é o fusível do tipo gG que garante protecção


contra sobrecargas e curto – circuitos, como é exigido regulamentarmente.

Escolher para valor de In o valor imediatamente acima da corrente de serviço.

O valor de In terá que respeitar as seguintes condições:

𝐼𝐵 ≤ 𝐼𝑁 ≤ 𝐼𝑍
𝐼2 ≤ 1.45 × 𝐼𝑍
Correntes estipuladas dos fusíveis gG (CEI 60 269)
Corrente convencional de Corrente convencional de
Corrente estipulada In (A)
não funcionamento Inf (A) funcionamento I2 (A)
2 3 4
4 6 8
6 9 11
8 12 15
10 15 19
12 18 23
16 24 30
20 25 32
25 31 40
32 40 51
40 50 64
50 63 80
63 79 101
80 100 128
100 125 160
125 156 200
160 200 256
200 250 320
250 313 400
315 394 504
400 500 640
500 625 800
630 788 1008
800 1000 1280
1000 1250 1600
Tabelas técnicas das instalações eléctricas

Protecção contra curto-circuitos

Como o poder de corte de um fusível do tipo gG é de 100 KA e o poder de corte


previsível para uma alimentação eléctrica a partir da rede pública de baixa tensão tem nas
condições mais desfavoráveis, ou seja, na proximidade de um posto de transformação valores
típicos inferiores a 6 KA, então a regra do poder de corte está verificada (Icc ≤ Pdc).

Como o fusível escolhido garante a protecção simultânea contra sobrecargas e curto –


circuitos, uma vez verificada a regra do poder de corte, é dispensável a verificação da regra do
tempo de corte √t = K x (S/Icc).
Entrada

Calcular a corrente de serviço IB:

𝑆ℎ𝑎𝑏𝑖𝑡𝑎 çã𝑜
𝐼𝐵 =
𝑈𝑠

Escolher o método de referência e respectivos condutores:

Usar o método de referência B:

 Condutores isolados em condutas circulares (tubos) embebidos nos elementos da


construção em alvenaria.

Escolher o valor de IZ de modo a verificar a condição IZ ≥ IB

Tubo de protecção mecânica dos condutores:

Ir ao quadro 803C do RTIEBT pag.698.

Calcular os fusíveis para protecção eléctrica dos condutores:

Na tabela das correntes estipuladas dos fusíveis gG escolher o valor de IN e I2 de modo


a verificar as seguintes condições:

𝐼𝐵 ≤ 𝐼𝑁 ≤ 𝐼𝑍
𝐼2 ≤ 1.45 × 𝐼𝑍
Dimensionamento do quadro de colunas

Aparelho de corte do quadro de coluna

O aparelho de corte do Quadro de Coluna será do tipo interruptor tetrapolar de


corrente estipulada igual a IN (A) e tensão estipulada de 400V.

Características do quadro de coluna (NP-1271)

Caixa de corte geral

Caixa de corte Corrente estipulada Dimensões Mínimas


Geral (A) Largura (mm) Altura (mm) Profundidade (mm)
GA 32 200 250 90
GB 100 220 320 115
GC 250 350 500 150
GD 400 350 500 150
GE 630 350 (550) 830 195
GF 800 350 (550) 830 195
GG 1250 600 850 195

Caixas de barramento

Caixa de corte Corrente estipulada Dimensões Mínimas


Geral (A) Largura (mm) Altura (mm) Profundidade (mm)
BAD 100 700
180
BAT 100 1050
BBD 630 700
250 170
BBT 630 1050
BCD 1250 700
350
BCT 1250 1050
Caixas de protecção das saídas

 Coluna Montante
 Serviços Comuns

Dimensões Mínimas
Tipo de Caixa de Composição Tamanho
Largura Altura Profundidade
Protecção de saídas das saídas dos fusíveis
(mm) (mm) (mm)
PA 1x32 A -------- 150 200 90
PB 1x100 A 00 220 500 170
PC 2x100 A 00+00 220 500 170
PD 1x250 A 1 350 500 170
1x100 A +
PE 00 + 1 500 500 170
1x250 A
PF 1x400 A 2 500 500 170

Características da caixa de coluna

As caixas de coluna deverão ser previstas para a derivação de entradas trifásicas,


mesmo que, quando do seu estabelecimento, delas sejam derivadas apenas entradas
monofásicas.

Dimensões Mínimas
Tipo de caixa Corrente Número de
Profundidade
de coluna estipulada (A) saídas Largura (mm) Altura (mm)
(mm)
CAD 32 2 280 250 100
CAQ 32 4 470 250 100
CBD 63 2 320 300 100
CBQ 63 4 550 300 100
Cálculo da queda de tensão na coluna (<1%)

Uma análise simplificada do cálculo da queda de tensão pode ser efectuada


considerando a situação mais desfavorável (e não a real) que corresponde à alimentação de
toda a potência no topo da coluna (L metros).

Ver página 292 do RTIEBT.

𝝆×𝑳
𝑹=
𝑺

ρ = é a resistividade dos condutores à temperatura em serviço normal, isto é, 1,25 vezes a resistividade a 20°C
(0,0225 Ω.mm²/m para o cobre e 0,036 Ω.mm²/m para o alumínio);

L = é o comprimento simples da canalização, expresso em metros (m); [considerar que cada andar tem 3 metros]

S = é a secção dos condutores, expressa em milímetros quadrados (mm2);

b = é um coeficiente igual a 1 para circuitos trifásicos;

∆𝑼 = 𝒃 × 𝑹 × 𝑰𝒃

Ib = é a corrente de serviço, expressa em amperes (A);

∆𝑼 < 1 %

Como a queda de tensão máxima admitida regulamentarmente nas colunas é de 1%,


ou seja 1% de 400 V que é 4 V, a queda de tensão calculada tem de ser inferior a esse valor.
Cálculo da queda de tensão na entrada (<0.5%)

Ver página 292 do RTIEBT.

𝝆×𝑳
𝑹=
𝑺

ρ = é a resistividade dos condutores à temperatura em serviço normal, isto é, 1,25 vezes a resistividade a 20°C
(0,0225 Ω.mm²/m para o cobre e 0,036 Ω.mm²/m para o alumínio);

L = é o comprimento simples da canalização, expresso em metros (m);

S = é a secção dos condutores, expressa em milímetros quadrados (mm2);

b = é um coeficiente igual a 2 para circuitos monofásicos;

∆𝑼 = 𝒃 × 𝑹 × 𝑰𝒃

Ib = é a corrente de serviço, expressa em amperes (A);

Verificar a condição:

∆𝑼 < 𝟎. 𝟓 %
Cálculo do Poder de Corte

ρ = é a resistividade dos condutores à temperatura em serviço normal, isto é, 1,25 vezes a resistividade a 20°C
(0,0225 Ω.mm²/m para o cobre e 0,036 Ω.mm²/m para o alumínio);

L = é o comprimento simples da canalização, expresso em metros (m);

S = é a secção dos condutores, expressa em milímetros quadrados (mm2);

𝟎. 𝟖 × 𝑼𝒔
𝑰𝑪𝑪 =
𝑳 𝑳
𝝆× + 𝝆×
𝑺𝒇𝒂𝒔𝒆 𝑺𝒏𝒆𝒖𝒕𝒓𝒐

PDC ≥ ICC

PDC = 10kA na coluna

Condutores Neutro e de Protecção

SECÇÕES ESTIPULADAS DE SECÇÕES


Normalizadas (mm2)
Condutor das Fases Condutor Neutro Condutor de Protecção
1,5 1,5 1,5
2,5 2,5 2,5
4 4 4
6 6 6
10 10 10
16 10 10
25 16 16
35 16 16
50 25 25
70 35 35
95 50 50
120 70 70
150 70 70
185 95 95
240 120 120
300 150 150

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