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ENTENDES TU O QUE LÊS?

– Exposição Bíblica com o Pastor Mário Luna


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Tema: A Amizade de Jesus com uma Família de Betânia


Texto: Lucas 10.38-42; João 11.5,11

Lucas 10
38 – E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta,
o recebeu em sua casa.
39 – E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus,
ouvia a sua palavra.
40 – Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te
importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude.
41 – E, respondendo Jesus disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas,
42 – mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.

João 11
5 – Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
11 – Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo do
sono.

INTRODUÇÃO
A Amizade de Jesus com uma Família de Betânia é o tema do nosso programa de hoje
Entendes Tu o que lês?
A história da amizade de Jesus com uma família de Betânia, composta por Marta, Maria e
Lázaro, é um exemplo inspirador de relacionamento próximo e devoção. Os relatos bíblicos,
encontrados em Lucas 10 e João 11, revelam momentos significativos em que Jesus se
aproxima dessa família, compartilhando momentos íntimos, conselhos preciosos e
expressando Seu amor por eles. Neste contexto, exploraremos os principais temas desses
versículos, destacando a postura de Maria, a preocupação de Marta, o conselho de Jesus, Seu
amor pela família de Betânia e a referência a Lázaro como amigo. Esses ensinamentos
proporcionam valiosas lições sobre amizade, prioridades e devoção a Deus.

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I. DEFINIÇÃO DE AMIZADE
A amizade é caracterizada pela proximidade emocional, companheirismo, colaboração e
suporte mútuo, representando uma relação positiva e enriquecedora na vida das pessoas. Ela
envolve confiança, sinceridade e compartilhamento de experiências, sendo valorizada como
um dos aspectos essenciais das relações humanas.

II. A FAMÍLIA DE BETÂNIA


38 – E aconteceu que, indo eles de caminho, entrou numa aldeia; e certa mulher, por nome Marta,
o recebeu em sua casa.
Lucas nos apresenta aqui a família de Betânia, composta por Marta, Maria e Lázaro. Marta é
quem recebe Jesus em sua casa, demonstrando hospitalidade e abertura para receber o
Senhor.
Quando Jesus visitou essas duas irmãs, estava próximo de ir para Jerusalém para morrer em
favor da humanidade. Jesus provavelmente buscava um momento de tranquilidade na casa
de pessoas que ele amava, pois já sentia a agonia do momento que se aproximava e precisava
desse momento de descanso. Podemos compreender isso, uma vez que o texto não registra
nenhuma cura, libertação, milagre ou salvação durante essa visita. Era um encontro que
permitiria a elas desfrutar de um momento de comunhão com Jesus.

III. A POSTURA DE MARIA


39 – E tinha esta uma irmã, chamada Maria, a qual, assentando-se também aos pés de Jesus,
ouvia a sua palavra.
O texto nos informa que Marta tinha uma irmã chamada Maria que se assenta aos pés de
Jesus para ouvir sua palavra. Isso indica uma postura de aprendizado e devoção,
demonstrando o desejo de estar próxima do Senhor.
Existe uma grande diferença entre receber alguém em nossa casa e dar-lhe a devida atenção.
O tempo é algo muito precioso, não podemos usar o tempo que já passou nem o tempo que
virá, mas podemos usar o tempo chamado agora. Jesus precisava de cuidados, porém, deixa
claro que aquele momento seria para receber atenção daqueles que o acolheram em sua
casa. O que fazemos com Jesus (adoração - relacionamento) vem em primeiro lugar, e depois
vem o que fazemos para Jesus (serviço). Sabe quando você deseja ter um momento de
comunhão com alguém e não está preocupado com o cardápio do almoço ou jantar? É mais

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ou menos isso que estava acontecendo ali. Maria, aquela que se senta, ouve e medita, estava
pronta para demonstrar seu amor por meio da atenção a Jesus. Ela queria ouvir, e Jesus
esperava ser ouvido. O texto deixa isso muito claro.

IV. A PREOCUPAÇÃO DE MARTA


40 – Marta, porém, andava distraída em muitos serviços e, aproximando-se, disse: Senhor, não te
importas que minha irmã me deixe servir só? Dize-lhe, pois, que me ajude.
Aqui, é retratada a preocupação de Marta com os serviços da casa, que a distraem de estar
com Jesus. Ela expressa sua inquietação e pede ajuda a Jesus, solicitando que Maria a auxilie.
Essa era uma grande oportunidade, talvez tenha pensado Marta. Poderei demonstrar minhas
habilidades ao preparar tudo de forma perfeita. No entanto, Marta não prestou atenção à
necessidade real de Jesus de receber atenção dela. Em vez disso, ela estava distraída com
muitos afazeres, tentando agradá-lo do seu próprio ponto de vista. Esse é um grande erro
que muitos de nós cometemos. Queremos agradar a Deus e às pessoas de acordo com a nossa
perspectiva, mas não podemos fazer isso. Precisamos estar atentos às necessidades das
pessoas para supri-las.
Marta recebeu Jesus em sua casa, mas agora sente-se incomodada e, em vez de abordar Maria
diretamente, ela reclama com Jesus. A forma como Marta fala nos faz pensar que, por um
lado, ela estava feliz por Jesus estar em sua casa, mas, por outro lado, a presença de Jesus
estava impedindo sua irmã Maria de trabalhar. Precisamos entender que, se nos dispomos a
servir, não podemos nos queixar se alguém não está nos ajudando. No entanto, Marta vai
além, pois atribui a Jesus a responsabilidade de julgar aquela situação. Ela está certa de que
está correta e espera que Jesus esteja ao seu lado.
Não é assim que nos comportamos muitas vezes? Achamos que estamos certos e, por isso,
Jesus está do nosso lado e contra a pessoa que, em nossa visão, está errada. Mas o que Jesus
tem a dizer sobre isso? Devemos sempre atentar para o que é nossa opinião e o que a palavra
de Deus tem a dizer sobre o assunto em questão.

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V. O CONSELHO DE JESUS A MARTA


41 – E, respondendo Jesus disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas
coisas,
42 – mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.
Às vezes, apresentamos nossas queixas a Deus contra outras pessoas e nos deparamos com uma
realidade muito semelhante à de Marta naquele momento. Ela queria que Jesus olhasse para
Maria e dissesse: "Ajude sua irmã!" No entanto, sua natureza ativa e dinâmica a impediu de
perceber que aquele momento não era de preocupação com os preparativos, mas sim de dar total
atenção a Jesus.
É por isso que a história se encerra com Jesus dizendo: "Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada
com muitas coisas..." Ele repete o nome dela duas vezes para enfatizar o que dirá com amor. Ele
afirma que ela está ansiosa e sobrecarregada com muitas coisas. Isso significa que ela estava
preocupada e inquieta com todos aqueles detalhes desnecessários naquele momento. Sua mente
era um campo disputado por muitas preocupações, e seu coração era um mar agitado, castigado
por muitas tempestades. Ela corria de um lado para o outro, sem encontrar sossego em seu
coração ou alívio em suas obras.
Jesus prossegue afirmando: "mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não
lhe será tirada." Ele estabelece um contraste entre "muitas coisas" e "uma só é necessária". Ele
aponta para a prioridade do momento: apenas uma coisa é necessária, que é prestar total atenção
a Ele. E Ele diz que Maria escolheu a boa parte, porque ela foi sensível à prioridade do momento.
Jesus conclui dizendo que essa parte não lhe seria tirada. Maria escolheu a parte espiritual
naquele momento. Essa era a parte importante. Ninguém pode roubar de nós aquilo que
aprendemos aos pés de Jesus. O conhecimento é algo que ninguém pode nos tirar.
A parte mais importante da vida cristã é aquela que somente Deus vê. A menos que tenhamos
um encontro pessoal e particular com Cristo todos os dias, acabaremos como Marta: ocupados,
mas não abençoados.
Você está tão ocupado fazendo algo para Jesus, que deixa de passar momentos de comunhão
com Ele? Não deixe que seu serviço se transforme em algo que vise a seu próprio interesse. Jesus
não culpou Marta por estar preocupada com as tarefas domésticas. Ele só pediu que ela
estabelecesse corretamente as prioridades. É possível um serviço perder a essência, tornando-se
um mero trabalho cheio de tarefas, totalmente desprovido da devoção a Deus.

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Podemos equilibrar serviço e adoração. Martas e Marias podem servir e adorar juntas. Isso é
possível através de cultivarmos um relacionamento íntimo e constante com Deus. As Martas
servem, mas também adoram. As Marias adoram, mas também servem.
Tudo isso é possível e o melhor ainda é quando é feito em família. A família que tem amizade
com Jesus, seus membros podem adorá-Lo e desempenhar cada um o seu chamado de forma
harmoniosa.

VI. O AMOR DE JESUS PELA FAMÍLIA DE BETÂNIA


5 – Ora, Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro.
Aqui temos uma família que tinha uma dedicação genuína e forte a Jesus (Jo 11.2), que
desfrutava de íntima comunhão com Ele como já vimos em (Lc 10.38-42), e que era
especialmente amada por Ele (vv. 3-5).
Não se trata de Jesus mostrando preferência por pessoas, pois essa família se voltava para
Ele. Aqueles que desejam ter tempo com Jesus precisam cultivar um relacionamento com Ele
através da oração, leitura, meditação e prática da Palavra.

VII. JESUS FALA SOBRE LÁZARO COMO AMIGO


11 – Assim falou e, depois, disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo
do sono.
Nesse versículo, Jesus fala sobre Lázaro como um amigo, enfatizando o vínculo próximo que
tinha com a família de Betânia. Lázaro passou por momentos de tristeza, aflição, enfermidade
e morte. No entanto, Jesus anuncia que irá despertar Lázaro do sono, demonstrando seu
poder e intimidade com essa amada família.
No entanto, se Jesus amava Marta, Maria e Lázaro e tinha uma amizade com essa família, por
que permitiu que Lázaro ficasse doente? Por que demorou tanto para chegar? Por que não
deu uma ordem à distância para curar Lázaro, como fez com o servo do centurião?
Quantos de nós também fazemos essas perguntas quando enfrentamos adversidades em
nossas vidas? O Salmista confiava na proteção do Senhor e declara no Salmo 27.5: "Pois no
dia da adversidade Ele me esconderá em Seu pavilhão; no esconderijo do Seu tabernáculo
Ele me colocará sobre uma rocha."

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O fato de Deus nos amar e nós o amarmos não é garantia de que seremos protegidos de
problemas e dificuldades na vida (Jo 16.33). Afinal, o Pai ama seu Filho e, no entanto, permitiu
que Ele bebesse do cálice do sofrimento e experimentasse a vergonha e a dor da cruz. Não
devemos pensar que amor e sofrimento são incompatíveis. Na verdade, eles se unem em
Jesus Cristo. O Pai ama Jesus, mas permitiu que Ele sofresse para nos trazer salvação. O Pai
também nos ama, mas permite que problemas e dificuldades cheguem até nós, para que
nossa fé seja aperfeiçoada e possamos crer Nele, independentemente das circunstâncias.
Hoje, as aflições podem atingir os crentes fiéis a Deus, os seus escolhidos. As igrejas terão
as Marias, que perseveram em amorosa devoção ao Senhor; as Martas, fiéis nas boas obras;
e os Lázaros, que sofrem e morrem. Famílias desse tipo talvez exclamem: "Até quando te
esquecerás de mim, Senhor?" (Sl 13.1).
No entanto, o apóstolo Pedro nos traz entendimento a respeito das aflições e provações.
1 Pedro 1:7 (NTLH) diz: "Essas provações são para mostrar que a fé que vocês têm é
verdadeira. Pois até o ouro, que pode ser destruído, é provado pelo fogo. Da mesma maneira,
a fé que vocês têm, que vale muito mais do que o ouro, precisa ser provada para que continue
firme. E assim vocês receberão aprovação, glória e honra, no dia em que Jesus Cristo for
revelado".

CONCLUSÃO
A amizade de Jesus com a família de Betânia nos ensina a importância de estar próximo do
Senhor, ouvir Sua palavra e priorizar a comunhão com Ele. A postura de Maria ao se assentar
aos pés de Jesus e ouvir Sua palavra nos incentiva a buscar esse tempo de intimidade e
aprendizado. A preocupação de Marta nos alerta sobre os perigos de nos distrairmos com
afazeres e nos esquecermos do que é realmente essencial. O conselho de Jesus a Marta nos
mostra a importância de escolher a melhor parte, que é estar em comunhão com Ele. Além
disso, a demonstração de amor de Jesus pela família de Betânia e a referência a Lázaro como
amigo evidenciam o vínculo especial e próximo que podemos ter com o Senhor. Que esses
ensinamentos inspirem-nos a cultivar uma amizade profunda com Jesus e a priorizar a
presença dEle em nossas vidas e famílias, buscando a boa parte que jamais nos será tirada.

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