Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CUSTOS DE PRODUÇÃO
AGRÍCOLA E INDUSTRIAL
PESQUISA BENCHMARKING
SAFRA 2013/14
Março/2014
Ribeirão Preto, SP
ASSUNTO PÁG.
Apresentação 3
Empresas Participantes 4
Profissionais Participantes 6
Sumário Executivo 9
Procedimentos Metodológicos 14
Resultados Obtidos 22
2 / 50
APRESENTAÇÃO
3 / 50
EMPRESAS PARTICIPANTES
ADECO – ANGELICA
ADECO – IVINHEMA
TONON - PARAÍSO
4 / 50
EMPRESAS PARTICIPANTES (continuação)
USINA IBÉRIA
5 / 50
PROFISSIONAIS PARTICIPANTES
6 / 50
PROFISSIONAIS PARTICIPANTES (CONTINUAÇÃO)
7 / 50
PROFISSIONAIS PARTICIPANTES (CONTINUAÇÃO)
8 / 50
SUMÁRIO EXECUTIVO
Em média, nesta safra 2013 cada unidade agroindustrial pesquisada esmagou 2,75
milhões de toneladas de cana, donde esta amostra abrangeu um contingente total de
matéria-prima correspondente a 107,4 milhões de toneladas de cana, sem dúvida, um
dado bastante significativo.
Desde 2010 vem-se observando um plantio mais agressivo, possibilitando, ano a ano,
a redução da IMC (Idade Média dos Canaviais). Na safra 2011, tal IMC fora igual a 3,55
enquanto na safra 2012 sofreu ligeira queda (IMC = 3,52) e na safra 2013 foi verificado
o patamar de 3,48. Registre-se que a relação “HP/HC” (relação entre a quantidade de
hectares plantados para cada 100 hectares colhidos para moagem), que vinha num
crescendo (HP/HC =17 em 2009, HP/HC = 20 em 2010 e HP/HC = 26 em 2011),
constatou-se um pequena desaceleração a partir de 2012, com HP/HC = 25, e outra
pequena queda em 2013, com 24 hectares plantados para cada 100 hectares colhidos.
Os números mostram canaviais próximos da estabilização (na média, claro) e estes
últimos indicadores ainda podem ser considerados bons.
10 / 50
a disparar, como de fato foi verificado. A presença da Colheita Mecanizada está tão
forte que o custo médio ponderado final entre as duas modalidades (R$ 30,80/t) fica
muito próximo do custo deste sistema (R$ 29,01/t, já citados).
No que se refere à remuneração do fator Terra, conforme observado por esta pesquisa,
houve pequenas oscilações tanto no preço da moeda “tonelada de cana” (leia-se do Kg
de ATR), quanto no valor médio fixado entre as partes mensurado em “toneladas de
cana por ha por ano”. Pequenas oscilações, para baixo (ATR) e para cima (ton cana
por ha/ano). Considerando a posição acumulada até fevereiro, enquanto em
fevereiro/2013 o valor unitário da ATR, tomando-se por base o Consecana-SP, o
mercado apontava preço equivalente a R$ 0,4791/Kg, valor este que caiu em
fevereiro/2014 para R$ 0,4553/Kg (e que foi utilizado nesta pesquisa). Mensurado o
custo da terra expresso em “toneladas de cana por hectare por ano”, encontrou-se em
2013 através da presente pesquisa o valor médio igual a 16,9 toneladas/ha/ano, ao
passo que no ano anterior tal indicador fora igual a 16,5 toneladas/ha/ano, com uma
discreta elevação, portanto. Convertendo-se este custo do fator Terra para a unidade
“R$ por hectare/ano”, em 2012 cada hectare arrendado custou R$ 965/ano ao passo
que esta pesquisa demonstrou que em 2013 tal custo decrescera para R$ 941/ano.
Esta aparente contradição de evolução de valores se deve ao decréscimo no valor da
ATR, algo mais acentuado que o acréscimo verificado no preço da terra expresso em
“t cana/ha/ano”.
11 / 50
Comparativamente aos resultados das pesquisas das duas safras anteriores (2011 e
2012), houve um nítido alongamento no período de moagem (256 dias corridos), queda
no teor de açúcares da matéria prima industrializada, menor eficiência em termos de
aproveitamento de tempo de moagem e um perfil de produção voltado mais ao etanol.
Tudo isto posto, o fato é que, em relação ao registrado na safra 2012, nesta em análise
houve um decréscimo (preocupante) nos rendimentos industriais, sejam expressos em
Kg de açúcar por TCM (apenas 115,6 kg/TCM) ou expressos em litros de etanol 100%
por TCM (limitados a modestos 79,3 litros/TCM).
12 / 50
Aproveitou-se a presente pesquisa para tentar um entendimento de como as empresas
participantes estão vislumbrando a safra (2014) prestes a se iniciar. Três simples
questões foram efetuadas e pode-se constatar algum otimismo: predominantemente
esperam uma safra mais abundante, ou seja, maior contingente de cana para moagem
(opinião de 51% dos pesquisados); matéria prima se apresentando mais rica em
açúcares para industrialização (opinião de 62% dos entrevistados); e o que é mais
importante, preços mais remuneradores (51% das empresas levantadas).
13 / 50
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O presente estudo resulta da parceria que vem sendo conduzida entre um grupo de 39
agroindústrias canavieiras localizadas na região centro-sudeste do país e a CHAVES
PLANEJAMENTO E CONSULTORIA, com o objetivo de levantamento de indicadores de
custos e outros operacionais. Sintetizam-se, a seguir, os procedimentos para a consecução
deste estudo:
TCH média 5 cortes e TCH média 6 cortes canaviais estabilizados – estes dois
indicadores são calculados através da média aritmética simples, considerando-se
apenas os cinco (ou seis) primeiros cortes, como se o canavial estivesse estabilizado,
além do que a produtividade do primeiro corte é baseada somente no resultado das
áreas de corte de cana de ano-e-meio.
TCH real (média ponderada) – para o cálculo deste índice, todos os cortes são
considerados. Para a ponderação no cálculo da média fez-se uso das áreas cortadas
de cada categoria de corte. Diferentemente dos dois métodos anteriores, este critério
reflete a produtividade real dos canaviais pesquisados, no estágio em que os mesmos
se encontravam na safra pesquisada.
14 / 50
Produtividade Agrícola expressa em TPH – obtido através da multiplicação de TCH por
PC (Pol cana), resultando em toneladas de Pol por hectare colhido. Calculado para a cana
de produção própria.
Quanto maior o IMC, mais “velho” o canavial e, a partir de certo ponto, com tendência de
ser menos produtivo, embora a longevidade ótima varie de região para região, e ainda
considerando as condições específicas do manejo das lavouras.
Índice Área Plantada / Área Cortada (HP/HC) – mostra, para cada 100 hectares colhidos
para fins industriais no ano n, quantos hectares foram plantados neste mesmo ano n.
Quanto maior esta relação, maior a agressividade da usina no programa de plantio, e vice-
versa, o que influenciará na idade média e produtividade dos seus canaviais na safra n+1
e seguintes.
15 / 50
Tabela de Frete de Cana – valores pagos a terceiros para os serviços de transporte de
cana, expressos em R$ por tonelada, estratificados de acordo com a distância campo-
indústria. Os valores levantados são os praticados no último mês da safra pesquisada e
refletem uma média das várias modalidades ou sistemas de transporte de cana.
16 / 50
Número de trabalhadores (colaboradores) que trabalham na Indústria
exclusivamente (períodos de safra e entressafra).
Rendimentos industriais expressos em
o Kg de Açúcar por TCM;
o Litros de Etanol Absoluto (100%) por TCM.
17 / 50
PERFIL DA AMOSTRA – USINAS PESQUISADAS
Considerando as produções desta amostra, a safra 2013 foi mais voltada ao etanol, que
respondeu por 55% do total produzido, cabendo aos açúcares os 45% restantes.
Pelo lado dos etanóis, a produção de Hidratado prossegue decrescendo a cada ano em
termos relativos, mas ainda continuou predominando: nesta safra 2013 respondeu por
53,4% do total desta linha de fabricação. O Anidro, contrariamente, mais uma vez
aumentou sua participação relativa: na safra anterior respondera por 39% do total e nesta
em análise sua produção correspondeu a 44,3% do total dos etanóis. Outros tipos de etanol
representaram apenas 2,4% deste total.
Na média geral, estas 39 usinas nesta safra 2013 processaram 2,75 MTC (milhões de
toneladas de cana) por unidade. As mais presentes foram as médias (de 2,01 a 4,00 MTC),
cerca de 62% do total das indústrias analisadas. A seguir, as de menor porte (moagem até
2,00 MTC), correspondendo a 26% dentre as usinas participantes. As de grande porte
(moagem acima de 4,00 MTC) representaram 12% das agroindústrias pesquisadas.
18 / 50
19 / 50
20 / 50
21 / 50
RESULTADOS OBTIDOS
22 / 50
23 / 50
24 / 50
25 / 50
26 / 50
27 / 50
28 / 50
29 / 50
30 / 50
31 / 50
32 / 50
33 / 50
34 / 50
35 / 50
36 / 50
37 / 50
38 / 50
39 / 50
40 / 50
41 / 50
42 / 50
43 / 50
44 / 50
45 / 50
46 / 50
47 / 50
48 / 50
49 / 50
50 / 50