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PRINCIPAIS MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE TINTAS

1. INTRODUÇÃO

Na pintura industrial os métodos mais usuais para aplicação de tintas são:


 T - trincha
 R - rolo
 P - pistola convencional
 A - pistola sem ar (“airless spray”)

A finalidade destes métodos é a mesma, ou seja, aplicar a tinta para obtenção de um


filme uniforme sobre uma superfície.

E estes métodos podem ser classificados em 2 grupos:

a) Espalhamento – Trincha e rolo


A tinta líquida, como se encontra no recipiente, é aplicada espalhando-se na superfície.
Normalmente, a espessura aplicada não é uniforme e não se consegue aplicar
espessuras elevadas com as tintas de alta espessura (“high build” - HB), requerendo
neste caso, maior número de demãos. Seu rendimento produtivo é bastante baixo.

b) Pulverização – pistola convencional e pistola sem ar (“airless spray”)


A tinta líquida é pulverizada antes de chegar a superfície. Esta pulverização se faz na
pistola convencional com auxílio de ar comprimido, e na pistola sem ar (“airless spray”)
mediante elevada pressão na tinta e posterior descompressão através de um bico com
geometria especial.

A pulverização tem vantagem sobre o espalhamento, por conseguir maior rendimento


produtivo, melhor acabamento da película, uniformidade e espessuras mais elevadas.

Existem outros métodos de aplicação que não pertencem ao escopo da matéria, porém
vale a pena citar, como:
 Pintura eletroforética – Pintura feita por imersão em que as macros moléculas
das tintas são atraídas ao objeto a ser pintado mediante cargas elétricas opostas.
Métodos comuns em indústria automobilística.
 Pintura eletrostática – Similar a pintura eletroforética na deposição pois a
atração da tinta ao objeto a ser pintado também é por cargas elétricas opostas.
Difere da pintura eletroforética porque não é feito por imersão. A tinta é
pulverizada, podendo ser líquida ou em pó. Este tipo de pintura é comum em
industrias de eletrodomésticos em geral.
 Pintura de Imersão – a peça é imersa na tinta. A tinta não deve ter “pot life”
curto. O método de aplicação conhecido como “Flooding” pode substituir a pintura
por imersão. Faz-se um esguicho com mangueira, dando um banho de tinta na
peça. Este método é utilizado para a pintura de transformadores elétricos.

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2. APLICAÇÃO COM TRINCHA

É o método de aplicação mais antigo e até hoje é de grande utilidade, sendo


considerada uma ferramenta insubstituível na pintura industrial.

Quesitos importantes a serem considerados são: largura, diâmetro e dureza das fibras.

Para pintura de áreas grandes, utilizam-se trinchas até 5” e para pequenas áreas
trinchas de 1” a 1 ½”.

É muito importante observar se está ocorrendo desprendimento das fibras da trincha


durante a aplicação. Fibras deixadas na película de tinta são possíveis pontos corrosão
no futuro.

Na pintura industrial, a trincha deve ser utilizada para recorte ou pintura de reforço
(“stripe coat”) em cordões de solda, cantos, quinas, regiões com pites severos,
acessórios e locais de difícil acesso. A trincha deve ser usada para pintura de peças de
pequena dimensão, tipo tubulações de pequeno diâmetro, estruturas leves e
cantoneiras.

Na pintura por pulverização, a trincha deve ser usada como ferramenta auxiliar para
correção de escorrimento, pintura de regiões inacessíveis para a pistola, etc.

As tintas a base de silicato inorgânico de zinco (N-1661, N-2231) não devem ser
aplicadas à trincha e rolo.

3. APLICAÇÃO COM ROLO

Este método tem a vantagem de proporcionar maior rendimento produtivo do que a


pintura com trincha. Por ser também um método de aplicação por espalhamento, a
espessura final pode apresentar grande variação. O movimento do rolo não deve
restringir a um sentido apenas. Fazer passes cruzados com o rolo para obter melhor
uniformização na película quanto à espessura.
A N-13 recomenda para aplicação a rolo, uma demão em um sentido e a demão
seguinte em outro sentido (cruzado).

O rolo utilizado em pintura industrial é confeccionado com pelos de carneiro. O “rolo


epóxi” de pelos aparados é recomendável para pintura de tintas epóxi. Rolos de espuma
não resistem a solventes orgânicos e se desmancham deixando grumos na película.
Fazer “overlaping” de 5 cm entre faixas adjacentes.

Os defeitos mais comuns na aplicação à trincha e rolo são: espessuras variáveis, estrias,
impregnação de pelos e fibras, acabamento rugoso, etc.

A aplicação de tintas não conversíveis, como a borracha clorada, tende a apresentar


sangramento no método de espalhamento.

4. APLICAÇÃO COM PISTOLA CONVENCIONAL

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Na pintura por pulverização utilizando pistola convencional, a atomização é feita com
auxílio de ar comprimido que entra na pistola por passagem distinta da tinta e são
misturados e expelidos pela capa de ar, formando leque cujo tamanho e forma são
controláveis.

A alimentação da tinta pode ser por sucção, pressão e gravidade. Os mais comuns na
pintura industrial são alimentação por pressão (tanques) e por sucção (caneca).

A alimentação por sucção, conhecido como pistola de caneca, é feita criando-se vácuo
com a passagem de ar comprimido na capa de ar que succiona a tinta contida num
recipiente de um quarto de galão e aberto para o exterior. São ideais quando necessita
de trocas freqüentes de cores e pintura de pequenas áreas. Bastante usado em oficina
de pintura de automóveis.

A alimentação por pressão é feita pressionando a tinta contida em recipiente metálico


fechado com ar comprimido que fornece a tinta para a pistola em vazão e pressão
constante. As capacidades dos tanques de alimentação por pressão mais comum são de
2 a 10 galões. As mangueiras de tinta devem ser resistentes ao solvente. As usuais são
revestidas de Tiocol (DeVilbiss).

É possível substituir os tanques de pressão por bomba de transferência, que são


bombas “airless” de baixa relação de multiplicação.

As principais partes de uma pistola convencional são:


 Capa de ar
 Bico de fluído
 Agulha de Fluído
 Gatilho
 Parafuso de ajuste da agulha de fluido
 Válvula de ajuste da largura do leque
 Válvula de ar
 Corpo da pistola

A CAPA DE AR que fica localizada na extremidade dianteira da pistola tem a função de


dirigir o ar comprimido sobre o jato de tinta proveniente do bico de fluido, a fim de
atomizá-la As capas de ar expelem ar através de um ou até 15 orifícios. As capas de ar
com vários orifícios proporcionam maior uniformidade na configuração do leque, melhor
atomização devido a melhor distribuição do ar na capa.

Alguns exemplos de capa de ar da DeVilbiss: a capa nº 30, é usada para pistola de


sucção ou pistola de caneca. As capas 64 e 67 para tintas abrasivas, a 765 para tintas
leves e médias e a 704 de uso geral.

O BICO DE FLUÍDO é um bocal situado atrás da capa de ar e dirige a tinta para as


correntes de ar da capa de ar. O bico forma um acento para a AGULHA DE FLUIDO que

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interrompe o fluxo de material. Existem bicos de fluidos de várias aberturas, permitindo a
passagem de quantidade de tinta necessária para diferentes velocidades de aplicação.

Alguns exemplos de diâmetro interno de bicos da DeVilbiss:

BICO DIÂMETRO INTERNO (mils)


FX .0425
FF .0550
EX/E/EE .0700
D .0860

O gatilho abre tanto a válvula de ar como a agulha de fluido.

O parafuso de AJUSTE DA AGULHA DE FLUIDO controla o deslocamento da agulha de


fluido, admitindo a passagem de mais ou menos material através do bico de fluido.

A VÁLVULA DE AR controla a taxa de fluxo de ar através da pistola para a capa de ar.

A VÁLVULA DE AJUSTE DA LARGURA DO JATO serve para controlar o ar que passa


pelos orifícios da capa de ar e que regula a dimensão da configuração de pulverização,
fazendo variar o leque desde a largura máxima até a mais estreita ou até mesmo de
forma circular.

As partes da pistola que necessitam de lubrificação são: a guarnição da agulha de fluído,


a guarnição de válvula de ar e o suporte prisioneiro do gatilho.

Ocasionalmente deve-se colocar uma gota ou duas de óleo na guarnição da agulha de


fluído, a fim de conservá-la macia. A mola da agulha deve ser untada com vaselina.

Quando a tinta requerer agitação constante, utilizar tanques equipados com agitador
mecânico movido a ar, motor elétrico ou manual.

A tinta alumínio fenólica (N-1259) não deve ser aplicada com pistola de pulverização
com agitador mecânico (de alta rotação). A agitação deve ser sempre manual para esta
tinta.

A rede de alimentação de ar comprimido deve estar provida de regulador de pressão e


filtro de ar com sílica gel e carvão ativado, para remoção de impurezas de ar comprimido
como poeira, umidade e óleo. O ar para pintura convencional deve estar isento de
umidade e óleo.

A pintura deve ser executada com a pistola em posição perpendicular a superfície a ser
pintada, mantendo distância entre 15 a 20 cm (aproximadamente 1 palmo). O movimento
circular com a pistola resulta em aplicação com espessura desigual. Inicie a pintura pelos
cantos e áreas de difícil acesso.

Não utilizar este método em dias de muito vento de muito vento ou em estruturas
delgadas cuja geometria resultem em perda alta de tinta.

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Não se recomenda a aplicação antincrustantes e tinta de aderência N-1261 (“wash
primer”) pigmentado com cromato básico de zinco em ambientes confinados com pistola
convencional, devido a alta toxidez.

Tintas ricas em zinco requerem agitação constante.

Para aplicação com pistola convencional de tintas de altos sólidos, alta espessura e de
alta tixotropia, muitas vezes é necessário uma diluição. O escorrimento é mais propício
em tintas diluídas devido a quebra da tixotropia.

Alguns defeitos que ocorrem durante a aplicação de tinta com pistola convencional:

A – Vazamento de tinta no bico - a agulha de fluido não deve estar devidamente


assentada no bico de fluido devido a:

- bico ou agulha de fluido gastos ou danificados;


- tinta seca ou sujeira acumulada no bico do fluido;
- mola da agulha quebrada;
- agulha de tamanho errado;
- sobreposta da guarnição muito apertada.

B – Descontinuidade na pulverização

- falta de material suficiente no recipiente ou recipiente ou em ângulo excessivo;


- passagens de fluido obstruídas;
- tubos de fluido solto (pescador);
- material muito pesado para alimentação por sucção;
- orifício de suspiro da caneca obstruído;
- tubo de fluído encostando ao fundo da caneca.

C – Configuração do leque em forma de ponto de interrogação ou invertido

- orifícios do chifre parcialmente obstruídos;


- obstrução parcial no bico de fluido;
- sujeira no assento da capa de ar do bico de fluido.

Para determinar se a obstrução é na capa de ar ou no bico de fluido, faça uma


configuração e posteriormente gire a capa de ar e faça nova configuração. Se a
configuração inverter, a obstrução estará na capa de ar.

D - Configuração do leque tipo meia lua

- orifício lateral do chifre obstruído;


- sujeira na parte lateral do bico do fluido.

E – Configuração do leque carregada no centro

- válvula de ajuste da largura do leque em posição baixa demais;


- pressão do fluido muito elevado para o ar de atomização usado, ou fluxo de fluído
excessivo para a capacidade de ar;

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- dimensão do bico muito grande para o material usado.

F - Configuração do leque tipo “8”

- desequilíbrio entre pressão de ar e quantidade de tinta. Reduzir a largura da


configuração por meio da válvula de ajuste da largura do leque e aumentar a pressão do
fluido.

5. APLICAÇÃO COM PISTOLA SEM AR (“AIRLESS SPRAY”)

A pintura com pistola “airless spray” ou pistola sem ar, também conhecida como pistola
hidráulica, é um método de aplicação por pulverização indicado para pintura de grandes
áreas, como cascos de navios e tanques de armazenamento de petróleo devido ao
elevado rendimento produtivo. Ideal para pintura por pulverização de tintas com elevada
viscosidade.

A produção com pistola convencional é de aproximadamente 60m²/h enquanto com


pistola sem ar a produção média é de 250m²/h.

Este método requer maiores cuidados quanto a segurança por operar com pressões
bastante elevadas. Na pintura convencional, a pressão de pulverização é de 80 psi. Já
na pintura com pistola sem ar (“airless spray”) é comum ter pressão de pulverização na
ordem de 2.500 psi (175 kgf/cm²). Um jato de tinta a esta pressão pode perfurar a pele e
causar sérios danos.

Existem dois tipos de equipamentos de pintura “airless spray”: com motor elétrico ou
motor pneumático. A bomba airless elétrico funciona com motor elétrico e tem a
vantagem de não precisar de um compressor de ar. Muito comum em pintura da
construção civil. Na pintura industrial, o mais comum é equipamento com motor
pneumático.

O equipamento airless spray é basicamente constituído de: conjunto moto-bomba,


mangueira de tinta de alta pressão e a pistola airless.

a) Conjunto moto-bomba

O motor pneumático é constituído de um cilindro com um disco no interior, funciona


admitindo o ar comprimido, ora pela parte superior ora pela parte inferior, movimentando
o disco para cima e para baixo. Este disco é acoplado a um eixo que transfere o
movimento ao pistão da bomba que se localiza na parte inferior do motor.

A bomba é constituída por um cilindro e pistão com gaxetas de teflon ou de couro e


válvulas de retenção.

O ar comprimido que alimenta o motor tem pressão até 100 psi reguláveis na entrada. A
tinta na bomba pode estar com pressão até 2.500 psi dependendo da relação de
multiplicação do conjunto moto bomba.

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Se a pressão na entrada do motor for de 80 psi numa bomba 30:1, a pressão na tinta
será de 2.400 psi.

b) Mangueira de tinta de alta pressão

A mangueira de tinta deve ser adequada para transferir a tinta da bomba para a pistola a
uma elevada pressão. As pressões normais de um equipamento airless estão entre
1.800 a 3.500 psi e as mangueiras de alta pressão devem ter a pressão de ruptura acima
de 5.000 psi. As mangueiras são revestidas internamente com teflon e reforçadas com
malhas de poliéster.

As mangueiras mais comuns são de diâmetro de ¼” e 3/8”.

c) Pistola

A pistola “airless”, ao contrário da pistola convencional, não tem regulagens de ajuste de


leque e fluido. Basicamente, a pistola “airless” é uma válvula abre/fecha acionada por um
gatilho e um bico airless caracterizado pelo orifício e pelo leque.

A atomização da tinta se faz no bico pela súbita descompressão da tinta. Existem bicos
de diversos orifícios e leques. Dois bicos com mesmo orifício e leques diferentes, terá a
mesma vazão de tinta e leques diferentes.

Abaixo uma tabela orientativa de bicos x pressão x tinta:

TINTA ORIFÍCIO (mils) PRESSÃO (psi)


Acrílica 15 a 18 2.500
Borracha clorada primer 21 a 26 3.000
Borracha clorada 15 a 18 2.500
acabamento
Epoxi acabamento 15 a 21 2.500
Epóxi primer 18 a 26 3.000
Epóxi shop primer 15 a 27 1.250 a 2.500
Zinco silicato inorgânico 18 a 24 1.600 a 2.000
Zinco shop primer silicato 18 a 24 1.000 a 2.000
Betuminosa 26 a 31 3.000
Epóxi alcatrão 23 a 31 2.500
Alquídico acabamento 15 a 18 2.500
Alquídico primer 15 a 21 2.500
Antiincrustante tradicional 21 a 26 2.500
Antiinscrustante 21 a 31 2.500
copolímero

A tabela acima mostra que o ORIFÍCIO varia de acordo com as características da tinta
(viscosidade, grau de moagem, consistência, etc.)

O ÂNGULO ou LEQUE devem ser escolhidos em função das dimensões da superfície a


ser pintada, isto é, para extensas superfícies planas, o ângulo indicado é 80º e para
estruturas por exemplo, pode-se usar um bico com ângulo de 45º.

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A acessórios importantes da pintura “airless”: BICOS REVERSIVEIS ou bicos auto-
limpantes, cuja finalidade é facilitar a limpeza em caso de entupimento do bico.

“POLE GUN” ou pistola de extensão, é um tipo de pistola com haste prolongador.


Bastante comum em estaleiros de todo mundo. Atinge maior área por passada e resulta
em rendimento produtivo maior.

Alguns defeitos mais comuns que ocorrem durante a aplicação com pistola airless e
cuidados que devem ser tomados:

A – Entupimento

Normalmente causado por tinta velha se desagregando das paredes da mangueira ou do


equipamento. Dê uma sangria melhor com solvente ou troque a mangueira. Pode ser
causado por grumos de tinta formada por armazenamento prolongado. Neste caso filtrar
a tinta. A peneira deve estar relacionada com o orifício do bico utilizado:

BICOS (mils) PENEIRAS (mesh)


13 100
15 80
18 80
21 60
28 60
31 48

B – Leque riscando:

Uma pulverização correta é aquela que não apresenta faixas com excesso de tinta na
parte superior e inferior do leque. O leque deve ser uniforme. Riscos são causados por
sujeiras no bico ou bico muito usado. Troque o bico. Pequena diluição pode melhorar
muito o leque de pulverização sem troca de bico. Também agitação constante em tintas
de elevada tixotropia melhora a pulverização.

C – Leque oscilante:

Causado por ar insuficiente na bomba. Aumente a pressão na entrada do motor.


Também pode ser devido a bico com orifício muito grande em relação a vazão da bomba
ou bomba de pouca vazão para o orifício do bico. Substituir a bomba por outra de maior
vazão ou substituir o bico por outro de orifício menor.

D - Bolhas ou espumas:

A formação de pequenas bolhas em quantidade ou espuma na película de tinta aplicada


indica que a espessura está acima da recomendada. Use bico de orifício menor. Caso
prejudique a pulverização, faça pequena diluição.

E – Escorrimento:

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Se o “SAG-TEST” indicar que a tinta está com a tixotropia recomendada, certamente a
causa do escorrimento é espessura da película molhada acima da recomendada ou
diluição excessiva. Aplique espessura mais baixa, aumentando a distância à superfície,
ou a velocidade da pistola. Ou substitua o bico por outro de menor orifício ou ângulo
mais aberto. Evite diluição em excesso.

F - Overspray:

Defeito muito comum na pintura por pulverização. A tinta atomizada vai perdendo
solvente no trajeto da pistola até o substrato a ser pintado e estas partículas quando
chegam no destino não conseguem se alastrar, formando uma película rugosa com
aspecto de lixa. As causas são a distância muito grande entre a pistola e a superfície a
ser pintada, ventos fortes, temperatura ambiente elevada, e também elevada pressão de
pulverização.Pulverização muito fina ou leque muito aberto também causam este defeito.
Substitua o bico por outro mais adequado. Adição de solvente retardador melhora
bastante a aplicação.

Cuidados com pintura sem ar (“Airless Spray”)

Devido à pintura sem ar ser feita com pressão bastante alta, todo cuidado deve ser
tomado.

- Não apontar a pistola para ninguém ou contra parte de seu corpo;


- Não coloque a mão ou dedo no bico airless;
- Não tente impedir a pintura colocando a mão ou o corpo na frente da pistola;
- Antes de desentupir um bico padrão, trave o gatilho ou alivie a bomba.

Certifique-se que todos componentes da bomba airless suportam a pressão de trabalho


principalmente as mangueiras com as conexões.

Certifique-se também se o equipamento “airless” e a peça a ser pintada estão


devidamente aterrados.

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