O documento discute o jantar em Betânia com Jesus e seus discípulos seis dias antes da crucificação. Judas condenou Maria por derramar um perfume caro nos pés de Jesus, dizendo que era um desperdício. No entanto, Jesus disse que Maria fez uma boa ação e não deveria ser condenada. O documento argumenta que nada que seja feito para Jesus pode ser considerado um desperdício.
O documento discute o jantar em Betânia com Jesus e seus discípulos seis dias antes da crucificação. Judas condenou Maria por derramar um perfume caro nos pés de Jesus, dizendo que era um desperdício. No entanto, Jesus disse que Maria fez uma boa ação e não deveria ser condenada. O documento argumenta que nada que seja feito para Jesus pode ser considerado um desperdício.
O documento discute o jantar em Betânia com Jesus e seus discípulos seis dias antes da crucificação. Judas condenou Maria por derramar um perfume caro nos pés de Jesus, dizendo que era um desperdício. No entanto, Jesus disse que Maria fez uma boa ação e não deveria ser condenada. O documento argumenta que nada que seja feito para Jesus pode ser considerado um desperdício.
muito rico em todos os sentidos e é também o cumprimento da palavra de Jesus sobre Maria, a adoradora.
O contexto é o seguinte: seis dias antes de Jesus
ser crucificado, as pessoas deram a Jesus um jantar. Várias pessoas estavam ali presentes. Esse jantar aconteceu e as pessoas eram reais, mas nós podemos dizer que elas representam os vários grupos que sentam a mesa com Jesus. Esse jantar aconteceu em Betânia, uma cidade perto de Jerusalém.
Os personagens do Jantar
Simão, o ex-leproso. O jantar era na casa dele.
Ele carregava em seu corpo a demonstração do amor e do poder de Deus. Ele foi curado por Jesus de algo terrível. Uma doença que o excluía de tudo e de todos. Tem pessoas que estão no caminho, outras à beira do caminho, mas Simão não podia nem passar perto do caminho. Ele era excluído do caminho. Mas o Senhor o curou e o colocou no caminho. Agora ele tinha uma vida, agora ele poderia desfrutar do que é bom nessa terra, esse era o anfitrião Simão. Imagina a alegria de Simão de receber Jesus em sua casa? Agora ele não só poderia dar um jantar, mas dar um jantar a Aquele que era a razão dessa nova vida que ele desfrutava. Você se identifica com ele?
Lázaro, o ex-morto. Com certeza, as pessoas que
estavam nesse jantar tinham algo em comum, gratidão. Todos tinham sido impactados com algo que Jesus fez na vida deles. Lázaro era um que passou pela pior experiência que um ser humano pode passar, a morte. Todos têm medo da morte e esse medo atormenta as pessoas desde sempre. Mas Jesus entrou na vida de Lázaro e o tirou da morte para uma nova vida, uma vida que realmente pode ser chamada de vida. Você se identifica com ele?
Marta, a ocupada. Marta era tão preocupada e
ocupada em fazer coisas, que perdia a noção do que realmente era importante. Sabe aquela pessoa ansiosa com as coisas que precisam ser feitas a sua volta e que não consegue descansar para desfrutar do que Deus tem dado? Pois é, essa era Marta.
Graças a Deus que ela, apesar de ser ansiosa e
ocupada, não se separava de Jesus. O problema é que ao invés de sentar a mesa para desfrutar, ela estava ocupada em fazer algo. Você se identifica com ela?
Os discípulos. Por onde Jesus andava, os Seus
discípulos estavam sempre com Ele. Podiam não entender muito o que estava acontecendo, mas jamais deixavam Jesus de lado. Eles queriam por o pé onde Jesus acabou de colocar. Você se identifica com eles?
Judas, o interesseiro. Judas é um personagem
emblemático. Ele caminhava com Jesus, mas jamais se tornou um com Ele. Ele tinha uma agenda oculta que ele imaginava que Jesus não sabia. Essa agenda, era o que pautava a vida dele. Qualquer coisa que pudesse tirar proveito ele apoiava. Mas, se porventura ele imaginasse que não tiraria proveito, ele condenava. Ele sempre foi o centro da sua própria vida e vivia nesse mover. Por isso, ele se achava no direito de julgar tanto a equipe como o próprio Jesus. Tudo que pudesse ir contra os seus interesses era veementemente condenado por Judas.
Ele estava no jantar, afinal, pelo menos comeria de
graça naquele dia. Ele se alimentaria de coisas que foram feitas para Jesus e para aqueles que eram agradecidos a Ele, ele não era agradecido, mas tiraria vantagem daqueles que eram. Fica claro no texto que ele condenou a atitude de Maria porque isso tirou dele a oportunidade de pegar o dinheiro, daquele caríssimo perfume, para gastar consigo mesmo. Espero que você não se identifique com ele, mas saiba que, à mesa com Jesus, tem pessoas assim.
Maria, a adoradora. Maria era aquela pessoa que
olhava para Jesus e se deslumbrava com Ele. Para ela, quando Jesus estava presente, todas as outras luzes perdiam o sentido. Ele era a grande pérola para ela. Para Maria, nada poderia ser comparado a Jesus. Coisas importantes e caras perdiam seu brilho diante de Jesus. Ela era aquela pessoa que não se importava muito com o que as pessoas falavam dela quando ela fazia algo onde o centro era Jesus. A própria irmã dela a chamou de preguiçosa por ela parar seus afazeres para ouvir Jesus. Judas chamou ela de desequilibrada por usar aquele caríssimo perfume para simplesmente lavar os pés de Jesus. Na cabeça dela era o seguinte, se é para Jesus, os outros perdem a importância. Você se identifica com Maria?
Jesus, a razão do jantar. Não importando muito
com as motivações de cada um no jantar, Jesus era o centro daquela reunião. Tudo ali foi feito pensando Nele e para Ele. Quando nos reunimos, assim deve ser a nossa reunião, colocar Jesus no centro. Deixando claro a nossa gratidão por tudo o que Ele fez, faz e fará nas nossas vidas. Além, evidentemente, de Vê-lo como Ele verdadeiramente é, o Senhor da glória.
A objeção de Judas
Mas porque Judas se levantou contra Maria e a
condenou? Claro que foi por interesse próprio, no entanto, qual foi a desculpa dele para falar o que falou? Era um desperdício usar aquele perfume caro para, simplesmente, lavar os pés de Jesus. Tinha coisas mais importantes para se fazer com ele. Ninguém, nem nesse mundo e nem nos céus, gosta de desperdiçar algo. As coisas tem valor e devem ser usadas com a sua devida importância. Mas esse assunto ainda hoje é muito falado dentro das igrejas. Há muita discussão do que é importante ou não é importante. Do que é desperdício ou do que não é desperdício.
O problema é que Jesus já definiu, há dois mil anos,
o que é importante ou o que é desperdício. Veja o que Ele disse: ela fez uma boa ação para Comigo. Ele disse ainda mais: deixa ela em paz, não pegue no pé dela. Na verdade, ela será elogiada pelo que fez, porque fez algo certo.
Daquele momento em diante, Maria entrou
na história do evangelho. Onde ele fosse pregado, seria lembrado o que ela fez. Será que seria somente para lembrar Maria ou também não está implícito um referencial a ser seguido? Eu creio piamente que Jesus também criou um referencial a ser seguido. Jamais chame de desperdício uma boa ação para com Jesus.
Hoje há várias discussões sobre desperdiço dentro
das igrejas. Vários assuntos são abordados como desperdício. Deixa eu dar alguns exemplos.
Liderança – muitos, e muitos mesmo, acham que é
um desperdício de vida liderar no corpo de Cristo. Muitos dizem que existe tantas coisas que poderiam ser feitas, ao invés de estar liderando. Porque assumir mais responsabilidade além das que eu não posso excluir da minha vida? Por isso, concluem que é um grande desperdício de vida, liderar no corpo de Cristo. Acham que podem participar do corpo sem ter nenhuma função nele. Quanto engano!!!
Fazer parte das programações da igreja – já ouvi
demais que participar das programações da igreja acaba com a vida social das pessoas. Que é um grande desperdício de tempo essas programações. Eles esquecem que a minha e a sua vida social hoje é em outro reino. Ainda continuam ligados a sua velha vida. Fazer parte de um igreja – a quantidade de desigrejados é o que mais cresce no meio evangélico. Esse contingente alega que é um grande desperdício fazer parte de uma igreja local. Eles afirmam que fazem parte somente da igreja invisível universal do Senhor Jesus. Afirmam categoricamente que é possível viver uma vida saudável fora do corpo local do Senhor Jesus.
Se vivessem na época dos apóstolos eles teriam
acabado com as igrejas de Jerusalém, Antioquia, Éfeso, Colossos, Coríntios, Filipos e por aí vai. Não haveria reuniões de casa em casa e muitos menos reuniões no templo como a igreja primitiva fazia. Fazer parte do culto presencial – estar no culto de corpo presente é um grande desperdício, afirmam muitos. Deveria ser tudo online. Não conseguem ver benefício algum em estarmos como corpo aprendendo a viver em comunidade como Deus vive. Não sei como farão nos céus. Penso que talvez irão para os céus de forma online.
Dizimar e ofertar – aqui sim há uma grande guerra
na defesa do desperdício quando o assunto é dinheiro. Uma grande maioria diz que ser generoso no reino de Deus com nossos dízimos e nossas ofertas, verdadeiramente, é um grande desperdício de recursos. Advogam que há outras coisas importantes para fazer com o dinheiro que Deus deu a eles. Na verdade, muitos nem creem que foi Deus que deu a eles os seus recursos. Falam em alto e bom som que foi muito trabalho e esforço ganhar aquele dinheiro. Outros, menos soberbos, dizem que existe coisas mais importantes a fazerem com seu dinheiro, inclusive, ajudar os pobres. Quando ouço isso, me lembro da justificativa de Judas para condenar Maria.
Agora mesmo teremos a nossa oferta das primícias.
Uns não veem a hora desse momento chegar para agradecer ao Senhor por todos os Seus benefícios. Creem que uma das formas de agradecer é justamente ofertando dos frutos que Deus lhes deu. Infelizmente outros dizem: quanto desperdício!!!
Definindo o desperdício
Mas qual é a métrica, os critérios para definir se é
desperdício ou não? Para Judas, é o interesse próprio. Se tirar o meu tempo, a minha agenda particular, o meu dinheiro e por aí vai, é desperdício. Graças a Deus, não vivemos pela métrica de Judas.
Mas qual é a métrica de Jesus? Desde o início o
Senhor deixou claríssimo isso. Enquanto Judas via como desperdício, Jesus via como uma boa ação para com Ele. Então, quando faço uma boa ação para Jesus, jamais posso chamar de desperdício.
O problema é que Jesus não está presente aqui na
terra, como Ele estava naquele dia. Aí fica a pergunta: é possível fazer, hoje, uma boa ação para com Jesus?
Quando Jesus apareceu para Paulo Ele disse:
porque Me persegue? Paulo estava perseguindo Jesus ou a igreja que O cultuava em Damasco? É certo que ele iria para Damasco para destruir a igreja, mas Jesus disse que ele estava perseguindo o próprio Jesus. Isso significa que somos o corpo de Cristo nessa terra e qualquer coisa que se faça com a igreja, se está fazendo a Jesus. Se for ruim, estará perseguindo Jesus. Se for bom, estará fazendo uma boa ação a Jesus.
Conclusão
Jesus também se referiu a desperdício de vida e de
recursos. Ele reprovou muitas atitudes, comportamentos e obras que jamais geravam vida, muito pelo contrário, geravam morte. Precisamos urgentemente abraçar a métrica de Jesus, afinal teremos um próximo ano de casa cheia. É muito ruim e preocupante, com consequências complicadas para nós, quando temos noções diferentes do que é desperdício e do que é investimento no reino de Deus. Nesse texto, Judas foi o grande exemplo do que acontece quando não conseguimos ver como Deus vê.
A escolha do que fazer é sua, mas o julgamento do
que você faz, é do Senhor. O que você vai ouvir da boca do Senhor? Louvor como o que Maria recebeu ou o próprio Jesus dirá sobre as suas obras: quanto desperdício!!!
Fomos chamados para receber galardão e louvor
do Senhor, então, façamos das nossas vidas e das nossas escolhas, um grande investimento e jamais um grande desperdício de vida!!! O caminho é: uma boa ação para com Jesus. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!!!