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Manual operação
Bombas de argamassa
As bombas Betomaq são constituídas basicamente de uma caçamba que recebe o material já
devidamente misturado, a unidade bomba tipo helicoidal, de deslocamento positivo, e seu acionamento
que pode ser por:
- Motoredutor elétrico trifásico com comando pelo painel, neste caso o equipamento aceita somente
uma voltagem 220 ou 380V trifásico, sem condições de fechamento diferente cuidado ligue
somente na voltagem correta.
- Motoredutor elétrico trifásico ou por motor/redutor 220/380 (440) V de uma velocidade, devendo-se
fazer o fechamento correto, na caixa de ligação do motor e no painel, para a voltagem da obra. No
modelo acionado por motor /redutor, a velocidade de bombeio pode ser alterada pela escolha do
conjunto de polias. Para a utilização da voltagem 440 V há necessidade de painel especial.
- Quando não for solicitado diferente no pedido, os equipamentos Betomaq são fornecidos em 220 V,
60 Hz, trifásicos, podendo ser alterados para 380 V, 60 Hz, alterando o fechamento na caixa de
Ligação do motor, conforme esquema impresso neste, e no painel.
ATENÇÃO: Não operar o equipamento sem que grade de proteção esteja travada

Misturadores
A Betomaq oferece diversos modelos de misturadores para serem usados em conjunto com as bombas,
dependendo principalmente do material a ser utilizado:

Misturadores forçados de eixo horizontal – indicados para argamassas consistentes e de agregados com
peso específico e granulometria diversa, principalmente para argamassas traçadas na obra. Oferecido nas
capacidades de 50, 80 e 110 litros úteis (M-50, M-80, M-110).
Os misturadores horizontais no caso são fornecidos com base própria para serem assentados sobre a
bomba, sendo que os modelos M-50e M-80 podem ser conectados à saída auxiliar do painel da bomba.

Misturadores contínuos – indicados para o preparo de argamassas prontas pré-misturadas a seco, que só
precisam da adição de água para o seu preparo. Oferecidos nas capacidades nominais de 20 e 30 l/min.
São oferecidos com caçamba, para a alimentação por material ensacado, trabalhando justaposto à
bomba, ou com flange para ser acoplada diretamente à boca do silo de material.

Turbo misturadores de eixo vertical (MV 100) – indicados para a mistura de natas, solocimento e
argamassas de granulometria fina e alta fluidez, para injeção.
A fim de facilitar o abastecimento e a descarga do misturador para dentro da caçamba da bomba,
recomendamos que os turbo-misturadores sejam operados em cima de um mezanino de aprox. 70 cm de
altura.

Compressores de ar
Para a projeção de material necessita-se de ar comprimido, que é injetado na pistola, sendo que o
volume necessário dependerá do tipo de material utilizado.
Para projeção da maioria das massas minerais e gesso, 100 a 300 l/min a uma pressão de no máx. 3 bar
(45 lbs) é suficiente. Em alguns trabalhos como na recuperação de concreto, onde se deseja uma maior
velocidade de impacto, pode-se utilizar 500-1000 l/min.
Para a projeção de massas a base de resinas, mais pegajosas como massa corrida e algumas massas
decorativas, pode-se necessitar de ar comprimido a volumes maiores, 800-1000l/min ou mais e pressões
de até 6 bar (90 lbs), para uma perfeita dispersão.
O ar comprimido pode ser fornecido pelo compressor incorporado ao equipamento, como no nosso
modelo BC 25, pela linha de ar da obra ou por uma unidade móvel de ar direto. Compressores com
tanque ocasionam problemas na projeção pela variação do volume de ar fornecido, conforme a pressão.
A Betomaq oferece diversas unidades compressoras móveis de ar direto:

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Mangueiras de transporte
Utilize sempre mangueiras e conexões originais, resistentes e próprias para as pressões de trabalho e
segurança exigidos pelo equipamento. A Betomaq Industrial Ltda não responderá de forma alguma por
danos causados pela utilização de materiais não originais.
O comprimento das mangueiras deve ser adequado para a obra, lembrando-se sempre que, quanto maior
este comprimento, maiores terão que ser os cuidados na dosagem da massa e maiores serão a chances
de problemas no bombeamento, por entupimento, excesso de pressão e de desgaste, decantação, etc.
O diâmetro das mangueiras deve ser adequado ao material, distância e volumes bombeados,
trabalhando-se com argamassas normalmente de ø 2”, ø1.½”, ø 35 mm, ø 1.¼”, ø1”, ø 25 mm. Quanto
mais fina a mangueira, mais leve e cômoda será no trabalho, mas maiores serão as pressões de
bombeamento, com decorrentes desgastes, vazamentos e entupimentos. Quanto maior o diâmetro mais
pesadas elas se tornarão para o manuseio, mas por outro lado teremos pressões e desgastes bem
menores e menos problemas no bombeamento.
De uma forma geral, considerando-se argamassas plásticas minerais a uma vazão de 20 l/min temos,
como consumo de pressão conforme o diâmetro da mangueira por metro linear de linha

ø 1” 0,9 - 1.1 bar/m

ø 1.¼” 0,6 - 0.8 bar/m
ø 35 mm 0.5 - 0.7 bar/m
ø 1.½” 0,4 - 0.6 bar/m
ø 2”= 50 mm 0,3 - 0.4 bar/m

Para linhas verticais acrescentar 2 bar para cada 10m de linha vertical.

Quando a pressão de bombeamento tender a exceder a pressão máxima recomendada para o modelo de
unidade bomba (15 bar para unidade 1E 60), recomenda-se a utilização de tubulações de maior
diâmetro. Por outro lado mangueiras de maior diâmetro reduzem a velocidade do fluxo de material,
podendo favorecer depósitos indesejáveis no funda das mesmas.
Ao conectar as mangueiras observe a limpeza das conexões e as vedações em perfeitas condições. As
alavancas dos acoplamentos devem sempre ser fechadas por inteiro.
Lembre-se - acoplamentos que vazam provocam entupimentos.

Manômetro de linha
Nunca trabalhe sem o manômetro instalado na linha de material, que lhe oferece:

• Controle correto da consistência da massa e controle de bombeamento;

• Verificação a tempo de um possível entupimento ou sobrecarga do conjunto de acionamento;
• Vida útil mais longa das unidades bomba e de toda a bomba;
• Permite retirar toda a pressão das mangueiras em caso de manutenção;
• É elemento de suma importância na segurança do equipamento e do pessoal que o opera.

Pistolas projetoras

Os conjuntos de projeção Betomaq são fornecidos com a pistola reta (cod.0077.30), ideal para o uso
geral acompanham bicos de borracha
Normalmente está pistola atende as necessidades do cliente.
Trabalhos e argamassas especiais podem requer outros tipos de pistolas por isto oferecemos como
opcionais ainda outras pistolas

Pistolas angulares
Com a cabeça de projeção em angulo de 45 graus, utilizando os mesmos bicos de borracha do modelo
reto, são vantajosas no revestimento de grandes áreas e tetos, principalmente no chapisco, pelo maior
alcance e posição melhor de trabalho.
Oferecidas em 2 tamanhos:

cod.0081.30 650 mm de comprimento, uso geral

cod.0007.30 1.500 mm de comprimento, para chapisco e revestimento de tetos
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 • Pistola projetora TURBO cod.0161.30

Para projeção de massas pesadas em grandes áreas e espessuras, onde se necessita grandes
volumes de massa com alto impacto como p.e. em revestimento de taludes e preenchimento de
formas com ferragem de armação. Utiliza bicos tubulares em aço ou Nylon de Ø 14 e 18 mm Para
aumentar o impacto devem ser utilizados compressores de maior vazão, como o compressor C-1000
de 40 PCM.

• Pistola projetora fina cod.0149.30

• Especialmente indicada para a projeção de revestimentos e massas acrílicos, PVA etc., assim
como massa corrida, materiais de tratamento de superfícies e semelhantes em camadas
delgadas, trabalhando com bicos em Nylon de
• Ø 6, 8 e 10 mm, para massas ou Ø 3 e 4 mm para materiais fluidos. Devido a configuração
destes bicos estes garantem uma melhor dispersão do material.
•
Pela pequena abertura dos seus bicos estes ficam restritos ao uso com as bombas B-10, B-12 e
B-25 na baixa vazão.
Conforme o material projetado e a sua viscosidade, estas pistolas requerem ar comprimido com
maior pressão e volume * compressor C-1000

• Pistolas de pintura
As pistolas de pintura são utilizadas para a dispersão e aplicação de tintas espessas com cal, PVA,
acrílicas e produtos de tratamento de superfícies, como impermeabilizantes, cura
impermeabilizantes etc.’
A sua utilização fica limitada ao uso com as bombas B-10, de vazão variável e tanques, aos quais
são ligados por mangueiras finas (Ø ½”) e conectados por engates GEKA. Utilizam bicos de nylon
com saída de Ø 2, 3 e 4 mm A necessidade de ar depende do trabalho e do material,
normalmente 6 a 10 PCM/
São oferecidas em dois modelos
Cód. 0209.30 Pistola de pintura, 1 m, GEKA, bicos D. 3 E 4 mm
Cód. 0209.31 Pistola de pintura, longa, 2 m, GEKA, bicos D. 3 E 4 MM

Bicos de borracha para projeção

A escolha do bico mais adequado depende do tipo de serviço a realizar e da granulometria e da
plasticidade do material.

Na aplicação de argamassas de enchimento, normalmente mais grossas e magras e com menos liga,
como por exemplo. Argamassas traçadas em obra, usa-se bicos de maior diâmetro de alto rendimento.
Trabalha-se com pouco ar e distância de 10 a 20 cm da superfície a ser revestida

Ø 18 mm cod.1209.30
Ø 20 mm cód. 1210.30

Vantagem: máximo rendimento com mínima perda e menor pressão de bombeio reduzindo o desgaste e
a tendência a entupimentos.
Argamassas com mais liga como a maioria das argamassas industrializadas, podem necessitar mais ar na
sua projeção para garantir a dispersão da massa; para isto utilizamos bicos de menor diâmetro.

Ø 8 mm Cód. 2549.30 chapisco decorativo fino

Ø 10 mm Cód. 1205.30 chapiscos decorativos
Ø 12 mm Cód. 1206.30 chapisco fino
Ø 14 mm Cód. 1207.30 chapisco grosso
Ø 16 mm Cód. 1208.30 chapisco grosso

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Quanto menor o Ø do bico maior será a velocidade de saída e a dispersão da massa e dependendo da
plasticidade do material aplicado, queda do do rendimento e aumento da chance de entupimento do bico.
Os bicos de borracha menores, Ø de 8 e 10 mm, só são utilizados em trabalhos especiais e com bombas
de baixa vazão como modelos de bomba B-25, na baixa velocidade, ou B-10 e B-12.
Trabalhando-se com bombas de maior vazão recomenda-se trabalhar mesmo no chapisco com bicos de
maior diâmetro para restringir ao mínimo a vazão.

Ao tocar o Ø dos bicos de borracha devemos conferir a posição o tubo de ar da pistola.

A distância entre a ponta deste e o orifício de saída do bico deve ser igual, ou levemente maior, que o Ø
do bico utilizado. Distancias menores abrem muito o leque de projeção e tendem a entupir.

Materiais bombeáveis
Como conceito fundamental de argamassas bombeáveis com as bombas Betomaq da linha B 25,
temos:
Agregados – areia de argamassa, mista (completa, não lavada), com granulometria de 0-6 mm, com
curva granulométrica conforme ABNT.
Aglutinantes- cimento e/ou cal em quantidade adequada, aprox. 300-400kg/m³, dependendo do teor de
finos (material pulverulento), contida na areia e da resistência final pretendida.

Maiores detalhes sobre o material no nosso material específico.

Posicionamento da bomba.
Posicione a bomba nivelada com os pés de apoio sobre solo firme, o mais próximo possível ao local da
aplicação e de forma que este possa ser facilmente alcançado evitando curvas e dobras desnecessárias
na tubulação, permitindo a mínima pressão de trabalho.

Ao redor do equipamento deve ter passagens de pelo menos 80 cm, sem obstáculos e com o
piso sem buracos ou obstáculos perigosos

Tubulação

Evite linhas descendentes que requerem mais cuidados com o traço, por favorecerem a desagregação do
material.

Tubulações suspensas devem ser cuidadosamente fixadas, já que o peso das mesmas aumenta
consideravelmente quando está com material.

Em caso de passagens sobre obstáculos onde pode haver dobra de mangueira e conseqüente
estrangulamento desta, previna, colocando apoios.

Nunca deixe as mangueiras sujeitas ao trânsito de pessoas ou veículos pois elas podem ser destruídas.

Ligação elétrica
Antes de conectar o misturador à linha elétrica da obra, verifique se a energia disponível na obra está de
acordo com a do equipamento. Quando não for solicitado diferente no pedido, os equipamentos Betomaq
são fornecidos em 220 V, 60 Hz, trifásicos, podendo ser alterados para 380 V, 60 Hz, alterando o
fechamento na caixa de ligação do motor.

Para ligar a bomba ao quadro de distribuição da obra use cabo tipo PP de capacidade suficiente para a
amperagem / distância, sendo que
O quadro da obra deve ter uma capacidade mínima da soma das potências das máquinas a ele ligadas x
fator 1,3.

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Para a sua segurança não deixe de ligar o cabo condutor de terra, utilizando-se para isto uma
bitola igual ao do de força, para evitar descargas (choque) elétricas.

Na tomada auxiliar na lateral do painel da bomba somente poderão ser ligados equipamentos com
consumo de até 8 A, basicamente os nossos misturadores M-80 / M-50.
Dispositivo de segurança- as bombas Betomaq são equipadas com dispositivo de segurança na grelha do
interior da caçamba. A bomba não funciona com a grelha levantada.
Em bombas com controle remoto pneumático verifique a posição da chave no painel que o aciona, com o
controle remoto ligado a bomba funcionará somente com o registro de ar da pistola aberto.

Colocando a bomba em funcionamento

Utilize luvas de borracha e óculos de segurança com lentes inquebráveis e ante embaçantes

Nunca colocar a bomba em funcionamento à seco. Para possíveis testes, sempre colocar água na
caçamba da bomba.
Certifique-se, antes de colocar uma argamassa na bomba de que o traço da mesma é bombeável, bem
como sua curva granulométrica está dentro dos limites da unidade bomba utilizada.
Antes de iniciar o bombeio com argamassa despeje nata rica de cimento ou cal (50% água e 50% de
cimento ou cal em pasta), para lubrificar a bomba e as paredes da tubulação.
Ligue a bomba, na primeira velocidade, desde que disponível, observando o sentido de rotação, para as
unidades bomba E 60 normalmente utilizadas nas bombas Betomaq, o sentido correto para o
bombeamento é o horário. A nata será bombeada da caçamba, lubrificando a bomba e umedecendo as
paredes das mangueiras. Ao terminar a nata na caçamba descarregue imediatamente a argamassa,
evitando assim o funcionamento a seco da bomba. Inicialmente sairá da pistola (ou lança de injeção), a
nata que pode ser recolhida em um recipiente. Tão logo começar sair a argamassa pode-se iniciar a
projeção (ou a injeção).
Durante o trabalho a bomba poderá partir em ambas as velocidades (acionamento Dahlander),
comandada pelos botões do painel.
Cuidado para não faltar argamassa na bomba, após descarregar o misturador dose imediatamente a nova
carga.
Nunca deixe a bomba funcionando em seco.

Serviço de projeção
Antes de começar a trabalhar com um novo tipo de material e a fim de conhecer suas características de
bombeabilidade e projeção, sugerimos que se faça, após a lubrificação do sistema com a nata, primeiro
um bombeamento em circuito fechado sem acoplar a pistola, e depois um teste de projeção para
determinar o diâmetro do bico e o volume de ar mais adequados.
Na projeção aproxime a pistola a 20 a 30 cm da superfície, movimentando-a calmamente e dirigindo o
jato levemente para cima. A bitola do bico de projeção dependerá da granulometria máxima do material
e do tipo de serviço. Em massas grossas em superfícies verticais de fácil acesso pode-se utilizar bicos de
maior diâmetro ø 16-18 mm ou mesmo 20 mm e reduzir a distância da superfície, depositando
praticamente o material na superfície. Em argamassas finas e decorativas assim como em tetos ou locais
menos acessíveis utiliza-se bicos menores de ø 12-14 mm, e distâncias de projeção levemente maiores.
Quanto menor o bico maior será a velocidade de saída do material e maior será a dispersão do material.
O tubo de ar deverá ser regulado conforme o diâmetro do bico. A distância entre tubo e bico devera ser
um pouco maior (aprox. 10 %) que o diâmetro deste. Quando corretamente regulado a pistola apresenta
durante o trabalho um zumbido relativamente forte. Se a distância entre tubo de ar e bico estiver muito
pequena a pistola tenderá a entupir e o leque de projeção estará muito aberto. Se a distancia estiver
excessiva o material pingará pelo bico e o leque estará muito fechado.
Ao interromper os serviços, desligue primeiro a bomba e espere até que a massa termine de sair pelo
bico, antes de fechar o registro de ar comprimido. Se o material utilizado estiver sujeito a “dar pega” ou
tiver tendência a decantar, agite-o convenientemente na caçamba, de preferência com uma pá em
madeira, antes de reiniciar o serviço.
Em caso de injeção acople em vez da pistola uma lança de injeção, com diâmetro condizente com os
orifícios de injeção da obra, respeitando as tolerâncias entre granulometria máxima do agregado e o
diâmetro mínimo da tubulação utilizada. A lança deverá vedar da melhor forma possível o orifício de
injeção para evitar vazamentos.
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Problemas

1- Entupimentos

Apesar de desagradáveis, eles podem ocorrer tendo como principais causas:

- O traço inadequado do material
- Falta de lubrificação suficiente antes do início do bombeamento com argamassa
- Resíduos de material na bomba e nas tubulações devido à lavagem inadequada após o uso anterior
- Vazamento nas conexões ou deficiências nas mesmas, que impedem um fluxo perfeito do material

Os entupimentos, ou falta de transporte do material, pode ser de dois tipos

Falta de admissão- apesar do funcionamento no sentido correto de rotação, a bomba não
transporta a massa, permanecendo a mangueira sem pressão. A bomba não admite o material.
Desligar imediatamente a bomba e desacoplar a mangueira. Com a mangueira desacoplada, ligar e
desligar a bomba algumas vezes, invertendo o sentido de rotação pela chave no painel, para
certificar-se do não transporte. Normalmente após ligá-la em retorno a bomba volta a transportar,
mas se o fluxo não for contínuo, a plasticidade é insuficiente. O motivo deste tipo de entupimento
normalmente é o traço inadequado, a consistência ou uma argamassa com tendência à
desagregação. A bombeabilidade pode ser melhorada adicionando-se aglomerantes, aditivos ou pós
minerais, ou as vezes aumentando o slump (normal aprox. 20-22 cm) maiores informações sobre
“argamassas bombeáveis” veja no nosso material específico.
Entupimento na pistola
O material não sai da pistola com a bomba funcionando normalmente com a pressão subindo acima
de 10 bar e a tubulação sem sinais aparentes de problemas.
A pistola deve ter entupido por uma casca endurecida de material que se soltou da tubulação mal
lavada, pedra no material ou material muito magro grosso para o bico utilizado.
Desligue a bomba e bombeie em retorno até baixar a pressão no manômetro. Remova o bico de
borracha e desobstrua a saída

Entupimento na tubulação
A massa deixa de sair pela pistola ou bico de injeção, apesar da máquina estar funcionando no
sentido correto de rotação e a mangueira estar sob pressão:
Desligar imediatamente a bomba e baixar a pressão na linha através de bombeamento em retorno e
controlando pelo manômetro de linha. Caso não for possível baixar a pressão para zero, cubra o
acoplamento cuidadosamente antes de abri-lo. Afaste curiosos, Proteja o rosto, use óculos de
segurança
Tente eliminar a obstrução sacudindo a mangueira ou batendo algumas vezes em suas paredes no
local do entupimento a fim de romper o tampão que se formou. Se isto não der resultado, introduza
uma mangueira de água de ø ½” e lave seu interior com o jato
de água. Evite a introdução de vergalhões de ferro ou semelhante, pois estes podem danificar a
parede interna da mangueira.

Importante:
• Antes de reiniciar o bombeamento, após a lavagem da mangueira, escoe toda a água e passe
novamente a nata a partir do lance de mangueira lavado. (Veja início de bombeamento)
• Com o aumento da pressão devido à obstrução ocorrerá um desgaste maior da bomba, tornando de
extrema importância uma ação rápida nestes casos. Se a bomba helicoidal continuar a funcionar
contra um entupimento ela aquecerá pelo atrito e o estator será rapidamente destruído.
2- Problemas na projeção
- O bico entope com facilidade, não dando produção: o diâmetro do bico é pequeno demais.
- O material tende a pingar do bico- o diâmetro deste é grande demais e/ou o volume de ar é
insuficiente e/ou a distância do recuo entre o tubo de ar e o bico de projeção é excessivo.
- O material é dispersado mas ocorre uma grande perda devido ao ricochete e o material aplicado seca
rapidamente (problemático quando deve ser desempenado). - há excesso de ar para o diâmetro do
bico escolhido. Reduza o volume de ar fechando um pouco o registro de ar na pistola, quando estiver
trabalhando com uma unidade compressora de ar direto dotada de válvula de alívio, ou troque o bico
por um de maior diâmetro.
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Limpeza
Primeiro a máquina, depois os acessórios.
Para a limpeza das bombas de argamassa recomenda-se desligar o equipamento, selecionando a posição
neutra na chave comutadora, desconectar a mangueira de transporte e abrir o tampão de limpeza, com
acesso por debaixo da máquina. Lave-a agora com água utilizando se necessário uma escova com cabo
longo ou um pedaço de madeira plana para remover possíveis incrustações. Após a lavagem recoloque o
tampão de limpeza em seu lugar e ponha água limpa na caçamba. Acione a bomba por alguns instantes
para limpar também o interior da unidade bomba. Nunca use a mão ou um pedaço de metal para
remover as incrustações. - PERIGO!
Proteja as conexões elétricas e o painel não lançando água sobre eles. Evite jogar água sobre
o motor, principalmente enquanto ainda quente.
Introduza uma bola de limpeza na saída da bomba, conecte a mangueira e continue bombeando água até
que a bola saia na outra extremidade. A bola de limpeza, de esponja, empurrará a massa lavando as
paredes da mangueira. A massa que sair da pistola ainda poderá ser aproveitada ou mesmo projetada.
Desconecte a pistola, retire o bico lave-a bem, com atenção especial ao tubo de ar, que deve estar
desobstruído, e o acoplamento. Seque-a e coloque algumas gotas de óleo nos registros e no tubo de ar,
assim como, nos demais acoplamentos da tubulação.
Se necessário pode-se desmontar a bomba rapidamente a fim de facilitar a limpeza: solte as porcas de
fixação do flange de saída, assim esta, a unidade bomba e o eixo alimentador podem ser retirados e mais
facilmente limpos. Na remontagem observe o encaixe perfeito das peças e aperte bem as porcas do
flange por igual e sem excessos. Esta operação recomenda-se fazer semanalmente ou até diariamente
quando em uso contínuo e com material de pega forte, afim de eliminar os restos de massa junto ao
mancal de graxa e ao cone no flange de saída.

Aproveite a operação de limpeza para verificar possíveis defeitos visuais no equipamento, relatando-os
aos responsáveis para providências.

Limpezas mais detalhadas e manutenções sempre devem ser realizadas com o equipamento
desligado da rede elétrica.

Manutenção

- Lubrifique diariamente o mancal de graxa do flange traseiro da bomba até que a graxa saia junto ao
eixo. Verifique nesta ocasião se o furo dreno, na parte inferior do flange está desobstruído e limpo.
Caso apresentar sinais de saída de massa, desmontar o redutor e o mancal para limpeza e troca dos
discos de vedação.
- Controle o óleo do redutor regularmente, trocando-o a cada 500 horas de serviço. (Usar LUBRAX EGF
220 PS ou equivalente, veja tabela de óleos recomendados).
- Unidade Bomba
Se, após algum tempo de uso o equipamento, diminuir o volume bombeado, isto pode ser devido ao
desgaste. A capa de aperto, nos modelos de unidade bomba reguláveis, deve ser apertada para
restabelecer a pressão normal de trabalho. Como regra geral esta pressão deverá situar-se pelo
menos 1 a 2 bar acima da pressão normal de trabalho requerida para a determinada obra, tipo de
material, comprimento de linha etc. A pressão alcançada com massas situa-se normalmente bem
acima da pressão alcançada com água
Para regular a pressão conectar à bomba o manômetro e a mangueira bombeando água. Ao fechar a
saída da mangueira por um registro ou simplesmente dobrando a mangueira, a pressão lida no
manômetro deverá ser a estabelecida como normal de trabalho. Caso não seja alcançada aperte, por
igual e aos poucos, os parafusos de aperto da capa até alcançar a pressão desejada, (máx. 10 bar
com água) deixando os parafusos do lado de saída do estator levemente mais apertados, que os da
entrada do mesmo. Caso a bomba não alcance mais a pressão desejada ou de pelo menos 5 bar, o
rotor, o estator ou ambos devem ser substituídos.
Desligando a bomba a pressão deverá permanecer em aprox. 40 % da pressão máxima
Obs.: caso necessário a pressão das bombas 1E60 pode ser regulada para até 15 bares, bombeando
massas consistentes. Para pressões maiores dispomos de outros modelos de unidade bomba.

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 Cuidado: o aperto excessivo da capa de aperto provoca maior desgaste na bomba e sobrecarrega
o motor além de reduzir, pela redução das câmaras o volume bombeado. Por outro lado deixando a
regulagem muito frouxa, abaixo de 5 bar, com água, teremos um maior refluxo interno
comprometendo a produção da bomba e aumentando em muito o desgaste da mesma.
O rotor normalmente tem uma vida útil superior ao do estator. A desmontagem do rotor, em regra,
pode ser feita prendendo o estator sem amassá-lo na morsa, girando-se o rotor com um pedaço de
cantoneira de ferro, na prensa, ou batendo com cuidado, após soltar a capa de aperto. Na
remontagem da unidade bomba lubrifique o rotor com silicone neutro, nata de cal ou semelhante,
afim de reduzir o atrito no estator e regule a pressão fazendo o teste com água. Unidades bomba
novas vem com parafusos da capa de aperto somente encostados e com pressão suficiente para o
trabalho, após a primeira semana de uso deve ser feito o primeiro teste de pressão.
- Painel elétrico
Trabalhe sempre com o painel fechado, para proteger seus componentes. Revisar o painel
mensalmente, fazendo os reaperto necessários.
- Sistema pneumático de controle remoto acoplado à bomba (mod. BC 25)
compressor
– verifique diariamente, antes do início dos trabalhos, o nível de óleo e complete-o se necessário. O
nível deve estar entre as marcações máxima e mínima da vareta de nível. O óleo lubrificante
abastecido na nossa fábrica é do tipo TALPA 30
- troque o óleo a cada 200 horas ou 2 meses (o que ocorrer primeiro)
Semanalmente:
- verifique a tensão da correia.
mantenha a parte externa do cabeçote do compressor limpa, utilize detergente neutro.
Verifique o funcionamento da válvula de segurança (regulada para 5 bar).
- Remova o elemento do filtro de ar, lavando-o com água e sabão neutro, após secá-lo monte-o no
filtro. Caso o filtro for do tipo seco, limpe-o com um jato de ar.
Verifique o funcionamento da válvula de controle remoto
- Verifique semanalmente a pressão dos pneus, recalibrando-os caso necessário. Pressão normal 15 a
20 lbs.
Evite movimentar a bomba com pneu vazio.

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 Dados técnicos
Dados técnicos dos modelos básicos de bombas de argamassa Betomaq
Modelo B-25 BC-25evo B-40 B-60
Capacidade da caçamba: l 100 100 100 200
Bomba Standard: Tipo 1E60 1E60 1E60 1E60
Capacidade teórica l/min 10 e 20 20 20 e 40 60
Pressão nominal de bar Até 15 Até 15 Até 15 Até 15
trabalho
Alcance máximo aprox. m Aprox. 30 Aprox. 30 Aprox. 30 Aprox. 30
(dependendo do material)

Acionamento:

• Motoredutor KW 1,5 / 2,2

elétrico V 220 ou 380
Trifásico A (220V) 7,75 / 10,5
(Dahlander)
• Motor elétrico KW (CV) 2,2 (3,0) 3,0 (4,0) 4,0 (5,0) 5,5 (7,5)
trifásico
e redutor V 220/380(440) 220/380(440) 220/380(440) 220/380(440)
A 8,6 / 5,0 10,9 / 6,3 13,1 / 7,6 19,2 / 11,0
Flange de saída: Ø 1½“ 1½“ 1½“ 2”
Dimensões X C X A mm 900X1200 900X1200 900X1300 900X1300
X700 X700 X700 X900
Peso aproximado: Kg 180,0 220,0 190,0 212,0
Controle remoto Opcional Standard Opcional Opcional
Compressor de ar Não 10 PCM Não Não
incorporado

Dados técnicos dos modelos básicos de Misturadores para argamassa

Modelo M - 50 M – 80 M - 110 MV-100 MC-30
Tipo Horizontal Horizontal Horizontal Turbo Contínuo
vertical
Material a ser misturado: Pastoso Pastoso Pastoso Fluido Pastoso
Capacidade da caçamba: L 80 110 160 150 80
Capacidade útil l 50 80 110 100 30 l/min
Acionamento elétrico KW(CV) 1,1 / (1,5) 1,5 ( 2,0 ) 2,2 ( 3,0 ) 3,7 ( 5,0 ) 3,7 ( 5,0 )
trifásico V 220 / 380 220 / 380 220 / 380 220 / 380 220 / 380
A 4,8 / 2,8 6,5 / 3,8 8,6 / 5,0 13,8/ 8,0 13,8/ 8,0

Dimensões (C x L x H) mm 1100x700 1150x700 1450x700 800x700 1700x640

X1200 X1300 X1300 X1250 X1000
Peso Kg 110,0 140,0 160,0 140,0 150,0

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 Dados técnicos das unidades compressoras Betomaq de ar direto
Modelo C 125 C 200 C 250 C 1000
Tipo Portátil Portátil Móvel Móvel
Deslocamento PCM (l/min) 7,2 ( 204 ) 10 ( 283) 15 ( 425 ) 40 ( 1132 )
Pressão máxima de Bar (l/pol. ²) 9,0 (120 ) 9,0 (120 ) 9,0 (120 ) 9,0 (120 )
trabalho
Acionamento elétrico KW (CV) 0,75 (1,0 ) 1,5 ( 2,0 ) 2.2 ( 3,0 ) 5,6 ( 7,5 )
Trifásico V 220 / 380 220 / 380 220 / 380 220 / 380
A 3.0 / 1.7 5.5 / 3.2 8.6 / 5.0 20.0 / 12.0

Dimensões CxLxA 480x330 300x250 1100x700 1500x750

X430 X350 X700 X480
Peso Kg 25 30 85 100

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 GARANTIA
A BETOMAQ INDUSTRIAL LTDA., garante, ao primeiro comprador pelo prazo de 12 (doze) meses a partir da data de
emissão da Nota Fiscal, os equipamentos que, em uso e operação normais, apresentem defeitos de fabricação.

As peças ou componentes que reconhecidamente apresentem defeito durante a vigência desta GARANTIA, serão
substituídas, posto nossa fábrica, sem qualquer ônus para o cliente.

Esta GARANTIA estará automaticamente CANCELADA se o equipamento for submetido a mau uso, operação
inadequada, acidentes, se sua manutenção for negligenciada, se o equipamento for recuperado fora das oficinas da
BETOMAQ, por pessoal não qualificado.

A Assistência Técnica será prestada gratuitamente, durante o período de vigência desta garantia em nossa fábrica de
São Paulo, correndo por conta do cliente as despesas de transporte e ou de translado, refeição e estadia de nosso
técnico, quando for necessário visita fora da Grande São Paulo.

Devido a um programa continuo de pesquisa e desenvolvimento, reservamo-nos o direito de alterar especificações de

partes e acessórios, que constam neste manual, sem aviso prévio. As imagens reproduzidas neste manual são de
caráter ilustrativo.

BETOMAQ INDUSTRIAL LTDA

Av. Berna, 82 – Vila Friburgo – Socorro – Sto. Amaro
04774-020 – São Paulo – SP
E-mail betomaq@betomaq.com.br
Fone: 0XX (11) 2117-9988
Fax: 0XX (11) 2117-9966
www.betomaq.com.br

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