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Sumário
PROTOBOARD...................................................................................................................................... 4
MULTÍMETRO .................................................................................................................................... 12
TENSÃO ALTERNADA SENOIDAL........................................................................................................ 17
TENSÃO ALTERNADA SENOIDAL COM MULTÍMETRO ....................................................................... 18
EXAMINANDO TENSÃO CONTÍNUA ................................................................................................... 22
EXAMINANDO CORRENTE ELÉTRICA CONTÍNUA .............................................................................. 24
MEDINDO RESISTÊNCIA..................................................................................................................... 26
POTENCIÔMETRO.............................................................................................................................. 34
NTC ou NTCR ..................................................................................................................................... 37
VARISTOR OU VDR............................................................................................................................. 40
TESTANDO O VARISTOR .................................................................................................................... 44
LÂMPADA INCANDESCENTE .............................................................................................................. 44
1ª LEI DE OHM ................................................................................................................................... 49
CIRCUITO MISTO ............................................................................................................................... 53
DETERMINANDO A TENSÃO ELÉTRICA EM UM CIRCUITO MISTO..................................................... 56
DETERMINANDO A CORRENTE ELÉTRICA EM UM CIRCUITO MISTO ................................................ 60
DETERMINANDO A POTÊNCIA EM UM CIRCUITO MISTO ................................................................. 62
LEI DE JOULE ...................................................................................................................................... 64
1ª LEI DE KIRCHHOFF ......................................................................................................................... 66
2ª LEI DE KIRCHHOFF ......................................................................................................................... 69
CHAVES/INTERRUPTORES ................................................................................................................. 72
CHAVE POWER DUPLA ...................................................................................................................... 74
FUSÍVEL.............................................................................................................................................. 76
CAPACÍMETRO................................................................................................................................... 77
CAPACITOR DE DISCO CERÂMICO ..................................................................................................... 83
CAPACITOR DE POLIÉSTER................................................................................................................. 85
CAPACITORES EM SÉRIE .................................................................................................................... 90
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ELETRÔNICA BÁSICA
PROTOBOARD
Protoboard é uma placa que foi desenvolvida com centenas de orifícios, em que esses
orifícios se comunicam momento em colunas, momento em linhas, dependendo da região da placa
onde se encontram. Serão nesses orifícios onde introduziremos os componentes eletrônicos para
montar os circuitos eletrônicos. Através dessa placa, então, será possível examinar componentes,
medir tensão elétrica, corrente elétrica, etc.
Para examinar se os orifícios estão interligados, ou seja, se há continuidade, devemos
utilizar o multímetro na escala de continuidade. Nessa opção, o multímetro manda um nível de
tensão capaz de acender um LED, por exemplo.
Foi conectado de forma fixa no maior terminal do LED (Ânodo) a ponteira vermelha do
multímetro e posicionado esse terminal na placa protoboard, como apresentado a seguir. Além
disso, foi colocado um fio de cor preta para verificar se há havia continuidade ou não naquele ponto
(destacado em vermelho) em relação ao ponto onde se encontra o LED. Caso acenda o LED, indica
que há continuidade, ou seja, os orifícios da protoboard estão interligados. Vale ressaltar que a
ponteira preta do multímetro se encontra encostada na outra extremidade do fio preto.
Figura 1
Note que o LED acendeu, indicando que onde estava o fio preto havia continuidade com o
orifício onde encontrava-se o LED.
Em seguida, foi afastado o fio preto mais para esquerda para verificar se continuava
havendo continuidade. Note que o LED acendeu, indicando que onde estava o fio preto havia
continuidade com o orifício onde encontrava-se o LED.
Figura 2
Em seguida, foi afastado o fio preto mais para esquerda para verificar se continuava
havendo continuidade. Note que o LED não acendeu, indicando que onde estava o fio preto não
havia continuidade com o orifício onde encontrava-se o LED. Em outras palavras, o orifício onde
encontrava-se o LED não era interligado com o do fio preto.
Figura 3
Dessa forma, foi preciso adicionar um fio “jumper” para interligar as duas seções da placa
e, assim, haver continuidade. Dessa forma, então, o LED acendeu.
Figura 4
Ao afastar o fio preto para a esquerda, ainda mais, mesmo com o jumper, percebe-se que
o LED não acendeu. Assim, foi preciso utilizar outro fio jumper para interligar as seções.
Figura 5
R- Sim, podemos.
R- Sim, podemos.
3- Podemos jampear os contatos no protboard com fios rígidos descoberto do seu material isolante?
R- Sim é possível.
Figura 6
Ao afastar o fio preto mais ainda para a esquerda (último orifício da placa), continuou
havendo continuidade, isto é, o LED ficou aceso.
Figura 7
Utilizando os 2 fios jumper, então, as 3 seções destacadas em preto na figura a seguir
ficaram conectadas entre si.
Figura 8
4- Os contatos elétricos do protboard suportam até que valor de corrente elétrica AC ou DC?
5- O que é continuidade?
R- Essa palavra (continuidade) em eletricidade, se refere a um material que conduz a corrente elétrica
facilmente ou seja, transfere energia de um ponto a outro facilmente.
Perceba que na região central da placa, a condução se dá em coluna, e não em linha, como
nas extremidades. Em outras palavras, os orifícios que não estão localizados nas extremidades
superior e inferior, ou seja, os demais, estão conectados entre si na forma de coluna. Note que o
LED acendeu quando foi conectado o fio preto na mesma coluna do menor terminal do LED
(Cátodo).
Figura 9
De forma semelhante, em outra coluna da placa protoboard, foi posicionado o fio preto
fechando o circuito e o LED novamente acendeu.
Figura 10
Observe que a condução ocorre na forma de linha na extremidade superior. Observe o
destaque em preto. Na extremidade inferior, a condução também ocorre em forma de linha.
Observe o destaque em vermelho. Porém, nos demais orifícios, a condução ocorre na forma de
coluna. Observe o destaque em azul.
Figura 11
Depois de saber como usar a placa protoboard, já é possível fazer os primeiros circuitos.
Note que o polo positivo da associação de pilhas foi ligado à extremidade inferior e, nela, foi
conectado o resistor. Perceba que houve continuidade do orifício do resistor para o fio vermelho
(polo positivo) da pilha devido aos dois jumpers, em destaque.
Figura 12
Note que mesmo deslocando o resistor mais para direita, o LED permaneceu aceso, mas isso
só ocorreu porque o Ânodo (terminal maior) do LED estava conectado ao resistor, isto é, na mesma
coluna.
Figura 13
Como você percebeu, o importante mesmo é entender como os orifícios internos da placa estão
conectados. Sabendo disso, ficará bem mais simples a montagem dos circuitos.
Na opção de Voltímetro, você poderá observar a sigla ACV ou VAC (tensão alternada) e DCV
ou VDC (tensão contínua). Um outro símbolo para tensão contínua é
Também há as escalas que medem resistência elétrica ôhmica. O símbolo que representa o
setor de ohmímetro do multímetro é indicada por essa simblologia (Ω).
O cabo da ponteira de cor preta deve ser ligada no comum e o vermelho, desejando medir
tensão, resistência ou corrente na ordem de mA, no borne à direita.
Observe
esse borne
Figura 14
Você deve usá-lo, de modo a ficar como apresentado a seguir.
Figura 15
ATENÇÃO: Caso você gire a chave seletora para 10A para examinar corrente elétrica maior do que
200mA até 10A, você deverá mudar também a conexão da ponteira vermelha para o borne
correspondente a 10A, ou seja, o da esquerda.
Figura 16
Na escala de continuidade, apresentada na figura a seguir, o multímetro gera uma tensão
de saída (DC) e, com ela, podemos examinar componentes.
Figura 17
Observe na figura a seguir o exame do Diodo LED. Perceba que está sendo utilizada a opção
de continuidade no multímetro e a ponteira vermelha está encostada no maior terminal do LED
(mais positivo) e a preta no menos positivo (menor terminal). Nessa configuração, o Diodo LED
acende. Se não acender, pode ser que você esteja com as ponteiras invertidas. Preste atenção para
colocar a vermelha no Ânodo e a preta no Cátodo (há um chanfro identificando). Caso não acenda
com a ponteira vermelha no Ânodo e a preta no Cátodo, indica que o Diodo LED está queimado.
Figura 18
Note que o Diodo LED acendeu com a tensão proveniente do multímetro. A seguir,
alimentaremos o Diodo LED com as pilhas.
Perceba na figura a seguir que o Diodo LED não acende quando o circuito encontra-se
aberto. É preciso conectar o resistor ao terminal Ânodo do Diodo LED, nesse caso.
Figura 19
Para verificar se o fio indica continuidade entre suas extremidades, basta utilizar a escala de
continuidade do multímetro e posicionar as ponteiras, como mostrado a seguir.
Figura 20
Note que o valor apresentado no multímetro foi 00, sendo assim, há continuidade do fio,
ou seja, não está rompido (ABERTO).
Figura 21
Ao utilizar o fio, então, do resistor para o Diodo LED para fechar o circuito, percebe-se que
o LED acendeu.
Figura 22
Da mesma forma, pode-se realizar o teste com o terminal à direita do terra tanto do cabo
de força quanto da tomada. Nota-se na figura a seguir que o resultado deu 0,0 ohm, como esperado.
Figura 23
Seguindo o mesmo procedimento, pode-se realizar o teste com o terminal à esquerda do
terra tanto do cabo de força quanto da tomada, como mostrado a seguir. Nota-se que o resultado
deu (0,0) ohm como esperado também.
Figura 24
Entre os terminais da tomada, não pode indicar zero, pois indicaria, curto. Perceba que o
resultado deu como esperado, indicando que não há conexão entre os 3 terminais.
Figura 25
Figura 26
Você vai aprender como examinar tensão alternada senoidal com multímetro digital que
está presente na rede elétrica. Tensão alternada é aquela que muda de valor e sentido ao longo do
tempo.
A tensão alternada não apresenta polaridade definida. Assim, você pode posicionar a
ponteira preta ou vermelha no terminal (seja fase ou neutro), quando desejar medir uma tensão
alternada.
IMPORTANTE
O resistor é um componente que reduz a tensão elétrica (AC) ou (DC), que ele está conduzindo
uma corrente elétrica.
OBS: Veja, o resistor só irá provocar a queda de tensão, se existir corrente elétrica é claro em
um circuito fechado.
Lembre-se
O resistor só provoca queda de tensão para o circuito de "carga" se o circuito estiver fechado e
existir corrente elétrica.
Atenção- O resistor quando está trabalhando e reduzindo a tensão ele irá aquecer essa é uma
característica importante.
Para utilizar o multímetro, você precisa ter noção do valor aproximado de tensão que você
irá examinar. Em seguida, deve selecionar uma escala através da chave seletora de valor superior
ao que você estima que seja a tensão. Em geral, os multímetros apresentam uma escala de 200V,
em que você pode examinar de 0V a 200V. Apresentam, ainda, uma escala de 600V, em que você
pode examinar de 0 a 600V.
Observe a análise da tensão alternada na saída de um cabo de força na figura a seguir. Não
importa se você colocar a ponteira vermelha na fase e a preta no neutro ou o contrário, o resultado
será o mesmo, isso porque estamos medindo uma tensão alternada.
Figura 27
Vamos agora examinar a tensão alternada da saída do transformador redutor de 12V+12V.
Note que o valor encontrado foi de 24,9V, isto é, um pouco superior aos 24V, devido a não existir
carga de consumo, ou seja, não existe nenhum circuito consumindo energia (corrente elétrica).
Figura 28
8- Poderei medir uma corrente elétrica de 150mA DC, com um multímetro digital na esc.de 10A,
mudando a posição da ponteira Vermelha para o conector de 10A?
R- Sim. Veja, você terá menor precisão na medida dessa corrente elétrica, usando essa escala tão
elevada, mas poderá sim medir.
9- Poderei medir todos os valores de corrente elétrica DC de ( 0A até 10A ),selecionando a escala de
10A do multímetro e mudando a posição da ponteira Vermelha para 10A?
R- Sim. Veja, caso queira medir com maior precisão uma corrente elétrica de valor baixo, use uma
escala de menor valor, mais próxima do valor que seja medir.
Perceba que de um fio de saída do trafo para o fio preto central, o valor encontrado foi de
12,2V.
Figura 29
Note que mesmo invertendo as ponteiras, o valor apresentado foi o mesmo. Assim, não
precisa se preocupar com a polaridade das ponteiras, pois estamos examinando tensão (AC).
Figura 30
Como a tensão na carga, formada por dois resistores, é de 12V e eles são de mesmo valor,
a tensão em cada um é de 6V, ou seja, metade do valor da tensão de alimentação.
Figura 31
OBS.: A DDP em cada um dos resistores é de 6V, isso porque os resistores possuem os mesmos
valores ôhmicos.
10- As placas fotovoltaicas usadas para obter energia elétrica pelo processo da Luz solar, ela libera
para o circuito de (carga), tensão continua ou alternada?
11- Como saber se meu multímetro digital, pode examinar uma corrente alternada senoidal?
R- Verifique no painel frontal do multímetro, se ele possui a letra com um (tio) acima, caso tenha
esse (tio), ele poderá examinar corrente alternada.
Na figura a seguir, pode-se observar uma bateria com indicação de 6V/12AH, ou seja, a
bateria consegue suportar consumo de corrente de 12A durante 1 hora, mantendo a tensão de 6V,
depois desse tempo a tensão irá diminuindo gradativamente para 5,5V, 5V, 4,5V, 4V até (zero) Volts.
Figura 32
Figura 33
Figura 34
Ao examinar a outra bateria, pode-se verificar que o valor foi 8,95V, um pouco abaixo do
esperado.
Figura 35
Assim como as baterias, as pilhas também trabalham com tensão contínua. Observe a pilha
apresentada na figura a seguir. Note que o valor da tensão nominal é de 1,5V.
Figura 36
Perceba que o valor encontrado foi de 1,61V, um pouco superior ao valor nominal de 1,5V,
como esperado, logo concluímos que essa pilha está boa.
Figura 37
Ao utilizar o multímetro para examinar a corrente elétrica, dizemos que estamos usando o
amperímetro de linha. Esse nome deve-se ao fato de ser preciso abrir o circuito e posicionar as
ponteiras do multímetro no circuito de modo a fechá-lo para que seja medida a corrente. A maioria
dos multímetros do mercado mede corrente elétrica contínua apenas. Nos multímetros, em geral,
a simbologia para identificar corrente elétrica contínua é ou DCA.
OBS: Existem alguns multímetros profissionais que examinam a corrente alternada. A simbologia
usada nesse caso é
Note na figura a seguir que o circuito está aberto (apesar de haver pilhas para alimentação,
o resistor não está conectado ao LED) e, portanto, o LED não acende.
Figura 38
Perceba na figura a seguir que foram colocadas as ponteiras do multímetro para fechar o
circuito ficando nesse caso em série com a carga ou seja, conectando o resistor ao Diodo LED. Note
que o circuito foi fechado e, assim, o LED acendeu. Observe que a corrente medida foi de 2,67 mA.
Figura 39
Em outro circuito, foi utilizada uma bateria para alimentar uma lâmpada. Perceba que o
valor de tensão da bateria medido foi de 6,1V.
Figura 40
Para medir corrente elétrica de até 10ADC, deve-se modificar a posição do conector da
ponteira. Além disso, girar a chave seletora para exame de corrente e posicionar as ponteiras em
série com o circuito, como mostrado a seguir. (Veja o vídeo)
Figura 41
MEDINDO RESISTÊNCIA
Alguns tipos de resistores, como os de fio, não apresentam faixa de cor. Nesse caso,
apresentam o valor de resistência escrito no corpo. (Veja o vídeo)
Figura 42
Pelo fato de o resistor ser de 390Ω, caso tentemos medir a resistência usando a escala de
200Ω, não será possível encontrar o resultado no visor do multímetro, como mostrado a seguir.
Figura 43
Figura 44
Note o valor no visor do multímetro. Perceba que 399Ω está dentro do esperado, pois é de
390Ω e ainda apresenta a tolerância.
Agora observe a figura a seguir e note que o resistor central é de 560Ω e o da esquerda, de
1kΩ = 1000Ω.
Figura 45
Note que o valor de resistência medido foi de 565Ω, isto é, dentro do esperado.
Figura 46
Note que o valor de resistência medido foi de 1023Ω (dentro do esperado para o resistor de 1kΩ).
Figura 47
Observe o exame de outro resistor (3,3Ω). Note que o valor encontrado foi de 3,6Ω e que
foi usada a escala de 200Ω. (Veja o vídeo)
Figura 48
O resistor apresentado a seguir possui 4 cores: cinza, vermelho, preto e ouro. Assim, de
acordo com o código de cores, conforme figura 49, o valor nominal é de 82Ω, pois cinza representa
8, vermelho 2, preto “0”, mas na terceira cor, indica o número de zeros, ou seja, nenhum zero e
ouro é a tolerância de 5%.
Figura 49
Figura 50
Note que o valor encontrado com o multímetro foi de 82,3Ω. (Veja o vídeo)
Figura 51
Figura 52
Note que o valor encontrado com o multímetro foi de 216Ω, atendendo ao esperado
Figura 53
No caso do resistor de 4 cores (amarelo, violeta, marrom e ouro), o valor nominal é de 470Ω,
pois amarelo vale 4, violeta 7, marrom na terceira cor indica um zero e ouro, tolerância de 5%.
Figura 54
No corpo do resistor a seguir, há a indicação 1R2, ou seja, 1,2Ω. Perceba que o valor medido
através da escala de 200Ω foi de 1,6Ω. (Veja o vídeo)
Figura 55
No entanto, note que o “erro” está relacionado com o fato de o multímetro não estar
indicando 0 Ω, mesmo que haja continuidade (quando conectamos as duas ponteiras).
Figura 56
ATENÇÃO: Ao analisar o resistor a seguir na escala de 2kΩ, o resultado apresentado foi . Assim,
conclui-se que o resistor ou está queimado (aberto) ou o valor nominal dele é maior do que 2kΩ
(valor da escala selecionada).
Figura 57
Ao passar para a escala de 20kΩ, pode-se visualizar o valor 3,3kΩ. Note que o resultado
encontrado foi como esperado, já que as cores são laranja, laranja, vermelho e ouro. De acordo com
o código de cores, laranja = 3, laranja = 3, vermelho na 3ª cor = 2 zeros e ouro = tolerância de 5%.
Assim, 3300Ω = 3,3kΩ. (Veja o vídeo)
Figura 58
ATENÇÃO: Ao examinar o resistor de cores marrom, preto, laranja e ouro, o valor encontrado foi de
9,8kΩ, como esperado, já que marrom, preto, laranja e ouro indica 10kΩ, pois marrom vale 1, preto
0, laranja na terceira cor três zeros e ouro, tolerância de 5%.
Figura 59
Figura 60
• Você deve mudar para a escala de 200kΩ, observe que o valor encontrado foi 46,4kΩ, bastante
próximo do esperado (47kΩ), já que as cores são amarelo (4), roxo (7), laranja (três zeros ou,
dito de outra forma, x 1000) e ouro (tolerância de 5%). (Veja o vídeo)
Figura 61
A seguir, veja algumas dicas que são importantes sobre medições de resistências:
2. Caso você meça um resistor e indique o traço de infinito , pode ser que o
componente esteja queimado ou você precise aumentar a escala do multímetro para
poder examinar corretamente.
O potenciômetro é um resistor variável muito utilizado nos equipamentos. Ele pode ser do
tipo simples ou duplo. O simples possui 3 terminais, como o modelo apresentado na figura a seguir,
e o duplo com 6 ou 7 terminais, em geral.
Figura 62
No exemplo abaixo, pode-se notar que o potenciômetro possui um valor nominal de 10kΩ.
Deve-se deixar claro que potenciômetros como esse não devem ser usados para correntes elevadas,
ou seja, não tente controlar uma lâmpada ou um motor com potenciômetros desse tipo. Eles só
controlam correntes baixas de alguns miliampères. (Veja o vídeo)
Figura 63
Figura 64
Figura 65
Figura 66
Caso você gire o eixo totalmente para o outro lado, o resultado será o inverso, ou seja, a
resistência será (0,0)Ω ohm entre centro e um extremo e 10kΩ entre o centro e o outro extremo,
como pode-se verificar nas duas próximas figuras. (Veja o vídeo)
Figura 67
Figura 68
Através desse teste, você consegue verificar se o seu potenciômetro está funcionando
adequadamente ou não.
Para obter valor ôhmico intermediário entre 0 e 10kΩ basta ir girando o eixo parcialmente
e verificando com o multímetro na escala ôhmica o valor apresentado de resistência.
Figura 69
Figura 70
NTC ou NTCR
O NTC ou NTCR (Resistor de Coeficiente Negativo de Temperatura) é um outro tipo de
resistor. Este modifica seu valor de resistência de acordo com a temperatura. Quando a temperatura
aumenta, a resistência diminui. Normalmente é ligado a transistores, a circuitos integrados para
que, dependendo da temperatura, alterando sua resistência, polarize outros circuitos que possam
disparar alarme, por exemplo. (Veja o vídeo)
Figura 71
Note que ao aproximar o ferro de solda estando ligado, e dissipando bastante calor, o valor
da resistência começa a abaixar rapidamente. Perceba o resultado depois de 45 segundos. O valor
apresentado no multímetro, como mostrado a seguir, foi de 697Ω.
Figura 72
IMPORTANTE
Após afastar o ferro de solda, a temperatura foi reduzida e a resistência do NTC aumentou,
então, para 851Ω.
Figura 73
VARISTOR OU VDR
O varistor é um outro tipo de resistor que depende do nível da tensão e, nesse caso, altera
de valor resistivo bruscamente quando atinge determinado valor de tensão (DDP nesse varistor).
Figura 74
Normalmente, os varistores (exemplo na figura a seguir) são ligados do ponto de fase para
o terra e, às vezes, entre fase e neutro ou entre o neutro e o terra.
Figura 75
Verificando a tabela de varistores mostrada a seguir figura 77, percebe-se que esse varistor
de 241K suporta DDP de 150 VAC ou 200 VDC. Com tensões inferiores a 150V, o varistor comporta-
13- Quando desejo medir uma corrente elétrica, com um multímetro digital na condição de
amperímetro de linha, ele deve ficar em série ou em paralelo com a “carga” de consumo?
14- Uma bateria possui uma tensão nominal impressa no seu corpo de 12V. O multímetro examina
essa tensão e encontra também 12 Volts. Por que essa bateira está deficiente (fraca)?
R- Veja, o multímetro praticamente não consome corrente elétrica da bateria quando está
examinando a sua tensão, logo ela devia fornecer os 12V + 5% = 12,5V, ou mais 12,6V, 12,7V para
está normal.
15- Quando desejo medir uma tensão elétrica (ACV) ou (DCV) com um multímetro ele ficará em série
ou em paralelo com a “carga” de consumo?
Para ACV, o varistor da figura a seguir suporta tensão alternada de até 275V. Veja na figura
77. A partir desse valor de tensão, terá sua resistência reduzida bruscamente.
Figura 76
Em DC, trabalhará com 350V. Veja na figura 77. Logo, esse modelo 20-431 tem uma maior
capacidade de trabalhar com tensões mais elevadas de acordo com a tabela a seguir do que o
modelo citado anteriormente. VDR 20241 da figura 75.
Figura 77
R- É o multímetro teórico, ou seja, ele não existe realmente. Veja esse multímetro que trabalhamos
na prática ele possui uma resistência elétrica que interfere um pouco no circuito, já o multímetro
dito (ideal), teria um valor de resistência elétrica tão elevado que não iria interferir no circuito que
está sendo examinado.
18- Indique algumas tensões alternadas que não são do tipo senoidal?
Ao examinar o varistor, nas escalas ôhmicas, verifica-se que o valor deve ser
aproximadamente infinito , ou seja, aberto, como apresentado nos dois casos abaixo.
Figura 78
Figura 79
O varistor, sem dúvida, é muito importante para proteger transistores, circuitos integrados,
processadores, microprocessadores, etc. São muitos utilizados nas fontes chaveadas e
equipamentos eletrônicos.(Veja o vídeo)
LÂMPADA INCANDESCENTE
A lâmpada incandescente é aquela que apresenta filamento interno e resistência ôhmica
baixa. Além disso, consome alto nível de corrente, além de aquecer bastante. Observe na figura a
seguir a simbologia e seu aspecto físico.
Figura 80
Além disso, sabe-se que as lâmpadas incandescentes são circuitos resistivos, ou seja, não
apresenta capacitância nem indutância. Então, o fator de potência é igual a 1.
Pesquisas indicam que a energia consumida por uma lâmpada incandescente, como a
mostrada a seguir, chega a aproximadamente 95% de calor quando está acesa, sendo apenas 5% de
iluminação.
Figura 81
Figura 82
Diferentemente do modelo anterior, em que a lâmpada era de 15W, no exemplo a seguir
pode-se visualizar uma de 7W.
Figura 83
19- Por que muitos técnicos usam multímetro analógico para medir alguns componentes
eletrônicos?
R- Veja, o multímetro analógico possui maior capacidade de fornecer tensão e corrente que o
multímetro digital, logo alguns componentes só conseguem ser examinados com o multímetro
analógico.
R- É o componente que a sua resistência elétrica muda de valor de acordo com a fórmula:
RΏ = ddp(V) ÷ i(A). Esse componente não muda de valor resistivo bruscamente, com mudanças de
tensão elétrica, calor, luz.
Figura 84
A partir desse exame, notamos que quanto maior a potência da lâmpada, menor a sua
resistência. Preste atenção em relação à conexão da lâmpada ao soquete. A parte destacada em
vermelho na figura a seguir deve receber o fio de fase “viva” ou retorno.
Figura 85
Figura 86
Note que o valor mostrado pelo multímetro foi zero, indicando continuidade. Então, o ponto
onde está conectada a ponteira vermelha também será o neutro.
Figura 87
Ao girar a lâmpada para o outro lado e medir novamente, verifica-se valor de resistência,
como mostrado na figura abaixo. Então, onde está conectada agora a ponteira vermelha deverá ser
conectado o fio da fase “viva” ou o fio de onde vem o interruptor (fio de retorno).
Figura 88
Figura 89
Já no exemplo abaixo, nota-se que essa outra lâmpada se encontra aberta, ou seja,
queimada. Perceba que na escala de continuidade, o valor apresentado foi , ou seja,
aproximadamente infinito, indicando circuito aberto.
Figura 90
1ª LEI DE OHM
George Ohm demonstrou que a corrente elétrica é diretamente proporcional à diferença de
potencial aplicada. Foi assim que definiu a Primeira Lei de Ohm. De forma simples, a 1ª Lei de Ohm
é dada por DDP = R x I
Explicação: A diferença de potencial elétrica entre dois pontos de um resistor é igual ao produto da
resistência vezes a corrente que passa por esse resistor.
OBS. Devemos lembrar que a resistência (R) é dada em ohm, a tensão (U) em volt e a corrente (I) em
ampère.
OBS. Para facilitar os cálculos, vamos encontrar a fórmula da 1ª lei de ohm (ddp= R x i), sendo
colocada da seguinte forma abaixo.
22- As placas fotovotaicas tem sempre a mesma tensão (dcv), ou seja, o mesmo valor de tensão
contínua?
R- Não. Elas mudam de valor de tensão. Algumas são de 12V, outras de 24V ou mais.
R- Sim, considere as placas fotovotaicas a sua ligação, como ligar baterias ou pilhas em série.
R- Sim. Você deve tomar cuidado com a polaridade das tensões obtidas em cada placa. (Positivo com
positivo) e (negativo com negativo).
• Note na figura a seguir que a fonte de alimentação envia 7,7V, mas a lâmpada é de 6V. Por
isso, precisamos usar um resistor para provocar queda na tensão. (Veja o vídeo)
Figura 91
• Note que utilizando a fonte de 7,7V, apresentada a seguir, o valor que chegou na lâmpada
foi um pouco superior aos 6V.
Figura 92
• Como essa fonte é regulável, pode-se ajustar o valor da DDP na lâmpada para ser 6V. Nesse
caso, então, o valor da alimentação da fonte foi ajustado para 7,5V, como pode-se ver abaixo.
Figura 93
Note que a DDP medida no resistor foi de 1,39V, ou seja, o valor da DDP provocada pelo
resistor foi de aproximadamente 1,39V aproximadamente 1,4V.
Figura 94
R = U/I = DDP/I = 1,4V/0,5A = 2,8Ω, valor bastante próximo da resistência nominal do resistor
escolhido na prática desse circuito abaixo (3,3Ω).
Figura 95
Deve-se ressaltar que na prática os valores algumas vezes não coincidem exatamente com
o calculado, devido a tolerâncias de componentes e imprecisões de equipamentos nas medições.
Então, para determinar a resistência de um circuito, pode-se usar a 1ª Lei de Ohm. Basta
saber qual valor de tensão que a fonte de alimentação fornece, qual valor de tensão da carga e a
corrente que a carga exige. Com essas três informações, pode-se descobrir o valor de resistência a
ser usado no circuito, pois basta subtrair da tensão da fonte da tensão presente na carga e dividir
esse valor obtido pela corrente elétrica que a carga exige.
CIRCUITO MISTO
Para obter um circuito misto, podemos interligar as pilhas ou baterias formando um circuito
paralelo e também série, já que um circuito misto é composto por um circuito paralelo e por um
circuito série. Logo, o circuito misto terá características de tensão e corrente de ambos os circuitos
paralelo e série.
No exemplo abaixo, nota-se a medição de tensão de 3 pilhas de 1,5V associadas em série.
O valor encontrado no multímetro foi de 4,92V, atendendo ao esperado, pois em um circuito série,
as tensões dos elementos do circuito (nesse caso, pilhas) se somam.
OBS: Quando as pilhas ou baterias estão novas e totalmente carregadas indicam um valor de tensão
um pouco superior à sua tensão nominal. No exemplo a seguir era para indicar 4,5V, porém, indicou
4,92V por esse motivo.
Figura 96
Já no exemplo a seguir, nota-se a medição de tensão de 3 pilhas de 1,5V associadas em
paralelo. O valor encontrado no multímetro foi de 1,63V, atendendo ao esperado, pois em um
circuito paralelo, a tensão é a mesma para cada elemento do circuito.
OBS: Quando as pilhas ou baterias estão novas e totalmente carregadas indicam um valor de tensão
um pouco superior à sua tensão nominal. No exemplo anterior era para indicar 1,5V, porém, indicou
1,63V por esse motivo.
Figura 97
25- Quando ligamos as placas fotovoltaicas em paralelo corretamente, elas devem ter as mesmas
tensões DC de saidas?
26- Ligando corretamente duas placas fotovoltaicas em paralelo iguais em tensão e corrente vamos
obter a mesma tensão (DC) de saída e a corrente será somada também quando exigida?
2ª parte – a corrente será disponível para a “carga” em dobro ou seja, se a “carga” consumir, as
placas poderão fornecer a corrente somada de cada uma dessas placas.
27- O varistor ou VDR, possui polaridade definida, para ser usado o circuito?
R- Não. Lembre-se o (VDR) é um resistor não linear, logo não possui polaridade.
No exemplo a seguir, pode-se notar um circuito misto, já que é formado por duas
associações paralelas ligadas entre si em série. Ao medir o primeiro conjunto em paralelo, nota-se
a tensão de 1,62V e, ao medir o segundo conjunto, 1,64V, conforme as duas figuras abaixo.
Figura 98
Figura 99
Pelo fato de as associações estarem ligadas em série, o valor apresentado no multímetro é
a soma dos dois últimos resultados (3,27V), como pode-se notar na figura a seguir.
Figura 100
Já no caso a seguir, note que foram usadas apenas 2 pilhas de 1,5V associadas em série.
Perceba que o valor foi aproximadamente o mesmo do caso anterior.
Figura 101
Então, as duas pilhas em série desse último caso poderiam alimentar a mesma carga que as
duas associações paralelas ligadas de forma série entre si poderiam. Veja as figuras (100) e (101).A
diferença seria que o tempo de alimentação no caso das 2 pilhas em série figura (101) seria três
vezes menor.
EXPLICAÇÃO: No caso dessas 2 pilhas em série alimentarem uma lâmpada de 3,0V leva o tempo de
1 hora acesa. Já usando o conjunto misto das 6 pilhas (paralelo/série) alimentando a mesma
lâmpada levará um tempo de 3 horas acesa. Veja, essa é uma das vantagens do circuito misto de
pilhas ou baterias.
O circuito apresentado a seguir é formado por uma bateria de 9V, e 4 resistores mais um
DiodoLED. Note que a tensão da alimentação geral indicada pelo multímetro foi de 9,17V.
Figura 102
Figura 103
Ao examinar a tensão no ponto indicado a seguir, percebe-se que o valor encontrado foi
2,02V.
Figura 104
Figura 105
Em um circuito misto, percebemos que a tensão vai sendo reduzida em cada ponto, quando
comparado com o ponto anterior, e cada uma das resistências apresenta tensão própria (DDP
própria). No caso do circuito paralelo, as duas resistências apresentam a mesma tensão.
Caso somemos as DDPs em cada parte do circuito, teremos a DDP total. Observe que a DDP
no LED examinada, conforme figura abaixo, foi de 1,95V. (Veja o vídeo)
Figura 106
Figura 107
OBS.: A tensão total que alimenta um circuito, será a soma das (ddp) de cada componente dessa
malha, que forma o circuito.
Figura 108
Ao examinar a DDP na associação paralela, o valor indicado pelo multímetro foi de 4V.
Figura 109
28- O varistor ou (VDR) possuem o mesmo valor de proteção, quando usado em tensão (AC) e em
tensão (DC)?
R- Não. Existe uma tabela do fabricante do varistor, indicando o valor para tensão (AC) e outro valor
de tensão (DC).
R- Não. Ele muda seu valor resistivo dependendo da temperatura sendo aplicada no seu corpo.
30- Comparando a medida de resistência elétrica entre duas lâmpadas incandescente de potências
diferentes, podemos afirmar que a lâmpada de menor potência elétrica em (Watts), possui maior
resistência sempre, sendo elas de mesma tensão de trabalho?
Como se sabe, um circuito misto é aquele formado por associações série e um circuito
paralelo. (Você deve assistir ao vídeo, para entender melhor).
Figura 110
Note que o resultado apresentado pelo multímetro foi 4V, aproximadamente. Assim, para
determinar a corrente: I = DDP/R = 4V/1200Ω= 0,0033A = 3,3 mA.
Pelo fato de haver outro resistor em paralelo com o analisado anteriormente, concluímos
que também apresentará DDP = 4V. Além disso, como apresenta a mesma resistência, pode-se
concluir que a corrente que passa por ele também é igual a 3,3mA.
Ao examinar a DDP no resistor de 470Ω, o valor encontrado foi 3,15V, como pode-se
verificar a seguir.
Figura 111
Figura 112
Pelo fato de haver um circuito série entre a associação paralela, o resistor de 470Ω, resistor
de 10Ω e o LED, a corrente que passa por eles é a mesma. Note que o valor encontrado ao examinar
a corrente (observe a escala de 20mA) foi de 6,67mA, atendendo ao esperado.
Figura 113
1. P = V x I
2. P = R x I²
3. P = V²/R
O circuito misto utilizado para estudo é constituído por uma bateria de 9V, 2 resistores
associados em paralelo de 1200Ω = 1,2kΩ, um resistor de 470Ω, outro de 10Ω e um LED, como pode-
se verificar abaixo. (Veja o vídeo)
Figura 114
Na escala de 20V DC, notamos que o valor de tensão foi de 3,14V ou, aproximadamente,
3,1V. Como havíamos encontrado anteriormente a corrente de aproximadamente 6,7mA nesse
resistor, então, a potência nesse resistor pode ser determinada por P = V x I = 3,1Vx6,7mA =
20,77mW.
Figura 115
No caso abaixo, temos uma associação paralela, onde cada uma das resistências apresenta
DDP de 4V. Além disso, sabe-se que a corrente que passa pela associação é de 6,7mA. Sendo assim,
a corrente em cada uma delas é de 3,35mA. Para calcular a potência, então, deve-se fazer o cálculo
a seguir: P = Vx I = 4Vx3,35mA = 13,4mW. (Veja o vídeo).
Figura 116
No caso do resistor de 10Ω, a DDP encontrada foi de 67,9mV (conforme figura 117) e a
corrente foi de 6,7mA. Dessa forma, pode-se determinar a potência através do cálculo P = V x I =
67,9mV x 6,7mA = 0,45mW= 450µW.
Figura 117
* DDP de 67,9Mv
LEI DE JOULE
A Lei de Joule explica porque a corrente elétrica ao passar por um componente ou condutor
provoca aquecimento.
Figura 118
Quando a corrente é muito alta, gerará bastante aquecimento no sistema que conduz
(condutor ou resistência).
A Lei de Joule está relacionada com uma das fórmulas de potência (P = R x I²). Assim, ao
aumentar a corrente, a potência também é elevada. (Veja o vídeo).
Perceba que ao abrir o circuito entre o resistor e o conjunto de LEDs e medir a corrente, o
valor encontrado foi de 29,5mA ou, aproximadamente, 30mA. Precisamos saber se essa resistência
é capaz de suportar essa corrente ou não, pois ao colocar o dedo sobre o resistor, percebeu que
estava bastante quente.
Figura 119
OBS: Na prática usaríamos para esse caso um resistor de 0,5W ou ½ Watt. Poderíamos também usar
um resistor de 1000 mW ou 1,0 Watt.
Na figura a seguir, percebe-se que o valor de DDP encontrado no conjunto formado pelos
LEDs foi de 1,85V. (Veja o vídeo).
Figura 120
Já a DDP no resistor foi de 13,36V (figura 119). Caso somemos 13,36V com 1,85V, teremos 15,21V,
valor consideravelmente próximo da alimentação da fonte de 15V (veja na figura acima).
Figura 121
OBS.: A DDP é o valor da tensão elétrica, entre dois pontos de um componente em funcionamento
ou de um circuito.
Essa lei também é chamada Lei dos Nós. Ela explica como a corrente elétrica é distribuída
em um circuito elétrico. A soma das correntes dos componentes que saem de um nó (junção) será
igual à corrente de entrada desse mesmo nó, como ilustrado na figura a seguir.
Figura 122
Nas três figuras a seguir, serão apresentadas medições das correntes de saída do nó. Note
que no primeiro ramo, a corrente de saída do nó foi de 5,59mA.
Figura 123
Figura 124
31- Temos um circuito eletrônico funcionando, podemos determinar a corrente que está existindo
em qualquer resistor desse circuito sem desligar (abrir o circuito)?
R- Sim. Você deve medir a (ddp) no resistor que deseja saber a sua corrente e dividir esse valor da
(ddp), pelo seu valor ôhmico.
32- Em um circuito possui (3) baterias iguais de 12V e a corrente impressa no corpo de cada uma
delas é de 2A. Eu poderei substituir essas (3) baterias, por uma bateria de 12V com 8A impresso no
seu corpo?
R- Sim. A bateria sendo com a mesma tensão e com corrente total, igual ou superior ao conjunto de
baterias é sim possível.
R- Sim.
Figura 125
Logo, segundo a Lei dos Nós, a soma das correntes individuais medidas deverá ser igual à
corrente de entrada. Quando isso não ocorre é porque está havendo fuga de energia.
Perceba, no entanto, que o valor da corrente de entrada (14,67mA, segundo figura a seguir)
foi maior do que o valor de saída. Então, significa que o circuito estava com fuga, ou seja, parte da
energia estava sendo consumida pela placa (protoboard).
Figura 126
Note que através da Lei dos Nós foi possível descobrir que a protoboard encontrava-se
com defeito.
EXPLICAÇÃO: UMA APLICAÇÃO PRÁTICA DA 1ª LEI DE KIRCHHOFF – Você poderá verificar a corrente
de entrada de uma casa e depois examinar as correntes consumidas pelos eletrodomésticos,
lâmpadas e motores no interior dessa casa. Conclusão: o valor total da corrente da entrada da casa
deverá ser igual à soma das correntes dos eletrodomésticos, lâmpadas e dos motores dessa casa.
2ª LEI DE KIRCHHOFF
Também chamada de Lei das Malhas, essa lei explica como se comporta as tensões elétricas
são distribuídas no circuito elétrico. (Veja o vídeo).
A soma de cada uma das DDPs dos componentes ligados em uma malha subtraído da tensão
total é igual a zero. Em outras palavras, a soma de cada uma das DDPs dos componentes deve ser
igual à tensão de alimentação.
Nas 4 figuras a seguir, serão apresentadas medições das DDPs dos componentes da malha.
Note que a DDP no primeiro resistor foi 4,51V.
Figura 127
Figura 128
Figura 129
Figura 130
OBS.: Somando as DDPs: 1,8V+ 0,15V+0,81V+4,51V=7,27V. Assim, esse valor deve ser igual à
tensão de alimentação do circuito.
Note que a soma das DDPs coincidiu com o valor da tensão de alimentação do circuito
(7,27V), conforme figura a seguir.
Figura 131.A
1º R 2º R 3º R
Fonte de
alimentação
ajustável em
7,2V
Figura 131.B
Veja, esse circuito é forma por uma fonte de alimentação ajustável, onde ela está alimentando o
circuito com (7,2V) aproximadamente. Observe que o (1º resistor) possui uma ddp de (4,5V) como
está sendo indicado no multímetro (1), já o (2º resistor) está provocando uma ddp de (0,8V), como
está sendo indicado no multímetro (2), o (3º resistor) está em serie com os demais e está
apresentando uma ddp (0,15V), como indicado no multímetro (3), já no multímetro (4) está
indicado (1,8V); sendo essa a tensão que está alimentando os três led’s.
• Observe que pela segunda lei de Kirchhoff, a soma das tensões (ddp) de cada componente da
malha será igual a tensão total da alimentação dessa malha.
CHAVES/INTERRUPTORES
Você aprenderá agora como funciona um interruptor simples, usado nos circuitos
eletrônicos, chamados de chave power. Na figura abaixo, pode-se verificar três diferentes modelos
de chave power e, em seguida, a simbologia da chave.
A chave power simples apresenta dois terminais. Dessa forma, devemos ligar um deles na
fase “viva” e o outro no retorno, isto é, aquele fio que vai para o circuito eletrônico. Deve-se deixar
claro que a chave power deverá ser ligada no fio da fase viva porque quando desligar a chave, a
energia será totalmente cortada e mesmo que uma pessoa toque no circuito de carga, com a chave
desligada, não levará choque elétrico.
Figura 133
Observe abaixo um caso de ligação errada da chave power simples. Perceba que está sendo
ligada no fio do neutro.
Figura 134
Antes de inserir a chave power em um circuito, deve-se verificar se ela se encontra normal.
Para isso, deve-se utilizar o multímetro na escala de continuidade e colocar as ponteiras nos
terminais, como mostrado a seguir.
Figura 135
Note que no caso acima, nessa configuração, a chave encontrava-se aberta, já que o valor
indicado no multímetro na escala de continuidade foi de aproximadamente infinito, conforme o
símbolo| apresentado no multímetro.
Ao pressionar a chave, note que passou a apresentar o valor 0 no multímetro, indicando que
a chave se encontrava fechada.
Figura 136
Ao ligar o fio de fase em um dos terminais da chave e o de retorno no outro terminal e soldá-
los, a chave foi conectada ao circuito eletrônico. Na configuração abaixo, ela encontrava-se aberta,
assim, o circuito encontrava-se desligado.
Figura 137
Ao pressionar a chave, note que o circuito de alarme passou a funcionar. Observe na figura a
seguir que o LED acendeu, indicando que o circuito foi ativado.
Figura 138
Esse tipo de chave possui duas chaves internas independentes que ligam e desligam ao
mesmo tempo a fase “viva” e o neutro. Com esse tipo de chave, há uma proteção total do circuito
de carga, já que corta tanto a fase “viva” quanto o neutro. (Veja o vídeo).
Caso a instalação elétrica seja bifásica, essa chave power dupla cortará as duas fases F1 e F2,
obtendo uma excelente proteção para a carga e para o usuário.
Note como deve ser feito o teste da chave power dupla na figura abaixo. Perceba que o
multímetro está indicando condução entre os dois terminais da chave examinados.
Figura 139
Figura 140
Vale ressaltar que ao pressionar a chave, o estado é alterado e, assim, entre os dois terminais
verificados, passa a não indicar condução de energia. A chave está aberta.
OBS.: Para inserir a chave power dupla a um circuito eletrônico, basta conectar os fios como
mostrado na figura, em que o fio inferior da direita representa a fase e o da esquerda, o neutro e os
outros dois fios (vermelho e preto) vão para o primário do transformador. Figura (141)
Figura 141
Deve-se deixar claro que esse exemplo foi no caso de uma rede elétrica monofásica. No caso
de uma rede elétrica bifásica, onde foi conectado o neutro no exemplo de rede monofásica, seria
conectada a segunda fase “viva”.
Note que ao ligar a chave power, o circuito foi acionado e o LED acendeu, conforme figura a
seguir.
Figura 142
FUSÍVEL
O fusível, que pode ser visto na figura a seguir, é um componente utilizado para proteção
de circuitos elétricos ou eletrônicos. Uma das finalidades é proteger o circuito contra excesso de
corrente. Note que não é contra o aumento de corrente, mas sim contra o excesso, ou seja, quando
é ultrapassado o limite nominal de corrente por um determinado período de tempo. Quando isso
ocorre, o componente dispara. (Abre o circuito)
FUSÍVEL SIMBOLOGIA
Figura 143
Outra finalidade do fusível é proteger contra o excesso de carga que, nesse caso, faz menção
à potência. Assim, mesmo que a corrente seja baixa, mas se a tensão for alta, fazendo com que a
potência (P = V X I) seja também alta, pode acontecer de o fusível disparar rompendo o seu filamento
interno, a fim de proteger o circuito. (Veja o vídeo)
É importante destacar que no corpo do fusível, há uma numeração, indicando por exemplo
30mA,100mA, 150mA, 200mA, 2A,5A,10A, etc. Por exemplo, no interior dos multímetros, em geral,
como forma de proteção do sistema, há um fusível de 100mA. Quanto maior for o valor de corrente
nominal do fusível, de maior diâmetro será o filamento interno do fusível. Para examinar, devemos
trabalhar na escala de continuidade.
Nos dois exemplos a seguir, note que os fusíveis se encontravam normais pois em ambos
casos foi indicado no multímetro continuidade de uma extremidade para outra do filamento.
Figura 144
Figura 145
No caso de o fusível estar queimado, nesse mesmo teste em continuidade com as ponteiras
nas extremidades do fusível seria apresentado no multímetro o símbolo de aberto
(aproximadamente infinito).
CAPACÍMETRO
34- Um resistor em um circuito elétrico funcionando, irá sempre provocar uma (ddp) entre os seus
terminais e irá aquecer conforme a lei de Joule?
R- Sim. Sempre que existir corrente elétrica sendo conduzida pelo resistor, ele irá provocar ddp e irá
aquecer.
35- Qual das três formas da potência elétrica é a mais usada para explicar a lei de Joule?
R- a) P = V2 / R b) P = R x I2 c) P = V x I
36- Quando um resistor está aquecendo além do normal em um circuito, o defeito poderá ser desse
resistor?
R- Não. O resistor só irá aquecer além do normal, quando o circuito alimentado por ele estiver com
defeito, porque aumentou muito a corrente de consumo.
Figura 147
Figura 148
Por exemplo, caso um capacitor apresente a capacitância de 0,06nF, podemos dizer que
apresenta 600pF. (Veja o vídeo)
Ao ser medida a capacitância do capacitor de tântalo, foi verificado o valor 0,598nF, como
mostra a figura.
Figura 149
Ao ser medida a capacitância desse outro capacitor de poliéster, foi verificado o valor
47,4nF, como mostrado a seguir.
Figura 150
Figura 151
Figura 152
E, por fim, perceba que o valor de capacitância do capacitor de partida apresentado pelo
capacímetro foi de 4,02 µF.
Figura 153
Figura 154
R- Sim. Quando a corrente elétrica ultrapassa o valor crítico (corrente nominal) do fusível, ele aquece
a tal ponto que irá derreter o filamento (fundir o condutor no interior do fusível), nesse momento ele
queima e abre o circuito
38- Na primeira lei de Kirchhoff ou (lei dos nós), podemos dizer que a soma das correntes que sai do
nó menos a corrente de entrada de corrente desse nó é igual a zero?
R- É o capacitor que irá bloquear a tensão DC como uma chave aberta, mas irá permitir a passagem
da (tensão AC sinal) de um circuito para outro.
Os capacitores de cerâmica normalmente são utilizados como filtro para alta frequência,
pois o material de cerâmica é muito bom para transmissão de frequências elevadas.
Observe no exemplo a seguir o valor nominal do capacitor de disco 561. O último algarismo
é o fator multiplicador ou, de forma mais simples, número de zeros. Assim, nesse exemplo,
apresenta apenas um zero. Dessa forma, a capacitância desse capacitor é de 560pF. Lembre-se que
a unidade de medida da capacitância é o Farad (F). No entanto, capacitores de disco apresentam
capacitância na ordem de pF.
Figura 155
Figura 156
Figura 157
Figura 158
Figura 159
CAPACITOR DE POLIÉSTER
Esses capacitores, que apresentam simbologia e aspecto físico como mostrado a seguir, são
bastante utilizados em sistemas de áudio. Assim, é muito comum encontrar em equipamentos de
som, mesas de som, amplificadores de áudio, televisões, transmissores e equipamentos em geral
que trabalham com baixas frequências.
Figura 160
Note que na escala de 2MΩ, o resultado encontrado foi . Isso porque a carga que
esse capacitor de 47nF armazena é baixa.
Figura 161
Com essa medição, podemos concluir que ele não está em curto, pois se estivesse em curto
apresentaria (0,0)Ω ohm e nem em fuga, pois se estivesse em fuga indicaria um valor ôhmico como
Figura 162
Para realizar o processo de carga do capacitor, basta deixar selecionada a opção de 2MΩ no
multímetro e posicionar as ponteiras nos terminais do capacitor. Note nas três figuras s seguir que
inicialmente, o valor apresentado foi negativo. Depois, ficou positivo e continuou aumentando até
indicar o símbolo (circuito aberto, ou seja, totalmente carregado).
Figura 163
Figura 164
OBS.: O capacitor quando trabalhar com tensão (AC), funciona da seguinte maneira:
a) Quando está sem energia, se comporta como uma chave fechada.
b) Quando está totalmente carregado de energia, ele se comporta como uma chave aberta.
Figura 165
Figura 166
Vamos utilizar o capacímetro para medir a capacitância desse capacitor na escala de 20µF.
Figura 167
O valor encontrado (3,41µF) foi o esperado dentro da tolerância, já que em seu corpo há
escrito 335K= 3300000pF, ou seja, indicando 3,3µF.
Figura 168
Figura 169
Em resumo, quando o capacitor está totalmente carregado ele se comporta como uma
chave aberta (figura 152). Quando está totalmente sem carga, ou seja, sem energia, ele se comporta
como uma chave fechada no momento inicial do processo de carga desse capacitor, como mostrado
na figura a seguir.
Figura 170
• Veja a explicação:
3º momento – vemos o brilho do Led reduzindo o brilho, isso deve-se ao capacitor que está
(carregando energia) e se comporta como um resistor variável que vai aumentando o seu valor até
ficar apagado o Led.
CAPACITORES EM SÉRIE
SIMBOLOGIA
+ -+ -
C 1 e C2
Figura 171
As três figuras a seguir mostram o processo de carga dos capacitores de 470µF associados
em série ao usar a escala ôhmica do multímetro.
Figura 172
Figura 173
Figura 174
De forma semelhante, as duas figuras a seguir mostram o processo de carga dos capacitores
de 22µF associados em série ao usar a escala ôhmica do multímetro.
Figura 175
Figura 176
R- Não. A tensão alternada varia de sentido o fluxo de corrente, logo esse tipo de capacitor não
poderá armazenar.
41- O capacitor eletrolítico polarizado recebendo uma ddp entre os seus terminais alternada, ele irá
ser danificado?
R- Não. Existe capacitor eletrolítico não polarizado que poderá trabalhar com tensão alternada.
Exemplo: alguns motores monofásicos utilizam esses capacitores como capacitores de partida.
Perceba que o valor indicado pelo capacímetro foi de 228µF, atendendo ao esperado.
Perceba que foi usada a escala de 2000µF.
Figura 177
Figura 178
Sendo cada um deles de 25V, a tensão que o conjunto pode receber é de 25V+25V = 50V.
Vale ressaltar que a teoria de somar as tensões somente é válida quando as capacitâncias são iguais.
Dessa forma, poderia ser aplicado 48V na associação série que funcionaria normalmente, pois a
tensão se dividiria igualmente entre os capacitores de mesma capacitância.
Figura 179
Perceba na figura a seguir que a capacitância equivalente medida pelo capacímetro foi de
39,4 µF, valor bastante próximo do calculado.
Figura 180
Então, precisando de um capacitor com valor de capacitância de 39µF e não possuindo, você
pode associar esses 2 capacitores em série, por exemplo.
Deve-se ressaltar que ao ser aplicada uma tensão no conjunto formado pelos dois
capacitores de capacitâncias diferentes, as tensões não se distribuem igualmente entre os
OBS: Dois capacitores de mesma capacitância ligados em série e alimentados por uma tensão
elétrica, cada um desses capacitores ficará com a metade da tensão total que alimentou os dois.
CAPACITORES EM PARALELO
As duas figuras a seguir mostram o processo de carga dos capacitores de 470µF ao usar a
escala ôhmica do multímetro.
SIMBOLOGIA
+ -
C1
+ -
C2
Figura 181
Figura 182
Figura 183
Figura 184
Figura 185
43- Temos uma tensão de 400Volt. Podemos usar dois capacitores em série de qualquer capacitância
tendo cada um deles isolação de 250 VDC para armazenar essa tensão de 400 Volts?
R- Não. Geralmente usamos capacitores com a mesma capacitância quando ligamos em série
capacitores, porque a tensão total de 400 Volts será dividida igualmente para cada um deles.
Obs.: Caso C1 e C2 tivessem capacitância diferentes as tensões em cada um deles seria diferente e
poderia danificar algum dos dois capacitores.
44- Dois capacitores em série, recebendo um valor de tensão DC, qual dos dois capacitores ficará
coma maior ddp, o capacitor C1 = 10mfd/250V ou o capacitor C2 = 47mdf/250V?
OBS.: Capacitores ligados em série a maior (ddp) ficará aplicada no capacitor de menor capacitância.
A grande maioria dos equipamentos eletrônicos utiliza transformador, seja como elevador
ou abaixador de tensão.
Figura 186
O valor da tensão após sair do transformador está diretamente ligado ao número de espiras
que cada bobina possui. No caso de um transformador elevador de tensão, o número de espiras da
segunda bobina (secundário) é maior do que o número de espiras da primeira bobina (primário). No
caso do transformador abaixador, o número de espiras da segunda bobina (secundário) é menor do
que o número de espiras na primeira bobina (primário).
Note que o valor da resistência de primário medida foi de 132Ω, conforme figura a seguir.
Perceba que a medição foi feita entre os dois fios extremos. Em cidades em que a tensão é de 220V,
aplica-se a tensão da rede elétrica entre esses dois fios. (verifique os valores antes de ligar na rede
elétrica).
Figura 187
Ao realizar a medição entre um fio extremo o central, a resistência é reduzida (menor), como
pode ser visto a seguir. No caso de cidades em que a rede elétrica é de 127V, deve-se aplicar a
tensão alternada entre um dos extremos e o fio central.
Figura 188
Figura 189
Para verificar a tensão de saída do transformador, deve-se aplicar uma tensão no primário.
Note na figura a seguir que foram ligados à tomada os dois fios das extremidades do primário do
transformador devido ao fato de se estar em uma cidade onde a rede elétrica é de 220V.
Figura 190
Perceba que entre o fio do centro e um dos extremos da saída do transformador, a ddp
medida foi de 6,4V.
Figura 191
ESCOLA TÉCNICA LEIAUT CARIELE - RUA JOAQUIM FELIPE, 119. RECIFE – PE 100
Autoria: Família Carielo
RESUMO: Trafo Redutor: R(Pri) > R(Sec) Trafo Elevado: R(Pri) < R(Sec)
V(Pri) > V(Pri) V(Pri) < V(Pri)
i(Pri) < i(Pri) i(Pri) > i(Pri)
45- Em uma fonte de alimentação possui um capacito de 2000mfd/250VDC com defeito. Poderei
colocar para substituir, dois capacitores em paralelo, sendo C1 =1500mfd/250V e C2
=1000mfd/250V?
R- Sim. Veja como C1 e C2 serão ligados em paralelo, a capacitância total será de 1500mfd + 1000
mfd = 2500mfd.
ESCOLA TÉCNICA LEIAUT CARIELE - RUA JOAQUIM FELIPE, 119. RECIFE – PE 101
Autoria: Família Carielo
Note que de extremo a extremo, o valor indicado foi 13,1V. Pelo fato de ser um
transformador de 6V+6V e estar sem carga, o valor encontrado foi um pouco superior aos 12V. Em
geral, quando o transformador está sem carga conectada, apresenta um valor de 5% a 10% superior
ao nominal.
Figura 192
DIODO LED
O diodo LED é um diodo emissor de luz. Existem diferentes modelos e cores. Na figura
abaixo, pode-se verificar a simbologia de um diodo LED, assim como seu aspecto físico. Nota-se que
os dois terminais são Ânodo e Cátodo, representados por A e K, respectivamente.
Figura 193
Os LEDs possuem um chanfro em um dos seus lados. Nesse lado, então, é onde está o
Cátodo do LED, como pode ser visto na figura a seguir.
Figura 194
ESCOLA TÉCNICA LEIAUT CARIELE - RUA JOAQUIM FELIPE, 119. RECIFE – PE 102
Autoria: Família Carielo
O diodo LED apresenta dois terminais, sendo, em geral, o maior deles o Ânodo e o menor,
o Cátodo. Então, na polarização direta, coloca-se maior tensão no Ânodo.
Figura 195
Geralmente, trabalham com tensão inicial de 1,6V. Em geral, funcionam desde 1,6V a 2,0V.
Alguns LEDs especiais de alto brilho trabalham com tensões DC até 3,0V. Deve-se ressaltar que o
consumo de corrente elétrica está relacionado à DDP aplicada nos seus terminais. Normalmente,
trabalham de 6mA a 20mA, dependendo do tipo do LED.
Note que na polarização direta (ponteira vermelha no Ânodo e preta no Cátodo no caso do
multímetro digital), o LED acende, conforme figura a seguir. (utilizando o multímetro digital)
Figura 196
Figura 197
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47- O diodo led de 5,0mm branco de alto luminosidade, consome mais corrente que o led comum
vermelho de 5,0mm?
R- Sim.
48- Professor, o led azul funciona normalmente com 3V e com a corrente aproximadamente 20A?
49- Professor, os led’s vermelho, amarelo e verde de 5mm funcionam com a tensão de 2Volts e a
corrente de até 20mA?
R- Sim. Eles podem funcionar com a tensão entre 1,6V e 2,0V, podendo trabalhar com corrente
inferior a 20mA.
50- Professor, o led branco de alto brilho funciona normalmente com 3,0V e com uma corrente de
aproximadamente de 20mA?
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Observe que nessa outra figura, o LED não acendeu, devido à polarização inversa.
Figura 198
Existem diferentes tipos de diodos LEDs que trabalham com diferentes valores de tensão e
de corrente, como apresentado na figura a seguir.
Figura 199
DIODO RETIFICADOR
Circuitos retificadores são usados para transformar corrente alternada em contínua. Esses
circuitos são muito usados em fontes de aparelhos que são ligados na tomada rede elétrica, como
por exemplo, fontes de notebook, pois circuitos eletrônicos no geral precisam de corrente contínua
para funcionar adequadamente.
Usando apenas um diodo, pode-se desenvolver o circuito retificador de meia onda. Por
outro lado, com dois diodos, podemos desenvolver um circuito retificador de onda completa.
O retificador de meia onda pode ser visto na figura a seguir. É a forma mais simples de
convertermos uma tensão alternada em contínua, positiva ou negativa.
+ +
Figura 200
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Utiliza apenas um diodo e isso faz o circuito ter baixa eficiência. A disposição desse tipo de
circuito pode ser apresentada abaixo. Compare na figura a seguir o sinal de entrada (em vermelho)
e o de saída (em azul). Perceba que foi obtido um sinal que possui a mesma frequência do sinal de
entrada, porém somente com o semiciclo positivo. Em outras palavras, só é aproveitado um dos
semiciclos do sinal de entrada.
Figura 201
Existem dois circuitos gerais possíveis para o retificador de onda completa. O primeiro deles
precisa que o transformador de alimentação tenha uma derivação central, ou seja, que utilize o seu
CT (terminal central), como mostrado a seguir.
220V ou 127V
60Hz
Figura 202
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51- O diodo retificador em curto ou com fuga na fonte de alimentação de baixa frequência, o que
provoca no circuito?
R- Ele irá transferir tensão e corrente (AC) para o capacitor eletrolítico principal da fonte, gerando
uma altíssima corrente. Geralmente provoca a queima do fusível.
52- Por que alguns circuitos utilizam uma retificação de meia onda e outros utilizam uma retificação
de onda completa?
R- Atenção. Os circuitos que consomem baixa corrente, geralmente podem ser alimentados com
uma retificação de meia onda e os circuitos que consomem corrente elevada utilizam uma retificação
em onda completa.
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Basicamente, quando a tensão de entrada alternada senoidal está no semiciclo positivo,
apenas o diodo D1 conduz e passa esse semiciclo para a carga. Já o diodo D2 fica aberto e não
permite que passe corrente. Quando o sinal de entrada se inverte, a corrente circula pelo diodo D2
e a carga recebe a corrente. Como você pode notar, independentemente do sentido que a corrente
estiver, ela vai passar por um dos diodos e o outro ao mesmo tempo vai bloquear sua passagem,
fazendo com que a corrente tenha somente um caminho para seguir.
Um outro circuito possível para o retificador de onda completa é o sem derivação central
ou, também chamado, retificador de onda completa em ponte retificadora. Nesse caso, é necessário
usar 4 diodos, como mostrado na figura a seguir. Ele é uma boa solução para obter uma tensão (DC),
com um novo terra para um circuito (DC).
220V ou 127V
60Hz
Figura 203
A marcação vermelha na figura a seguir mostra o sinal de saída com o filtro capacitivo e o
pontilhado sem o capacitor.
Figura 204
Quando for construir seus projetos, se possível, opte pelo retificador em ponte combinado
com o capacitor como filtro em suas fontes. Ele é, sem dúvida, a melhor opção.
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No exemplo a seguir, pode-se verificar a tensão de 12,9V obtida em um dos fios de saída do
transformador de um circuito retificador de meia onda.
Figura 205
Perceba na figura a seguir uma tensão negativa do tipo pulsante na saída do diodo
retificador de meia onda. Após esse ponto do circuito, foi utilizado um resistor para que fosse
provocada uma queda na tensão e o LED acendesse.
Figura 206
Foi usado um capacitor de armazenamento para que a tensão pulsante fosse transformada
em tensão contínua “pura”.
Figura 207
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Para trabalhar com retificação de onda completa, foi adicionado mais um diodo retificador.
Perceba na figura que os cátodos estavam recebendo a alimentação da saída do transformador e os
ânodos estão conectados entre si.
Figura 208
OBS: O secundário desse transformador possui uma tensão alternada de 12V (eficaz), quando
retificamos usando um ou dois diodos retificadores e aplicamos no capacitor de armazenamento da
tensão contínua obtida por esses diodos, o valor será aproximadamente de 17V DC. Veja o cálculo
abaixo.
Figura 209
Deve-se deixar claro, ainda, que em uma fonte de onda completa seja positiva ou negativa
com dois diodos, obtemos uma maior capacidade de fornecer energia para o capacitor.
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PONTE RETIFICADORA
Figura 210
Figura 211
Figura 212
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Figura 213
Desejando utilizar uma ponte integrada como essa em questão de 6A em seu circuito, mas
por algum problema ela vier a queimar e você não tiver uma similar para substituir, você poderá
montar a sua própria ponte retificadora com 4 diodos retificadores, no entanto, eles deverão ser de
6A cada.
Já no caso de uma ponte como essa, sendo de 2A, por exemplo, você poderia substituí-la
por 4 diodos, mas precisariam ser de 2A cada diodo retificador.
Figura 214
Nota-se que ao utilizar um transformador 12V+12V, a tensão em uma de suas saídas foi de
12,7V, conforme figura a seguir.
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Figura 215
De forma semelhante, a tensão medida na outra saída foi de 12,8V, segundo figura abaixo.
Figura 216
Note que o valor encontrado foi um pouco acima dos 12V de saída esperado. Isso ocorreu
porque a carga é formada por LEDs, que consomem baixa corrente.
Note que entre os dois enrolamentos do secundário as tensões são (defasagem) de 1800,
nesse caso o valor encontrado foi de 26V.
Figura 217
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Através dos quatro diodos, com a retificação de onda completa em ponte, pode-se obter a
tensão positiva e a negativa.
O valor encontrado de tensão foi um pouco abaixo, conforme figura a seguir, por não ter
sido colocado o capacitor no circuito até então.
Figura 218
Figura 219
Perceba que o valor de tensão subiu de 11,3V para 17,3V ao adicionar o capacitor.
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Figura 220
Então, basicamente, para montar ponte retificadora basta utilizar 4 diodos com um deles
recebendo no ânodo um dos fios de saída do transformador e o outro diodo recebendo também no
ânodo o outro fio de saída do transformador. Além disso, os cátodos desses dois diodos precisam
estar conectados entre si. Dessa forma, gera-se tensão positiva.
Para gerar tensão negativa, é preciso dois diodos polarizados inversamente. Assim, utiliza-
se o cátodo de um terceiro diodo ligado a um dos fios de saída do transformador e o cátodo de um
quarto diodo no outro fio de saída. Deve-se acrescentar que os ânodos, neste caso, precisam estar
conectados entre si.
53- O diodo retificador pode ser usado como redutor de tensão (DC)?
R- Sim. O diodo retificador de silício de baixa frequência, pode trabalhar como redutor de tensão de
0,7Volts.
54- Podemos ligar diodo retificador em paralelo, para obter maior capacidade de conduzir uma
corrente elétrica mais elevada para o circuito consumidor?
R- Não devemos fazer esse procedimento, isso se deve ao fato que os diodos retificadores não serem
construídos de forma idêntica, logo uma conduzirá mais corrente que o outro.
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Essa forma de configuração da ponte retificadora pode ser visualizada na figura a seguir.
Figura 221
Observe mais esse exemplo de ponte retificadora com diodos individuais e independentes
na figura a seguir. Perceba que foram usados capacitores para armazenar energia. Da mesma forma
que na situação anterior, após os diodos que recebem tensão alternada no ânodo, foi conectado
um capacitor com seu terminal positivo ligado ao cátodo dos diodos e o negativo ao terra.
De forma semelhante, após os diodos que recebem tensão alternada no cátodo, foi
conectado um capacitor com seu terminal negativo conectado ao ânodo dos diodos e o positivo ao
terra. Os resistores foram usados para provocar queda na tensão e, posteriormente, acender os
LEDs. No entanto, devemos ressaltar que da forma que se encontram na figura a seguir, não estão
atuando pois o circuito encontra-se aberto.
Figura 222
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Figura 223
Figura 224
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Figura 225
O valor da tensão medida no ânodo dos diodos D3 e D4 pode ser visualizada abaixo.
Figura 226
Observe que apesar de ter sido colocado o resistor para provocar queda na tensão, pelo
fato de o circuito estar aberto, ele não estava provocando queda na tensão nessa situação e, por
isso, a tensão é a mesma do caso anterior.
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Figura 227
Ao ser conectado o LED ao resistor e ao terra, o circuito foi fechado e, assim, passou a
circular corrente elétrica.
Figura 228
Note na figura abaixo que nesse caso foi deixado o terra do transformador desligado.
Considera-se vantajoso tomar essa medida, pois nos equipamentos garante isolamento, fazendo
com que o terra não vaze energia.
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Figura 229
55- Professor, sempre que existe uma ponte retificadora de tensão (AC) em (DC) vamos ter
alimentação para o circuito, tensão (DC) positiva e negativa?
R- Não. Algumas fontes usam pontes retificadoras e só possui tensão positiva (DC) para alimentar
os circuitos de carga.
56- Professor, o que é o efeito ripple na tensão continua filtrada e armazenada, na saída de uma
fonte de alimentação DC positiva ou negativa?
R- O efeito ripple na saída (DC) de uma fonte de alimentação é a variação ou seja, a ondulação da
tensão (DC) filtrada. Devemos saber que o ideal é uma tensão (DC) sem ondulação ou seja, com
efeito ripple igual a zero.
OBS.: a tensão (DC) de uma bateria tem efeito ripple igual a zero.
R- É o valor da tensão de ondulação existente na tensão (DC). Uma tensão ripple elevada poderá
gerar muitos sintomas de defeitos nos equipamentos eletrônicos.
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Observe que o valor medido entre os dois fios do secundário do transformador foi 25,6V,
como era de se esperar. É importante afirmar que não poderia indicar valor inferior a 24V, pois ou
o circuito estaria com defeito ou o transformador.
Figura 230
Figura 231
Figura 232
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Na escala de 200V DC, percebe-se 22,3V de tensão retificada onda completa, obtida através
da ponte retificadora integrada.
Figura 233
Deve-se ressaltar que ao adicionar o capacitor ao circuito, a forma de onda deixará de ser
pulsativa DC e ficará mais próxima de uma reta, pois o capacitor armazenará os picos da tensão. O
valor de tensão não será mais 22,3V, mas sim 22,3x√2 ou, aproximadamente, 22,3x1,41 31,44V.
Veja acrescentar que é preciso prestar atenção nas características do capacitor para
adicionar ao circuito, um que suporte o nível de tensão. Em outras palavras, não poderíamos colocar
um de 470µF/25V, pois como a tensão é de 25V não suportaria os 31V quando ele armazenasse o
pico de tensão, fazendo com que esquentasse e queimasse.
Dessa forma, optou-se por utilizar 2 de 470µF/25V para que o conjunto fosse capaz de
suportar até 50V.
Figura 234
ESCOLA TÉCNICA LEIAUT CARIELE - RUA JOAQUIM FELIPE, 119. RECIFE – PE 122
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Perceba que a DDP medida no capacitor foi de 34,1V.
Figura 235
Figura 236
Observe no esquema acima que o CT não está ligado na terra. Perceba ainda que a DDP
entre os enrolamentos do secundário é de 24V, conforme apresentado no multímetro da figura
abaixo. Perceba que, através da retificação em ponte, no ponto 3K é obtida a tensão retificada DC
pulsante positiva. Observe no osciloscópio a tensão pulsante positiva.
• CT ligado ao terra.
Figura 237
ESCOLA TÉCNICA LEIAUT CARIELE - RUA JOAQUIM FELIPE, 119. RECIFE – PE 123
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Os diodos D1 e D2 que retificam tensão AC em DC pulsante positiva de onda completa e os
diodos D3 e D4, por outro lado, retificam AC em DC pulsante negativa de onda completa.
• CT ligado ao terra.
Figura 238
Para saber qual a DDP entre os pontos 3K e 4A no esquema abaixo, devemos primeiro
lembrar que entre os fios de saída do trafo a DDP é de 24V. Após isso, devemos calcular a tensão de
pico correspondente a 24V. Para isso, basta multiplicar 24V por √2 ou, aproximadamente, 1,41.
Assim, Vp = 24x1,41 = 33,9V.
Para determinar a tensão contínua Vcc obtida pela ponte retificadora sem o CT entre os
pontos 3K e 4ª no esquema abaixo, devemos realizar o seguinte cálculo:
2𝑉𝑝 − 1,4𝑉 2𝑥33,9 − 1,4𝑉
𝑉𝑐𝑐 = = = 21,1𝑉
𝜋 3,14
Esse valor 1,4V, deve-se ao fato que a cada momento 2 diodos simultaneamente estão
conduzindo com o semiciclo positivo e os outros 2 diodos conduzindo com semiciclo negativo.
Perceba na figura a seguir, que o valor indicado pelo multímetro entre 3K e 4A foi 21V.
Figura 239
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Ao inserir o capacitor, como mostrado na figura a seguir, com a chave S4 aberta, a DDP
entre os pontos 3K e 4A passa a ser dada por:
Novamente, vale ressaltar que o 1,4V representa a DDP das conduções dos diodos
retificadores da ponte.
Figura 240
Analisando o esquema do circuito acima, conclui-se que ao ser fechada a chave S4, a
lâmpada acende, provocando uma corrente de consumo e uma diminuição na tensão para
aproximadamente 24V. Esse valor de tensão depende do consumo de corrente do circuito de carga.
Quanto maior a corrente de carga, menor a DDP entre os pontos 3K e 4A.
Como pode-se verificar na figura a seguir, entre os pontos 1 e T, a DDP é de 12V. Da mesma
forma, entre 2 e T, também é de 12V. Já entre 1 e 2, como era de se esperar, é de 24V, já que as
tensões entre os pontos 1 e 2 estão defasadas entre si em 180 graus ou seja, enquanto o semiciclo
no FIO PONTO(1) está positivo, o do outro FIO está negativo no PONTO(2), como mostrado nos
osciloscópios da figura – 241 abaixo.
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Autoria: Família Carielo
Figura 241
Figura 242
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58- Professor, o equipamento está com a ponte retificadora em curto, procurei aqui na cidade e não
tem para vender, eu posso construir uma ponte retificadora com diodos, para substituir a ponte
integrada original?
R- Sim. Você deve saber a capacidade de corrente dessa ponte integrada, para poder fazer a sua
ponte retificadora com diodos que suporte a corrente da ponte retificadora original.
59- Professor, como funciona a fonte de alimentação de alguns equipamentos sem o terra do
secundário (CT)?
R- É possível não usar o terra (CT) do secundário do transformador, nesse caso é utilizado a ligação
de dois ânodos dos diodos da ponte retificadora ao terra. Veja, agora esse será o novo ponto de
terra do secundário para o circuito. Observe a figura 203.
60- Professor, gostaria de saber por que um transformador que possui no seu secundário indicado
12V + 12V, quando medimos a tensão (ddp) entre os dois fios obtemos 24Volts?
R- O motivo é a defasagem de 180º graus entre essas duas tensões (AC). Veja, em um determinado
momento um dos fios do secundário possui semiciclo positivo e nesse mesmo momento o outro fio
do secundário possui o semiciclo negativo, desta forma o multiteste irá somar essas tensões
defasadas de 180º graus.
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Autoria: Família Carielo
É possível obter simultaneamente tensão contínua positiva e negativa usando ponte
retificadora. Para isso, deve-se ligar o CT do secundário do trafo no terra, como mostrado a seguir.
• CT ligado ao terra.
Figura 243
Quando o D3 receber o semiciclo negativo no seu cátodo, ele irá conduzir a tensão contínua
retificada negativa para o capacitor C2 armazenar. Da mesma forma, quando o diodo D4 receber o
semiciclo negativo no seu cátodo, conduzirá a tensão contínua retificada negativa para o capacitor
C2 armazenar.
V = +12V
V = -12V
Figura 244
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DIODO ZENER
Figura 245
O diodo zener apresenta um código no seu corpo. Assim, para saber a tensão de trabalho,
pode-se consultar na tabela do fabricante em sites de busca, por exemplo.
Para fazer o teste do diodo zener, devemos utilizar a escala de continuidade. Além disso,
utilizar a ponteira preta no Cátodo e a vermelha no Ânodo (polarização direta), como apresentado
abaixo. Nota-se que indicou o valor 590.
Figura 246
Ao inverter as ponteiras (polarização inversa), percebe-se que indicou circuito aberto, pois
o diodo na polarização inversa não conduz, com a DDP do multímetro digital.
Figura 247
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O diodo zener testado foi de 7,2V, mas caso fosse utilizado um de pequena tensão de
trabalho, como 1,2V, poderia apresentar na polarização inversa uma pequena fuga e seria
considerado normal. Em geral, diodos zener de tensão maior ou igual a 7,2V, não apresenta fuga
com o multímetro digital na polarização inversa.
Figura 248
Figura 249
É interessante mencionar, ainda, que acima de 7,2V, quanto maior for o valor da tensão
nominal do Zener, maior será a fuga na polarização inversa.
ESCOLA TÉCNICA LEIAUT CARIELE - RUA JOAQUIM FELIPE, 119. RECIFE – PE 130
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61- Professor, tenho dois transformadores iguais. As suas tensões de saída no secundário estão
indicadas em cada um deles sendo de 15V e a corrente de 1A. Quando ligo os dois trafos sem
“carga”, o Trafo (A) indica 15,85V e o Trafo (B) indica 15V. Qual o Trafo que está com defeito?
R- O Trafo (B) está com defeito. EXPLICAÇÃO: um Trafo sem “carga” deve indicar ou seja, fornecer
uma tensão (AC) do seu secundário superior a sua tensão nominal, em pelo menos em 5% acima.
62- Professor, um Trafo redutor que possui um enrolamento primário e outro secundário, em qual
dos dois o fio do enrolamento das bobinas é o mais grosso ou seja, de maior área de seção
transversal?
R- É o fio do enrolamento secundário, porque ele terá que fornecer maior corrente para o circuito
de “carga”.
ESCOLA TÉCNICA LEIAUT CARIELE - RUA JOAQUIM FELIPE, 119. RECIFE – PE 131
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Figura 250
São bastante utilizados em circuitos especiais onde é necessário retificar tensão alternada
de frequência mais elevada. Nas fontes chaveadas, trabalham com frequências variando-se entre
20kHz a 100khz.
Figura 251
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Na figura a seguir, pode-se verificar um diodo duplo do tipo ânodo comum.
Figura 252
Apesar de haver também o Ânodo Comum, o modelo de diodo duplo Cátodo Comum é mais
conhecido e utilizado.
Diodos comuns e pontes retificadoras, como mostrados a seguir, não têm condição de
retificar alta frequência adequadamente, logo, não substitua por diodos comuns os diodos especiais
de alta velocidade porque os diodos comuns irão funcionar e depois queimar.
Figura 253
Observe o teste que foi feito para verificar se o diodo Schottky em questão era do tipo
Ânodo Comum ou Cátodo Comum. Observe a opção de continuidade no multímetro selecionada. A
ponteira preta no terminal central e a vermelha no terminal à direita.
Figura 254
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Note que nessa situação, houve condução. Em seguida, foi posicionada a ponteira preta no
terminal central e a vermelha no terminal à esquerda.
Figura 255
Note que nessa situação também houve condução com valor aproximadamente igual ao
caso anterior.
Perceba que em ambos casos a condução ocorreu com a ponteira preta do multímetro
digital no terminal central (Cátodo). Assim, concluiu-se que o diodo era do tipo Cátodo Comum.
Através das duas figuras a seguir, nota-se que ao posicionar a ponteira preta no terminal
central e a vermelha em um terminal extremo e depois no outro terminal extremo do transistor
(veja a figura abaixo), em ambos casos, houve condução (192), logo chamamos de polarização direta
do diodo. Então, conclui-se que é Cátodo Comum e está normal a polarização direta.
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63- O aluno pergunta. O diodo zener só é capaz de estabilizar uma tensão continua, se estiver
polarizado inversamente?
R- Sim. O diodo zener para poder estabilizar um valor de tensão (DC) deverá possuir maior tensão
no cátodo em relação ao seu ânodo.
64- O aluno pergunta. Qual a potência dissipada por um diodo zener, quando ele está em
funcionamento em um circuito?
R- Para você determinar o valor da potência dissipada em Watts pelo diodo zener, você deve
examinar a corrente do zener no circuito funcionando e multiplicar esse valor pela sua (ddp) em
volts.
65- O aluno pergunta. Como devo comprar um diodo zener em uma loja de eletrônica?
R- Você deve pedir um diodo zener pela tensão nominal em Volts e pela sua potência em Watts ou
miliwatts. Exemplo: Quero comprar um diodo zener de 5,1V de 500mW.
66- Professor estou com uma dúvida. Os diodos Schottky de potência, apresentam uma pequena
fuga na polarização inversa quando examinamos com o multímetro analógico na escala (X10K)?
67- Professor estou com uma dúvida. Os diodos de Schottky quando estão em funcionamento normal
em um circuito eles provocam uma ddp entre seus ânodos e Cátodo entre (0,1V e até 0,15V)?
R- Correto.
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No caso do diodo duplo mostrado nas duas figuras a seguir, perceba que na escala de
continuidade o valor indicado foi zero. Assim, concluiu-se que o diodo duplo está em curto, e deve
ser substituído do circuito.
Figura 257
Figura 258
Também foi realizada a análise do diodo duplo na polarização inversa. Nesse caso, foi usada
a ponteira vermelha no cátodo e a preta no ânodo com o multímetro digital, como mostrado a
seguir.
Figura 259
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Perceba que com o multímetro digital o valor indicado foi ou seja, o diodo nessa
condição não está conduzindo corrente elétrica (considere o circuito aberto) e também não
indicando fuga de corrente elétrica.
OBS: O multímetro analógico quando selecionadas as escalas ôhmicas (X1, X10, X100, X1K, X10K ou
X100K, a sua ponteira preta possui tensão positiva e a ponteira vermelha será 0V).
Figura 260
Figura 261
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Ao analisar o diodo duplo da esquerda, por outro lado, o ponteiro deslocou, apresentando
uma fuga, indicando defeito. Perceba nas duas figuras a seguir que foi usada a ponteira preta do
multímetro analógico no Cátodo e a vermelha no Ânodo.
Figura 262
Figura 263
OBS: Diodos duplos de pequeno porte físico como esses testados anteriormente não apresentam
fuga na polarização inversa com o multímetro analógico quando estão em funcionamento
adequado. No entanto, existem outros diodos duplos maiores e de maior potência que apresentam
uma pequena fuga, mas é considerado normal.(ATENÇÃO PARA ESSE DETALHE IMPORTANTE).
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Já na região saturada (corrente de Base com valor alto), o transistor irá trabalhar como uma
chave eletrônica fechada, ou seja, passará corrente facilmente entre o coletor e o emissor, ligando
o circuito de “carga”. Fig. 264 (B)
Observe que o transistor com uma (corrente de Base igual a zero ou seja, que não polarize
o transistor) esse transistor irá trabalhar como uma chave eletrônica aberta, sendo assim, não
passará corrente entre o coletor e o emissor, logo o circuito de “carga” estará desligado. Fig.264 (c).
Figura 264
Figura 264
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Observe o circuito com transistor bipolar NPN abaixo. Pode-se notar uma chave que, ao
fechar o circuito, faz com que a fonte de alimentação +Vcc alimente um resistor RB, que transfere a
energia para o transistor na junção base-emissor.
Figura 265
Na situação da chave de fechar o circuito, isto é, conectada ao ponto 1, a carga (LED nesse
caso) acende. Já no caso da chave ser conectada ao ponto 2, o LED apaga, pois é interrompida a
transferência de energia da fonte para o resistor de base e, consequentemente, para o transistor.
Analisando a primeira malha do circuito, percebe-se que Vcc = VRB + VBE. Assim, VRB = Vcc - VBE.
Utilizando V = RxI, temos então: RB.IB = Vcc - VBE. Isolando RB, temos:
Falta determinar quanto vale a corrente de base (IB). Para determinar, podemos utilizar a
equação IC = IB x β (saturado). Como o transistor está atuando como chave nesse caso, o β usado
não será o de amplificação, mas sim um valor correspondente à saturação. Podemos usar como 20,
por exemplo. Assim, isolando IB e determinando IC (que também é a corrente que passa pelo LED,
nesse caso) como sendo 10mA = 0,01A, temos:
Perceba que o resultado foi de aproximadamente 22kΩ, sendo este o resistor escolhido
para ser usado na prática.
Para determinar a potência dissipada pelo resistor RB, basta utilizar a equação P = R x I².
Assim, P = 22000 x 0,0005² = 0,0055W = 5,5 mW.
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68- Por que não devemos substituir um diodo de Schottky danificado, por um (diodo comum) com a
mesma capacidade de tensão e corrente?
69- Professor, por que os técnicos usam o multímetro analógico para examinar “fuga” nos diodos
Schottky e não usam o multímetro digital?
R- O multímetro analógico fornece maior valor de tensão e corrente, que o multímetro digital, dessa
forma é mais fácil verificar uma “fuga” com o multímetro analógico.
70- O aluno pergunta. Por que as fontes chaveadas são mais eficientes alimentando uma “carga”
que as fontes lineares?
R- As fontes chaveadas consomem menos energia e pode fornecer uma melhor tensão (DC) filtrada
e com menor interferência para carga. Veja, os vários motivos vou indicar alguns.
1º - A fonte chaveada não utiliza transformador de força ligado a rede elétrica (AC), gerando elevado
campo magnético e peso elevado.
3º Possui um circuito (PWM) que controla com mais eficiência o consumo de energia.
4º Possui uma retificação secundária em alta frequência, sendo assim podemos obter uma
tensão (DC) com menor tensão ripple, logo uma tensão contínua mais eficiente
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Ao invés desse LED, poderia ser colocado como carga nesse circuito uma lâmpada, um motor
ou até mesmo um relé para ativar determinado circuito de carga. Então, agora você já sabe como
dimensionar o circuito para que o transistor atue como uma chave eletrônica.
Figura 266
Com o multímetro digital, fez-se teste para verificar se os transistores de média potência a
seguir eram do tipo NPN ou PNP. Para isso, foi selecionada a escala de continuidade e posicionada
a ponteira vermelha no terminal à esquerda e a ponteira preta no terminal central (coletor).
Observe que foi indicado o valor 481.
Figura 267
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Modificando a ponteira preta para o terminal da direita e mantendo fixa a ponteira
vermelha, como apresentado na figura a seguir, observa-se que também houve condução.
Figura 268
Assim, conclui-se que o terminal da esquerda (onde estava a ponteira vermelha) era a base.
Além disso, percebe-se que o transistor em estudo era NPN, pois conduziu com a ponteira vermelha
na base com o multímetro digital.
Figura 269
Ao inverter as ponteiras, isto é, na polarização inversa, com a ponteira preta fixa na base e
a vermelha no coletor indicou |, isto é, circuito aberto. Observe a figura abaixo.
Figura 270
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Figura 271
Vale ressaltar que com a ponteira vermelha fixa no terminal à esquerda e a preta no central,
não indicou condução, segundo figura a seguir.
Figura 272
Figura 273
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Modificando, então, a posição das ponteiras, colocando a preta fixa no terminal de base e a
vermelha no terminal central (coletor), indicou condução, segundo figura a seguir.
Figura 274
Figura 275
Através dos testes, então, pode-se concluir que o transistor em análise era do tipo PNP, pois
conduziu com a ponteira preta na base com o multímetro digital.
Abaixo, pode-se verificar a simbologia de um transistor PNP TIP 32. Note que há diferença
em relação ao TIP 41, que é NPN. Perceba que a seta está apontando para dentro do transistor,
enquanto que no NPN, a seta aponta para fora.
Figura 276
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Figura 277
Figura 278
Ao deslocar a ponteira vermelha para o coletor e a preta no emissor, também não houve
condução.
Figura 279
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R- É a (ddp = tensão), que irá existir entre os terminais (coletor e emissor) do transistor em
funcionamento, seja na região corte, linear ou saturado.
OBS.: O transistor saturado a tensão VCE varia entre (0,3V a 0.8V) geralmente.
A fórmula da potência elétrica dissipada em Watts utilizada para indicar a potência de um transistor
é PW = VCE x iA , com uma (VCE) baixa entre (0,3V a 0,8V).
R- Um transistor funcionando na condição saturado, ele está conduzindo energia elétrica entre o
(coletor e o emissor), como uma chave fechada alimentando uma “carga”. Já o transistor
funcionando na condição de corte, ele não está conduzindo energia entre (coletor e o emissor) e
dessa forma, está trabalhando como uma chave aberta.
CONCLUSÃO: Um transistor poderá (ligar) e (desligar) uma “carga”, usando essa condição de um
(transistor saturado – liga a “carga”) e um (transistor em corte – desliga a “carga”).
R- O transistor irá trabalhar na região linear quando desejamos amplificar sinais, amplificar
corrente, como casador de impedância ou como regulador de corrente elétrica.
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Ao inverter as ponteiras, posicionando a ponteira vermelha no emissor e a preta no coletor,
também não houve condução.
Figura 280
De modo geral, quanto maior é o transistor, mais corrente elétrica é capaz de conduzir,
assim como, pode dissipar maior quantidade de calor.
Os pequenos transistores não apresentam parafuso ou local para dissipar calor. Isso
acontece porque trabalham com corrente baixa. Então, a potência V x I também é baixa e não
precisa, em geral, de uma chapa de alumínio para ajudar a dissipar calor. No entanto, os transistores
de média e alta potência apresentam em sua grande maioria orifício para colocar parafuso e fixar
em uma placa de alumínio, protegendo o transistor do superaquecimento. Além disso,
normalmente, se utiliza uma pasta térmica no transistor para que possa haver uma melhor
dissipação de calor. De forma geral, quanto maior o porte físico, maior a corrente do transistor.
Nas duas figuras a seguir, pode-se observar alguns modelos de transistores de baixa, média e alta
potência.
Figura 281
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Figura 282
Vale lembrar que a potência elétrica é dada por P = VxI e, no caso do transistor bipolar, esse
V é a tensão entre coletor e emissor, ou seja, VCE e I é a corrente elétrica que passa pelo coletor ou
seja Ic.
Para medir corrente, basta abrir o circuito e posicionar as ponteiras do multímetro em série
com o circuito fechando-o. Na figura abaixo, nota-se que o valor encontrado da corrente de emissor
foi 5,30mA.
Figura 283
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base. Como a corrente de emissor medida foi 5,30mA e a de coletor 5,29mA, conforme figura a
seguir. Conclui-se que a corrente de base foi de aproximadamente 0,01mA.
Figura 284
V(in) V(out)
7812 78XX
1 3
2 V(in)
V(in) 1 3 V(out) V(out)
TERRA = COMUM 2
Explicando a simbologia.
A linha de CI-78XX é positiva. O código (XX) determina a tensão de saída do CI. Exemplo
(CI-7812) significa que a sua tensão é positiva e com valor de 12V na saída estabilizada. Um outro
exemplo, (CI-7805) significa que a sua tensão de saída é positiva de 5V.
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OBS.: Para essa linha de (CI-78XX) estabilizar a tensão de saída corretamente, necessita receber no
terminal de entrada uma tensão (DC) ≥ 2,5V a mais que a tensão nominal do CI. Exemplo (CI7812)
a sua tensão (DC) de entrada V(in) deverá ser de 2,5V +12V = 14,5V no mínimo.
Figura 285
A linha 78 é positiva. Basicamente, funciona da seguinte forma: ao ser aplicada uma tensão
no terminal à esquerda (terminal de entrada), encontra-se no terminal de saída uma tensão
estabilizada no valor que depende da especificação do CI. Por exemplo, na saída do CI 7806,
encontra-se 6V. Na saída do 7805, 5V e, seguindo a mesma lógica, na saída do 7809, 9V. O terminal
central é aquele em que deve ser conectado ao terra ou pode atuar como pino de ajuste.
Note no CI 7806 abaixo que há um orifício. Assim, pode-se utilizar dissipador nesse CI.
Figura 286
Perceba na figura a seguir que ao ser aplicada uma DDP de 10V na entrada do CI, na saída,
obteve-se 5,99V ou, aproximadamente, 6V, pois esse CI (7806) estabiliza a tensão em 6V.
Figura 287
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Note que mesmo aumentando a tensão de entrada para 12,4V, a tensão de saída permaneceu nos
5,99V ou, aproximadamente, 6V, devido ao CI estabilizador de tensão 7806.
Figura 288
Observe agora o CI da linha 79, que é uma linha negativa. Observe que os terminais da linha
79 são diferentes dos da linha 78. Enquanto que a tensão de entrada do 78, deve ser aplicada ao
terminal da esquerda, no 79, deve ser no central. No caso do CI da linha 79, no terminal da esquerda
deve ser o terra ou uma tensão de ajuste.
Figura 289
Deve-se ressaltar que o CI da linha 79 deve receber no seu terminal central uma tensão de
entrada de 2 a 2,5V, em módulo, acima do valor de tensão de estabilização. Por exemplo, caso seja
um 7912, deve receber na entrada -14V a -14,5V para transferir no terminal de saída -12V.
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Caso não disponha de uma fonte negativa, pode-se aplicar a tensão de entrada positiva
mesmo, porém, deve ser aplicada no terminal da esquerda e no centro, deve ser conectado o terra.
No exemplo, foi obtido 11,99V na saída, aplicando-se 15,2V na entrada.
Figura 290
RELÉ
Figura 291
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No exemplo do relé a seguir, percebe-se que é de 12VDC, ou seja, a sua bobina trabalha
com 12V. Além disso, nota-se que ele fechará contatos até 10A em 120VAC e 7A ou 5A em 240V.
Figura 292
Em resumo, o relé é uma espécie de interruptor que, em seu interior, apresenta uma bobina
onde será aplicada uma DDP. Deve-se ressaltar que há tanto relés que trabalham com tensão DC
quanto relés que trabalham com tensão AC.
Ao ser aplicada uma DDP na bobina, gerará campo magnético, fazendo com que os contatos
se fechem ou abram dependendo do modelo do relé.
Na figura a seguir, percebe-se que de um terminal para outro da bobina um valor (417)
Ohms que foi indicado no visor do multímetro na escala de continuidade.
Figura 293
No entanto, a bobina não pode dar continuidade com nenhum outro terminal. Ao verificar
com os outros terminais, o valor apresentado pelo multímetro foi circuito (ABERTO), como
mostrado a seguir.
Figura 294
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Do pino central para o contato superior da direita, foi examinado com a escala de
continuidade e pode-se verificar que, sem haver nenhuma DDP aplicada na bobina do relé, esses
dois contatos estão conectados entre si, ou seja, são normalmente fechados (NF), ou seja chave
fechada.
Figura 295
No entanto, ao ser aplicada uma DDP entre os dois pontos da bobina, o contato (NF) abrirá
e os dois terminais da chave (NA) fecharão.
É interessante mencionar que há relés com 4 contatos, 6 contatos, etc. No entanto, todos
apresentam o princípio da bobina, ou seja, quando houver uma DDP aplica na bobina, o contato
(NA) fechará e o (NF) abrirá. Outro ponto importante a ser ressaltado é não alimentar a bobina
com valor de tensão superior ao seu valor nominal.
75- Professor, tenho uma dúvida, podemos ligar o chaveamento do relé, para ligar uma carga com
tensão (AC) ou com tensão (DC)?
R- Sim. Veja o chaveamento ele é como um interruptor, pode ligar ou desligar um circuito de “carga”
com tensão contínua ou alternada.
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ACOPLADOR ÓPTICO
Utiliza-se o acoplador óptico para isolar sistemas eletrônicos, ou seja, para que não passe
interferências, picos de energia de um circuito para outro.
Figura 296
O diodo LED interno funciona com uma tensão mais baixa (em torno de 1,2V) do que os
diodos LEDs em geral (1,6 a 2V).
Estando o LED interno desligado, isto é, não havendo iluminação, o fototransistor atua em
corte. Assim, não haverá condução de corrente elétrica. Já no caso de o LED estar aceso, mas ainda
com brilho baixo, o fototransistor captará essa luminosidade e passará a trabalhar na região linear.
O fototransistor atuará conduzindo corrente do coletor para emissor no transistor NPN e de emissor
para coletor se o transistor for PNP.
OBS.: Dependendo da luminosidade emitida pelo led interno, o fototransistor poderá trabalhar
amplificando sinal ou como chave eletrônica, ligando ou desligando circuitos.
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O multímetro da figura 297 foi utilizado para examinar o diodo interno do acoplador óptico.
Figura 297
Em seguida, as ponteiras foram invertidas, como mostrado a seguir. P(V) no anodo e P(P) no
cátodo
Figura 298
Perceba que nesse último caso o multímetro na escala de continuidade indicou condução.
Figura 299
Isso indica, então, que o LED interno do acoplador óptico está aceso.
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Observe na figura abaixo a simbologia do acoplador óptico analisado.
Figura 300
OBS.: Quando o led interno acoplador óptico está aceso, provoca a condução de corrente elétrica
entre o coletor e emissor do fototransistor interno do acoplador óptico.
Figura 301
Ao retirar o fio preto conectado ao LED, ele foi desligado e, assim, foi interrompida a
condução entre coletor e emissor do fototransistor. Note que o valor indicado nos dois multímetros
foi .
Figura 302
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Figura 303
Desejando saber a tensão de pico no ponto A, basta multiplicar o valor de tensão eficaz
encontrado por √2 ou 1,41, resultando em 62V, aproximadamente. Na saída do transformador
(ponto A), a tensão de pico a pico será igual a duas vezes a tensão de pico. Assim, 2x62V = 124V.
Figura 304
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Quanto à frequência da tensão contínua retificada CC positiva de meia onda no ponto B, pode-se
dizer que será a mesma da rede elétrica, ou seja, 60Hz. Desejando saber o período, basta realizar a
operação inversa da frequência, ou seja, 1/f. Ao determinar 1/60Hz, encontraremos 16,7ms.
Observe a figura a seguir. Nela, mostra o capacitor que foi inserido ao circuito. O capacitor
irá armazenar toda a energia presente na tensão de pico positiva, proveniente da retificação do
diodo retificador. Sem o resistor de carga, o valor armazenado pelo capacitor no ponto C será de
62V. Já com o resistor de carga, a tensão diminui e será de 44V, como pode-se verificar na figura a
seguir.
Figura 305
Além disso, a forma de onda devido ao capacitor deixará de ser pulsativa e será uma linha
reta acima do eixo X, como pode-se notar no osciloscópio a seguir.
Figura 306
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76‐ Professor, por que alguns transistores possuem um diodo interno, interligando o coletor ao
emissor?
R‐ Esse diodo interno presente no interior do transistor entre o coletor e emissor, tem a função
de proteger o transistor da força contra eletromotriz (F.C.E.M.), que poderá danificar esse
transistor.
R‐ O transistor saturado é utilizado no circuito, que desejamos que esse transistor funcione
como uma chave, ligando a alimentação de uma “carga” consumidora, como por exemplo:
77) O aluno pergunta. Quais são os outros circuitos integrados estabilizadores de tensão (DC) que
são utilizados nas fontes de alimentação? Obs: Cite 4 circuitos integrados.
R- 1 CI - LM 317 - Tensão positiva - (+1,2v até +37v) pr 1,0A(max)
2 CI - LM 338 - Tensão positiva - (+1,2v até +25v) pr 5,0A(max)
3 CI - LM 350 - Tensão positiva - (+1,2v até +3,3v) pr 3,0A(max)
4 CI - LM 337 - Tensão negativa - (-1,2v até – 37v) pr 1,5A(max)
78) Tenho uma dúvida professor. Qual a diferença de um relé magnético, para um relé sólido?R-
O relé magnético possui uma (Bobina=indutor) no seu interior, a qual recebendo (ddp) correta, irá
provocar um campo magnético, afim de acionar as chaves mecânicas internas desse relé. Já o
relé de estado sólido não possui (bobina=indutor), ele possui um semicondutor (triac, scr,
aclopador óptico) que irá acionar ou desligar a “carga”, sem gerar campo magnético.
79) Tenho uma dúvida professor. Por que um transistor na região linear aquece mais que
um transistor na região saturada?
R- Veja, na região linear a junção coletor, emissor interna do transistor, trabalha como um resistor
conduzindo uma corrente elétrica, logo irá aquecer. Já no tr. Saturado, essa junção (coletor,
emissor) do transistor, irá trabalhar como praticamente uma chave (liga/desliga) sendo assim,
não aquece.
161
81) O que é a tensão (veb) em um transistor?
R – É a (dpp), tensão examinada pelo multímetro, entre os terminais de emissor e base do
transistor (Pnp).
82) Os CI- estabilizadores de tensão (DC) da linha (78xx) e (79xx) possuem circuitos internos de
proteção contra curto circuito?
R- Sim. Caso exista um curto circuito na (“carga”) que está sendo alimentado pelo CI estabilizador,
ele não irá queimar.
83) Os circuitos integrados estabilizadores de tensão (DC) ajudam a reduzir a tensão ripple na saída
de uma fonte de alimentação?
R- Sim (melhora muito). Observe que os circuitos estabilizadores de tensão possuem internamente
circuitos de filtros muito eficientes.
85) professor tenho uma dúvida sobre a lei do eletromagnetismo de Faraday, o senhor poderia me
explicar?
R- Observe que, quando existir uma variação do fluxo magnético por meio de um circuito elétrico,
irá ser gerado uma força eletromotriz induzida.
Exemplos são vários, um deles é o transformador.
86) Professor eu verifiquei que existem fusíveis com o nome (Sitor) e (silized) nos circuitos
eletrônicos, como eles funcionam?
R- Os fusíveis (sitor) e (silized), são fusíveis especiais ultra rápidos específicos para a proteção dos
circuitos eletrônicos.
89) Professor, as Bobinas internas dos relés, possuem todas a mesma resistência elétrica em ohms,
ou seja, o mesmo valor ôhmico?
R- Não. O relé de maior potência no seu chaveamento possui resistência da sua bobina com
menor valor ôhmico
162
90) Professor estou com uma dúvida. Quanto maior a capacitância de um capacitor maior será a
sua (“fuga”) interna?
R- Sim, isso é verdade.
163
98) Professor tenho uma dúvida. É necessário substituir a pasta térmica dos transistores de
potência, que estão fixos nas placas dissipadoras de calor depois de alguns anos de trabalho.
R- Sim. Essa pasta é muito importante, para transferir o calor do transistor de potência para a
placa dissipadora, a fim de proteger o transistor de ser danificado pelo calor, não transferido pela
placa.
164