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Radiação não ionizante

As fontes emissoras de radiação eletromagnética do tipo não ionizante podem


ser de dois tipos: os não intencionais (equipamentos eletrônicos industriais,
domésticos e comerciais); e os intencionais (antenas de recepção/emissão de sinais,
como a televisão, rádio, internet, telecomunicação, etc).
Para que seja considerada radiação não-ionizante, a energia emitida não deve
ultrapassar 10eV (elétron-volt), e o comprimento de onda deve ser superior a 200nm.
Alguns exemplos de radiação não-ionizante são: a luz propriamente dita (visível),
infravermelho, radiofrequências (principalmente do microondas) e a radiação
ultravioleta.
A comunidade científica muito tem se interessado no aspecto do impacto, ou
seja, dos danos que essas ondas de radiação podem vir a causar com a exposição a
longo prazo e com o constante aumento da utilização de aparelhos que emitem essas
ondas. Com base em pesquisas, é constatado que este tipo de radiação causa apenas
efeitos térmicos nos tecidos dos seres humanos, diferente da radiação ionizante, que
já afeta a molécula como um todo, arrancando elétrons e deixando o que conhecemos
como radicais livres e pode também quebrar ligações das moléculas de DNA. Os
efeitos térmicos são aqueles que provocam o aquecimento do tecido (ex: queimadura
por exposição solar). As radiações com menor cumprimento de onda, como
radiofrequência e microondas, são absorvidas dos tecidos mais superficiais aos mais
profundos.

Viegas et al. Medidas da radiação não-ionizante na cidade de São José dos Campos,
SP, 2004. Disponível no URL http://www.bibl.ita.br/xiencita/Artigos/Fund12.pdf. Acesso
em 01.04.2022.

VIEIRA, Diego, B. Análise das Radiações Não Ionizantes em Antenas de Provedor de


Serviço de Internet. 2014. Monografia (Especialização em Engenharia de Segurança
do Trabalho)–Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do
Trabalho. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Pato Branco, 2014. Disponível
no URL:
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/22235/3/PB_CEEST_V_2015_14.p
df. Acesso em 01/04/2022.

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